(Fotografia do Meu Amigo e Poeta Ângelo Ôchoa)
Donzelas roxas poncítias desmaiam, mas basta do sol um ténue raio e reanima-se a rua;
se não tivéssemos bolsos as mãos despedaçavam-se;
saltitam avezinhas p’lo empedrado ensaiando uns tímidos devaneios;
gaivotas pairam voos altos, brancuras rompem entre neblina;
rafeiros vão perdidos em remanescente ruína, já antes noite petrificada;
salpicando relva, estremece uma límpida água musical, que purifica;
a negrilhos em fila prolongando a avenida parecem ascender para os olhos sonhadores do poeta as folhas num amarelento matiz;
gotículas do orvalho à clara luz refervidas cristalizam lacrimosas;
aéreas flâmulas transmitem morse, vento, murmúrios libertários;
na nogueira o estorninho desfaz o bico em açúcar a pissitar;
caudalosa a fluir o alto júbilo a hora grita escancarada.» in
http://www.youtube.com/watch?v=NdmqtvXdjfA
Ana Moura - "Rumo ao sul"
Num Restaurante:
ResponderEliminarPrego no chão pede rapagão.
No chão? Pasma garçon.
Sim, no chão,
que pra meu cão.
(Com ronha de palavrão
entretêm fome de cão.)
Bom dia Helder!
...este foi o poeminha q com meu computer a apanhar chuva foi direitinho agora pra youtube...
dou-te o link:
http://www.youtube.com/watch?v=5Ki5VI6-Sfg
bom dia AMIGO A NORTE!!!
Bravo, Amigo Poeta, Ângelo Ôchoa!
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