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12/09/18

Seleção Nacional de Futebol: Portugal 1 vs Itália 0 - Escreveu-se nesta segunda-feira o primeiro capítulo em português da Liga das Nações.



«Portugal-Itália, 1-0 (crónica)

Vitória, vitória... e escreveu-se história.

Escreveu-se nesta segunda-feira o primeiro capítulo em português da Liga das Nações. Evitando entrar por caminhos complicados para explicar como funciona esta nova competição da UEFA – até o raio da bandeira é difícil de descrever -, o que importa dizer é que Portugal entrou a ganhar, convencendo perante uma Itália cujo nome – e historial – assusta mais do que o futebol que pratica.

E se quisermos ir pelo Era uma vez…, o adversário desta estreia era um quase-bicho-papão. Se nas histórias infantis o mau acaba sempre por não se safar, a história do futebol é bem distinta. Pelo menos a avaliar pelos confrontos entre Portugal e Itália.

Em 25 jogos diante da squadra azzura, Portugal vencera apenas cinco, sendo que a única que acontecera em jogos oficiais remontava a 1958. 60 anos. Sessenta anos. Por extenso e tudo.

É preciso sublinhar, porém que Portugal defrontou a Itália mais fragilizada dos últimos anos. Nem será exagerado dizer das últimas décadas.

Esta era a Itália que falhou o apuramento para a fase final de um Mundial. A Itália que depois de Roberto Mancini assumir o cargo de selecionador – no pós-trauma pelo não apuramento – somou uma derrota e dois empates, o último dos quais em casa, diante da Polónia, na primeira jornada desta Liga das Nações.

Mas a possível fragilidade italiana de pouco valeria à seleção campeã da Europa, se esta não encarasse o jogo de forma séria e ambiciosa. E foi isso que se viu desde os primeiros minutos de jogo.

Portugal teve muito mais personalidade coletiva, qualidade com bola e sem ela, e a pressionar alto de forma a jogar com a intranquilidade de uma equipa que viu o seu treinador mudar nove peças relativamente ao jogo da Polónia… três dias antes do confronto com Portugal.

Das ameaças ao atos

Os primeiros 45 minutos pertenceram inteiramente a Portugal, a única equipa com chegada à área de qualidade e com perigo. William Carvalho ameaçou duas vezes, com os remates a saírem ambas as vezes muito perto do poste; Bernardo obrigou Bonaventura a tirar uma um golo certo em cima da linha e até uma bola na trave da baliza houve, num desvio infeliz de Cristante.

Enquanto isso, do lado italiano, Zaza era o único a mostrar algum inconformismo ainda que não o suficiente para evitar que Rui Patrício fosse fazendo uns sprints na sua área, de forma a manter-se ativo para o que desse e viesse.

A verdade é que veio pouco. Muito pouco jogo ofensivo italiano, zero ideias ou sequer uma jogada de perigo.

E se Portugal ameaçou durante toda a primeira parte, na segunda entrou a passar aos atos.

Bruma ganhou um ressalto já dentro do meio-campo ofensivo, cavalgou em direção à área e tocou para o lado, onde estavam três companheiros. Ainda que a definição não tenha sido perfeita, a bola desviou num adversário e sobrou para o pé esquerdo de André Silva tirar um arco indefensável até mesmo para o gigante Donnarumma, seu antigo companheiro no Milan.

A partir daí, Portugal passou a ser ainda mais senhor do jogo, não se encolhendo atrás da frágil vantagem. Donnarumma cresceu e juntou o seu nome ao de Zaza nos melhores do lado italiano, mostrando o porquê de ser considerado uma das maiores esperanças do futebol italiano.

Aos 55’ fez a defesa da noite ao ir buscar um remate colocadíssimo de Bernardo Silva e já perto final foi ao chão para impedir o golo do regressado – e muito saudado pelos adeptos – Renato Sanches.

Nada feito, porém. Nem aquele epílogo que habitualmente sorria sempre à matreirice italiana surgiu neste capítulo histórico.

Portugal entrou na Liga das Nações com uma vitória e escreveu história. Pela competição, mas também por uma vitória que fugia há demasiado tempo. E pelos três pontos que dão a liderança no grupo, já agora.» in http://www.maisfutebol.iol.pt/liga-nacoes/topnews/portugal-italia-1-0-cronica


(Portugal vs Italia 1-0 | All goals and highlights LEAGUE OF NATIONS 11/09/2018)

01/07/18

Seleção Nacional de Futebol - Uruguais 2 vs Portugal 1 - Depois da eliminação da Argentina de Messi, agora foi a vez de Portugal de Cristiano Ronaldo despedir-se do Mundial2018 nos oitavos de final.



«A RÚSSIA FICA MAIS POBRE. PORTUGAL TAMBÉM DIZ ADEUS AO MUNDIAL2018

Depois da eliminação da Argentina de Messi, agora foi a vez de Portugal de Cristiano Ronaldo despedir-se do Mundial2018 nos oitavos de final.

A realidade é dura e dói, mas a verdade é que, pelo que fez nos quatro jogos disputados, Portugal não tem muito o que lamentar pela saída do Mundial2018. Em Sochi, contra o Uruguai, Portugal voltou a não ter ‘mão’ no seu futebol, saindo derrotado (2-1) e eliminado da prova. Porém, este ainda foi o jogo mais 'esforçado' dos campeões europeus.

Para o encontro deste final de tarde, início de noite na Rússia, Fernando Santos fez várias alterações na equipa inicial da seleção portuguesa, começando pelo corredor da defesa, com a entrada de Ricardo Pereira no lugar de Cédric. Apesar de ter treinado condicionado, William Carvalho manteve-se no meio-campo. Bernardo Silva foi a outra novidade, além de Gonçalo Guedes no ataque, que jogou ao lado de Cristiano Ronaldo.

O único golo do primeiro tempo foi marcado aos sete minutos, numa jogada muito rápida, que iniciou em Cavani, autor do golo. Suárez libertou-se de Ricardo, cruzou para a área, onde apareceu o avançado do Paris Saint Germain a cabecear para o fundo das redes.

Em vantagem, a equipa sul-americana manteve-se muito focada no jogo, tapando estrategicamente os ‘buracos’, de forma a que Portugal não desenvolvesse o seu futebol. Tal como tem acontecido durante o Mundial, Portugal continuou com dificuldades próprias, parecendo perdido em campo, sem novas soluções perante a excelente teia montada pelo Uruguai, em que não se limitou a defender, mas a anular o meio-campo, o setor mais vulnerável dos campeões europeus desde que chegaram à Rússia.

Portugal saía para o intervalo em desvantagem, pela primeira vez neste campeonato do mundo.

Na segunda parte, Portugal até entrou bem e o golo de Pepe veio dar alento. Aos 55 minutos, Guerreiro cruzou para a área e Pepe, que estava livre de marcação, cabeceou sem oposição para o fundo das redes, fazendo o empate.

Porém, a esperança dos portugueses durou pouco, uma vez que, novamente Edison Cavani bisou na partida. Aos 62’, numa jogada que começou numa reposição de bola de Muslera, Pepe falhou o corte e Nandez meteu em Cavani, que rematou em arco e fez um grande golo, sem hipótese para Rui Patrício.

O Uruguai sofreu um duro golpe com a lesão de Cavani. Autor de dois golos, o avançado do PSG foi ajudado por Cristiano Ronaldo, que o levou para fora de campo. Esta deverá ser uma das imagens mais marcantes desta prova, que agora termina para Portugal.

Já com André Silva, Manuel Fernandes e Quaresma em campo, Portugal ainda se esforçou, mas ter bola nos pés e não ter ideias é o mesmo que não ter nada. Cristiano Ronaldo ainda viu cartão amarelo por protestos ao árbitro em tempo de descontos. Altura em que os portugueses ficaram a reclamar uma grande penalidade, mas, na repetição, verifica-se que não há motivos para tal.

O Mundial da Rússia fica assim órfão de Messi e Ronaldo, por vezes com reputações maiores do que as suas seleções.

Agora, Uruguai vai defrontar nos quartos de final, na sexta-feira, em Nijni Nogovorod, a França, que hoje eliminou a Argentina (4-3), no primeiro jogo dos oitavos de final.» in https://desporto.sapo.pt/futebol/mundial-2018/artigos/a-russia-fica-mais-pobre-portugal-tambem-diz-adeus-ao-mundial2018


Uruguai 2 x 1 Portugal - Gols e Melhores Momentos (COMPLETO) - Copa do Mundo 2018

25/06/18

Seleção Nacional de Futebol: Portugal 1 vs Irão 1 - Aos 90 minutos, Portugal vencia (1-0) e passaria em primeiro lugar, mas deixou-se empatar no instantes finais.



«EM JOGO DE 'FUTEVAR', PORTUGAL EMPATA E SEGUE PARA OS OITAVOS EM SEGUNDO LUGAR

Aos 90 minutos, Portugal vencia (1-0) e passaria em primeiro lugar, mas deixou-se empatar no instantes finais. No outro encontro, também na reta final, a Espanha conseguiu o empate (2-2), fazendo com que a equipa das quinas passe em segundo lugar.

Portugal conseguiu, esta segunda-feira, a passagem à fase seguinte do Mundial 2018 em segundo lugar do Grupo B depois do empate a um golo contra o Irão. Em Saransk, os campeões europeus conseguiram um bilhete rumo aos ‘oitavos’, onde irão encontrar o primeiro classificado do Grupo A, o Uruguai. Portugal e Espanha terminam com os mesmos cinco pontos, mas os espanhóis tem vantagem no confronto direto.

Para o derradeiro encontro da fase de grupos, Fernando Santos decidiu apostar em três jogadores novos, com André Silva no ataque a substituir Gonçalo Guedes. O meio-campo foi o que sofreu mais alterações, saindo Moutinho e Bernardo Silva, entrando Adrien e Quaresma. Recorde-se que João Moutinho falhou os treinos de sexta-feira e sábado devido a sintomas gripais e Bernardo Silva tem sido um dos jogadores mais criticados pelas duas fracas primeiras exibições. André Silva foi a ‘cartada’ de Fernando Santos para atacar uma defesa iraniana que prometia ser intransponível, mas o avançado do AC Milan ficou aquém das expetativas, servindo de 'peão de distração' para a defesa iraniana, enquanto Ronaldo tomava as rédeas do ataque luso.

Num ambiente infernal para os portugueses, com os adeptos iranianos a recuperarem as vuvuzelas do Mundial da África do Sul, foi Cristiano Ronaldo que deixou o primeiro aviso logo aos três minutos de jogo.

Quando tudo se preparava para o apito do intervalo, Adrien devolveu a Quaresma de calcanhar e o internacional português atirou de trivela, colocando a bola a entrar junto ao poste mais afastado. Foi um golaço do avançado português.

A abrir o segundo tempo, num lance na grande área entre Ezatolahi e Cristiano Ronaldo, o craque português ficou a reclamar grande penalidade e o árbitro, passado alguns segundo, mandou parar o jogo, recorrendo ao vídeo-árbitro para, ele mesmo, analisar as imagens. Completamente pressionado pelos jogadores iranianos, o juiz assinalou castigo máximo para a seleção comandada por Carlos Queiroz. Contudo, na conversão, o guarda-redes Beiranvand defendeu o remate rasteiro de CR7. Carlos Queiroz nem quis ver o penálti, regressando depois da defesa. Minutos depois, foi a vez do Irão reclamar uma grande penalidade: Sardar caiu na área no duelo com Cédric, mas o árbitro mandou seguir.

Fernando Santos ainda fez entrar Bernardo Silva (Quaresma) e João Moutinho (João Mário), mas foi o Irão que marcou. Com o árbitro a recorrer novamente ao VAR, depois de os iranianos terem reclamado um braço de Cédric na grande área, Karim Ansarifard apontou o tento dos iranianos, aos 90+3, de grande penalidade, mas a equipa comandada por Carlos Queiroz, com quatro pontos, diz adeus ao Mundial2018

Com este empate (1-1), e face ao resultado (2-2) da Espanha diante de Marrocos no outro jogo do Grupo B, Portugal passa aos oitavos de final no segundo lugar. Os campeões europeus defrontarão o Uruguai nos oitavos de final, num embate marcado para sábado, às 21:00 locais (19:00 em Lisboa), no Estádio Fisht, em Sochi.» in https://desporto.sapo.pt/futebol/mundial-2018/artigos/num-final-de-loucos-portugal-empata-e-segue-para-os-oitavos-em-segundo-lugar


(IRÃO 0-1 PORTUGAL: FANTÁSTICO GOLO DE TRIVELA DE QUARESMA RUSSIA 2018)


Resumo: Irão 1-1 Portugal - [Mundial 2018]

20/06/18

Desporto Futebol: Portugal 1 vs Marrocos 0 - Portugal venceu, esta quarta-feira, a seleção de Marrocos, em jogo da segunda jornada do Grupo B, disputado no Estádio Luzhniki, em Moscovo, que esteve lotado (79 mil adeptos).



«CRISTIANO RONALDO VOLTA A SER DETERMINANTE NA VITÓRIA DE PORTUGAL CONTRA MARROCOS

Os portugueses, agora com quatro pontos, venceram a seleção africana pela margem mínima (1-0), num encontro em que não foram superiores.

Portugal venceu, esta quarta-feira, a seleção de Marrocos por 1-0, em jogo da segunda jornada do Grupo B, disputado no Estádio Luzhniki, em Moscovo, que esteve lotado (79 mil adeptos). Cristiano Ronaldo marcou único golo da partida e já lá vão quatro golos para o capitão da seleção portuguesa neste Mundial2018, que soma agora quatro pontos.

O único golo foi marcado aos quatro minutos, com João Moutinho a cruzar para o coração da área, após canto curto, onde apareceu Cristiano Ronaldo a cabecear certeiro para a baliza marroquina.

Com um olhar mais atento à repetição nos monitores disponíveis no estádio para a imprensa, o lance foi antecedido de uma falta de Pepe sobre dois adversários na grande área.

O segundo golo de Portugal esteve à vista cinco minutos depois, com Ronaldo perto de bisar graças à boa ação ofensiva de Guerreiro, ele que foi um dos jogadores mais faltosos da seleção.

Estando em desvantagem, a seleção africana ficou ainda mais agressiva com o passar dos minutos do relógio, movidos ainda pelo apoio vindo das bancadas, e até ao final do primeiro tempo, estiveram mais ofensivos do que Portugal.

O árbitro foi obrigado a interromper a partida para conferenciar com o seu assistente. O norte-americano chamou a atenção do treinador marroquino, Herve Renard, que pedia a intervenção do vídeo-árbitro no lance entre Guerreiro e Amrabat aos 26 minutos.

O segundo tempo começou da mesma forma que terminou o primeiro, com Marrocos mais ofensivo. Aos 57 minutos, Rui Patrício fez a defesa do jogo, ao negar o empate a Belhanda, num cabeceamento tenso do marroquino na sequência de um livre.

Bernardo Silva esteve ‘perdido’ o tempo todo que esteve em campo e Fernando Santos substituiu o jogador do City por Gelson Martins. O mesmo se passou a João Mário, única novidade no onze português, que viu o seu lugar ser tomado por Bruno Fernandes, um dos melhores em campo na última partida com a Espanha. Já muito perto do apito final, Adrien Silva entrou em ação, substituindo João Moutinho. Destaque para a excelente exibição de Pepe, aliás, é devido à ação defensiva do central que Portugal não deixou Moscovo com um resultado negativo.

A vitória (muito suada) diante de Marrocos permite os portugueses somarem agora quatro pontos. Já a seleção africana está mais perto do adeus, uma vez que ainda não pontuaram. A última partida da seleção nacional está agendada para segunda-feira, contra o Irão, em Saransk.

Ainda esta noite, Espanha (1 ponto) e Irão (3) disputam o outro jogo do Grupo B do Mundial2018.» in https://desporto.sapo.pt/futebol/mundial-2018/artigos/cristiano-ronaldo-volta-a-ser-determinante-na-vitoria-de-portugal-contra-marrocos


(Portugal 1 x 0 Marrocos - Melhores Momentos - Copa do Mundo 2018)

08/06/18

Seleção Nacional de Futebol: Portugal 3 vs Argélia 0 - Com o capitão ao 'leme' da 'nau', Portugal mostrou estar pronto para enfrentar o que lhe aparecer pela frente na Rússia, onde se vai bater com a elite do futebol mundial pelo título mais desejado do Mundo.



«ANÁLISE PORTUGAL 3-0 ARGÉLIA: ENGENHEIRO, A 'MÁQUINA' ESTÁ PRONTA

Portugal venceu a Argélia por 3-0, no derradeiro encontro antes da partida para o Mundial2018.

Com o capitão ao 'leme' da 'nau', Portugal mostrou estar pronto para enfrentar o que lhe aparecer pela frente na Rússia, onde se vai bater com a elite do futebol mundial pelo título mais desejado do Mundo. Na despedida antes do embarque para o Mundial2018, brilhou o 'Ducati' Guedes, autor de um bis, nos 3-0 a uma Argélia que ofereceu pouca resistência. A 'máquina' parece 'oleada' apesar de o Engenheiro do Euro2016 ainda querer mais. E percebe-se: vem aí a Espanha, agora a doer.

O jogo: Jogo quase de sentido único
No primeiro e único jogo de Cristiano Ronaldo nos três de preparação que Portugal vez, o capitão comandou as 'tropas' num encontro de sentido único, que serviu mais para criar dúvidas na cabeça de Fernando Santos, mas também para mostrar a mais-valia dos 23 que vão a Rússia. Gonçalo Guedes, o escolhido para fazer dupla com Ronaldo na frente, justificou a aposta, tal com Bruno Fernandes, que parece ter ganho vantagem sobre João Mário.

Apesar do bom entrosamento já demonstrado por Portugal, com alguns princípios de jogo que Fernando Santos, algumas movimentações em campo, a verdade é que o adversário pouco mostrou para colocar a prova os lusitanos. A Argélia, que falhou o apuramento para o Mundial2018 e ficou em último no seu grupo em África (atrás de Nigéria, Camarões e Zâmbia), viveu de rasgos individuais de Brahimi, promovido a capitão, e Riyad Mahrez. De resto, os magrebinos pareciam querer o apito final o mais cedo possível. Os laterais raramente acompanhavam as movimentações ofensivas, os médios, sem criatividade, também não subiam em bloco para ajudar quando Brahimi e Mahrez tentavam levar a equipa para a frente. Slimani foi presa fácil entre Pepe e Bruno Alves. Demasiado pouco, mas nada que surpreendesse, dado que esta mesma seleção foi derrotada em casa na semana passada por Cabo Verde por 3-2.

As fragilidades argelinas começavam logo na defesa. A equipa tentava sair a jogar desde trás, mas bastava Portugal estar bem posicionado para ganhar a bola. Demasiados passes errados, falta de mobilidade dos médios centro e os extremos Brahimi e Mahrez pelo centro ajudavam a afunilar o jogo exatamente na zona onde Portugal tinha mais homens. Duas jogadas dos dois craques das alas foi o melhor que a formação de Rabat Madger conseguiu no primeiro tempo.

E quando a equipa magrebina tentava subir e perdia a bola, demorava a recuperar, deixando muito espaços nas costas. Foi assim que William descobriu Bernardo Silva que assistiu Guedes para o 1-0 aos 17 minutos. Primeiro golo de cabeça na carreira do avançado, primeiro tento na Seleção à 10.ª internacionalização. O 2-0, aos 37, é um movimento típico de Cristiano Ronaldo, que caiu na faixa esquerda, recebeu e centrou para a cabeça de Bruno Fernandes marcar também o seu primeiro golo pela seleção A, ao sexto jogo. Movimentos simples, mobilidade, médios a aparecerem na zona dos avançados e avançados na zona dos médios.

No segundo tempo as muitas substituições quebraram a dinâmica da Seleção, em parte porque também a Argélia cresceu, teve mais bola, embora sem criar lances de verdadeiro perigo. Guedes ainda foi a tempo de bisar aos 55, Ronaldo falhar duas oportunidades e um pontapé de bicicleta dentro da área, João Mário fazer um golo que o VAR anulou (e bem) e Rui Patrício fazer duas defesas seguras.

Era o regresso de Portugal às vitórias, depois de dois empates e uma derrota nos últimos três jogos. Oportunidade para Moutinho somar a 110.ª internacionalização, ficando apenas atrás de Ronaldo, Figo e Nani. CR7 fez o jogo 150 pela Seleção A, distanciando-se ainda mais na liderança. A nível Mundial

Uma palavra para o Estádio da Luz, que voltou a ser talismã, já que este foi a sétima vitória seguida de Portugal na casa do Benfica. Apesar da chuva que caiu durante toda a tarde e noite, os 53014 deram por nem empregue o seu tempo e dinheiro. A seleção descansa esta sexta-feira e sábado parte para a Rússia, carregando o sonho de 10 milhões. Sonhar é possível e esta seleção já mostrou que pode tudo.

Momento-chave: Gonçalo Guedes abriu o cofre em sociedade 'Made in Seixal'
Corria o minuto 17 quando Portugal abriu o ativo por Gonçalo Guedes. O avançado aproveitou um passe de cabeça de Bernardo Silva para rematar de primeira, fazendo o 1-0.

Polémica: VAR voltou a mostrar a sua utilidade
Os números do encontro podiam ser outros, não fosse o desperdício de Portugal e a intervenção do vídeo-árbitro. Aos 83 minutos, João Mário colocou a bola no fundo das redes de Salhi. O árbitro inglês Craig Pawson começou por dar golo, mas, alertado pelo VAR, invalidou a jogada já que Guedes dominou a bola com o braço. O VAR a mostrar porque será tão útil no Mundial2018. Antes, no primeiro tempo, o árbitro tinha anulado, mal, um golo a Cristiano Ronaldo, numa jogada em que o português estava em linha. O VAR não interveio já que não era uma jogada clara. Mas CR7 parece estar em linha com o último defensor argelino.

Os melhores: Guedes e Bruno Fernandes acenam ao onze
Gonçalo Guedes foi o melhor em campo. Não só pelos dois golos, mas também pelo que jogou e fez jogar. O avançado parece ter ganho vantagem sobre André Silva na luta por um lugar no onze, no ataque, ao lado de Cristiano Ronaldo.

Outro que também parece ter ganho o posto é Bruno Fernandes. Grande jogo do médio do Sporting, coroado com um golo de cabeça, a passe de Ronaldo. Lutou, ganhou muitas bolas, mostrou sentido posicional, apareceu muitas vezes em zona de finalização, exatamente aquilo que Fernando Santos quer de pelo menos um dos médios.

Uma palavra para os quase 54 mil espetadores que estiveram nas bancadas, mesmo com a chuva que caiu durante todo a noite e durante o encontro.

Os piores: Esperava-se mais da Argélia
A Argélia mostrou porque tinha perdido com Cabo Verde no amigável anterior a este, em casa. Os magrebinos foram uma presa fácil, principalmente na defesa, onde a equipa cometeu muitos erros, principalmente na saída de bola. No ataque, viveu quase sempre das iniciativas individuais de Brahimi e Mahrez. Muito pouco. Rabat Madger deve ter os dias contados como selecionador.

A voz dos protagonistas:
Fernando Santos: “Ainda estamos longe do ideal, é com o campeonato que vamos crescer”

Bruno Alves: “Importante é começar bem e a ganhar”

Bruno Fernandes: “Aqui o lugar na equipa ganha-se nos treinos durante a semana”

Gonçalo Guedes: “Fizemos um grande jogo”

Brahimi: “Portugal é um dos favoritos no Mundial”» in https://desporto.sapo.pt/futebol/selecao/artigos/analise-portugal-3-0-argelia-engenheiro-a-maquina-esta-pronta


(Portugal 3 x 0 Argélia | HD | Gols & Melhores Momentos | Amistoso Internacional 07/06/2018)

10/10/17

Seleção Nacional de Futebol - Portugal 2 vs Suiça 0 - Djourou (autogolo) e André Silva fizeram os golos que colocam Portugal no Mundial2018.



«DJOUROU ´ENGANOU-SE NO PASSAPORTE` ANTES DE ANDRÉ SILVA MANDAR PORTUGAL PARA A RÚSSIA

Djourou (autogolo) e André Silva fizeram os golos que colocam Portugal no Mundial2018.

A seleção nacional de Portugal garantiu esta terça-feira o apuramento para o Mundial'2018 ao vencer a Suíça por 2-0 no Estádio da Luz com um autogolo de Djourou e um tento de André Silva.

Depois da vitória sobre Andorra por 2-0, Portugal ganhava o direito de poder disputar o apuramento direto para o Mundial'2018 com a Suíça, líder do grupo de qualificação, e as expetativas portuguesas eram elevadas com um Estádio da Luz completamente lotado.

Fernando Santos apresentou várias alterações em relação ao onze titular que venceu Andorra no passado sábado, a começar desde logo com a inclusão de José Fonte e Cédric Soares na defesa. No meio-campo, o selecionador nacional apostou em William Carvalho, João Mário e João Moutinho, e no regresso à titularidade de Cristiano Ronaldo, com Bernardo Silva e André Silva na frente de ataque.

Com a obrigação de vencer a Suíça para garantir o apuramento direto para a Rússia, Portugal entrou com algumas cautelas frente a uma seleção helvética com jogadores como Lichtsteiner, Shaquiri, Xhaka e Seferovic no onze inicial.

Depois de um arranque prometedor de Portugal no jogo, a seleção helvética foi anulando a pressão do meio-campo português, e à passagem do primeiro quarto de hora ambas equipas estavam equilibradas. Bernardo Silva e João Mário procuravam desequilibrar através de lances individuais, mas os cruzamentos de Cédric Soares no lado direito deixavam muito a desejar.

Perante a falta de profundidade atacante de Portugal, a Suíça começou a crescer no jogo e a aproximar-se da baliza de Rui Patrício. Seferovic criou algumas situações de perigo sendo que aos 30' minutos o avançado do Benfica pediu grande penalidade depois de um lance dividido com Eliseu.

Aos 31' minuto, Portugal criou a primeira grande oportunidade de golo no jogo, mas o forte remate de Bernardo Silva foi parado por Sommer com uma grande defesa para canto.

Com William Carvalho em grande plano no meio-campo a garantir estabilidade à equipa de Portugal, os contra-ataques da formação de Fernando Santos iam sendo interrompidos com relativa facilidade por parte dos jogadores suíços.

A caminho do intervalo, o marcador parecia que não iria sofrer alterações, mas aos 40' minutos Eliseu cruzou para o coração da área helvética onde surgiu João Mário para fazer o 1-0 a 'meias' com Djourou. O central helvético acabou por colocar a bola na própria baliza quando fazia a marcação cerrada a João Mário.

No segundo tempo, a equipa de Portugal regressou com mais confiança devido à vantagem no marcador e logo aos 48' minutos Bernardo Silva cruza com muito perigo mas a bola acaba por ficar na malha superior.

A Suíça reagiu de imediato e aos 51' minutos Shakiri testa a atenção de Rui Patrício com um livre direto mas o bom posicionamento do guardião leonino garantiu tranquilidade à baliza portuguesa.

A jogar contra o tempo, a Suíça apresentava dificuldades para travar o ímpeto ofensivo da seleção lusa pautado pela batuta de João Moutinho.

Aos 55' minutos, Ronaldo serve Bernardo Silva, e o extremo português do Manchester City avança pela direita e devolve para o capitão de Portugal, que remata à entrada da área com perigo, mas por cima.

Não marcou Ronaldo, marcou André Silva instantes depois após uma excelente jogada de Bernardo Silva no lado direito. O avançado do AC Milan surgiu ao segundo poste da baliza helvética e com uma boa receção de bola após o cruzamento do número 11 de Portugal fez o 2-0 para a segunda explosão de alegria no Estádio da Luz.

A perder por 2-0, a Suíça fez duas alterações com a entrada de Embolo e Zuber aos 66' minutos. Um minuto depois Shakiri remata com força à entrada da área com Seferovic a fazer o desvio, mas a bola saiu ao lado.

Aos 80' minutos, Cristiano Ronaldo conseguiu surgir isolado frente a Sommer, mas tentou fintar o guardião helvético e acabou por desperdiçar uma grande oportunidade para fazer o 3-0 quando tinha João Mário sozinho a seu lado.» in https://desporto.sapo.pt/futebol/selecao/artigos/djourou-enganou-se-no-passaporte-antes-de-andre-silva-mandar-portugal-para-a-russia


(Portugal 2 x 0 Suíça - Highlights & Goals - ELIMINATÓRIAS COPA DO MUNDO 2018)

08/10/17

Mundial 2018 - Andorra 0 vs Portugal 2 - Portugal venceu, este sábado, a seleção modesta de Andorra por duas bolas sem resposta, no encontro da nona jornada da fase de qualificação europeia para o Mundial 2018.



«PORTUGAL SOFREU MAS SAI DE ANDORRA COM A VITÓRIA

Cristiano Ronaldo (63') e André Silva (86') marcaram os golos dos campeões europeus. O primeiro lugar do Grupo decide-se na terça.

Portugal venceu, este sábado, a seleção modesta de Andorra por 2-0 no encontro da nona jornada da fase de qualificação europeia para o Mundial 2018. Os dois golos surgiram apenas no segundo tempo, com Cristiano Ronaldo e André Silva a darem os três pontos para as contas do Grupo B.

O selecionador Fernando Santos optou por jogar pelo seguro e deixou o capitão Cristiano Ronaldo no banco dos suplentes. Com o avançado em risco, se visse um cartão amarelo, de falhar o duelo de terça-feira com a Suíça, decisivo para o apuramento direto, Fernando Santos decidiu não arriscar e tirou mesmo Ronaldo do ‘onze'.

Como esperado, Portugal enfrentou muitas dificuldades para furar a defesa de Andorra, que jogou muito recuada, cortando todos os espaços junto à sua área.

Aos 25 minutos surgiu o primeiro lance de grande perigo da partida. Após cruzamento da direita de Nélson Semedo, com Ildefons Lima a desviar de cabeça, a bola sobrou para Quaresma que apareceu ao segundo poste a emendar ao lado.

No segundo tempo, já com Cristiano Ronaldo em campo, após cruzamento de João Mário, Ildonfs Lima tentou o corte, mas acabou por colocar à mercê de Ronaldo que, frente a Josep Gomes, não perdoou e inaugurou o marcador.

O segundo golo surgiu aos 86 minutos, com Cristiano Ronaldo a cruzar da esquerda para a área e Danilo, de cabeça, a assistir André Silva, que empurrou para o fundo das redes.

Portugal soma 24 pontos, menos três do que a Suíça, adversária de terça-feira, que hoje goleou a Hungria, por 5-1, com golos de Xhaka, aos 18, Frei, aos 20, e Zuber, aos 43 e 49, e Lichtsteiner, aos 83. Guzmics e Ugrai, aos 59 e 89, respetivamente, reduziram para os húngaros.» in https://desporto.sapo.cv/futebol/mundial-2018-qualificacao-europa/artigos/portugal-sofreu-mas-sai-de-andorra-com-a-vitoria


(Andorra vs Portugal 0 - 2 All Goals & Highlights 07/10/2017)

02/07/17

Federação Portuguesa de Futebol - Portugal venceu o México no jogo de atribuição do terceiro e quarto lugar da Taça das Confederações.



«Finalmente ‘bateram bem’ e Portugal sai da Rússia com o ‘bronze’ das Confederações

Seleção esteve a perder, empatou no tempo extra e fez a reviravolta no prolongamento da marca dos 11 metros.

Portugal venceu o México no jogo de atribuição do terceiro e quarto lugar da Taça das Confederações. Na última partida lusa na prova, a equipa lusa viu Luís Neto marcar o único golo, mas na baliza errada. Pepe ainda fez o empate e levou o jogo para prolongamento onde Portugal concretizou a reviravolta com um golo de Adrien - quebrou o enguiços das grandes penalidades falhadas – para colocar a seleção nacional no terceiro posto da Taça das Confederações.

Com oito alterações face ao último jogo, Fernando Santos deu oportunidade a vários jogadores com menos minutos de prova. As alternativas iam da defesa ao ataque e Portugal entrou mais forte do que a equipa ‘azteca’.

Com Gelson e Pizzi em destaque, Portugal dispôs de uma oportunidade soberana de chegar à vantagem aos 13 minutos. Depois de um grande passe de Pizzi, André Silva ficou frente a frente com Ospina, mas foi derrubado por Rafa Marquéz. Na sequência do lance, o árbitro do encontro consultou o vídeo-árbitro que deu grande penalidade para Portugal. Chamado a converter, André Silva manteve o enguiço na marca dos 11 metros e permitiu a defesa do guarda-redes mexicano.

Num encontro com menos intensidade do que o primeiro embate da fase de grupos, o México voltou a estar perto do golo. Carlos Vela trabalhou bem fora da área deixou a bola redondinha para Chicarito Hernández. O avançado do Bayer Leverkusen tirou um defesa do caminho com classe e rematou para uma enorme defesa de Rui Patrício.

A segunda parte começou com mais uma grande intervenção do guarda-redes de Portugal. Rui Patrício teve de se aplicar para defender o remate da equipa mexicana depois de Eliseu ter permitido a Herrera uma jogada de entendimento pela direita.

A primeira jogada de perigo de Portugal na segunda parte chegou aos 53 minutos depois de Danilo Pereira ter atravessado mais de metade do relvado com a bola controlado. O médio deixou a bola em André Silva que colocou de forma exímia no domínio de Gelson, mas o remate saiu ao lado. ´

Na resposta, os ‘aztecas’ chegaram ao golo num momento de azar de Neto. Após uma jogada pela esquerda, Carlos Vela fez o cruzamento que embateu em Neto antes de entrar dentro da baliza de Portugal. O central acabou por marcar na estreia na Taça das Confederações, mas no sítio errado.

Portugal em grande atrás do prejuízo.


A perder, Portugal investiu e atravessou o melhor momento na partida. Por três ocasiões esteve perto de fazer a igualdade e por três vezes Ospina negou o golo. Destaque para a intervenção do guardião perante o cabeceamento de Gelson Martins que permitiu a melhor defesa do encontro.

Já sem Nani e campo, Portugal tentava procurar o empate com o México a procurar o contra-ataque. O domínio da seleção nacional foi-se acentuado à medida que o encontro se aproximava do fim, mas o perigo maior acabou por ser do México que através de Chicarito e Layún ia mantendo a equipa lusa em sentido.

Num último esforço, Fernando Santos lançou Adrien Silva e André Gomes para tentar um último assalto à baliza mexicana. Sem opções de ataque no banco, os dois médios eram os jogadores mais ofensivos que o selecionador tinha à sua disposição. O esforço acabou por valer a pena com o golo de Pepe no tempo extra que levou o encontro para prolongamento.

Prolongamento quente e um enguiço de 11 metros quebrado

No segundo prolongamento em jogos seguidos para Portugal, o México entrou mais forte e teve dois momentos de alta tensão que Rui Patrício teve de ser agigantar para impedir novo golo dos ‘aztecas’.

Num jogo muito quente, Eliseu tentou fazer o golo de livre, mas rematou ligeiramente por cima da baliza de Ospina enquanto, do outro lado, Lozano ia dando muito que fazer a Nélson Semedo.

O golo de Portugal acabou por chegar numa grande penalidade cobrada por Adrien Silva. O jogador do Sporting converteu – finalmente – o castigo máximo depois de Miguel Layún ter tocado a bola com a mão dentro da grande área. Quatro grandes penalidades depois, Portugal voltou a concretizar um penálti.

A segunda parte do prolongamento arrancou com a expulsão de Nélson Semedo. O defesa direito viu o segundo cartão e reduziu a seleção para 10 homens para o que restou do encontro com a seleção mexicana. A superioridade não durou muito porque Raúl Jiménez, que tinha entrado durante a segunda parte, também viu o vermelho depois de uma entrada dura sobre Eliseu. O mexicano pediu desculpa ao colega de equipa, mas abandonou o relvado.

Até ao final os cenários inverteram-se e foram os mexicano a tentar tudo por tudo para tentar o golo do empate, mas sem sucesso. Até ao derradeiro apito, Rui Patrício voltou a ter de intervir com grande qualidade.

Com esta vitória, Portugal termina no terceiro lugar do pódio da Taça das Confederações e regressa a casa com a ‘medalha de bronze’ na sua primeira participação na prova. Os campeões europeus perderam com o Chile nas meias-finais e derrotaram o México que acaba a Taça das Confederações como quarto classificado. Está assim dado o último pontapé lusa na terra dos cosmonautas.

Conteúdo publicado por Sportinforma» in http://desporto.sapo.pt/futebol/taca_confederacoes/artigo/2017/07/02/portugal-cronica-do-prolongamento


(Match 15: Portugal v Mexico - FIFA Confederations Cup 2017)

28/06/17

Seleção Nacional de Futebol - Na decisão por pontapés da marca de grandes penalidades, o Chile converteu as três que marcou (Vidal, Aranquiz e Alexis Sanchez), contra Portugal que não fez qualquer golo.



«Bravo! Continuamos sem jeito para marcar penáltis. A final já era...

Na decisão por pontapés da marca de grandes penalidades, o Chile converteu as três que marcou (Vidal, Aranquiz e Alexis Sanchez), contra Portugal que não fez qualquer golo.

Portugal está fora da final da Taça das Confederações. A formação lusa perdeu com o Chile no desempate por grandes penalidades. Depois de 120 minutos de futebol sem jogos, o jogo teve de ser decidido na marcação de grandes penalidades onde o Chile teve mais pontaria e converteu todas as três, ao contrário de Portugal que não marcou qualquer penálti. Cláudio Bravo foi o herói chileno ao defender todos os três remates dos lusos. A formação de Fernando Santos vai agora disputar um lugar no póddio com o derrotado do jogo entre o México e Alemanha, a outra meia final desta prova.

A goleada imposta a Nova Zelândia colocou um ponto final nos empates de Portugal nesta Taça das Confederações. Fernando Santos avisou que, a partir daí só duas vitórias interessavam para que Portugal pudesse juntar o título europeu conquistado em França no verão passado ao da Taça das Confederações.

Para tal, primeiro era preciso ultrapassar um obstáculo chamado Chile, vencedor das duas últimas edições da Copa América. Um duelo entre o campeão europeu e o sul-americano, uma espécie de final antecipada. Na montagem da equipa, o engenheiro Fernando Santos conseguiu recuperar Bernardo Silva que se manteve no onze, lançou José Fonte no lugar do castigado Pepe e Eliseu no do lesionado Raphael Guerreiro. O jogo marcou também o reencontro de Fernando Santos com Pizzi: o selecionador luso treinou o técnico do Chile quando este era jogador do FC Porto.

As duas equipas entraram com as balizas na mira, com duas oportunidades claras nos primeiros dez minutos. Aos sete minutos, Rui Patrício teve de sair dos postes para evitar o golo de Vargas, depois de um excelente passe de Alexis Sanchez. Aos oito foi Cláudio Bravo a negar o tento a André Silva, após grande assistência de Cristiano Ronaldo. Com isto, poderíamos estar na presença de um jogo com muitas oportunidades de golo, mas... puro engano. Até ao final do primeiro tempo, destaque apenas para um remate de Aranguiz para fora quando estava em boa posição e um lance de André Silva na área chilena, onde o ex-FC Porto pediu penálti.

Quando se esperava um Portugal mais acutilante no regresso para a segunda parte, foi o Chile a criar as melhores oportunidades após o intervalo, com destaque para Vidal. O médio do Bayern Munique apareceu, aos 54 e 63 minutos, a desviar por cima da barra, em lances de cruzamento para a área. Antes tinha sido Patrício a negar o golo ao Chile, ganhando novamente no duelo com Vargas.

Portugal voltou a ganhar algum ascendente no jogo, mas em dois lances de contra-ataque que terminaram com remates de Cristiano Ronaldo, quando o capitão luso tinha melhores opções. No primeiro, Bravo defendeu com os punhos, no segundo, o tiro foi desviado por um defesa.

Fernando Santos tentou mexer com o jogo, lançando Nani para o lugar de André Silva, aos 76 minutos e Quaresma por Bernardo Silva aos 83. Restavam ainda mais duas mexidas caso o jogo fosse para prolongamento (uma medida estreada nesta prova). Até aos 90 minutos, destaque apenas para um remate de Ronaldo por cima, numa altura em que já estava sozinho na área.

Nos derradeiros minutos as duas equipas passaram a arriscar menos, já com o pensamento nos 30 minutos de prolongamento. Era preciso novas ideias, novas informações, novas fórmulas para dar a volta ao jogo. E foi já com Moutinho em campo no lugar de André Gomes que Portugal tentou mas já faltavam as pernas e o Chile tinha recuado ainda mais no terreno. Aliás, os dois lances de maior perigo nos primeiros 15 minutos pertenceram ao Chile, em dois cabeceamentos (Alexis Sanchez e Vidal) que assustaram Patrício.

Com o passar do tempo ficou claro que só um rasco individual ou um erro poderia desatar o nó e resolver a partida. E de um erro de José Fonte poderia ter aparecido o primeiro tento do jogo. Aos 113 minutos o central português fez falta sobre o recém-entrado Francisco Silva mas o árbitro mandou seguir. Um penálti claro que nem o videoárbitro viu...apesar das repetições mostrarem a falta do português dentro da área.

Nos derradeiros minutos dos 30 de prolongamento (já com Gelson no lugar de André Gomes, com Portugal a ser o primeiro a fazer quatro mexidas num jogo), o Chile esteve muito perto de sentenciar a partida, com duas bolas nos ferros no mesmo lance. O primeiro é um remate potente de Arturo Vidal que é devolvido pelo poste direto de Rui Patrício. Na recarga, Martin Rodriguez atirou à barra. Muita sorte para Portugal antes dos penáltis.

Na decisão por pontapés da marca de grandes penalidades, o Chile converteu as três que marcou (Vidal, Aranquiz e Alexis Sanchez), contra Portugal que não fez qualquer golo. Bravo defendeu os penáltis de Quaresma, Moutinho e Nani.

Portugal volta assim a perder em fases a eliminar, algo que não acontecia há sete anos. A última derrota ocorreu no Mundial'2010, frente à Espanha. Já o Chile continua sem perder desde julho de 2011.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/taca_confederacoes/artigo/2017/06/28/taca-das-confederacoes-cronica-final-portugal-chile


(Portugal vs Chile 0-3 Penales | Penalty Shootout | Confederations Cup 2017)

24/06/17

Seleção Nacional de Futebol - Portugal está nas meias finais da Taça das Confederações depois de vencer a Nova Zelândia por 4-0.



«Passaporte para as meias carimbado com bilhete de primeira classe

Portugal venceu a Nova Zelândia por 4-0 e segue em frente no primeiro lugar do grupo.

Portugal está nas meias finais da Taça das Confederações depois de vencer a Nova Zelândia por 4-0. Num encontro onde bastava um empate para garantir a passagem, a equipa orientada por Fernando Santos excedeu-se e bateu a equipa da Oceânia com golos de Ronaldo e Bernardo Silva na primeira parte. André Silva e Nani faturaram na segunda.

Apesar das cinco alterações face ao jogo com a Rússia, Portugal apresentou-se dominador frente a uma equipa que já não tinha hipóteses de seguir em frente depois de duas derrotas nos primeiros jogos.

Portugal entrou mais forte, mas a Nova Zelândia foi mantendo algum equilíbrio no jogo durante os 20 primeiros minutos. Com efeito, o primeiro remate surgiu até da equipa da Oceânia por intermédio de Chris Wood.

À meia hora, o ‘gás’ da equipa da Nova Zelândia acabou e Portugal superiorizou-se no encontro. Ronaldo esteve perto de marcar aos 26 minutos. Ricardo Quaresma fez o cruzamento e o jogador do Real Madrid acertou em cheio na barra. Cinco minutos depois, Portugal chegou mesmo à vantagem por intermédio do capitão de equipa. Depois de uma grande penalidade sobre Danilo Pereira, Ronaldo não vacilou da marca dos 11 metros e fez o 1-0.

A cinco minutos do fim, Bernardo Silva respondeu da melhor forma ao entendimento entre Quaresma e Eliseu na ala esquerda. Os dois jogadores deixaram para trás a defesa da Nova Zelândia e o defesa do Benfica cruzou rasteiro para Bernardo Silva marcar. O reforço do Manchester City fez o segundo, mas acabou estendido no chão. O médio acabou por continuar até ao intervalo, mas ficou o susto.

No segundo tempo, Portugal voltou a entrar com mais força do que a Nova Zelândia, mas sem mostrar o mesmo ímpeto do que na primeira parte. Com efeito, a seleção orientada por Fernando Santos foi gerindo o resultado. Bernardo Silva não regressou depois de se ter magoado no lance do segundo golo. Pizzi deu entrada no encontro.

A primeira jogada de perigo acabou por ser da Nova Zelândia que assinou uma grande jogada pela esquerda que quase culminou com o golo. Valeu o corte de Bruno Alves ao segundo poste. Wood voltou a estar na jogada. Na resposta, na marca dos 60 minutos, a seleção lusa voltou, através de Ronaldo, a estar perto com mais uma cabeçada de Ronaldo, mas Marinovic defendeu.

Já sem Ronaldo em campo – saiu aos 62 minutos – Portugal esteve perto de marcar o terceiro. Após uma jogada de Nélson Semedo pela direita, Nani, capitão de equipa quando rendeu CR7, rematou forte na passada para uma enorme defesa de Marinovic. O guardião neozelandês assinou várias intervenções de destaque.

A 15 minutos do fim, André Silva voltou aos golos por Portugal depois de dois jogos sem faturar. O avançado do AC Milan foi mais forte do que a defesa neozelandesa, aguentou a carga de dois jogadores para depois fulminar a baliza da Nova Zelândia.

O encontro ainda viu mais um golo quando Nani marcou o 4-0 para fechar o resultado. O extremo desviou-se da marcação direta e, com muito espaço, rematou para fazer o quarto tento no encontro.

Com este resultado, Portugal segue em frente para as meias-finais da competição onde vai esperar pelo grupo B para saber quem enfrenta no próximo jogo. Chile e Alemanha entram como grandes favoritos para encontrar Portugal na fase a eliminar. Apesar de o México também ter ganho, a equipa lusa fica em primeiro lugar devido aos golos marcados.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/taca_confederacoes/artigo/2017/06/24/portugal-nova-zelandia-cronica-final


(Portugal 4x0 Nova Zelândia todas as Golos resumo completo 24/06/2017 HD)

21/06/17

Desporto Futebol - A seleção portuguesa venceu, esta terça-feira, a anfitriã Rússia por 1-0 no encontro da segunda jornada do Grupo A da Taça das Confederações, disputado na capital Moscovo e o capitão Cristiano Ronaldo marcou o único golo.



«Portugal vence a anfitriã e fica com um 'pé nas meias'

Portugal esteve melhor no primeiro tempo, sofreu um pouco na etapa complementar, mas conseguiu três pontos para as contas do Grupo A, somando agora quatro.

A seleção portuguesa venceu, esta terça-feira, a anfitriã Rússia por 1-0 no encontro da segunda jornada do Grupo A da Taça das Confederações, disputado na capital Moscovo. O capitão Cristiano Ronaldo marcou o único golo.

José Fontes, Moutinho, Nani e Quaresma saíram do onze inicial, tendo Fernando Santos optado por Bruno Alves, Adrien, Bernardo Silva e André Silva na equipa titular para defrontar os anfitriões.

Logo aos oito minutos, após um excelente cruzamento de Raphael Guerreiro, Cristiano Ronaldo apareceu no sítio certo e à hora certa para fazer o único golo da partida com um cabeceamento determinado.

De seguida, a equipa da casa tentou equilibrar o jogo, mas sem criar oportunidades de golo. Contudo, foi mesmo Portugal que mandou no primeiro tempo e podia ter feito mais um golo. Foi valendo à selecção russa a atenção e experiência do guarda-redes Akinfeev.

O melhor momento da equipa russa foi já perto do apito para o intervalo. Aos 41 minutos, a estrela Smolov rematou de primeira e de pé esquerdo, mas a bola acabou por passar longe do poste da baliza de Rui Patrício.

No início do segudo tempo, Portugal continuou melhor, mas a Rússia começava a tornar-se perigosa nos contra ataques.

Aos 62 minutos, após um excelente cruzamento de André Gomes para a cabeça de Ronaldo, o avançado do Real Madrid falhou um golo que não costuma falhar. Três minutos depois, o capitão voltou a rematar por cima.

O jogo continuava partido e os campeões europeus aproveitavam o adiantamento dos russos. Depois foi a vez de André Silva rematar forte, mas à figura de Akinfeev, numa altura que os anfitriões estavam melhor.

Portugal esteve melhor no primeiro tempo, sofreu um pouco na etapa complementar, mas conseguiu desta forma três pontos para as contas do Grupo A, somando agora quatro. A Rússia fica com três, um para o México e zero para a Nova Zelândia.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/taca_confederacoes/artigo/2017/06/21/cronica-portugal-russia-confederacoes


(Russia vs Portugal ~ Highlights Extended & All Goals ~ 14/11/2015)

19/06/17

Desporto Futebol - Portugal e México empataram (2-2) na estreia da equipa das quinas na Taça das Confederações.



«Portugal empata com o México (2-2) na estreia na Taça das Confederações

Equipa das quinas esteve por duas vezes em vantagem, mas acabou por se deixar empatar.

Portugal e México empataram (2-2) na estreia da equipa das quinas na Taça das Confederações. Os homens de Fernando Santos tinham a vitória assegurada, mas permitiram o empate mesmo ao cair do pano.

Portugal procurava arrancar da melhor forma na Taça das Confederações e homenagear assim as vítimas do incêndio em Pedrógão Grande, Leiria. Para a estreia, Fernando Santos resolveu deixar André Silva e Gelson Martins no banco chamando para a titularidade Ricardo Quaresma.

Já no México, foram titulares os 'portugueses' Diego Reyes, Layún, Herrera (jogadores do FC Porto) e Raul Jiménez (Benfica).

Antes do início do encontro foi respeitado um minuto de silêncio em memória das vítimas do incêndio, num momento de emoção para a equipa nacional. Foi a equipa da América que entrou na partida com o sinal mais. Foram por isso uns primeiros minutos dificeis para o conjunto nacional. Só aos 17 minutos, a equipa de Fernando Santos se soltou um pouco da pressão do adversário. Ricardo Quaresma deu o primeiro aviso com um remate cruzado, que saiu ligeiramente ao lado, e colocou em sentido o guardião Ochoa. De seguida e até ao golo só praticamente deu Portugal. Aos 22 minutos, Portugal chegou à vantagem, mas aqui o video-árbitro foi chamado a intervir. Primeiro Ronaldo atirou à barra, na sequência do lance, André Gomes acabou por fazer o golo, mas o lance foi anulado depois do árbitro da partida ter solicitado a intervenção do novo meio tecnológico.

O golo de Portugal adivinhava-se e acabou por acontecer. Depois de uma grande arrancada de Ronaldo, o capitão redopiou e ofereceu a bola a Quaresma, que sentou Ochoa e fez o primeiro da partida.

Quando não se marca sofre-se

Depois do golo, a equipa lusa teve a possibilidade de chegar ao 2-0. Quaresma teve tudo para oferecer o golo a Raphael Guerreiro, que se encontrava em melhor posição, mas acabou por decidir-se pelo remate cruzado. Acabou por pagar o desperdício um minuto volvido.

Depois de uma tentativa falhada de alívio de Raphael Guerreiro, a bola sobrou para Vela que endereçou a bola para Chicharito cabecear de forma fulgurante para o fundo da baliza. Estava feito o empate e foi com esse resultado que a partida foi para o intervalo.

A etapa complementar iniciou-se mais morna. As duas equipas igualavam-se no relvado e Fernando Santos resolveu mexer. Fez entrar Adrien Silva e Gelson Martins para os lugares de João Mourinho e Nani.

Lances de perigo eram inexistentes, com a bola a circular muito pela zona do meio campo. Aos 82 minutos, Fernando Santos colocou a última cartada em campo. Fez entrar André Silva para o lugar de Quaresma. O que é certo é que viriam a ser marcados mais dois golos até ao final, quando nada o fazia prever dado o desenrolar da partida.

Marcavam-se 87 minutos no cronómetro em Kazan, quando Gelson Martins fugiu para a área, tentou o cruzamento, Herrera cortou a bola, esta sobrou para Cédric que rematou para o fundo da baliza, com esta ainda a ressaltar no médio do FC Porto.

Pouco depois, Portugal poderia ter colocado uma pedra no encontro. Gelson teve tudo para fazer o 3-1, mas rematou ao lado. Já mesmo ao cair do pano, o México dispôs de um pontapé de canto. Moreno ganhou sobre José Fonte e fez o empate com a defesa portuguesa novamente a não ficar bem na fotografia.

Portugal e México empataram assim a duas bolas na estreia das duas equipas na Taça das Confederações.

Onze de Portugal: Rui Patrício: Cédric, Pepe, José Fonte e Raphael Guerreiro; William Carvalho, João Moutinho e André Gomes; Quaresma, Ronaldo e Nani.

Onze do México: Guillermo Ochoa, Diego Reyes, Hector Moreno, Carlos Salcedo, Miguel Layún, Carlos Vela, Hector Herrera, Jonathan dos Santos, Andres Guardado, Raúl Jiménez e Chicharito.

Suplentes de Portugal: José Sá, Beto, Bruno Alves, Neto, André Silva, Bernardo Silva, Nélson Semedo, Danilo, Pizzi, Gelson, Eliseu e Adrien.

Suplentes do México: Cota, Talavera, Araujo, Marquez, Fabian, Giovani dos Santos, Damn, Peralta, Aquino, L. Reyes, Lozano e Alanis.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/taca_confederacoes/artigo/2017/06/18/portugal-mexico-cronica-final

10/10/16

Seleção Nacional de Futebol: Ilhas Faroé 0 vs Portugal 6 - A seleção portuguesa venceu nas Ilhas Faroé por 6-0, com um 'hat-trick' do 'miúdo' Dragão André Silva.



«Alguém pediu um novo ponta-de-lança?

A seleção portuguesa venceu nas Ilhas Faroé por 6-0, com um 'hat-trick' do 'miúdo' André Silva. Cristiano Ronaldo, João Moutinho e João Cancelo marcaram os restantes golos em Thorshavn.

Há dez anos, mais coisa menos coisa, que o foco da preocupação geral do povo português no que toca à seleção é quase sempre o mesmo. Não há um '9', um matador, um goleador 'à antiga', diz-se. O último foi Pauleta, que se despediu das 'quinas' depois de um Mundial de 2006 em que não impressionou. E desde então a discussão tem andado mais à volta do "como" contornar a questão - vide o 4-4-2 ao estilo de Fernando Santos - do que do "quem".

Lá pelo verão, depois de um tal dia 10 de julho de 2016, deixou-se temporariamente de falar (tanto) no assunto. Isto porque Eder surpreendeu tudo e todos e deu a Portugal o título internacional que teimava em escapar. O ponta-de-lança foi elevado ao estatuto de herói nacional, deu inúmeras entrevistas e fez inúmeras sessões fotográficas, mas os adeptos não se iludiram ao ponto de acharem que tinha sido encontrada a solução para todos os problemas ofensivos da seleção.

E em paralelo com esse Europeu em França, no norte de Portugal um tal André Silva ia confirmando as credenciais de goleador com a camisola do FC Porto. Começou a época em grande, assumiu-se como a grande referência do ataque dos 'dragões' e com alguma naturalidade chegou à seleção pela mão de Fernando Santos. Esta noite em Thorshavn, pequena capital das Ilhas Faroé, foi o grande culminar da história vivida até agora pelo avançado de apenas 20 anos. Temos mesmo goleador? Parece que sim.

Tal como no jogo com Andorra, André Silva mereceu a confiança de Fernando Santos e foi titular ao lado de Cristiano Ronaldo. Na sexta-feira, em Aveiro, foi o capitão português a conquistar todo o protagonismo, com um 'póquer', mas já então André Silva fez o gosto ao pé. Desta vez o ponta-de-lança quis o foco todo para si. O jogo começou duro, com as Ilhas Faroé a fecharem-se muito, mas com apenas 12 minutos jogados André Silva abriu o marcador. João Mário tentou um passe a rasgar, a bola foi cortada por Gregerson mas sobrou para o '18' de Portugal. Na cara do guarda-redes Nielsen, não falhou.

Estava feito o primeiro do jogo para o miúdo de ouro do FC Porto, agora a dar cartas também na seleção. E apenas dez minutos depois, e já depois de uma tentativa frustrada de Ronaldo de livre direto, chegou o segundo. João Mário entregou a Quaresma, que cruzou tenso para o coração da área. A bola desviou num defesa, Nielsen ainda a afastou, mas André Silva apareceu a cabecear para o segundo do jogo.

O protagonismo já pertencia por inteiro ao jovem avançado, até porque Cristiano Ronaldo estava, por esta altura, demasiado ocupado a evitar ou a recuperar das entradas duras dos faroeses, decididos a fazer do craque português o saco de pancada em Thorshavn. E assim André Silva chegaria ao terceiro do jogo ainda antes de Gediminas Mazeika apitar para intervalo. Uma 'bomba' de João Cancelo - também ele em bom plano - levou a uma defesa incompleta de Nielsen e André Silva voltou a estar no sítio certo para marcar e festejar o golo.

Depois de uma primeira parte com três golos, contra uma equipa defensiva e num relvado sintético que surgia como terreno hostil, uma boa parte do segundo tempo de Portugal foi como seria de esperar: ritmo mais baixo, mais cautelas, mais gestão de esforço. Mesmo assim, houve tempo para mais umas coisas bonitas.

Cristiano Ronaldo marcou um 'golão' aos 65', com um grande remate de pé esquerdo de fora da área, para o 4-0. Gelson Martins somou mais alguns (bons) minutos com a camisola das 'quinas' e André Silva ficou muito perto do 'póquer' aos 70'. Já nos minutos finais, com um fôlego derradeiro, João Moutinho e João Cancelo fecharam o resultado nos 6-0, ambos com assistências de Gelson.

E assim Portugal garantiu a segunda goleada, pelo mesmo resultado, numa dupla jornada bastante "simpática" na teoria e, veio a constatar-se, também na prática. Não houve surpresas, mais uma vez, e os campeões europeus conquistaram mais três pontos na luta pelo apuramento para o Mundial2018. E a bola do jogo vai para casa de André Silva.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/seleccao/portugal/clube-portugal/artigo/2016/10/10/ilhas-faroe-portugal-cronica-qualificacao-mundial-2018


Faroe Islands vs Portugal 0-6 All Goals & Highlights (World Cup 2018 Qualifiers) 10/10/2016


(Faroe Islands vs Portugal 0:6 - All Goals & EXTENDED Highlights RESUMEN & GOLES 10/10/2016 HD)


(Ilhas Faroe 0 - 6 Portugal Melhores Momentos)
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