26/07/08

Quinta da Fonte - Problema Social Complexo!

«Limpeza étnica

O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. "Perdi tudo!" "O que é que perdeu?" perguntou-lhe um repórter.
"Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem..." Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos auto desalojados da Quinta da Fonte. A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga "quatro ou cinco euros de renda mensal" pelas habitações camarárias. Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que "até a TV e a playstation das crianças" lhe tinham roubado. Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência. A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros. A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul. É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam "quatro ou cinco Euros de renda" à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo. É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a "quatro ou cinco euros mensais" lhes sejam dados em zonas "onde não haja pretos". Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades. O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade. O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário. Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - "ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos." A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e auto denominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil. Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala. Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências socio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor. Mário Crespo»

«COISAS DA SÁBADO: O FÁCIL NOME DE RACISTA

Num recente programa da TSF sobre o tiroteio de Loures, um ouvinte começou a barafustar contra as condições que eram oferecidas aos ciganos e aos pretos que não tinham que trabalhar como ele e os “portugueses”. Dizia o ouvinte, em tom indignado, que muitos deles vão aos correios buscar o “ordenado” que o estado lhes dá, e protestam com qualquer atraso. Não custa imaginar o ouvinte, um idoso ou reformado com idêntico purgatório nas estações do correio, a assistir à cena e a pensar que trabalhou ele toda a vida para ganhar uma magra reforma enquanto que aqueles “malandros” sem fazerem nada são sustentados pelo “governo”.

A TSF tirou-lhe a palavra porque não eram permitidos comentários racistas nem xenófobos. Não me parecia que fossem muito especialmente racistas, porque não era tanto a condição de serem “pretos” ou ciganos” (também era, como é inevitável) mas a de serem pessoas com idade para estarem no mercado de trabalho e viverem “à sua custa”. Não se pense que não há alguma razão nesta atitude. O assistencialismo do estado, com a sua panóplia de subsídios, gera exclusão e marginalidade, bolsas de pessoas que sobrevivem com os subsídios, e mais umas outras actividades na economia informal, mais ou menos ilegal, Não vivem bem, mas vivem tão mal como os seus congéneres, em condição e rendimentos, que trabalham. Daí que os pobres que trabalham sejam particularmente duros com os pobres que vivem de subsídios, em particular se partilham as mesmas comunidades, e podem ser comparados em idade e condição física e social.
O olhar de uma mãe jovem que trabalha como empregada num café é o mais cruel que há para a mãe jovem que vive do rendimento de inserção e passa as manhãs nesse café sem fazer nada, à conversa com as outras mães que também vivem do subsídio. O que muitas vezes as separa são estratégias para o subsídio: uma casou-se na Igreja, outra é mãe solteira, mesmo que as famílias por fora sejam exactamente iguais.
O problema com a nossa visão destas coisas é que não queremos ver estratégias onde achamos que há só cor e costumes, ser preto ou ser cigano. E por isso no programa da TSF, logo a seguir um à retirada da palavra, outro e outro dos ouvintes começavam a sua intervenção dizendo: “aquele senhor tem muita razão”.» in Abrupto
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Há hoje em Portugal a falência dos bairros sociais, que é evidente. No entanto teima-se em agrupar grupos sociais complexos em caixas de betão, tornando certos bairros em autênticos guetos explosivos. Muita gente, principalmente, os ditos desta esquerda hipócrita, têm muito medo a tudo o que seja chamar os bois pelos nomes. De facto, o que se passa na Quinta da Fonte, acontece em muitos bairros sociais, inclusivé em Amarante, que passa por juntar pessoas com problemas sociais, conceder-lhes o Rendimento Social de Inserção, e deixa-los com os seus vícios alimentados por nós: alcoolismo, droga, violência, etc. Mas tudo potenciado pela junção destes problemas todos num pequeno espaço de betão. Não tenham pruridos, o que eu e muitos portugueses dizem, não se trata de racismo, mas uma questão óbvia de má gestão do ordenamento das cidades. Se lhes concedem subsídios e habitação, porque não são obrigadas as pessoas a tratamentos de desintoxicação, de promoção de políticas de inserção correctas, como por exemplo, não juntar muita gente num pequeno espaço, mas espalhar as pessoas por locais mais próximos das suas origens, em Amarante, por exemplo, as suas Freguesias de origem. Mas não, preferimos subsidiar os vícios, as armas, a violência descontrolada, estando a classe média Portuguesa, a que resta, esmagada por impostos a pagar esta política de loucura social que só poderá acabar em ondas de violência incontroláveis...

Imagens incríveis do Portugal actual, qual Faroeste!

25/07/08

Ângelo Ôchoa, deixemos falar os Poetas!




















"Repetição:


Outra vez acendera um cigarro.
Outra vez à janela.
Outra vez pensara nela,
e na última prova.
Outra vez engolira
a metade do forçoso comprimido.
A véspera fora festa rija:
Incendiava-se o dividido fuel.
O mundo tornava-se incomportável.
Como sair do beco?
Se só restavam ilusórias seguranças.
Tais como janela, cigarro,
algum inesperado achado,
água por filtros purificada,
ar ventando,
de ignorado lugarejo.
Donde infamemente renovava?
Respirar, agasalhar, vestir,
aguardar o alvorecer:
O instante idealizado:
Indiferença,
e não ter que pesar,
ao esclarecer soalheiro,
a silêncio,
brandura,
sentimento.
Despertar maravilhas;
olhos crescendo,
barba feita,
cara a dar;
pobreza, abandono,
recôndito provento;
fome,
divinização,
água;
pão,
vinho,
mudez.
Noite ante a janela,
lidas, rotinas,
paradoxalmente
até à liberdade:
Febre, suor frio,
esparguete, fim roído.
Beijos sumidos,
miudinha chuva
sobre a chapa do carro.
Até logo!
Barrenta
a rampa,
o convento,
com a cerca,
terra semeada,
irmãzinhas afadigadas:
Tudo lento,
pleno,
da memória.
Evasão, ilusão,
perpetuar
o vasto dia;
paisagens arruinadas,
por fogo batidas.
O deslizar da esferográfica
na completude,
a remar a vento agreste,
a ondas e marés de sol,
estridentando sons.
Gola puxada à gabardina,
um nó à cintura,
e Celeste,
igual,
ante imprevisíveis emboscadas,
resina d'instantes.
A Leste do Paraíso…
Lembras?
O filme não,
o livro li há muito.
'Jesus is a soul man!'
O mais violento e manso
dos humanos…
O coração vazio, a alegria.
Fugir até à cidade.
Que é apenas teu,
que, entre casa e rua,
não tivesses estragado?
Redizes Aleluia?
Teus beijos, colombina…
Sorrisos, reencontro…
Blue-jeans rafadas, sonido…
As flores alumiam;
engrinaldam-se trepadeiras;
pássaros cantam
o raiar a alegria quente.
Cresce
O Sinal!
Um Te perguntou
se eras Rei.
Tu o disseste,
respondesTe,
a ferida Tua viva,
à Jerusalém Sem Fim.
Na evocação
mais firme
dO Teu Nome,
subo escadas;
e ouço: Nega-te! Ama!
Matar com sono obsessões.
'Um silêncio,
com estrelas aparece,
pra lá da desolação…'
Um anjo desagrilhoou Pedro;
aspérrimo luzeiro
sacudindo-o o livrou."



Com um abraço fraterno ao Amigo Poeta Ângelo Ôchoa que não se cansa de viver criando, de viver maravilhando-se com o nascer do Sol e com as coisas simples que realmente interessam.
O meu final de ano escolar foi cheio de trabalho, mas não é desculpa para a menor atenção que lhe dediquei, pelo que aqui me penitencio! Bem haja, Poeta Ôchoa, Grande Ser Humano e Amigo do seu Amigo, incondicionalmente!

Apito Final, agora com os desvarios do Dr. Freitas do Amaral!

«Comunicado da F.C. Porto – Futebol, SAD II

Após ter tomado conhecimento de um parecer divulgado esta sexta-feira, o Conselho de Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD vem por este meio comunicar o seguinte:

1 - Desde a primeira hora que registamos, com agrado, que fosse o Professor Freitas do Amaral a fazer uma avaliação dos factos sucedidos na reunião do Conselho de Justiça da FPF de 4 de Julho deste ano;
2 - Fizemo-lo na esperança de que tal pudesse constituir a forma idónea e independente de oferecer alguma luz a uma série de factos e de interpretações sobre os mesmos, que só vieram agravar o clima geral do futebol português e a sua respeitabilidade, dentro e fora das fronteiras nacionais;
3 - Fizemo-lo, ainda, na convicção de que o Professor Freitas do Amaral fosse a figura indicada para se colocar bem acima dos interesses em disputa, assumindo-se como aferidor equidistante dos acontecimentos, necessária e convenientemente apartado dos factos controvertidos;
4 - Infelizmente, constatamos, após uma análise sumária do ‘Parecer Jurídico’ ontem entregue à FPF e que hoje foi divulgado publicamente, que as nossas expectativas eram demasiado ingénuas e optimistas, já que a opinião do Professor Freitas do Amaral nos parece excessivamente parcial, nalguns pontos até tendenciosa, sempre, do princípio ao fim, em favor da facção que optou por continuar a reunião do CJ após o seu encerramento pelo presidente desse órgão;
5 - Na verdade, a nossa estupefacção é crescente e alicerça-se, também, na questão de que das muitas opiniões emitidas por eminentes juristas, nem sempre coincidentes, acerca dos factos ocorridos na referida reunião, algumas pendiam mais a favor de uma posição e outras tendiam para o inverso – mas raramente se entendeu um juízo pensado e supostamente abalizado que, em mais de cem páginas, optasse por outorgar toda a razão a apenas um dos lados em disputa, deixando a outra posição completamente a descoberto de qualquer conforto legal ou doutrinário;
6 - Deste modo, para nosso espanto, consideramos o tom do ‘Parecer’ excessivo e o seu sentido parcial, tanto assim que o mesmo quase parece constituir uma ‘Consulta’ de uma das partes da questão e não uma opinião de quem procura descobrir a verdade e encontrar uma solução equilibrada e justa;
7 - Muitos são os equívocos, os realces indevidos e os «esquecimentos» incompreensíveis, na selecção dos factos que o Professor Freitas do Amaral optou por verter no seu ‘Parecer’ – para já, apenas nos referiremos a alguns:

a) O citado ‘Parecer’ considera «nula» a decisão de encerramento da reunião do CJ pelo seu presidente, pelo facto de, no seu entender, não encontrar motivos, circunstâncias excepcionais, que fundamentem esse encerramento antecipado;
b) Designadamente não considera que tivesse existido «tumulto», percorrendo, depois, o reputado professor, um longo percurso pela origem latina da expressão, para, de seguida, concluir, em língua portuguesa, que nada existia que justificasse a qualificação da reunião como «tumultuosa»;
c) Não precisamos de fazer excursões em qualquer língua morta ou viva, para além da nossa língua mãe, para percebermos que, no decurso de uma reunião de um órgão colegial composto por juristas, a utilização de expressões como «vai para o raio que te parta», dirigidas ao seu presidente ou a qualquer um dos seus membros não corresponde à normalidade dos factos, nem se adequa ao clima de tranquilidade indispensável para o funcionamento regular de um órgão com aquelas responsabilidades;
d) De tal modo assim é, que os cinco vogais que teimaram, obstinadamente, em prosseguir ulteriormente a reunião, levando a carta a Garcia, de acordo com o próprio ‘Parecer’, descreveram aqueles minutos como «de tensão», «nervosismo» e, ainda, «momentos difíceis»;
e) Tendo, aliás, um deles, o Dr. Mendes da Silva, já na suposta segunda parte da reunião, declinado a possibilidade de a ela presidir, dado o seu estado de indisposição…
f) Mas nem assim, pelos vistos, o Professor Freitas do Amaral julgou ver abalado o clima de normal urbanidade que possibilitasse o decorrer dos trabalhos de um órgão desta natureza;
g) Quase nos atrevemos a pensar que o Professor acaba por criar uma nova interpretação para o conceito de reunião de órgãos colegiais bastante distinta, por certo, daquele que consta no Código de Procedimento Administrativo de que foi o principal redactor em tempos, pelos vistos, já demasiado longínquos…
h) A predilecção pelas razões de uma das partes vai a tal ponto que o Professor Freitas do Amaral nem mesmo considera estranhos alguns comportamentos que se situam, a todos os níveis, fora do Direito, da sua lógica mais elementar e dos seus princípios mais basilares;
i) Por exemplo, o douto ‘Parecer’, tão ávido de reprovações e de censuras para apenas um dos lados, nada diz, nem sequer se pronuncia sobre o facto do Dr. João Abreu ter participado na votação acerca do seu próprio impedimento, votando a revogação de uma decisão do presidente que lhe dizia directamente respeito!
j) Não é preciso, sequer, ser jurista para saber que ninguém pode decidir em causa própria, participando activamente com o seu voto numa decisão em que é o principal interessado – mas nem mesmo este tão evidente, quanto elementar, arrepio do Direito impressionou o Professor Freitas do Amaral, que o preferiu silenciar…

8 - Lamentamos profundamente que este ‘Parecer’ tenha extravasado largamente o que foi requerido, tecendo comentários inadequados e não solicitados, de entre eles destacando-se os que foram feitos sobre o «caso julgado» e o carácter definitivo das «decisões»;
9 - Lamentamos ainda que não tenha contribuído minimamente para aclarar os factos, nem para serenar o ambiente turvado no futebol nacional;
10 - Felizmente, estamos perante uma mera «consulta», disfarçada de Parecer, que esperamos que seja como tal encarada pelo Cliente – a FPF – a qual, certamente, não esquecerá que a decisão sobre este assunto compete sempre, num Estado de Direito Democrático, aos Tribunais, onde, aliás, já está a ser discutida;
11- Na verdade, ao longo de muitas décadas, o País habituou-se a visualizar duas personalidades distintas na figura de Freitas do Amaral: o Professor moderado e, sobretudo nos últimos anos, o político que em quase tudo o que diz e faz parece apostado em desmentir a imagem do universitário. Infelizmente, estamos em crer que foi a figura do político que emergiu neste ‘Parecer’.

Porto, 25 de Julho de 2008

O Conselho de Administração da F.C. Porto – Futebol, SAD» in http://www.fcporto.pt/Info/Futebol/Noticias/infofut_futcomunicadosad2_250708_36700.asp
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O Dr. Freitas do Amaral é indiscutivelmente um grande Professor Universitário, mormente no que concerne ao Direito Administrativo. Contudo, enquanto politico sempre se destacou por uma trajectória sinuosa, passando da Direita para o Centro Esquerda sem nenhum pudor, mas sempre num tom conflituoso e de difícil colegialidade, nos orgãos a que pertenceu e que nalguns casos, presidiu. Não me surpreenderam as conclusões deste "Parecer" encomendado pelo Sr. Gilberto Madaíl ao Dr. Freitas do Amaral. o que me choca mais é a total parcialidade do dito parecer, quanto ao resto já esperava. Mas como ouvi o Dr. Marcelo Rebelo de Sousa entre outros eminentes juristas, terem uma opinião diametralmente oposta continuo, enquanto portista tranquilo, embora tendo a consciência plena de que isto é uma guerra para favorecer quem nada venceu dentro das quatros linhas e de que temos a justiça dos casos Casa Pia, Meddie, Vale e Azevedo, BCP, etc. Isto foi um Parecer político, no sentiudo de prejudicar o Norte em detrimento da Capital. Abaixo os vendidos da capital Capitalista, viva o F.C. do Porto!

Momentos "Chavez", também em Portugal!

















Estou espantado com a benevolência com que pessoas ditas socialistas, como o Eng. José Socrates, recebem quase de joelhos o ditador Hugo Chavez! Tudo a troco de petróleo, tanto criticam os Americanos e acham piada ao figurão, por barris de petróleo. Haverá ditaduras boas e más? As ditaduras de esquerda são boas e as de direita são más? Lembro que na antiga União Soviética foram assassinadas em nome do Socialismo, mais pessoas do que em qualquer guerra! Para não falar na China, em que se permite o massacre do Tibete, com um silêncio ensurdecedor! E depois acham piada a estes figurões, Fidel Castro, Hugo Chavez, etc. Estranho critério Democrático este! Mas pensando bem, observando os assomos autoritários e autocráticos do Engenheiro Sócrates, bate tudo certo!

Mas melhor do que eu, se refere a isto e muito mais o Dr. Pacheco Pereira:

"COISAS DA SÁBADO: VENEZUELA, ANGOLA, LÍBIA
Estes interessantes países são agora os amigos de coração do nosso Primeiro-ministro. Todos eles têm dinheiro, coisa que falta cá, e governantes pouco escrupulosos em usar o poder que vem desse dinheiro para prosseguirem políticas internas pouco democráticas, para não lhes chamar outra coisa, e políticas externas agressivas. O nosso Primeiro-ministro, como puro pragmático que é, não se dispensa de fazer elogios esfuziantes, muito para além do que se espera de um governante da União Europeia de um pais democrático. Nesses países deixou de lado a roupagem de “esquerda” que usa na Assembleia, a de “progressista”, que usa para os encontros da JS, para assumir a do negociante que faz uma troca oferecendo a legitimação vinda de um governante da UE, em troca dos negócios com as elites politica e economicamente mais corruptas do planeta." in http://abrupto.blogspot.com/

24/07/08

"Can't take my eyes off of you" - Excelente Música Transgeracional!




Damien Rice - "I can't take my eyes of you"

Damiem Rice - "I Can't Take My Eyes Off You" - (Phantom of the Opera mv)

Andy Williams - "Can't Take My Eyes Off You" - (Oct. 1967)

Muse - "I can't take my eyes off you" - (live)

The Killers - "Can't Take My Eyes Off You" - (6/23/07)

Boys Town Gang - "Can't Take My Eyes Off You"

Lauryn Hill - "Can't Take My Eyes Off Of You"

Frankie Valli & amp; The Four Seasons- "Can't Take My Eyes Off You"

Ian Somerhalder - "Can't take my eyes off of you"

LAS SEVENTIES - "Can´t take my eyes off of you"

Frankie Valli - "Can´t take my eyes off of you"

Damien Rice - "I can't take my eyes of you" - (James Dean Tribute)

Mary Wilson of the Supremes - "Can't Take My Eyes Off of You"


«Can't Take My Eyes off You


"Can't Take My eyes off you"
Single por Frankie Valli
Lançado 1967
Formato LP
Gênero Pop
Produção e arranjos Frankie Valli


Can't Take My Eyes off You é um das mais conhecidas e tocadas canções de todos os tempos, lançada em 1967 por Frankie Valli. Tornou-se um dos maiores sucessos do artista e, desde então, uma comum referência na música e na cultura pop, tendo recebido dezenas de versões cover através dos anos, por artistas tão variados quanto Gloria Gaynor, Lauryn Hill, Diana Ross, Boys Town Gang e Muse.
A sua letra, bastante romântica, é comumente usada no cinema e na televisão, como canção-tema para cenas envolvendo pares românticos. Como foi o caso do filme 10 coisas que eu odeio em você, onde o protagonista aparece no estádio de futebol do colégio cantando esta musica com a ajuda da Banda Marcial da escola.» in Wikipédia.


"Frankie Valli » Can't Take My Eyes Off You Lyrics


Complimentary “Can't Take My Eyes Off You” ringtone
You're just too good to be true.
Can't take my eyes off you.
You'd be like Heaven to touch.
I wanna hold you so much.
At long last love has arrived
And I thank God I'm alive.
You're just too good to be true.
Can't take my eyes off you.


Pardon the way that I stare.
There's nothing else to compare.
The sight of you leaves me weak.
There are no words left to speak,
But if you feel like I feel,
Please let me know that it's real.
You're just too good to be true.
Can't take my eyes off you.


I love you, baby,
And if it's quite alright,
I need you, baby,
To warm a lonely night.
I love you, baby.
Trust in me when I say:
Oh, pretty baby,
Don't bring me down, I pray.
Oh, pretty baby, now that I found you, stay
And let me love you, baby.
Let me love you.


You're just too good to be true.
Can't take my eyes off you.
You'd be like Heaven to touch.
I wanna hold you so much.
At long last love has arrived
And I thank God I'm alive.
You're just too good to be true.
Can't take my eyes off you.


I love you, baby,
And if it's quite alright,
I need you, baby,
To warm a lonely night.
I love you, baby.
Trust in me when I say:
Oh, pretty baby,
Don't bring me down, I pray.
Oh, pretty baby, now that I found you, stay.."


Mais informações sobre esta música extraordinária, no seguinte link:
http://letras.terra.com.br/frank-valli/76948/

Batalha de Ourique - Mouros derrotados pelos Portugueses!


«Os 869 anos da Batalha de Ourique


Foi há 869 anos que aconteceu uma das batalhas mais importantes para a definição das fronteiras portuguesas no longínquo século XII. A Batalha de Ourique tem, para além da importância histórica, uma carga simbólica relevante e, no 869º Aniversário, a Câmara Municipal de Castro Verde e a Câmara Municipal de Ourique juntam-se ao Exército Português para comemorar esta data nos dias 24 e 25 de Julho.


Em 1139, no local de S. Pedro das Caeças, desenrolou-se a Batalha de Ourique, que opôs os cristãos, comandados por D. Afonso Henriques, e os muçulmanos. Apesar do grande contingente militar do lado dos mouros, estes acabaram derrotados. O resultado de tal vitória acabou por ser tão significativo que D. Afonso Henriques autoproclamou-se Rei de Portugal, ainda que só um ano mais tarde este estatuto tenha sido oficialmente declarado.


Muitas são também as lendas sobre esta batalha, algumas delas apontando para uma visão que Afonso Henriques terá tido. Nessa visão, o primeiro rei de Portugal, teria visto Jesus Cristo e os anjos que lhe garantiram a vitória no confronto com os adversários.


A importância que esta batalha teve na história portuguesa pode ser comprovada inclusivamente na bandeira nacional. Os cinco escudos representam os cinco reis mouros que foram vencidos nesta batalha.


Para comemorar a data estão programadas várias actividades nos concelhos de Ourique e Castro Verde, entre os dias 24 e 25 de Julho. A primeira é o lançamento do livro «A Tradição Lendária de Afonso Henriques e as Memórias do Rei Fundador em Castro Verde», no dia 24 de Julho às 18 horas, na Basílica de Castro Verde. Para além da presença da autora, esta iniciativa contará com a participação do Grupo Coral «Os Ganhões de Castro Verde».


Associado aos festejos da Batalha de Ourique, mas também ao Dia do Exército, o Anfiteatro Municipal de Castro Verde vai receber um concerto com a Banda Militar, às 21 horas de 24 de Julho. No dia seguinte, no local da batalha, S. Pedro das Cabeças, às 9h30, terá lugar uma cerimónia de deposição de flores como forma de homenagem aos mortos no confronto militar.
Para terminar as comemorações, os interessados em perceber como aconteceu a batalha, podem assistir, às 11 horas, a uma palestra coordenada pelo Tenente-Coronel de Artilharia Carlos Alberto Borges da Fonseca e que vai incidir sobre a Batalha de Ourique.» in http://noticias.sapo.pt/infolocal/artigo/828978.html
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Mouros derrotados é sempre um facto que me deixa feliz! Cada vez mais temos necessidade de escorraçar os Mouros. Não os de Marrocos e demais países subdesenvolvidos que vivem ainda na idade das cavernas. São os Mouros sulistas, elististas, centralistas, que fazem com que terras onde se trabalha bastante, como é o exemplo da Região do Baixo Tâmega, seja cada vez mais pobre, quase às portas da miséria, enquanto lá na capital capitalista se anunciam OTA's, TGV's, Alcochetes, etc. Viva o Porto, Viva o Norte! Abaixo os Mouros e os Sulistas!

23/07/08

Religião - S. Gonçalo também em Angra do Heroísmo!

«Antigo Convento e Igreja de S. Gonçalo


Distrito: R. A. Açores
Concelho: Angra do Heroísmo
Antigo Convento e Igreja de S. Gonçalo
Autor:CNC / Helena Serra
2082 Património Património Classificado: Sim Classificação: Imóvel de Interesse Público Protecção Jurídica : Decreto nº 516/71 de 22-11 Áreas Artísticas: Arquitectura Religiosa; Azulejaria; Escultura; Pintura; Talha; Trabalho do Ferro; Tipologia Original: Arquitectura Religiosa - Conventual/Monástica; Valor: Valor Artístico; Uso Actual: local de culto Proprietário/Instituições Responsáveis: Congregação das Reparadoras do Sagrado Coração de Jesus


Descrição Histórica/Artística
O convento de São Gonçalo foi o primeiro mosteiro de freiras em Angra do Heroísmo, após Brás Pires do Canto ter conseguido do Papa Paulo III a bula da autorização para a sua fundação em 1545. É o mais antigo convento da cidade.
Destinado a freiras Clarissas (de Clausura) teve um constante aumento de religiosas que obrigou, no século XVII, à sua ampliação que ocupou as primitivas instalações do Convento. No entanto, a decoração interior só viria a estar concluída em meados do século XVIII.
Destacam-se no seu interior o altar-mor, as pinturas sobre tela emolduradas pela talha dourada do corpo da igreja, a talha dourada do púlpito e a da respectiva escada, os painéis em azulejos da época joanina, atribuídos a Teotónio dos Santos, discípulo de António Bernardes, que terá realizado esta obra entre 1720 e 1730.
Diversas esculturas representativas do período barroco bem como de um Cristo crucificado, do séc. XVI, considerado muito raro.
Destaque especial para a bela grade de ferro ogival do coro-alto e os revestimentos de talha dourada.
Núcleos Mais Importantes Grade de ferro ogival Estado de Conservação: Bom Património em Perigo: Não» in http://www.e-cultura.pt/WebPatriPatrimonio.aspx?IDPatrimonio=2082
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São Gonçalo de Amarante é venerado em todos os cantos do país, descobri agora que também o é em Angra do Heroísmo. Viva São Gonçalo de Amarante!

Oliveira do Bairro (Séniores) 1 vs F.C. Porto (Sub-19) 3 - Dragões novos mas com ambição sénior!

«Sub-19: Dragões iniciam preparação com triunfo

A formação de sub-19 do F.C. Porto deu início, esta terça-feira, aos encontros amigáveis de preparação para a nova época desportiva, alcançando uma vitória perante a equipa sénior do Oliveira do Bairro, por 3-1.
O primeiro jogo de preparação da formação portista decorreu no Estádio de Oliveira do Bairro, saldando-se por um triunfo da equipa azul e branca, frente ao conjunto do escalão superior. Roberto (14 m), Jakubov (17 m) e Claro (29 m) fizeram os golos que garantiram a vitória portista no encontro, disputado em duas metades de 30 minutos.
Recorde-se que a equipa de sub-19 do F.C. Porto vai defrontar a homóloga do Valência, no próximo sábado, às 18h45 no Estádio do Dragão, numa partida que se insere na festa de apresentação dos Tricampeões Nacionais.

Equipas do F.C. Porto em Oliveira do Bairro:
1ª parte – Artur; Paulinho, Roberto, Ramon, Vítor, Dias, Caetano, Lucas, Jakubov, Josué e Claro
2ª parte – Ruca; Pedro, Zé Pedro, Raphael, Massari, Ramon, Cardoso, Maycon, Caetano, Miguel Galeão e Alex» in site F.C. do Porto.
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Os Dragões começam assim de novinhos a vencer, a aprender que o seu destino é ganhar! Viva o F.C. do Porto a vencer desde 1893!

22/07/08

Musica Portuguesa - Vitorino, ou o Revolucionário Romântico da Musica Portuguesa, o Cantor Alentejano!







Vitorino - "Queda do Império"

Vitorino - "Menina Que Estas à Janela" - (Videoclip)

MENINA ESTÁS À JANELA - (Vitorino)

UHF - "Menina estás à janela"

Vitorino - "Traz Outro Amigo Também"

Vitorino - "Alentejanas e Amorosas"

VITORINO - "O tocador da concertina"

Vitorino & Elba Ramalho - "Fado Triste"

GRANDOLA VILA MORENA

«Vitorino Salomé


Vitorino Salomé Vieira, ou apenas Vitorino, como é conhecido, (Redondo, no Alentejo, em 1942) é um cantor português. A sua música combina o folclore tradicional do Alentejo e o estilo urbano e popular da sua voz.


Biografia
Conheceu Zeca Afonso, de quem se tornou amigo, quando estava a fazer a recruta no Algarve. Fixou-se em Lisboa a partir dos 20 anos, onde se associou à noite, às tertúlias e aos prazeres boémios. Em 1968 entrou para o Curso de Belas Artes. Emigrado em França, estudou pintura.
Colaborou em discos de José Afonso, "Coro dos Tribunais", e Fausto. Actuou no célebre concerto de Março de 1974, I Encontro da Canção Portuguesa, que decorreu no Coliseu dos Recreios. Lançou nesse ano o seu primeiro single: "Morra Quem Não Tem Amores".
Participou no disco "Cantigas de Ida e Volta" conjuntamente com outros nomes como Fausto, Sheila e Sérgio Godinho.
Em 1975, estreou com o seu primeiro disco que incluía uma das canções mais importantes do imaginário português: “Menina estás à janela”. No álbum "Semear Salsa ao Reguinho" aparecem ainda canções como "Cantiga d'um Marginal do séc. XIX", "A primavera do Outono", "Cantiga de Uma Greve de Verão" e "Morra Quem Não Tem Amores".
Em 1977 foi editado o disco "Os Malteses" que inclui "Oh Beja, Terível Beja". Vitorino foi também o produtor do disco "Ó Rama Ó Que Linda Rama" de Teresa Silva Carvalho, editado nesse ano.
O Grupo de Cantares do Redondo, da qual fazia parte, lançou em 1978 o disco "O Cante da Terra".
O álbum "Não Há Terra Que Resista - Contraponto", que inclui o tema "Dá-me Cá Os Braços Teus", foi editado em 1979.
"Romances", editado em 1980, conta com a colaboração especial de Pedro Caldeira Cabral. "Indo Eu Por I Abaixo" e "Laurinda" são algumas das canções deste disco.
O álbum "Flor de la Mar", editado em 1983, incluiu temas como "Queda do Império", com Filipa Pais, "Cervejaria da Trindade", "Marcha Ingénua" e "Dama de Copas".
"Leitaria Garrett" é lançado no Outono de 1984. "Tinta Verde", "Leitaria Garrett", "Tragédia da Rua das Gáveas", "Andando Pela Vida", "Poema", "Menina Estás À Janela" (com o Opus Ensemble) e "Postal para D. João III" são alguns dos temas.
Em Dezembro de 1985 foi editado o álbum "Sul" com temas como "Meninas", "Sul" e "Homens do Largo". Um ano depois foi editado o máxi-single "Joana Rosa".
O álbum "Negro Fado", co-produzido por António Emiliano e José Manuel Marreiros, foi editado em Abril de 1988. O disco inclui temas como "Vou-me Embora", "Negro Fado", "Flor de Jacarandá" e uma versão em crioulo de "Joana Rosa". O disco vence o Prémio José Afonso.
"Cantigas de Encantar", com a participação dos seus sobrinhos, foi lançado em Novembro de 1989. O disco inclui um livro com dez histórias populares.
Em 1990 surgiu com o quarteto Lua Extravagante, com Filipa Pais e os seus irmãos Janita e Carlos Salomé. O álbum homónimo surgiu em 1991 com canções como "Lua de Papel", "Ilha" ou "Adeus Ó Serra da Lapa".
Com o álbum "Eu Que Me Comovo Por Tudo E Por Nada", de 1992, com textos de António Lobo Antunes, venceu o Prémio José Afonso/93 e o Se7e de Ouro/92 para música popular. Os temas mais conhecidos deste disco são "Bolero do Coronel Sensível Que Fez Amor Em Monsanto", "Tango do Marido Infiel Numa Pensão do Beato" e "Ana II".
Em 1993 foi editada a compilação "As Mais Bonitas" com regravações de "Laurinda" e de "Menina Estás À Janela" e a gravação de Vitorino para "Ó Rama Ó Que Linda Rama".
O álbum "A Canção do Bandido", editado em Novembro de 1995, inclui canções como "Nomes do Amor", "Fado da Prostituta", "Tocador de Concertina" e "Fado Alexandrino". É um dos discos candidatos ao Prémio José Afonso.
Foi fundador do projecto Rio Grande juntamente com Rui Veloso, Tim, João Gil e Jorge Palma. O disco de estreia foi editado em Dezembro de 1996. Em Dezembro de 1997 é editado o álbum "Dia de Concerto" com gravações ao vivo dos Rio Grande.
Vitorino, Janita Salomé, Rui Alves, Ricardo Rocha e João Paulo Esteves da Silva apresentaram no CCB, no âmbito do festival dos 100 dias da Expo-98, os dois espectáculos "A Utopia e a Música" onde apresentaram um repertório menos conhecido de Zeca Afonso.
Com a brasileira Elba Ramalho participou, em 1999, num dos programas "Atlântico" de Eugénia Melo e Castro.
Em 1999 gravou um disco em Cuba com o Septeto Habanero. "Desde El Día En Que Te Vi" e "Toda Una Vida" foram os temas em maior destaque do disco "La Habana 99".
Participou, com Pedro Barroso e Isabel Silvestre, na campanha da Fenprof para colocar novamente de pé o sistema educativo timorense. No disco "Uma Escola Para Timor", de 2000, são interpretadas canções do professor e músico Rui Moura.
Em Novembro de 2001 foi editado "Alentejanas e Amorosas". O disco inclui os temas "Vou-me Embora Vou Partir", "Alentejanas e Amorosas", "Meu Querido Corto Maltese","Ausência em Valsa", "Cão Negro", "Constança", "Bárbara Rosinha", "Dona dos Olhos Castanhos", "Paixão e Dúvida", "Mariana à Janela", "Coração ao Deus Dará" e "Guerrilha Alentejana". Inclui também o tema da série "Estação da Minha Vida".
A compilação "As Mais Bonitas 2 - Ao Alcançe da Mão" é editada em finais de 2002. Inclui os inéditos "Galope" e "O Dia Em Que Me Queiras". Colabora num dos temas do projecto Cabeças No Ar.
"Ao Alcance da Mão" é o nome de um 'songbook', editado em Junho de 2003 pela editora D. Quixote, com 25 canções do seu repertório. O livro é acompanhado de um CD onde interpreta os temas "Menina Estás à Janela", "Queda do Império" e "Alentejanas e Amorosas".
O álbum "Os Amigos - Coimbra nos arranjos de António Brojo e António Portugal" conta com a participação de Vitorino, Luís Góis, Janita Salomé, Almeida Santos, Manuel Alegre, entre outros.
Em Abril de 2004 foi lançado o disco “Utopia”, de Vitorino e de Janita Salomé, com o registo dos dois concertos realizados no CCB em Fevereiro de 1998. Ainda em 2004 é editado o álbum "Ninguém Nos Ganha Aos Matraquilhos!" que contou com a colaboração de nomes como Rui Veloso, Manuel João Veira e Silvia Filipe.
A completar 30 anos de carreira, foi editada em Fevereiro de 2006 a compilação "Tudo" com 50 canções em três discos temáticos subordinados ao "O Alentejo", "Lisboa" e "O Amor".
Em Abril de 2006, Manuel Freire, Vitorino e José Jorge Letria cantaram Abril aos mais novos no disco "Abril, Abrilzinho" que foi lançado através do jornal Público.


Discografia


Álbuns


Semear Salsa ao Reguinho (LP, Orfeu, 1975) co-produzido com Fausto Bordalo Dias


Se fores ao Alentejo
Semear salsa ao reguinho
Cantiga dum marginal do séc.XIX
A Primavera do Outono
Ó patrão dê-me um cigarro
São saias, senhor, são saias
Dizem p'ra 'í que chegou
Cantiga de uma greve de Verão
Temos a força dos ventos
O tudo é todo nosso
Menina estás à janela
Morra quem não tem amores
Vou-me embora vou partir


Os Malteses (LP, Orfeu, 1977)


Alentejo és nossa terra
Rouxinol repenica o cante
Oh Beja, terrível Beja
Barrancos és minha terra
Saias da União Cooperativa do Redondo
O maltês
Cantares do mês d' Outubro
Fui colher uma romã
Marcha da patuleia
Chamaste-me extravagante
Maio
Lindo ramo verde escuro


Não Há Terra Que Resista - Contraponto (LP, Orfeu, 1979)


Delicada da cintura
Não há terra que resista
Litania para um amor ausente
Contos do príncipe real
Maria dos mil sorrisos
Maria da Fonte
Dá-me cá os braços teus
Porque me não vês Joana
Quadras soltas (de embalar)
Viva a rainha do sul
Diz a laranja ao limão
Sedas a vento


Romances (LP, Orfeu, 1981)


Catrapiado
Laurinda
Dona Filomena
Bela Nau Catarineta
Eu hei-de amar uma pedra
Em 25 de Março
Senhora Maria
Levantar ferros
Mana Isabel
Sospirastes baldovinos
Indo eu por 'í abaixo
Oh! que janela tão alta


Flor de La Mar (LP, EMI, 1983)/>


Cantiga de Roda
Saias da Feira de S.Mateus
Guadiana
Cervejaria Trindade
Aos Amigos
Dama de Copas
Sonetilho para Uma Adolescente
Queda do Imperio
Lua...Lua
Marcha Ingenua
Guerrilheiro Urbano
Flor de La Mar I
Flor de La Mar II (LAMENTO)


Leitaria Garrett (LP, EMI, 1984)


Abertura
Saias da vila do Redondo
Menina estás à janela
Postal para D.João III (ao Zeca Afonso)
Cantiga partindo-se
Poema
Ai os modos de ser lágrima
Confissões (Nunca fui além)
Leitaria Garrett
Andando pela vida (a Lia Gama)
Tragédia da rua das Gáveas
Tinta verde
Carbonárias (final)


Sul (LP, EMI, 1985)


Negro Fado (LP, EMI, 1988) PJA
Cantigas de Encantar (Cassete, EMI, 1989)
Eu Que Me Comovo Por Tudo e Por Nada (CD, EMI, 1992) PJA
As Mais Bonitas (Compilação, EMI, 1993)
A Canção do Bandido (CD, EMI, 1995) CAND PJA
Fado alexandrino
Tocador da concertina
Fado triste
Fado da prostituta da rua S. António da Glória
Nasci para morrer contigo
Fado do pedinte da Igreja dos Mártires
Cruel vento
Fado Isabel
Veste de noite este quarto
Fado da pré-reforma
Rigoroso do pescador da marginal
Fado do jovem velho
Os nomes do amor


La Habana 99 (CD, EMI, 1999) com Septeto Habanero


Alentejanas e Amorosas (CD, EMI, 2001)
As Mais Bonitas 2 - Ao Alcançe da Mão (Compilação, EMI, 2002)
Utopia (CD, EMI, 2004) com Janita Salomé
Ninguém Nos Ganha Aos Matraquilhos! (CD, EMI, 2004)
Tudo (Compilação, EMI, 2006)
Abril, Abrilzinho (CD, Público/Praça das Flores, 2006)
Ao vivo a preto e branco (2007)


Outras Compilações
Queda do Império - Colecção Caravela (Compilação, EMI, 1997)

O Melhor dos Melhores nº 43 (Compilação, Movieplay, 1996)
Clássicos da Renascença nº 84 (Compilação, Movieplay, 2000)
Menina Estás À Janela - Colecção Caravelas (Compilação, EMI, 2004)
Grandes Êxitos (Compilação, EMI, 2006)


Singles
Morra Quem Não Tem Amores (Single, 1974)
Maria da Fonte/Marcha da Patuleia (Single, Orfeu, 1978)
Menina Estás À Janela/Tinta Verde dos Teus Olhos (Single, Orfeu, 1983)
Joana Rosa (Máxi, EMI, 1986)


Outros Projectos
O Cante da Terra (1978) - Os Cantadores do Redondo
Lua Extravagante (CD, EMI, 1991) - Lua Extravagante
Rio Grande (CD, EMI, 1996) - Rio Grande
Dia de Concerto (CD, EMI, 1997) - Rio Grande


Colaborações
Ena Pá 2000 (1994) - Rap Alentejano
Zé Carvalho () - Menina Estas À Janela
Frei Fado d'el Rei (1998) - Ramo Verde
A Cantar Con Xabarín (1996) - Lúa Nacente
Voz & Guitarra (1997) - Poema
Tim (1999) - Cantador Namoreiro
Campanha Uma Escola Para Timor (2000) - Quando Se Nasce Timorense
José Cid (2001) - Alentejo Aqui Tão Perto
Cabeças No Ar (2002) - Baile da Biblioteca
Galiza a José Afonso (2005) -
Sérgio Godinho (2003) - Barnabé
Roberto Leal (2003) - Ó Rama ó Que Linda Rama
Assobio da Cobra (2004) - Letra de Mulher
Donna Maria (2004) - Lado a Lado
José Carvalho (2005) - Só Nós Dois
Couple Coffee (2005) - Puro
Brigada Victor Jara (2006) -


Música para Teatro
Preto no Branco
Arma Branca
Viva La Vida


Música para Televisão
Estação da Minha Vida


Prémios


Prémio José Afonso (1988) - "Negro Fado"
Prémio José Afonso (1992) - "Eu Que Me Comovo Por Tudo E Por Nada"
Se7e de Ouro (1992) para Música Popular - "Eu Que Me Comovo Por Tudo E Por Nada"


Curiosidades
Em 1985 realizou-se na Galiza um concerto de homenagem a José Afonso. A editora galega "Edicións do Cúmio" lançou o CD "Galiza a José Afonso" com canções de Ricardo Portela, Suso Vaamonde, Jei Noguerol, Xico de Carinho com Humberto, Amélia Muge, Ña Lua, Miro Casabelha, Grupo Timor-Leste, Doa, Benedicto, Sui Géneris, Paseninho, Vitorino, Muxicas, Clúnia Jazz e Fuxam os Ventos e ainda poemas de vários poetas da Galiza e de Portugal.
Vitorino participa (ou) noutros colectivos como o projecto "Sons da Fala" integrado por outros sete cantores e dez músicos de origem portuguesa e dos vários países africanos de expressão portuguesa e no projecto "Músicas de Sol e Lua", com Sérgio Godinho, Rão Kyao e Filipa Pais.
Mísia incluiu "Fado Triste" e "Nasci Para Morrer Contigo" no seu repertório. Vitorino foi uma grande ajuda para a cantora pois financiou a edição de autor de "Fado", em 1993, que depois haveria de ser distribuído pela BMG.
Participou, como actor, em vários filmes e séries nacionais e estrangeiras.
Os Tetvocal e os Sons do Vento fizeram versões de "Queda do Império".
Vitorino produziu os dois primeiros discos de Filipa Pais.
"Utopia" é preenchido com canções de José Afonso interpretadas ao vivo por Vitorino e Janita Salomé, com canções como "Os Eunucos", "Utopia", "Carta a Miguel Djédjé", "Ronda das Mafarricas" (com letra de António Quadros pintor), "Chamaram-me cigano", "Avenida de Angola", "Senhor Arcanjo", "Era Um Redondo Vocábulo" ou "Rio Largo de Profundis".
"Menina Estás à Janela", tema popular com recolha e adaptação de Vitorino, foi gravado pela primeira vez no seu álbum de estreia (1975). No início dos anos 80 foi gravado novamente e em 1984 teve uma versão com o Opus Ensemble. Em 1993 foi feita uma nova versão para a compilação "As Mais Bonitas".


Comentários


"Tive um grupo, na Escola de Belas-Artes, com o Manuel João, dos Ena Pá 2000, onde cantava uma canção dos Beatles, "Here Comes The sun". Como estava todo vestido de preto, levei logo com uma trincha de branco. Felizmente consegui desviar-me e cantei mesmo em inglês..." (in Público, 2000)
"A rádio não passa música portuguesa, enquanto as percentagens de música anglo-americana são brutais." (in Público)
"O Ministério da Cultura só dá força ao cinema. Tem que começar a apoiar a música portuguesa. Os Beatles foram condecorados pela Rainha." (in Público)
"Já experimentei... Tenho coisas feitas em hip hop mas ainda não gravei. Tenho que ter a certeza de que não estou a ser patético. Felizmente, tenho um grande instinto de autocrítica e recorro a esse meu instinto. Estou na esperança de criar uma linha de hip hop absolutamente inédita! [risos]." (in Visão)
"Continuo a ser um homem do sul, desse sul mítico que cabe entre os trópicos de Câncer e de Capricórnio." (in DN, 2006)
"Em 75, por exemplo, achava que nunca deixaria aquela formação de duas guitararras, percussões, muita voz, muito cuidado com o texto e uma intenção de 'agit prop' constante. No entanto, o mundo mudou e eu também. Mas mantive o essencial, que é um profundo respeito pela língua e a vontade de explorar um universo melódico que, sendo influenciado por muita coisa, é completamente português" (in DN, 2006)» in Wikipédia.


"Menina Estás à Janela


Menina estás à janela
com o teu cabelo à lua
não me vou daqui embora
sem levar uma prenda tua


Sem levar uma prenda tua
sem levar uma prenda dela
com o teu cabelo à lua
menina estás à janela


Os olhos requerem olhos
e os corações corações
e os meus requerem os teus
em todas as ocasiões


Menina estás à janela
com o teu cabelo à lua
não me vou daqui embora
sem levar uma prenda tua


Sem levar uma prenda tua
sem levar uma prenda dela
com o teu cabelo à lua
menina estás à janela"


Mais informações sobre este fabuloso músico no seguinte site:
http://www.pflores.com/vitorino/index.php


21/07/08

Futebol de Praia - F.C. Porto Vence Troféu Ibérico em Entre-os-Rios!

«FUTEBOL DE PRAIA

Dragões ergueram Troféu Ibérico com pleno de vitórias

A equipa de futebol de praia do F.C. Porto ergueu este domingo o Troféu Ibérico, depois de vitórias sobre Real Madrid (4-3), Benfica (5-5; 4-3, após gp) e Valência (5-1). Os Dragões dominaram por completo a competição disputada em Entre-os Rios, somando ainda as distinções de melhor ataque (14 golos) e melhor defesa (9 golos) e a Taça Fair-Play.»
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Equipa de Dragões que vence em todos os teerrenos, até na areia, desta vez as vitimas foram Real Madrid, Benfica e Valência! Viva o F.C. Porto, a vencer desde 1893!
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