«PSG-FC Porto, 1-0: Tremendamente injusto
O FC Porto transferiu momentaneamente para Paris o laboratório da preparação para a nova temporada. A equipa de André Villas-Boas está na capital francesa para cumprir mais uma etapa de crescimento, mas já se dispõe a mostrar futebol a quem o vê desde a bancada ou via TV. Este sábado, frente ao PSG, o Dragão já exibiu muitos dos processos que tem absorvido. O resultado, que é o que menos interessa, é tremendamente injusto.
Para orgulho dos muitos portistas no Parque dos Príncipes, Falcao deu o primeiro sinal logo aos cinco minutos, quando, após insistência de Guarín e só com o guarda-redes pela frente, rematou ao lado. Ficava claro, aos primeiros pontapés, que o FC Porto estava em campo para pressionar bem à frente e estender o seu colectivo por terrenos avançados.
A partida decorria a um compreensível ritmo de pré-competição, mas a verdade é que os andamentos eram sempre impostos pelo Dragão. Foi assim quando Guarín disparou por cima e Falcao, após combinação perfeita entre Miguel Lopes e João Moutinho, ficou pertíssimo de concretizar. O amarelo (o FC Porto actuou com o segundo equipamento) estava mais vivo que o vermelho e Rodríguez, num golpe de cabeça quase perfeito, ficava a centímetros do festejo. E isto já depois de Hulk, bem ao seu estilo, ter proporcionado defesa vistosa a Apoula.
Mas o PSG não era apenas figurante e exigia atenções máximas. Muito mais no contra-ataque do que com as despesas do espectáculo, a equipa da casa tentava surpreender o Dragão, apostando num futebol mais directo. A defesa, porém, manteve-se quase sempre imune a sobressaltos.
Da segunda parte também há bastante para contar. Desde logo pela estreia de Walter, mas também pelas oportunidades Hulk e Falcao, tendo este último obrigado o guarda-redes da casa a nova defesa de recurso. Apesar das mudanças, o FC Porto insistiu sempre em aplicar os seus processos e manteve a partida viva e interessante. Até ao minuto 89, altura em que Traoré, que passou o jogo a ser assobiado pelos próprios adeptos, marcou num lance fortuito. Os azuis e brancos ainda carregaram, mas já não foram a tempo de cancelar a injustiça.
FICHA DO JOGO
Torneio de Paris 2010
Parque dos Príncipes, em Paris
Árbitro: Franck Schneider (França)
PSG: Apoula; Ceará, Camará, Traoré e Armand; Makelelé «cap.»; Sessegnon, Chantôme e Maurice; Erding e Kezman
Substituições: Maurice por Makonda (20m) e Armand por Jallet (51m)
Não utilizados: Coupet, Sakho, Giuly, Luyindula, Hoarou, Bodmer, Nené, Clement e Touré
Treinador: Antoine Bombouaré
FC PORTO: Kieszek; Miguel Lopes, Rolando, Maicon e Alvaro Pereira; Fernando, Guarín e João Moutinho; Hulk, Falcao «cap.» e Rodriguez
Substituições: Kieszek por Helton (46m), Alvaro Pereira por Rafa (46m), Guarín por Ruben Micael (52m), Rodriguez por James (63m), Maicon por Sereno (63m) e Falcao por Walter (63m)
Não utilizados: Beto, Raul Meireles, Varela, Sapunaru e Castro
Treinador: André Villas-Boas
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Traoré (89m)
Disciplina: Cartão amarelo a Miguel Lopes (71m) e Makonda (90m)» in site F.C. do Porto.
Imagens de um jogo que terminou com um resultado injusto, no Torneio de Paris!
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