"O Mar que entra nos ouvidos
O mar
nos ouvidos,
durmo;
se
entretanto
acordo."
"Hora das Gaivotas
Tim
Eu gosto da praia
a hora das gaivotas
Quando a maré desce
E tudo fica mais calmo
Quando o sol dourado
despenteia o teu cabelo
e um so sorriso teu
desfaz o meu pesadelo
Tens os pés na areia
e um olhar sobre as ondas
por muito que os estendas
não quero que te escondas
Sabes o mar é bruto
mas pode ajudar
a ter outra vez
vontade de gostar
ou longe desfaz-se
a linha do orizonte
e tu já voltas-te
desse sitio onde foste
porteje os teus ombros
com o meu braço esquecido
3 x
e um so sorriso teu
eu já não estou perdido
3 x
eu gosto da praia das gaivotas
2 x
a hora das gaivotas
eu gosto da praia
eu gosto de ti"
Helder,
ResponderEliminaro verso
4º
é
«se»
e
não
«sejavascript:void(0»
...
Este
meu
poeminha
foi escrito no Norte, mais precisamente em Ofir, perto do Fão das «clarinhas» e dos pinhais com música, em Agosto de 1959.
A tua foto da praia de Salgueiros é-me familiar, uma vez que, quando acampávamos, aí estivemos na terra do velho salgueiral.
As praias do Norte têm para mim que já há anos não faço praia o pormenor relevante do cheiro a sargaço. São assim mais odoríferas, embora de águas frias, do que as do Sul.
Entranha-se-nos um gosto de mar bem mais a Norte do que a Sul.
Lembro a Granja perto de Espinho onde filhota viveu e Mirita meu cadelo ainda hoje viva pariu uns 5 cachorrinhos. Graça foi a parteira de urgência.
Vidas, amigo, vidas da nossa alegria!
Amar o grande mar, amar deveras o verde azul mar, amar do amor maior o mar maior, escrevi também eu já aquando por Setúbal. E filhota Graça sempre ela disse esse poeminha ou poemeto, como só ela sabe.
Mar e gaivotas, Helder, te pacifiquem afãs, «pelo que ante vagueamos...»
Helder:
ResponderEliminarAgora sim, Amigo, e não leve a mal, que corrigir é uma das obras de misericórdia da nossa santa Madre Igreja... E errare humanum est.
Vivamente o abraço, reconhecido.
Ochoa.
E que nos diz da ida para Liverpool do César Peixoto, que qauando do Porto de José Mourinho marcou e Setúbal um golo que valeu a Porto vitória de um a zero?
ResponderEliminarOu seria o Helder Postiga?
Caro, Amigo Poeta, Ângelo Ôchoa:
ResponderEliminarAgradeço quando me corrigem!
Quando perder a humildade de não admitir o erro e de não querer aprender, serei então, absolutamente ignorante...
Adorei a sua visão curta e objectiva, embora poética - uma antítese, mas a Arte é contraditória na escrita e na leitura -, sobre o Mar de Deus que tanto adoramos!
Abraço,
Helder Barros
Agora sou eu a corrigi-lo Amigo. Não é César Peixoto, mas Raul Meireles.
ResponderEliminarAcho que ele, ou saía agora, ou não teria mais chances. Como portista estou-lhe eternamente, pelo seu profissionalismo e entrega inexcedíveis.
E o F.C. do Porto continua com os seus activos muito valorizados, pois não é fácil vender jogadores por verbas destas!
Abraço Amigo,
Helder Barros