Neruda - "O Vinho do Teu Corpo"
Neruda - "Canta, Dança, Actua só para mim"
Neruda - (live @ Hard Rock)
(A música com muito amor dos Neruda)
Neruda em Entrevista à SIC Notícias!
Neruda - (Mundo das Mulheres - 03/03/2009)
«Neruda
São uma banda nova. Com um som novo. E editam no início de Março o seu álbum de estreia, homónimo. Chamam-se Neruda, são de Lisboa e, como se pode compreender facilmente quando se assume um nome como este, a poesia tem a máxima importância no seu trabalho. E, tal como em Neruda, nos Neruda podem encontrar-se muitos poemas de amor e uma ou outra canção desesperada. «Vinho do Teu Corpo» é o primeiro single retirado do álbum. Uma canção – talvez desesperada, mas.. - simples, contida, uma canção em que o silêncio é tão importante quanto a música que o rodeia (a ele, ao, digamos isto em sussurro… Silêncio). Uma canção em que as palavras dizem mais, muito mais, do que aquilo que parecem dizer, e em que a música vai muito mais longe do que aquilo que a música, esta música, aquela música, parece querer ir. Tal como num poema. Num poema dos Neruda…
Os Neruda são Pablo Banazol (voz, guitarras, poemas, composição musical), Tiago Reis (guitarras, teclas, arranjos), Bruno Vaz (bateria) e Pity (baixo). E, nas gravações do álbum – feitas há dois anos, no estúdio BBS, em Vendas Novas –, participaram ainda o baixista Pedro Joyce (Pity só entraria para os Neruda depois), João Campos (segundas vozes e dueto com Pablo no tema «Voa Alto»), Nélson Canoa (teclas) e André Rocha (percussões). A produção esteve a cargo de João Martins, reputado produtor que já trabalhou com os Xutos & Pontapés, Da Weasel, Mão Morta, Rio Grande e Alcoolémia, entre muitos outros. As músicas foram todas compostas por Pablo, que também escreveu todos os poemas, à excepção de «Alguém Me Roubou» (letra de Marta Botelho), «Suave Anseio» (letra de Ana Rebelo) e o single «Vinho do Teu Corpo» (letra de Rui Manuel de Oliveira “Cuca”).» in http://www.myspace.com/myspacedosneruda
Mais informações sobre esta banda, no seguinte endereço:
http://ositedosneruda.com/
"O VINHO DO TEU CORPO
Bebo o vinho do teu corpo
Devagar como se a boca
Fosse uma flor, onde o tempo
Desenha o mapa da vida.
Corre o vinho do teu corpo
Nos lençóis da madrugada
E há carícias, debruçadas
À janela do silêncio
Bebo o vinho do teu corpo
Bebo até morrer de sede.
Provo o vinho do teu corpo
Gota a gota, beijo a beijo,
Como quem, recolhe o sonho
De entre os dedos dum sorriso.
Corre o vinho do teu corpo
Nos regatos do luar
Que hão-se vir desaguar
Mansamente nos meus braços.
Bebo o vinho do teu corpo
Bebo até morrer de sede.
Bebo vinho do teu corpo
Devagar e quase a medo
Na surpresa dos segredos,
Copos cheios de prazer."
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