11/03/17

F.C. do Porto Bilhar - O portista Tiago Teixeira, de apenas 14 anos, venceu na passada sexta-feira o 6.º Open Federativo de snooker, no qual competem jogadores dos distritos do Porto, Braga e Aveiro, derrotando na decisiva partida o atleta do Leixões Mário Maravilhas.



«TIAGO TEIXEIRA VENCE 6.º OPEN FEDERATIVO DE SNOOKER

Jovem jogador venceu na final Mário Maravilhas, por 3-1.

O portista Tiago Teixeira, de apenas 14 anos, venceu na passada sexta-feira o 6.º Open Federativo de snooker, no qual competem jogadores dos distritos do Porto, Braga e Aveiro, derrotando na decisiva partida o atleta do Leixões Mário Maravilhas, por 3-1.

No percurso até à final, a jovem promessa, há dois anos nos quadros azuis e brancos, deixou pelo caminho nos quartos de final Tiago Silva (3-1) e na meia-final Luís Alves (3-1).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/tiago-teixeira-vence-6-open-federativo.aspx

F.C. do Porto Basquetebol: F.C. do porto 85 vs S.L. Benfica 74 - A liderança da Liga Portuguesa de Basquetebol continua a pertencer ao FC Porto ao fim dos 24 jogos até agora disputados – a vantagem é de dois pontos para o trio que partilha a segunda posição da tabela.



«PRIMEIRO LUGAR SEGURO COM VITÓRIA NO CLÁSSICO

FC Porto recebeu e bateu o Benfica (85-74), na segunda jornada da segunda fase da Liga de Basquetebol.

A liderança da Liga Portuguesa de Basquetebol continua a pertencer ao FC Porto ao fim dos 24 jogos até agora disputados – a vantagem é de dois pontos para o trio que partilha a segunda posição da tabela. A segunda jornada da segunda fase foi fechada esta tarde, no Dragão Caixa, com uma vitória incontestável do FC Porto sobre o Benfica por 85-74 num jogo em que foi claramente mais forte e em que mandou no marcador durante quase todos os 50 minutos. Com 22 pontos, o poste sérvio Sasa Borovnjak sobressaiu por ter sido o mais eficaz dos portistas na hora de lançar ao cesto, mas a verdade é que este foi um triunfo conquistado por uma equipa que coletivamente foi superior ao adversário, sobretudo a nível defensivo.

Este quinto clássico da época entre as duas equipas, como normalmente é lei, começou por ser equilibrado, mas com um claro ascendente dos azuis e brancos que estavam privados do contributo de Ferrán Ventura (a recuperar de lesão), mas contaram com o apoio de muitos adeptos nas bancadas, onde se destacaram as presenças ilustres de Otávio e Alex Telles, jogadores do plantel principal de futebol, e ainda do antigo goleador Jackson Martínez, que se encontra no Porto a recuperar de lesão. Dali viram um FC Porto a entrar por cima e a chegar ao fim do primeiro período com uma vantagem de sete pontos no marcador (20-13), mas viram depois uma reação do Benfica que, com um parcial de 20-16, conseguiu que ao intervalo as distâncias no marcador fossem ligeiramente mais reduzidas (36-31).

Os Dragões chegavam ao fim da primeira parte mais dominadores, com maior eficácia no lançamento de lançamentos de campo e sobretudo com uma intensidade defensiva colocada desde o início do jogo que criou sempre muitos problemas ao ataque dos lisboetas e que o os obrigava, inclusive, a cometer alguns turnovers (17 em todo o jogo contra oito dos portistas).

Nesta altura, Sasa Boronvjank destacava-se entre os azuis e brancos – somava dez pontos -, mas entretanto juntaram-se a ele José Silva (17 pontos, 5 ressaltos e 2 assistências), Jeff Xavier (13 pontos, 2 ressaltos e 3 assistências) e ainda Nick Washburn (11 pontos, 6 ressaltos e duas assistências) e Brad Tinsley (10 pontos, 2 ressaltos e 5 assistências).

A segunda parte trouxe um FC Porto ainda melhor. Se ao longo de todo a partida foi sempre explorando sempre muito bem o jogo interior – a grande marca desta equipa como sempre defendeu Moncho López -, os campeões nacionais conseguiram juntar-lhe no segundo tempo uma maior eficácia no jogo exterior: se nos primeiros dez minutos não somaram qualquer ponto desde a linha dos três pontos, nos segundos conseguiram 12 pontos. E foi, aliás, graças um triplo de Jeff Xavier que chegaram, pela primeira vez no jogo, aos dez pontos de vantagem perto do fim do terceiro período, que terminou com as duas equipas separadas por oito, após uma boa resposta do adversário.

O último quarto foi apenas o culminar de uma boa exibição dos azuis e brancos, que a três minutos do fim, conseguiram a maior diferença pontual entre as duas equipas durante toda a partida (15 pontos). Estávamos a três minutos de a buzina soar pela última vez, a missão parecia impossível para o Benfica e a 20.ª vitória do FC Porto na Liga confirmou-se mesmo.Porque estamos num fim de semana de jornada dupla, este domingo, às 18h30 (Porto Canal), há novo jogo no Dragão Caixa e o adversário é o Illiabum. Os bilhetes para a partida estão disponíveis nos locais habituais​.

FICHA DE JOGO

FC PORTO-BENFICA, 85-75
Liga Portuguesa de Basquetebol, 2.ª fase, 2.ª jornada
11 de março de 2017
Dragão Caixa

Árbitros: Luís Lopes, Nuno Monteiro e Hugo Antunes

FC Porto: Miguel Queiroz (6), José Silva (17), Brad Tinsley (10), Jeffrey Xavier (13) e Sasa Borovnjak (22)
Jogaram ainda: Vladyslav Voytso, Nick Washburn (11), André Bessa, João Grosso, Miguel Miranda (5) e Pedro Bastos (1)
Treinador: Moncho López

Benfica: Derek Raivio (6), João Soares (10), Tomás Barroso (2), Raven Barber (23) e Damian Hollis (11)
Jogaram ainda: Carlos Morais (5), Mário Fernandes (4), Nuno Oliveira (2), Marko Lancovic e Carlos Andrade (11)
Treinador: Carlos Lisboa

Ao intervalo: 36-33
Parciais: 20-13, 16-20, 27-22, 22-19​.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/fcp-slb-lpb-2af-2aj_110317.aspx

Liga NOS: Arouca 0 vs F.C. do Porto 4 - O FC Porto aumentou o próprio recorde de maior número de vitórias consecutivas nesta edição da Liga NOS, ao somar esta sexta-feira a nona consecutiva, no terreno do Arouca, por quatro bolas sem resposta.



«NONA VITÓRIA CONSECUTIVA VALE LIDERANÇA PROVISÓRIA

Danilo, Soares (que bisou) e Diogo Jota marcaram, Brahimi fez duas assistências e o FC Porto venceu por 4-0 em Arouca.

O FC Porto aumentou o próprio recorde de maior número de vitórias consecutivas nesta edição da Liga NOS, ao somar esta sexta-feira a nona consecutiva, no terreno do Arouca, por claros 4-0. Soares bisou pelo segundo encontro seguido (já leva 16 golos na prova, em que é o segundo melhor marcador), Danilo e Diogo Jota também festejaram e Brahimi, com duas assistências, foi igualmente decisivo. Os Dragões estão no primeiro lugar e vão lá ficar pelo menos até que a jornada 25 seja encerrada, na próxima segunda-feira, no Estádio da Luz, onde o Benfica (segundo, com menos dois pontos) recebe o Belenenses.

A equipa respira saúde e isso vê-se na naturalidade com que os resultados são construídos. Os portistas estão há 22 jogos sem perder na Liga, há cinco sem consentir qualquer golo e conseguiram o quinto triunfo consecutivo fora de portas, num estádio de onde saíram sempre com os três pontos, em quatro visitas (15 golos marcados e um sofrido), e em que marcaram sempre, pelo menos, três golos. O FC Porto regressa ainda ao Porto como melhor ataque (57 golos) e melhor defesa (11 sofridos) e Casillas atingiu um novo máximo de jogos sem sofrer golos (16) num campeonato.

Na primeira parte, o FC Porto soube, acima de tudo, controlar o jogo e ser eficaz: nas três primeiras oportunidades que criou, marcou dois golos. O primeiro aos 15 minutos, por Danilo, que respondeu com um cabeceamento colocado ao livre apontado por Brahimi na direita – um bom presságio, porque, historicamente, sempre que o português marca, os azuis e brancos ganham. Dez minutos depois, uma insistência de Óliver Torres, após um canto, fez a bola chegar a Soares, que desviou para o 2-0. Pelo meio, aos 19, o brasileiro acertou no poste, isolado por Brahimi, e, aos 39, a mesma sociedade construiu nova oportunidade, com o cabeceamento do ponta de lança a sair ao lado.

Durante os primeiros 45 minutos, os locais mal conseguiram chegar à grande área dos Dragões com a bola controlada, pelo que era de esperar uma reação e uma subida no terreno na segunda parte. Manuel Machado alargou a frente de ataque e fez entrar Walter González, mas os arouquenses não passaram das cócegas. Os Dragões controlavam perfeitamente o encontro e, depois de um penálti por assinalar sobre Soares, chegaria a machadada final: o suplente Diogo Jota, cada vez mais uma arma secreta, precisou de cerca de um minuto em campo para fazer o 3-0, resultado de uma excelente tabelinha entre Brahimi e Soares. E Soares, esse mesmo, que marcou agora nos seis primeiros jogos de azul e branco na Liga, fechou a contagem, após assistência de Maxi.

​A próxima jornada da Liga, no Dia do pai (19 de março, domingo, 18h00), traz ao Dragão o Vitória de Setúbal, mas antes há o jogo da Liga dos Campeões no terreno da Juventus (terça-feira, 19h45 de Portugal Continental), onde os portistas vão tentar recuperar da derrota caseira por 2-0. A confiança está em alta.

VER FICHA DE JOGO» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/2016%20-%202017/nona-vitoria-consecutiva-vale-lideranca-provisoria-3-10-2017.aspx


Liga (25ªJ): Resumo Arouca 0-4 FC Porto

10/03/17

Arte Pintura - Chaves, velho casario óleo s/tela, do meu Colega e Amigo, Professor Álvaro Anjos, Professor, Músico e Artista Plástico.


(Excelente esta perspetiva do velho casario da Cidade de Chaves, pela mão do artista, Álvaro Anjos)


Amarante Literatura - Com onze anos, o Poeta Teixeira de Pascoaes ofereceu um livro à Mãe e escreveu na dedicatória: "Ofereço-lhe este livro enquanto não posso oferecer-lhos escritos por mim"...


Poeta Teixeira de Pascoaes, e a sua Irmã, Maria da Glória.


«Com onze anos, o Poeta ofereceu um livro à mãe e escreveu na dedicatória: "Ofereço-lhe este livro enquanto não posso oferecer-lhos escritos por mim"...

No livro já citado: "Olhando para Trás Vejo Pascoaes", a minha Tia Maria da Glória escreveu:

"Foi sempre contemplativo. Não era triste, era um silencioso. Eu tive, mesmo depois de crescida, um respeito enorme pelo seu silêncio."

E conta: "Teria uns sete anos, quando se lembrou de fazer uma cruz com tábuas que encontrou na quinta, deitou-se nela e quis que nós o crucificássemos, atando-lhe os braços à cruz, com umas tiras de pano. Assim o arrastámos pelo corredor fora, aos aposentos de nossos Avós. A Avó paterna, que fazia sempre fazia profecias acerca daquele neto, disse: "E quem sabe quem ali está!""

E a Tia Maria da Glória conta ainda: "Do lado esquerdo da cozinha, havia um monte cheio de ervas e de pedras. Foi ali que ele construiu uma casota a que deu o nome pomposo de castelo. Deu-me as chaves e uma sacola de libras, que por sinal eram moedas de cinco réis novos muito amarelinhos - que me deslumbraram de riqueza! E fez-me castelã. Eu senti-me levantar da minha mesquinhez."» in Fotobiografia "Na sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos

Desporto Futebol - Quando Sergi Roberto marcou o golo que valeu a classificação do Barcelona para os quartos-de-final da Liga dos Campeões a terra abanou.



«Sergi marcou e a terra abanou. O sexto golo do Barcelona frente ao PSG causou um pequeno sismo 

É um caso insólito. Quando Sergi Roberto marcou o golo que valeu a classificação do Barcelona para os quartos-de-final da Liga dos Campeões a terra abanou.

Já passava dos 90 minutos do tempo regulamentar. O Barcelona atacava e precisava de um golo para passar à próxima fase da Liga dos Campeões e consumar uma reviravolta histórica. Aos cinco minutos de tempo extra, Neymar olhou para a área e cruzou para a zona da marca de penálti onde apareceu o jovem espanhol Sergi Roberto que, na cara de Trapp, não falhou.

Era a 'La Remontada'. Os adeptos saltaram e celebraram um dos golos mais festejados de sempre. Tão celebrado que até fez a terra tremer de um modo pouco comum. Quem conta a história é o El País, que relata que o sismómetro do Conselho Superior de Investigações Científicas (CSIC), a 500 metro de Camp Nou, casa dos blaugrana, registou “um terramoto minúsculo” no exato momento em que os 100 mil adeptos celebraram o sexto golo dos campeões espanhóis.

“Aprendem-se com as coisas mais estúpidas”, conta o sismólogo Jordi Díaz, que revela ainda que esta é “a maior vibração deste tipo registada até agora” pelo aparelho, adquirido há cinco anos.

Na imagem é possível ver que em todos os golos há uma amplitude do sinal sísmico, considerada normal, mas a apoteose do sexto golo, que valeu a reviravolta ao Barcelona, levou o sinal a valores sem precedentes.

Este não passou, porém, de um sismo minúsculo, sendo por isso muito difícil de calcular a sua magnitude, “é uma vibração que as pessoas não notariam a uma centena de metros, porque se atenua logo”, explica o sismólogo do CSIC.» in http://24.sapo.pt/desporto/artigos/sergi-marcou-e-a-terra-abanou-o-sexto-golo-do-barcelona-frente-ao-psg-causou-um-pequeno-sismo-literalmente

09/03/17

História - O homem de Neandertal, o parente mais próximo dos humanos atuais e extinto há 29 mil anos, tinha hábitos alimentares variados e conhecimentos sobre plantas medicinais, incluindo o uso do que seria hoje a “aspirina”.




«Há 29 mil anos já se utilizava o ingrediente ativo da aspirina para aliviar a dor

O homem de Neandertal, o parente mais próximo dos humanos atuais e extinto há 29 mil anos, tinha hábitos alimentares variados e conhecimentos sobre plantas medicinais, incluindo o uso do que seria hoje a “aspirina”.

De acordo com um estudo, publicado hoje na revista Nature, liderado pelo Centro Australiano de ADN, em colaboração com a Escola Odontológica da Universidade de Adelaide e com a Universidade de Liverpool, Reino Unido, a análise do ADN encontrado na placa dentária dos antepassados do homem deu informações surpreendentes sobre o seu comportamento, evolução histórica e dieta.

Os investigadores concluíram, por exemplo, que os neandertais usavam medicamentos à base de plantas para tratar a dor de cabeça, e que havia diferenças dietéticas entre grupos distintos.

“A placa dentária, que prende microrganismos que vivem na boca, agentes patogénicos encontrados nos aparelhos respiratório e gastrointestinal, bem como pedaços de comida presos nos dentes, preservou o ADN por milhares de anos”, explicou a principal responsável pelo estudo, Laura Weyrich, do Centro Australiano de ADN Antigo

Assim, disse, a análise genética desse ADN (molécula com informação genética) que ficou preso na placa dentária representa uma “janela privilegiada” sobre o estilo de vida do homem de Neandertal, o que comia, as doenças de que sofria ou o ambiente como fator que afetava o comportamento.

A equipa internacional analisou e comparou amostras da placa dentária de quatro esqueletos de homens de Neandertal encontrados em cavernas em Spy, na Bélgica, e em El Sidrón, Espanha. A idade dos quatro varia entre 42.000 e 50.000 anos.

“Descobrimos que os neandertais de Spy consumiam rinocerontes e ovelhas selvagens, acompanhadas por cogumelos”, disse Alan Cooper, diretor do Centro, acrescentando que os de El Sidrón não mostraram indícios de consumo de carne mas pareceram antes consumidores de uma dieta à base de vegetais e sementes.

“Uma das descobertas mais surpreendentes foi feita num Neandertal de El Sidrón, que tinha um abcesso dentário. A placa mostrou que também tinha um parasita intestinal que lhe causava diarreia aguda, pelo que claramente estava muito doente. Ele estava a comer choupo, que contém ácido salicílico, o ingrediente ativo da aspirina, para tirar a dor, e também detetámos um antibiótico natural (penicilina) que não encontrámos noutros espécimes”, disse o diretor.

Segundo o investigador, o homem de Neandertal tinha um bom conhecimento das plantas medicinais e das suas propriedades anti-inflamatórias e analgésicas e automedicava-se. Mas o mais surpreendente, adiantou, foi o uso de antibióticos 40.000 anos antes de ser descoberta a penicilina.

A análise científica permitiu ainda descobrir que vários micróbios causadores de doenças já eram “compartilhados” pelos antigos humanos e que a comunidade microbiana oral não se alterou na história recente.» in http://24.sapo.pt/vida/artigos/ha-29-mil-anos-ja-se-utilizava-o-ingrediente-ativo-da-aspirina-para-aliviar-a-dor


#história    #homem    #neandertal    #bélgica    #spy     #espanha    

Desporto Futebol - Se olharmos para a história das competições europeias, são várias as histórias de reviravoltas, sendo que uma das maiores foi protagonizada por uma equipa portuguesa. Não, não foi nem SL Benfica, nem Sporting CP, nem FC Porto., foi o Leixões, em 1962.



«Ontem o Barcelona foi incrível, mas o Leixões de há 55 anos não lhe fica atrás

O Barcelona conseguiu esta quarta-feira uma remontada épica. Se olharmos para a história das competições europeias, são várias as histórias de reviravoltas, sendo que uma das maiores foi protagonizada por uma equipa portuguesa. Não, não foi nem SL Benfica, nem Sporting CP, nem FC Porto. Foi o Leixões, em 1962.

Esta quarta-feira o Barcelona conseguiu o ‘milagre’: virar a eliminatória da Liga dos Campeões após ter perdido por 4-0 na primeira-mão. A continuidade dos blaugrana na competição milionária parecia impensável. Os parisienses já celebravam a passagem desde o final dos 90 minutos do primeiro jogo.

Mas havia mais 90 minutos para serem escritos, e os pupilos de Luis Enrique, sem nada a perder, entraram com tudo. A tripla MSN (Messi, Suarez e Neymar) fez 4 golos, Kurzawa ajudou com um auto-golo e Sergi Roberto, o menino da cantera, levou Camp Nou ao delírio com um golo no último minuto da partida. Foi a ‘La Remontada’ e fica para a história como uma das maiores reviravoltas da história da UEFA.

Os catalães conseguiram o que muitos apelidaram de milagre. Mas não foram os únicos. Ao longo da história várias equipas mostraram que o intervalo ou o fim do jogo de uma primeira-mão não era o fim. Em 45 ou 90 minutos é possível escrever uma daquelas belas histórias que emocionam qualquer adepto de futebol.

Que o diga, por exemplo, o Liverpool de Rafael Benítez quando em 2004/05 jogava a final da Liga dos Campeões frente ao AC Milan. Ao intervalo dois golos de Hernán Crespo e um de Maldini pareciam sentenciar todas as possibilidades de os reds erguerem a ‘orelhuda’. Mas na segunda parte, Gerrard, Xabi Alonso e Smicer marcariam os tentos que levaram o jogo para o prolongamento e, depois, para o desempate por pontapés da marca de grande penalidade. Nos penáltis os ingleses foram mais felizes.

As equipas portuguesas também entram neste lote. A mais épica remontada lusitana talvez tenha um protagonista inesperado: o Leixões. O clube de Matosinhos, que atualmente milita no segundo escalão do futebol português, conseguiu, em 1962, virar uma eliminatória que na primeira-mão tinha perdido por 6-2.

Na altura, o clube do norte tinha conseguido algo inédito na sua história, vencendo a Taça de Portugal da época 60/61 após bater o FC Porto por 2-0 no estádio das Antas. Tal feito valeu-lhe a presença na edição da Taça das Taças, competição da UEFA (entretanto extinta) que juntava os vencedores das várias taças nacionais.

Era a estreia do Leixões em competições europeias… e que estreia que foi. O sorteio ditou que a equipa portuguesa enfrentaria o La Chaux-de-Fonds, da Suíça. O primeiro encontro foi jogado além fronteiras e os matosinhenses foram pesadamente derrotados por 6-2. Mas o inédito viria a acontecer na segunda-mão, no Campo Santana, quando o Leixões recebeu e venceu a formação suíça por 5-0, deixando para a história uma das reviravoltas mais épicas do futebol europeu.

A equipa portuguesa viria a avançar ainda mais uma eliminatória na competição, eliminando os romenos do Progresul, mas acabaria afastada nos quartos-de-final pelos alemães do FC Carl Zeiss Jena, num jogo que meteu política ao barulho.

Na altura, ambas as formações agendaram os encontros para Jena e Lisboa (na altura o Leixões jogava em campo emprestado), mas à última da hora os alemães mudaram tudo e propuseram que as duas mãos se disputassem na Alemanha, à época dividida pelo muro de Berlim. A formação portuguesa reclamou, tendo mesmo obrigado a NATO a intervir. A organização militar (e há quem diga que também Salazar) recusaram os vistos de entrada dos jogadores em Portugal e os dois jogos acabaram mesmo por ser realizados em território germânico.

O troféu dessa época viria a ser erguido pelo Atlético de Madrid, onde atuava Jorge Mendonça, o primeiro jogador português a jogar na primeira divisão de um campeonato estrangeiro.» in http://24.sapo.pt/desporto/artigos/ontem-o-barcelona-foi-incrivel-mas-o-leixoes-de-ha-55-anos-nao-lhe-fica-atras

Amarante Acidentes - A explosão aconteceu, esta quinta-feira, pelas 11.55 horas, numa fábrica em Mancelos, concelho de Amarante, e a vítima mortal era um funcionário da empresa Douro Pirotecnia.



«Explosão em fábrica de pirotecnia de Amarante faz um morto

Uma explosão numa pirotecnia em Amarante causou, pelo menos, um morto.

A explosão aconteceu, esta quinta-feira, pelas 11.55 horas, numa fábrica em Mancelos, concelho de Amarante, e a vítima mortal era um funcionário da empresa Douro Pirotecnia.

A vítima mortal tem cerca de 50 anos, estava a trabalhar num paiol e era um trabalhador experiente, segundo fonte da proteção civil do concelho.» in http://www.jn.pt/local/noticias/porto/amarante/interior/explosao-em-fabrica-de-pirotecnia-de-amarante-faz-um-morto-5714561.html?utm_source=Push&utm_medium=Web#ixzz4apyG1zX7

http://www.zerozero.pt/news_rss.php?id=17893

08/03/17

História Paleontologia - A Lourinhã, conhecida pelos achados de fósseis e pegadas de dinossauros, tem os ovos de crocodilo mais antigos do mundo, com 150 milhões de anos, confirmaram paleontólogos num artigo científico publicado hoje.



«Os ovos de crocodilo mais antigos do mundo estão na Lourinhã

A Lourinhã, conhecida pelos achados de fósseis e pegadas de dinossauros, tem os ovos de crocodilo mais antigos do mundo, com 150 milhões de anos, confirmaram paleontólogos num artigo científico publicado hoje.

"Temos cascas e ovos completos de crocodilos mais antigos do mundo", afirmou à agência Lusa João Russo, um dos quatro autores do estudo "o registo mais antigo de ovos de 'crocodilomorfo'", um grupo primitivo de répteis, do Jurássico Superior, de que são descendentes os atuais crocodilos.

Os ovos descritos no estudo, que medem cerca de sete centímetros, foram encontrados em meados dos anos 90 do século passado na mesma jazida onde os investigadores do Museu da Lourinhã descobriram um ninho de ovos de dinossauro, na praia de Paimogo.

Os ovos encontrados nos cinco locais descritos no artigo, publicado na revista Plos One, foram sendo descobertos em sucessivas campanhas ao longo dos anos, a última das quais em 2012.

"Na investigação preliminar feita na ocasião, chegou-se à conclusão de que alguns dos ovos eram de facto diferentes dos de dinossauro encontrados e que muito provavelmente seriam de crocodilos", explicou o investigador.

Contudo, só com a análise laboratorial microscópica efetuada a partir de 2013 é que João Russo, Octávio Mateus, investigadores do Museu da Lourinhã e da Universidade Nova de Lisboa, Marco Marzola, da Universidade de Copenhaga (Dinamarca) e Ausenda Balbino, da Universidade de Évora, puderam confirmar as hipóteses levantadas.

"Confirmámos que a estrutura da casca do ovo era completamente diferente da dos ovos de dinossauro e muito semelhante a ovos de crocodilo tanto fósseis como atuais", concluiu o paleontólogo, para quem "a evolução em 150 milhões de anos [dos ovos de crocodilo] foi muito pouca e os ovos praticamente mantêm-se inalterados".

Os fosseis de ovos de crocodilo conhecidos até agora como os mais antigos foram descobertos no Texas, Estados Unidos, e pertencem ao Cretácico Inferior, com 140 milhões de anos.

O achado vem enriquecer o espólio do Museu da Lourinhã, conhecida como "Capital dos Dinossauros" e um dos locais paleontológicos mais ricos do mundo após o achado, em 1993, do ninho de dinossauros, o maior e com os mais antigos embriões até então encontrados.

"Sabíamos da existência de fósseis de dinossauro e de crocodilo, assim como de ovos de dinossauro. Mas desconhecíamos a existência de ovos de crocodilo e agora sabemo-lo. É mais um testemunho de que a Lourinhã é extremamente rica em termos de fósseis do Jurássico Superior e é uma referência a nível mundial", afirmou o investigador.

No estudo, os paleontólogos apontam também para semelhanças existentes entre fósseis de ovos de 'crocodilomorfo' com ovos de dinossauros terópodes (bípedes), e relações reprodutivas entre as duas espécies.

O estudo resultou de uma investigação financiada pela Fundação para a Ciência e Tecnologia.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/os-ovos-de-crocodilo-mais-antigos-do-mundo-estao-na-lourinha


(Ovos de Dinossauro encontrados na Lourinhã.)


Ambiente e Ecologia - A floresta amazónica é formada por árvores que foram cultivadas por povos indígenas há milhares de anos, sendo as florestas “intocadas” e remotas o resultado das plantações pré-colombianas, segundo um estudo hoje divulgado.



«Afinal, a floresta amazónica foi "plantada" por povos indígenas há milhares de anos

A floresta amazónica é formada por árvores que foram cultivadas por povos indígenas há milhares de anos, sendo as florestas “intocadas” e remotas o resultado das plantações pré-colombianas, segundo um estudo hoje divulgado.

“Algumas das espécies de árvores que são hoje abundantes na floresta amazónica, como o cacau, o açaí ou a castanha do brasil, provavelmente são comuns porque foram plantadas por pessoas que viviam na região antes da chegada dos colonizadores europeus”, afirmou Nigel Pitman, do museu de Chicago, Estados Unidos, e coautor do estudo.

Os resultados do estudo foram conseguidos com a sobreposição de dados de mais de 1.000 investigações florestais num mapa com 3.000 locais arqueológicos em toda a Amazónia.

Ao comparar a composição florestal a partir de distâncias variadas dos sítios arqueológicos a análise da equipa mostrou um quadro da Amazónia que revela que os povos pré-colombianos influenciaram a biodiversidade.

O estudo centrou-se em 85 espécies de árvores, conhecidas por terem sido domesticadas nos últimos milhares de anos por povos da Amazónia, quer por causa de comida quer para se abrigarem ou para outros usos.

Os investigadores descobriram que na bacia amazónica essas espécies tendiam em ser cinco vezes mais comuns nas regiões mais altas do que as não domesticadas. Em alguns locais as espécies domesticadas eram mais comuns e diversificadas mais perto dos centros arqueológicos.

“Até mesmo no caso de algumas florestas muito remotas e antigas, que se supunha serem até hoje intocadas”, disse Pitman.

A descoberta hoje divulgada deverá aquecer o debate entre cientistas sobre como é que os milhares de anos de presença humana na Amazónia influenciaram os atuais padrões de biodiversidade. O imenso tamanho das florestas impediu a investigação arqueológica do local, dando a impressão de ser uma paisagem intocada, mas nos últimos anos foram descobertos muitos sítios arqueológicos.

A investigação envolveu centenas de ecologistas e cientistas sociais de todo o mundo e foi chefiada por Carolina Levis, especialista na matéria, da Universidade de Wagenigen, da Holanda.

“Durante muitos anos os estudos ecológicos ignoraram a influência dos povos pré-colombianos na floresta que existe hoje. Descobrimos que um quarto dessas espécies domesticadas está amplamente distribuído na bacia e domina grandes extensões da floresta. Essas espécies são vitais para o sustento e a economia dos povos da Amazónia e indicam que a flora da Amazónia é em parte o que resta de um património dos antigos habitantes”, disse Levis.

Embora o pequeno número de espécies de árvores estudadas tenha permitido revelar um forte sinal humano nas florestas de hoje, os autores do trabalho dizem que poderá ser ainda melhor sustentado porque há centenas de outras espécies de árvores que foram usadas por povos antes da chegada dos europeus.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/afinal-a-floresta-amazonica-foi-plantada-por-povos-indigenas-ha-milhares-de-anos


(Floresta Plantada na Amazónia)

Política de Educação - O PCP questionou o Governo sobre a recusa de refeições a alunos de uma instituição privada de educação do concelho de Coimbra por “alegada falta de pagamento”, sem notificar previamente os pais das crianças em causa.



«ALUNA IMPEDIDA DE COMER NA ESCOLA POR FALTA DE PAGAMENTO

O PCP questionou o Governo sobre a recusa de refeições a alunos de uma instituição privada de educação do concelho de Coimbra por “alegada falta de pagamento”, sem notificar previamente os pais das crianças em causa.

Tendo tido conhecimento que no Instituto de Lordemão, “instituição privada de educação que tem turmas com Contrato de Associação”, foram “recusadas refeições a alunos”, o grupo parlamentar do PCP questionou o Governo sobre a situação, revela uma nota da Direção da Organização Regional de Coimbra do partido, enviada hoje à agência Lusa. Em 06 de março de 2017, “foram recusadas refeições a alunos, tendo sido alegada a falta de pagamento, sem previamente terem sido notificados os pais das crianças em questão”, afirmam os comunistas.

Num dos casos, explicita o Partido Comunista, os pais de uma das crianças “reconhecem o incumprimento, que justificam pelas dificuldades financeiras devido a baixa médica da mãe e ao facto de terem adquirido óculos para a filha”.

A falta de pagamento por parte destes pais “já aconteceu anteriormente”, mas “nunca deixaram de regularizar a situação”, sublinha a mesma nota do PCP, adiantando que “estes pais têm duas filhas no Instituto [de Lordemão], sendo que uma delas tem necessidades educativas especiais”.

Proibição comunicada à porta do refeitório

A impossibilidade de comer a refeição foi “comunicada diretamente à aluna, à porta do refeitório”, tendo-lhe sido dito que “não poderia comer e que deveria dirigir-se à secretaria”. A aluna em causa “não pôde comer a refeição na escola naquele dia”, conclui o PCP, considerando o ato “desproporcionado e incompreensível”, com “a agravante de nem sequer haver um contacto prévio com os respetivos encarregados de educação”.

Os deputados comunistas questionaram, por isso, o Governo, através do Ministério da Educação, se tem conhecimento do caso e que medidas vai adotar para “averiguar e contribuir para a resolução desta situação, evitando que ela se repita no futuro com estas e outras crianças”.» in http://lifestyle.sapo.pt/familia/noticias-familia/artigos/aluna-impedida-de-comer-em-escola-de-coimbra-por-falta-de-pagamento

Política Educativa - Uma professora de Chaves, doente oncológica em tratamento, queixou-se hoje de ser obrigada a regressar ao trabalho e de estar há mais de um ano à espera de uma junta médica que disse ser necessária para prolongar a baixa.



«Professora de Chaves com cancro queixa-se de ser obrigada a regressar à escola

Uma professora de Chaves, doente oncológica em tratamento, queixou-se hoje de ser obrigada a regressar ao trabalho e de estar há mais de um ano à espera de uma junta médica que disse ser necessária para prolongar a baixa.

Cristina Santos, uma professora de línguas de 54 anos residente em Chaves, foi chamada para regressar à Escola Secundária Júlio Martins, apesar de estar em plena fase de tratamento a um linfoma folicular, detetado em 2015.

Depois de descoberta a doença, a docente colocou três baixas consecutivas até dezembro desse ano, altura em que disse ter sido informada de que seria chamada a uma junta médica do sistema de saúde ADSE (Direção-Geral de Proteção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública).

Só que, segundo Cristina Santos, durante todo este tempo “nunca” foi chamada para essa junta médica, uma situação que disse ser “incompreensível e ridícula”.

A responsável garantiu que toda a sua documentação clínica já foi enviada para a Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares (DGESTE), entre relatórios, atestados e até a baixa dada pela junta da Administração Regional de Saúde (ARS) Norte.

No entanto, agora, que atingiu os 18 meses de período de baixa afirmou que foi contactada pela escola, em nome da DGESTE, que lhe deu instruções para voltar ao serviço alegando que atingia o limite máximo de faltas por doença.

A professora apresentou-se na escola, só que, segundo frisou aos jornalistas, o “pesadelo burocrático mantêm-se”.

Isto porque, no estabelecimento de ensino foi informada que tem, agora, três hipóteses. “Ou me apresento ao serviço munida de um atestado médico que me diga que estou em condições, e os outros atestados médicos que eu tenho não dizem isso, ou eu vou para a aposentação antecipada e eu não reúno as condições mínimas ou vou com uma licença sem vencimento e assim não posso viver”, afirmou.

Na escola, Cristina Santos disse ter encontrado “bom acolhimento” e “disponibilidade” para ser colocada em serviços que exijam menos esforços e que sejam menos cansativos.

No entanto, ressalvou não se sentir em condições para ir trabalhar. “A lei garante-me que eu tenho direito a uma prorrogação dos 18 meses por se tratar de uma doença incapacitante que exige tratamento prolongado”, acrescentou ainda.

Depois dos tratamentos mais agressivos, a doença estabilizou, mas Cristina tem já tratamentos marcados até julho de 2018. A doente faz quimioterapia de manutenção, de três em três meses.

“Isto é um pesadelo. A doença e agora esta burocracia, as papeladas, este entendimento legislativo, isto é que é um pesadelo realmente, porque dar aulas é um prazer”, salientou.

Contactada pela agência Lusa, fonte do Ministério da Educação disse que o “caso está a ser devidamente analisado pelos serviços da DGESTE de modo a encontrar-se a melhor solução”» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/professora-de-chaves-com-cancro-queixa-se-de-ser-obrigada-a-regressar-a-escola
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