05/03/08

Amarante Pessoas - António Cândido, a "Águia do Marão", o Grande Orador!


António Cândido a voz que ecoa na serra do Marão!





Estátua de homenagem a António Cândido, no Largo Conselheiro António Cândido (Arquinho na voz corrente), na Cidade de Amarante!


«António Cândido Ribeiro da Costa, foi uma das maiores personalidades incontornavéis do panorama literário e político de âmbito nacional.
Nascido na freguesia de Candemil, concelho de Amarante, a 29 de Março de 1850, foi Camilo Castelo Branco, que o apelidou de a "Águia do Marão".
Com um curriculum académico, literário e político surpreendente e admirável começou o seu percurso em 1875, data em que finalizou a sua formatura e em 1878, termina o seu doutoramento.
Em 1880, foi eleito deputado por Amarante, tendo feito o juramento em 14 de Janeiro de 1880.
Foi nomeado lente catedrático da Universidade de Coimbra em 1881 e doutor nas suas faculdades de Direito e Teologia daquela instituição.
Aquando da sua vinda para a Capital, Lisboa, foi um militante activo do Partido Progressista, vindo a ser eleito deputado para a Câmara entre os anos de 1880 - 1881, 1884 - 1887 e finalmente entre 1887 - 1889.
Até a monarca, Raínha Regente de Espanha, ficou "surpresa" com o talento e oratória daquela ilustre figura amarantina, que o agraciou com a Gran Cruz de Carlos III, por diploma de 20 de Dezembro de 1890, seguindo-lhe os passos, o El-Rei D.Carlos distingiu-o com a Gran Cruz de S. Tiago pela Carta Régia de 26 de Setembro de 1900.
Em 31 de Março de 1891, atingiu um lugar de maior ênfase no "espectro" político, sendo nomeado Par do Reino e tomando a sua posse oficial na Câmara dos Pares no mês de Junho, do referido ano.
Foi também, Ministro do Reino entre 13 de Outubro de 1890 e 21 de Maio de 1891, com a direcção ministerial do General Crisóstomo de Abreu e Sousa.
Já com um extenso "palmarés" no desempenho de elevados cargos políticos foi nomeado, desta vez para Conselheiro de Estado em 13 de Março de 1902, três anos mais tarde, seria escolhido para Presidente da Câmara dos Pares, precisamente em 3 de Abril de 1905.
É lhe reconhecida, a sua ação de interventivo cidadão, zeloso dos seus direitos e deveres, também no domínio da Academia das Ciências, em que foi Vice-Presidente.
Senhor, que dispunha de uma fluência de dicção verbal, na exposição do raciocínio, invulgarmente fora do comum e com uma capacidade inata de improviso, pugnava nos seus discursos por deixar "transparecer", a diversificada cultura nas mais vastas áreas do conhecimento, que deixava as pessoas fascinadas por tão peculiar erudição.
Com uma postura recta, íntegra, não podia conceber as intrigas, as hipocrisias, acreditava que o que projetava alcançar no domínio político, deveria ser atingido por mérito próprio, pela sua força de trabalho e talento.
Alicerçou o valor nobre da sua honestidade, como "marco" orientador da sua vida partidária.
Buscava sempre, a via do diálogo, em detrimento dos sentimentos de ódio, ou vingança, que os seus adversários políticos possivelmente poderiam ter em mente.
Desempenhou variados lugares de projectão política nacional, como parlamentar na Assembleia da República, e outros diferentes cargos como jurisconsulto, político e professor.
Dono de uma mentalidade, direcionada por valores nobres e altruístas, tudo aquilo que de mau emanava da Sociedade do seu tempo, infligia-lhe um enorme desgosto, com especial relevância, para a situação precária dos estratos sociais mais baixos, desfavorecidos e desprotegidos.
Fervoroso nacionalista, descreveu de forma ímpar, os feitos dos nossos navegadores portugeses nos "Descobrimentos" que propiciaram "novos mundos ao mundo".
Mas é, na outrora Assembleia Nacional, hoje presentemente denominada de Assembleia da República, que mostra o seu valoroso poder intelectual de defesa dos seus ideais políticos.
Este activo pensador político, em finais do século XIX, participou no grupo chamado "Os Vencidos da Vida", no qual diversas figuras provenientes da literatura e da política manifestaram o seu contributo, em que passo a citar: Eça de Queirós, Guerra Junqueiro, Bernardo de Pindela, Ramalho Ortigão, Carlos Mayer, Oliveira Martins, Carlos Lobo d'Ávila e o Conde de Sabugosa.
Estas personalidades procuraram ser uma "voz" activa na Sociedade portuguesa daquela época.
Em 24 de Outubro de 1922, o pensamento delineado majestosamente, a eloquência verbal e ímpar de António Cândido, "calou-se" para sempre, sendo vítima de morte súbita, perecendo na sua residência em Candemil.
Na data de 9 de Novembro de 1922, é homenageado pela Academia das Ciências e em outra ocasião por parte do Parlamento.
Amarante, a título de homenagem e gratidão por tão ilústre figura eregiu uma estátua em bronze, da autoria do famoso escultor Henrique Moreira, no centro do Arquinho, que passaria a chamar-se Largo Conselheiro António Cândido.
António Cândido, marcou para sempre a cultura intelectual nacional e amarantina, pelo seu inestimável legado vivêncial, mas também pela sua valorosa obra bibliográfica, que conserva o seu dom de palavra excepcional, para a posterioridade.» in blogue http://carlosportela.no.sapo.pt/antonio.html
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Este texto retirado do Blog de Carlos Portela, um amarantino que muito se dedica a estudar a sua terra e, mais importante, a partilhar essa informação que desta forma é vastamente divulgada, faz um retrato brilhante desta singular e esplendorosa personagem da história amarantina. Além de uma inteligência acima da média, prestou enormes serviços ao então Reino de Portugal, posteriormente à República, dado que atravessou o fim do primeiro e inicio do segundo regime politico. Mas rezam as crónicas que o seu aspeto mais deslumbrante enquanto intelectual, passava pelos seus dotes de orador que encantava as multidões, prendendo a sua atenção de uma forma arrebatadora. Amarante foi, é e será uma terra de grandes vultos! Viva a Cidade e as gentes de Amarante que continuam a dar novos Mundos ao Mundo!

Mais informações sobre esta ilustre figura no site da Câmara Municipal de Amarante:
http://www.cm-amarante.pt/pageGen.asp?SYS_PAGE_ID=818827

04/03/08

Tim, "Por quem não esqueci" - Música Fantástica!





Tim - "Por quem não esqueci" - (Original - Sétima Legião)

Sétima Legião - "Por quem não esqueci"

"Há uma voz de sempre,
Que chama por mim.
Para que eu lembre,
Que a noite tem fim.

Ainda procuro,
Por quem não esqueci.
Em nome de um sonho,
Em nome de ti.

Procuro à noite,
Um sinal de ti.
Espero à noite,
Por quem não esqueci.

Eu peço à noite,
Um sinal de ti.
Quem eu não esqueci...

Por sinais perdidos,
Espero em vão.
Por tempos antigos,
Por uma canção.

Ainda procuro,
Por quem não esqueci.
Por quem já não volta,
Por quem eu perdi."
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Tim, o brilhante vocalista dos Xutos e Pontapés, numa breve incursão por uma carreira a solo, mostra todo o seu virtuosismo, interpretando uma excelente música da saudosa banda Sétima Legião!

Ponte Hintze Ribeiro em Entre os Rios, que liga Penafiel a Castelo de Paiva, imediatamente a seguir à confluência do Douro e Tâmega!




«Entre-os-Rios: Tragédia foi há 7 anos

O sétimo aniversário da queda da Ponte Hintze Ribeiro, que colapsou a 4 de Março de 2001, vitimando 59 pessoas, assinala-se hoje no local do acidente. Familiares já não acreditam que se faça justiça.
O colapso da ponte de Entre-os-Rios matou os 59 ocupantes de um autocarro e de três automóveis ligeiros que passavam no tabuleiro na altura do acidente. Faz hoje sete anos.

Famílias desistem de indemnizações

"Somos pessoas de bem, sabemos quando devemos parar. A nossa intenção é proteger as pessoas de um processo longo e com poucas possibilidades de sucesso, afirmou o presidente da AFVTE-R, recordando um acórdão do Tribunal de Castelo de Paiva de Outubro de 2006 que "não condenou, nem imputou culpas a ninguém pelo colapso da ponte.
Os familiares das 59 vítimas mortais da tragédia de Entre-os-Rios não acreditam numa justiça que em sete anos não conseguiu encontrar culpados pela queda da ponte. Por isso, desistiram de pedir qualquer indemnização ao Estado.
"Não vamos pedir nenhuma indemnização ao Estado. Chegamos a equacionar pedir uma indemnização simbólica, para que o tribunal dissesse que o Estado teve responsabilidades, mas concluímos que seria um caso muito longo, com poucas possibilidades de sucesso, atendendo ao passado deste processo", disse à Lusa o presidente da AFVTE-R.
Uma decisão que "tem o acordo" de todas as famílias das vítimas, sublinhou o responsável.
A Associação de Familiares das Vítimas da Tragédia de Entre-os-Rios (AFVTE-R) assinala a data com uma missa e a deposição de uma coroa de flores em memória das vítimas.
Deverá ser ainda efetuada uma visita ao futuro Centro de Acolhimento Temporário para Crianças em Risco, referiu à Lusa o presidente da associação, Horácio Moreira.
O apoio a crianças em risco é a grande aposta da AFVTE-R, uma instituição particular de solidariedade social que foi criada para defender os interesses das famílias das vítimas.
“Esperamos que as obras estejam concluídas em Julho e que as primeiras crianças possam começar a ser recebidas no centro em Setembro”, salientou o presidente da associação.
O centro, que será o maior do Vale do Sousa, está a ser construído em Oliveira do Arda, na freguesia de Raiva, onde moravam 34 das 59 vítimas mortais da tragédia ocorrida na noite de 4 de Março de 2001.

Fazer o luto

Sete anos depois da tragédia, há famílias que nunca conseguiram fazer o luto, por falta dos corpos que nunca apareceram, apesar das intensas buscas.
Estas famílias continuam a reclamar apoio psicológico para ultrapassar o luto que não puderam fazer.
“As necessidades de ajuda psicológica são mais do que evidentes. Se há pessoas que estão a pagar consultas do seu próprio bolso, é porque precisam mesmo dessa ajuda”, afirmou Horácio Moreira.
O presidente da AFVTE-R que perdeu pai e mãe no acidente, salientou que a maioria das pessoas que ainda necessitam de apoio psicológico “são familiares das vítimas cujos corpos nunca foram encontrados”.
Entretanto, o apoio psicológico que estava a ser assegurado por uma psicóloga contratada pelo Ministério da Saúde terminou em Outubro de 2007, por não ter sido renovado o contrato com aquela especialista.
“Foi uma decisão de gabinete, sem o mínimo conhecimento da situação”, denunciou Horário Moreira, recordando que “a psicóloga não foi ouvida e a associação também não, apesar de serem os que melhor conhecem a realidade”.
A este problema não é alheio o presidente da Junta de Freguesia de Raiva, António Rodrigues, onde residiam 34 das 59 vítimas do acidente.
“Isto não é justo. Há pessoas ainda com muitas dificuldades”, admitiu o autarca, salientando que essas pessoas “estão muito debilitadas e sentem grandes dificuldades para reatar o seu dia-a-dia”.
“Não estamos a pedir dinheiro, mas apenas ajuda psicológica para estas pessoas que tanto sofreram”, frisou.» in http://q3.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ae.stories/8635
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Não posso jamais esquecer esta penosa data, em que 59 pessoas de Castelo de Paiva perderam a sua vida, duma forma brutal e pior do que isso, desnecessária! Sim, porque depois do trágico acontecimento alguém do poder disse que tinham que haver culpados... já lá vão sete anos e nada! Entretanto os senhores que ficam sempre bem passeiam-se pelas empresas privadas com gordos ordenados, neste país em que se salta do público para o privado, só por casualidade, nada de negociatas implícitas, nada, é tudo gente que serve o país, não se serve dele! Como dei aulas nessa terra, Castelo de Paiva, nos anos imediatamente anteriores a essa tragédia e como gostei muito desses alunos, dessa gente e passei muitas vezes nessa ponte a abanar, aqui deixo a minha singela homenagem. O mais triste disso tudo, é que se aquele ano não tivesse sido tão chuvoso, a ponte ainda era a mesma. Mas como houve mortes por manifesta negligência no tocante à manutenção da ponte centenária, construída para o trânsito de carroças puxadas a cavalos, fizeram-se duas. Neste país é preciso morrer gente para se agir, triste sina a nossa!

A seguinte apresentação, cujas fotografias foram gentilmente cedidas pela minha colega e amiga, Anabela Magalhães, retrata a violência das cheias do ano de 2001 que, inclusive, colocaram em risco a Ponte de S.º Gonçalo. Saliente-se que o Tâmega lança toda a sua água na Ponte Hintze Ribeiro, pois a sua foz é uns metros a montante da mesma, em Entre os Rios, Penafiel:


O Tâmega furioso é uma força da natureza!


03/03/08

Sporting 18 vs F.C. Porto 23 - F.C. do Porto vence Taça da Liga em Andebol, mais um troféu!




«Dragões conquistam terceira Taça da Liga em cinco edições
Um triunfo convincente sobre o Sporting, por 18-23, valeu ao F.C. Porto Vitalis a conquista da sua terceira Taça da Liga, em cinco edições, um registo notável para a equipa de Carlos Resende, que, no encontro realizado este domingo, no Portimão Arena, se revelou eficaz na finalização, mas, mais do que isso, brilhante no comportamento defensivo.
Depois de um período inicial em que o controlo do jogo se repartiu, os Dragões tomaram conta dos acontecimentos e, desde que fizeram o 6-7, não mais permitiram que o adversário igualasse o resultado ou sequer se aproximasse no marcador.
De saída para o intervalo com mais três golos (8-11), o F.C. Porto Vitalis regressou ainda mais forte no reatar da partida, sobretudo no capítulo defensivo. Exemplo dessa supremacia é o facto de o Sporting, após um primeiro golo que originou o 9-13, ter demorado cerca de nove minutos a voltar a marcar.
A hegemonia azul e branca, que chegou a traduzir-se, em mais do que uma ocasião, numa vantagem de sete golos, manteve-se até à conclusão do desafio, cujo desfecho era já adivinhado, ainda a cinco minutos do toque final, pelos cerca de três mil espectadores e demais presentes no Portimão Arena.
Num encontro conduzido de modo inteligente pelos Dragões, resta dizer que Bosko Bjelanovic, autor de oito golos, foi eleito o melhor jogador da final, enquanto Candeias se viu distinguido como o melhor guarda-redes, conforme votação dos jornalistas que assistiram à partida.
Além de Bosko Bjelanovic, escreveram o seu nome na lista de marcadores Tiago Rocha (4), Eduardo Coelho (4), Carlos Martingo (3), Ricardo Moreira (2), Filipe Mota (1) e Mirza Saric (1).
Ao vencer a quinta edição da Taça da Liga, o F.C. Porto Vitalis sublinhou o seu domínio na competição, assumindo-se, até ao momento, como a equipa com maior número de troféus conquistados (2003/04, 2004/05 e 2007/08).
Uma última curiosidade para o facto de Carlos Resende, considerado o melhor jogador da primeira edição da prova (quando ainda actuava pelos azuis e brancos), ter vencido, este domingo, a sua primeira Taça da Liga e o seu segundo troféu enquanto treinador dos Dragões.» in site F.C. Porto.
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O F.C. Clube do Porto, continua a ser o papa taças, em todas as modalidades desportivas em que participa. Depois da Taça da Liga de Basquetebol, ora aí está a Taça da Liga de Andebol, ganha de uma forma categórica pelos homens conduzidos pelo brilhante ex-atleta do F.C. do Porto e um grande portista, que agora como treinador, mantém a mesma toada de vitórias desportivas. Foi bonito ver a equipa a defender com grande proficiência fruto de muito treino e competência dos atletas e dos treinadores! Bravo Carlos Resende, grande homem, grande portista!

02/03/08

Amarante F.C. 0 vs Oliveirense 1 - Derrota comprometedora!

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Algumas imagens deste jogo que foi um bom espetáculo de futebol!




Homenagem às camadas jovens do Amarante F.C. campeões de Iniciados B, com o Zé Miguel em destaque!





Algumas imagens do jogo e esta última com o golo da Oliveirense, culminando uma excelente jogada de contra-ataque!
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O Amarante F.C. depois da mudança de treinador, que caiu após a derrota da última jornada, começou este jogo maior motivação, com mais vontade, mas com um futebol muito atabalhoado, dada a instabilidade que a equipa vive, algum sub-rendimento das pedras chave da equipa e parece-me, com um deficit físico, pouco comum nesta altura da época. Jogamos contra uma grande equipa de futebol pelo que, na hora da derrota, parabéns aos vencedores, honra aos vencidos que, apesar de tudo, tudo fizeram para vencer. Agora quanto à crise diretiva, só tenho um comentário: "Como é que tanta gente que se diz socialista e democrata, a ser verdade o que consta, não consegue viver de uma forma colegial, tomando decisões em conjunto, sabendo ouvir, sendo ponderados; não, preferem uma postura na vida muito próxima de um protofascismo; não compreendo! De qualquer forma, Viva o Amarante F.C. que quer ganhe ou perca, é o maior e temos ainda todas as condições para atingir os nossos objetivos, desde que saibamos unirmo-nos, para os combates que estão para vir!


Boavista F.C. 0 vs F.C. Porto 0 - Grande jogo de futebol, apesar do nulo!





«Insistir para renovar expectativas

Ainda os primeiros cânticos dos milhares de adeptos portistas presentes na bancada ecoavam pelo recinto de jogo e já os Bicampeões Nacionais, como que impulsionados por estes, mostravam o vigor e a ambição que quase sempre se fez notar, com absoluta primazia na recta final do encontro, onde pouco, muito pouco faltou para a consumação do triunfo azul e branco. Fica, no entanto, marcadamente vincada a promissora imagem de um Dragão desejoso do próximo desafio.
A avassaladora entrada do F.C. Porto poderia ter definido a história desta partida ainda nos primeiros instantes de disputa. Bastaram dois minutos para que o Dragão revelasse intenções, evidentes em tudo o resto, como Fucile fez questão de mostrar, num remate com destino feliz traçado, retido no derradeiro instante pela defensiva contrária.
Estavam dadas as indicações para o que a renovada formação de Jesualdo Ferreira pretendia retirar do duelo do Bessa. À agitação inicial seguiu-se um natural período de acalmia, que deu tempo e espaço aos portistas para desenharem a primor os seus desígnios. -lo Kazmierczak, por duas vezes quase consecutivas, com ameaçadores remates junto da zona de perigo boavisteira. -lo também, pouco depois, Lucho, igualmente em dose dupla, servindo magistralmente Farías e Adriano, ambos ligeiramente atrasados na atribuição da sentença devida para tão apetecível solicitação.
O ritmo da contenda voltou a subir e a resposta dada pelo conjunto azul e branco revelava vontade indómita de sucesso, num terreno há cinco partidas marcado pelo domínio dos anfitriões, mas onde Cech quase desmontou a estatística, em cima do intervalo, quando dividiu com Adriano um livre directo que, por puro capricho, não deu em golo.
À semelhança do que havia acontecido na etapa inicial, a entrada portista na segunda metade do encontro foi robusta, de iniciativa evidente e sem delegar competências a terceiros. Mariano, Fucile ou Adriano foram donos de oportunidades ofensivas privilegiadas para os Dragões, anunciando a vaga final de insistência azul e branca, que, de seguida, quase sufocou a garantia caseira.
Quaresma resolveu então pegar na batuta e assumiu o papel de principal regente da verdadeira avalanche ofensiva do F.C. Porto, especialmente sentida após a expulsão de Diakité. Primeiro através de um lance de magia individual, invariavelmente travado em falta, depois com um remate pleno de inspiração, que pecou o êxito por centímetros. Pelo meio, houve ainda tempo para um golo anulado a Stepanov, por alegado fora-de-jogo, cantado a plenos pulmões pelos milhares nas bancadas.
Estava guardado para o fim o instante definidor do que havia acontecido no terreno de jogo: o nº 7 azul e branco encontrou o caminho do sucesso, através de um pontapé de deslumbre, numa rota obstinadamente desviada que esbarrou na trave da baliza contrária, impedindo a justa expressão prática para a teimosia portista. Ainda assim, desenganem-se os cépticos: o Dragão sai do Bessa com mais do que um ponto conquistado. Leva, e em dose redobrada, ambição e expectativas desmedidas para o horizonte que se avizinha.

Ficha de Jogo:
Liga Portuguesa 2007/08 - 21ª jornada (1 de Março de 2008)
Estádio do Bessa, no Porto
Árbitro: Duarte Gomes (AF Lisboa)
Assistentes: Bertino Miranda e Pedro Garcia 4º Árbitro: Vasco Santos

BOAVISTA FC: Peter Jehle; Gilberto, Marcelão «cap.», Moisés e Brayan Angulo; Diakité, Jorge Ribeiro e Fleurival; Zé Kalanga, Mateus e Laionel
Substituições: Laionel por Hussaine (68 min), Zé Kalanga por Luís Loureiro (68 min) e Jorge Ribeiro por Bruno Pinheiro (88 min)
Não utilizados: Carlos, Fary, Ivan e Obi
Treinador: Jaime Pacheco

F.C. PORTO: Helton; Fucile, Stepanov, João Paulo e Cech; Paulo Assunção, Kaz e Lucho «cap.»; Mariano, Farías e Adriano
Substituições: Lucho por Quaresma (46 min), Farías por Sektioui (71 min), Paulo Assunção por Raul Meireles (78 min)
Não utilizados: Nuno, Bruno Alves, Lino e Hélder Barbosa
Treinador: Jesualdo Ferreira

Ao intervalo: 0-0

Disciplina: Cartão amarelo para Adriano (10 min), Diakité (26 e 76 min), Luís Loureiro (82 min), Raul Meireles (86 min), Tarik (90 min) e Hussaine (90 min). Cartão vermelho para Diakité (76 min).

Algumas imagens deste espectacular jogo de futebol no duelo nortenho!
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O F.C. do Porto provou no Bessa que merece bem continuar a ser Campeão Nacional de Futebol. De facto, uma equipa desfalcada de sete dos seus habituais titulares e manifestar um domínio tão grande, é de exaltar. O F.C. do Porto a jogar com uma equipa que joga à imagem do seu treinador, o grande Dragão, Jaime Pacheco, senão estivesse a jogar com toda a aplicação, por certo, sairia derrotado, como na época anterior. Mas foi o azar que não quis que o F.C. do Porto vencesse, no entanto, nada a dizer quanto à atitude de todos os atletas, mormente os menos utilizados. Mariano Gonzalez foi o melhor jogador em campo, fazendo a melhor exibição de sempre ao serviço do F.C. do Porto, bem secundado por Helton (brilhante), Fucile, João Paulo (brilhante), Stépanov, Cech, Paulo Assunção (brilhante), Lucho, Adriano, Farías, Quaresma (brilhante), Kaz, Tarik e Raúl Meireles. O Mago Ricardo Quaresma, qual cigano à solta, em apenas meia hora de jogo, espalhou magia no relvado do Bessa, seja bem retornado "Harry Potter"! Vamos ver se o Tango Argentino se vai jogar na próxima Quarta-feira, num jogo decisivo, a contar para a Liga dos Campeões!

01/03/08

Musica Pop/Rock - Dire Straits, uma das melhores bandas de pop/rock de sempre!


Imagens duma Banda Fantástica, os Dire Straits!


Dire Straits - "Romeo and Juliet"


Dire Straits - "Sultans of Swing"

Dire Straits - "Walk Of Life"

DIRE STRAITS - "Private Investigations"

Dire Straits - "So far away"

DIRE STRAITS - "Money for nothing"

Brothers in Arms - "Dire Straits"

Dire Straits - "Tunnel of Love"

Dire Straits - "Why Worry"

Dire Straits - "Lady Writer" - (1979)

Dire Straits - "Once Upon a Time in the West" - (1980)

«Dire Straits

Dire Straits foi uma banda de rock britânica formada em 1977 por Mark Knopfler (guitarra e vocais), seu irmão David Knopfler (guitarra), John Illsley (baixo) e Pick Withers (bateria). Embora formada em uma época em que o punk rock reinava absoluto, decidiram lidar com as convenções do rock clássico, firmando-se em uma sonoridade mais leve, que agradou ao público cansado do som superproduzido do rock dos anos 70. Não tardou para que a banda se tornasse conhecida mundialmente, ganhando o status de disco de platina logo em seu primeiro álbum.
Entre suas canções mais conhecidas estão "Sultans of Swing", "Your Latest Trick", "Romeo and Juliet", "Private Investigations", "Money for Nothing", "Walk of Life", "Brothers in Arms" e "So Far Away"
Apesar do grande sucesso, a banda terminou sem estardalhaços em 1995, quando Mark Knopfler expressou o desejo de não mais fazer turnês em larga escala, passando imediatamente a se dedicar integralmente à sua carreira solo.» in Wikipédia.

"Irmãos na Guerra (Brothers in Arms)

Estas montanhas cobertas de neblina
São uma casa para mim agora
Mas a minha casa é a planície
E sempre será

Algum dia você irá retornar para
Seus vales e suas fazendas
E você não se queimará mais
Para ser irmãos na guerra

Através destes campos de destruição
Baptismos de fogo
Eu tenho visto todo o seu sofrimento
Com as batalhas se acirrando

E embora eles me feriram com tanta crueldade
No medo e no alerta
Vocês não me abandonaram
Meus irmãos na guerra

Existem tantos mundos diferentes
Tantos sóis diferentes
E nós temos apenas um mundo
Mas vivemos de modos diferentes

Agora o sol tem ido para o inferno
E a lua está aparecendo cada vez mais
Deixe-me anunciar a sua despedida
Todo homem tem que morrer

Mas está escrito na luz das estrelas
E em cada linha da sua mão
Nós somos tolos por guerrear
Com nossos irmãos na guerra"
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Esta foi e é para mim uma banda de referência, de verdadeiro culto. Desde que comecei ouvir a guitarra de Mark Knopfler, nunca mais lhe fiquei indiferente. Para mim, é a melhor Banda de Rock que conheço e que mais me impressionou pela qualidade, mormente, pela categoria de Mark Knopfler!

Mais informações detalhadas sobre esta fantástica banda, no seguinte link:
http://www.dsrc.com.br/page/index.htm

29/02/08

Educação em Portugal - Acabar com as Cercis, é acabar com muito Know-How especializado e competente!

«Paradigma S-R
(a experiência é a fonte de todo o conhecimento)


Pressuposto – o meio ambiente é o factor principal do desenvolvimento psicológico.


Defende que, quando se nasce, o homem desconhece tudo e vai evoluindo devido a estímulos do meio. Os únicos condicionantes são os factores biológicos, uma vez que o homem não pode aprender a voar porque não tem asas. No entanto, nos limites biologicamente impostos, podemo-nos desenvolver até ao máximo.


Defende ainda que o homem é o produto da sociedade, ou seja, não pode viver isoladamente.


Todas as nossas funções psicológicas e os nossos comportamentos são o resultado de uma aprendizagem. Os teóricos defendem que a função da psicologia é estudar os comportamentos exteriores e directamente observáveis; não é possível estudar o que não é visível; o comportamento é uma reacção do meio; o desenvolvimento humano e não humano fazem-se com os mesmos mecanismos de aprendizagens, que foram teorizados por vários autores, como Pavlov (Europa), Thorndike (América), Skinner e Berkley, que afirmavam que o nosso comportamento é o resultado de associação de ideias: a aprendizagem pode realizar-se por associação.» in http://4pilares.zi-yu.com/?page_id=77
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Como parece que este princípio de que o meio condiciona a aprendizagem é pacífico, seria bom que nestes tempos conturbados da Educação em Portugal, se lembre e relembre este princípio educativo, a uma equipa tutelar que parece fazer tábua rasa deste pressuposto fundamental. Agora o Ministério da Educação, depois de todas as diatribes e contra-sensos que tenta teimosamente em impor, vem com mais uma ideia genial de carácter puramente economicista, em nome da Escola Inclusiva. Não é que querem acabar com os Centros de Educação Especial, que educam e formam uma variedade muito grande de seres humanos com fortes limitações (físicas e psicológicas) à aprendizagem, caso das Cercis. Não saberão que os deficientes profundos necessitam de muito pessoal de apoio, para as tarefas mais singelas, como ajudar a comer, a vestir, a sociabilizar, a fazer exercícios de reabilitação, a apoiar psicologicamente... e só depois vem a educação e formação? Desconhecerão a razia que aconteceu na Escola Pública a nível do pessoal não-docente? Terão a noção de que irão criar autênticas ilhas isoladas, em cada indivíduo destes, na Escola dita normal? E não terão já as escolas enormes problemas ao nível das dificuldades de aprendizagem por resolver, devido ao forte desinvestimento da tutela? Onde estão os psicólogos, onde estão os terapeutas da fala, as acessibilidades para deficientes, pessoal auxiliar de apoio?
É que a Escola Pública, já acolhe todos os problemas sociais do meio envolvente, é o preço a pagar pela escola universalista. Aliás, ainda bem que a Escola pública não descrimina raças, classes económicas, problemas sociais... mas também não peçam mais um milagre, não exagerem, ainda por cima, quando a preocupação dominante dos senhores que nos governam, é a obsessão orçamental! E eu conheço bem a realidade das Cercis, sei bem que já têm anos e anos de investimento num apoio individualizado ao tipo de constrangimentos físicos e psicológicos lá encontrados e mais importante, sei que lá esses jovens são felizes!

28/02/08

Heróis do Mar - A Brava Dança dos Heróis de Portugal, um grupo que agitou as hostes musicais e políticas...


Heróis do Mar - Grande Banda portuguesa dos anos 80!



HERÓIS DO MAR - "BRAVA DANÇA DOS HERÓIS" - (TV1988)

HERÓIS DO MAR - "Amor"

HERÓIS DO MAR - "PAIXÃO"

Heróis do Mar - "O Inventor"

HERÓIS DO MAR - "FADO" - (TV 1987)

HERÓIS DO MAR - "SÓ GOSTO DE TI" - (TV 1985)

HERÓIS DO MAR - "CACHOPA" - (TV 1983)



A Portuguesa

Rugby - Seleção Portuguesa cantando o Hino

«Heróis do mar

A história do grupo português Heróis do Mar é contada a partir de hoje no documentário "Brava Dança", um filme-retrato da música moderna portuguesa depois do 25 de Abril.
Realizado por José Francisco Pinheiro e Jorge Pereirinha Pires, "Brava Dança" tem estreia marcada em cinco salas e é o primeiro filme português a estrear-se em cinema digital.
O filme recupera imagens raras dos Heróis do Mar e apresenta testemunhos dos cinco membros do grupo, assim como de outras figuras da cena musical e cultural dos anos 1980.
"Brava Dança" ajuda a criar uma memória audiovisual do grupo e dos anos 1980, já que inclui, por exemplo, imagens de arquivo dos Heróis do Mar em Paris e gravações áudio que foram digitalizadas.
Entre o material contam-se ainda entrevistas, telediscos, fotografias, cartazes, recortes de imprensa, programas televisivos, imagens de arquivos particulares e estrangeiros.
As conotações com ideais fascistas, a incompreensão da crítica, a modernidade do projecto e a explosão da música portuguesa na década de 1980 também são abordados no filme, numa narrativa que exclui "voz off" ou textos explicativos.
Expressão de uma modernidade urbana e cosmopolita, os Heróis do Mar surgiram em 1981, na esteira dos Faíscas e do Corpo Diplomático, com Pedro Ayres Magalhães, Rui Pregal da Cunha, Carlos Maria Trindade, Pedro Paulo Gonçalves e António José de Almeida.
Nesse ano, editaram o primeiro single com os temas "Saudade" e "Brava Dança dos Heróis", a música que dá o nome ao documentário.
Gravaram ainda os álbuns "Heróis do Mar" (1981), "Mãe" (1983), "Macau" (1986) e "Heróis do Mar IV" (1988).
Por ocasião da estreia de "Brava Dança", a EMI Portugal e a Universal editam segunda-feira a colectânea "Amor", que reúne os maiores êxitos dos Heróis do Mar.» Agência LUSA

«A Portuguesa, que hoje é um dos símbolos nacionais de Portugal (o seu hino nacional), nasceu como uma canção de cariz patriótico em resposta ao ultimato britânico para que as tropas portuguesas abandonassem as suas posições em África, no denominado "Mapa cor-de-rosa".
Em Portugal, a reacção popular contra os ingleses e contra a monarquia, que permitia esse género de humilhação, manifestou-se de várias formas. "A Portuguesa" foi composta em 1890, com letra de Henrique Lopes de Mendonça e música de Alfredo Keil, e foi utilizada desde cedo como símbolo patriótico mas também republicano. Aliás, em 31 de Janeiro de 1891, numa tentativa falhada de golpe de Estado que pretendia implantar a república em Portugal, esta canção já aparecia como a opção dos republicanos para hino nacional, o que aconteceu, efectivamente, quando, após a instauração da República a 5 de Outubro de 1910, a Assembleia Nacional Constituinte a consagrou como símbolo nacional em 19 de Junho de 1911 (na mesma data foi também adoptada a bandeira nacional).
A Portuguesa, proibida pelo regime monárquico, que originalmente tinha uma letra um tanto ou quanto diferente (mesmo a música foi sofrendo algumas alterações) — onde hoje se diz "contra os canhões", dizia-se "contra os bretões", ou seja, os ingleses — veio substituir o Hymno da Carta, então o hino da monarquia.
Em 1956, existiam no entanto várias versões do hino, não só na linha melódica, mas também nas instrumentações, especialmente para banda, pelo que o governo nomeou uma comissão encarregada de estudar uma versão oficial de A Portuguesa. Essa comissão elaborou uma proposta que seria aprovada em Conselho de Ministros a 16 de Julho de 1957, mantendo-se o hino inalterado deste então.
Nota-se na música uma influência clara do hino nacional francês, La Marseillaise, também ele um símbolo revolucionário (ver revolução francesa).
O hino é composto por três partes, cada uma delas com duas quadras (estrofes de quatro versos), seguidas do refrão, uma quintilha (estrofe de cinco versos). É de salientar que, das três partes do hino, apenas a primeira parte é usada em cerimónias oficiais, sendo as outras duas partes praticamente desconhecidas.
A Portuguesa é executada oficialmente em cerimónias nacionais, civis e militares, onde é prestada homenagem à Pátria, à Bandeira Nacional ou ao Presidente da República. Do mesmo modo, em cerimónias oficiais no território português por recepção de chefes de Estado estrangeiros, a sua execução é obrigatória depois de ouvido o hino do país representado.
A Portuguesa foi designada como um dos símbolos nacionais de Portugal na constituição de 1976, constando no artigo 11.°, n.º 2, da Constituição da República Portuguesa (Símbolos nacionais e língua oficial):

"2. O Hino Nacional é A Portuguesa."

A Portuguesa
Data: 1890 (com alterações de 1957) Letra: Henrique Lopes de Mendonça
Música: Alfredo Keil

I
Heróis do mar, nobre povo,
Nação valente e imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
II
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu, jucundo,
O oceano, a rugir de amor,
E o teu Braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
Data: 1890 (versão original) Letra: Henrique Lopes de Mendonça
Música: Alfredo Keil

I
Herois do mar, nobre povo,
Nação valente e imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memoria,
Oh patria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões marchar, marchar!
II
Desfralda a invicta bandeira,
À luz viva do teu céo!
Brade a Europa á terra inteira:
Portugal não pereceu!
Beija o teu sólo jucundo
O Oceano, a rugir de amor;
E o teu braço vencedor
Deu mundos novos ao mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões marchar!
III
Saudai o sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal do resurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injurias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela patria lutar!
Contra os Bretões marchar!!» in Wikipédia.
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Os Heróis do Mar foram um grupo que marcou a música portuguesa dos anos 80. Mas, desde cedo foram vistos como mais do que um grupo musical... Num país com complexos de esquerda, só porque um grupo de jovens defendia a Portugalidade e usou uma simbologia ligada às conquistas portuguesas do passado, logo os Democratas de Abril viram ali um movimento ameaçador para a Democracia, não se preocupando com a falta de liberdade vivida a Leste, na república Popular da China, ou em Cuba. São os mesmos Democratas de Abril que hoje no poder, governam como pequenos ditadores, favorecem os lambe-botas, criam clientelismo e nepotismo, enfim, é só olharmos para o lado e vê-los aí à espera de caírem das suas cadeiras, como o de Santa Comba Dão caiu ao fim de cinquenta anos. A meu ver, o Hino Nacional devia ser tocado pelo menos uma vez por semana nas escolas e em todas as cerimónias públicas, e mais, deveria ser ouvido com respeito, devíamos educar para o respeito aos nossos símbolos maiores, designadamente, Hino e Bandeira, por quais muitos dos nossos antepassados deram a vida. Eu não tenho complexos de Portugal, adoro este país, o mal está é nalguns pequenos ditadores protofascistas e pseudo-democratas, que estão ao Leme desta Caravela! Quanto aos Heróis do Mar, foram um grande grupo, constituído por grandes músicos, mormente, Pedro Ayres Magalhães.

Mais informações sobre esta fabulosa banda dos anos 80, em:
http://anos80.no.sapo.pt/heroisdomar.htm

Liga Intercalar - C.D. Aves 3 vs F.C. do Porto 0 - Mais uma derrota na Liga Intercalar!






«Liga Intercalar: Experiência caseira anula empenho portista


A jovem formação que esta tarde representou o F.C. Porto na quarta ronda do Campeonato de Primavera da Liga Intercalar, frente à experiente equipa do CD Aves, mostrou-se sempre em bom plano, apesar do resultado favorável ao conjunto da casa, 3-0.


Perante uma formação que surgiu em campo com alguns dos elementos centrais da sua equipa titular, os jovens Dragões chamados por Rui Barros revelaram continuamente uma entrega abnegada a uma partida que desde cedo tendeu para os anfitriões.


O primeiro golo avense surgiu logo aos seis minutos de jogo, por intermédio de Pascal, mas não foi suficiente para travar a insistência azul e branca, que poderia ter rendido frutos quer através de Rabiola, quer também por Tengarrinha, ambos detentores de oportunidades privilegiadas para igualar o marcador ainda durante o primeiro tempo, bem como através de Marco Aurélio, que também poderia ter feito o gosto ao pé, já na etapa complementar.


Foi a experiência dos da casa que acabou por prevalecer, alargando a margem do triunfo, ainda que a formação portista tenha procurado sempre inverter o rumo dos acontecimentos. 


Fica, no entanto, a imagem de um conjunto de jovens atletas dos Dragões capazes de se bater ao mesmo nível com jogadores de experiência regular nos principais escalões do futebol nacional, denotando sinais evidentemente promissores.


Ficha de Jogo
Liga Intercalar 2007/08
4ª Jornada do Campeonato da Primavera (28 de Fevereiro de 2008)


Estádio do CD Aves, na Vila das Aves
Árbitro: José Moreira
Assistentes: Miguel Marques e Manuel Bento 4º Árbitro: Marco Pereira


CD Aves: Rui Faria; Élio, Sérgio Nunes «cap.», Marcelo Henrique, Rúben e Romeu Ribeiro; Castro, Gouveia e Robert; Zambujo e Pascal
Jogaram ainda: Octávio, Mércio, Pedro Geraldo, Miguel Vítor e Grosso
Treinador: Henrique Nunes


F.C. Porto: Ventura; Castro «cap.», André Pinto, Tengarrinha e Stephane; André André, Graça, Miguel Galeão e Marco Aurélio; Josué e Rabiola Jogaram ainda: Amorim, Chula, Caetano e Paulinho
Treinador: Rui Barros


Ao intervalo: 2-0
Resultado final: 3-0
Marcadores: Pascal (6 min), Robert (36 min) e Zambujo (53 min)» in Site F.C. do Porto.
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Esta jovem equipa do F.C. do Porto que foi derrotada pela abnegada equipa do Desportivo das Aves, não têm nada de que se envergonhar. São jovens que estão a realizar o seu tirocínio, e todos devíamos saber e ter consciência de que se aprende muito com as vitórias. E só se sabe a fibra dum atleta quando se analisa a forma como ele reage às derrotas. Ao contrário do lema da sociedade actual, ambiciosa e que não olha a meios para obter os fins, um atleta deve estar sempre preparado para tudo, desde que dê tudo o que tenha em campo: isso é que é realmente vencer! Força Jovens Dragões, ainda hão-de ser Dragões Campeões!

Amarante - Primavera no Inverno de Fregim, que se está a tornar deslumbrante!













É incrível mas são imagens do Inverno de 2008 de Fregim, em Amarante. Isto, seja causado pelo buraco do ozono ou não, anda muito trocado, mas lindo, pelo menos em Fregim! Portanto, como ouvi uma vez dizer, vamos aproveitando esta beleza Primaveril antecipada, porque o buraco do osório está a ficar roto! Vai lá vai, até a barraca abana!

27/02/08

Tâmega Digital - Dr. Pacheco Pereira no Centro Pastoral de Amarante!



«O professor universitário e comentador político Pacheco Pereira acusou hoje o Estado e sobretudo o Ministério das Finanças de "saberem de mais" acerca dos cidadãos.
"O Estado não tem o direito de saber a maioria das coisas que já sabe sobre mim", afirmou o antigo eurodeputado durante um seminário sobre novas tecnologias e governação electrónica, realizado hoje em Amarante.
Para Pacheco Pereira, "as Finanças, em Portugal, foram já muito mais longe do que seria aceitável", ainda que em nome da eficiência da cobrança fiscal.
O comentador político e confesso adepto da tecnologia digital - é autor do Abrupto, um dos blogues mais antigos e com mais visitas em Portugal - também alertou para os perigos da Internet, se for usada incorrectamente e, sobretudo, para "a grande erosão que as novas tecnologias podem causar à democracia".
"Todos sabem que sou um grande consumidor mas é muito perigoso o deslumbramento com as novas tecnologias, sobretudo entre os jovens", afirmou.
"Os jovens arrependem-se, quando são adultos, do que escreveram na Internet quando tinham 14 anos e isso fica para sempre na rede", lembrou Pacheco Pereira, ao referir-se à utilização das redes sociais muito populares entre os mais novos, como é o caso do Hi5, onde os jovens colocam quase tudo, desde coisas banais até às questões mais íntimas.
Para acautelar esse risco, o comentador - foi um dos três primeiros deputados da Assembleia da República a ter uma conta de e-mail (correio electrónico) - atribui às escolas e às universidades o papel de preparar os cidadãos para lidar com os meios digitais.
"As novas tecnologias exigem literacia para serem correctamente usadas", frisou Pacheco Pereira, defendendo que os cidadãos e sobretudo os estudantes, quando fazem consultas na Internet, devem saber distinguir o que é verdadeiro do que é falso.
"No caso da Wikipédia portuguesa, nove décimos do que lá está escrito não é rigoroso. Não digo que seja falso mas não é rigoroso", concluiu.
Organizado pelo projecto Tâmega Digital, que abrange cinco municípios da sub-região do Baixo Tâmega, o seminário fez uma abordagem do impacto que os meios digitais têm sobre a vida dos cidadãos e das organizações.» in Marão online.
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Pela primeira vez assisti ao vivo e in loco, a uma palestra do Dr. Pacheco Pereira, embora seja leitor assíduo do blog Abrupto de que é autor, ouça o Flash-Back na rádio, assista regularmente à quadratura do círculo na TV e leia os seus artigos de opinião semanais no Jornal Público, além de acompanhar sempre com grande interesse a sua participação política corrente. De facto, é um fascínio ouvir este intelectual da política, que fala de todos os temas com grande profundidade e abrangência. Alguns dizem que é um apocalíptico, ou um pessimista militante, mas a sua fundamentação argumentativa, leva-me muito mais a concluir de que ele sabe bem do que fala! E hoje ao abordar os perigos da tecnologia, um tema contra-corrente, dada a vertigem digital-simplex que hoje vigora. A mim enquanto professor de informática, alertou-me mais uma vez sabiamente, para o perigo que é usar as facilidades tecnológicas sem critério e sem base de estudo prévio, bem como a tónica na dualidade Democracia versos Demagogia que as tecnologias de informação e comunicação, se mal usadas, potenciam! Parabéns a esta magnífica organização do Tâmega Digital que contou com uma intervenção de grande gabarito do Professor Borges Gouveia, cujo irmão foi meu professor de Economia, na Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto e diga-se em abono da verdade, tratou-se de uma referência para mim, enquanto Professor Universitário!

Mais informações sobre este projecto muito interessante, o Tâmega Digital, no seu link:
http://www.tamegadigital.pt/
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