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26/05/16

Amarante Religião - Em dia do Corpo de Deus, eis como o Grande Pintor de Amarante, Mancelos, Manhufe, Amadeo de Souza-Cardoso viu a respetiva Procissão Religiosa, alusiva a este dia.


(Procissão Corpus Christi, óleo sobre madeira pintado em 1913 por Amadeo de Souza-Cardoso.)

«Corpus Christi

Corpus Christi (expressão latina que significa Corpo de Cristo) é um evento baseado em tradições católicas realizado na quinta-feira seguinte ao domingo da Santíssima Trindade, que, por sua vez, acontece no domingo seguinte ao de Pentecostes. É uma "Festa de Guarda" onde a participação da Santa Missa neste dia é, para os católicos, obrigatória, na forma estabelecida pela conferência episcopal do país respectivo.


A procissão pelas vias públicas, quando é feita, atende a uma recomendação do Código de Direito Canônico (cânone 944) que determina ao bispo diocesano que a providencie, onde for possível, "para testemunhar publicamente a adoração e a veneração para com a Santíssima Eucaristia, principalmente na solenidade do Corpo e Sangue de Cristo." É recomendado que, nestas datas, a não ser por causa grave e urgente, não se ausente da diocese o bispo (cânone 395).

História

A origem da Solenidade do Corpo e Sangue de Cristo remonta ao século XIII. O papa Urbano IV, na época o cónego Tiago Pantaleão de Troyes, arcediago do Cabido Diocesano de Liège, na Bélgica, recebeu o segredo da freira agostiniana Juliana de Mont Cornillon, que teve visões de Cristo demonstrando desejo de que o mistério da Eucaristia fosse celebrado com destaque. Por volta de 1264, em uma cidade próxima a Orvieto (onde o já então papa Urbano IV tinha sua corte), chamada Bolsena, ocorreu o Milagre de Bolsena, em que um sacerdote celebrante da Santa Missa, no momento de partir a Sagrada Hóstia, teria visto sair dela sangue, que empapou o corporal (pano onde se apoiam o cálice e a patena durante a Missa). O papa determinou que os objetos milagrosos fossem trazidos para Orvieto em grande procissão em 19 junho de 1264, sendo recebidos solenemente por Sua Santidade e levados para a Catedral de Santa Prisca. Esta foi a primeira procissão do Corporal Eucarístico de que se tem notícia. A festa de Corpus Christi foi oficialmente instituída por Urbano IV com a publicação da bula Transiturus em 8 de setembro de 1264, para ser celebrada na quinta-feira depois da oitava de Pentecostes

Para um maior esplendor da solenidade, desejava Urbano IV um Ofício para ser cantado durante a celebração. O Ofício escolhido foi composto por São Tomás de Aquino, cujo título era Lauda Sion (Louva Sião). Este cântico permanece até a atualidade nas celebrações de Corpus Christ

O decreto de Urbano IV teve pouca repercussão, porque o papa morreu em seguida, menos de um mês depois da publicação da bula Transiturus. Mas se propagou por algumas igrejas, como na diocese de Colónia, na Alemanha, onde Corpus Christi é celebrada desde antes de 1270. A procissão surgiu em Colônia e difundiu-se primeiro na Alemanha, depois na França e na Itália. Em Roma, é encontrada desde 1350.

A Eucaristia é um dos sete sacramentos e foi instituído na Última Ceia, quando Jesus disse: "Este é o meu corpo... isto é o meu sangue... fazei isto em memória de mim". Segundo Santo Agostinho, é um memorial de imenso benefício para os fiéis, deixado nas formas visíveis do pão e do vinho. Porque a Eucaristia foi celebrada pela primeira vez na Quinta-Feira Santa, Corpus Christi se celebra sempre numa quinta-feira após o vinho sangue de Jesus Cristo, em toda Santa Missa, mesmo que esta transformação da matéria não seja visível.

Corpus Christi é celebrado 60 dias após a Páscoa, podendo cair, assim, entre as datas de 21 de maio e 24 de junho.» in https://pt.wikipedia.org/wiki/Corpus_Christi


24/04/16

Amarante Pintura - O Município de Amarante esteve representado na exposição dedicada a Amadeo de Souza-Cardoso, no Grand Palais, em Paris, por uma comitiva liderada pelos presidentes da Câmara, José Luís Gaspar, e Assembleia, Armindo Abreu.



«Comitiva de Amarante deslocou-se a Paris para pré-inauguração de exposição dedicada a Amadeo de Souza Cardoso
23/04/2016, 08:47

Até 18 de julho o público pode visitar, no Grand Palais, a exposição dedicada a Amadeo de Souza-Cardoso que reúne cerca de duas centenas de obras do artista e de autores do seu círculo próximo, como Brancusi, Modigliani, Robert e Sonia Delaunay. No dia 18 de abril decorreu uma apresentação institucional da exposição, com a presença do primeiro-ministro português, António Costa, do ex-Presidente da República, Cavaco Silva, da Presidente da Câmara de Paris, Anne Hidalgo e demais entidades.

O Município de Amarante esteve representado neste evento por uma comitiva liderada pelos presidentes da Câmara, José Luís Gaspar, e Assembleia, Armindo Abreu. Na vista ao Grand Palais, José Luís Gaspar fez questão de enaltecer o papel desta exposição enquanto veículo de afirmação definitiva de Amadeo no plano internacional. Além disso, o Presidente da Câmara vincou ainda a ideia de que o pintor nunca esqueceu as suas raízes, pelo que, Amarante tem a obrigação de assumir um papel determinante na promoção do seu nome e da sua obra.

Paralelamente à cerimónia do Grand Palais, e aproveitando a deslocação a Paris, na manhã de 19 de abril, José Luís Gaspar foi ainda recebido no Hotel de Ville (Câmara de Paris) pelo Vereador dos Assuntos Europeus, Hermano Sanches Ruivo. Num agradável e profícuo encontro foram abordados alguns assuntos de interesse mútuo, com vista ao estreitamento das relações entre Amarante e a região do Baixo Tâmega com o Município de Paris.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/19/noticia/12490

22/04/16

Amarante Pintura - O artista de Amarante passou uma grande parte da sua curta vida entre Paris e a sua terra natal, mas na biografia de Amadeo de Souza-Cardozo também constam passagens por Espinho e pelo Porto.


Amadeo de Souza-Cardoso Espólio Amadeo de Souza-Cardoso da Fundação Calouste Gulbenkian

«Porto e Espinho na biografia de Amadeo
20 DE ABRIL DE 2016 - 12:00

O artista de Amarante passou uma grande parte da sua curta vida entre Paris e a sua terra natal, mas na biografia de Amadeo de Souza-Cardozo também constam passagens por Espinho e pelo Porto.

Em 1903, com 16 anos, Amadeo de Souza-Cardoso trabalhou durante alguns meses no número 191 da rua Santa Catarina, no Porto. Trabalhou como caixeiro na camisaria Confiança. O dono, como recorda o historiador do Porto Germano Silva, também era de Amarante e era muito próximo da família do futuro artista.

"O António da Silva Cunha, proprietário da Confiança era de Vila Meã, Amarante e era padrinho do Amadeo. Por isso, compreende-se que tenha passado por aqui antes de ir para Paris. Foi um primeiro emprego", diz o historiador.

Alguns anos antes, em 1896, a camisaria e a fábrica Confiança foram filmadas por Aurélio Paz dos Reis para o primeiro filme português.

Os verões da juventude de Amadeo Sousa-Cardozo foram passados em Espinho, numa casa da família muito perto da praia. Dessa casa, ao lado do atual Casino, não resta nada.

Armando Bouçon, historiador com uma tese de mestrado sobre a História Contemporânea de Espinho, diz que a cidade nas primeiras décadas do século XX beneficiou de uma intensa atividade cultural; "O cinema, por exemplo, chegou aqui quase ao mesmo tempo que chegou a Lisboa e ao Porto. Era uma praia muito cosmopolita. A maior colónia balnear espanhola em Portugal estava em Espinho".

O grupo de amigos de Amadeo de Souza-Cardoso em Espinho incluía Teixeira de Pascoaes, Unamuno, António Carneiro e Manuel Laranjeira, entre outros.

No final da vida, Amadeo regressaria a Espinho tentando escapar a um surto de gripe espanhola. Foi um esforço inútil. O pintor morreu na casa da família, junto ao mar, em 1918.» in http://www.tsf.pt/cultura/arte/interior/porto-e-espinho-na-biografia-de-amadeo-de-souza-cardoso-5134980.html


O jornalista Joaquim Ferreira revisita as passagens de Amadeo pelo Porto e por Espinho.

14/04/16

Arte Pintura - Um documentário sobre a vida do artista Amadeo de Souza Cardoso (1887-1918), que teve hoje antestreia, em Lisboa, revela uma colagem inédita do artista e a forma singular como explorou a cor nas suas obras.



«Filme sobre obra singular de Amadeo de Souza Cardoso revela colagem inédita
Lusa 13 Abr, 2016, 21:19 | Cultura

Um documentário sobre a vida do artista Amadeo de Souza Cardoso (1887-1918), que teve hoje antestreia, em Lisboa, revela uma colagem inédita do artista e a forma singular como explorou a cor nas suas obras.

"Amadeo de Souza Cardoso: O último segredo da arte moderna", realizado por Christophe Fonseca, resultado de uma coprodução internacional, foi hoje visto por cerca de 1.200 pessoas no grande auditório da Fundação Calouste Gulbenkian.

A vida do artista, precocemente desaparecido, com apenas 30 anos, é o centro deste filme que também inclui o resultado de pesquisas científicas e algumas descobertas recentes, como fotografias e uma pequena colagem mostrada por Helena de Freitas, consultora científica deste documentário.

Na casa de família de Amadeo de Souza Cardoso, em Manhufe, concelho de Amarante, onde o seu quarto permaneceu inalterado desde a morte, Helena de Freitas mostra a colagem a Laurent Salomé, diretor científico do Grand Palais, em Paris, onde, no dia 20, é inaugurada uma grande exposição dedicada ao artista português.

"É uma colagem que poderia ser uma obra pop", comenta o especialista segurando a peça, indicadora do trabalho experimental e revolucionário que o artista produziu no início do século XX.

A vida de Amadeo começou em Amarante e passou depois por Lisboa, Paris, Nova Iorque e Chicago, destacando-se pelo diálogo que o artista estabeleceu com as vanguardas históricas do início do século passado, tendo convivido com artistas como Modigliani, Brancusi, ou o casal Sonia e Robert Delaunay.

Mas nem todas as obras tiveram a mesma sorte de centenas que foram guardadas pela família ou pela mulher, Lucie Pecetto, porque algumas foram queimadas, revela a própria família, no filme, sobre os desenhos de nus, "que, na época, eram considerados um escândalo".

O documentário relata os esforços de Amadeo para promover a sua obra, com contactos na Europa e nos Estados Unidos, produzindo um portfolio que impressionou os críticos da época, mas cuja carreira haveria de ser interrompida pela gripe pneumónica, que lhe causou a morte.

No filme são também reveladas peritagens realizadas no Departamento de Conservação e Restauro da Universidade Nova de Lisboa, onde, através de vários processos técnicos, mostraram que Amadeo utilizou pigmentos artificiais que tinham sido inventados no início do século e explorou as cores aprofundadamente para usar um "efeito vibrante" nos seus quadros.

Através de exames de raios-X e ao microscópio realizados pelos especialistas, foi possível determinar, por exemplo, que o artista pintava habitualmente diretamente nas telas sem traços prévios desenhados.

As filmagens passaram por Lisboa, Amarante e Porto, e continuaram depois em Paris, Nova Iorque, Washington, Chicago e Berlim, num projeto financiado pela rede France Télévisions, pelo organismo público francês Réunion des Musées Nationaux et du Grand Palais des Champs-Élysées, com apoio da Fundação Calouste Gulbenkian.

Este documentário reúne contributos de mais de uma dezena de curadores, historiadores de arte e investigadores, entre os quais Catarina Alfaro, Maria João Melo, Raquel Henriques da Silva, Ana Vasconcelos, Laurette McCarthy, Laurent Salomé, e também da família do artista.

O realizador Christophe Fonseca, fundador da Imagina Produções, criou mais de quatro dezenas de documentários e grandes reportagens, tendo obtido vários prémios e distinções em França, onde reside.

O documentário, que também conta com o apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, da Caixa Geral de Depósitos, da Fidelidade e do Município e Museu Amadeo de Souza-Cardoso de Amarante, será exibido na RTP, a 20 de abril, e no Canal France5, no dia 08 de maio.

Posteriormente, será exibido nos canais da France Télévisions, cuja rede internacional fará chegar a obra a mais de 180 países.» in http://www.rtp.pt/noticias/cultura/filme-sobre-obra-singular-de-amadeo-de-souza-cardoso-revela-colagem-inedita_n911204

21/10/15

Miquelina Vasconcelos - A Pintora e irmã do Grande Escritor de Amarante, Teixeira de Pascoaes, inspirou-se também nas palavras do irmão e deixou para a posteridade estes dois magníficos óleos.

































("O Pinheiro Manso", Óleo da irmã de Pascoaes, Miquelina de Vasconcelos.)


("A ramada do jardim", «claustro de folhas mortas, a cair...», óleo de Miquelina de Vasconcelos)

«A Tia Maria da Glória escreve: «Estando Pascoaes num monte, em frente  à casa, onde havia um pinheiro manso tão querido de todos nós e que tantas vezes nos abrigou do sol e da chuva, fixou o tronco do pinheiro por uns minutos e disse:  «"Foi na raiz deste pinheiro que eu bebi a minha primeira emoção poética!"» in livro "Na Sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos.

25/09/15

Amarante Arte - O Prémio Amadeo de Sousa-Cardoso vai ser atribuído ao artista plástico Pedro Sousa Vieira, avançou hoje à Lusa fonte da Câmara de Amarante, entidade promotora do concurso, que vai na décima edição.




«Pedro Sousa Vieira conquistou 10ª edição do Prémio Amadeo de Sousa-Cardoso

O Prémio Amadeo de Sousa-Cardoso vai ser atribuído ao artista plástico Pedro Sousa Vieira, avançou hoje à Lusa fonte da Câmara de Amarante, entidade promotora do concurso, que vai na décima edição.

A obra premiada denomina-se "O caminho íngreme que conduz até à pegada de Buda".

Segundo a autarquia, trata-se de um trabalho constituído por 16 "desenhos-pinturas" construídos com recurso a aguarela, guache, lápis de cor, grafite e fita de reparação de arquivo sobre recorte de revista sobre papel.

A escolha do júri foi unânime, considerando que "os desenhos-pintura premiados constituem, assim, uma sequência visual sem vocação narrativa".

Pedro Sousa Vieira conta com 25 anos de carreira.

Desenho, pintura, fotografia, escultura e instalação são alguns dos trabalhos apresentados por este artista natural do Porto.

Ao Prémio Amadeo de Souza-Cardoso concorreram, como artistas convidados, Adriana Molder, João Jacinto, António Júlio Duarte, Fernando José Pereira e Pedro Sousa Vieira.

Para além do Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, foi também atribuído o Prémio de Aquisição do Grupo de Amigos do Museu, sendo vencedor Tiago Baptista, pela obra "Pas de lumière".

Os agora premiados juntam-se ao escultor Alberto Carneiro, artista consagrado na presente edição do prémio, ao qual foi atribuído, extraconcurso, o "Grande Prémio Amadeo de Souza-Cardoso".

O escultor está, assim, convidado a realizar uma exposição de obras próprias em espaço do museu, com catálogo apropriado, sendo premiado com a aquisição de uma ou mais obras para as coleções do museu de Amarante, até ao montante máximo de 25.000 euros.

Os prémios Amadeo de Souza-Cardoso e Aquisição têm um valor de 10.000 e 7.500, respetivamente, e serão entregues em sessão solene que terá lugar nos Paços do Concelho de Amarante, a 14 de novembro.

O júri do Prémio Amadeo de Souza-Cardoso havia já selecionado as obras que vão integrar a exposição da décima edição, tendo escolhido 38 trabalhos, de 29 artistas.

No total, concorreram 350 artistas, com 616 obras.

A exposição vai ser inaugurada a 14 de novembro e estará patente ao público até 28 de fevereiro de 2016.» in http://www.rtp.pt/noticias/cultura/pedro-sousa-vieira-conquistou-10-edicao-do-premio-amadeo-de-sousa-cardoso_n860575#sthash.lbnpc01m.dpuf


08/02/15

Amarante Pintura - No âmbito do programa dos 50 anos da Fundação Calouste Gulbenkian de Paris, o Grand Palais vai acolher, entre os dias 30 de março e 11 de julho de 2016, a maior exposição de Amadeo de Souza-Cardoso em França, uma espécie de regresso a uma cidade que conferiu um cunho e uma influência únicas na vida e no trajeto artístico de Amadeo, nos anos de 1906 a 1914, no dealbar da Modernidade que tanto acalentou.



«Amarante: Amadeo de Souza-Cardoso em exposição no Grand Palais em França
07/02/2015, 17:33

No âmbito do programa dos 50 anos da Fundação Calouste Gulbenkian de Paris, o Grand Palais vai acolher, entre os dias 30 de março e 11 de julho de 2016, a maior exposição de Amadeo de Souza-Cardoso em França, uma espécie de regresso a uma cidade que conferiu um cunho e uma influência únicas na vida e no trajeto artístico de Amadeo, nos anos de 1906 a 1914, no dealbar da Modernidade que tanto acalentou.

Com a sua morte lançou-se um longo silêncio sobre a interpretação da sua obra, silêncio esse que se confunde e cruza com o silêncio de Portugal que, durante décadas, não permitiu e a quem não interessou a inserção de Amadeo nos circuitos da historiografia artística internacional, apesar da sua pintura ter de modo sustentado e particularmente nos últimos anos, atingido um nível de topo internacional para a época, iniciando, tardiamente, o roadshow da sua divulgação/afirmação; um justo tributo.

Este momento, para além de um justo tributo àquela figura de proa das artes plásticas portuguesas e de um momento da sua afirmação, como "a primeira descoberta do Portugal na Europa do século XX", nas palavras de Almada Negreiros, constitui um momento de encontro entre as culturas de ambos os países, num cenário singular e que contará com trabalhos da coleção do Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso.

Para João Caraça da Fundação Calouste Gulbenkian, esta exposição pretende dar "a descobrir" aos franceses o artista que já tinha sido considerado "o segredo mais bem escondido da cultura portuguesa."




Biografia

1887-1918

Nascido em Amarante, frequentou o curso de Arquitetura da Escola de Belas-Artes de Lisboa, não o tendo chegado a concluir.

Parte para Paris em 1906, cidade onde vai manter-se até 1914, altura em que regressa a Portugal, em parte devido à eclosão da I Grande Guerra. Refugiado em Amarante convive com outros artistas entretanto instalados em Portugal: Sonia e Robert Delaunay. Virá a morrer precocemente, em Espinho, vitimado pela pneumónica.

Amadeo é o grande artista do modernismo português e provavelmente do século XX tendo realizado, num curto espaço de tempo, uma obra vasta que se mostrou permeável às principais correntes da pintura do seu tempo nisto se evidenciando em relação aos colegas de geração revelando-se como um pioneiro no panorama nacional e tardiamente descoberto pelos artistas portugueses. O elogio contemporâneo veio de Almada Negreiros.

A sua carreira começou pelo desenho virtuoso e estilizado de álbuns de ilustrações e por caricaturas, após o que se vai consagrar à pintura. A experimentação ávida é uma constante de todo o seu trajeto pictórico, levando-o de tentativas pontilhistas ao orfismo, que surge do relacionamento com os Delaunay, passando por uma fatura de conotação expressionista. O cubismo atrai-o progressivamente, facetando formas e entrecruzando planos, geometrizando os elementos naturais, pesquisando o espaço. Já em Amarante serão aspetos culturais, tradicionais e populares que servirão de mote às composições. Estas adquirem uma fatura abstrata, para numa última fase proporem colagens, materiais não nobres como espelhos, ganchos de cabelo, areias, etc. Refazendo completamente os procedimentos pictóricos, assim assimilados à corrente dadaísta. Todos os movimentos dos anos 10 do século XX encontram-se na obra de Amadeo, fazendo dela o limite máximo que a pintura portuguesa atingiu, em termos das referências internacionais de então.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/3/noticia/9868


(Documentário " Amadeo de Souza Cardoso - À velocidade da inquieteção" emitido na rtp 2)


(Amadeo de Souza-Cardoso)


(Pintura portuguesa - Amadeo de Souza Cardoso)

19/02/14

Amarante Pintura - "Releituras e Revisitações" é a designação da exposição de Nadir Afonso, a ser inaugurada pelo Presidente da Câmara Municipal de Amarante, José Luís Gaspar, e pelo Diretor do Museu Municipal, António Cardoso, no próximo dia 22 de fevereiro, pelas 16:00, na sala de Exposições Temporárias do Museu Amadeo de Souza-Cardoso.



«AMARANTE: MUSEU MUNICIPAL RECEBE EXPOSIÇÃO DE NADIR AFONSO ATÉ 27 DE ABRIL

"Releituras e Revisitações" é a designação da exposição de Nadir Afonso, a ser inaugurada pelo Presidente da Câmara Municipal de Amarante, José Luís Gaspar, e pelo Diretor do Museu Municipal, António Cardoso, no próximo dia 22 de fevereiro, pelas 16:00, na sala de Exposições Temporárias do Museu Amadeo de Souza-Cardoso. A exposição estará patente ao público até ao próximo dia 27 de abril.

Nadir Afonso nasceu em Chaves em 1920. Diplomou-se em Arquitetura na Escola Superior de Belas-Artes do Porto.

Em 1946, estuda pintura na École des Beaux-Arts em Paris, e obtém por intermédio de Portinari uma bolsa de estudo do governo francês e até 1948 e em 1951 colaborador do arquitecto Le Corbusier e serviu-se algum tempo do atelier Fernand Léger.

De 1952 a 1954 trabalhou no Brasil com o arquitecto Oscar Niemeyer.

Nesse ano regressou a Paris, retomando contacto com os artistas orientados na procura da arte cinética, desenvolvendo os estudos sobre pintura que denomina “Espacillimité”.

Na vanguarda da arte mundial, expõe, em 1958, no Salon des Réalités Nouvelles, o trabalho “espacillimités”, animado de movimento.

Em 1965, Nadir Afonso abandona definitivamente a arquitetura; consciente da sua inadaptação social, refugia-se pouco a pouco num grande isolamento e acentua o rumo da sua vida exclusivamente dedicado à criação da sua obra.

Autor: A.J.» in http://noticiasdefigueiro.com/noticias_dlhs.php?Id=694



(Exposição de Pintura de Nadir Afonso patente aé 06 de setembro)

28/01/14

Amarante Pintura - No Museu Nacional de Soares dos Reis está patente ao público, até ao dia 23 de fevereiro, a exposição “António Cardoso | Em paralelo - Arte, Memórias, Referências e Contextos”, da autoria do Diretor do Museu Amadeo de Souza-Cardoso



«Museu Nacional de Soares dos Reis mostra exposição de pintura de António Cardoso

No Museu Nacional de Soares dos Reis está patente ao público, até ao dia 23 de fevereiro, a exposição “António Cardoso | Em paralelo - Arte, Memórias, Referências e Contextos”, da autoria do Diretor do Museu Amadeo de Souza-Cardoso. A mostra pretende ser um tributo à arte de António Cardoso.


A organização da exposição de pintura nasceu de uma iniciativa levada a cabo por um grupo de antigos alunos do Professor Doutor António Cardoso que teve como finalidade exprimir um gesto de amizade, consideração e reconhecimento, mas também, expressar a admiração pelo pedagogo, pelo investigador, pelo museólogo e pelo artista que de maneira genuína e rara o Professor António Cardoso nunca deixou de ser, culminando num percurso de vida notável que logrou transfigurar aquela quadratura, numa circularidade fundadora e intensificadora de sentido.

A exposição pode ser visitada à terça-feira, das 14:00 às 18:00 e de quarta-feira  a Domingo das 10:00 às 18:00.

António Cardoso Pinheiro de Carvalho nasceu em Amarante em 1932. Concluiu o Curso do Magistério Primário em 1951. A sua formação artística iniciou-se com a frequência da Academia Alvarez (anos 50) e da Escola Superior de Belas Artes do Porto (1965-1966).

A sua ligação a Amarante e ao Museu Amadeo de Souza-Cardoso determina o convívio, nos anos 50, com Albano e Victor Sardoeira. Foi através dele que se realizaram em Amarante exposições de Arte Moderna, organizadas pela Galeria Alvarez e que se realizaram no Porto exposições de Amadeo de Souza-Cardoso, num intercâmbio cultural que se prolongaria tempo fora.

Nos anos 60 integrou o Instituto de Meios Audiovisuais e o Instituto de Tecnologia Educativa, apresentando programas de Televisão Escolar entre 1963 e 1965. Entre este ano e 1974, foi realizador da Televisão Educativa e da Telescola/ITE. Foi diretor do Curso do CPTV / ITE (1977-1981) e coordenou diversas ações de formação de Professores do Ensino Básico e Secundário, e de Professores do CPTV, difundidas pela RTP do Instituto de Tecnologia Educativa.

Paralelamente, frequentava a Faculdade de Letras da Universidade do Porto onde se licenciou em História, em 1974.

A partir de 1981 integrou o quadro de docentes do Curso de História, variante de Arte, da Faculdade de Letras, tendo lecionado, entre outras, as cadeiras de Sociologia da Arte e História da Arte do século XX. Lecionou ainda no Mestrado de História de Arte do Departamento de Ciências e Técnicas do Património, nos Seminários de Verão orientou teses de mestrado e de doutoramento e coordenou diversas visitas guiadas e exposições.

Em 1982, como bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian, visitava a Bienal de Veneza e a Documenta 7, de Kassel.

Doutorou-se em História da Arte com uma tese que viria a ser editada com o título "O Arquitecto José Marques da Silva e a arquitectura no Norte do país na primeira metade do século XX" (Faup Publicações, 1997). O trabalho desenvolvido para a tese de doutoramento conduziu à doação do legado de Marques da Silva à Universidade do Porto, que viria a dar origem ao Instituto Arquiteto José Marques da Silva, em 1994.

Representou a Faculdade de Letras da Universidade do Porto na Comissão do Património da Câmara Municipal do Porto, entre 1996 e 2001.

O seu interesse pelo património artístico e arquitetónico também tinham já determinado que ocupasse o lugar de delegado da Junta Nacional da Educação, em Amarante, tendo estado ligado à classificação do património arquitetónico daquela localidade.

É investigador na área da história da arquitetura e da pintura, tendo publicado numerosos textos e ensaios em catálogos de exposições. Foi responsável científico de importantes exposições na cidade do Porto: Marques da Silva/Arquiteto 1896/1947 (Casa do Infante, 1986); Casa de Serralves, retrato de uma época (Casa de Serralves 1988); e Aguarelas de Marques da Silva (Instituto Marques da Silva, 2001). Tem divulgado particularmente a obra de Amadeo de Souza-Cardoso, em Portugal e no estrangeiro.

Diretor do Museu Amadeo de Souza Cardoso, em Amarante, a partir dos anos 90, tendo sido responsável pelo catálogo da coleção do Museu, editado em 1997.

Realizou exposições individuais na Galeria Divulgação, em 1967, no Porto, e no Museu Amadeo de Souza-Cardoso, em 1979, em Amarante.

Participou em numerosas exposições coletivas. Recebeu o Prémio dos Críticos de Arte para a Representação Portuguesa na I Bienal de Paris, de 1959.

A sua atividade profissional é vasta e invulgar, uma vez que se reparte pelas áreas do ensino, da investigação histórica e da prática artística. Embora o seu empenho na área das humanidades possa ter ofuscado a sua atividade artística, António Cardoso nunca deixou de desenhar e de pintar, sendo certo que esta prática continuada que manteve foi, a partir de certa altura, menos divulgada do que o seu trabalho de professor universitário.

Professor, museólogo, conferencista e crítico de arte, António Cardoso foi membro da APOM (Associação Portuguesa de Museologia), da ARPPA (Associação Regional do Património Cultural e Natural) e é membro da Associação Internacional dos Críticos de Arte (Secção Portuguesa).» in http://www.cm-amarante.pt/index.php?info=YTozOntzOjQ6Im1lbnUiO3M6MzoiY2FtIjtzOjU6ImFjY2FvIjtzOjEyOiJub3RpY2lhc19sZXIiO3M6MjoiaWQiO3M6NDoiMTM2MyI7fQ==

20/09/13

Amarante Pintura - A "Rainha Santa Isabel", um pastel em papel colado sobre madeira (160x120 cm), é uma das principais atrações da exposição do 9º Prémio Amadeo de Souza-Cardoso que é inaugurada sábado, em Amarante.

Rainha Santa Isabel é um inédito de 2013 de Paula Rego

«Inédito de Paula Rego exposto em Amarante

Obra de 2013, adquirida pelo Museu Municipal Amadeo Sousa-Cardoso, é um dos 35 quadros de Paula Rego expostos em Amarante.

A "Rainha Santa Isabel", um pastel em papel colado sobre madeira (160x120 cm), é uma das principais atrações da exposição do 9º Prémio Amadeo de Souza-Cardoso que é inaugurada sábado, em Amarante.

Consagrada com o Grande Prémio Souza-Cardoso, a mostra da pintora portuguesa de renome internacional reúne 35 obras, entre as quais duas, de coleções particulares e raramente expostas.

De acordo com João Pinharanda, comissário da exposição patente ao público até 7 de dezembro, as restantes obras expostas são "de recorrências das décadas de 1960 a 2000", propriedade de instituições, galerias e particulares nacionais.

"Amarante tem a oportunidade de ver e dar a ver a obra de Paula Rego numa extensão rara fora dos grandes centros museológicos", refere João Pilharanda.

A pintura "Rainha Santa Isabel", da nova fase de trabalhos de Paula Rego, passa a integrar as coleções do Museu de Amarante.

Presente na exposição estarão ainda obras de Avelino Sá, distinguido com o Prémio Amadeo de Souza-Cardoso que é atribuído de dois em dois anos pela Câmara Municipal de Amarante.» in http://expresso.sapo.pt/inedito-de-paula-rego-exposto-em-amarante=f831480#ixzz2fSkUoIwz


(É assim Paula Rego)


(PAULA REGO)


(Paula Rego sobre Vanitas)

20/06/13

AMARANTE – O próximo destino da exposição “Entre Margens” é a cidade de Amarante que, a 4 de julho, vai ser inaugurada pelas 22:00, no Largo de São Gonçalo, aí ficarão patentes as exposições “Água Dura”, de António Pedrosa, “Nove meses de Inverno e três de Inferno”, de João Pedro Marnoto, “Novos Povoadores”, de Attilio Fiumarella e “Santa Marta” de Inês Viseu, que podem ser visitadas até 4 de agosto.

Amarante acolhe exposição _Entre Margens_ a 4 de julho

«Amarante acolhe exposição “Entre Margens”

AMARANTE – O próximo destino da exposição “Entre Margens” é a cidade de Amarante que, a 4 de julho, vai ser inaugurada pelas 22:00, no Largo de São Gonçalo. Ficarão patentes as exposições “Água Dura”, de António Pedrosa, “Nove meses de Inverno e três de Inferno”, de João Pedro Marnoto, “Novos Povoadores”, de Attilio Fiumarella e “Santa Marta” de Inês Viseu, que podem ser visitadas até 4 de agosto.

Para além do Largo de São Gonçalo, a exposição vai também estar patente em Santa Luzia e Largo Conselheiro António Cândido (Arquinho). A inauguração conta ainda com um espetáculo musical, que ficará a cargo do grupo “Jerez-Texas”.

“Entre Margens” um projeto de intervenção artística nos centros históricos de cidades da Região do Douro. Tem como objetivo principal a promoção de novas leituras sobre a criação artística contemporânea e a dinamização e utilização do espaço público a partir dos conceitos inscritos na Agenda XXI: desenvolvimento local sustentável, cooperação cultural e preservação ambiental.

O projeto desafia fotógrafos e artistas à produção de novas leituras sobre a região. Através dos seus olhares, simultaneamente autorais e contemporâneos, é proposta a descoberta de um universo marcado pelo rio, pelo vinho, pela paisagem e, essencialmente, pelas suas gentes.

O promotor do “Entre Margens” é a Fundação Museu do Douro, com autoria e produção da Procur.arte Associação Cultural, e tem como parceiros oito municípios da região duriense, entre eles Amarante.

Encontrar três fortes personalidades musicais – Ricardo Esteve na guitarra flamenca, Matthieu Saglio no violoncelo, e Jesus Gimeno na bateria, juntá-las em 2002 em Valência (Espanha), e assim se obtém o núcleo duro de Jerez-Texas, uma mistura de flamengo, música clássica e jazz.

Ao vivo, o grupo impressiona pelo entusiasmo e fascínio que provocam em cada concerto. A cumplicidade comunicativa que os músicos partilham com o público transforma os seus concertos em momentos de intensa emoção: hábil mas sempre acessível, técnica mas sensual, a música de Jerez-Texas fala com peritos em busca de novas emoções sonoras tanto como com simples amadores de música. A aposta está ganha se considerarmos o sucesso que o grupo tem obtido ao longo de mais de 400 concertos à volta do planeta: Espanha, Egipto, França, Hong Kong, Haiti, Namíbia, México, Guatemala, Honduras, Estados Unidos, Kuwait, Panamá, Nicarágua, Bélgica, Tunísia, Sudão, República Dominicana, Portugal, etc.» in http://local.pt/amarante-acolhe-exposicao-entre-margens/

06/05/13

Amarante Pintura - Foi inaugurada a 4 de maio, na Biblioteca Municipal Albano Sardoeira, a exposição de pintura da pintora amarantina Ana Silva e que estará patente ao público até ao dia 25 de maio.




«Biblioteca de Amarante mostra pintura de Ana Silva

AMARANTE – Foi inaugurada a 4 de maio, na Biblioteca Municipal Albano Sardoeira, a exposição de pintura da pintora amarantina Ana Silva e que estará patente ao público até ao dia 25 de maio.

A propósito das obras da artista, António Cardoso, Diretor do Museu Amadeo de Souza-Cardoso disse: “A partir dos anos 80, num ritmo contido (como exigência?), a Autora vem mostrando as suas obras com marcas muito pessoais ou numa fidelidade às opções por uma Arte, então, em multiplicidade de propostas.

Estabeleceu uma narrativa ancorada na representação figurativa onde a figura, em suas máscaras, marca os ritmos da Artista. Acrescenta-lhe, como novidade, o recurso à divisão ou subdivisão dos fundos nos quais convivem, ainda os géneros da Pintura: resquícios de paisagens, a natureza-morta, o retrato…Soluções compósitas onde o central se associa ao acessório, como quem constrói um texto e subtextos nas entrelinhas ou lança gavinhas e abraços…

Aí avultam, como assemblages, memórias da infância, evocações e referências a um quotidiano de pequenos gestos lúdicos ou variações sobre um tema. Quase se escondem os Cupidos alados, o raro Tâmega, as aves e a Arquitetura sobranceira, em seu silêncio.

A Pintura, na sua fatura e na composição revela uma segurança quase repetitiva, tal as temáticas remissivas, como quem joga no mesmo tabuleiro de jogos sabido, ‘par coeur’, como diria o Almada Negreiros”.

A abertura contou com uma grande afluência de público e com a presença de Armindo Abreu, presidente da Câmara Municipal de Amarante, que elogiou a obra da pintora.» in http://local.pt/biblioteca-de-amarante-mostra-pintura-de-ana-silva/


08/01/13

Amarante Pintura - Do artista Manuel Teixeira, de Amarante, Figueiró, patente no Museu Municipal desde o dia 4 de janeiro até ao dia 3 de março de 2013.“DOURO” Espaços, momentos, gestos e pequenos detalhes da vivência do Douro!


«Resende, Exposição de Pintura «Douro» 

Do artista Manuel Teixeira, patente no Museu Municipal desde o dia 4 de janeiro até ao dia 3 de março de 2013.“DOURO” Espaços, momentos, gestos e pequenos detalhes da vivência do Douro.

Paisagens sublimes de um mundo aparte: ora as margens do rio e os seus Barcos Rabelos, ora as suas encostas num hino silencioso à cultura da vinha. E, depois, as suas gentes: numa homenagem a todos aqueles que pela força do seu trabalho conferem ao vinho o seu gosto quase divinal; Lembrando-nos, as palavras de Victor Hugo “Deus apenas fez a água, mas o homem fez o vinho”. 

Findo o trabalho, o repouso merecido num Pôr-do-sol d’Douro.“Douro” – ou um passeio pelo Douro através das tonalidades da aguarela”.

Manuel Coelho Teixeira - nasceu em 1962 em Figueiró, Amarante.

Desde cedo sentiu o gosto pelo desenho, no entanto, nunca fez curso algum, estando mesmo afastado do desenho durante algum tempo.

Há anos incentivado por amigos e familiares, começou a pintar para os mesmos.

Para o efeito, frequentou o atelier do professor Júlio Cunha onde adquiriu alguns conhecimentos em diversas técnicas de pintura, nomeadamente a técnica da aguarela.

A partir de 2001, ano da primeira exposição realizada, o gosto pela pintura foi posto em prática com mais frequência.

Em 2011 conhece o prof. Eduardo Costa e com ele inicia-se na pintura de azulejo, ainda nesse mesmo ano frequenta um workshops, com a ceramista Helena Almeida e começa a pintar também porcelana.

Em 2012 frequenta novo workshop, este sobre ilustração em faiança, da autoria da ceramista Cristina Vilarinho.

Participou em diversas exposições em Portugal.» in http://www.dodouro.com/noticia.asp?idEdicao=426&id=28594&idSeccao=4884&Action=noticia

14/11/12

Amarante Pintura - Amadeo de Souza-Cardoso, o Pintor de Mancelos, Amarante, lembrado com google doodle no dia do 125.º aniversário, do seu nascimento!

amadeo souza cardoso

«Amadeo de Souza-Cardoso lembrado com google doodle no dia do 125.º aniversário

Amadeo de Souza-Cardoso, pintor português, é alvo de uma homenagem da Google, com um doodle que assinala o nascimento de um artista que pertence à primeira geração de modernistas portugueses. Souza-Cardoso nasceu a 14 de novembro de 1887.

Amadeo de Souza-Cardoso inspirou a Google para uma homenagem sob a forma de doodle, na página principal do motor de busca, em Portugal. O pintor português nasceu em Mancelos, freguesia de Amarante, a 14 de novembro de 1887, há precisamente 125 anos.

Souza-Cardoso integra-se na primeira geração de pintores modernistas portugueses, destacando-se de todos eles pela excecional qualidade dos seus trabalhos, mas também com a ponte que estabeleceu com vanguardas históricas do começo do século XX.

Entre Paris e Manhufe, Amadeo de Souza-Cardoso representou no estrangeiro a arte moderna de Portugal e fê-lo de forma intensa, numa época de grandes nomes internacionais da pintura.

A sua pintura insere-se nos conceitos do cubismo, futurismo ou o expressionismo. E os trabalhos de Amadeo de Souza-Cardoso atingem a qualidade dos melhores nomes do seu tempo, em todo o mundo.

Morreu de forma precoce, com 30 anos, em Espinho, no dia 25 de outubro de 1918, numa altura em que atravessava o processo de afirmação, já com trabalhos de pintura notáveis. Interrompe-se uma carreira promissora, mas a sua juventude não impede uma maturidade artística pouco comum.

Por razões que se desconhecem, Souza-Cardoso ficou esquecido, dentro e fora de Portugal. As suas obras ficaram ocultas num espesso manto de silêncio. Portugal não retirou esse manto, impedindo que o artista se mantivesse vivo no mundo.

Só muito recentemente Amadeo de Souza-Cardoso esse manto foi retirado e o reconhecimento foi feito, de modo historiográfico. Hoje, dia em que se cumprem 125 anos desde o seu nascimento, um google doodle homenageia um pintor que Portugal tratou com alguma ingratidão.» in http://www.ptjornal.com/artes/
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O maior pintor de todos os tempos em Portugal é de Mancelos, em Amarante!


(Amadeo de Souza-Cardoso)

  
(Amadeu de Sousa Cardoso)

08/11/12

Amarante Pintura - Exposição de Pintura de Fernando Barros "A Minha Aldeia", no Museu Municipal Armindo Teixeira Lopes!



O amarantino Fernando Barros, sempre a espalhar a sua Arte por todos os cantos do país!



Exposição de Pintura, Museu Armindo teixeira lopes Mirandela. Resistir Acrílico s/ tela

31/08/12

Amarante Pintura - ”A minha aldeia” é o tema da exposição de pintura de Fernando Barros que estará patente ao público, a partir da próxima terça-feira e até 30 de Setembro, na Galeria de Exposições Tinturaria, na Covilhã!

foto



«Fernando Barros mostra “A minha aldeia” na Tinturaria

”A minha aldeia” é o tema da exposição de pintura de Fernando Barros que estará patente ao público, a partir da próxima terça-feira e até 30 de Setembro, na Galeria de Exposições Tinturaria, na Covilhã. 

O pintor nasceu em Amarante em 1951, e iniciou-se no desenho e na pintura ainda durante a adolescência. 

O sentido da sua obra conheceu um novo capítulo quando começou a expor em exibições coletivas. 

A mostra pode ser visitada de terça a domingo, entre as 14 e as 20 horas, e a entrada é gratuita.» in http://www.ointerior.pt/noticia.asp?idEdicao=669&id=36707&idSeccao=8658&Action=noticia
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