02/07/17

Federação Portuguesa de Futebol - Portugal venceu o México no jogo de atribuição do terceiro e quarto lugar da Taça das Confederações.



«Finalmente ‘bateram bem’ e Portugal sai da Rússia com o ‘bronze’ das Confederações

Seleção esteve a perder, empatou no tempo extra e fez a reviravolta no prolongamento da marca dos 11 metros.

Portugal venceu o México no jogo de atribuição do terceiro e quarto lugar da Taça das Confederações. Na última partida lusa na prova, a equipa lusa viu Luís Neto marcar o único golo, mas na baliza errada. Pepe ainda fez o empate e levou o jogo para prolongamento onde Portugal concretizou a reviravolta com um golo de Adrien - quebrou o enguiços das grandes penalidades falhadas – para colocar a seleção nacional no terceiro posto da Taça das Confederações.

Com oito alterações face ao último jogo, Fernando Santos deu oportunidade a vários jogadores com menos minutos de prova. As alternativas iam da defesa ao ataque e Portugal entrou mais forte do que a equipa ‘azteca’.

Com Gelson e Pizzi em destaque, Portugal dispôs de uma oportunidade soberana de chegar à vantagem aos 13 minutos. Depois de um grande passe de Pizzi, André Silva ficou frente a frente com Ospina, mas foi derrubado por Rafa Marquéz. Na sequência do lance, o árbitro do encontro consultou o vídeo-árbitro que deu grande penalidade para Portugal. Chamado a converter, André Silva manteve o enguiço na marca dos 11 metros e permitiu a defesa do guarda-redes mexicano.

Num encontro com menos intensidade do que o primeiro embate da fase de grupos, o México voltou a estar perto do golo. Carlos Vela trabalhou bem fora da área deixou a bola redondinha para Chicarito Hernández. O avançado do Bayer Leverkusen tirou um defesa do caminho com classe e rematou para uma enorme defesa de Rui Patrício.

A segunda parte começou com mais uma grande intervenção do guarda-redes de Portugal. Rui Patrício teve de se aplicar para defender o remate da equipa mexicana depois de Eliseu ter permitido a Herrera uma jogada de entendimento pela direita.

A primeira jogada de perigo de Portugal na segunda parte chegou aos 53 minutos depois de Danilo Pereira ter atravessado mais de metade do relvado com a bola controlado. O médio deixou a bola em André Silva que colocou de forma exímia no domínio de Gelson, mas o remate saiu ao lado. ´

Na resposta, os ‘aztecas’ chegaram ao golo num momento de azar de Neto. Após uma jogada pela esquerda, Carlos Vela fez o cruzamento que embateu em Neto antes de entrar dentro da baliza de Portugal. O central acabou por marcar na estreia na Taça das Confederações, mas no sítio errado.

Portugal em grande atrás do prejuízo.


A perder, Portugal investiu e atravessou o melhor momento na partida. Por três ocasiões esteve perto de fazer a igualdade e por três vezes Ospina negou o golo. Destaque para a intervenção do guardião perante o cabeceamento de Gelson Martins que permitiu a melhor defesa do encontro.

Já sem Nani e campo, Portugal tentava procurar o empate com o México a procurar o contra-ataque. O domínio da seleção nacional foi-se acentuado à medida que o encontro se aproximava do fim, mas o perigo maior acabou por ser do México que através de Chicarito e Layún ia mantendo a equipa lusa em sentido.

Num último esforço, Fernando Santos lançou Adrien Silva e André Gomes para tentar um último assalto à baliza mexicana. Sem opções de ataque no banco, os dois médios eram os jogadores mais ofensivos que o selecionador tinha à sua disposição. O esforço acabou por valer a pena com o golo de Pepe no tempo extra que levou o encontro para prolongamento.

Prolongamento quente e um enguiço de 11 metros quebrado

No segundo prolongamento em jogos seguidos para Portugal, o México entrou mais forte e teve dois momentos de alta tensão que Rui Patrício teve de ser agigantar para impedir novo golo dos ‘aztecas’.

Num jogo muito quente, Eliseu tentou fazer o golo de livre, mas rematou ligeiramente por cima da baliza de Ospina enquanto, do outro lado, Lozano ia dando muito que fazer a Nélson Semedo.

O golo de Portugal acabou por chegar numa grande penalidade cobrada por Adrien Silva. O jogador do Sporting converteu – finalmente – o castigo máximo depois de Miguel Layún ter tocado a bola com a mão dentro da grande área. Quatro grandes penalidades depois, Portugal voltou a concretizar um penálti.

A segunda parte do prolongamento arrancou com a expulsão de Nélson Semedo. O defesa direito viu o segundo cartão e reduziu a seleção para 10 homens para o que restou do encontro com a seleção mexicana. A superioridade não durou muito porque Raúl Jiménez, que tinha entrado durante a segunda parte, também viu o vermelho depois de uma entrada dura sobre Eliseu. O mexicano pediu desculpa ao colega de equipa, mas abandonou o relvado.

Até ao final os cenários inverteram-se e foram os mexicano a tentar tudo por tudo para tentar o golo do empate, mas sem sucesso. Até ao derradeiro apito, Rui Patrício voltou a ter de intervir com grande qualidade.

Com esta vitória, Portugal termina no terceiro lugar do pódio da Taça das Confederações e regressa a casa com a ‘medalha de bronze’ na sua primeira participação na prova. Os campeões europeus perderam com o Chile nas meias-finais e derrotaram o México que acaba a Taça das Confederações como quarto classificado. Está assim dado o último pontapé lusa na terra dos cosmonautas.

Conteúdo publicado por Sportinforma» in http://desporto.sapo.pt/futebol/taca_confederacoes/artigo/2017/07/02/portugal-cronica-do-prolongamento


(Match 15: Portugal v Mexico - FIFA Confederations Cup 2017)

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