«O MASSACRE, PARTE 2
Se, ao primeiro jogo, os 26 pontos de vantagem não reservavam espaço a análises profundas, o que dizer da diferença de 33 pontos (93-60) conseguida pelos Dragões à segunda partida da final dos playoffs, com o Benfica por adversário? Avassalador talvez seja o termo que melhor define e resume a exibição portista, já com metade do caminho cumprido para o título. Sexta-feira há mais. Na Luz.
Quatro minutos de desacerto ofensivo, apesar da forma precisa como preparou o lançamento, não foi tempo bastante para comprometer a exibição portista, marcada desde cedo por alta velocidade e, sobretudo, por um rigor defensivo facilmente atestado pelos nove pontos somados pelo adversário ao longo do primeiro período e pela frequência com que os lisboetas esgotaram o tempo de ataque sem a oportunidade de tirar as medidas ao cesto.
A primeira vantagem a ultrapassar a casa das dezenas foi registada ainda nos minutos inicias do segundo período (22-11) e, à imagem do que sucedera no primeiro jogo, surge na história do encontro apenas como a superação de uma barreira que serviria de estímulo para elevar diferenças a outro nível, pormenor de que se incumbiu o terceiro período, com a redescoberta do lançamento exterior.
Mantendo o mesmo registo defensivo, absolutamente irrepreensível, os Dragões alargaram a vantagem a patamares irrecuperáveis e dilatados com a conversão de cinco triplos no terceiro quarto, que proporcionou um parcial de 28-14, antes de a diferença atingir a expressão máxima de 37 pontos (85-48), já no último período.
Com Julian Terrell, o MVP da partida (18 pontos e 8 ressaltos), a aplaudir, desde o banco de suplentes e na companhia de grande parte do cinco inicial, a capacidade de resposta revelada pelos jogadores com menos minutos de utilização, o público que encheu o Dragão Caixa atreveu-se, então, a sugerir a estratégia nos terceiro e quartos jogos da série, adaptando, alternadamente, os “hits” mais recentes produzidos pelo futebol, como «Apaguem a Luz» e «Campeões na Luz».
E a missão, a avaliar pelas declarações de Moncho López no final da partida, não é de todo impossível. “Temos que preparar o jogo de sexta-feira com a consciência de que, se vencermos por um ponto, será tão importante como as vitórias obtidas este fim-de-semana”, disse, a determinada altura da conferência, o treinador galego, depois de sublinhar a competência e o equilíbrio mantido pela equipa.
Desafiado pela pergunta e pela sugestão de os resultados de sexta-feira e domingo poderem traçar as distâncias reais entre os dois finalistas, o treinador respondeu que os jogos em questão representam apenas “a diferença entre as duas equipas ao momento”, para sublinhar, logo a seguir, que lhe parece bem mais importante o facto de o FC Porto Ferpinta ter atingido “metade das vitórias necessárias para ser campeão”.
“Estamos a defender muito bem e, na segunda parte, fomos extraordinários”, observou ainda o técnico dos Dragões, que reconheceu ao adversário “capacidade de resposta” nos jogos a disputar na Luz, onde sentirá a falta dos adeptos portistas. “Sentir o apoio do público ajudou imenso”, disse-o, então, na qualidade de treinador, avisando que a responsabilidade das palavras que proferiria a seguir deveria ser assacada a Moncho López, o adepto: “Fiquei emocionado com a resposta do público”. Mesmo assegurando que se sente preparado para ser campeão sem eles. Na Luz.
FICHA DE JOGO
III Campeonato da Liga, playoffs, final, jogo 2
15 de Maio de 2011
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 2.056 espectadores
Árbitro principal: Luís Lopes (Porto)
Árbitros auxiliares: Carlos Santos (Lisboa) e Fernando Rezende (Lisboa)
FC PORTO FERPINTA (93): Sean Ogirri (14), Carlos Andrade (16), Nuno Marçal (8), Greg Stempin (9) e Julian Terrell (18); Diogo Correia (3), João Soares (0), Pedro Catarino (4), Miguel Miranda (5), David Gomes (0), José Costa (10), João Santos (6)
Treinador: Moncho López
BENFICA (60): Miguel Minhava (8), Ben Reed (8), Sérgio Ramos (11), Heshimu Evans (10) e Gregory Jenkins (8); António Tavares (0), Diogo Carreira (6), Rodrigo Mascarenhas (0), Elvis Évora (9), Marquin Chandler (0)
Treinador: Henrique Vieira
Ao intervalo: 33-21
Por períodos: 18-9, 15-12, 28-14 e 32-25
Jogo 1
13 de Maio de 2011
FC Porto Ferpinta-Benfica, 95-69
MVP: Greg Stempin (FC Porto Ferpinta)
Jogo 2
15 de Maio de 2011
FC Porto Ferpinta-Benfica, 93-60
MVP: Julian Terrell (FC Porto Ferpinta)
Jogo 3
20 de Maio de 2011
Benfica-FC Porto Ferpinta
Jogo 4
22 de Maio de 2011
Benfica-FC Porto Ferpinta» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Basquetebol/Noticias/noticiabasquetebol_basfcpslbcro_150511_61639.asp
Se, ao primeiro jogo, os 26 pontos de vantagem não reservavam espaço a análises profundas, o que dizer da diferença de 33 pontos (93-60) conseguida pelos Dragões à segunda partida da final dos playoffs, com o Benfica por adversário? Avassalador talvez seja o termo que melhor define e resume a exibição portista, já com metade do caminho cumprido para o título. Sexta-feira há mais. Na Luz.
Quatro minutos de desacerto ofensivo, apesar da forma precisa como preparou o lançamento, não foi tempo bastante para comprometer a exibição portista, marcada desde cedo por alta velocidade e, sobretudo, por um rigor defensivo facilmente atestado pelos nove pontos somados pelo adversário ao longo do primeiro período e pela frequência com que os lisboetas esgotaram o tempo de ataque sem a oportunidade de tirar as medidas ao cesto.
A primeira vantagem a ultrapassar a casa das dezenas foi registada ainda nos minutos inicias do segundo período (22-11) e, à imagem do que sucedera no primeiro jogo, surge na história do encontro apenas como a superação de uma barreira que serviria de estímulo para elevar diferenças a outro nível, pormenor de que se incumbiu o terceiro período, com a redescoberta do lançamento exterior.
Mantendo o mesmo registo defensivo, absolutamente irrepreensível, os Dragões alargaram a vantagem a patamares irrecuperáveis e dilatados com a conversão de cinco triplos no terceiro quarto, que proporcionou um parcial de 28-14, antes de a diferença atingir a expressão máxima de 37 pontos (85-48), já no último período.
Com Julian Terrell, o MVP da partida (18 pontos e 8 ressaltos), a aplaudir, desde o banco de suplentes e na companhia de grande parte do cinco inicial, a capacidade de resposta revelada pelos jogadores com menos minutos de utilização, o público que encheu o Dragão Caixa atreveu-se, então, a sugerir a estratégia nos terceiro e quartos jogos da série, adaptando, alternadamente, os “hits” mais recentes produzidos pelo futebol, como «Apaguem a Luz» e «Campeões na Luz».
E a missão, a avaliar pelas declarações de Moncho López no final da partida, não é de todo impossível. “Temos que preparar o jogo de sexta-feira com a consciência de que, se vencermos por um ponto, será tão importante como as vitórias obtidas este fim-de-semana”, disse, a determinada altura da conferência, o treinador galego, depois de sublinhar a competência e o equilíbrio mantido pela equipa.
Desafiado pela pergunta e pela sugestão de os resultados de sexta-feira e domingo poderem traçar as distâncias reais entre os dois finalistas, o treinador respondeu que os jogos em questão representam apenas “a diferença entre as duas equipas ao momento”, para sublinhar, logo a seguir, que lhe parece bem mais importante o facto de o FC Porto Ferpinta ter atingido “metade das vitórias necessárias para ser campeão”.
“Estamos a defender muito bem e, na segunda parte, fomos extraordinários”, observou ainda o técnico dos Dragões, que reconheceu ao adversário “capacidade de resposta” nos jogos a disputar na Luz, onde sentirá a falta dos adeptos portistas. “Sentir o apoio do público ajudou imenso”, disse-o, então, na qualidade de treinador, avisando que a responsabilidade das palavras que proferiria a seguir deveria ser assacada a Moncho López, o adepto: “Fiquei emocionado com a resposta do público”. Mesmo assegurando que se sente preparado para ser campeão sem eles. Na Luz.
FICHA DE JOGO
III Campeonato da Liga, playoffs, final, jogo 2
15 de Maio de 2011
Dragão Caixa, no Porto
Assistência: 2.056 espectadores
Árbitro principal: Luís Lopes (Porto)
Árbitros auxiliares: Carlos Santos (Lisboa) e Fernando Rezende (Lisboa)
FC PORTO FERPINTA (93): Sean Ogirri (14), Carlos Andrade (16), Nuno Marçal (8), Greg Stempin (9) e Julian Terrell (18); Diogo Correia (3), João Soares (0), Pedro Catarino (4), Miguel Miranda (5), David Gomes (0), José Costa (10), João Santos (6)
Treinador: Moncho López
BENFICA (60): Miguel Minhava (8), Ben Reed (8), Sérgio Ramos (11), Heshimu Evans (10) e Gregory Jenkins (8); António Tavares (0), Diogo Carreira (6), Rodrigo Mascarenhas (0), Elvis Évora (9), Marquin Chandler (0)
Treinador: Henrique Vieira
Ao intervalo: 33-21
Por períodos: 18-9, 15-12, 28-14 e 32-25
Jogo 1
13 de Maio de 2011
FC Porto Ferpinta-Benfica, 95-69
MVP: Greg Stempin (FC Porto Ferpinta)
Jogo 2
15 de Maio de 2011
FC Porto Ferpinta-Benfica, 93-60
MVP: Julian Terrell (FC Porto Ferpinta)
Jogo 3
20 de Maio de 2011
Benfica-FC Porto Ferpinta
Jogo 4
22 de Maio de 2011
Benfica-FC Porto Ferpinta» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/Basquetebol/Noticias/noticiabasquetebol_basfcpslbcro_150511_61639.asp
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