«Final é portuguesa e com tons de azul e branco
A “remontada” no jogo da segunda mão das meias-finais aconteceu em Villarreal mas não foi suficiente para levar a equipa espanhola até à final. Esse lugar já está marcado e é para o FC Porto.
O FC Porto confirmou a passagem à final da Liga Europa mesmo tendo perdido 3-2 com o Villarreal. No entanto, a eliminatória ficou 7-4, favorável aos portistas. Sporting de Braga será o adversário dos azuis e brancos em Dublin a 18 de Maio.
Depois de José Mourinho ter levado, em 2003, o FC Porto até uma final da segunda prova de clubes da UEFA, esta quinta-feira foi a vez de André Villas-Boas repetir a proeza em Villarreal.
A forma como este "Submarino Amarelo" entrou em campo ainda fez acreditar que era possível a famosa “remontada espanhola”. O Villarreal fez uma primeira parte extraordinária e foi por isso que conseguiu ser a primeira equipa a marcar, conseguindo encostar a equipa portuguesa, com um ataque fulminante, de tal forma que sufocou os jogadores do FC Porto. Algo raro nesta época para os portistas.
O primeiro golo da equipa da casa nasceu de uma boa jogada pela esquerda com Marco Ruben a cruzar para a área portista onde apareceu Cani a finalizar. Os jogadores do FC Porto pediram fora de jogo à equipa de arbitragem.
Perto do intervalo, Hulk rematou em direcção à baliza e a bola sofreu um desvio num jogador do Villareal, enganando Diego López. Os Dragões fizeram desta forma o empate, silenciando o “Infierno Amarillo”.
Na segunda parte, a formação espanhola voltou a entrar determinada mas o FC Porto deu-lhe as voltas e Falcao (quem mais?) colocou a equipa azul e branca em vantagem pela primeira vez. Um golo que calou os adeptos no “El Madrigal”, que até ao momento tinham puxado pela equipa de forma efusiva.
Mas os espanhóis não desistiram e fizeram a tão famosa “remontada”, com os golos de Capdevila e o goleador Rossi.
Nota ainda para Cristian Rodríguez e Fernando que saíram lesionados deste encontro da segunda mão das meias-finais da Liga Europa
O FC Porto, que partiu para este encontro com uma vantagem (muito) confortável (5-1), irá defrontar-se com o Sporting de Braga, que venceu o Benfica por 1-0, em Dublin a 18 de Maio.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/liga_europa/artigo/2011/05/05/final_portuguesa_e_com_tons_de.html
O FC Porto está na final da UEFA Europa League, em Dublin, onde vai defrontar outra equipa portuguesa, o SC Braga. O Villarreal não conseguiu travar a campanha esmagadora dos Dragões, apesar de ter vencido por 3-2 no encontro da segunda mão das meias-finais, esta quinta-feira. A passagem à final ficou decidida no início da segunda parte e os Dragões souberam resguardar-se para chegar à Irlanda na máxima força.
Há que dar o devido destaque à crença do Villarreal, que entrou em campo acreditando na reviravolta na eliminatória. No entanto, isso só dá mais valor à exibição portista nos jogos frente ao poderoso «submarino amarelo» (vitória por 7-4 nas duas mãos). Neste segundo encontro, os Dragões deixaram sangue e suor em campo, mas não houve lágrimas. Ou então, foram apenas de alegria. O objectivo traçado pelo plantel no dealbar da época está à distância de uma vitória.
A primeira meia hora dos espanhóis foi fortíssima. A disponibilidade física dos jogadores amarelos foi total e ficou também claro que essa energia não poderia durar todo o encontro. O FC Porto teve dificuldades em sair em contra-ataque, como desejava, até porque o Villarreal estava completamente balanceado para a frente. No entanto, o primeiro sinal de perigo até foi azul e branco, com um remate ao lado de Rodríguez, aos quatro minutos.
Durante largos minutos, o FC Porto soube sofrer. Houve enorme entreajuda e também grandes intervenções de Helton. A pressão do público sobre o árbitro era intensa. E os locais chegaram mesmo à vantagem por intermédio de Cani, aos 17 minutos, num lance precedido de fora-de-jogo.
Porém, aos poucos, foram abrindo-se brechas na defesa e no “pulmão” do Villarreal. Aos 40 minutos, Hulk, num rápido contra-ataque, galgou vários metros e rematou “com tudo” à baliza contrária. A bola ainda bateu em Musacchio e deixou Diego López sem hipóteses de defesa. Estava anulado o efeito do golo espanhol no Dragão e escancarada a porta para Dublin.
Ainda antes do intervalo, Hulk quase completava a reviravolta no marcador, numa arrancada que só não culminou em golo porque Diego López efectuou uma defesa milagrosa. No entanto, logo aos três minutos da segunda parte, Falcao colocou o FC Porto em vantagem, num lance rapidíssimo em que intervieram James, Guarín e Falcao. “El Tigre” finalizou e, com 16 golos nesta edição da Europa League, converteu-se no melhor marcador de sempre numa campanha europeia, um máximo que datava de 1995/96 e era pertença do alemão Klinsmann.
Com o bilhete garantido para a final, André Villas-Boas fez a gestão da equipa, retirando João Moutinho de campo aos 52 minutos. O jogo passou então por uma fase interessante, com as duas equipas a actuarem sem grandes compromissos defensivos. Os Dragões tiveram duas grandes ocasiões para “fechar” o jogo, com um tiro de Guarín na trave (64 minutos) e uma espectacular troca de bola que James não conseguiu finalizar (71), na cara de Diego López.
Nos últimos 15 minutos, o Villarreal marcou dois golos e garantiu a vitória no jogo, num período em que os atletas do FC Porto revelavam mais preocupação em evitar entradas perigosas do adversário e cartões que pusessem em risco a presença no final. O 2-3 final não mancha, de todo, o fantástico percurso dos azuis e brancos na competição: 16 jogos, com 13 vitórias, um empate e somente duas derrotas, 43 golos marcados e 16 sofridos.
FICHA DE JOGO
Villarreal-FC Porto, 3-2 (4-7 no total da eliminatória)
UEFA Europa League, meias-finais, segunda mão
5 de Maio de 2011
Estádio El Madrigal, em Vila-real
Árbitro: Gianluca Rocchi (Itália)
Assistentes: Cristiano Copelli e Elenito Di Liberatore
Quarto árbitro: Daniele Orsato
Assistentes adicionais: Mauro Bergonzi e Andrea De Marco
VILLARREAL: Diego López; Mario Gaspar, Musacchio, Bruno Soriano e Capdevila; Matilla, Santi Cazorla «cap.» e Cani; Nilmar, Marco Ruben e Rossi
Substituições: Cazorla por Marchena (57m), Matilla por Mubarak (57m) e Nilmar por Senna (67m)
Não utilizados: Juan Carlos, Oriol, Borja Valero e Cicinho
Treinador: Juan Carlos Garrido
FC PORTO: Helton «cap.»; Sapunaru, Rolando, Otamendi e Alvaro Pereira; Fernando, João Moutinho e Guarín; Hulk, Falcao e Rodríguez
Substituições: Rodríguez por James (32m), João Moutinho por Souza (52m) e Fernando por Rúben Micael (61m)
Não utilizados: Beto, Maicon, Sereno e Walter
Treinador: André Villas-Boas
Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Cani (17m), Hulk (40m), Falcao (48m), Capdevila (75m) e Rossi (80m, g.p.)
Disciplina: cartão amarelo a Falcao (26m), Bruno Soriano (54m), Sapunaru (60m), Mubarak (62m), Rúben Micael (74m) e Otamendi (79m).» in http://www.fcporto.pt/Noticias/Futebol/noticiafutebol_futvillarrealfcpcro_050511_61328.asp
Resumo de um jogo em que os Dragões geriram a vantagem alargada da primeira mão!
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Começam a faltar adjectivos para qualificar esta equipa dos dragões!
Falcao é o melhor marcador de sempre da Liga Europa, é obra de um grande jogador, coadjuvado por uma grande equipa de futebol!
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