FC Porto foi a Espinho triunfar no arranque da fase de apuramento de campeão (2-0).
A equipa de Sub-17 do FC Porto venceu neste domingo no terreno do Sporting de Espinho, por 2-0, em jogo a contar para a primeira jornada da fase de apuramento de campeão do Campeonato Nacional de Juniores B. Apesar da expulsão prematura de Gil Martins, os portistas chegaram à vantagem ainda na primeira parte, da marca de grande penalidade, pelo capitão João Teixeira (39m). Alassana Baldé, saído do banco na etapa complementar, fez o segundo dos azuis e brancos – que agora passam a somar três pontos e integram o lote de primeiros classificados – e selou o destino da partida.
Os Sub-17 portistas, orientados por Ricardo Costa, alinharam com Gonçalo Silva, Bernardo Ramirez (Rodrigo Mora, 20m), Mamadu Queta, Tomé Almeida, Guilherme Venâncio, Amadu Camará (Nuno Castanha, 74m), Fábio Amaral, João Teixeira (Gonçalo Vieira, 74m), Anha Cande, Gil Martins e Gonçalo Paiva (Alassana Baldé, 65m).
«DRAGÃO CONTORNA A PAREDE E AGARRA MAIS TRÊS PONTOS
7 DE JANEIRO DE 2023 23:02
FC Porto venceu em Oeiras por 5-3 na 11.ª jornada do campeonato.
No 100.º jogo de Xavier Barroso pelo FC Porto, o espanhol não marcou, mas contribuiu para uma vitória suada dos Dragões em Oeiras perante um adversário que nunca se deu por vencido (5-3). Os golos de Ezequiel Mena, Carlo Di Benedetto (2), Roc Pujadas e de Gonçalo Alves permitiram aos portistas somar 28 pontos e continuar na perseguição ao Benfica, que está no topo da tabela com mais dois.
De regresso às escolhas de Ricardo Ares, Ezequiel Mena deu o mote em Oeiras ao marcar logo no primeiro minuto de jogo, mas o Parede reagiu pelo capitão Ricardo Machado (18m). Até ao final da primeira parte, num abrir e fechar de olhos, Carlo Di Benedetto e Roc Pujadas (ambos no 22.º minuto) efetuaram dois remates certeiros e os campeões nacionais, do Mundo e vencedores da Taça de Portugal regressaram então aos balneários com uma vantagem mais dilatada (3-1).
Ainda na luta pelos pontos, a equipa da casa entrou praticamente com um golo de Rafael Lourenço na etapa complementar (32m), e já depois de um livre direto desperdiçado para cada lado, chegou mesmo ao empate por José Costa (45m). Com mentalidade de campeão, o conjunto portista voltou à dianteira do placar por Carlo Di Benedetto (47m) e, já no minuto final, o inevitável Gonçalo Alves também colocou o nome na lista de marcadores e selou o destino da partida (49m, 5-3).
O FC Porto desloca-se, na próxima quarta-feira, ao reduto do Paço D’Arcos para disputar a 12.ª jornada do Nacional de hóquei em patins (21h00, Porto Canal/FC Porto TV).
FICHA DE JOGO
PAREDE-FC PORTO, 3-5
Campeonato Nacional, 11.ª jornada
7 de janeiro de 2022
Pavilhão da Escola Secundária Fernando Lopes Graça, em São Domingos de Rana
Árbitros: João Catrapona e João Duarte
PAREDE: Guilherme Pereira (g.r.), Bernardo Pinto, Manuel Coimbra, André Gaspar e José Costa
Suplentes: António Silva (g.r.), Frederico Balmaceda, Rafael Lourenço, Manuel Coimbra, João Alves e Ricardo Machado (cap.)
Treinador: Pedro Gonçalves
FC PORTO: Xavier Malián (g.r.), Ezequiel Mena, Xavier Barroso, Gonçalo Alves e Carlo Di Benedetto
FC Porto empatou a zeros frente ao Casa Pia na 15.ª jornada da Liga.
Numa noite chuvosa em Oeiras e num terreno que não abonou a favor do bom futebol, o FC Porto protagonizou um jogo de sentido único, principalmente na segunda parte, em que jogou com mais um elemento, mas não conseguiu desatar o nulo no marcador e mantém-se, então, no terceiro lugar do campeonato com 33 pontos.
Dominador desde o pontapé de saída no Jamor, o FC Porto contou com forte apoio nas bancadas para contrariar as condições adversas do clima e do terreno de jogo. Predominantemente pelo corredor esquerdo, com grande incidência em Galeno, os Dragões procuraram anular o esquema defensivo do Casa Pia, que colocou vários elementos no centro do meio-campo para obrigar os azuis e brancos a explorar os corredores laterais.
Imponentes no momento ofensivo, os portistas empurraram a linha adversária para dentro da área e o espaço surgiu à entrada do último terço, de onde Otávio e Uribe procuraram bater Ricardo Batista, mas sem sucesso. Gabriel Veron, que se manteve no onze inicial, foi o principal visado na procura pela profundidade e aos 13 minutos, quando corria para o frente a frente com o guarda-redes oponente, foi derrubado por Vasco Fernandes, mas Nuno Almeida nada assinalou perante os protestos dos da Invicta. Já perto do término da etapa inaugural, Lucas Soares viu o segundo amarelo por uma entrada ostensiva sobre Galeno e foi expulso, deixando o FC Porto com mais um elemento à partida para os segundos 45 minutos.
Ao intervalo, perante as circunstâncias do jogo, Sérgio Conceição colocou Pepê em campo e retirou Uribe, tendo puxado Otávio para o miolo do terreno. À esquerda, Galeno regressou desconcertante e, logo aos 46 minutos, cruzou com precisão para Veron, mas Zolotic impediu que o brasileiro cabeceasse para o fundo das redes casapianas.
Em ataque contínuo, os portistas foram criando várias oportunidades de golo, impedidas quer pelas inúmeras defesas de Ricardo Batista, quer pela falta de acerto portista: Galeno, de cabeça e em resposta a um cruzamento de João Mário (56m), criou a primeira, a que se seguiram o cabeceamento de Taremi (61m), um derrube claro de João Nunes a Galeno dentro da área sem qualquer intenção de jogar a bola (62m), os remates de Toni Martínez e de Wendell após um autêntico meiinho na área dos Gansos (70m) e a tentativa potente novamente de Taremi após um apoio do recém-entrado avançado espanhol (72m).
Sem conseguir inaugurar o placar apesar do imenso volume ofensivo, Sérgio Conceição lançou Namaso e André Franco e ambos participaram na jogada que culminou com um pontapé de Marcano, já sem guarda-redes na baliza, na pequena área (84m). Em contrarrelógio, os Dragões projetaram-se para a frente, colocaram a muralha do Casa Pia em alerta, mas o nulo não desatou no final do tempo regulamentar.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230107-pt-nulo-resistiu-ao-impeto-portista-no-jamor
FC Porto venceu o CD Póvoa por expressivos 99-69 na 17.ª jornada da Liga Portuguesa de Basquetebol.
O FC Porto recebeu e bateu neste sábado o CD Póvoa (99-69), no Dragão Arena, em jogo a contar para a 17.ª jornada da Liga Portuguesa de Basquetebol. Com este resultado, o coletivo portista mantém a liderança isolada da prova, com 31 pontos, mais um do que o Benfica, segundo classificado.
Os azuis e brancos mostraram desde cedo para o que vinham e o primeiro período foi avassalador: 24-10. Apesar da diferença, os poveiros reagiram nos dez minutos seguintes e atenuaram a desvantagem, mas não muito, pois o intervalo chegou com o FC Porto a vencer por 46-34. Max Landis, com 10 pontos, era o Dragão em destaque por esta altura.
Se o primeiro período foi avassalador, o terceiro não lhe ficou nada atrás, bem pelo contrário. Com um parcial de 31-12 após o descanso, o FC Porto colocou o carimbou definitivo em mais um triunfo e transformou os derradeiros dez minutos numa mera formalidade. Max Landis (18 pontos), Teyvon Myers (17), Luís Silva (13), Miguel Maria (10) e Keven Gomes (10) foram os portistas mais inspirados.
“O que me deixa mais satisfeito é a forma como tem decorrido a transição entre o ano passado e o novo, com intensidade, com as emoções controladas e com o foco bem dirigido para cada competição. Este é um momento perigoso, pois vimos de várias vitórias e estamos em primeiro. Isto pode criar relaxamento e facilitismo e não que isso aconteça, mas não tem acontecido e este jogo foi a prova disso. Temos muita gente à nossa volta, em vários departamentos, que faz com que estejamos neste nível nesta altura da época. Uma das minhas grandes prioridades era sentir que o nosso basquetebol está saudável e estou feliz por isso, por haver esta sintonia entre os adeptos e a equipa”, afirmou o treinador Fernando Sá após a partida.
Segue a Final 4 da Taça Hugo dos Santos para o líder da Liga Portuguesa de Basquetebol. No próximo sábado (14h30), no Pavilhão Multiusos de Gondomar, o FC Porto defronta o Sporting numa das meias-finais. A outra coloca frente a frente Benfica e Ovarense.
FICHA DE JOGO
FC PORTO-CD PÓVOA, 99-69
Liga Portuguesa de Basquetebol, 17.ª jornada
7 de janeiro de 2023
Dragão Arena
Árbitros: Fernando Rocha, Nuno Monteiro e Diogo Martins
FC PORTO: Teyvon Myers (17), Max Landis (18), Francisco Amarante (5), Brian Conklin (6) e Michael Finke (4)
Suplentes: Miguel Maria (10), Vlad Voytso (5), Keven Gomes (10), João Guerreiro (7), Luís Silva (13) e Charlon Kloof (4)
Treinador: Fernando Sá
CD PÓVOA: Diogo Gomes (3), Cameron Oluyitan (14), Sherwood Brown (5), Christopher Tawiah (14) e João Embaló (5)
Suplentes: Jorge Rodrigues (10), Nuno Oliveira (8), Eduardo Santos, Rafael Costa (3), Miguel Rodrigues, Rui Coelho (7) e Guilherme Nunes
Dragões venceram na deslocação ao terreno do Viseu e Benfica (4-1), da 17.ª jornada da 1.ª fase do Nacional de Juniores C.
A equipa de Sub-15 do FC Porto triunfou, na tarde deste sábado, no terreno do Viseu e Benfica (4-1), em jogo da 17.ª jornada da Série B da 1.ª fase do Campeonato Nacional de Juniores C. Os golos de Guilherme Carvalho (15m), de Tomás Peixoto (35m e 39m) e de Cardoso Varela (78m), em contraste com um remate certeiro adversário (60m), deram mais um triunfo aos azuis e brancos, que partem para a última jornada da etapa inaugural da temporada com 49 pontos somados, mais 15 do que o Boavista, que tem menos um encontro disputado.
Os Sub-15 portistas, orientados por José Violante, alinharam com Francisco Wandschneider, Ivandro Silva, Martim Chelmik (Filipe Silva, 60m), Salvador Gomes, Guilherme Carvalho, Gonçalo Oliveira, Duarte Cunha (Cardoso Varela, 52m), Gonçalo Teixeira (Tiago Campos, 52m), Tomás Peixoto (Yoan Pereira, 40m), João Pereira e João Abreu (Rúben Barbosa, 55m).
AJM/FC Porto bateu o Vitória de Guimarães por 3-0 na 3.ª jornada da 2.ª fase da Liga.
Foi com mais um triunfo – o terceiro em tantos jogos na segunda fase do campeonato – que a AJM/FC Porto arrancou 2023 e, mais em concreto, a dupla jornada que terá seguimento neste domingo, no Dragão Arena, frente ao Clube K (16h00, Porto Canal/FC Porto TV). As azuis e brancas bateram o Vitória em Guimarães (3-0) e mantêm-se na liderança isolada com 16 pontos.
As azuis e brancas arrancaram o duelo a todo o gás e dominaram durante praticamente todo o primeiro set, que fecharam confortavelmente com três pontos consecutivos (25-18). Com a confiança em alta, as portistas entraram fortes no segundo jogo e a diferença de oito pontos que amealharam no marcador (17-9) manteve-se até final (25-17).
Com oportunidade para selar o destino da partida, as bicampeãs nacionais tiveram de reagir a um adversário que entrou a dar o máximo para se manter vivo no encontro, mas com a resiliência que as carateriza, as portistas colocaram-se em vantagem a meio do set (12-11) e alargaram-na de imediato para números decisivos para o futuro do jogo (20-11). O triunfo final surgiu, então, naturalmente por uma margem expressiva (25-13).
FICHA DE JOGO
VITÓRIA DE GUIMARÃES-AJM/FC PORTO, 0-3
Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina, 2.ª fase, 3.ª jornada
7 de janeiro de 2022
Pavilhão Desportivo Unidade Vimaranense, em Guimarães
Árbitros: Nuno Teixeira e Hélder Laínho
VITÓRIA DE GUIMARÃES: Maria Marques e Raquel Silva (líberos); Jéssica Miranda, Sashiko Heredia, Grécia Lopez, Manuele Silva, Maria Giorgi, Diane Oliveira, Magda Conceição, Beatriz Machado, Nayara Ferreira, Elif Öner e Ana Nunes
Treinador: Hélder Andrade
AJM/FC PORTO: Joana Resende e Ana Matos (líberos); Clarisse Peixoto, Aline Delsin, Jurja Vlasic, Ana Karina Gamboa, Klára Vyklicka, Janaina Vieira, Victória Pinto, Thuany Bardin, Tia Jimerson, Renata Colombo, Beatriz Moreira e Kyra Holt
«Nunca houve “reis” magos. E nem se sabe se eram três
Muito da narrativa do Dia de Reis, que aqui ao lado até é feriado, está baseado em evidências que vieram… não se sabe de onde.
Dia de Reis. Mais um motivo (no calendário) para juntar a família, em alguns casos.
Nas casas de alguns dos leitores do ZAP, provavelmente, a noite passada – 5 de Janeiro – até foi sinónimo de jantar de família. Não com a importância ou dimensão da noite de Natal, mas pode ter acontecido.
Aqui ao lado, em Espanha, é feriado nacional. E, como sabemos, muitos espanhóis esperam mais por este dia do que pelo 25 de Dezembro – sobretudo quem quer receber prendas (embora em muitas casas espanholas já se faça a troca de prendas no Natal, não no Dia de Reis).
Até temos um bolo que, a partir de certa altura da História, começou a ser associado aos reis magos. Sim, o bolo-rei.
Mas que “reis” foram esses?
Não foram.
Ou melhor, de facto “uns magos vieram do Oriente a Jerusalém” à procura do recém-nascido Jesus. É o que diz a Bíblia.
Esta é a única referência em toda a Bíblia. Surge no Evangelho de Mateus, no capítulo 2, entre os versículos 1 e 12. Apenas “uma dúzia” de linhas sobre a viagem dos magos.
Pode procurar em toda a Bíblia – ninguém escreveu que esses magos eram “reis”.
E pode procurar em toda a Bíblia – ninguém escreveu que eram três magos. Podiam ser dois, podiam ser 15.
E, já agora, pode procurar em toda a Bíblia – ninguém escreveu que eles se chamavam Belchior, Gaspar e Baltasar.
Explicações (eventuais)
Não há explicações científicas, concretas, sobre a origem destas designações: dos “reis”, do número três e dos nomes.
A tradição cristã começou a “espalhar” essas noções, mas os historiadores divergem muito em relação à sua base – quando há.
O número três será o mais fácil de explicar: ouro, incenso e mirra. Estas foram as “dádivas” oferecidas pelos “magos”. Isso sim, está escrito na Bíblia. E passou a deduzir-se que seriam três magos, porque foram oferecidas três dádivas. Deduz-se.
Em relação aos nomes, é complicado definir a sua origem. Uma vertente de historiadores foca-se no Excerpta Latina Barbari, um documento/cronologia escrito em grego, perto do ano 500, que apresenta os seus nomes – mas há muitas dúvidas em relação à tradução desse documento para latim (cujo autor é… desconhecido).
Os “reis” também criam dúvidas entre os estudiosos. Os “magos” eram homens precisamente estudiosos, que em princípio eram muito sábios, sobretudo sobre astrologia.
Outra perspectiva, defendida por exemplo pelo Bispo de Lamego, D. António Couto, sugere que os magos “representam a humanidade de coração puro e de olhar puro que, agora e de perto, sabe ler os sinais de Deus, sejam eles a estrela que desponta, ou o sonho, uma e outro indicadores de caminhos novos, insuspeitados”.
Mas não seriam “reis” de qualquer reinado; fossem de onde fossem – que também não se sabe exactamente de que zona do “Oriente” vieram.
Sobre a adopção da designação “reis”: alguns historiadores acreditam que um bispo, Tertuliano, apresentou no século III essa interpretação: defendeu que Mateus, ao mencionar “magos”, queria dizer “reis”. E baseou-se em (supostas) profecias do Antigo Testamento da Bíblia, que avisavam que haveriam de chegar estes “reis”. Uma visão que nunca foi consensual.
Não é um registo histórico. São suposições, interpretações. Que, pelos vistos, convenceram milhões de pessoas ao longo de quase 2 mil anos.
Avançado de 16 anos integra o plantel de Juniores B do FC Porto.
Fábio Rodrigo Gonçalves Amaral, mais conhecido pelo primeiro e último nome no mundo do futebol, rubricou o primeiro vínculo profissional de uma curta mas promissora carreira. Extremo direito às ordens de Ricardo Costa nos Sub-17 do FC Porto, o jovem de 16 anos soma 17 presenças, 3 golos e 5 assistências na presente temporada.
Radiante e orgulhoso
“Estou muito feliz porque este é um grande motivo de orgulho para mim, para a minha família e para todos os que me acompanharam até agora. Fico feliz por receber este voto de confiança do FC Porto e prometo continuar a fazer o meu trabalho com o objetivo de chegar ao mais alto nível.”
Autorretrato
“Sou um jogador forte no um para um, com qualidade técnica, rápido e explosivo.”
Fã de Pepê
“Se tivesse que escolher uma referência no atual plantel se calhar seria o Pepê, porque tem caraterísticas idênticas às minhas, faz duas posições, tanto lateral como extremo, e identifico-me com ele.”
FC Porto ascende ao comando da Liga de basquetebol após vitória em Oliveira de Azeméis (71-83).
A equipa de basquetebol do FC Porto manteve hábitos antigos (mas saudáveis) no início do novo ano. No primeiro jogo de 2023, os Dragões foram ao tradicionalmente complicado Pavilhão Dr. Salvador Machado bater a Oliveirense por 71-83 e somar um triunfo que lhes subir à liderança isolada do Campeonato Nacional com mais um ponto do que o Benfica.
Esperava-se um jogo de grande cartaz bem disputado entre dois históricos da modalidade e foi isso mesmo que começou por acontecer. A Oliveirense entrou melhor e chegou a dispor de um avanço de mão cheia antes de Danjel Purifoy sair do banco para dizer “presente” e reverter o rumo da contenda na segunda metade do segundo período.
Equilibrada até perto do intervalo, a partida tinha Darius Carter como melhor marcador à ida para as cabines (14) e, no regresso, a vantagem portista dobrou dos oito para os 16 pontos num ápice. Os azuis e brancos já dominavam praticamente todos os capítulos da estatística quando Max Landis, Charlon Kloof, Brian Conklin Michael Finke se colaram a Purifoy no topo da tabela dos concretizadores. Os unionistas esboçaram resposta, reduziram o atraso para um dígito, mas Landis (21 pontos) e companhia não estavam dispostos a deixar fugir o primeiro lugar da tabela classificativa.
“Uma vantagem de dez pontos no basquetebol não é quase nada, andámos boa parte do jogo nessa vantagem que deu algum conforto para tomarmos algumas más decisões que não se fizeram sentir. A mudança esteve na intensidade e concentração defensiva, obrigámos a Oliveirense a jogar de uma forma diferente, a precipitar-se nos lançamentos e acabaram por nos fornecer algumas transições rápidas e eficazes. Estou satisfeito com a reação dos jogadores e pela forma como retomámos a competição. A liderança é importante se a conseguirmos manter até ao início da segunda fase para termos vantagem nos playoffs. Ainda falta muito jogo e o que se vai resolver agora é a Taça da Liga e a competição europeia em que estamos focados”, declarou Fernando Sá após o soar da buzina.
Segue-se a receção ao CD Póvoa agendada para as 18 horas de sábado no Dragão Arena (FC Porto TV/Porto Canal).
FICHA DE JOGO
OLIVEIRENSE-FC PORTO, 71-83
Liga Portuguesa de Basquetebol, 16.ª jornada
4 de janeiro de 2023
Pavilhão Dr. Salvador Machado, em Oliveira de Azeméis
Árbitros: Luís Lopes, Tiago Perdigão e Frederico Maia
OLIVEIRENSE: Darius Carter (16), João Balseiro (3), Max Kouguere (8), Julien Ducree (11) e André Bessa (2)
Suplentes: Malcolm Richardson (2), Guilherme Almeida, Nickolas Neal (12), Frederico Rodrigues, Henrique Barros (4), Arnette Hallman (13) e Kevin Silva
Treinador: João Figueiredo
FC PORTO: Miguel Maria (3), Francisco Amarante (3), Max Landis (21), Brian Conklin (10) e Michael Finke (13)
Suplentes: Danjel Purifoy (12), Vlad Voytso (3), Keven Gomes, João Guerreiro (3), Miguel Queiroz (5), Luís Silva e Charlon Kloof (10)
Jovem de 16 anos é um dos pilares da formação líder do Campeonato de Juniores B.
Depois de Gonçalo Sousa chegou a vez de Vasco Santos rubricar o primeiro vínculo profissional da carreira. Seguindo o exemplo do colega de equipa, o jovem central que também atua como médio defensivo prolongou a ligação ao clube onde chegou em 2015/16 oriundo do Boavista.
Sub-10 à data da mudança para o grande clube da cidade, Vasco foi subindo de escalão época após época e ainda passou pela Dragon Force antes de, na temporada 2020/21, se fixar no plantel Sub-15 e realizar a campanha que serviu de preâmbulo para um ano de afirmação ao longo do qual tem sido aposta regular no onze inicial de Ricardo Costa.
Primeiras sensações
“É um grande voto de confiança. Vou continuar a trabalhar sempre no máximo para continuar a corresponder às expetativas do clube. Vou dar sempre o meu melhor porque o objetivo é chegar à equipa A num nível top.”
Sonhos e objetivos
“Chegar à equipa principal, sem dúvida alguma, e fazer história neste clube.”
Orientado por um antigo central
“Tenho aprendido muito com o mister Ricardo Costa. É um exemplo no FC Porto e a nível internacional. Consegue-se aprender muito com ele, tanto na vertente mental como na desportiva.”
Jovem avançado de 16 anos é o melhor marcador da Série A do Campeonato Nacional de Sub-17.
Gonçalo Sousa prolongou a ligação ao FC Porto ao assinar o primeiro contrato profissional da carreira. Aos 16 anos, o avançado dos Sub-17 portistas atravessa um grande momento de forma, estando no topo da lista de marcadores da primeira fase do Campeonato Nacional de Juniores B com 13 golos. Além da veia goleadora, soma também cinco assistências e é uma das caras que mais curiosidade tem suscitado nos líderes da etapa inaugural desse escalão.
Natural de Ermesinde, o jovem iniciou a carreira no Núcleo Desportivo do Colégio de Ermesinde, tendo, em 2016, ingressado no FC Porto. Na Invicta, começou por jogar nos Sub-15 e, depois de uma temporada fora de portas em que disferiu 12 remates certeiros em 24 jogos, regressou esta época para fazer parte do plantel à disposição de Ricardo Costa.
A felicidade por iniciar uma nova etapa de azul e branco
“Estou muito feliz por assinar o meu primeiro contrato profissional com o FC Porto. Era uma coisa que sonhava desde que entrei para Dragon Force Ermesinde. É um momento muito feliz para mim, para a minha família e é mais um passo para o que pretendo para a minha vida e para a minha carreira.”
O objetivo de chegar à equipa principal do clube do coração
“O meu sonho é chegar à equipa principal do FC Porto e dar muitas alegrias aos nossos adeptos. Sou portista, sinto este clube desde sempre e não há nada que me deixe mais feliz do que vestir esta camisola. Sei a responsabilidade que é e vou dar o meu melhor, dia após dia, para conseguir alcançar os meus sonhos.”
As memórias que quer transportar para o futuro
“Há uns anos entrei em campo com a equipa do FC Porto, na altura pela mão do Brahimi. Foi um momento emocionante, inesquecível. Claro que hoje em dia é apenas uma passagem, porque o que eu gostava mesmo era, daqui por uns anos, ser eu a levar pela mão outra criança. Era sinal que tinha realizado o meu sonho.”» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230103-pt-goncalo-sousa-assina-contrato-profissional
«Encontrados vestígios da presença do abutre-barbudo há 29 mil anos no Vale do Lapedo
Trabalhos de arqueologia realizados por especialistas do Laboratório de Arqueociências da Direção-Geral do Património Cultural permitiram identificar a presença do abutre-barbudo, há 29 mil anos, no Abrigo do Lagar Velho, no Vale do Lapedo, em Leiria.
De acordo com resultados dos trabalhos de arqueologia, publicados na ‘Scientific Reports’ da edição de hoje da revista Nature, o abutre-barbudo (Gypaetus barbatus) terá vivido no Abrigo do Lagar Velho na mesma época de grupos de caçadores do Paleolítico Superior, nomeadamente há 29 mil anos.
A descoberta decorre dos trabalhos de arqueologia que continuam a ser realizados pelas especialistas Ana Cristina Araújo e Ana Maria Costa, da Direção-Geral do Património Cultural (DGPC), em colaboração com Joan Daura e Montserrat Sanz, da Universidade de Barcelona, em torno do local onde foi sepultada uma criança do Paleolítico Superior, que faleceu no decurso do seu quinto ano de vida.
Conhecida internacionalmente como o Menino do Lapedo, esta é a primeira e ainda única sepultura do Paleolítico Superior a ser identificada em Portugal.
De acordo com as especialistas da DGPC, a identificação da presença do abutre-barbudo, mais conhecido por quebra-ossos, foi feita através de fezes fossilizadas (coprólitos), tendo-se verificado que os coprólitos são “extremamente numerosos em toda a sequência sedimentar, incluindo em níveis com ocupação humana paleolítica”.
“Neste artigo é pela primeira vez descrito o excremento fossilizado de abutre-barbudo e proposto um novo morfotipo que poderá ser, a partir de agora, utilizado pelos investigadores de todo o mundo para a identificação desta ave no registo arqueológico. A caracterização dos coprólitos foi realizada a partir de estudos comparativos com excrementos de especímenes atuais e a partir de análises morfométricas e composição química”, explicaram as especialistas.
Para além da importância da identificação da presença destas aves no local há 29 mil anos, “as fezes fossilizadas são por si só importantes elementos de informação”.
“Estes dois excrementos são verdadeiras cápsulas de informação: o pólen ali armazenado, por exemplo, permite determinar quais as plantas (entre árvores, arbustos e ervas) que caracterizavam aquele espaço (a paisagem envolvente); as plantas, por sua vez, espelham condições climáticas específicas”, indicaram ainda Ana Cristina Araújo e Ana Maria Costa.
No entender das especialistas da DGPC, “conhecer os cenários ambientais é fundamental para compreender as opções/estratégias de sobrevivência das comunidades humanas e da sua relação com os animais, nomeadamente o abutre-barbudo, hoje extinto em Portugal e em grande parte da Europa”.
O artigo hoje publicado envolveu especialistas do Laboratório de Arqueociências da DGPC, assim como da Universidade de Barcelona, tendo as investigações contado com o apoio e colaboração do Município e Museu de Leiria, do Parque Nacional de Ordesa e Monte Perdido, do Centro de Rescate y Cría de Quebrantahuesos (CRIAH) e da Fundación para la Conservación del Quebrantahuesos (FCQ).» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/encontrados-vestigios-da-presenca-do-abutre-barbudo-ha-29-mil-anos-em-leiria