«Tesouro romano submerso durante 1.700 anos encontrado numa praia em Maiorca
Uma equipa de arqueólogos e especialistas marinhos descobriu tesouros e artefactos de um navio romano preservado há mais de 1.700 anos numa praia habitualmente muito populada em Maiorca.
Há cerca de 1.700 anos um barco que transportava um avultado número de azeitonas, vinho e azeite, entre outro tipo de mercadorias, afundou. E agora foi descoberto pelo governo de Maiorca.
Segundo os investigadores, acredita-se que foi no decorrer de uma tempestade que o navio — que fazia o trajeto entre Itália e Espanha — foi engolido por ondas de grandes proporções.
Até ao mês passado, parte do conteúdo do navio de mercadorias permaneceu intacto, de forma considerada espantosa, apesar de a mercadoria estar apenas a 2 metros de profundidade. É de destacar que o tesouro tem estado durante todo este tempo acessível a inúmeros turistas que se banham numa das praias mais movimentadas das Ilhas Baleares.
Para além de recipientes de barro que serviriam para guardar os alimentos transportados, os arqueólogos encontraram um sapato de couro, outro de corda, uma panela, uma lamparina e apenas a quarta broca de carpinteiro romano recuperada na região.
Depois de realizar uma intervenção de emergência, o Conselho Insular de Maiorca, a instituição que governa a ilha, reuniu uma equipa de arqueólogos e especialistas marinhos para realizar o projeto “Arqueomallornauta”, com uma duração de três anos.
Também foi possível recolher e analisar fragmentos do navio. Miguel Ángel Cau, arqueólogo da Universidade de Barcelona, realça que o “fator mais surpreendente acerca do barco” é a qualidade de preservação que demonstra. Acrescenta que o material em que foi construído é “madeira na qual podemos bater e soa à do dia de ontem”.
“O objetivo é preservar tudo o que está lá e toda a informação que contém, e isso não poderia ser feito numa única intervenção de emergência”, diz Jaume Cardell, chefe de arqueologia do Conselho.
“Não se trata apenas de Maiorca; em todo o Mediterrâneo ocidental há muito poucos naufrágios com uma carga muito singular”, conclui Cardell.
Darío Bernal-Casasola, arqueólogo da Universidade de Cádiz, sublinha que “não há barcos romanos completos em Espanha” e que esta descoberta é vital “em termos de arquitetura naval”, uma vez que há muito “poucos barcos antigos tão bem preservados” como este.
«Imaculada Conceição rege Portugal desde 1646. Depois de D. João IV, coroa real apenas voltou a ser colocada na cabeça de Nossa Senhora
O dia 8 de dezembro é feriado religioso em Portugal, assinalando o dia da Imaculada Conceição, padroeira nacional, mas para muitos é desconhecida a história que começou em 25 de março de 1646, com D. João IV.
Rei profundamente devoto, o monarca consagrou os “Seus Reinos e Senhorios” a Nossa Senhora da Conceição, representada numa escultura existente na igreja que, séculos antes, Nuno Álvares Pereira mandara construir em Vila Viçosa, em agradecimento por Nossa Senhora ter ouvido as suas preces nas batalhas dos Atoleiros (1384), Aljubarrota (1385) e Valverde (1386).
Naquele longínquo 25 de março de 1646, D. João IV colocou a sua própria coroa na imagem de Nossa Senhora da Conceição, como agradecimento por ter recuperado a independência de Portugal face aos espanhóis.
Além de padroeira, Nossa Senhora da Conceição foi elevada a rainha de Portugal e, a partir de então, mais nenhum rei ou rainha portugueses usaram coroa na cabeça. A coroa real, nalgumas circunstâncias, surgia colocada sobre uma almofada ao lado do monarca.
“Nos quadros, nos diversos reinados, vamos encontrar sempre a coroa ao lado do rei ou da rainha. Isto é um significado de despojamento e de entrega, sobretudo de um homem [D. João IV], que era particularmente devocionado para o culto da Virgem Maria. Isso cumpre-se numa tradição do rei e, de certa forma, é transmitida também na tradição popular”, disse o historiador Carlos Filipe, presidente do Instituto da Padroeira de Portugal para os Estudos da Mariologia (IPPEM).
A partir de 1910, “esse significado perde-se, porque a monarquia extingue-se, é substituída pela república, embora a república nunca tivesse retirado este título muito próprio dos portugueses: Rainha de Portugal enquanto Padroeira”, acrescentou.
Para Carlos Filipe, “nos diversos momentos políticos e sociais ocorridos na história [de Portugal] mais recente, manteve-se este título” e nunca foram encontrados relatos no sentido “de outra ideia ou de um afastamento relativamente a esta causa muito nobre do rei D. João IV”.
O IPPEM, a que preside, promete não deixar cair no esquecimento esta página da história de Portugal e, enquanto instituto civil, assume uma matriz essencialmente cultural, “procurando, de certa forma, representar todos aqueles que se reveem no aprofundar do conhecimento sobre o culto à Virgem”.
Para assinalar os 375 anos – que se cumpriram em 2021, mas que a pandemia não permitiu que fossem devidamente comemorados -, o IPPEM, com sede em Vila Viçosa, em cooperação com o Santuário de Fátima, promove o congresso “Mulher, Mãe e Rainha. Nos 375 anos da Coroação de Nossa Senhora da Conceição como Padroeira de Portugal”, de 24 e 26 de março, em Fátima, e no dia 27, naquele concelho alentejano.
Segundo Carlos Filipe, presidente do IPPEM, o congresso “pretende ser um espaço de diálogo, de conhecimento e de transmissão desse mesmo conhecimento”, esperando-se um “encontro académico, mas também cultural, em que as temáticas que vão ser abordadas confluem sobre o conhecimento da Virgem enquanto padroeira de Portugal”.
Entre os séculos XVII e XX, o culto de Nossa Senhora da Conceição teve “uma enorme expressão” em Portugal, com Carlos Filipe a reconhecer que, primeiro o Santuário do Sameiro, e, depois, os acontecimentos da Cova da Iria em 1917, terão contribuído para uma diminuição desse culto, com a pujança de Fátima a afirmar-se no panorama religioso nacional e, posteriormente, internacional.
Não obstante esta circunstância, o presidente do IPPEM, recorrendo ao título do congresso – “Mulher, Mãe e Rainha” – afirma que ali se encontram “razões acrescidas para que seja aprofundado o conhecimento sobre o culto da Virgem, mas também nestas diversas expressões que Portugal tem nas suas tradições religiosas em cada uma das regiões do país”.
“O santuário de Vila Viçosa sempre cumpriu uma tradição desde o século XVII. Há variadíssimos relatos de peregrinações que se organizavam, tendo boa parte tido expressão significativa, expressão de multidão, já no decorrer do século XX, durante o Estado Novo”, afirmou Carlos Filipe à agência Lusa, acrescentando que um certo “apagamento” de Vila Viçosa terá resultado de uma opção da “própria Igreja” pelo Sameiro, em Braga.
“O Sameiro passou a ter uma expressão significativa a partir do dogma, portanto na segunda metade do século XIX [em 1854, pelo Papa Pio IX], e essa expressão foi, digamos, de investimento da própria Igreja”, sublinhou Carlos Filipe.
Apesar desta diminuição, “Vila Viçosa sempre foi um lugar de peregrinação daqueles que mais se aproximam pela sua geografia. E embora seja um título muito ligado à monarquia, ao rei, não deixou de ter este significado durante a República. O 08 de dezembro é um dia particular, é um dia preenchido, mas houve outras experiências, nomeadamente as iniciadas com D. Manuel da Conceição Santos [antigo arcebispo de Évora]”, com grandes peregrinações nos anos 30 do século XX e que continuaram até 1975.
Também com “o facto de Fátima ser o acontecimento internacional que ocorre a partir dos anos 20 do século passado, e que se torna num processo mundial, é evidente que Vila Viçosa perde alguma influência, mas continua a ser viva a experiência popular, continua a manifestar-se”.
Agora, o presidente do IPPEM tem esperança de que Vila Viçosa “passe a ter outra amplitude a partir deste congresso, cujos temas são muito interessantes, transversais, atualizados às realidades de hoje”.
“Estou convencido de que o facto de ser um encontro entre os saberes nas diversas áreas das ciências vai permitir transmitir isto para a opinião pública e para a tradição popular”, acrescentou Carlos Filipe.
«W52-FC PORTO FOI A MELHOR EQUIPA NA 25.ª CLÁSSICA DE PRIMAVERA
6 DE MARÇO DE 2022 16:20
Daniel Mestre (5.º) foi o portista mais rápido a terminar o percurso de 145,8 quilómetros
A W52-FC Porto venceu, na geral por equipas, a 25.ª Clássica de Primavera, que consistiu em sete voltas ao trajeto iniciado e terminado na Avenida Vasco da Gama, na Póvoa de Varzim, com passagens pelo Monte de São Félix (145,8 quilómetros). Daniel Mestre (5.º) foi o ciclista azul e branco mais rápido a terminar a prova, tendo completado o percurso em 3h35m25s, o mesmo tempo que o vencedor da competição, Daniel Freitas (Radio Popular - Paredes – Boavista).
José Gonçalves fechou o top-10 da corrida (a 19s), tendo chegado com o mesmo tempo de Samuel Caldeira (12.º). Jóni Brandão (22.º, a 23s), Rui Vinhas (24.º, a 23s), João Rodrigues (55.º, a 7m25s) e Jorge Magalhães (62.º, a 7m31s) foram os outros portistas em prova.
De destacar ainda foram as conquistas de José Gonçalves dos Prémios de Montanha de terceira categoria aos quilómetros 54 e 95 e a passagem em primeiro na Meta Volante instalada ao quilómetro 4,6. Também Jorge Magalhães foi o primeiro a passar em Metas Volantes, neste caso aos quilómetros 65,3 e 85,8.
«REVIRAVOLTA PORTISTA INSUFICIENTE PARA VENCER A BRIOSA
6 DE MARÇO DE 2022 17:32
FC Porto B e Académica empataram a três golos no Olival, em jogo da 25.ª jornada da Segunda Liga.
Os bês portistas empataram frente à Académica (3-3) num jogo em que entraram a perder, deram a volta ao resultado no placar, expandiram a vantagem, mas não conseguiram materializar algumas oportunidades de golo, tendo depois sofrido o empate já em tempo de compensação.
Os pupilos de António Folha entraram praticamente em desvantagem na partida, graças a um golo de João Carlos ao terceiro minuto de jogo. Depois de duas defesas assinaláveis de Ricardo Silva no primeiro par de minutos, João Marcelo não conseguiu afastar a bola da área azul e branca e o avançado adversário não perdoou. Os Dragões responderam com personalidade ao golo sofrido e chegaram ao empate ao 12.º minuto, através de um golo de Danny Namaso, o nono do britânico no campeonato. Bernardo Folha desmarcou Gonçalo Borges na área da Briosa, o extremo não conseguiu desviar a bola da mancha feita por Stojkovic, mas o esférico sobrou para o 42 portista, que, de cabeça, só teve que encostar para o fundo das redes contrárias.
Um quarto de hora depois, inverteram-se os papéis. No golo que consumou a reviravolta azul e branca na partida, Vasco Sousa desmarcou Danny Namaso, que viu Gonçalo Borges isolado no segundo poste e assistiu o 70 para o segundo festejo da tarde dos Dragões. Foi em vantagem que o FC Porto B recolheu aos balneários (2-1), já depois de Stojkovic se ter aplicado a um remate fortíssimo de Bernardo Folha à entrada da área (40m).
O 87 portista viria mesmo a marcar ao terceiro minuto do segundo tempo. Sozinho à direita, Bernardo rematou cruzado com eficácia para o terceiro golo do FC Porto B. No minuto seguinte, após uma jogada coletiva de grande brilho, foram escassos os centímetros que impediram o médio de bisar.
Aos 53 minutos, os portistas podiam ter dilatado a vantagem no placar. Depois de uma saída rápida com bola conduzida por Gonçalo Borges, o esférico sobrou para Sidnei Tavares, que desmarcou Vasco Sousa. O médio, no frente a frente com o guardião oponente, atirou ao poste. Já diz o ditado que quem não marca, sofre, e o FC Porto B sofreu mesmo o segundo golo (55m): Costinha tirou Rodrigo Pinheiro da frente, rematou a partir da esquerda, a bola desviou em João Marcelo e traiu Ricardo Silva.
Foi com oportunidades de parte a parte, muitos duelos, desequilíbrios e nervos à flor da pele de ambos os lados que o encontro se jogou até ao apito final, tendo ainda a Académica, em tempo de compensação, na sequência de um livre, chegado ao empate pelo recém-entrado Fábio Fortes (90m+1).
“Acho que deveríamos e poderíamos ter vencido este jogo. Não conseguimos e acho que estamos todos tristes porque tivemos dois golos de vantagem. Podíamos ter tido o terceiro, não o fizemos e a Académica teve alguma sorte no segundo golo, em que a bola bate no João Marcelo, e isso criou alguma instabilidade. Não fiquei contente hoje, quando nos apanhámos a ganhar 3-1, temos de dar mais. Não chega correr 100 por cento, é nestes momentos que se perdem pontos e o culpado sou eu enquanto treinador. Não estou satisfeito por ter estado a ganhar 3-1 e ter empatado o jogo. A partir do momento em que estamos a ganhar 3-1, temos de ser mais Porto. Às vezes queremos ir para o quarto ou quinto golos e aconteceu o que vimos. Temos de ser mais maduros”, afirmou António Folha no final da partida.
No próximo domingo, os bês portistas deslocam-se a Faro para defrontarem o Farense na 26.ª jornada do campeonato (11h00, Sport TV 1).
FICHA DE JOGO
FC PORTO B-ACADÉMICA, 3-3
Liga Portugal 2, 25.ª jornada
6 de março de 2022
Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival
Árbitro: Hélder Carvalho
Assistentes: Nuno Pires e Francisco Pereira
Quarto árbitro: Carlos Martins
FC PORTO B: Ricardo Silva (cap.), Rodrigo Pinheiro, João Marcelo, Romain Correia, Léo Borges, Sidnei Tavares, Rodrigo Fernandes, Vasco Sousa, Bernardo Folha, Gonçalo Borges e Danny Namaso
Substituições: Léo Borges por Levi Faustino (68m), Vasco Sousa por Peglow (68m), Sidnei Tavares por Samba Koné (68m), Bernardo Folha por Mor Ndiaye (84m) e Rodrigo Fernandes por Zé Pedro (90m)
Não utilizados: Ivan Cardoso, Diogo Ressurreição, Ejaita e Caíque
Treinador: António Folha
ACADÉMICA: Stojkovic, João Diogo, Zé Castro (cap.), Jorge Fellipe, Traquina, Mimito, Reko, David Sualehe, Toro, Costinha e João Carlos
Substituições: Traquina por Fatai (71m), Toro por Caballero (71m), David Sualehe por Fábio Vianna (71m), Jorge Fellipe por Pedro Justiniano (77m) e João Diogo por Fábio Fortes (87m)
Não utilizados: Mika, João Mário, Luís Aurélio e Hugo Seco
Treinador: José Gomes
Ao intervalo: 2-1
Marcadores: João Carlos (3m), Danny Namaso (12m), Gonçalo Borges (27m), Bernardo Folha (48m), Costinha (55m) e Fábio Fortes (90m+1)
«EVANILSON E PEPÊ EM DESTAQUE NO PAÇOS DE FERREIRA-FC PORTO
6 DE MARÇO DE 2022 20:05
O avançado foi o MVP Liga Portugal, enquanto o extremo recebe o prémio Mérito e Valores Porto (MVP).
Evanilson, autor de dois golos e uma assistência na vitória portista em Paços de Ferreira (4-2), recebeu o prémio de MVP Liga Portugal, enquanto Pepê, que inaugurou o marcador na partida, foi distinguido com o prémio Mérito e Valores Porto (MVP).» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220306-pt-evanilson-e-pepe-em-destaque-no-pacos-de-ferreira-fc-porto
Goal | Golo Pepê: Paços de Ferreira 0-(1) FC Porto - (Liga 21/22 #25)
(LIVE: Conferência de Imprensa de rescaldo do FC Paços de Ferreira-FC Porto ⚽)
FC Porto venceu o Paços de Ferreira por 4-2 na 25.ª jornada do campeonato.
O FC Porto fez um autêntico brilharete ofensivo em Paços de Ferreira (4-2), com Taremi e Evanilson em grande plano. Os Dragões somam agora 67 pontos e continuam isolados na liderança do campeonato com seis pontos de vantagem sobre o segundo classificado. Segue-se agora a receção ao Lyon na quarta-feira (17h45), a contar para a primeira mão dos oitavos de final da Liga Europa.
Dinâmicos e intensos. Foi desta forma que os portistas entraram no jogo frente ao Paços de Ferreira e sinal disso mesmo foi o remate forte de Vitinha (4m) que obrigou André Ferreira a uma defesa atenta. Os Dragões dominavam e foi pouco depois do quarto de hora que chegaram à vantagem no placar. Na que foi uma brilhante jogada coletiva, Vitinha conduziu até à entrada da área pacense, picou para Taremi, que não conseguiu ultrapassar o guardião dos castores. A bola sobrou para Wendell que, sem deixar cair, assistiu Pepê – que apareceu solto ao segundo poste – para o brasileiro cabecear com direção ao fundo das redes.
Sem nada o fazer prever, o Paços de Ferreira conseguiu chegar ao empate à passagem da meia hora do encontro. Antunes cruzou à esquerda e, perante uma atitude passiva da defesa azul e branca, Delgado conseguiu bater Diogo Costa e devolver a contenda à estaca zero.
A reação ao golo sofrido foi fortíssima e a igualdade só durou sete minutos. Na pressão alta caraterística do FC Porto de Sérgio Conceição, Taremi recuperou a bola, que sobrou para Otávio. O 25 devolveu ao iraniano que, junto à linha final, contemporizou até ter via aberta para assistir Evanilson, que encostou para o segundo momento de euforia azul e branca na Capital do Móvel e o 17.º festejo do 30 portista esta época. Ainda antes do intervalo (42m), Pepê perdeu uma oportunidade de ouro para bisar depois de uma arrancada de Uribe e de um cruzamento bem medido de João Mário. O 11 não conseguiu direcionar o cabeceamento efetuado no coração da área para dentro das redes caseiras.
O FC Porto entrou na etapa complementar com o foco em fechar cedo o destino da partida e foi disso que se encarregaram Taremi e Evanilson. Aos 52 minutos, Vitinha foi a dar toques até à entrada da área adversária, picou para o iraniano que, com uma visão fenomenal de jogo, descobriu o parceiro da frente de ataque solto ao segundo poste e deu-lhe o esférico de cabeça para este assinar o bis no encontro.
Cinco minutos depois, Mehdi esteve em destaque em dois lances consecutivos pelo pior e pelo melhor. Se primeiro, perto da área portista, entregou a bola a Nuno Santos por engano e valeu Diogo Costa a parar o remate do médio, de seguida encostou para o fundo das redes o presente vindo dos pés de Evanilson, concretizando o quarto golo dos Dragões no embate.
Os castores não se renderam e criaram perigo junto da baliza de Diogo Costa. Aos 63 minutos, após um desentendimento entre o 99 e Pepe, Uribe e Wendell tiraram a meias a bola em cima da linha de golo. Nos instantes seguintes, na sequência de um cruzamento à esquerda, Gaitán antecipou-se a Wendell e reduziu para 4-2 a diferença no marcador, que se haveria de manter até final.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220306-pt-tanta-magia-nao-cabe-num-movel-so
Highlights | Resumo: Paços de Ferreira 2-4 FC Porto (Liga 21/22 #25)
A AJM/FC Porto venceu em casa do Vitória de Guimarães (3-0) na 13.ª jornada da segunda fase do campeonato.
A AJM/FC Porto foi a Guimarães bater o Vitória por três sets a zero num encontro relativo à ronda 13 da segunda fase do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina. As comandadas de Carlos Carreño impuseram-se com os parciais de 25-13, 25-8 e 25-15 e somaram o terceiro triunfo consecutivo. Com este resultado, as azuis e brancas somam agora 27 pontos e mantêm-se na perseguição direta aos rivais da Segunda Circular nos lugares de acesso ao play-off de apuramento do campeão.
No próximo domingo, dia 13 de março, a AJM/FC Porto regressa ao Centro Luso-Venezolano para disputar mais um clássico diante do Benfica (16h00, FC Porto TV/Porto Canal).
FICHA DE JOGO
VITÓRIA SC-AJM/FC PORTO, 0-3
Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina, 2.ª fase, 13.ª jornada
6 de março de 2022
Pavilhão Unidade Vimaranense, em Guimarães
Árbitros: Miguel Correia e Nuno Maia
VITÓRIA SC: Joana Bragança (líbero); Beatriz Machado, Camila Olguín, Manuele da Silva, Samaret Arias, Diane Oliveira, Beatriz Passos, Greta Martinelli, Maria Giorgi, Ana Macedo e Ana Nunes
Treinador: Hélder Andrade
AJM/FC PORTO: Joana Resende (líbero); Aline Delsin, Adriani Vilvert, Ana Couto, Ana Gamboa, Fernanda Isis, Janaina Vieira, Bruna Gianlorenço, Graziele Souza, Juliana Souza e Renatinha
«NIKOLA MITREVSKI NA EQUIPA DA SEMANA DA LIGA DOS CAMPEÕES
6 DE MARÇO DE 2022 16:01
Guarda-redes do FC Porto integra o 7 ideal da 13.ª jornada europeia.
Nikola Mitrevski é o representante do FC Porto e do andebol português na Melhor Equipa da ronda 13 da Liga dos Campeões. Protagonista de uma excelente prestação no empate portista em casa do Flensburg, o guardião macedónio viu a exibição na Alemanha ser recompensada com a nomeação para o 7 ideal da semana.
No embate europeu da passada quarta-feira, que terminou numa igualdade a 26 entre dois conjuntos já classificados para a fase a eliminar da Champions da EHF, Mitrevski concluiu a partida com o elevadíssimo pecúlio de 14 defesas com 35% de eficácia no frente a frente com os adversários.
Além do dono das redes azuis e brancas, também o ponta esquerda David Mandic (Zagreb), os laterais Petar Nenadic (Veszprém) e Harald Reinking (Kiel), o central Felix Claar (Aalborg), o ponta direita Marius Steinhauser (Flensburg) e o pivô Mohamed Mamdouh (Dinamo Bucareste) foram distinguidos pela entidade que tutela a modalidade no velho continente.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220306-pt-nikola-mitrevski-na-equipa-da-semana-da-liga-dos-campeoes
(All Saves NIKOLA MITREVSKI EHF Champions League 20/21)
Jogo da 13.ª jornada da Série B do Campeonato Nacional de Juniores B terminou com triunfo portista em casa do Boavista (2-1).
A equipa de Sub-17 do FC Porto bateu neste domingo o Boavista por 2-1, no Parque Desportivo de Ramalde, em jogo a contar para a décima jornada da Série B do Campeonato Nacional de Juniores B. O triunfo dos Dragões, que somam 31 pontos e se mantêm na liderança isolada da prova, foi construído com golos de Tiago Andrade (50m) e de Mariano Regal (90+4m).
Os Sub-17 portistas, orientados por Ricardo Malafaia, alinharam com Gonçalo Ribeiro, Gonçalo Liça (Duarte Oliveira, 72m), Luís Gomes, Bernardo Rodrigues, Daniel Carrasco, Mariano Regal, Jeremy Agbonifo (Martim Silva, 75m), João Teixeira (Amadú Camará, 65m), Carlos Durães (Afonso Leite, 72m), Gil Martins (Tiago Sousa, 75m) e Tiago Andrade.
FC Porto empatou em Santa Maria da Feira frente ao Feirense (0-0) na 11.ª jornada da série Norte da segunda fase do Campeonato Nacional de Juniores C.
O FC Porto não foi além de um empate a zero frente ao Feirense em Santa Maria da Feira. Os jovens Dragões ainda marcaram nos descontos, mas viram o golo ser anulado por fora de jogo.
Os Sub-15 portistas, orientados por Nuno Pimentel, alinharam com Hélio Gonçalves, Edgar Antunes (Rodrigo Moreira, 51m), Duarte Nogueira (Rodrigo Pinto, 40m), Martim Cunha, André Miranda (Pedro Ribeiro, 63m), Gonçalo Pinto, Alassana Baldé, Rodrigo Mora (Vasco Sousa, 63m), Manuel Miranda, Mateus Mide (Tomás Peixoto, 40m) e Leonardo Fajardo.
Dragões foram a Lisboa bater o Benfica por 68-63 na 17.ª jornada da Liga de basquetebol.
De volta à competição mais de duas semanas depois, a equipa de basquetebol do FC Porto apresentou-se a bom nível na capital. Frente ao Benfica, no Pavilhão da Luz, os azuis e brancos venceram por 68-63 e somaram o oitavo triunfo consecutivo no campeonato. Após um bom início os portistas até perderam algum fôlego, mas foram capazes de o recuperar a tempo e de conseguir um resultado condizente com a prestação ao longo dos 40 minutos. Posto isto, o FC Porto ascende ao segundo lugar da Liga com os mesmos pontos e mais um jogo do que os encarnados.
Em estreia como capitão, Vlad Voytso começou no banco de suplentes e foi daí que viu Jonathan Arledge inaugurar o marcador com um triplo. Num período inaugural pautado pelo equilíbrio, o FC Porto mostrava-se forte e apostado no tiro exterior, ao passo que o Benfica se exibia mais forte debaixo do cesto como demonstrava a superioridade no capítulo dos ressaltos (15-8) e o acerto nos dois pontos. Até ao intervalo a tendência manteve-se, com os da casa a saírem na frente por apenas um ataque (36-34), em superioridade na luta das tabelas - muito graças aos 12 ressaltos de Makram Romdhane - nas assistências (9-5), mas bastante atrás na eficácia de lançamento de fora (16 contra 41 por cento dos três pontos).
No regresso das cabines os lisboetas começaram por cavar uma distância maior - reduzindo o espaço do Max Landis e apertando a malha ao atirador norte-americano -, porém João Soares (14 pontos) apareceu de mão quente e foi decisivo no recolocar da contenda a uma posse de bola de distância. Uma “bomba” de Landis a 2:45 do fim recolocou o FC Porto na frente pela primeira vez desde os 6 minutos do primeiro quarto e, pouco depois, Betinho perdeu a cabeça mas foi Arledge quem acabou expulso. Focados no jogo jogado e não nas picardias - pese embora o desperdício de três dos quatro lances livres de que dispuseram em ataques consecutivos -, os azuis e brancos selaram a vitória num excelente trabalho de poste de Miguel Queiroz que aumentou a vantagem para sete e selou a conquista de mais dois pontos já dentro dos derradeiros 24 segundos.
Segue-se uma deslocação até ao Algarve, mais precisamente ao Pavilhão Desportivo de Albufeira, para novo embate de exigência máxima em casa do Imortal (sábado, 12 de março, 17h00, FPB TV).
FICHA DE JOGO
BENFICA-FC PORTO, 63-68
Liga Portuguesa de Basquetebol, 17.ª jornada
5 de março de 2022
Pavilhão da Luz, em Lisboa
Árbitros: Sérgio Silva, Paulo Marques e Rui Ribeiro
BENFICA: Frank Gaines (9), Aaron Broussard (2), João Gomes (10), Wendell Lewis (3) e Ivan Almeida (12)
Suplentes: Travis Munnings (6), José Silva (11), José Barbosa, Makram Romdhane (10), Diogo Gameiro e Arnette Hallman
Treinador: Norberto Alves
FC PORTO: Charlon Kloof (13), Max Landis (5), Rashard Odomes (11), Jonathan Arledge (3) e Miguel Queiroz (11)
Suplentes: João Torrie, Vlad Voytso (4), Francisco Amarante (2), João Soares (14), Mike Morrison (5) e Miguel Correia
Antigamente, os computadores eram tão grandes que ocupava salas inteiras, mas agora as unidades de processamento podem ser extremamente pequenas. A nova bateria, desenvolvida por cientistas europeus, tem apenas alguns micrómetros e parece infinitesimal.
Uma equipa de cientistas da Universidade de Tecnologia de Chemnitz, na Alemanha, criou uma bateria que mede menos de um milímetro quadrado. É a mais pequena do mundo, noticia o Science Alert.
Apesar de ser apenas um protótipo, os primeiros resultados do dispositivo são muito encorajadores.
“Há uma necessidade desesperada de desenvolver baterias de alto desempenho para o regime de milímetros e submilímetros, porque tais sistemas de armazenamento de energia facilitariam o desenvolvimento de microssistemas genuinamente autónomos”, começam por escrever os autores do artigo científico publicado na Advanced Energy Materials.
Normalmente, as baterias dos computadores baseiam-se em “química húmida“: as lâminas metálicas que conduzem a eletricidade são colocadas em contacto com eletrólitos líquidos para criar um fluxo de energia.
Como as mais pequenas não conseguem suportar eletrólitos líquidos, os inventores desta nova microbateria comprimiram um eletrólito sólido entre dois microchips revestidos por uma película super fina de elétrodos – um positivo, um negativo.
Acontece, contudo, que este eletrólito sólido não é tão eficiente como um eletrólito líquido. Ao enrolarem a bateria num “rolo suíço”, os cientistas conseguiram espremer muito mais área de superfície num espaço apertado.
O modelo de micro-origami permite que tensão mecânica seja libertada durante o relaxamento das camadas finas, que voltam automaticamente a enrolar-se, assumindo uma estrutura cilíndrica do tamanho de um grão de sal, com uma área útil de menos de um milímetro quadrado.
O portal salienta que a equipa conseguiu enrolar o protótipo da microbateria numa área de apenas 0,04 milímetros quadrados, fornecendo uma capacidade oito vezes maior do que uma bateria plana de tamanho semelhante.
Estas minúsculas baterias podem, no futuro, ser integradas em sensores com circuitos elétricos e dar origem a novas formas de medir o oxigénio no sangue, monitorizar sinais vitais ou o funcionamento dos órgãos, por exemplo.
“Existe um enorme potencial de otimização desta tecnologia e podemos esperar microbaterias muito mais fortes no futuro”, rematou o físico Oliver Schmidt, da universidade alemã.» in https://zap.aeiou.pt/bateria-mais-pequena-do-mundo-465263
FC Porto empatou frente ao Rio Ave (1-1) na quarta jornada da fase de Apuramento de Campeão.
No que foi um jogo equilibrado, mas com ascendente portista, o Rio Ave marcou primeiro em Pedroso num lance infeliz do guardião azul e branco (81m). Os Dragões nunca baixaram os braços e, já em tempo de compensação, Giorgi Abuashvili empatou o jogo (90m +1). Com este resultado, o FC Porto iguala, à condição, o SC Braga no segundo lugar da classificação com sete pontos.
Os Sub-19 portistas, orientados por José Tavares, alinharam com Ángel González, Martim Fernandes (José Macedo, 70m), David Vinhas, Gabriel Brás, Leandro Dias, António Ribeiro, Tiago Antunes, Francisco Guedes (Gentrit Salihu, 70m), Rui Monteiro, Umaro Candé (Giorgi Abuashvili, 61m) e Doro Dabó (Jorge Meireles, 61m).
FC Porto venceu no Restelo (45-27) em jogo relativo à ronda 20 do Andebol 1.
A equipa de andebol do FC Porto deu por terminada mais uma semana com motivos para sorrir. Conquistado um empate na Alemanha e o apuramento para a fase a eliminar da Liga dos Campeões, os Dragões retomaram a luta pela revalidação do título e venceram no reduto do Belenenses por claros 45-27. Com este resultado, os bicampeões nacionais mantêm-se à distância de um jogo da liderança ocupada pelo Sporting.
Depois de três jogos (dois deles de Champions) em sete dias, os portistas entraram no Pavilhão Acácio Rosa com uma elevada sobrecarga competitiva mas tal não se fez notar, pelo menos a nível ofensivo. Diante de um dos melhores conjuntos do principal escalão, que luta com o Águas Santas pelo quarto e último lugar de acesso às competições europeias, a formação orientada por Magnus Andersson impôs-se desde cedo - mais no ataque do que na defesa - e foi para o descanso a vencer por uma diferença significativa (26-17). Controlada de perto, a vantagem dilatou-se na segunda parte e o encontro terminou com vitória dos da Invicta por 18 golos, muito graças à pontaria de Pedro Cruz e Leonel Fernandes, melhores marcador da tarde e autor de nove remates certeiros cada.
No próximo sábado, dia 12 de março, o FC Porto regressa ao Dragão Arena para receber o Águas Santas em mais uma jornada do Andebol 1 (15h00, FC Porto TV/Porto Canal).
FICHA DE JOGO
BELENENSES-FC PORTO, 27-45
Andebol 1, 20.ª jornada
5 de março de 2022
Pavilhão Acácio Rosa, em Lisboa
Árbitros: Alberto Alves e César Carvalho
BELENENSES: Miguel Moreira, Tiago Silva e Fábio Caculo (g.r.); Christopher Selles, Bruno Moreira, Tiago Pereira, Rui Barreto, Carlos Siqueira, Filipe Pinho, Uros Markovic, Gonçalo Valério, Gonçalo Nogueira, Diogo Domingos, João Ferreira, Nélson Pina e Cláudio Pedroso
Treinador: João Garcia
FC PORTO: Nikola Mitrevski e Sebastian Frandsen (g.r.); Pedro Valdés, Victor Iturriza, Pedro Cruz (9), Diogo Oliveira, Djibril M'Bengue, Rui Silva, Daymaro Salina, Leonel Fernandes (9), Diogo Branquinho, António Areia, Miguel Alves, Jesús Hurtado e Fábio Magalhães
«Fenómeno meteorológico raro: afinal, o que aconteceu em Chaves?
Devido ao frio intenso que se está a fazer sentir são várias zonas do país estão cobertas por um manto branco de neve, como é o caso de Chaves. Na cidade do distrito de Vila Real registou-se um “fenómeno raro” em Portugal, que está a conquistar as redes sociais.
De acordo com imagens divulgadas na página de Facebook Meteo Trás os Montes, esta manhã de quarta-feira, assistiu-se em Chaves ao congelamento de “névoa em suspensão”, o que faz com que se “precipitem flocos de gelo”.
Este fenómeno é, assim, “semelhante a uma nevada, mas não é neve”. De acordo com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) prevê-se que até amanhã se verifique uma “descida da temperatura mínima em todo o território do Continente”, sendo que são esperadas temperaturas mínimas entre os -4ºC e 8ºC e máximas entre os 5ºC e 17ºC, existindo a possibilidade de formação de neve, gelo e geada.
Mas a partir da madrugada de domingo prevê-se a substituição gradual de uma massa de ar polar por uma massa de ar com características de ar Ártico, sobre Portugal continental. “Como consequência, na próxima semana, a temperatura mínima deverá variar entre -6 e 6°C na generalidade do território e a temperatura máxima não ultrapassará os 14°C, estando previsto que os valores mais baixos sejam registados nas regiões do interior Norte e Centro”, refere a Direção-Geral de Saúde, citando o IPMA.» in https://greensavers.sapo.pt/fenomeno-meteorologico-raro-afinal-o-que-aconteceu-em-chaves/