23/08/10

Poesia - O Meu Amigo e Poeta, Ângelo Ôchoa, apresenta: "Fomos ver o local de destino"!




Ângelo Ôchoa - "Fomos ver o lugar de destino"


"Fomos ver o lugar de destino,

maior do que a princípio nos parecera.

Trama ter que mudar

mais coisas do que contávamos.

Até os filtros do fumo sobrecarregam bagagem.

Mais a metálica alvura do PC.

Quando remexemos haveres,

ficamos com a impressão de que uns quantos faltam,

até porque não damos fé deles na rotineira sequência."


(Ângelo Ôchoa

Dos Sonhos Poemas

Palavras Sonhadas)


2 comentários:

  1. Por minha infância e adolescência, meu pai, secretário de finanças e minha mãe professora andaram connosco, éramos 4 irmãos, 3 rapazes e 1 rapariga, de terra em terra, porque enquanto agente das finanças, era conhecido pelo castro das finanças a fim de evitar compadrio parava em cada vila um sexénio apenas.
    Mudámo-nos assim de Alfândega da Fé a Vimioso e de novo a Alfândega da Fé, Mirandela, Belém, em Lisboa, Barcelos, Coimbra, Braga. Mãe, connosco, passava por aldeias muitas, desde Mértola a Trindade, São Martinho de Angueira a Valverde, São Salvados a Cantanhede Arcozelo… Sei lá.
    Com isto de mudar de casa como ciganos (lembro o trafêgo que dava montar e desmontar camas e acomodar armários e demais tralha) éramos quais saltimbancos de casa às costas como o caracol.
    Donde este poemeto verdadeiramente sonhado, a quási pesadelo, por Setúbal por volta de anos zero, deste novo milénio, que quereríamos esperançoso, mas vai calamitoso.
    Outros tempos, Helder, outros tempos!
    Abraço-o.

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  2. Essa faceta de saltimbanco é bem visível na sua mundividência e na sua visão holística do ser humano... a sua Poesia está repleta de pedaços dessas vivências em locais e tempos diferentes!

    Bem haja, Amigo, Poeta Ângelo Ôchoa!

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