20/05/09

Liga Intercalar: F.C. Porto-Mafra, 0-0 (6-5 nas grandes penalidades) - Liga Principal e Liga Intercalar são do F.C. do Porto!




«Campeões a Norte e agora Campeoníssimos


Campeões a Norte, primeiro, e agora também Campeões a nível nacional. Esta quarta-feira, no Estádio Prof. Dr. José Vieira de Carvalho, na Maia, os jovens do F.C. Porto bateram o Mafra, nas grandes penalidades, e colocaram um ponto final de grande ventura na sua participação nesta segunda edição da Liga Intercalar.Privados de peças importantes, nomeadamente Diogo Viana, Dias e Josué (ao serviço dos sub-19 de Portugal), opções regulares na equipa, Rui Barros e Patrick Greveraars apostaram em outros atletas da Formação para triunfar nesta partida e os dividendos acabaram mesmo por se revelar, ainda que apenas após a transformação dos castigos máximos.O encontro não se caracterizou por farto em oportunidades claras de golo, é verdade; ainda assim, o F.C. Porto dispôs de algumas boas ocasiões para accionar o marcador, ainda no tempo regulamentar.Rabiola foi dos mais activos, coleccionando dois pares de remates perigosos, que só não motivaram festejos porque Hélder Colaço (na primeira parte) e Márcio Santos (na segunda) se mantiveram atentos. Chula, na etapa inicial, e Alex, lançado no desafio aos 80 minutos, manifestaram igual irreverência, mas a bola estava destinada a bater no interior das redes unicamente no momento das grandes penalidades. Chegada a hora de todas as decisões, Ventura elevou-se para uma exibição fenomenal, travando por duas vezes o esférico. À terceira, Eduardo Simões acertou no poste e, de seguida, Rabiola confirmou o triunfo portista sobre a equipa da II Divisão, que, recorde-se, deixara para trás clubes como Belenenses, Estrela da Amadora, Sporting e Benfica.


FICHA DE JOGO


Liga Intercalar (Finalíssima)
Estádio Prof. Dr. José Vieira de Carvalho, na Maia (20 de Maio de 2009)
Árbitro: Jorge Sousa
Árbitros Assistentes: José Luís Melo e Fábio Melo
4º Árbitro: Rui Costa


F.C. Porto: Ventura; Bosingwa, Roberto, Abdoulaye e Massari; Ramon, Lucas e Miguel Galeão; Cardoso, Rabiola e Chula
Substituições: Miguel Galeão por Claro (46m), Chula por Vítor (66m) e Cardoso por Alex (80m)
Não utilizados: Maia; Paulinho, Rafhael e Júlio
Treinador: Rui Barros


Mafra: Hélder Colaço; João Meira, Ricardo Correia, Eduardo Simões e Coelho; Élio Wilson, Tiago Silva, Vieirinha e Éder; Bonifácio e Diarra
Substituições: Hélder Colaço por Márcio Santos (46m), João Meira por Malá (46m), Bonifácio por Ernesto (46m), Tiago Silva por Ruben (54m) e Coelho por Paulo Renato (72m)
Não utilizados: Diogo Dias
Treinador: Rui Gregório


Ao intervalo: 0-0
Disciplina: cartão amarelo para Bosingwa (31m), Miguel Galeão (46m), Roberto (58m), Rabiola (61m) e Ricardo Correia (80m)
Grandes penalidades: 0-1 (Paulo Renato); 1-1 (Lucas); 1-1 (Ricardo Correia); 1-1 (Alex); 1-1 (Diarra); 2-1 (Abdoulaye); 2-2 (Vieirinha); 2-2 (Ramon); 2-3 (Élio Wilson); 3-3 (Massari); 3-4 (Ruben); 4-4 (Vítor); 4-5 (Malá); 5-5 (Bosingwa); 5-5 (Eduardo Simões); 6-5 (Rabiola)» in site F.C. do Porto.

Padre Amaro Gonçalo fala a propósito das Festas em honra de Nossa Senhora da Hora!



«Festas em honra de Nossa Senhora da Hora

Abrir as portas da fé

Pároco da Senhora da Hora, Amaro Gonçalo, sucedeu a Fernando Rosas, e vive, pela primeira vez, este ano, as Festas em Honra de Nossa
Senhora da Hora.

Amaro Gonçalo Ferreira Lopes nasceu a 28 de Fevereiro de 1966 em Eiriz, Paços de Ferreira.
Licenciado em Teologia pela Universidade Católica Portuguesa, Centro Regional do Porto, com a Tese de Licenciatura: «A Igreja Local à luz das sete Cartas do Apocalipse».
O novo pároco da Senhora da Hora possui uma Pós-Graduação em Educação da Sexualidade, pela Faculdade de Ciências Sociais da Universidade Católica Portuguesa, em Braga.
Foi ordenado presbítero no dia 14 de Julho de 1991 na Catedral do Porto.
Foi pároco de Amarante (S. Gonçalo) e São Veríssimo desde 18 de Outubro de 1992 até ser nomeado pároco de Nossa Senhora da Hora, concelho de Matosinhos, a 30 de Julho de 2008.
O padre Amaro Gonçalo Ferreira Lopes assumiu a 21 de Setembro do ano passado o lugar de Fernando Rosas, agora pároco de S. Pedro da Cova, por decisão do Bispo do Porto, D. Manuel Clemente.
O “Matosinhos Hoje” conversou com o novo pároco sobre as Festas em honra de Nossa Senhora da Hora. O padre Amaro Gonçalo falou sobre os desafios e potencialidades da comunidade que lidera.
Matosinhos Hoje- Está há cerca de seis meses na paróquia da Senhora da Hora. Como tem sido essa experiência?
Amaro Gonçalo- Tem sido uma experiência interessante. Constitui para mim um desafio, porque eu vinha de uma área menos urbana. Por outro lado, a experiência de 16 anos já me facilita um pouco a adaptação, mas tenho me sentido bastante bem.
MH- Como foi recebido pela população?
AG- Fui muito bem recebido pela população. Acho que a comunidade fez uma adaptação, revelou uma caridade eclesial e até pastoral nesta transição. Pensei que ia ser pior. Pensei que ia ser mais difícil curar algumas feridas, mas penso que tem sido uma transição pacífica.
MH- Como foi feita a preparação das Festas em honra de Nossa Senhora da Hora?
AG- O meu antecessor, também fruto da experiência que tinha neste campo, sugeriu e criou uma Associação das Festas da Senhora da Hora para dar mais credibilidade e viabilidade económica e financeira a estas festas. Quando eu cheguei, a associação estava criada, pelo menos do ponto de vista turístico, e tratou-se de acorda-la do ponto de vista funcional. A Associação tem funcionado muito bem. Tem um grupo de homens, e também uma mulher, bastante comprometidos, a apoiar-me, mais directamente o Sr. Jaime Dinis, que tem vontade e disponibilidade, que tem colaborado bastante bem.
Eu sozinho, Deus me livre! Primeiro, porque eu não tinha a noção mínima das festas. Até me surpreende este tipo de festas neste tipo de enquadramento urbanístico. É uma coisa que eu não contava. O trabalho tem sido relativamente facilitado para mim. Não para a Associação que tem muitas coisas em que pensar.
MH- Optou por manter uma tradição que foi recuperada há meia dúzia de anos pelo seu antecessor. É importante manter a Bênção das Grávidas?
AG- Eu acho que é uma boa tradição. Às vezes, nós perdemos o sentido das coisas. Quando se fala em Nossa Senhora da Hora, na tradição popular, isso está relacionado, sobretudo com as mulheres e a hora do parto, embora biblicamente, a Senhora da Hora tenha a ver com outra coisa. Tem a ver com aquele momento em que Jesus, nas Bodas de Canã, diz: “Maria, ainda não chegou a minha Hora”. Essa hora, no Evangelho de S. João, é a Hora da Morte, e da Ressurreição, a Hora da Glorificação, a que Maria está também associada.
Depois, a hora é também a hora do parto, da Boa Hora, da partida. Creio que o padre Rosas entendeu recuperar esta bênção, que é litúrgica, oficialmente reconhecida e penso que foi uma boa ideia. É de manter, porque também é preciso estimular a maternidade e é preciso reconhecer e celebrar a maternidade. É um valor hoje muito em baixa. Estamos a passar por um inverno demográfico acentuado. É um gesto bonito de que a Igreja valoriza a vida e que tem um apreço especial. De certo modo, vê em cada mulher grávida a imagem de Maria que dá luz ao filho. É uma espécie de reedição constante do Mistério da Reencarnação.
MH- Outro dos pontos altos das Festas em honra de Nossa Senhora da Hora é a procissão das velas que, todos os anos, muda o seu percurso, procurando chegar a outros locais da freguesia. É um momento de reflexão?
AG- A procissão é uma tradição judaica. Se formos à Sagrada Escritura, vemos que o povo de Israel é um povo peregrino. O próprio Jesus foi em peregrinação a Jerusalém desde pequeno. A peregrinação define o homem em viagem, do homem que está em demanda, do homem que vem de Deus e caminha para Deus. A peregrinação é algo de constitutivo da nossa matriz crente. Somos pessoas que estamos a caminho.
Por outro lado, havia aqui uma boa tradição de percorrer espaços não percorridos, andar por mares nunca dantes navegados, no sentido de fazer chegar as pessoas de um lado ao outro, de irem conhecendo a freguesia, de irmos marcando presença, marcando território por zonas diferentes. O objectivo é chegar aonde não temos chegado.
MH- Já tinha ouvido falar das Festas da Senhora da Hora?
AG- Sim, essa evocação da Senhora da Hora, da tradição da água, são reminiscências que eu tenho da minha infância, no tempo em que se valorizavam muito as festas populares, que eram um palco de encontro das pessoas. Não havia shoppings nem cafés com a abundância que há hoje. Curiosamente, é de reflectir, do ponto de vista antropológico, porque é que ainda hoje as pessoas, mesmo com esses espaços novos, não se desligaram destas convivências. Porque elas correspondem a qualquer coisa de genuíno da pessoa. Aquilo que não corresponde à pessoa humana, desaparece mais dia menos dia.
Mesmo com todo este progresso, vê-se que as pessoas ainda gostam destes espaços, de se encontrarem, de se verem na rua. Parece que é uma espécie de transgressão. A pessoa precisa de festa. O homem é também um ser lúdico e precisa da festa para se exteriorizar e até para ser ele mesmo, porque fora dos constrangimentos sociais em que habitualmente nos movemos, a festa deixa-nos ser mais nós. Sem tanta etiqueta sem tanto formalismo. Sem disfarce. Depois a festa também tem qualquer coisa de excessivo. O excesso também uma necessidade. Nós precisamos de nos transcender, de nos ultrapassar. Isto acaba por ser regulador do nosso equilíbrio enquanto personalidade, enquanto comunidade. As festas estabilizam, de certo modo, as nossas tensões sociais.
MH- A Senhora da Hora é uma vila muito urbanizada. À volta da Igreja existem shoppings, apartamentos, rede de metro. É difícil manter uma certa “sanidade” no meio desta confusão diária?
AG- Eu confesso que estranho muito. Eu saía da Igreja e tinha um café à frente, com uma praça, com gente. Aqui, a própria Igreja está também um pouco deslocada daquilo que era o centro original da vila. Eu sinto-me um pouco isolado. Agora, tem outras coisas boas, tem o Parque do Carriçal, tem espaços verdes, tem acessos fáceis. As pessoas procuram essa sanidade mental, espiritual, também na comunidade cristã.
MH- Mas, nos últimos anos, muita gente veio de fora para a Senhora da Hora. Houve uma transformação da própria comunidade...
AG- Sim, mas a comunidade está muito identificada com as pessoas originárias de cá. Não vejo que esta avalanche, este êxodo rural, para a Senhora da Hora tenha dilatado a comunidade. A comunidade mantém-se num pequeno núcleo, que se mantém fiel às suas raízes e que vive aqui a sua fé. Mas, de facto, precisávamos de dilatar o coração da comunidade e de nos expandirmos mais missionariamente. É uma das teclas onde tenho insistido desde que cheguei. Temos uma pastoral orientada para os praticantes, para os que vêm, mas com pouca abertura para os que não vêm. Precisamos de abrir aos pagãos a porta da fé. Esta ponte está muito pouco feita. Precisamos de crescer em espírito de missão. Esse é um grande desafio. É uma comunidade com muitas potencialidades humanas.» in http://www.matosinhoshoje.com/index.asp?idEdicao=415&id=21395&idSeccao=3199&Action=noticia


Senhora da Hora




«A Senhora da Hora é uma freguesia portuguesa do concelho de Matosinhos, com 3,80 km² de área e 26 543 habitantes (2001). Densidade: 6 985,0 hab/km².


Patrimonio


* Casa e Quinta de São Gens ( incluindo terreno e jardim)

* Monumento dos Centenários

* Casa Sapage

* Quinta do Viso

* Efanor (recentemente demolida)

* Estação da CP (Senhora da Hora)- (Estação de Passageiros mais Barracão* do Carvão)

* Barracão: Ardeu na noite de 3ª feira 13 de Março de 2007, ficando completamente destruido.


Historia


Criação da Freguesia

De todas as freguesias de Matosinhos, a que foi criada mais recentemente é a freguesia da Senhora da Hora.

Em 1514, Aleixo Francisco mandou construir uma capela: a capela de Nossa Senhora da Hora. Estavam, assim, lançadas as sementes para a Festa da Senhora da Hora que, durante séculos, e ainda actualmente, trouxe a esta povoação romeiros de toda a região norte, tal era, e é, a devoção à Santa.

Em 1893, perto da já referida capela, foi construída a famosa «Fonte das Sete Bicas», sobre a qual muitas tradições existem.

É, pois, neste lugar, que se foi criando a povoação da Senhora da Hora. Povoação esta que, em 1836, foi elevada a sede do concelho de Bouças e três anos mais tarde a Vila de Bouças.

Assim se manteve com tão importante estatuto até 1853, ano em que foi criada a Vila de Matosinhos, para onde foi transferida a sede do concelho.

A Vila de Bouças volta então a ser o pequeno e simples lugar da Senhora da Hora, não conseguindo sequer ser freguesia.

Face ao aumento da população, à área ocupada e à industrialização do lugar, no diário do Governo n.º 131-I Série-de 14/06/1933, foi publicado o Decreto de Lei n.º 22:677, que criou a Freguesia da Senhora da Hora, do Concelho de Matosinhos, do Distrito do Porto. Para a concretização do processo para a elevação a Freguesia desta povoação, muito contribuiu e se esforçou o membro substituto da primeira Comissão Administrativa desta Junta, senhor Dr. Rogério Paes da Cunha Prelada, médico, muito carinhoso para com os pobres, o qual foi alvo duma singela mas significativa homenagem de reconhecimento, realizada aquando da passagem do 1º Aniversário da referida elevação (14/06/1934).


Elevação á categoria de vila


No Diário da República n.º 193-I Série-de 23/08/1986, foi publicada a Lei nº. 28/86, que no seu Artigo 2º, alínea b),eleva a povoação da Senhora da Hora à categoria de vila. A iniciativa da proposta para a publicação desta lei deve-se aos membros do Grupo Parlamentar do PPD/PSD, com assento na Assembleia da República, nas pessoas dos senhores deputados Eng. Domingos Silva Sousa, Arlindo da Silva, André Moreira e outros, do Executivo da Junta, da Assembleia de Freguesia, da Câmara Municipal de Matosinhos e, finalmente, da própria Assembleia da República, cujos órgãos envidaram esforços nesse sentido e foram unânimes em reconhecer que a Senhora da Hora era merecedora de tal distinção face à evidente forma sintomática e inequívoca dos pressupostos exigidos para a sua ascensão a esta categoria.


Stiuação Geografica


Freguesia situada a Norte de Portugal, no distrito do Porto, a três quilómetros, a Este do centro da sede do Concelho de Matosinhos, tendo como confrontos as seguintes freguesias, a Norte, Custóias e Guifões; a Leste, S. Mamede Infesta; a Oeste, Matosinhos; a Sul, Ramalde e Aldoar, sendo estas duas últimas, da cidade do Porto.


Area Geografica


Após a publicação do decreto-lei n.º 31933 no Diário do Governo-I Série-N.º 66, de 21 de Março de 1942, que estabelece os seus limites, a sua área geográfica comum da Freguesia da Senhora da Hora ficou definida em 380 hectares.


Demografia


A população de facto, ou presente, e a estimada é a seguinte: Censos (ano de 1991) = 19608 habitantes; Recenseamento Eleitoral (1997) = 17482 recenseados; Estimada (+/-) = 27500 habitantes.


Criação do Brasão, Bandeira e Selo Branco da Freguesia


Da autoria do membro do executivo desta Junta, já falecido, Sr. Carlos Alberto da Silva Costa (APU), foi apresentado em 1981 um esboço do desenho do brasão e da bandeira para apreciação o qual, depois de sofrer várias alterações, foi aprovado em 04/02/1982, tendo sido submetido a ratificação da Assembleia de Freguesia em 29/03/1982, e em 10/10/1991, foi solicitado o parecer à Comissão de Heráldica, a qual deu o seu parecer em 06/02/1995,nos termos da lei nº53/91, de 7 de Agosto, introduzindo-lhe novas alterações, as quais foram executadas pelo Sr. Dr. José Luís Guedes Barreira, residente em Rio Tinto, que anuiu gentil e graciosamente ao nosso pedido. Em 21/02/1995, o parecer da Comissão de Heráldica dos Arqueólogos Portugueses foi aprovado pela Junta e em 27 de Abril de 1995 pela Assembleia de Freguesia. Em 20 de Março de 1996, na página 5079, do diário da república - III serie -Nº68-, foi publicado o edital que torna público a aprovação definitiva do Brasão, Bandeira e Selo Branco desta Junta de Freguesia.


Brasão, Bandeira e Selo Branco


Brasão: Escudo de prata, chafariz de azul, com alçado com sete bicas dispostas em faixa, donde corre água; em orla, uma grinalda de folhas de planta, de verde. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com a legenda a negro, em maiúsculas: "SENHORA DA HORA". O chafariz conhecido pela Fonte das Sete Bicas, constitui o verdadeiro "ex-libris" desta terra sendo local de um antiquíssimo culto aquífero, representando de azul numa alusão à lealdade e nobreza das suas gentes.

Bandeira: Esquartelada de verde e branco. Cordão e borlas de prata e verde. Haste e lança de ouro. O verde recorda a mancha verdejante de outrora, sendo o esmalte da abundância, da esperança e da liberdade. A prata, de branco por se tratar de tecido, representa o seu subsolo rico em caulinos e granitos, significando a riqueza do trabalho executado e a humildade com que é desenvolvida.

Selo Branco: Circular, com as peças do escudo sem a indicação de cores e metais, tudo envolvido por dois círculos concêntricos, onde corre a legenda: "Junta de Freguesia da Senhora da Hora - Matosinhos".


Das Velhas Capelas à Nova Igreja


Capela de Nossa Senhora da Hora

Foi mandada construir em 1514, no Monte do Viso, no local chamada Mãe de água , pelo mareante matosinhense Aleixo Fernandes que , como sua , a administrou por um período de 30 anos. A partir de 1544 passou ser dirigira por devotos até que, em 1705, assumiu a sua gerência, Romualdo de Almeida Cabral, sargento-mor dos Terços Auxiliares da Cidade do Porto , tendo-lhe sucedido Miguel de Almeida. A citada Capela da Senhora Hora, contém uma torre sineira e um relógio e está situada na Avenida com o mesmo nome.

Capela Antiga

Está localizada nas traseiras da Capela da Senhora da Hora, bastante envelhecida pelo tempo, com uma porta virada para a Avenida e da qual se ignora o seu orago, mas que o povo vulgar e popularmente lhe chama Capela da Senhora da Penha. Em 1995, por louvável iniciativa paroquial, iniciaram-se umas obras de recuperação desta Capela, cujo Templo data do século XVI e que possuí um altar em estilo barroco sanjoanino, e se encontrava ao completo abandono e a ameaçar ruína.

Nova Igreja

Perante o insuficiente espaço físico da Capela para acomodar os fiéis no seu interior, foram congregados esforços e surgiram enormes boas-vontades que animaram e incentivaram o seu Pároco - Rev. António Gonçalves Porto - a construir uma nova igreja. Da comissão de Angariação de fundos «P’rá Nova-Igreja» destaca-se, entre outras, a figura da D. Ana da Mota Mendonça nobre senhora que acabou por se salientar como sendo a maior benfeitora da obra. Assim, em 2 de Maio de 1953, o Bispo do Porto, Sr. D. António Ferreira Gomes, benzeu, solenemente, a primeira pedra, cujo projecto de arquitectura moderna, da autoria do Arquitecto Paulo Sampaio, foi acompanhado e orientado pelo Prof. Eng.º Barbosa de Abreu. Cinco anos mais tarde, em Maio de 1958, era inaugurada, pelo mesmo Bispo que lançou a primeira pedra, a Cripta. A 11 de Fevereiro de 1963, o Padre António Gonçalves Porto, benzeu a nova igreja e, por coincidência, celebrava a primeira missa a assinalar o sétimo dia do falecimento daquela que foi a sua grande entusiasta e benfeitora - D. Ana da Mota Mendonça. Em 1968, nas celebrações do cinquentenário da paróquia com a sagração do altar-mor, foi concluída a nova Igreja. Posteriormente foi construído, nas traseiras da Igreja, um edifício destinado ao Salão Paroquial, com diversos gabinetes para os seus serviços administrativos de apoio às actividades eclesiásticas e de guarda das alfaias religiosas.


Orago e Festa Anual


Nossa Senhora da Hora (Padroeira da Freguesia). Dia (móvel) da festa anual: 5ªFeira da Ascensão.

A Senhora da Hora, depois de ter sido elevada á categoria da Freguesia, viu difundir-se extraordinariamente a devoção à sua padroeira, cuja reputação ultrapassou as próprias fronteiras e das terras mais distantes do país ocorriam inumeráveis peregrinos à ermida para deporem aos pés da Virgem dos Milagres as ofertas prometidas em horas aflitivas. No aprazível recinto fronteiro à Capela, os vendeiros e feirantes erguiam as suas improvisadas tendas e os donos dos engenhos recreativos estendiam as suas máquinas de diversão, cavalinhos, aviões, carroceis etc., que alegravam os romeiros. As moças, por sua vez, bebiam a água "milagrosa" da Fonte das Sete Bicas, que tem um caudal com uma pujança, assombrosa, mas sem virtude alguma, ficando convictas de que isso lhes garantiria para breve o almejado matrimónio. A referida ponte foi construída no ano de 1893, sem quaisquer características arquitectónicas que mereçam especial referência, onde tem esculpidos, em baixo relevo, os seguintes dizeres:


"1893

aqui apareceo Nossa Senhora

da Ora louvado seja o

Santíssimo Sacramento"

Por sua vez as mães, no dia da festa, no momento da elevação das hóstias e calix da missa, davam a beber aos seus filhos pequenos, um "remédio", de fabrico caseiro, com a suposta virtude de os imunizar das maleitas epilepsia ou da gota. no final da cerimónia e depois de darem três voltas á capela, os familiares da crianças e a maioria dos romeiros, iam felizes, com a cesta do farnel expandir a sua alegria e "matar a fome" provocada por tão longa jornada, levando no seu espirito folgazão a vontade de voltar no ano seguinte. Nos dias de hoje e desde há uns anos atrás, a romaria da Senhora da Hora deixou de ter o brilhantismo de outrora caindo em profundo desuso por parte dos romeiros que todos os anos a visitaram dando-lhe enorme vivacidade e grande brilhantismo, o que nos leva a pensar que dentro de alguns anos, a continuar o desinteresse e a desmotivação, esta apenas se limitará às festividades religiosas em honra da padroeira, pelo que se perderá, irremediavelmente, toda a tradição de grande romaria. a falta de espaço físico para a montagem das diversões, a inexistência de raiz da nova população , os enormes encargos financeiros com a sua realização, da proximidade de data com inicio das festas ao Senhor de Matosinhos e o desinteresse dos agentes económicos e dos habituais promotores das festividades, são as causas mais directas que inviabilizam a realização de uma festa digna e que outrora tanto prestigio teve.


Pontos de Interesse


* Igreja Velha

* Igreja Nova

* Capela da Senhora da Penha

* Capela da Senhora da Penha de França

* Fonte e Capela das Sete Bicas

* Monumento dos Centenários

* Casa Sapage

* Quinta do Viso

* Efanor (recentemente demolida)

* Estação da CP - Estação de Passageiros mais Barracão* do Carvão; é agora uma estação do Metro do Porto

* Barracão: Ardeu na noite de 3º feira 13 de Março de 2007, ficando completamente destruido.

* Escola eb 2/3 da Senhora da Hora

Parque de Jogos Manuel Pinto De Azevedo e Centro Cultural (também conhecido por Físicos)

Este parque desportivo surgiu mercê da tutela da Empresa Fabril de Norte após a criação do Clube de Desportos e Educação Física do Norte em 1 Março de 1948, tendo saído da enorme boa- vontade de servir o desporto amador nas modalidades de Basquetebol, Voleibol Hóquei em Patins, Ténis de Mesa , Ciclismo , Boxe, e, mais tarde, o Andebol de sete no qual se destacam os nomes dos seus apaniguados e saudosos dirigentes fundadores, senhores Eng. Alberto Mendonça e José da Silva Santos, ( grande entusiasta do basquetebol ), os quais tiveram boa receptividade e acolhimento por parte da administração daquela conceituada empresa têxtil, destacando nesta os senhores Manuel Pinto de Azevedo, o Eng. Luís Delgado dos Santos e o Sr. João Mendonça, os quais apadrinharam a ideia e lhe deram corpo, tendo decidido mandar construir, num terreno de sua pertença, situado no gaveto da Av. Fabril do Norte com a Rua de Lagos, desta freguesia, um magnífico campo de jogos ao ar livre, com um campo rectângulo com as medidas de 40x20 metros, uma bancada com cerca de 1200 lugares sentados, balneários, sanitários e um edifício para a sede social do referido clube, que chegou a ter mais de 650 associados, cujo complexo social e desportivo, projectado pelo Sr. Arq. José Oliveira, foi inaugurado em 1 de Maio de 1952 e ao qual foi dado, mais tarde, o nome do saudoso benemérito, Sr. Manuel Pinto de Azevedo, destinando-se o mesmo para convivência e sã camaradagem dos seus trabalhadores (que eram cerca de 2100), através da prática do desporto, o qual, durante bastantes anos, foi considerado como sendo um dos mais prestigiados clubes nas modalidades praticadas pelos seus briosos atletas, designadamente de basquetebol, que chegou a conquistar o título de campeão nacional da II.ª divisão, de Hóquei em Patins e outras, tendo contribuído com alguns dos seus atletas, destas modalidades, para as nossas selecções distritais e nacionais. Mais tarde, em meados da década de 80, em consequência das dificuldades económico-financeiras da Empresa e por várias questões multifacetadas da vida portuguesa, a mesma decidiu alterar o seu contexto sócio-económico procedendo à venda dos seus terrenos, em cujo processo entrou em negociações a Câmara Municipal de Matosinhos, tendo ficado assente que o terreno e as instalações do complexo desportivo do Educação Física do Norte ficaria da posse do Município, a qual, por sua vez, decidiu, em 28/03/84, que a administração das instalações da sede passassem para a alçada da Junta de Freguesia da Senhora da Hora, extinguindo-se, desta forma, o tão prestigiado e saudoso Clube (Físicos, como era conhecido), dando lugar, mais tarde, as suas modelares mas já degradadas instalações, à continuação da prática desportiva de manutenção física e, o edifício da sede social, para a ministração de aulas de ginástica, ballet e de Karaté, após benfeitorias de obras de construção civil então efectuadas. Posteriormente, a Junta de Freguesia, decidiu mandar remodelar o complexo desportivo, dotando com dois courts de ténis, um novo ringue desportivo, dois novos balneários de apoio, novo sistema de aquecimento de águas para os banhos, cujos melhoramentos foram inaugurados em 28 de Outubro de 1989 e, em Maio de1992, foi inaugurada a nova luz artificial nos courts de ténis e nos ringues desportivos e ainda um parque infantil, o que se traduz num apreciável esforço financeiro da autarquia local a bem do desporto e da cultura. Dentro deste espírito sócio cultural e aproveitando as estruturas existentes, a junta deliberou também remodelar as instalação da antiga sede, criando-lhe, no seu interior, com alargamento para a parte posterior, um novo bloco para balneário, destinado à comodidade dos praticantes das já referidas modalidades, denominando as instalações como de "Centro cultural da Senhora da Hora".

Museu de Jazigos Minerais Portugueses

Sediado nas instalações do Laboratório do Instituto Geológico e Mineiro, este espaço museológico apresenta uma das melhores e mais representativas colecções nacionais das principais jazidas minerais portuguesas.
Da pirite alentejana ao volfrâmio da Panasqueira, passando por muitos outros jazigos minerais, como o ouro de Jales ou o urânio da Urgeiriça, este museu presta uma particular atenção à vizinha exploração de Caulino da Senhora da Hora.

Além dos exemplares de minerais, este espaço museológico apresenta também alguns achados arqueológicos, testemunhos da actividade mineira no nosso País, através dos tempos.

Museu Vivo do Milho e do Linho

(Rancho Folclórico Paroquial do Padrão da Légua)

Concelho predominantemente rural até finais do Séc. XIX, Matosinhos lançou bem fundas as raízes da sua génese e desenvolvimento na prática e vivência agrícola. Marcando o ritmo de praticamente toda a população, as sementes, a vindima, as feiras agrícolas, as desfolhadas do milho ou a espadelada do linho assinalavam diferentes épocas do ano. Do mesmo modo que a ordenha das vacas, as regas, a confecção das alfaias ou o levar dos animais ao pasto ritmou o dia-a-dia do concelho durante séculos. As profundas implicações económicas, sociais e culturais deste modo de vida não deixaram de se reflectir, nas tradições etnográficas e no património histórico-cultural do concelho.

Desde os anos 80 que a preservação desta importante componente da nossa Memória Colectiva vem sendo incentivada e desenvolvida pelo Rancho Folclórico Paroquial do Padrão da Légua. Um programa em torno do milho (do cultivo à confecção de pão), permitiu um levantamento exaustivo das diferentes fases do trabalho, das tradições associadas a esta prática agrícola, e uma significativa recolha de alfaias e de outros elementos da cultura material ligados ao seu cultivo e tratamento.

O resultado desse programa e recolhas originou uma significativa colecção que encontra agora, com o apoio da Câmara Municipal de Matosinhos, um espaço para a sua permanente exibição pública.» in http://www.matosinhoshoje.com/index.asp?idEdicao=415&id=21395&idSeccao=3199&Action=noticia


19/05/09

Professora de História de uma Escola de Espinho suspensa por falar sobre orgias sexuais a alunos !

«Professora suspensa diz que "a verdade virá ao de cima"

13h30m

Natacha Palma *
"A verdade virá ao de cima", disse a professora da Escola Básica 2,3 Sá Couto, de Espinho, suspensa e alvo de um processo disciplinar na sequência de alegadas alusões ao comportamento sexual dos estudantes e ameaças de retaliação.
"A escola apurará a verdade", referiu a docente de História, por telefone, recusando-se a prestar mais declarações enquanto estiver a decorrer o processo disciplinar de que é alvo.

Momentos antes, enquanto algumas mães manifestavam-se satisfeitas com a decisão de suspender a professora, um grupo de alunos mostrou-se solidário com a docente.
"A professora está a ser alvo de uma grande injustiça", referiu uma das estudantes ao JN. "Tem uma personalidade forte, mas deve ter sido provocada pelos alunos", acrescentou.
O grupo solidário referiu-se também à turma a que pertencem os alunos que gravaram as alusões ao comportamento sexual de estudantes como "umas das mais problemáticas" daquela escola.

O presidente da Associação de Pais da Escola Básica 2,3 Sá Couto, José Carvalhinhas, mostrou-se também surpreendido com as notícias e com as gravações vindas esta terça-feira a público.
Os alunos que se deslocaram aos portões da escola para falar com os jornalistas fizeram questão de afirmar "que a professora não é assim" e que se tem sido "um ombro amigo".
As encarregadas de educação que denunciaram a professora estiveram reunidas, esta manhã, com o responsável pela inquirição do processo disciplinar. *com Manuel Molinos» in http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Nacional/Interior.aspx?content_id=1237261


Professora suspensa por falar sobre orgias sexuais a alunos @ SIC 2009.
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Estou como diz a Minha Colega e Amiga, Anabela Magalhães: os factos são graves e a professora merece ser suspensa, sim senhor. Mas se a gravação de uma aula de um aluno serve como prova contra o Professor, porque não servem de prova de acusação, as escutas telefónicas na Justiça Civil e as Cassetes Vídeo no Caso Freeport?! Porque não se filmam os comportamentos de alguns alunos, dentro e fora de aulas? Se a Professora foi imediatamente suspensa, porque demoram tanto os processos na justiça? - Não sei, estamos a ficar com um País muito perigoso!

Associação Desportiva de Amarante: Atletas infantis da ADA nos três primeiros lugares do pódio no regional do “km jovem”!



«AMARANTE: Atletas infantis da ADA nos três primeiros lugares do pódio no regional do “km jovem” 
(19-05-2009)

Os atletas infantis da Associação Desportiva de Amarante conquistaram os três primeiros lugares no Campeonato Regional Km Jovem, que se disputou na Maia.

Luís Moura, com um excelente tempo, foi o primeiro, Pedro Lopes foi o segundo e Pedro Silva o terceiro.

Em juvenis, Eusébio Oliveira foi o segundo classificado, mas registou um tempo de grande nível. Samuel Pinto foi 9º classificado e Mário Alves 14º.

Em iniciados Tiago Rafael alcançou o 4º lugar.

Para o técnico da ADA, Manuel Varejão, o pleno no pódio com a conquista dos três primeiros lugares deve-se “ao empenho e trabalho dos atletas que são magníficos”.

“Foi uma prova espectacular. Estes jovens tem-se dedicado com muito empenho à modalidade e nas provas em que participam tem-se destacado dos demais atletas alcançando os melhores lugares da classificação”, refere, revelando que através do desempenho dos atletas a equipa de atletismo da ADA não passa despercebida nas competições em que participa.

Os atletas da ADA Eusébio Oliveira, juvenil, e Sónia Carvalho, júnior, fizeram mínimos para o Campeonato Nacional de Pista na 1ª Noite Quente da Maia. Dois excelentes registos que comprovam o bom momento de forma de ambos os atletas.

Manuel Varejão sublinhou a prestação de Eusébio Oliveira, que esteve a recuperar de uma lesão, em ambas as provas: “O Eusébio está a subir de forma e voltou a fazer duas grandes provas, ao seu melhor nível”.

Participaram ainda na Noite Quente da Maia os atletas da ADA Flávio Nunes e Luís Paiva, nos 5000 metros, Samuel Ribeiro e Dimitry Reunitesau, nos 1500 metros, e Jorge Silva nos 400 metros.
Realce-se o 3º lugar conquistado nesta competição por Mário Jorge no lançamento do dardo.» in http://www.tamegaonline.info/v2/noticia.asp?cod=2049
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Jorge Silva é meu aluno do 12 PTGEI, na Escola Secundária/3 de Amarante, cujo Treinador é o Meu colega e Amigo, Professor Bruno, aos quais endereço aqui os meus sinceros parabéns. 

Eu e o Bruno sabemos o quanto tem sido positiva a prática de desporto para o Jorge, em todos os sentidos, e penso que ele também sabe disso! A ADA presta um enorme serviço ao Desporto em Amarante!


Pedro Marques Lopes - "Balanço da Época do F.C. do Porto!"


Um balanço bem animado da Época do F.C. do Porto, pelo Tetra-Campeão Nacional de Futebol, e Grande Dragão, Pedro Marques Lopes!

Governação Sócrates: Cabe ao Povo Português decidir se será esta a última ceia destes senhores...

Será a última ceia ... ou ainda vão comer mais 4 anos ?!

Olhanense regressou à Primeira Divisão, com um Grande trabalho do Técnico Jorge Costa, esse Grande Dragão!

«OLHANENSE ESTÁ DE VOLTA!

19 de Maio de 2009

A grande novidade deste último fim de semana foi, sem dúvida, a subida do Olhanense ao escalão maior do nosso futebol. Tendo andado perto disso, no ano passado, a equipa de Olhão conseguiu agora atingir um tal objectivo, depois de uma época em que fez tudo para o merecer.

A equipa contou com um colectivo muito forte, quer dentro do campo, quer fora dele, para o que muito contribuiu o trabalho do técnico Jorge Costa, dito "O Bicho", que, como jogador, sobretudo ao serviço do FC Porto, dera já sinais de grande capacidade de liderança.

Sem poder apostar numa equipa "do outro Mundo", nem os orçamentos estão para aí virados, o Olhanense soube reunir um lote muito apreciável de atletas, onde a juventude e veterania se conjugaram na perfeição. Djalmir, melhor marcador da prova e apontado como um dos melhores da Liga Vitalis, foi a grande referência, mas os produtos da Academia "leonina", João Gonçalves (ex-O.Moscavide) e Paulo Renato, bem como Stéphane e Castro, das escolas do FC Porto, constituiram, eles também, reforços de vulto. A experiência de Bruno Veríssimo, na baliza, e de Guga e Baião, no miolo, ajudaram, igualmente, para que o êxito fosse alcançado.

A presença de uma equipa algarvia na Liga principal do nosso futebol é, pois, motivo de festa, sobretudo depois do "apagão" de Portimonense e Farense, que, não há muito, marcaram um período de grande fausto. O Olhanense foi mesmo o primeiro clube da região a surgir na ribalta, a par do Lusitano de Vila Real de Santo António, chegando até a ganhar a edição de 1924 do Campeonato de Portugal, a mais importante prova nacional da época.

Uma vitória sobre o FC Porto (4-2), no tempo em que na equipa pontificava Raul de Figueiredo, de alcunha "Tamanqueiro", que, mais tarde se transferiria para o Benfica. Foi talvez o jogador mais importante, o mais valioso como agora se diz, da História do futebol olhanense e uma das grandes figuras da selecção, que competiu com brilho nos Jogos Olímpicos de 1928, em Amesterdão.

Depois de 15 épocas ao mais alto nível, repartidas por três fases,a principal das quais na década de 40, a equipa de Olhão despediu-se da divisão principal no final da temporada de 1974-75, quando Manuel Oliveira era o treinador e o Campo Padinha o palco de todas as aventuras. Agora, 34 anos volvidos, com Jorge Costa ao leme e o Estádio José Arcanjo por anfiteatro, a ex-vila de Olhão (da Restauração) e o seu Olhanense preparam-se para novos cometimentos. Sejam bem vindos!» in http://noticias.sapo.pt/desporto/opiniao/rtovar/artigo/995246.html

18/05/09

Cinema Teixeira de Pascoaes - "O Wrestler", 6ª Feira, dia 22 às 21: 30!

«Cinema Teixeira de Pascoaes
6ª Feira, dia 22 às 21: 30
Telefone: 255 431 084

O Wrestler

Título original: The Wrestler
De: Darren Aronofsky
Com: Mickey Rourke, Marisa Tomei, Evan Rachel Wood
Género: Drama
Classificacao: M/16

EUA, 2008, Cores, 115 min.

Nomeações para os Oscars (2)

* MELHOR ACTOR PRINCIPAL, Mickey Rourke
* MELHOR ACTRIZ SECUNDÁRIA, Marisa Tomei

http://www.foxsearchlight.com/thewrestler/

Anjo Caído
Por: Luís Miguel Oliveira in PÚBLICO, 26 Fevereiro


É um filme sobre glórias passadas e queda - Randy, como Rourke, foi "grande" nos anos 80

Mickey Rourke não é apenas o actor de "O Wrestler". É o seu tema, o seu objecto, a sua razão de ser. Diz-se muitas vezes que todos os filmes acabam por ser uma espécie de "documentário" sobre os seus actores. É verdade, e quanto mais o tempo passa sobre um filme mais essa verdade é evidente (como dizia alguém, o destino da "ficção" é tornar-se "documento"). Ainda assim, é raro encontrar um filme que, como "O Wrestler", leve essa ideia tão a peito. O seu acto essencial é ser testemunha de uma presença, da presença de um actor, da presença deste actor. Sem Rourke – e sem a história de Rourke, que está, por assim dizer, "incrustada" em cada milímetro do seu corpo e do seu rosto – o filme não faria sentido, ou faria um sentido completamente diferente.

Claro que a dissociação continua a ser possível, e não só possível como desejável. É um actor e uma personagem, a sobreposição não é absoluta, e a história de Mickey Rourke não é bem a história do "wrestler" Randy the Ram. Mas há ecos de um no outro, ou não fosse "O Wrestler" um filme sobre glórias passadas e, se não sobre a decadência, sobre uma queda, um confronto com a vulgaridade do mundo.

Randy, como Rourke, foi "grande" nos anos 80, e agora deixou de ser capaz de encontrar um espelho que reflicta essa grandeza - não tão longe assim, e é uma lembrança que nos ocorre a certa altura, da Gloria Swanson do "Sunset Boulevard" de Billy Wilder, esse filme sobre "come backs" e sobre o crepúsculo dos deuses... É o mesmo mundo "encolhido", e dir-se- ia que é nisso que Darren Aronofsky pensa quando trata a relação do enorme corpo de Rourke com certos décors. As cenas no supermercado onde Randy faz uns biscates no intervalo entre dois combates, por exemplo: há ali uma espécie de desproporção, como se Randy fosse o protótipo do "leão enjaulado"...

Um mundo vulgar, mas cheio de dignidade. A principal proeza do olhar de Aronofsky está nessa justeza. Consegue filmar um mundo, ou submundo, tão codificado como os dos "wrestlers" sem tombar no grotesco ou na caricatura. E confrontar-se, por sua vez, com uma vulgaridade corriqueira, com uma urbanidade cinzenta e deprimente, sem nunca as menorizar nem sequer julgar, trazendo-lhes uma luminosidade surpreendentemente tocante.

As cenas com Rourke e a maravilhosa Marisa Tomei, sobretudo as cenas diurnas dos seus encontros no café ou nas lojas, trabalham numa simplicidade despojada de adornos que é sempre uma maneira de fazer justiça às personagens. Numa dessas cenas Randy faz o elogio dos anos 80 através do "rock", aquele "rock FM" não muito sofisticado que ele gosta de ouvir ("depois", diz, "apareceu o Kurt Cobain e estragou tudo"). Noutra cena joga, com um miúdo seu vizinho, um velhíssimo jogo de consola, enquanto o miúdo lhe fala dos jogos novos, de que Randy já ouviu falar mas não tem interesse em experimentar. Pequenas reiterações do carácter "perdido no tempo" da personagem de Rourke.

Aronofsky, em vez de filmar para a "recuperar", oferece-lhe a possibilidade do mergulho total nessa "perdição". Mas no último plano do filme (que é, afinal de contas, um "mergulho") a diferença entre uma maldição e uma bênção torna-se uma questão de perspectiva: Randy está destinado a ganhar-se por aquilo que o perde. E isso é muito bonito.

http://ipsilon.publico.pt/cinema/texto.aspx?id=223875

http://sound--vision.blogspot.com/2009/03/mickey-rourke-formas-de-solidao.html

«The Wrestler», o novo filme de Darren Aronofsky, passa-se no fim da linha do mundo do "wrestling", a luta-livre profissional dos EUA, e tem Mickey Rourke no papel de Randy "The Ram", uma antiga estrela da modalidade nos anos 80, que vive agora numa rulote e sobrevive a trabalhar num supermercado e a fazer combates de exibição em pequenos recintos, junto com outros profissionais tão acabados como ele, ou com jovens em início de carreira. Randy perdeu o contacto com a filha que abandonou quando era pequena e conta apenas com a amizade de uma simpática "stripper" (excelente Marisa Tomei). Um dia, após um combate de uma brutalidade invulgar, tem um ataque de coração e é operado de emergência. Salva-se por uma unha negra e o médico diz-lhe que tem que desistir de lutar. Mas Randy quer sair em grande da profissão, mesmo que isso signifique arriscar a vida.

História de ídolos caídos, de losers e de últimos hurras, tendo como pano de fundo a América triste e feia de quem tem que sobreviver a contar os tostões, filmada por Aronofsky tão dura e asperamente como duro e áspero é o Inverno em que decorre, «The Wrestler» nao segue as pisadas de filmes como «Rocky». Pelo contrário, e tal como frisou Mickey Rourke na conferência de imprensa, "este filme é o anti-«Rocky»". Randy, uma massa de carne ao mesmo tempo musculada e deformada por anos e anos de pancada e de esteróides, com uma cara onde parece ter-se dado uma catástrofe do foro da cirurgia plástica, é interpretado por Rourke "fisicamente", no sentido mais literal e profundo da palavra, até porque salvo as devidas distâncias, a história da personagem é também um pouco a do actor que deixou o cinema para se tornar pugilista e teve que ser submetido a uma reconstrução cirúrgica da cara. Este impressionante e comovente comeback de Mickey Rourke é feito naquele que é, de longe, o melhor filme de Darren Aronofsky
Por Eurico de Barros in http://www.cinema2000.pt/»

Informação generosamente veiculada, pela Minha Colega e Amiga, Professora Elsa Cerqueira.

The Wrestler - (Official Trailer)

«O Wrestler Título Original: The Wrestler
  • Estados Unidos

Ano: 2008

Género:

  • Drama

Duração: 109m

Pessoas Relacionadas

  • Realização:
    • Darren Aronofsky
  • Intérpretes:
    • Evan Rachel Wood,
    • Marisa Tomei,
    • Mark Margolis,
    • Mickey Rourke,
    • Todd Barry
  • Argumento:
    • Robert D. Siegel

A história do filme tem como pano de fundo o mundo do Wrestling nos EUA mas é nos escalões mais amadores e secundários desta modalidade que encontramos o protagonista da história, Randy "The Ram" , uma antiga estrela da modalidade que atingiu o seu auge profissional nos anos 80 e que agora vive numa roulote.

Randy sobrevive a trabalhar num supermercado e a fazer combates de exibição em pequenos recintos, junto com outros profissionais tão acabados como ele ou com jovens em início de carreira.

Randy perdeu o contacto com a filha que abandonou quando era pequena e conta apenas com a amizade de uma simpática stripper.

Um dia, após um combate de uma brutalidade invulgar, tem um ataque de coração e é operado de emergência. Salva-se por uma unha negra e o médico diz-lhe que tem que desistir de lutar.Mas Randy quer sair em grande da profissão, mesmo que isso signifique arriscar a vida.» in http://cinema.sapo.pt/filme/the-wrestler

The Wrestler - (Behind the Scenes)

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