Andrea Bocelli & Dulce Pontes - "O Mare e Tu"
Dulce Pontes - "Canção do Mar"
Dulce Pontes - "Povo Que Lavas no Rio"
Dulce Pontes - "Fado Português"
Dulce Pontes & E. Morricone - "La Luz Prodigiosa"
Dulce Pontes - "Canção de Embalar"
Dulce Pontes & E. Morricone - "A brisa do coração" - (1995)
Dulce Pontes & E. Morricone - "Amália por amor"
«Dulce Pontes
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Dulce Pontes
(Viena em 2009)
Informação geral
Nascimento 8 de Abril de 1969 (42 anos)
Origem Montijo, Setúbal
País Portugal
Gêneros Fado, Clássica, Pop, world music
Página oficial http://www.dulcepontes.net
Dulce José Silva Pontes (Montijo, 8 de Abril de 1969) é uma das cantoras portuguesas mais populares e reconhecidas internacionalmente. Canta canções pop, música tradicional portuguesa (fado e folclore incluído), bem como música clássica.
Costuma definir-se como uma artista da world music. Também compõe alguns dos temas que canta. A sua actividade artística contribuiu para o renascimento do fado nos anos noventa do século passado. Dulce distingue-se principalmente pela sua voz, que é versátil, dramática e com uma capacidade invulgar de transmitir emoções. É uma soprano dramática com uma voz potente, versátil e penetrante. É considerada uma das melhores artistas dentro do panorama musical português.
Já actuou em palcos como o Carnegie Hall e ao lado de nomes como Enio Morricone, Andrea Bocelli e José Carreras.
Índice [esconder]
1 Biografia
1.1 O início
1.2 Década de 1990 e a Canção do Mar
1.3 Década de 2000
2 Colaborações e concertos
3 Discografia
3.1 Álbuns
3.2 Singles
3.3 Colectâneas
3.4 Colaborações
4 Ligações externas
[editar]Biografia
[editar]O início
Dulce, quando criança, aprendeu a tocar piano, estudando música no Conservatório de Lisboa. Estudou Dança Contemporânea entre os 7 e os 17 anos de idade. Em 1988, no decorrer de um Casting onde foi seleccionada entre várias candidatas, inicia a sua actividade profissional na Comédia Musical "Enfim sós" prosseguindo com "Quem tramou o Comendador", no Teatro Maria Matos, como actriz, cantora e bailarina. Em 1990 é convidada a integrar o espectáculo "Licença para jogar" no Casino Estoril. Torna-se popular junto do público português através do programa de televisão "Regresso ao passado". Em 1991 vence o Festival RTP da Canção tendo ido representar Portugal no Festival Eurovisão da Canção, onde cantou "Lusitana Paixão". Alcança o oitavo lugar entre 22 países participantes, uma das melhores prestações de Portugal no Eurofestival.
[editar]Década de 1990 e a Canção do Mar
Em 1992 Dulce gravou o seu primeiro álbum, chamado Lusitana. Continha principalmente canções pop, que certamente eram ainda muito abaixo das ambições, capacidades e imaginação artística da Dulce.
Todavia, já naquela altura sabia-se que Dulce era uma excelente fadista. As primeiras provas disso apareceram um ano depois, em 1993, quando foi lançado o seu segundo disco, chamado Lágrimas. Dulce abordou o fado duma forma muito pouco ortodoxa. Misturava fado tradicional com ritmos e instrumentos modernos, procurando novas formas de expressão musical. Enriquecia os ritmos ibéricos com sons e motivos inspirados pela tradição da música árabe e balcânica, principalmente búlgara. A sua versão do clássico "Povo Que Lavas No Rio" era tudo menos clássica. Mas Lágrimas tinha também faixas bastante tradicionais, fados clássicos gravados ao vivo em estúdio e cantados em rigor com todas as exigências do fado ortodoxo.
Foram estes os temas ("Lágrima" e "Estranha Forma de Vida") que lhe ganharam a denominação de "sucessora e herdeira da Amália Rodrigues". Mas o maior êxito do Lágrimas foi um outro clássico, "A Canção do Mar", que, no Brasil, foi usado como tema de abertura de uma adaptação do romance As Pupilas do Senhor Reitor, de Júlio Dinis, em telenovela. Interpretado por Dulce, este tema tornou-se um dos maiores êxitos da canção portuguesa de sempre (paradoxalmente nesta versão da "Canção do Mar" ouvem-se muito bem influências árabes), sendo provavelmente a canção portuguesa mais conhecida fora de Portugal, interpretada até hoje pelo mundo fora por vários artistas (mais recentemente pela Sarah Brightman, que fez da "Canção do Mar" o principal motivo musical do seu disco intitulado Harem). "A Canção do Mar" interpretada pela Dulce faz também parte da banda sonora do filme americano "As Duas Faces de um Crime" (título inglês - "Primal Fear"), no qual Richard Gere contracena com Edward Norton.
Em 1995 Dulce lançou o álbum Brisa do Coração, que é um álbum gravado ao vivo durante um concerto que teve lugar no Porto a 6 de Maio de 1995. O disco seguinte, Caminhos, foi lançado em 1996. Caminhos continha temas clássicos como "Fado Português", "Gaivota" e "Mãe Preta", interpretados com grande proeza, bem como composições originais. A crítica considerou o disco mais maduro e melhor que Lágrimas. Os arranjos eram mais harmoniosos e menos radicais. Este disco consolidou a posição da Dulce Pontes como uma grande fadista, mas também deu bem a entender que nunca ia ser apenas uma fadista. Dulce estava interessada em ser uma artista versátil, heterogénea, que não hesita em ultrapassar as fronteiras de vários géneros musicais.
O disco O Primeiro Canto foi lançado em 1999. A crítica considerou-o o melhor, e também o mais ambicioso e difícil na carreira da Dulce. Neste disco Dulce confirma que está seriamente interessada em ser uma artista da world music. Em O Primeiro Canto Dulce introduz elementos do jazz (o álbum contou com a colaboração da Maria João) e opta pela sonoridade acústica. Dá nova vida a antigas tradições musicais da Península Ibérica (canta não só em português, mas também em galego e mirandês), redescobre melodias e instrumentos há muito esquecidos.
Foi lançada uma edição especial deste disco com três faixas adicionais: uma versão em espanhol de "Pátio dos Amores", o célebre tango do inesquecível Astor Piazzolla "Balada para un Loco" e uma música composta por Dulce, "A minha barquinha".
[editar]Década de 2000
Em 2002 foi lançado o disco Best of.
2003 trouxe uma grande novidade e reviravolta na vida artística da Dulce Pontes. Foi lançado o Focus, que é fruto da colaboração da Dulce com Maestro Ennio Morricone. Dulce cantou alguns dos clássicos do compositor, mas o disco contém também composições originais, compostas pelo Maestro especialmente para a voz da Dulce. O principal objectivo deste disco foi consagrar uma grande voz. Gravado em Itália e destinado tanto ao público português como internacional, o Focus contém temas cantados em português, inglês, espanhol e italiano.
O disco O Coração Tem Três Portas foi editado em 2006 e foi lançado no dia 25 de Novembro de 2006 no recente Coliseu de Elvas perante cerca de 5 mil pessoas. Produzido na íntegra por Dulce é composto por 2 CD´s e um DVD. 145mn de música onde a Verdade, o Amor e o Sonho dão as mãos ao que Dulce considera ser o âmago da música Portuguesa: O Fado, o Folclore/Música Popular Portuguesa e a Música de inspiração medieval Galaico-Portuguesa versus Fado de Coimbra. Totalmente acústico, foi gravado ao vivo por 5 Continentes, na Igreja de Santa Maria em Óbidos e no Convento de Cristo em Tomar. O DVD inclui um concerto gravado em Istambul e o making of das gravações efectuadas nos monumentos.
Dulce Pontes em parceria com José Carreras, protagonizou a abertura oficial da eleição das Novas 7 Maravilhas do Mundo, realizado em Portugal, com o tema "One World" (Todos somos um) de sua autoria, para a maior emissão televisiva da história.
[editar]Colaborações e concertos
Ao longo da sua carreira Dulce Pontes colaborou com vários artistas internacionais, como Cesária Évora, Caetano Veloso, Marisa Monte, Carlos Núñez, a banda celta The Chieftains, Cesária Èvora, George Delaras e o artista basco Kepa Junkera. Compôs o dueto para Eleftheria Arvanitaki (o fruto desta colaboração encontra-se no disco de Eleftheria intitulado Ekpompi). O dueto com o artista angolano Waldemar Bastos constitui um dos grandes momentos do álbum O Primeiro Canto .
Dulce comemora 20 anos de carreira em 2008. Tem levado a cultura Portuguesa através da sua sensibilidade aos 4 cantos do Mundo. Carnegie Hall em NY (2007), Royal Albert Hall com Ennio Morricone são apenas dois exemplos da sua popularidade. Recentemente em Sófia foi a primeira artista portuguesa a actuar na Bulgária.
[editar]Discografia
[editar]Álbuns
Lusitana (CD, Edisom, 1992)
Lágrimas (CD, Movieplay, 1993)
A Brisa do Coração - Ao Vivo No Coliseu do Porto (2CD, Movieplay, 1995)
Caminhos (CD, Movieplay, 1996)
O Primeiro Canto (CD, Universal, 1999)
Best Of (Compilação, Movieplay, 2002)
Focus (CD, Universal, 2003) (com Ennio Morricone)
O Coração Tem Três Portas (2CD, ZM, 2006) Lançado no Recente e Modernizado Coliseu da Cidade de Elvas que contou com cerca de 6000 espectadores.
Momentos (2CD, Farol Música, 2009)
[editar]Singles
Tell Me (Single, 1991)
[editar]Colectâneas
7 Cidades () - 7 Cidades/Idade D'ouro/Baía Do Silêncio
La Luz Prodigiosa () - La Luz Prodigiosa
[editar]Colaborações
Carlos Guilherme () - Quando o Coração Chora
Paulo de Carvalho (1994) - Pomba Branca
Adelaide Ferreira (1998) - Papel Principal
Carlos Nunez (1996) - Lela
Andrea Bocell (1999) - O Mare E Tu
Uxia (2000) - A Rula
Kepa Junkera - Sódade / Maitia nun Zirá
Daniela Mercury (2003) - Milagres do Povo
Janita Salomé (2003) - Senhora do Almortão
George Delaras (2005)- Live at the Herodium (Atenas)
Ennio Morricone (2005)- DVD Arena di Verona
[editar]Ligações externas
Dulce Pontes | Página Oficial
Dulce Pontes | Espanhol - Italiano - Alemão
Dulce Pontes | Aviv Productions
Biografia da artista na Universal Music
Dulce Pontes - Booking/Tour Management» in http://pt.wikipedia.org/wiki/Dulce_Pontes
"Canção Do Mar
Dulce Pontes
Fui bailar no meu batel
Além do mar cruel
E o mar bramindo
Diz que eu fui roubar
A luz sem par
Do teu olhar tão lindo
Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo
Vem saber se o mar terá razão
Vem cá ver bailar meu coração
Se eu bailar no meu batel
Não vou ao mar cruel
E nem lhe digo aonde eu fui cantar
Sorrir, bailar, viver, sonhar contigo"
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Dulce Pontes é uma excelente voz da música portuguesa actual, com enormes potencialidades, a quem faltou algum apoio, para uma aposta num bom projecto de músicas originais. A sua carreira tem sido muito feita à custa da interpretação de músicas célebres, nomeadamente, de Amália Rodrigues, com a qual é difícil e perigoso, mesmo inadvertidamente estabelecer paralelismos. De qualquer forma, gosto muito de Dulce Pontes!
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