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18/06/13

Portugal Ciência - Sandra Pinho, cientista portuguesa do Albert Einstein College (Nova Iorque), liderou a descoberta de uma população de células estaminais humanas que pode acabar com a falta de dadores de sangue e facilitar o tratamento de leucemias e anemias crónicas.

Sandra Pinho, cientista portuguesa do Albert Einstein College (Nova Iorque): "No futuro esperamos conseguir em laboratório expandir o número de células estaminais do sangue para ajudar doentes que necessitam de transfusões ou transplantes da medula óssea"

«Portuguesa descobre como resolver problema crónico da falta de dadores de sangue

Sandra Pinho, cientista portuguesa do Albert Einstein College (Nova Iorque), liderou a descoberta de uma população de células estaminais humanas que pode acabar com a falta de dadores de sangue e facilitar o tratamento de leucemias e anemias crónicas.

Uma população de células humanas capaz de expandir o número de células estaminais hematopoiéticas - que dão origem a todas as células do sangue, desde plaquetas a glóbulos vermelhos ou brancos - acaba de ser identificada por Sandra Pinho, cientista portuguesa do Albert Einstein College, em Nova Iorque. 

A descoberta tem o potencial de poder ajudar a resolver o problema crónico de falta de dadores nos bancos sanguíneos, mas também os casos em que é necessário transplantar diretamente as células estaminais hematopoiéticas de forma a gerar de novo todo o sistema sanguíneo, como acontece nas leucemias e nas anemias crónicas.

O estudo em que se baseou esta descoberta, em que Sandra Pinho surge como a principal autora, vai ser publicado a 1 de julho no "Journal of Experimental Medicine" (JEM) mas está disponível desde hoje no site desta revista científica de referência internacional. 

Limitações no uso em transplantes ou transfusões

Embora todos tenhamos uma população de células estaminais hematopoiéticas na nossa medula óssea, responsável por fabricar durante toda a vida as células sanguíneas necessárias à nossa sobrevivência, esta é extremamente pequena, o que limita o seu uso em transplantes ou na criação de populações sanguíneas para transfusões. 

A alternativa seria descobrir como multiplicar estas células em laboratório e em 2010 o laboratório de Sandra Pinho descobriu em ratinhos transgénicos uma população de células estaminais mesenquimais com a capacidade de regular o funcionamento das células estaminais hematopoiéticas. As células estaminais mesenquimais são capazes de se diferenciar em tecido ósseo, cartilagíneo ou adiposo. 

Mas havia um problema adicional: a proteína que identificava esta nova população estava localizada dentro das células. Ou seja, só se a proteína fosse marcada - tal como nos ratinhos transgénicos - com um produto fluorescente, era possível identificar e isolar as células, o que impedia o seu uso em humanos.

A alternativa era procurar outras moléculas à superfície da célula que identificassem a mesma população de células estaminais, o que foi conseguido por Sandra Pinho e a sua equipa.

Capacidade para regular as células estaminais sanguíneas

Os cientistas identificaram uma série de novos marcadores que define essa  população, o que já lhes permitiu descobrir que esta também existe na medula óssea humana em contacto direto com as células estaminais do sangue e, tal como em ratinhos, tem a capacidade de regular o funcionamento das células estaminais sanguíneas.  

E quando a população de células estaminais do sangue humanas, que foi expandida em laboratório através de contacto com as células estaminais mesenquimais, é transplantada para ratinhos imuno-comprometidos - isto é, ratinhos em que as células do sangue foram destruídas por radiação - elas expandem-se e diferenciam-se.

Assim, estes ratinhos têm agora um sistema sanguíneo humano, provando que as células estaminais assim obtidas são funcionais.

"Estes novos resultados são um primeiro passo importante no estudo da regulação das células estaminais do sangue dentro da medula óssea", explica Sandra Pinho. "Além disso, no futuro esperamos conseguir em laboratório expandir o número de células estaminais do sangue em quantidades suficientes para ajudar doentes hematológicos que necessitam de transfusões ou transplantes da medula óssea".» in http://expresso.sapo.pt/portuguesa-descobre-como-resolver-problema-cronico-da-falta-de-dadores-de-sangue=f814762#ixzz2WblqgOjM


(Células Estaminais)

10/04/13

Ciência - Cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, desenvolveram um método para tornar um cérebro transparente, de maneira a estudar, em três dimensões, com todos os neurónios e estruturas moleculares, o que acontece no interior deste órgão.

Cientistas criam primeiro cérebro transparente


«Cientistas criam primeiro cérebro transparente

Técnica pioneira foi utilizada primeiro no cérebro de um rato.

Cientistas da Universidade de Stanford, nos Estados Unidos, desenvolveram um método para tornar um cérebro transparente, de maneira a estudar, em três dimensões, com todos os neurónios e estruturas moleculares, o que acontece no interior deste órgão.

"Usámos processos químicos para transformar os tecidos biológicos e preservar a sua integridade, tornando-os transparentes e permeáveis a macromoléculas", resumiu em comunicado Kwanghun Chung, principal autor do estudo, cita a agência France Presse.

Esta técnica, matizada de "Clarity" pelos cientistas da Universidade de Stanford, foi utilizada no cérebro de um rato e também num cérebro humano. Poderá ainda ser aplicada a outros órgãos, revela o estudo publicado esta quarta-feira na revista científica britânica Nature.

Desenvolvida sob a liderança de Karl Deisseroth, psiquiatra e especialista em bioengenharia, esta nova técnica pode revolucionar a compreensão da função cerebral, as suas doenças e o modo como estas afetam o nosso comportamento.

Cérebro ainda é um mistério

A equipa de Karl Deisseroth procurou uma maneira de apagar os elementos opacos do cérebro - os lipídios. Estas gorduras ajudam a formar as membranas celulares e dão estrutura ao cérebro. Se forem removidas, os tecidos remanescentes desmancham-se como um pudim. Mas os cientistas de Stanford conseguiram, pela primeira vez, substituir esses lipídios por hidrogel, um gel composto principalmente por água.

A receita parece simples: mergulhar o cérebro intacto na solução de hidrogel e esperar que as suas pequenas moléculas penetrem nos tecidos. Em seguida, é só aquecer a 37 °C - a temperatura do corpo humano - para endurecer a mistura.

Nesta fase, o cérebro e o hidrogel formam uma "estrutura híbrida" que mantém os lipídios no lugar. Depois, os lípidos são extraídos através de uma corrente eléctrica ("eletroforese").

O que resta? Um cérebro transparente com todas as suas estruturas: neurónios, fibras nervosas, interruptores e conexões.


(Cérebro transparente)


Ciência - A eterna questão sobre a importância do tamanho do pénis para as mulheres foi avaliada por uma equipa internacional de cientistas, que concluiu que os homens bem dotados são considerados mais atraentes.

Comprovado cientificamente: Afinal o tamanho do pénis importa 

«Comprovado cientificamente: Afinal o tamanho do pénis importa

Estudo revela que as mulheres consideram mais atraentes os homens com pénis maiores.

A eterna questão sobre a importância do tamanho do pénis para as mulheres foi avaliada por uma equipa internacional de cientistas, que concluiu que os homens bem dotados são considerados mais atraentes.

O estudo revelou ainda que as mulheres pré-históricas, que conseguiam ver os órgãos sexuais dos seus companheiros que vestiam pouca roupa, podem ter ajudado a influenciar a evolução de genitais maiores nos seres humanos, ao escolher ter relações com parceiros com pénis grandes.

Os cientistas envolvidos na investigação explicaram que decidiram estudar o assunto porque os relatórios anteriores tinham apresentado dados pouco corretos, que podiam ter ficado comprometidos. Isto porque as mulheres foram confrontadas com perguntas muito diretas sobre as suas preferências.

"Dado que o tamanho do pénis é um tema delicado, é difícil determinar se as mulheres mentiram ou se se 'auto-enganaram' nas suas respostas", explicou por e-mail à AFP o principal autor do estudo, Brian Mautz, cientista de pós-doutorado em evolução e seleção sexual da Universidade de Ottawa, no Canadá.

Assim, os cientistas lançaram-se num novo tipo de estudo, recorrendo ao uso de imagens digitais de silhuetas genéricas masculinas com diferentes pesos, formatos corporais e comprimentos de pénis em repouso.

Foi pedido a uma amostra de 105 mulheres australianas que observassem 53 dessas imagens em tamanho real, semelhantes às de robôs, e que podiam girar para que pudessem ser vistas em diferentes ângulos.

As mulheres, todas heterossexuais, não sabiam que estavam a participar num estudo sobre o tamanho do pénis e seu poder de atracão. Simplesmente tinham de dar notas às imagens masculinas que considerassem mais atraentes sexualmente. As respostas foram recolhidas anonimamente.

Os cientistas descobriram, então, que as mulheres consideraram mais atraentes os homens com pénis maiores. Demonstraram também ter uma tendência de olhar com mais atenção para os homens mais bem-dotados. Mas não por muito tempo, já que cada avaliação foi feita em cerca de três segundos. No entanto, os cientistas não conseguiram explicar qual o tamanho ideal que um pénis deve ter para ser considerado mais atraente.

"Nós não encontrámos um tamanho ou calibre ideal (isto é, 'mais atraente') para o pénis", explicou Mautz. Contudo, "as notas de atratividade foram crescentes em relação aos valores mais altos destes traços", emendou.

O estudo foi publicado esta segunda-feira na revista científica Atas da Academia Americana de Ciências (Proceedings of the National Academy of Sciences, PNAS).

Os resultados "contradizem diretamente as alegações de que o tamanho do pénis não é importante para a maioria das mulheres" e também sugerem uma explicação para o facto de os machos humanos terem uma genitália relativamente maior em comparação com a de outros primatas, destacou o estudo.

"Os nossos resultados demonstram que a escolha feminina de um parceiro pode ter desempenhado um papel na evolução de um pénis relativamente maior entre os humanos", concluíram os autores do estudo. "Antes do uso de roupas, o pénis humano não-retráctil teria sido um indicador de atração para possíveis parceiros", acrescentaram.

Os cientistas não avaliaram questões de ascendência racial e se isto afetaria o tamanho do pénis, mas documentaram a origem étnica e a idade das mulheres que acompanharam durante este estudo.

Mais de 70% das mulheres que participaram na investigação eram de origem europeia, 20% asiática e 7% tinham origens diversas. A média de idades rondou os 26 anos.» in http://mulher.sapo.pt/amor-e-sexo/estimulos/artigo/comprovado-cientificamente-afinal-o-tamanho-do-penis-importa

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Elas têm ou não a mania das grandezas?...



(Ponto Pe Gisele se revolta com o tamanho do pênis do namorado)



(Tamanho é Documentário - Crônica Falada no Programa Camarote TVCOM)


 (PA afinal o tamanho é importante)


03/04/13

Ciência - Os misteriosos círculos, conhecidos como “anéis de fadas”, que surgem na vegetação em África, têm sido alvos de vários estudos e, agora, uma equipa de investigadores da Universidade de Hamburgo (Alemanha) parece ter encontrado uma explicação.



«Desvendado o mistério dos círculos em África

Os misteriosos círculos, conhecidos como “anéis de fadas”, que surgem na vegetação em África, têm sido alvos de vários estudos e, agora, uma equipa de investigadores da Universidade de Hamburgo (Alemanha) parece ter encontrado uma explicação.

Os anéis, com diâmetros que variam entre dois e 12 metros com o centro vazio, são criados por térmitas, de acordo com o artigo publicado na revista «Science». As conclusões deste trabalho vêm esclarecer mais de 25 anos de estudos sobre as formações frequentes no sudoeste africano, especialmente na Namíbia, onde o povo acredita se deverem a entidades divinas.
 

A teoria das térmitas Psammotermes já tinha sido descartada pela falta de provas suficientes, mas o botânico Norbert Juerguens, retomou esta linha de investigação e conseguiu demonstrar que algumas térmitas de areia, são as causadoras deste fenómeno. O cientista estudou dois mil quilómetros, do centro de Angola até o norte da África do Sul.

Nos círculos mais recentes, as térmitas alimentam-se de raízes das plantas, matando todo o pasto a partir do interior, e a água da chuva não se perde por evaporação e fica armazenada no solo arenoso. Essa água permite que os insectos sobrevivam e se mantenham activos durante a estação seca, explicando ainda por que a vegetação pode crescer fora do anel.

Este fenómeno representa um exemplo da "engenharia dos ecossistemas" desenvolvida pelas térmitas, cujos círculos podem transformar alguns locais desertos em pradarias.» in http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=57362&op=all

14/03/13

Ciência - Os cientistas do Organização Europeia para a Investigação Nuclear (CERN) anunciaram hoje que estão convictos de que a partícula subatómica identificada em julho do ano passado se trata mesmo do busão de Higgs - conhecida como a "partícula de Deus", por a partir dela ser possível vir a perceber como todas as partículas que constituem a matéria têm massa!



«Cientistas confirmam descoberta da "partícula de Deus"

O "bosão de Higgs", a partícula subatómica identificada no ano passado pelo CERN, que poderá levar à explicação sobre a existência do universo. 

Os cientistas do Organização Europeia para a Investigação Nuclear (CERN) anunciaram hoje que estão convictos de que a partícula subatómica identificada em julho do ano passado se trata mesmo do busão de Higgs - conhecida como a "partícula de Deus", por a partir dela ser possível vir a perceber como todas as partículas que constituem a matéria têm massa.

"É claro que estamos a lidar com um bosão de Higgs, embora tenhamos ainda um longo caminho até sabermos que tipo de bosão de Higgs se trata", afirmou Joe Incadela, que lidera uma das duas principais equipas do CERN, que integram centenas de cientistas, alguns dos quais de Portugal.

A conclusão resulta do estudo da informação recolhida no ano passado, no maior acelerador de partículas do maior do mundo, situado em Genebra, próximo da fronteira da Suíça com a França.

O bosão de Higgs é considerado como a peça do puzzle que faltava, para se perceber a existência do universo, mas os cientistas alertam que haverá ainda um longo caminho de investigação até lá se chegar.

O nome da partícula vem do cientista britânico Peter Higgs que previu a sua existência em 1964.» in http://expresso.sapo.pt/cientistas-confirmam-descoberta-da-particula-de-deus=f793537#ixzz2NXf98rYF


(Encontrada a Partícula de Deus - [2 de 2] - LHC - O Grande Colisor)

25/01/13

Ciência - Um estudo desenvolvido por investigadores japoneses, indica que uma explosão de raios gama, que pode ter sido provocada pela colisão de dois buracos negros, originou misteriosos raios cósmicos que atingiram a Terra no final do século VIII!




«Terra foi alvo de intensa radiação de raios gama no século VIII

Um estudo desenvolvido por investigadores japoneses, indica que uma explosão de raios gama, que pode ter sido provocada pela colisão de dois buracos negros, originou misteriosos raios cósmicos que atingiram a Terra no final do século VIII.

Fusa Miyake e seus colegas da Universidade de Nagoya (Japão) descobriram, nos anéis dos troncos das árvores, vestígios de uma radiação emitida por um acontecimento cósmico inexplicado. O fenómeno foi datado de forma precisa e remete para os anos de 774 ou 775.
Os cientistas analisaram o carbono 14 (uma variedade radioactiva de carbono que se forma quando os raios cósmicos atravessam átomos da atmosfera terrestre) contido nos anéis de crescimento de um cedro-japonês (cryptomeria) e nos círculos de duas árvores correspondentes aos anos 774 e 775, encontraram uma elevada taxa de carbono 14 – 1,2 por cento, um valor 20 vezes superior às variações atribuídas à actividade do Sol.

Esta taxa de radiação foi igualmente encontrada em outras árvores da América do Norte e da Europa e a hipótese de uma erupção solar foi descartada, já que não levaria a este valor de carbono 14.

Dois cientistas alemães, do Instituto de Astrofísica da Universidade de Iena, Valeri Hambaryan e Ralph Neuhauser, avançaram outra teoria e consideram que se tratou de um "sobressalto luminoso" de raios gama, já que estes emitem durante breves segundos mais energia solar que o Sol em milhões de anos e poderia corresponder ao brusco aumento do carbono 14 e à ausência de testemunhos históricos.

No estudo, os astrónomos sugerem que dois objectos – buracos negros, estrelas de neutrões ou anãs brancas – teriam chocado e fundido, desencadeando a radiação electromagnética. Se a origem da radiação cósmica registrada em 774/775 for essa, a fusão deve ter ocorrido há três mil anos-luz, caso contrário na haveria vida que resistisse na Terra, provocando danos na biosfera. O sobressalto gama registrado no século VIII provinha de um sistema solar situado a uma distância de três a 12 mil anos-luz do Sol.» in http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=56807&op=all


History Channel - Mega Desastre - Raios Gama [Parte 1/5]


(RAIOS GAMA - SEMINÁRIO ITB)

05/01/13

Ciência - Dois investigadores, da Universidade Politécnica de Valência (Espanha) e da Universidade de Oxford (Reino Unido) provaram que o recipiente pode modificar o sabor do conteúdo, por exemplo, o chocolate sabe melhor numa taça laranja do que numa branca, por exemplo!



«Cor do recipiente pode modificar o sabor do conteúdo

Frascos amarelos melhoram o sabor do limão em sodas.

Dois investigadores, da Universidade Politécnica de Valência (Espanha) e da Universidade de Oxford (Reino Unido) provaram que o recipiente pode modificar o sabor do conteúdo, por exemplo, o chocolate sabe melhor numa taça laranja do que numa branca, por exemplo. Os resultados do estudo foram publicados no «Journal of Sensory Studies».

Para o estudo, os investigadores deram a provar chocolate quente a 57 voluntários, servido em taças de diferentes cores: branca, bege, vermelha e laranja. A bebida era idêntica, mas os participantes preferiram o sabor na que se encontrava em taças cor de laranja ou bege.

“A cor do recipiente onde a comida ou bebida é servida pode melhorar algumas características, como o aroma”, referiu Betina Piqueras-Fiszman, investigadora espanhola, acrescentando que “não existe uma regra que dite que uma taça de determinada cor ou forma pode aumentar o sabor ou o seu perfume. Na verdade, depende do alimento”, continuou.

Por exemplo, frascos amarelos permitem melhorar o sabor do limão em sodas, já cores frias como o azul, dão a sensação que a bebida é mais fresca; já se a embalagem for rosa dá a impressão que o conteúdo é mais doce.

O estudo é relevante para a compreensão de como o cérebro integra informação visual, não apenas da alimentação, mas também sobre o recipiente. A investigação pode ainda animar os cozinheiros e profissionais de hotelaria, assim como os sectores de bebidas e alimentos.» in http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=56598&op=all

27/12/12

Ciência - Como sucedeu com todos os habitantes da Terra e da Lua, morri ontem devido ao grande cataclismo previsto pelos Maias!




«Daqui fala o morto!
Por Carlos Corrêa

Como sucedeu com todos os habitantes da Terra e da Lua, morri ontem devido ao grande cataclismo previsto pelos Maias. Apesar de todas as contribuições que esse povo deu à humanidade, vigiando asteróides, produzindo satélites artificias, inventando naves espaciais, automóveis, aviões, telemóveis, televisores, telefones, medicamentos e tantas outras coisas que fizeram as delícias da humanidade, alguns ignorantes que se intitulavam de “cientistas” não acreditaram na data do fim do mundo e devem agora estar tremendamente abalados e envergonhados por terem desmentido as previsões desenvolvidas a partir das ideias maianas, mostrando que a Ciência afinal só serve para meia dúzia de malucos passarem o tempo, à custa do dinheiro do Povo! 

* Professor Catedrático jubilado do Departamento de Química da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto.

Pior ainda, desacreditando aqueles que tantas provas de sabedoria tem dado, inventando pulseiras magnéticas milagrosas, chás de caca de galinha curadores de neoplasias, medicamentos tão potentes que basta uma simples molécula ter passado por um litro de água para a tornar curadora de graves maleitas, só pela lembrança de por lá ter passado uma molécula!



Bastava um pouco de inteligência, como a dos astrólogos, videntes, bruxos, ”professores”, tarólogos, abelhas Maia, bruxas computorizadas e outros especialistas para se ver que o mundo ia mesmo acabar naquele dia! Era evidente: de 21-12-2012 tirava-se 21 + 12 = 33, que é a idade com que morreu Cristo. Além disto, o ano de 2012 é bissexto, ou seja, duas vezes sexto = 2 vezes 6 =12. Cá está 2012. Invertendo o 12, temos 21. Mais ainda: 21 + 12 + 2012 = 2045, abreviadamente 45, noves fora nada.

Era evidente, tinha de ser o fim da macacada. Além destas provas matemáticas há a acrescentar a evidência recolhida por muitos astrólogos que haviam recebido nas suas antenas (orelhas longas), no dia das bruxas, grandes doses de energias (positiva, negativa e neutra) proveniente daquele planeta nascido no dia 5 de Outubro passado propositadamente para carambolar na Terra e na Lua.

Moral da história: não vale a pena acreditar na Ciência nem nos cientistas. Morte à estupidez!» in http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=56542&op=all


(DEPOIS DO FIM DO MUNDO 21/12/2012!)

05/12/12

Ciência - O investigador da Universidade do Minho Rui L. Reis foi contemplado com uma bolsa de 2,35 milhões de euros, atribuída pelo Conselho Europeu de Investigação", anunciou hoje aquela academia!

A bolsa permitirá a Rui L. Reis, durante cinco anos, produzir conhecimento no âmbito da Medicina Regenerativa para desenvolver substitutos de tecidos com funcionalidades in-vivo únicas

«Investigador português ganha bolsa de 2,35 milhões de euros para aplicar na Medicina Regenerativa

O investigador da Universidade do Minho Rui L. Reis foi contemplado com uma bolsa de 2,35 milhões de euros, atribuída pelo Conselho Europeu de Investigação", anunciou hoje aquela academia.

A bolsa permitirá a Rui L. Reis, durante cinco anos, produzir conhecimento no âmbito da Medicina Regenerativa, "que permita no futuro desenvolver substitutos de tecidos com funcionalidades in-vivo únicas".

As bolsas são tidas como "uma espécie de Prémios Nobel europeus", escreve a academia numa nota de imprensa.

Criadas em 2008, as bolsas avançadas já foram atribuídas a cerca de 1.200 cientistas em toda a Europa, entre os quais cinco portugueses.

Rui L. Reis, diretor do Grupo de Investigação 3B's da Universidade do Minho, tem 45 anos e é já o cientista português com mais publicações no ISI Web of Knowledge, a principal base de dados científica. É também um dos investigadores portugueses mais citados.

Muito recentemente, conseguiu um financiamento de 3,15 milhões de euros, um dos maiores de sempre atribuídos a um investigador português, para um projeto europeu.» in http://noticias.sapo.pt/tec_ciencia/artigo/investigador-da-universidade-do-_5385.html


(Rui L. Reis)

02/12/12

Ciência - Boas notícias são-nos dadas por cientistas portugueses que desenvolveram uma estratégia para que as células cancerosas se suicidassem, evitando assim a propagação da doença!



«Portugal: Cientistas obrigam células cancerosas a suicidarem-se

Descoberta abre portas à pesquisa e evolução de estudos sobre a Cura do Cancro

Uma das doenças que mais assombram a população Mundial é o Cancro.  Esta doença que se caracteriza por uma proliferação anormal das células, atingi uma grande parte das pessoas em vários pontos do Mundo. 

Existem vários tipos de Cancro, como o do pulmão, o da mama, o da pele, etc, e profissionais de saúde por todo o Mundo esforçam-se para descobrirem um tratamento mais eficaz, ou uma possível cura para esta patologia.

Boas notícias são-nos dadas por cientistas portugueses que desenvolveram uma estratégia para que as células cancerosas se suicidassem, evitando assim a propagação da doença.

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A Luta contra o Cancro é um movimento que tem tentado, ao longo dos anos dar respostas cada vez mais fiáveis e eficazes no tratamento e possível cura deste doença que atingi, diariamente, milhares de pessoas por todo o Mundo.

O Cancro é uma doença delicada, que se demonstra em vários tipos, e pode atingir todos os sexos, idades e sem olhar a classes sociais.

No entanto as boas notícias chegam-nos pelas mãos de cientistas portugueses, que desenvolveram uma estratégia que ‘obriga’ as células cancerosas a suicidarem-se, evitando a sua multiplicação e agravamento da doença.

O grupo de cientistas, coordenado por Helder Maiato, de 36 anos, do Instituto de Biologia Molecular e Celular (IBMC) da Universidade do Porto, utilizaram a primeira linha de células tumorais isolada, do ano de 1951, oriunda de um cancro do colo do útero. Estas são células bastante utilizadas em laboratório, como um modelo, uma vez que possuem características imortais. A partir destas células, os cientistas portugueses fizeram várias experiências, registadas em microscópio, e conseguiram interferir nesse processo de divisão celulas, isto é, evitar que as células de propaguem, através do seu suicídio, e agravem a doença.

Uma célula, ao dividir-se, desencadeia um processo de mitose, isto é, toda a informação genética compacta existente nos cromossomas, terá que se distribuir de forma igual, formando-se assim uma pequena ligação entre os cromossomas e a maquinaria que faz a distribuição da divisão células. Segundo Helder Maiato “Alterações neste interface são conhecidas por estarem na base da instabilidade genética que ocorre em vários tipos de cancro”.

cancro (1)
Na imagem, a célula da direita, que está a tentar dividir-se, tem o fuso mitótico com os dois pólos (amarelo) ligados por “cordas”.

A equipa de cientistas debruçou-se na compreensão do controlo e ligação existente entre o cinetócoro e o fuso miyótico, uma vez que, “Para se mexerem, os cromossomas precisam que estas cordas actuem e o ponto de ligação entre elas e os cromossomas é o cinetócoro”.

Após várias experiências com o objectivo de desenvolver uma modificação neste processo, através de uma única reacção química, o resultado foi surpreendente, e Helder Maiato indica que “Quando impedimos que esta modificação acontecesse, as células não conseguiam estabilizar o interface e não conseguiam fazer o tal fuso mitótico e dividir-se. […] Acabavam por morrer, sem conseguirem dividir-se.”

O suicídio das células cancerosas resulta de uma simples alteração de uma única letra no gene que comanda o fabrico da CLASP2, as proteínas que ajudam a agarrar o cinetócoro às cordas do fuso mitótico.

“Através de uma única modificação, podemos controlar o processo de divisão celular”, resume Helder Maiato.

Esta descoberta foi já publicada pela revista Journal of Cell Biology, editada pela Universidade Rockefeller, nos EUA, e está na base de um pedido de patente para a Europa, apresentado pelo IBMC no Reino Unido em Outubro.

Relativamente à simplificações que estas descobertas podem ter no futuro, o cientista português afirma que “Deste resultado saiu uma potencial nova terapia. Pode ser feita uma pequena modificação nesta proteína em laboratório e, ao introduzir a proteína nas células certas – neste caso, nos tumores –, poderemos impedir que se dividam […] Pode haver empresas interessadas no uso desta modificação.”

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Esta descoberta continua a aperfeiçoar a sua intervenção e o processo que fará as células cancerosas suicidarem-se, para assim poder dar resposta aos vários tipos de cancro e às diversas formas como este de manifesta nos humanos pois, segundo Maiato “Há várias maneiras de esfolar um coelho”.

A imagem acima, demonstra a captação de diversas sequências de imagens conseguidas em microscópio, do processo das células na presença da proteína alterada. Numa das sequências, pode ver-se que, ao fim de 9 horas após terem perdido os dois pólos do fuso mitótico, as células doentes suicidaram-se.

Já decorrem ensaios em seres humanos com substâncias que afectam a formação do fuso mitótico, no entanto inibem a Plk1 (proteína que desencadeia a reacção química).
Os cientistas adoptaram assim uma abordagem diferente, actuando sobre a proteína que sofre a reacção química.

Uma descoberta que pode vir a alterar toda a forma como encaramos o Cancro!» in http://pplware.sapo.pt/pessoal/ciencia_saude/portugal-cientistas-obrigam-celulas-cancerosas-a-suicidarem-se/

Excelente apresentação sobre o tema, no seguinte link:
http://zip.net/bqcCTQ

28/11/12

Ciência - A equipa de investigação liderada por Mónica Bettencourt‐Dias, do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), venceu a edição de 2012 do Prémio Pfizer de Investigação Básica, no valor de 20 mil Euros, atribuído pela Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa (SCML) e os Laboratórios Pfizer!



«Investigação sobre motilidade dos espermatozóides distinguida

Cientistas do IGC vencem o Prémio Pfizer em Investigação Básica
2012-11-28

56ª edição dos Prémios Pfizer em Investigação Básica e Clínica vai para equipa do IGC.

A equipa de investigação liderada por Mónica Bettencourt‐Dias, do Instituto Gulbenkian de Ciência (IGC), venceu a edição de 2012 do Prémio Pfizer de Investigação Básica, no valor de 20 mil Euros, atribuído pela Sociedade das Ciências Médicas de Lisboa (SCML) e os Laboratórios Pfizer. A entrega decorre hoje na Faculdade de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa. O trabalho premiado foi coordenado por Zita Carvalho‐Santos e Mónica Bettencourt‐Dias, envolvendo vários outros investigadores deste grupo do IGC, e colaboradores do Instituto de Tecnologia Química e Biológica (ITQB) e European Molecular Biology Laboratory, Alemanha (EMBL).

Esta investigação permitiu descobrir como a célula constrói o flagelo – essencial para o movimento de células (por exemplo, os espermatozóides) ou para a movimentação de fluido, garantindo que este fluido e o que ele transporta (poeiras, óvulos, etc.) se desloquem numa única direcção. Alterações nestas estruturas estão na base de uma variedade de doenças humanas, tal como disfunção pulmonar, hidrocefalias e esterilidade.

Pedro Machado, da equipa do IGC, recorreu a técnicas de microscopia electrónica, que permitem estudar estruturas cerca de 3500 vezes mais pequenas do que a ponta de um cabelo humano, para descrever os passos microscópicos que levam à formação do flagelo do espermatozóide da mosca da fruta, Drosophila melanogaster.

“Os flagelos são máquinas altamente complexas. São como rodas com um eixo que coordena o seu movimento. Nós caracterizamos a formação da estrutura equivalente ao eixo das rodas. Sem esta estrutura proteica chamada par central de microtúbulos, o flagelo não se move correctamente", diz Zita Carvalho‐Santos.

A investigadora descobriu uma proteína essencial para formar o “eixo das rodas”, chamada BLD10. Na sua ausência formam‐se espermatozóides com flagelos imóveis, resultando em moscas estéreis. Os seres humanos têm uma proteína semelhante a esta que foi já associada em estudos anteriores a infertilidade masculina.

“É a segunda vez que o nosso trabalho é reconhecido com o Prémio Pfizer. Desta vez vai ajudar à compra de equipamento para vermos ao vivo estruturas muito pequenas como os flagelos poupando‐nos muito tempo. Precisamos de mais prémios e investimento privado na investigação em Portugal”, diz Mónica Bettencourt‐Dias.

Esta é a quinta vez que grupos do IGC vêem os seus trabalhos distinguidos com este galardão.» in http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=56339&op=all

12/11/12

Ciência - Stuart Hamerroff, director do Centro de Estudos da Consciência da Universidade do Arizona e Roger Penrose, físico matemático britânico da Universidade de Oxford, estão centrados em provar cientificamente a existência da alma e consideram que esta se encontra inserida nas células cerebrais, num local chamado microtúbulo!



«Investigadores dizem ter provas sobre a existência da alma

Comunidade científica critica fortemente a teoria.

Stuart Hamerroff, director do Centro de Estudos da Consciência da Universidade do Arizona e Roger Penrose, físico matemático britânico da Universidade de Oxford, estão centrados em provar cientificamente a existência da alma e consideram que esta se encontra inserida nas células cerebrais, num local chamado microtúbulo – uma estrutura proteica que faz parte do citoesqueleto das células.

Segundo os investigadores, os microtúbulos contêm energia quântica (do universo) – que corresponde à alma – que ajuda, por sua vez, a formar a consciência. Portanto, quando alguém morre, essa energia quântica (a alma) regressa para ao universo.
A teoria tem sido alvo de fortes críticas pela comunidade científica. a cada vez que a dupla é inquirida sobre a sua teoria, relembra que quando alguém é ressuscitado após uma paragem cardíaca, existe sempre uma história comum sobre o momento da morte.

Os cientistas explicam que essa experiência se trata na verdade do momento em que a energia quântica se vai do corpo e se vê obrigada a voltar – isto quando determinada pessoa sobrevive à paragem cardíaca. Os sobreviventes geralmente relatam a existência de uma "luz branca" ou de um "túnel".

Segundo Hamerroff e Penrose, o cérebro humano funciona como um computador biológico com 100 mil milhões de neurónios que se comportam como redes de informação. E explicam que, numa “experiência de quase-morte”, os microtúbulos perdem seu estado quântico, mas a informação contida no seu interior não é destruída.» in http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=56179&op=all


(Viagem Astral ciência prova a existência da ALMA)


(Estuve Muerto: La Existencia del Alma)


(El ultimo Viaje. Una pelicula sobre la vida despues de la muerte)

24/10/12

Ciência - David Silva, doutorando da Universidade de Aveiro, está a desenvolver um projecto que pretende contribuir para a gestão ambiental das cinzas de biomassa tendo em vista a produção de energia térmica e eléctrica em Portugal!



«David Silva quer devolver as cinzas à terra

Projecto contribui para reciclagem de nutrientes no ecossistema florestal.

David Silva, doutorando da Universidade de Aveiro, está a desenvolver um projecto que pretende contribuir para a gestão ambiental das cinzas de biomassa tendo em vista a produção de energia térmica e eléctrica em Portugal.

“Como as cinzas têm um elevado poder alcalino, de pH superior a 10, e alguns nutrientes essenciais às plantas, como o cálcio, potássio e fósforo, o intuito é de aproveitar essas potencialidades das cinzas para integração no solo, na perspectiva de reciclagem de nutrientes e fertilização do solo, em resultado da extracção de biomassa com objectivos industriais”, afirma ao Ciência Hoje.

O estudo do jovem investigador valeu-lhe recentemente o prémio de melhor poster na 4ª Conferência Internacional sobre Engenharia de Resíduos e Valorização de Biomassa, que este ano se realizou no Porto.

Apesar do trabalho estar numa fase intermédia, os resultados obtidos até ao momento evidenciam que “existem diferenças entre as cinzas volantes e as de fundo em termos de composição química. As cinzas volantes concentram maiores quantidades de metais pesados do que as de fundo e apresentam maior potencial de aplicação no solo, uma vez que contêm maior quantidades de nutrientes essenciais às plantas como o potássio, cálcio ou fósforo e pH elevado. Estas propriedades conferem oportunidades para a correcção da acidez de solos e para a reciclagem de nutrientes, compensando deste modo a extracção de biomassa da floresta para a produção de energia”, explica David Silva.

Segundo o aluno, “as cinzas volantes mostram também valores de carbono superior às de fundo. “Esta característica é outra vantagem da utilização da cinza volante no respeita ao sequestro/reposição de carbono no solo”, diz.

A valorização material das cinzas de biomassa como correctivo de acidez ou como fertilizante em solos florestais e agrícolas poderão ser oportunidades emergentes, aproveitando as potencialidades alcalinas e fertilizantes das mesmas. Assim, a reciclagem de cinzas no solo florestal irá exercer um contributo importante para a reciclagem de nutrientes no ecossistema florestal, fechando desta forma, o ciclo da cadeia de valor da biomassa florestal residual para a energia.

Para David Silva, tendo em conta que não existe legislação nesta área, a criação de linhas orientadoras para a aplicação de cinza no solo será um contributo importante para a implementação de legislação sobre a gestão e qualidade ambiental das cinzas provenientes da cadeia de valor da biomassa para a energia.

O assunto interessa não só a indústria, mas também no que respeita à prevenção e redução da quantidade de resíduos destinada a aterros (prática comum em alguns meios industriais). “Com estes resultados e com a observação de alguns investigadores internacionais que já documentaram de que a aplicação da cinza no solo pode provocar ‘queimaduras’ graves nas plantas e na mortalidade do biota em geral, devido à subida drástica do pH do solo, o próximo trabalho irá centrar-se em avaliar alguns tratamentos da cinza que mitiguem esses mesmos impactes negativos sobre o ambiente, evitando assim o uso de outras opções de gestão mais nefastas para o ambiente e saúde pública, como o caso dos aterros”, refere.» in http://www.cienciahoje.pt/index.php?oid=55992&op=all


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