"Gelsenkirschen aqui tão perto...
Sensivelmente dois meses após o Jogo de Campeões, o Dragão, singular palco de emoções, reabriu as portas, franqueando um espaço único onde sonho e paixão desconhecem limites. E se a 27 de Maio, frente ao Leixões, o F.C. Porto evocara a vitória de Viena, diante do Mónaco o bicampeão português reeditou a final de Gelsenkirschen, cidade alemã onde conquistou o seu segundo título europeu.
No quarto passo de preparação de uma longa caminhada, os primeiros pontapés denunciaram a marcada e irrevogável feição autoritária do Dragão, que cedo o aproximou de Roma. Das ameaças frequentes, geradas nos dois flancos, surgiu a vantagem, autoria rabiscada pelo pé direito de Quaresma e devidamente assinada à cabeçada, por Lisandro.
Menos de 60 dias depois, o estádio voltava a pular, impulsionado como uma mola pela energia e pontaria do argentino que já havia apontado o último golo da época, aquele com que o F.C. Porto derrotara o Leixões a meio de uma intensa homenagem a uma vasta lista de campeões, que extravasara as fronteiras do presente e os confins do futebol.
Mais estava para vir. Um segundo golo seria elaborado, novamente por Quaresma, agora derrubado na área do Mónaco. Intimado a transformar a grande penalidade, Hélder Postiga convenceu Flávio Roma a escolher o lado contrário. Golo, outra vez. De local semelhante de um relvado distante, Deco já havia enganado Roma há três anos. Não exactamente da marca de penalty, não propriamente com o jogo pendurado por um castigo máximo, mas com o guarda-redes dos monegascos convidado a escolher o mesmo lado. O errado.
A réplica ficava a apenas um golo, o terceiro, da perfeição. Postiga, por duas vezes, e Bolatti, mais tarde, poderiam tê-lo feito, mas o golo em falta aconteceria, por defeito, na baliza contrária, num rápido contra-ataque concluído por Pino, sequência imediata de nova falta por sancionar sobre Quaresma, que já havia deixado a defesa do Mónaco em profundo desequilíbrio.
Por pouco, a final de Gelsenkirschen não pôde ser fielmente retratada, mas as recordações de um dos mais marcantes momentos da história portista estavam asseguradas. Tal como o propósito de preparar a defesa do título português e de reforçar o prestígio europeu. O Dragão promete.
FICHA DE JOGO
Estádio do Dragão, no PortoPreparação época 2007/0821 de Julho de 2007Assistência: 36.911 espectadores
Árbitro: Paulo Costa (Porto)Assistentes: Bertino Miranda e Paulo Januário4º árbitro: Pedro Maia
F.C. PORTO: Nuno; Bosingwa, João Paulo, Pedro Emanuel «cap.» e Cech; Jorginho, Paulo Assunção e Raul Meireles; Lisandro, Adriano e QuaresmaJogaram ainda: Paulo Ribeiro, Lino, Bolatti, Luís Aguiar, Kazmierczak, Hélder Postiga, Fernando, Tarik e RenteriaTreinador: Jesualdo Ferreira
MÓNACO: Roma «cap.»; Cufre, Modesto, Monsoreau e Berthod; Leko, Meriem, Menez e Bernardi; Koller e PiquioneJogaram ainda: Pino, Sambou, Gakpe, Mongongu, Bakar, Licata e MuratoriTreinador: Ricardo Gomes
Ao intervalo: 1-0Marcadores: Lisandro (39m), Hélder Postiga (52m, g.p.) e Pino (79m)Disciplina: cartão amarelo a Menez (41m)" in site F.C.P.
Pois é, estes senhores do Principado, já não devem poder ouvir falar no F.C.P. Quando me lembro das imagens de ira e de raiva, do Príncipe Alberto do Mónaco naquela noite especial para todos os portistas, faz-me bem ao ego. Ele devia pensar que nós, simples plebeus, não venceríamos os monarcas, enganou-se carago!
Quanto ao jogo de hoje e pelo que vi e ouvi, a orquestra ainda está muito desafinada, sendo de destacar a estreia dos novos equipamentos e ver Ricardo Quaresma como capitão e sempre a jogar bem; os dois golos nascem de jogadas dele, é o maior, é o nosso mágico capitão! Dos novos, Bolati promete muito!
Sensivelmente dois meses após o Jogo de Campeões, o Dragão, singular palco de emoções, reabriu as portas, franqueando um espaço único onde sonho e paixão desconhecem limites. E se a 27 de Maio, frente ao Leixões, o F.C. Porto evocara a vitória de Viena, diante do Mónaco o bicampeão português reeditou a final de Gelsenkirschen, cidade alemã onde conquistou o seu segundo título europeu.
No quarto passo de preparação de uma longa caminhada, os primeiros pontapés denunciaram a marcada e irrevogável feição autoritária do Dragão, que cedo o aproximou de Roma. Das ameaças frequentes, geradas nos dois flancos, surgiu a vantagem, autoria rabiscada pelo pé direito de Quaresma e devidamente assinada à cabeçada, por Lisandro.
Menos de 60 dias depois, o estádio voltava a pular, impulsionado como uma mola pela energia e pontaria do argentino que já havia apontado o último golo da época, aquele com que o F.C. Porto derrotara o Leixões a meio de uma intensa homenagem a uma vasta lista de campeões, que extravasara as fronteiras do presente e os confins do futebol.
Mais estava para vir. Um segundo golo seria elaborado, novamente por Quaresma, agora derrubado na área do Mónaco. Intimado a transformar a grande penalidade, Hélder Postiga convenceu Flávio Roma a escolher o lado contrário. Golo, outra vez. De local semelhante de um relvado distante, Deco já havia enganado Roma há três anos. Não exactamente da marca de penalty, não propriamente com o jogo pendurado por um castigo máximo, mas com o guarda-redes dos monegascos convidado a escolher o mesmo lado. O errado.
A réplica ficava a apenas um golo, o terceiro, da perfeição. Postiga, por duas vezes, e Bolatti, mais tarde, poderiam tê-lo feito, mas o golo em falta aconteceria, por defeito, na baliza contrária, num rápido contra-ataque concluído por Pino, sequência imediata de nova falta por sancionar sobre Quaresma, que já havia deixado a defesa do Mónaco em profundo desequilíbrio.
Por pouco, a final de Gelsenkirschen não pôde ser fielmente retratada, mas as recordações de um dos mais marcantes momentos da história portista estavam asseguradas. Tal como o propósito de preparar a defesa do título português e de reforçar o prestígio europeu. O Dragão promete.
FICHA DE JOGO
Estádio do Dragão, no PortoPreparação época 2007/0821 de Julho de 2007Assistência: 36.911 espectadores
Árbitro: Paulo Costa (Porto)Assistentes: Bertino Miranda e Paulo Januário4º árbitro: Pedro Maia
F.C. PORTO: Nuno; Bosingwa, João Paulo, Pedro Emanuel «cap.» e Cech; Jorginho, Paulo Assunção e Raul Meireles; Lisandro, Adriano e QuaresmaJogaram ainda: Paulo Ribeiro, Lino, Bolatti, Luís Aguiar, Kazmierczak, Hélder Postiga, Fernando, Tarik e RenteriaTreinador: Jesualdo Ferreira
MÓNACO: Roma «cap.»; Cufre, Modesto, Monsoreau e Berthod; Leko, Meriem, Menez e Bernardi; Koller e PiquioneJogaram ainda: Pino, Sambou, Gakpe, Mongongu, Bakar, Licata e MuratoriTreinador: Ricardo Gomes
Ao intervalo: 1-0Marcadores: Lisandro (39m), Hélder Postiga (52m, g.p.) e Pino (79m)Disciplina: cartão amarelo a Menez (41m)" in site F.C.P.
Pois é, estes senhores do Principado, já não devem poder ouvir falar no F.C.P. Quando me lembro das imagens de ira e de raiva, do Príncipe Alberto do Mónaco naquela noite especial para todos os portistas, faz-me bem ao ego. Ele devia pensar que nós, simples plebeus, não venceríamos os monarcas, enganou-se carago!
Quanto ao jogo de hoje e pelo que vi e ouvi, a orquestra ainda está muito desafinada, sendo de destacar a estreia dos novos equipamentos e ver Ricardo Quaresma como capitão e sempre a jogar bem; os dois golos nascem de jogadas dele, é o maior, é o nosso mágico capitão! Dos novos, Bolati promete muito!
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