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22/01/13

Político Internacional - O novo ministro das Finanças japonês considera que os idosos deveriam “morrer rapidamente” para aliviar o Estado do pagamento das contas com saúde!



«Ministro japonês diz que morte de doentes idosos alivia contas do Estado

Taro Aso refere que “o problema não se resolve a não ser que os deixemos morrer”. No Japão, um quarto dos 128 milhões de habitantes está acima de 60 anos.
O novo ministro das Finanças japonês considera que os idosos deveriam “morrer rapidamente” para aliviar o Estado do pagamento das contas com saúde.
“Deus queira que [os idosos] não sejam forçados a viver até quando quiserem morrer. Eu sentir-me-ia muito mal sabendo que o tratamento estaria a ser pago pelo Governo”, disse Taro Aso, de 72 anos.
Durante uma conferência sobre reformas na Segurança Social, o ministro disse ainda que “o problema não se resolve a não ser que os deixemos morrer”.
As declarações do governante japonês surgem numa altura em que um quarto dos 128 milhões de habitantes está acima de 60 anos.
Taro Aso acrescenta que já deu ordens à sua família para não tentarem prolongar a sua vida se adoecer.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=31&did=93686
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De facto, este século XXI trouxe-nos os políticos menos humanistas de que há memória... é caso para dizer, mate-se Sr. ministro, afinal já tem 72 anos de idade...


16/01/13

Política Internacional - Militantes ligados à al-Qaeda capturaram hoje 41 reféns estrangeiros numa unidade da BP, em resposta ao ataque francês aos seus aliados que operam no Mali!



«Islamitas capturam dezenas de ocidentais em instalação da BP

Militantes ligados à al-Qaeda capturaram hoje 41 reféns estrangeiros numa unidade da BP, em resposta ao ataque francês aos seus aliados que operam no Mali.

Ao início da tarde, um grupo armado ligado à al-Qaeda do Magrebe Islâmico (Aqmi) atacou a instalação de produção de gás na região de In Amenas na Argélia, perto da fronteira com a Líbia, tendo capturando perto de 400 trabalhadores da unidade nas zonas residenciais.

Segundo um porta-voz da Aqmi, citado pelos media franceses, após interrogatório todos os reféns de nacionalidade argelina e religião muçulmana foram libertos tendo ficado na sua posse "41 detidos ocidentais, entre os quais sete norte-americanos, dois franceses, dois britânicos e dois japoneses". A mesma fonte precisou que cinco dos reféns estão retidos na fábrica, que se encontra agora fortemente minada, enquanto que os outros 36 "estão num local de abrigo".

A agência de notícias argelina APS afirma por seu turno que apenas "pouco mais de 20" ocidentais estão na posse dos insurgentes, enquanto que a televisão pública norueguesa NRK afirma que a petrolífera estatal Statoil diz que cerca de 17 dos seus trabalhadores, 13 dos quais de nacionalidade norueguesa, estavam no local quando este foi ocupado pelos extremistas.

Este ataque surge numa altura em que os militantes islamitas do Sahara juraram vingança contra os interesses ocidentais, depois das suas forças no Norte do Mali terem sido atacadas pela França, que diz ter como objectivo "destruir os terroristas" presentes neste país. Como a maioria dos rebeldes integristas do Mali são de etnia tuaregue - que domina os desertos do Sahara - isto significa que uma região imensa que vai do Senegal à Líbia, passando pelo Níger e a Argélia, se tornou hostil aos interesses ocidentais.

Ao mesmo tempo, e também em retaliação contra a intervenção de Paris no Mali, o grupo islamita da Somália al-Shahab anunciou ter "condenado à morte" o refém francês que tem capturado há vários meses.

Ataques consecutivos

Segundo o ministério do interior argelino, citado pela BBC, às cinco da manhã (hora local) um grupo de três veículos rebeldes atacou um autocarro que transportava trabalhadores para o campo de gás de In Amenas, tendo sido repelido pela escolta do veículo. Durante o recontro, um estrangeiro perdeu a vida e outros dois ficaram feridos, enquanto dois polícias e dois agentes de segurança também sofreram ferimentos. A APS e a Reuters afirmam por seu turno que dois estrangeiros - um britânico e um francês - terão sido mortos.

"Depois desta tentativa falhada, o grupo terrorista dirigiu-se para as unidades residenciais do complexo e capturou vários trabalhadores com nacionalidade estrangeira", disse o ministério.

O Reino Unido já confirmou que "vários cidadãos britânicos" estão envolvidos "num incidente terrorista", enquanto que a Irlanda afirmou que um dos seus cidadãos foi raptado, estando Dublin "pronto a usar todos os recursos que tem disponíveis para garantir" que ele é libertado "o mais rapidamente possível". O grupo japonês JGC Corp. também admitiu que vários cidadãos japoneses foram capturados.

A situação agora é delicada para as autoridades argelinas, uma vez que os militantes ameaçam matar os reféns se o exército os tentar superar.

"Retomar a instalação seria fácil para o exército argelino, mas o resultado dessa operação seria desastroso", disse o porta.-voz da Aqmi.» in http://economico.sapo.pt/noticias/islamitas-capturam-dezenas-de-ocidentais-em-instalacao-da-bp_160409.html

13/01/13

Político Nacional - O antigo primeiro-ministro italiano sabe sempre como obter protagonismo e desta vez envolveu-se, em direto, numa discussão acesa com Michelle Santorio, jornalista de televisão e um dos seus maiores críticos!



«Berlusconi e jornalista exaltam-se em direto

O antigo primeiro-ministro italiano sabe sempre como obter protagonismo e desta vez envolveu-se, em direto, numa discussão acesa com Michelle Santorio, jornalista de televisão e um dos seus maiores críticos.

Durante o programa "Servizio Pubblico" ("Serviço Público", em português), do canal LA7, a discussão atingiu volumes fora do habitual num programa televisivo em que um dos convidados é um ex-primeiro-ministro.

O apresentador pediu que "Il Cavaliere" pedisse desculpas públicas pela atual situação financeira e económica em Itália. Berlusconi não gostou e recusou a aceder ao pedido, declarando não ter qualquer responsabilidade pela crise italiana.

Os ânimos exaltaram-se e os dois discutiram cara-a-cara, de pé, para surpresa da audiência que estava no estúdio e em casa a ver o programa. Antes de se voltar a sentar, Berlusconi obrigou ainda outro dos convidados a levantar-se da sua cadeira e limpou-a com um lenço.

Santoro e Berlusconi já se tinham envolvido numa discussão na televisão, em 2002, que culminou com a saída do estúdio do magnata italiano.» in http://www.jn.pt/PaginaInicial/Mundo/Interior.aspx?content_id=2990066


(LA7 Servizio Pubblico 10.1.2013 Berlusconi/Santoro)

20/11/12

Política Internacional - O Estado português cessou hoje ligações com a Hidroeléctrica de Cahora Bassa, barragem construída nos anos 1960, com o pagamento por Moçambique de 42 milhões de dólares pela compra de 7,5% que Lisboa ainda detinha na empresa!



«Estado português cessou hoje relação com Cahora Bassa

O Estado português cessou hoje ligações com  a Hidroeléctrica de Cahora Bassa, barragem construída nos anos 1960, com  o pagamento por Moçambique de 42 milhões de dólares pela compra de 7,5%  que Lisboa ainda detinha na empresa. 

O ato foi assinalado em Maputo pelos ministros moçambicano da Energia  e português da Economia, que foram unânimes em declarar que se trata de  "um dia feliz para Moçambique e para Portugal". 

Salvador Namburete, ministro da Energia de Moçambique, admitiu que este  pagamento deveria ter ocorrido durante o mês de setembro, o que não aconteceu  "por condicionalismos técnicos". 

Namburete revelou ainda que o financiamento da operação foi totalmente  assegurado por bancos moçambicanos, mas não os nomeou. 

"Todos este processo correu bastante bem, houve sintonia entre os dois  governos", declarou Álvaro Santos Pereira. 

"Com a sua conclusão, estamos a viver uma nova era nas relações entre  os dois países", acrescentou o ministro, que expressou o desejo de ver aumentadas  "as parcerias estratégicas que unem o dois povos". 

Recordando que Moçambique "tem tido um crescimento assinalável nos últimos  20 anos", o ministro português disse haver "todo o interesse em fomentar  as relações comerciais entre os dois países e as parecerias entre as empresas",  em qualquer lugar do mundo. 

Com este pagamento, o Estado português desaparece dos acionistas da  HCB mas na sua estrutura continua a portuguesa REN que, com 7,5%, é a única  'intrusa' no capital da empresa que, no restante, pertence ao Estado de  Moçambique. 

O acordo entre os dois países, assinado no início deste ano, prevê que  a REN venda essa parte à HCB e, em contrapartida, participe na futura empresa  Cesul, um dos maiores projetos africanos de eletrificação. 

Salvador Namburete não quis adiantar quando ficará concluído o processo  de criação desta empresa nem a sua futura estrutura acionista. 

Segundo informações recolhidas pela Lusa, mas não confirmadas oficialmente,  o Estado moçambicano deverá ser o principal acionista da Cesul, seguido  da sul-africana Eskom, e, com menos participação, da REN. 

Na empresa, conhecida também como "espinha dorsal", deverão participar  ainda a brasileira Electrobrás e a francesa EDF, segundo as mesmas fontes.

Desde que este acordo foi assinado, a REN passou, entretanto, para a  gestão da empresa chinesa State Grid of China, que detém 25% do capital,  enquanto Parpública, EDP e CGD têm, no total, 16%. 

Em declarações à Lusa, Álvaro Santos Pereira disse que continua a fazer  sentido falar numa "presença portuguesa" na HCB e, no futuro, na Cesul:  "A REN é uma empresa portuguesa com uma composição variada. As empresas  internacionais são mesmo assim, com capital de variada origem", disse o  ministro da Economia. 

Lusa» in http://sicnoticias.sapo.pt/economia/2012/11/20/estado-portugues-cessou-hoje-relacao-com-cahora-bassa1


Portuguese version of image clip for Hidroelectrico Cahora Bassa (HCB)


(Guerra Colonial - Construção Cabora Bassa)


Hidroeléctrica Cahora Bassa - ( Songo)

15/11/12

Política Internacional - O míssil lançado contra a cidade israelita de Telavive caiu no Mar Mediterrâneo, segundo avançam fontes militares à agência Reuters.!



«Míssil falha Telavive e cai no mar

O chefe militar do Hamas foi morto ontem num ataque em Gaza. Do lado dos radicais palestinianos ficou a promessa de retaliações.

O míssil lançado contra a cidade israelita de Telavive caiu no Mar Mediterrâneo, segundo avançam fontes militares à agência Reuters. 

Ao fim da tarde, desta quinta-feira, ecoaram as sirenas antiaéreas na zona comercial da cidade, levando os populares a procurar refúgio. 

É uma nova onda de violência no Médio Oriente. Ao longo do dia, os palestinianos lançaram vários rockets contra território israelitas e um dos ataques matou três pessoas.

O Hamas, no poder em Gaza, rejeitou "qualquer negociação de uma trégua com Israel neste momento", quando ataques israelitas contra o território palestiniano continuavam pelo segundo dia consecutivo. 

"Consideramos que debater uma trégua neste momento significaria fornecer uma cobertura suplementar à continuação da escalada contra Gaza", declarou Sami Abu Zuhri, um porta-voz do Hamas. 

"Falar de tréguas é uma nova tentativa de engano do ocupante", insistiu, numa conferência de imprensa em Gaza. 

O chefe militar do Hamas foi morto ontem num ataque em Gaza. Um raide aéreo israelita atingiu o carro onde seguia Ahmed Al-Jaabari.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=85356

12/11/12

Política Internacional - Já pode ser visionado o vídeo promovido por Marcelo Rebelo de Sousa e que as autoridades alemãs não aceitaram que fosse visionado em Berlim!



«Veja o vídeo de Marcelo recusado pela Alemanha

Já pode ser visionado o vídeo promovido por Marcelo Rebelo de Sousa e que as autoridades alemãs não aceitaram que fosse visionado em Berlim.

Um dia depois de ter sido recusada a divulgação do vídeo na Praça Sony de Berlim, e um dia antes da visita da chanceller Angela Merkel a Portugal, já pode ser visto o vídeo promocional de Portugal que foi impulsionado por Marcelo Rebelo de Sousa.

O vídeo pretende ser um apelo à solidariedade alemã para com Portugal, exemplificando com a solidariedade que Portugal e a Europa tiveram para com a Alemanha na altura da reunificação.

São ainda apresentados vários dados quanto à austeridade sobre Portugal e ao esforço que os portugueses têm sido obrigados a fazer nos ultimos tempos.

A intenção de elaborar um vídeo promocional de Portugal tinha sido anunciada por Marcelo há várias semanas na TVI, e a sua realização foi conseguida com a colaboração de Rodrigo Moita de Deus, blogger e atual dirigente nacional do PSD (faz parte da comissão política nacional).» in http://expresso.sapo.pt/veja-o-video-de-marcelo-recusado-pela-alemanha=f766185#ixzz2C20xVwzx
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A verdade é algo que assusta muita gente... mas a Alemanha está com medo de quê afinal?...


(Vídeo na versão Portuguesa)


(Vídeo na versão Portuguesa)

14/10/12

Política Internacional - Um homem de 32 anos suicidou-se hoje diante da sede do parlamento alemão (Reichstag), em Berlim, espetando uma faca no peito e regando-se depois com um líquido inflamável, disse um porta-voz da polícia local!

Suicídio em frente ao "Reichstag"

«Homem suicida-se em frente ao parlamento alemão

Um homem de 32 anos espetou uma faca no peito em frente ao Reichstag, em Berlim.

Um homem de 32 anos suicidou-se hoje diante da sede do parlamento alemão (Reichstag), em Berlim, espetando uma faca no peito e regando-se depois com um líquido inflamável, disse um porta-voz da polícia local.

Centenas de turistas que estavam nas imediações do edifício assistiram impotentes ao suicídio do cidadão berlinense, que segundo as autoridades deixou uma carta a explicar que se suicidava por razões pessoais.

Transeuntes alertaram a emergência a médica, os bombeiros e a polícia quando se aperceberam do que estava a acontecer, os socorristas tentaram ainda salvar-lhe a vida, mas nada puderam fazer, e o homem, que residia no bairro berlinese de Reinickendorf, acabou por morrer no local.

Pouco antes do suicídio, cerca de 500 adeptos das energias renováveis manifestaram-se perto do Reichstag e da sede da chanceleria federal, onde trabalha a chanceler Angela Merkel.

Para o mesmo local estava ainda marcada para mais tarde uma manifestação de refugiados para exigir a melhoria das suas condições de acolhimento na Alemanha.» in http://expresso.sapo.pt/homem-suicida-se-em-frente-ao-parlamento-alemao=f759931#ixzz29DqpM4aQ

12/09/12

Política Internacional - A Agência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento é contra o aumento de impostos em tempos de crise!



«Nações Unidas contra aumento de impostos às famílias

A Agência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento é contra o aumento de impostos em tempos de crise. Defende, aliás, uma redução das contribuições.

A Agência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (UNCTAD) mostrou-se hoje contra o aumento de impostos em tempos de crise e chegou mesmo a aconselhar uma redução das contribuições das famílias para reduzir as desigualdades e estimular o consumo.

"Não aumentaria os impostos num momento de recessão, não é uma boa ideia aumentá-los, exceto talvez em certas taxas desde que não tenham impacto sobre a procura", disse o diretor da divisão de estratégias de desenvolvimento da UNCTAD, Heiner Flassbeck, numa conferência de imprensa.

Heiner Flassbeck explicou que a redução dos impostos às empresas seria "a coisa mais estúpida", e que "os negócios não são determinados por impostos, mas pela procura", pelo que defendeu um corte de impostos às famílias já que esta medida "seria sim um grande benefício para as empresas e os governos".» in http://visao.sapo.pt/nacoes-unidas-contra-aumento-de-impostos-as-familias=f685540#ixzz26CjxiWfn
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Até que enfim que, uma organização internacional relevante, como Agência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento, da ONU, toma posição sobre este massacre que a Troika está a aplicar aos países do Sul, como Portugal.

É que nós já não temos mais furos nos nossos cintos e qualquer dia a Europa vai entrar em guerra... é que a Alemanha, já provocou duas grandes Guerras Mundiais e, por este caminho, vamos para a terceira e, quiça, para solução final! 

18/07/12

Política Internacional - Nelson Mandela, o ícone da liberdade da África do Sul, completa 94 anos!

Um dos últimos retratos de Nelson Mandela, em agosto de 2010, em sua casa.
Parabéns, Nelson Mandela, Homem Grande!


«Líder negro e estadista da África do Sul, Nelson Mandela

Nelson Rolihlahla Mandela foi um líder rebelde e, posteriormente, presidente da África do Sul de 1994 a 1999. Principal representante do movimento anti-apartheid, considerado pelo povo um guerreiro em luta pela liberdade, era tido pelo governo sul-africano como um terrorista e passou quase três décadas na cadeia.

De etnia Xhosa, Mandela nasceu no pequeno vilarejo de Qunu, distrito de Umtata, na região do Transkei. Aos sete anos, Mandela tornou-se o primeiro membro da família a frequentar a escola, onde lhe foi dado o nome inglês "Nelson". Seu pai morreu logo depois, e Nelson seguiu para uma escola próxima ao palácio do Regente. Seguindo as tradições Xhosa, ele foi iniciado na sociedade aos 16 anos, seguindo para o Instituto Clarkebury, onde estudou cultura ocidental.

Em 1934, Mandela mudou-se para Fort Beaufort, cidade com escolas que recebiam a maior parte da realeza Thembu, e ali tomou interesse no boxe e nas corridas. Após se matricular, ele começou o curso para se tornar bacharel em direito na Universidade de Fort Hare, onde conheceu Oliver Tambo e iniciou uma longa amizade.

Ao final do primeiro ano, Mandela se envolveu com o movimento estudantil, num boicote contra as políticas universitárias, sendo expulso da universidade. Dali foi para Johanesburgo, onde terminou sua graduação na Universidade da África do Sul (UNISA) por correspondência. Continuou seus estudos de direito na Universidade de Witwatersrand.

Como jovem estudante do direito, Mandela se envolveu na oposição ao regime do apartheid, que negava aos negros (maioria da população), mestiços e indianos (uma expressiva colônia de imigrantes) direitos políticos, sociais e econômicos. Uniu-se ao Congresso Nacional Africano em 1942, e dois anos depois fundou com Walter Sisulu e Oliver Tambo, entre outros, a Liga Jovem do CNA.

Depois da eleição de 1948 dar a vitória aos afrikaners (Partido Nacional), que apoiavam a política de segregação racial, Mandela tornou-se mais ativo no CNA, tomando parte do Congresso do Povo (1955) que divulgou a Carta da Liberdade - documento contendo um programa fundamental para a causa anti-apartheid.

Comprometido de início apenas com atos não-violentos, Mandela e seus colegas aceitaram recorrer às armas após o massacre de Sharpeville, em março de 1960, quando a polícia sul-africana atirou em manifestantes negros, matando 69 pessoas e ferindo 180.

Em 1961, ele se tornou comandante do braço armado do CNA, o chamado Umkhonto we Sizwe ("Lança da Nação", ou MK), fundado por ele e outros. Mandela coordenou uma campanha de sabotagem contra alvos militares e do governo e viajou para a Argélia para treinamento paramilitar.

Em agosto de 1962 Nelson Mandela foi preso após informes da CIA à polícia sul-africana, sendo sentenciado a cinco anos de prisão por viajar ilegalmente ao exterior e incentivar greves. Em 1964 foi condenado a prisão perpétua por sabotagem (o que Mandela admitiu) e por conspirar para ajudar outros países a invadir a África do Sul (o que Mandela nega).

No decorrer dos 27 anos que ficou preso, Mandela se tornou de tal modo associado à oposição ao apartheid que o clamor "Libertem Nelson Mandela" se tornou o lema das campanhas anti-apartheid em vários países.

Durante os anos 1970, ele recusou uma revisão da pena e, em 1985, não aceitou a liberdade condicional em troca de não incentivar a luta armada. Mandela continuou na prisão até fevereiro de 1990, quando a campanha do CNA e a pressão internacional conseguiram que ele fosse libertado em 11 de fevereiro, aos 72 anos, por ordem do presidente Frederik Willem de Klerk.

Nelson Mandela e Frederik de Klerk dividiram o Prêmio Nobel da paz em 1993.

Como presidente do CNA (de julho de 1991 a dezembro de 1997) e primeiro presidente negro da África do Sul (de maio de 1994 a junho de 1999), Mandela comandou a transição do regime de minoria no comando, o apartheid, ganhando respeito internacional por sua luta em prol da reconciliação interna e externa.

Ele se casou três vezes. A primeira esposa de Mandela foi Evelyn Ntoko Mase, da qual se divorciou em 1957 após 13 anos de casamento. Depois casou-se com Winie Madikizela, e com ela ficou 38 anos, divorciando-se em 1996, com as divergências políticas entre o casal vindo a público. No seu 80º aniversário, Mandela casou-se com Graça Machel, viúva de Samora Machel, antigo presidente moçambicano.

Após o fim do mandato de presidente, em 1999, Mandela voltou-se para a causa de diversas organizações sociais e de direitos humanos. Ele recebeu muitas distinções no exterior, incluindo a Ordem de St. John, da rainha Elizabeth 2ª., a medalha presidencial da Liberdade, de George W. Bush, o Bharat Ratna (a distinção mais alta da Índia) e a Ordem do Canadá.

Em 2003, Mandela fez alguns pronunciamentos atacando a política externa do presidente norte-americano Bush. Ao mesmo tempo, ele anunciou seu apoio à campanha de arrecadação de fundos contra a AIDS chamada "46664" - seu número na época em que esteve na prisão.

Em junho de 2004, aos 85 anos, Mandela anunciou que se retiraria da vida pública. Fez uma exceção, no entanto, por seu compromisso em lutar contra a AIDS.

A comemoração de seu aniversário de 90 anos foi um ato público com shows, que ocorreu em Londres, em julho de 2008, e contou com a presença de artistas e celebridades engajadas nessa luta.» in http://educacao.uol.com.br/biografias/nelson-mandela.jhtm


(Nelson Mandela - Mini Bio)


21/06/12

Política Internacional - Porque silenciaram a revolta da Islândia em 2008, nesta Europa dita Democrática!



«A Islândia triplicará seu crescimento em 2012, após a prisão de políticos e banqueiros

A Islândia conseguiu acabar com um governo corrupto e parasita. Prendeu os responsáveis pela crise financeira, mandando-os para a prisão.

Começou a redigir uma nova Constituição feita por eles e para eles. E hoje, graças à mobilização, será o país mais próspero de um ocidente submetido a uma tenaz crise de dívida.

É a cidadania islandesa, cuja revolta em 2008 foi silenciada na Europa por temor a que muitos percebessem. Mas conseguiram, graças à força de toda uma nação, o que começou sendo crise se converteu em oportunidade.

Uma oportunidade que os movimentos altermundistas observaram com atenção e o colocaram como modelo realista a seguir.

Consideramos que a história da Islândia é uma das melhores noticias dos tempos actuais.

Sobretudo depois de saber que segundo as previsões da Comissão Europeia, este país do norte atlântico, fechará 2011 com um crescimento de 2,1% e que em 2012, este crescimento será de 1,5%, uma cifra que supera o triplo dos países da zona euro.

A tendência ao crescimento aumentará inclusive em 2013, quando está previsto que alcance 2,7%. Os analistas asseveram que a economia islandesa segue mostrando sintomas de desequilíbrio. E que a incerteza segue presente nos mercados. Porém, voltou a gerar emprego e a dívida pública foi diminuindo de forma palpável.

Este pequeno país do periférico árctico recusou resgatar os bancos. Os deixou cair e aplicou a justiça sobre aqueles que tinham provocado certos descalabros e desmandes financeiros. Os matizes da história islandesa dos últimos anos são múltiplos. 

Apesar de transcender parte dos resultados que todo o movimento social conseguiu, pouco foi falado do esforço que este povo realizou. Do limite que alcançaram com a crise e das múltiplas batalhas que ainda estão por se resolver.

Porém, o que é digno de menção é a história que fala de um povo capaz de começar a escrever seu próprio futuro, sem ficar a mercê do que se decida em despachos distantes da realidade cidadã. E embora continuem existindo buracos para preencher e escuros por iluminar.

A revolta islandesa não causou outras vítimas que os políticos e os homens de finanças costumam divulgar. Não derramou nenhuma gota de sangue. Não houve a tão famosa "Primavera Árabe". Nem sequer teve rastro mediático, pois os meios passaram por cima na ponta dos pés.

Mesmo assim, conseguiram seus objectivos de forma limpa e exemplar.

Hoje, seu caso bem pode ser o caminho ilustrativo dos indignados espanhóis, dos movimentos Occupy Wall Street e daqueles que exigirem justiça social e justiça económica em todo o mundo.» in SAPO Notícias.

(Islândia julga ex-primeiro-ministro por má gestão da crise financeira)

20/06/12

Política Internacional - O ex-presidente do Egipto, Hosni Mubarak, morreu esta terça-feira, avança a agência de notícias estatal MENA!


Mubarak dado como "clinicamente morto" (Renascença)


«Notícias contraditórias sobre o estado de saúde do ex-presidente do Egipto


O ex-presidente do Egipto, Hosni Mubarak, morreu esta terça-feira, avança a agência de notícias estatal MENA. Os médicos declararam o óbito do homem que liderou os egípcios durante três décadas, de acordo com fonte do hospital militar Maadi.


“O coração de Mubarak deixou de bater e não respondeu a várias tentativas de reanimação”, adianta o despacho da agência de notícias MENA.


No entanto, duas fontes dos serviços de segurança citadas pela agência Reuters garantem que Mubarak está inconsciente, ligado às máquinas, mas não está clinicamente morto.


"Ainda é cedo para dizer que Hosni Mubarak está clinicamente morto", declarou uma fonte militar à agência Reuters.


Hosni Mubarak, de 84 anos, foi condenado no início deste mês à pena de prisão perpétua, por envolvimento na morte de mais de 800 manifestantes no levantamento popular do ano passado. Foi o primeiro líder árabe a ser julgado num tribunal comum.


Na sequência dos protestos da chamada "Primavera Árabe", Mubarak renunciou ao cargo no dia 11 de Fevereiro de 2011. Mal a notícia foi divulgada, as ruas do Cairo explodiram com manifestações de alegria. "O Egipto é livre" foi um dos gritos de ordem mais ouvidos entre os populares, que durante 18 dias se manifestaram nas ruas pedindo a queda do regime.


O retrato do homem que liderou o Egipto durante três décadas
Mohamed Hosni Mubarak nasceu a 4 de Maio de 1928, no seio de uma família da pequena burguesia rural do delta do Nilo. Seguiu a carreira militar e chegou a comandante da Forças Aérea.


Era vice-presidente do Egipto quando o chefe de Estado Anwar Al Sadat foi assassinado, em 1981. Chegou ao poder após um referendo e foi consecutivamente reeleito.


Em Junho de 1995, durante uma visita à Etiópia para uma cimeira regional, a viatura de Mubarak foi atacada por homens armados, mas o Presidente egípcio escapa ileso e regressa de imediato a casa. Foi o primeiro de cerca de seis atentados de que foi alvo desde que ascendeu à liderança. Aperta o cerco aos grupos radicais islâmicos após o ataque de Novembro de 1997, que provocou a morte a 58 turistas, perto da cidade de Luxor.


Mantém uma posição de neutralidade no conflito israelo-árabe, consegue manter o apoio das principais potências ocidentais e coloca-se ao lado dos Estados Unidos contra o regime iraquiano de Saddam Hussein.


Assina um acordo de fornecimento de gás natural com Israel, em 1999, ano em que inicia o seu quarto mandato.


Em 2005 enfrenta uma onda de contestação popular, com centenas de pessoas a saíram à rua a exigirem mudanças, mas mantém-se à frente dos destinos do Egipto após vencer umas eleições presidenciais muito contestadas.
Mubarak suspende o mandato e delega o poder no seu primeiro-ministro em Março de 2010, para ser operada à vesícula, na Alemanha. Regressa ao fim de três semanas.
As eleições parlamentares de 2010 foram ganhas pelo Partido Democrático Nacional, de Mubarak, mas o triunfo ficou manchado por queixas de fraude por parte dos partidos da oposição.

O início de 2011 fica marcado por uma primeira vaga de contestação. Pelo menos quatro pessoas morrem nos protestos contra as condições de vida no país árabe com mais habitantes. Cerca de 40% dos 80 milhões de egípcios vivem actualmente com menos de dois dólares por dia.


Avesso a implementar reformas políticas no país, Mubarak convocou eleições presidenciais para 2011. O seu filho Gamal Mubarak, de 47 anos, era visto como um possível sucessor pelos analistas. Mas uma revolta popular acabou por derrubar o Presidente depois de 30 anos no poder.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=26&did=66894


(A Nation in Waiting)

07/06/12

Política Internacional - Ilias Kasidiaris, deputado do partido neonazi grego, deu um espetáculo lamentavel, esta manhã, durante um debate na televisão grega!




«Deputado nazi grego agride deputada em direto na TV

Ilias Kasidiaris, deputado do partido neonazi grego, deu um espetáculo lamentável, esta manhã, durante um debate na televisão grega.

Ilias Kasidiaris, deputado grego de orientação neonazi agrediu esta quinta-feira dois parlamentares de esquerda durante um debate em direto, num canal de televisão, que tinha como tema as eleições de 17 de junho.

Ilias Kasidiaris começou por lançar um copo de água contra uma deputada da esquerda, sentada do outro lado da mesa e depois perdeu ainda mais o controlo, perante o olhar dos outros intervenientes no debate.

A deputada comunista, que estava sentada ao lado do deputado de extrema direita, bateu-lhe com um jornal e acabou por ser agredida, várias vezes até que o programa, da televisão privada foi interrompido.

O deputado do partido Aurora Dourada, chegou a ser detido numa sala, mas partiu a porta e fugiu do local. O ministério público grego já pediu sua prisão, por flagrante delito, pela "tentativa de infligir uma perigosa lesão corporal", segundo uma fonte judicial.
O governo interino grego "condenou o ataque de forma categórica".

Os vários partidos apressaram-se a condenar este incidente e até a extrema- direita veio dizer que os atos ficam para quem os comete e espera não ser penalizado por este incidente.» in http://visao.sapo.pt/deputado-nazi-grego-agride-deputada-em-direto-na-tv=f668910#ixzz1x7Bkme9s

(Greek candidate MP attacks 7/6/12)
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Para onde caminha a política europeia, que estranhos caminhos nos esperam... serão estes senhores, protofascistas, a panaceia para o "mal" europeu?... Não estaremos todos a alimentar radicalismos de esquerda e de direita, ambos perniciosos...


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