«Consumismo chega à saúde: Portugueses vão a "demasiadas consultas médicas"
Inserido em 20-05-2011 07:13
Movimento dos Utentes de Saúde reage dizendo que as declarações da ministra Ana Jorge "não têm pés nem cabeça".
A ministra da Saúde considera que os portugueses vão a demasiadas consultas médicas: é um "consumismo da saúde", afirmou. Uma situação que na opinião de Ana Jorge prejudica o Serviço Nacional de Saúde (SNS).
De acordo com a titular da Saúde, os portugueses "recorrem às consultas médicas sem necessidade, quando precisariam antes de outro tipo de atendimento prestado por outros profissionais, como enfermeiros ou terapeutas", disse ontem à noite durante uma conferência sobre saúde, promovida no âmbito da discussão do Plano Estratégico da Lourinhã.
A ministra defende que, por exemplo, quem sofre de hipertensão pode ser vigiado por enfermeiros e só em caso de complicações deve recorrer a um médico. "Um hipertenso pode ser vigiado por um enfermeiro que controla a terapêutica e a tensão, se tudo correr bem, não tem de ir todos os meses à consulta médica."
O problema estende-se dos centros de saúde aos hospitais, com as consultas de especialidade. "Os utentes têm o seu médico de família, podem ir a um especialista para ter uma opinião, mas devem voltar ao seu médico que tem competência para resolver os problemas", disse.
Apesar de haver um número "exagerado" de consultas, "não é por isso que a saúde melhora", concluiu.
Para o Movimento dos Utentes de Saúde, o encerramento “cego” dos centros de saúde veio sobrecarregar as urgências hospitalares.
Manuel Villas Boas considera ainda quer as acusações da ministra “não têm pés nem cabeça”.
“Como se os utentes dos serviços de saúde fossem uns tolinhos que andam a correr para os médicos sem razão nenhuma”, ironiza.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=97&did=156451
De acordo com a titular da Saúde, os portugueses "recorrem às consultas médicas sem necessidade, quando precisariam antes de outro tipo de atendimento prestado por outros profissionais, como enfermeiros ou terapeutas", disse ontem à noite durante uma conferência sobre saúde, promovida no âmbito da discussão do Plano Estratégico da Lourinhã.
A ministra defende que, por exemplo, quem sofre de hipertensão pode ser vigiado por enfermeiros e só em caso de complicações deve recorrer a um médico. "Um hipertenso pode ser vigiado por um enfermeiro que controla a terapêutica e a tensão, se tudo correr bem, não tem de ir todos os meses à consulta médica."
O problema estende-se dos centros de saúde aos hospitais, com as consultas de especialidade. "Os utentes têm o seu médico de família, podem ir a um especialista para ter uma opinião, mas devem voltar ao seu médico que tem competência para resolver os problemas", disse.
Manuel Villas Boas: Declarações não têm pés nem cabeça
Para o Movimento dos Utentes de Saúde, o encerramento “cego” dos centros de saúde veio sobrecarregar as urgências hospitalares.
Manuel Villas Boas considera ainda quer as acusações da ministra “não têm pés nem cabeça”.
“Como se os utentes dos serviços de saúde fossem uns tolinhos que andam a correr para os médicos sem razão nenhuma”, ironiza.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=97&did=156451
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Bem, o que eu costumo ouvir dos médicos, é que os Portugueses têm pouco cuidado com a sua saúde, vão poucas vezes ao seu médico de família, fazem poucas análises e exames de rotina, etc...
Ouço, por exemplo, os dentistas a dizerem que os Portugueses têm uma saúde oral péssima; diabetes a crescer, obesidade a crescer, tumores a não serem diagnosticados em tempo útil, doenças cardíacas com taxas de mortalidade elevadíssimas, milhares de Portugueses sem médicos de família, atendimento desumano nos Centros de Saúde, pessoas a acordarem de madrugada ou a dormirem à porta dos centros de saúde, para poderem ser atendidos, etc., etc, etc.Mas se calhar deve ficar muito mais barato ao estado, que morramos todos mais cedo...
A Senhora Ana Jorge, não deve ter problemas com falta de assistência médica, pois faz parte do rol de socialistas capitalistas...Mas é o Estado Social de Sócrates, morram mais cedo os Portugueses que assim se poupará em saúde...
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