09/01/10

Selecção do Togo atacada em Angola de forma criminosa e mortal!

«Selecção do Togo: treinador adjunto e director de comunicação morrem, equipa abandona CAN
09 de Janeiro de 2010, 16:05

O ataque da FLEC a selecção do Togo no enclave de Cabinda provocou mais duas vítima mortais. O treinador adjunto, Abalo Amétélé e o director de comunicação, Stanislas Ocloo, que se encontravam entre os feridos, acabaram por falecer às 4 horas da madrugada. O guarda-redes, Obilale Kossi e o defesa central Serge Akakpo continuam internados.

Abalo Amétélé foi atingido por uma bala no estômago durante o ataque da FLEC ao autocarro da equipa togolesa ontem a chegada à Cabinda, em Angola.

Segundo avança o jornal francês L`equipe, um avião deverá ainda hoje de Lomé, capital do Togo, rumo ao enclave de Cabinda para repatriar todos os elementos da equipa técnica e jogadores da selecção.

Em declarações a AFP, Thomas Dossevi disse que director técnico da equipe, Kodjo Lanou Elitsa, ainda estava em estado grave bem como o guardião Kodjovi Obilale e o médico da equipa.

De acordo com o médio Joleon Lescott, do Grenoble, os jogadores estão a espera de regressar ainda hoje ao Togo. “Estamos a espera do avião, para voltarmos para Lomé.. Estamos a discutir com as outras selecções do nosso grupo, Burquina Faso, Costa do Marfim e Gana, para convence-los a também boicotarem a competição”.

Ontem após o ataque, Dossevi, avançado togolês que joga no Nantes de França afirmava o desejo de o Togo abandonar a prova ,“ainda não reflectimos sobre isto mas a verdade é que ninguém quer jogar. Não somos capazes”.

O Governo de Angola emitiu um comunicado onde condena o ataque da FLEC, contra a selecção do Togo que se deslocava para Cabinda para participar no CAN2010. Um acto "ignóbil". O ataque, com tiros de metralhadora contra o autocarro da comitiva, foi reinvidicado pela FLEC.
A organização do CAN afirma que existem condições de segurança para a competição se realizar.

Algums notícias, com base nas declarações de um jogador do Togo indicam que esta selecção está a interceder junto da Costa do Marfim, do Burkina Faso e do Gana - as outras três selecções que estão alojadas em Cabinda - para abandonarem a competição.

Paira no ar a possibilidade de não haver Campeonato African das Nações.»

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