«Rosa Lobato de Faria
Enveredou pela representação ao participar, na televisão, em séries (1987 - Cobardias, 1988 - A Mala de Cartão, 1992 - Crónica do Tempo, 1992 - Os Melhores Anos), sitcoms (1987 - Humor de Perdição, 1990 - Nem o Pai Morre Nem a Gente Almoça, 2002 - A Minha Sogra é uma Bruxa, 2006 - Aqui Não Há Quem Viva) e novelas (1982 - Vila Faia, 1983 - Origens, 2004 - Só Gosto de Ti, 2005 - Ninguém como Tu). Assinou o argumento de Humor de Perdição (1987), Passerelle (1988), Pisca-Pisca (1989), Nem o Pai Morre Nem a Gente Almoça (1990), Telhados de Vidro (1994) e Tudo ao Molho e Fé em Deus (1995).
Como romancista, publicou os livros O Pranto de Lúcifer (1995), Os Pássaros de Seda (1996), Os Três Casamentos de Camila (1997), Romance de Cordélia (1998), O Prenúncio das Águas (1999), galardoado com o Prémio Máxima de Literatura em 2000, A Trança de Inês (2001), O Sétimo Véu (2003), Os Linhos da Avó (2004) e A Flor do Sal (2005). Em co-autoria participou em Os Novos Mistérios da Estrada de Sintra e Código d' Avintes. Para além disto publicou contos infantis (A Erva Milagrosa, As quatro Portas do Céu e Histórias de Muitas Cores).
Na poesia foi autora de A Gaveta de Baixo, longo poema inédito, acompanhado de aguarelas de Oliveira Tavares, estando o resto da sua obra reúnida no volume Poemas Escolhidos e Dispersos (1997). Para o teatro escreveu as peças A Hora do Gato, Sete Anos – Esquemas de um Casamento e A Severa. Foi ainda a letrista que, a par de José Carlos Ary dos Santos, permanece como a mais bem sucedida no Festival RTP da Canção, tendo obtido quatro vezes o primeiro lugar com Amor de Água Fresca (1992), Chamar a Música (1994), Baunilha e Chocolate (1995) e Antes do Adeus (1997).
Experimentou o cinema, sob a direcção de João Botelho, em Tráfico (1998) e A Mulher Que Acreditava Ser Presidente dos Estados Unidos da América (2003), além dos filmes de Lauro António, Paisagem Sem Barcos (1983) e O Vestido Cor de Fogo (1986) e de Monique Rutler, 'Jogo de Mão (1984).
Rosa Lobato de Faria era uma das escritoras e actriz que sera sempre lembrada pelos seus papeis em novelas e por ter escrito letras de musicas para varios cantores. Aos 77 anos a actriz/escritora morre de uma anemia grave.
(Entrevista com Rosa Lobato Faria)
"Rosa Lobato Faria
(para a mãe)
Desaguei de ti para o lençol de espuma
e fui escuna sangue grito faca
Nunca mais saboreei o interior do teu ventre
o mar de nenúfares
os doces dedos da agua
o coração horizontal.
desaguei de ti
para este báltico de poesia
este mediterrâneo de loucura
este mar morto poluído de dias
e de noites atlânticas.
e não te encontro na rota dos meus braços
pertenço-te e não posso
inundar-te de saliva safiras e poemas
devolver-te o leite
alisar-te os cabelos
pousar na tua face de nardo
a sílaba cor da lua
da palavra mãe."
Sara Tavares - "Chamar a Música" - (Portugal ESC 1994)
"Chamar A Música
Esta noite vou ficar assim
Prisioneira desse olhar
De mel pousado em mim
Vou chamar a música
Pôr a prova a minha voz
Numa trova só pra nós
Esta noite vou beber licor
Como um filtro redentor de amor amor amor
Vou chamar a música
Vou pegar na tua mão vou compôr 1 canção
Chamar a música, a música
Tê-la aqui tão perto
Como o vento do deserto
Acordado em mim
Chamar a música, a música
Musa dos meus temas
Nesta noite de açocenas
Abraçar-te apenas
É chamar a música...
Esta noite não quero a TV
Nem a folha de um jornal
Banal que ninguém lê
vou chamar a música
Murmurar o madrigal
Inventar um ritual
Esta noite vou servir 1 chá
Feito de ervas e jasmim
E aromas que não há
Vou chamar a música
Encontrar à flor de mim
Um poema de cetim
Chamar a música, música
Tê-la aqui tão perto
Como o vento do deserto
Acordado em mim
Chamar a música, música,
Musa dos meus temas
Nesta noite de açocenas,
Abraçar-te apenas
É chamar a música..."
(Letra: Rosa Lobato Faria)
Sara Tavares - "Chamar a Música" - (Letra - Rosa Lobato Faria)
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Rosa Maria de Bettencourt Rodrigues Lobato de Faria (20 de Abril de 1932 - 2 de Fevereiro de 2010)[1] foi uma escritora e actriz portuguesa.[editar] Biografia
Filha de um oficial da Marinha, Rosa Lobato de Faria cresceu entre Lisboa e Alpalhão, no Alentejo. Era viúva de Joaquim Figueiredo Magalhães, editor literário, desde 26 de Novembro de 2008.Enveredou pela representação ao participar, na televisão, em séries (1987 - Cobardias, 1988 - A Mala de Cartão, 1992 - Crónica do Tempo, 1992 - Os Melhores Anos), sitcoms (1987 - Humor de Perdição, 1990 - Nem o Pai Morre Nem a Gente Almoça, 2002 - A Minha Sogra é uma Bruxa, 2006 - Aqui Não Há Quem Viva) e novelas (1982 - Vila Faia, 1983 - Origens, 2004 - Só Gosto de Ti, 2005 - Ninguém como Tu). Assinou o argumento de Humor de Perdição (1987), Passerelle (1988), Pisca-Pisca (1989), Nem o Pai Morre Nem a Gente Almoça (1990), Telhados de Vidro (1994) e Tudo ao Molho e Fé em Deus (1995).
Como romancista, publicou os livros O Pranto de Lúcifer (1995), Os Pássaros de Seda (1996), Os Três Casamentos de Camila (1997), Romance de Cordélia (1998), O Prenúncio das Águas (1999), galardoado com o Prémio Máxima de Literatura em 2000, A Trança de Inês (2001), O Sétimo Véu (2003), Os Linhos da Avó (2004) e A Flor do Sal (2005). Em co-autoria participou em Os Novos Mistérios da Estrada de Sintra e Código d' Avintes. Para além disto publicou contos infantis (A Erva Milagrosa, As quatro Portas do Céu e Histórias de Muitas Cores).
Na poesia foi autora de A Gaveta de Baixo, longo poema inédito, acompanhado de aguarelas de Oliveira Tavares, estando o resto da sua obra reúnida no volume Poemas Escolhidos e Dispersos (1997). Para o teatro escreveu as peças A Hora do Gato, Sete Anos – Esquemas de um Casamento e A Severa. Foi ainda a letrista que, a par de José Carlos Ary dos Santos, permanece como a mais bem sucedida no Festival RTP da Canção, tendo obtido quatro vezes o primeiro lugar com Amor de Água Fresca (1992), Chamar a Música (1994), Baunilha e Chocolate (1995) e Antes do Adeus (1997).
Experimentou o cinema, sob a direcção de João Botelho, em Tráfico (1998) e A Mulher Que Acreditava Ser Presidente dos Estados Unidos da América (2003), além dos filmes de Lauro António, Paisagem Sem Barcos (1983) e O Vestido Cor de Fogo (1986) e de Monique Rutler, 'Jogo de Mão (1984).
Rosa Lobato de Faria era uma das escritoras e actriz que sera sempre lembrada pelos seus papeis em novelas e por ter escrito letras de musicas para varios cantores. Aos 77 anos a actriz/escritora morre de uma anemia grave.
Notas e referências
- ↑ Morreu Rosa Lobato Faria. Jornal Público (2 de fevereiro de 2010). Página visitada em 2 de fevereiro de 2010.
[editar] Ligações externas
- Renascer aos 63 anos - Entrevista de Rosa Lobato de Faria à revista Autores
- Rosa Lobato de Faria (em português) no Internet Movie Database
- Grupo de fãs no Facebook de Rosa Lobato de Faria» in Wikipédia.
(Entrevista com Rosa Lobato Faria)
"Rosa Lobato Faria
(para a mãe)
Desaguei de ti para o lençol de espuma
e fui escuna sangue grito faca
Nunca mais saboreei o interior do teu ventre
o mar de nenúfares
os doces dedos da agua
o coração horizontal.
desaguei de ti
para este báltico de poesia
este mediterrâneo de loucura
este mar morto poluído de dias
e de noites atlânticas.
e não te encontro na rota dos meus braços
pertenço-te e não posso
inundar-te de saliva safiras e poemas
devolver-te o leite
alisar-te os cabelos
pousar na tua face de nardo
a sílaba cor da lua
da palavra mãe."
Sara Tavares - "Chamar a Música" - (Portugal ESC 1994)
"Chamar A Música
Esta noite vou ficar assim
Prisioneira desse olhar
De mel pousado em mim
Vou chamar a música
Pôr a prova a minha voz
Numa trova só pra nós
Esta noite vou beber licor
Como um filtro redentor de amor amor amor
Vou chamar a música
Vou pegar na tua mão vou compôr 1 canção
Chamar a música, a música
Tê-la aqui tão perto
Como o vento do deserto
Acordado em mim
Chamar a música, a música
Musa dos meus temas
Nesta noite de açocenas
Abraçar-te apenas
É chamar a música...
Esta noite não quero a TV
Nem a folha de um jornal
Banal que ninguém lê
vou chamar a música
Murmurar o madrigal
Inventar um ritual
Esta noite vou servir 1 chá
Feito de ervas e jasmim
E aromas que não há
Vou chamar a música
Encontrar à flor de mim
Um poema de cetim
Chamar a música, música
Tê-la aqui tão perto
Como o vento do deserto
Acordado em mim
Chamar a música, música,
Musa dos meus temas
Nesta noite de açocenas,
Abraçar-te apenas
É chamar a música..."
(Letra: Rosa Lobato Faria)
Sara Tavares - "Chamar a Música" - (Letra - Rosa Lobato Faria)
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