16/03/08

Amarante F.C. 1 Padroense 2 - Derrota injusta!













Alguns momentos deste emotivo jogo de futebol, jogado por duas boas equipas!
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O Amarante F.C. entrou muito bem nesta partida, voltando à velha forma e ao estilo de jogo que patenteou na primeira volta deste campeonato. Quanto a mim, que não sou um especialista, apenas um apaixonado do futebol e do Amarante F.C. em particular, parece-me que a forma de jogar da equipa é esta. Temos três avançados muito rápidos, bastante móveis e o nosso jogo assenta em transições rápidas para o ataque. Houve recentemente a tentativa de alterar a forma de jogar da equipa, utilizando um avançado mais posicional, o que implica mais jogo pelas aulas até à linha de fundo e cruzamentos bem medidos, o que não é bem, a meu ver, a tendência dos jogadores do plantel, que recorrentemente preferem jogar através de lançamentos longos para o ataque para a corrida dos seus rápidos avançados. Quanto ao jogo, o Amarante F.C. começou muito bem, realizou uma primeira parte de luxo, mas falando incrivelmente na finalização, com Quim muito azarado! Sofreu o golo ao cair da primeira parte o que mexeu com a equipa, que necessita de repor os níveis de confiança muito rapidamente e eu, pessoalmente, acho que Paulo Antunes tem mais do que capacidades para dar a volta a isto. Excelente jogo de Quim (embora muito perdulário), de Jorginho e do ex-júnior Daniel e dos dois centrais. Na equipa do Padroense, fiquei contente por rever um grande senhor do futebol, Augusto Mata, que treinou o Infesta mais de vinte anos e mais uma vez mostrou a sua sabedoria e matreirice, como velha raposa do futebol. Gostei francamente da equipa do Padroense que, embora feliz, acabou por justificar a vitória com uma grande frieza. O avançado que no 4X4X2 do Infesta actuou pelo lado esquerdo do ataque do Infesta é um excelente jogador de futebol. No intervalo desta partida tivemos a oportunidade de homenagear a equipa de Iniciados do Amarante F.C. que tal como a de Infantis há quinze dias atrás, subiu à primeira divisão distrital da Associação de Futebol do Porto; parabéns a todos pelo magnífico trabalho que se está a desenvolver com esta juventude. Força Amarante F.C., força Paulo Antunes, vamos arrancar para a vitória final!

15/03/08

Leixões 1 vs F.C. Porto 2 - Dragão com garra e coração!

«Exibição de alma e desejo do título mais perto



Os jogadores vêm expressando o desejo há algum tempo, Jesualdo Ferreira reiterou-o ainda há dois dias e este sábado à noite a intenção ficou a menos três pontos de distância. Frente ao Leixões, o F.C. Porto conseguiu uma exibição condizente com a aspiração que tem de conquistar o título e revelou, mais uma vez, com muita alma, ser uma equipa extraordinária em todos os domínios.
Perante um adversário ávido de pontos, os Dragões demonstraram bem cedo que visitavam Matosinhos com a ambição de saírem desta jornada com a sua posição na tabela classificativa reforçada, um propósito que apenas concretizariam já muito perto do final do encontro, após uma reviravolta mais do que justa de um resultado até então nada tradutor do que se passava dentro das quatro linhas.
Para trás ficou uma primeira parte distinguida por grande acutilância ofensiva dos Bicampeões Nacionais, em que o golo podia ter surgido por inúmeras ocasiões, e em que se assinalaram algumas intervenções infelizes da equipa de arbitragem no capítulo do fora-de-jogo, com claro prejuízo para o F.C. Porto.
Alheios a essa situação, os jogadores orientados por Jesualdo Ferreira engendraram diversas ocasiões para inaugurar o marcador, ora por intermédio de Lisandro, logo aos cinco minutos e, mais tarde, aos 29, ora por Quaresma, primeiro aos 16, após excelente remate de trivela que Beto defendeu, e depois aos 35, em que viu o seu cruzamento ser interceptado por Nuno Silva, que quase fazia autogolo, valendo outra vez Beto.
Apesar da enorme onda de supremacia azul e branca, os festejos de golo apenas se fizeram ouvir no Estádio do Mar já no segundo tempo da partida. No entanto, ao contrário do que o desenrolar do jogo fazia prever, foi o Leixões a marcar. Momento de alguma atrapalhação na grande área portista e a história do desafio inundada de injustiça.
O F.C. Porto não desistiu e remou atrás do prejuízo com todas as suas forças, provando, mais uma vez, ser uma equipa de excelência, não só no capítulo técnico e táctico, mas, neste jogo, sobretudo psicológico. Lisandro, melhor marcador da Liga, agora com 19 golos, deu o pontapé de saída para o início da reviravolta, consumada aos 85 minutos por Sektioui, que, após passe magistral de Lucho, levantou a bola sobre Beto e assinou mais um passo importante dos Dragões rumo ao Tricampeonato.

FICHA DE JOGO

Liga 2007/08, 23ª jornada
Estádio do Mar (Matosinhos), 15 de Março de 2008

Árbitro: Jorge Sousa (Porto)
Árbitros Assistentes: António Vilaça e José Luís Melo
4º Árbitro: Pedro Estela

LEIXÕES: Beto; Nuno Silva, Joel, Elvis e Nuno Amaro; Bruno China «cap.», Castanheira e Filipe Oliveira; Roberto, Jorge Gonçalves e Hugo Morais
Substituições: Hugo Morais por Jorge Duarte (63m), Nuno Silva por Pedro Cervantes (76m) Roberto por Diogo Valente (78m)
Não utilizados: Jorge Baptista, Paulo Machado, Vieirinha e Jaime
Treinador: António Pinto

F.C. PORTO: Helton; Fucile, Pedro Emanuel «cap.», Bruno Alves e Cech; João Paulo, Lucho González e Raul Meireles; Quaresma, Farías e Lisandro
Substituições: João Paulo por Sektioui (55m), Farías por Adriano (68m) e Cech por Kazmierczak (76m)
Não utilizados: Nuno, Stepanov, Lino e Castro
Treinador: Jesualdo Ferreira

Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Roberto (52m), Lisandro (77m) e Sektioui (85m)
Disciplina: cartão amarelo a Bruno China (27m), Fucile (83m) e Elvis (90m)» in F.C. Porto.
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O F.C. do Porto fez hoje uma exibição de classe e raça de Dragão. Com uma entrada demolidora, não conseguiu, no entanto, expressar em números o seu claro domínio. Jogou contra a aguerrida equipa do Leixões que, com o apoio do seu público e comandada por um guarda-redes de elevada qualidade, Beto de seu nome, deu sempre uma grande réplica, conseguindo mesmo adiantar-se no marcador, no inicio da segunda parte do jogo. Desta forma foi possível o que faltava ao F.C. do Porto, dar a volta a um resultado, dado que na quase totalidade dos jogos, o F.C. Porto marca primeiro. Em destaque, Helton, Fucile, Rául Meireles, Lucho (que maestro), Quaresma, Lisandro (que goleador lutador) e Tarik, que entrou para desequilibrar ainda mais a balança. Uma palavra para a equipa do Leixões que provou à saciedade que não merece descer de divisão e que tem um excelente guardião, Beto.

Imagens deste jogo de muita luta e com momentos espectaculares!

14/03/08

Eça de Queirós - Este Senhor retratou bem a Política Portuguesa!


Palavras muito acertadas e que se aplicam bem na actualidade!


«Eça de Queirós


1845 - 1900


José Maria Eça de Queirós nasceu na Póvoa de Varzim, a 25 de Novembro de 1845, filho de José Maria Teixeira de Queirós, magistrado judicial, e Carolina Augusta Pereira d'Eça, natural de Viana do Castelo. Por se tratar de uma ligação amorosa irregular, o pequeno José Maria foi registado como filho de "mãe incógnita".
Passou parte da infância longe dos pais, que só viriam a casar quando ele já tinha quatro anos. Na verdade passou a maior parte da sua vida como filho ilegítimo, pois só foi reconhecido aos quarenta anos de idade, na ocasião em que casou. Até 1851 foi criado por uma ama em Vila do Conde; depois foi entregue aos cuidados dos avós paternos que viviam perto de Aveiro, em Verdemilho.
Por volta dos dez anos foi internado no Colégio da Lapa, no Porto, onde o pai era juiz. Ramalho Ortigão era filho do director e chegou a ensinar Francês ao jovem Eça.
Em 1861 matriculou-se em Coimbra, no curso de Direito, que concluiu em 1866. Foi aí que conheceu Antero de Quental e Teófilo Braga mas não se envolveu na polémica conhecida por Questão Coimbrã (1865-66), que opôs os jovens estudantes a alguns dos mais conhecidos representantes da segunda geração romântica.


Bibliografia:
O Mistério da Estrada de Sintra (1870)
O Crime do Padre Amaro (1875); versão definitiva em 1880
O Primo Basílio (1878)
O Mandarim (1880)
A Relíquia (1887)
Os Maias (1888)
Uma Campanha Alegre (1890-91)
A Ilustre Casa de Ramires (1900)
A Correspondência de Fradique Mendes (1900)
A Cidade e as Serras (1901)
Contos (1902)
Prosas Bárbaras (1903)
Cartas de Inglaterra (1905)
Ecos de Paris (1905)
Cartas Familiares (1907)
Bilhetes de Paris (1907)
Notas Contemporâneas (1909)
Últimas Páginas (1912)
A Capital (1925)
O Conde de Abranhos (1925)
Alves e C.ª (1925)
Correspondência (1925)
O Egipto (1926)
Cartas Inéditas de Fradique Mendes (1929)
Páginas Esquecidas (1929)
Eça de Queirós entre os seus - Cartas íntimas (1949)
Folhas Soltas (1966)
A Tragédia da Rua das Flores (1980)
Dicionário de Milagres
Lendas de Santos
Edições críticas:
A Capital (1992)
O Mandarim (1993)
Alves e C.ª (1994)
Textos de Imprensa VI (1995)


Segundo o seu próprio testemunho, nesta fase leu os autores franceses que, na época, entusiasmavam a juventude letrada em Portugal. Em Coimbra, cruzavam-se a tendência romântica e as novas ideias de raiz positivista e ambas contribuíram para a formação intelectual de Eça e dos seus companheiros.
Após a formatura, chegou a estabelecer-se como advogado em Lisboa, mas rapidamente desistiu dessa carreira, que lhe parecia pouco promissora.
Em 1867 fundou e redigiu integralmente, durante perto de meio ano, o jornal "O Distrito de Évora", com o qual fez oposição política ao governo. Meses depois instalou-se em Lisboa, passando a colaborar com maior regularidade na "Gazeta de Portugal", para a qual começara a escrever no ano anterior. Os textos desta época, publicados posteriormente com o título Prosas Bárbaras, reflectem ainda uma acentuada influência romântica.
Em 1869 fez uma viagem ao Egipto e Palestina, tendo na ocasião assistido à inauguração do canal de Suez. Acompanhava-o o conde de Resende, com cuja irmã, Emília de Castro Pamplona, viria a casar em 1886. As impressões dessa viagem ficaram registadas nos textos que integram o livro O Egipto e forneceram o ambiente para o romance A Relíquia.
Ainda em 1869, de parceria com Antero de Quental e Batalha Reis, cria a figura de Carlos Fradique Mendes, que mais tarde transformaria numa espécie de alter-ego.
Em 1870 escreveu de parceria com Ramalho Ortigão uma série de folhetins a que deram o nome de O Mistério da Estrada de Sintra. A colaboração entre os dois continuou no ano seguinte com uma publicação de crítica política e social - "As Farpas". Os textos de Eça de Queirós viriam a ser publicados em livro com o título Uma Campanha Alegre.
Durante a sua estada em Lisboa reencontrou Antero de Quental e outros jovens intelectuais e juntos formaram o grupo do Cenáculo, de onde partiu a ideia das Conferências do Casino. O próprio Eça pronunciou uma das palestras, em 12/6/1871, sobre "O Realismo como nova expressão de arte".
Em 1870 havia sido nomeado administrador do concelho de Leiria. Essa curta estadia forneceu-lhe o material para imaginar o ambiente provinciano e devoto em que decorre a acção de O Crime do Padre Amaro.
Entretanto ingressou na carreira diplomática, tendo sido nomeado cônsul em Havana (Cuba, na altura colónia espanhola), em 1872. Durante a sua estada procurou melhorar a situação dos emigrantes chineses, oriundos de Macau, colocados numa quase escravidão. Durante esse período, fez uma longa viagem pelos Estados Unidos e Canadá. Foi nesta fase que redigiu o conto Singularidades de uma rapariga loura e a primeira versão de O Crime do Padre Amaro.
Em Dezembro de 1874 foi transferido para Newcastle, onde escreveu O Primo Basílio, e mais tarde para Bristol (1878). Dez anos depois (1888) foi colocado em Paris, onde permaneceu até à sua morte.


Na sequência das Conferências do Casino, em 1877 Eça projectou uma série de novelas com que faria uma análise crítica da sociedade portuguesa do seu tempo, com a designação genérica de "Cenas Portuguesas". Mesmo sem obedecer com rigor a esse projecto, muitos dos romances escritos por Eça até ao fim da sua vida nasceram dele: O Crime do Padre Amaro, O Primo Basílio, A Capital, Os Maias, O Conde de Abranhos e Alves e C.a.
Entre 1889 e 1892 dirige a "Revista de Portugal". Ao longo dos anos colaborou em muitas outras publicações, tendo esses textos sido publicados postumamente.
Pouco depois da publicação de Os Maias, que não obteve o sucesso que o autor esperava, nota-se na produção romanesca de Eça de Queirós uma significativa inflexão. Essas últimas obras (A Ilustre Casa de Ramires, A Cidade e as Serras e Contos) manifestam um certo desencanto face ao mundo moderno e um vago desejo de retorno às origens, à simplicidade da vida rural.
Eça de Queirós morreu em Paris, a 16 de Agosto de 1900.


Obras consultadas:
Breve História da Literatura Portuguesa, Texto Editora, Lisboa, 1999
Lexicoteca, Círculo de Leitores, vol. 15, 1987» in http://pwp.netcabo.pt/0511134301/eca.htm
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Ao que dizem, o Escritor Eça de Queirós dizia muitas vezes a seguinte frase: "Portugal é um país muito bonito, o problema é os Portugueses". Pois é, concordo plenamente, temos esta tendência autofágica que nos tende a destruir. Vive-se muita da inveja, constrói-se pouco e destrói-se muito e preferimos dizer mal, ser rancorosos e revanchistas. Neste momento, nas Escolas Portuguesas vive-se um ambiente de "cortar à faca" e, sem dúvida, que a tutela soube jogar muito bem com esta nossa forma de ser, para "dividir para reinar". Primeiro uma campanha miserável com a classe docente portuguesa, depois tratou-se de lançar uns contra os outros num processo de avaliação interpares viciado à partida, ferido de ilegalidades e falta de senso; depois claro, dá nisto, ambiente sombrio nas Escolas de Portugal... pobre país o nosso, que mal trata a Educação e a Formação das camadas mais jovens da população!


Mais informações sobre este Grande Escritor Português, no seguinte link:
http://www.vidaslusofonas.pt/eca_de_queiros.htm

Escola Secundária/3 de Amarante - BTT no último dia de aulas do 2.º Período!





















Os alunos em grande destaque a descerem a rampa do ginásio! Excelente esta actividade do Grupo de Educação Física da Escola Secundária de Amarante efectuada ao ar livre e tornando menos negras as tardes da Escola! O melhor da Escola são os Alunos!

Educação em Portugal - Olha a Escola Democrática!

O homem anda aí sobre a forma de espirítos bem vivos e bem sentadinhos nas cadeiras de um poder, dito Democrático!

«Vice-presidentes de Escola em Leiria demitem-se devido a ficha de avaliação
Dois vice-presidentes do Conselho Executivo do Agrupamento de Escolas Correia Mateus, em Leiria, demitiram-se quinta-feira depois da polémica relativa a uma grelha de avaliação de docentes, disse hoje fonte escolar

À demissão destes docentes, soma-se a de uma outra vice-presidente, pelo que já há falta de quórum no Conselho Executivo para que este permaneça em funções.
Dos quatro elementos do Conselho Executivo, apenas a presidente, Esperança Barcelos, permanece em funções, uma situação que deverá ficar resolvida durante a próxima semana, com a nomeação de uma comissão provisória.
De acordo com a mesma fonte, foi agendada para segunda-feira uma assembleia de escola que deverá ratificar os pedidos de demissão entregues quinta-feira e ordenar a eleição de novos órgãos.
De acordo com um dos docentes do estabelecimento, esta decisão resulta da «quebra de confiança» que o processo de avaliação gerou no seio do Conselho Executivo.
A polémica teve lugar depois de a presidente do Conselho Executivo ter apresentado uma ficha de avaliação de docentes que possuía um item em que os professores eram avaliados pela forma como verbalizavam a sua satisfação ou insatisfação em relação ao modelo de ensino.
Este documento foi denunciado pelo dirigente do Bloco de Esquerda Francisco Louçã, no debate com José Sócrates, no Parlamento, e foi alvo de censura até da própria ministra da educação.
Após a polémica gerada, Esperança Barcelos decidiu retirar a ficha polémica para evitar «mais questões» e na última reunião do conselho pedagógico, que teve lugar quarta-feira, foi discutida a avaliação mas não foi apresentado qualquer documento alternativo.
Na semana passada, uma das vice-presidentes do agrupamento apresentou a demissão do cargo devido a esta questão.
Na carta de demissão, Sandra Campos demarcou-se da polémica e garantiu que não foi ouvida na «concepção, elaboração e difusão das referidas grelhas», remetendo a responsabilidade para a presidente do conselho executivo e do conselho pedagógico.
Hoje a agência Lusa tentou obter um comentário junto da ainda presidente do Conselho Executivo, mas, segundo fonte do estabelecimento, Esperança Barcelos não se encontra na escola durante todo o dia.» Lusa / SOL
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Estão a ver como estão a destruir paulatinamente a Escola Democrática, a Pública. Isto é apenas o começo, mas é preciso muita lata: "a presidente do Conselho Executivo ter apresentado uma ficha de avaliação de docentes que possuía um item em que os professores eram avaliados pela forma como verbalizavam a sua satisfação ou insatisfação em relação ao modelo de ensino". Meus amigos, isto é Pidesco, execrável, miserável... O homem de Santa Comba Dão deixou muitos seguidores secretos, mas muito mais perigosos, pois vestem a capa da Democracia!

13/03/08

Shakira - Uma Colombiana com Fúria Latina!


Shakira a Fúria Latina!

SHAKIRA - "Hips don't lie"

SHAKIRA - "Ojos Asi"



Shakira - "Whenever, Wherever"

Shakira - "La Tortura"

Shakira - "Las de la intución"

The one - "Shakira"

«Shakira Isabel Mebarak Ripoll (Barranquilla, 2 de Fevereiro de 1977) é uma cantora e compositora colombiana vencedora de três prêmios Grammy e oito prémios Grammy latino. Seu nome em árabe significa graciosa. Fala fluentemente Português (do Brasil), Inglês e Espanhol, além de se comunicar em Árabe, Francês e Italiano. Tem os movimentos de dança do ventre como uma de suas marcas registradas. Mantém um relacionamento com Antonio de la Rúa, filho de um ex-presidente da Argentina, há cerca de oito anos.

Conhecida por manejar ritmos com habilidade e por seu tom de voz diferenciado, Shakira mescla elementos da música latina, americana e até mesmo libanesa nas suas canções, tudo isto amarrado numa clara influência do rock. Essa ampla rede de ritmos é identificável em canções como "Ciega, Sordomuda"(em que há nítidas influências mexicanas),"Ojos Así" e "Suerte" (dotadas de sons andinos e orientais) e "Te Aviso, Te Anuncio" (em que o rock se mistura ao tango). No seu mais recente lançamento em Espanhol, Fijación Oral, Vol. 1, Shakira utiliza o reggaeton, ritmo com raízes porto-riquenhas, para impulsionar o primeiro single, "La Tortura". A figura multi-cultural e exótica de Shakira foi e é um dos grandes trunfos em sua carreira internacional.» in Wikipédia.

Mais informações sobre esta cantora Colombiana, no seu site:
http://www.shakira.com/

Educação em Portugal - A Nossa Dignidade!


Um Professor muito digno que não se deixa comprar... um exemplo!

Educação em Portugal - A brincar, a brincar!


Infelizmente os mandantes portugueses querem a nossa saída! E como são tristes, pobres e decadentes, os países que maltratam a Educação!

12/03/08

Xutos e Pontapés - "Homem do Leme"



Xutos & Pontapés, a maior Banda de Rock Portuguesa!


XUTOS & PONTAPÉS - "Homem do Leme" - Campo Pequeno

Música dedicada ao verdadeiro Homem do Leme , o Professor! Dedico a todos os Professores Portugueses esta música que, a mim sempre me disse muito, neste momento tão triste para os Docentes de Portugal, que em cada aula assumem o Leme dum Barco, que mesmo quando parece a naufragar, o Mestre do Leme, arranja forças para o resgatar das águas furibundas do mar de tolices, em que navegam os governantes portugueses! Vivam os Professores Portugueses, abaixo os mandantes medíocres e tecnocratas de Lisboa que nada percebem de Educação, mas legislam a pensar unicamente no orçamento, que Bruxelas nos impõem! Há mais vida além do dito... e mar! E o mar da indignação precisa do leme, mas são os Professores que o guiam, de forma sublime! Não se pode navegar com bonança na Educação, sem os Professores ao Leme do Processo...

"Homem do Leme

Sozinho na noite
um barco ruma para onde vai.
Uma luz no escuro brilha a direito
ofusca as demais.

E mais que uma onda, mais que uma maré...
Tentaram prendê-lo impor-lhe uma fé...
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,
vai quem já nada teme, vai o homem do leme...

E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...

No fundo do mar
jazem os outros, os que lá ficaram.
Em dias cinzentos
descanso eterno lá encontraram.

E mais que uma onda, mais que uma maré...
Tentaram prendê-lo, impor-lhe uma fé...
Mas, vogando à vontade, rompendo a saudade,
vai quem já nada teme, vai o homem do leme...

E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder...

No fundo horizonte
sopra o murmúrio para onde vai.
No fundo do tempo
foge o futuro, é tarde demais...

E uma vontade de rir nasce do fundo do ser.
E uma vontade de ir, correr o mundo e partir,
a vida é sempre a perder..."

Educação em Portugal - Eles não querem ver...

«Ainda que mal pergunte: existe algum país democrático onde um Governo tenha desejado e conseguido instituir uma reforma em qualquer das suas áreas vitais sem a participação maior ou menor dos seus protagonistas?

Sou e sempre fui professor a tempo inteiro e dedicação exclusiva e ainda tenho a paixão por trabalhar na sala de aula com os meus alunos. Sou também pai de uma aluna que frequenta a escola pública. Nunca fui militante de nenhum partido (embora não consiga imaginar uma alternativa ao sistema democrático partidário) e não me move, por isso, como diz invariavelmente o primeiro-ministro, sempre que ocorre uma manifestação contra a sua política, uma intenção de luta partidária ou sindical, como se tal comportamento fosse um crime de lesa-democracia. Fiz a minha formação académica superior (nove anos: licenciatura, estágio no ramo educacional e mestrado) na Universidade de Coimbra e considero-me defensor do rigor e da exigência na educação. É justamente em nome desses valores que desejo aqui desmistificar o conteúdo e a forma das políticas educativas do Ministério da Educação (ME).
1. Esta redentora ministra da Educação optou por legislar em catadupa sem nunca ouvir os professores. Desautorizou as escolas e execrou os seus docentes, desprezou os pareceres do consagrado Conselho Nacional de Educação e abjurou as opiniões de todas as associações profissionais de professores. Ainda que mal pergunte: existe algum país democrático onde um Governo tenha desejado e conseguido instituir uma reforma em qualquer das suas áreas vitais sem a participação maior ou menor dos seus protagonistas? Alguém acredita que seja possível e legítimo implementar em Portugal reformas, por exemplo, nos sectores da Saúde e da Justiça à revelia das opiniões de médicos, enfermeiros, juízes e advogados?
2. Este ME, porque desprezou as opiniões dos professores, engendrou, unilateralmente, um sistema de avaliação de docentes kafkiano, perverso e impossível. É kafkiano porque não são claros os objectivos e os critérios de avaliação basilares exigidos e, por isso, as grelhas de avaliação instituídas são tão labirínticas e herméticas que transformam o mais meritório e excelente professor (avaliador e avaliado) num frustrado, taciturno e, nos casos mais patológicos, prepotente escriba. É perverso porque, tratando-se de um modelo de avaliação arrevesado, desgastante e controverso, deveria primeiro ser discutido, experimentado e corrigido, e não iniciado de modo impetuoso a meio de um ano lectivo; é perverso porquanto põe professores de áreas disciplinares diferenciadas e em muitos casos com competências científicas e pedagógicas inferiores a avaliar os seus pares; é perverso porque põe ao mesmo nível e condiciona a avaliação de professores de áreas disciplinares tão heterogéneas como Educação Física, Educação Tecnológica, Introdução às Tecnologias da Informação e da Comunicação, Educação Moral e Religiosa Católica, Matemática, Ciências, Português ou História pelas classificações académicas dos seus alunos; é perverso porque admite que a avaliação dos professores possa ser condicionada por pais e encarregados de educação, os quais, salvo honrosas excepções, mal conhecem os professores, raramente vão às escolas e quase sempre responsabilizam os docentes pelos erros dos filhos e deles próprios; em última análise, é perverso porque, a médio prazo, vai, inevitavelmente, criar nas escolas um ambiente de forte crispação e extorquir aos docentes ainda mais tempo e tranquilidade para aquilo que eles têm a obrigação de fazer melhor: preparar aulas e leccionar. É impossível porque muitos docentes titulares terão tantos professores para avaliar que não irão conseguir conciliar no seu horário lectivo as aulas leccionadas nas suas turmas com as aulas assistidas nas turmas dos professores avaliados; é impossível porque não existem inspectores disponíveis com formação científica adequada para avaliar os professores titulares avaliadores de todas as disciplinas.
3. Este ME engendrou, unilateralmente, um novo diploma de gestão escolar que limita a democracia directa nas escolas públicas. Na prática, suspeito que a autonomia das escolas continuará a não passar de mera retórica. Entretanto, aumentam perigosamente os poderes do Director (antigo presidente do Conselho Executivo), que deixará de ser votado em eleições directas maioritariamente pelos seus pares. O Conselho Pedagógico passa a ser nomeado pelo Director e terá apenas poderes consultivos, facto que pulveriza o princípio do primado das questões pedagógicas e científicas sobre as questões administrativas (será esta a estratégia admirável forjada pelo ME para abrir caminho às tais lideranças fortes?!). Os professores perdem a maioria no Conselho Geral (antiga Assembleia de Escola) - que, entre outras funções, elege o Director - em nome de uma suposta abertura inovadora das escolas às autarquias e à comunidade local. Isto apesar de todos sabermos que esta velhíssima e até hoje quase impraticável aspiração esteve sempre contemplada no sistema ainda em vigor: com efeito, a ainda actual Assembleia de Escola já integra vários elementos da autarquia e da comunidade local que, como a realidade tem demonstrado à saciedade, são em regra incapazes ou estão indisponíveis para participarem de forma mais empenhada e criativa nas escolas. Por outro lado, os agrupamentos de escolas passam também a depender do poder dos autarcas, os quais agem muitas vezes movidos por interesses arbitrários e são não menos vezes desprovidos de sensibilidade, de cultura e de conhecimentos científicos e pedagógicos para interferirem de forma francamente positiva nos destinos destas instituições.
4. O novo estatuto do aluno decretado quase a meio do ano lectivo determina que, em nome do combate ao insucesso escolar, os estudantes dos ensinos Básico e Secundário não reprovem por faltas injustificadas. Doravante, estes irão poder comparecer nas aulas quando lhes aprouver e depois fazer sucessivas provas de recuperação nas disciplinas onde forem acumulando excesso de faltas. A ideia é peregrina, e é o mínimo que apetece dizer: desresponsabiliza os alunos e os seus encarregados de educação; potencia actos de indisciplina e de total absentismo que constituem já o drama cada vez mais insuportável de tantas escolas; responsabiliza e desautoriza os professores e até parece não compreender que tais alunos só providos de inspiração divina poderão reunir condições mínimas para alinhavarem as respostas às questões enunciadas nas provas atrás mencionadas.
A maior parte da legislação produzida por este ME tem apenas um propósito: aumentar rapidamente o sucesso educativo através da burocratização sistemática das escolas (como se educar significasse burocratizar); manter os alunos todo o dia fechados em escolas vedadas e, em demasiados casos, nada aprazíveis, bem como converter estes locais em "fábricas" capazes de produzir em massa e com menos dinheiro um sucesso educativo formatado e desalmado - como se o complexo sistema educativo das escolas portuguesas pudesse ser decalcado por decreto pelas cartilhas tecnocráticas que determinam a organização de uma qualquer empresa capitalista...
Mas, como é depois possível que a melhoria do sucesso educativo vislumbrado nas estatísticas possa coincidir com o sucesso científico, educacional, técnico e artístico intrínseco obtido por cada aluno? Decididamente, esta é uma questão que os amanuenses do ME, a sua infalível ministra e o rigoroso engenheiro Sócrates desprezam e devolvem aos professores. De facto, esse não é um problema digno de ocupar os espíritos dos governantes portugueses, os quais vivem tragicamente divorciados do mundo real e são desprovidos de qualquer imaginação e sentido prospectivo.
Entretanto, enquanto estes se entretêm com as suas diáfanas jogadas políticas, os professores lá vão continuando a desenvolver estoicamente o seu trabalho de campo em condições cada vez mais insuportáveis - turmas mais numerosas; alunos mais desmotivados e mal-educados; apoio psico-pedagógico insuficiente prestado aos alunos necessitados; professores com horários de trabalho formais mais repletos, mais níveis, mais turmas, mais alunos e menos horas semanais para leccionar a cada turma; burocracia inútil e esquizofrénica (torrentes de reuniões, mais grelhas, matrizes, relatórios, actas, planificações, planos educativos e uma panóplia de outros documentos inenarráveis para elaborar); nenhum tempo para pensarem e planificarem as aulas; nenhum tempo para actualização científica; tempo e paciência esgotados para descodificarem a forma, o conteúdo e o alcance metafísicos das sucessivas leis evacuadas pelo ME; serões perpétuos passados a elaborarem e corrigirem resmas de fichas de avaliação; ambiente escolar mais arrebatado e, em certos casos, violento; indisponibilidade de tempo para a família.
Quando estará este Ministério da Educação disponível para reflectir e debater com os professores as questões de fundo e disfunções da escola pública (currículos, programas, práticas pedagógicas, a obscena burocracia em que as escolas soçobraram, qualidade e caminhos do ensino profissional, obviamente, processos de formação e avaliação de professores, etc.)? Até quando estarão os professores dispostos a consentir que a arrogância e o folclore pseudo-reformista das políticas educativas deste Governo abastardem irremediavelmente as suas vidas e penhorem o futuro do País?
Diria para terminar, à maneira de síntese, que esta política de educação imposta num tempo de crise desperta-nos para uma máxima fundamental e urgente (antes que seja tarde...): é preciso educar a política ("esta politica"... escrita em minúscula), é urgente que os políticos sejam educados. A política em democracia não é uma arte do poder, à maneira maquiavélica, mas é um exercício de rigor e de diálogo, é uma vivência de cidadania.» in Educare.
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Brilhante artigo este de um professor bem esclarecido. Subscrevo em pleno todas as pertinentes considerações nele contidas. Quanto à pergunta que o precede, parece-me evidente a resposta, mas a Tutela não quer ver...

Boavista F.C. 1 vs F.C. Porto 2 - Segunda vitória consecutiva na Liga Intercalar, ou da Primavera!








Mariano Gonzalez em evidência!


«A entrada vigorosa dos Dragões, que logo aos quatro minutos já comandavam o marcador, serviu de mote para a consistente exibição portista, que rendeu o segundo triunfo consecutivo no Campeonato de Primavera da Liga Intercalar. Liderada por Mariano, a formação azul e branca foi eficaz no ataque e segura a defender, argumentos fundamentais para explicar o favorável resultado final.
Com apenas quatro minutos de jogo decorridos, já o F.C. Porto se colocava em vantagem na partida, graças ao sentido de oportunidade de Mariano, que surgiu no sítio certo para aproveitar um ressalto em plena área axadrezada, após um livre directo cobrado por Lino, rematando com vigor para o fundo da baliza de Carlos.
A destemida entrada portista deu lugar a uma fase de natural equilíbrio na contenda, com a equipa orientada por Rui Barros a conseguir controlar o rumo dos acontecimentos, gerindo convenientemente a vantagem adquirida. De resto, durante os 25 minutos iniciais, merecem nota de destaque as iniciativas individuais de Mariano e de Hélder Barbosa, ambos a colocarem em sentido a defensiva do Boavista em diversas ocasiões.
Também a defender os Dragões revelavam eficiência, como Nuno fez questão de mostrar à passagem da meia hora de jogo, negando o golo iminente do adversário através de uma intervenção primorosa.
A segunda metade arrancou nos mesmos moldes da primeira e viu os Dragões acercarem-se com perigo da zona mais recuada do seu opositor. Um livre directo cobrado por Mariano poderia ter tido efeitos práticos se Stepanov não tivesse chegado atrasado para a emenda, antes ainda do extremo argentino voltar a assumir protagonismo, construindo um lance individual na direita do ataque portista e servindo Rabiola para um desvio oportuno e bem sucedido, em pleno coração da área do Boavista.
A margem do triunfo portista poderia ter sido alargada por diversas vezes ao longo da etapa complementar, com especial destaque para um par de lances de grande perigo, novamente tendo Mariano como protagonista, quando este apareceu isolado perante Carlos, mas rematou à figura do guarda-redes axadrezado. Em cima do apito final, Tengarrinha imitou o companheiro argentino, aparecendo solto na cara do guarda-redes contrário, de novo com a tentativa a não encontrar o sucesso pretendido.

Ficha de Jogo
Liga Intercalar 2007/08
6ª Jornada do Campeonato da Primavera (12 de Março de 2008)

Estádio do Bessa XXI, no Porto

Árbitro: Hélder Lamas
Assistentes: Sérgio Sousa e Félix da Costa
4º Árbitro: Vitorino Oliveira

Boavista FC: Carlos; Ivo, Ricardo Araújo, Diakité e Gilberto; Rissutt, Bruno Pinheiro, Hugo Monteiro «cap.», Pedro Moreira e Hussaine; Edgar
Jogaram ainda: François, Ivan e Djibril
Treinador: Jaime Pacheco

F.C. Porto: Nuno «cap.»; Eridson, André Pinto, Stepanov e Lino; Bolatti, Tengarrinha e Castro; Mariano, Rabiola e Hélder Barbosa
Jogaram ainda: Graça e Marco Aurélio
Treinador: Rui Barros

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Mariano (4 min), Rabiola (57 min) e Djibril (88 min)» in site F.C. do Porto.
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Continuo a exaltar as virtudes desta Liga intercalar, dado que permite manter os jogadores menos utilizados das equipas, em boa forma técnica, física e psicológica. No caso desta jornada, Mariano Gonzalez que foi expulso no último jogo da Liga principal do futebol português, pode deste modo, continuar a evidenciar a sua boa forma. E talvez, preparar Bolatti, vindo de paragem devido a lesão, para ocupar o lugar de Paulo Assunção que também vai cumprir castigo devido a acumulação de amarelos. Tarefa difícil a de substituir um jogador insubstituível. Vamos ver quem será o escolhido para tão complicada missão. Viva o F.C. do Porto!

11/03/08

R.E.M. - Aqueles anos 80 produziram muita qualidade musical!




R.E.M. - "Losing My Religion"

U2 & REM - "One"

R.E.M. - "Everybody Hurts"

R.E.M. - "Drive"

R.E.M. - "Bad Day"

R.E.M. - "Imitation Of Life"

R.E.M. - "Daysleeper"

R.E.M. - "At my most beautiful"

REM & Muppets - "Furry happy monsters"


«REM


O R.E.M. é uma banda estadunidense de rock formada em Athens, na Geórgia, em 1980. Seu nome é uma referência ao estágio de sono REM.


Através da década de 1980 a banda trabalhou sem descanso, lançando álbuns anualmente por sete anos consecutivos, do seu EP de estréia de 1982 Chronic Town até o álbum de 1988 Green. Seu estilo punk rock e art rock inspirado da década de 1970 o permitiu estabelecer-se como elemento central da cena do rock alternativo da década de 1980.


História


Em 1979, Michael Stipe (vocalista), estudante de artes, conhece Peter Buck (guitarra), um jovem que trabalhava numa loja de discos. Tornaram-se muito amigos e passaram a dividir um apartamento. Em uma das festas que freqüentavam conheceram os também amigos Mike Mills (baixo) e Bill Berry (bateria). A afinidade entre os quatro foi imediata e logo começaram a tocar juntos.
No dia 5 de abril de 1980, a banda fez seu primeiro show para a festa de aniversário de um amigo, numa igreja abandonada na cidade de Athens, no estado da Georgia, EUA, onde Stipe e Buck moravam. A partir daí, começaram a tocar em bares, restaurantes e festas no sudeste dos EUA.
No ano de 1981, o R.E.M. lançou pelo selo independente Hibtone os singles “Radio Free Europe” e “Sitting Still”. Em 1982, o R.E.M. assina contrato com o selo I.R.S., onde lançam o EP Chronic Town, que teve uma ótima aceitação pelas rádios universitárias da época. Um ano depois sai o primeiro álbum do R.E.M., Murmur, que ganhou o status de álbum do ano batendo bandas já consagradas como U2, que tinha lançado o álbum War e também Michael Jackson com Thriller, o disco mais vendido da história. A aceitação do R.E.M. foi tão grande, que pela primeira vez fizeram um show fora dos EUA.
Entusiasmados com o sucesso do primeiro álbum, em 1984, com apenas onze dias de estúdio, eles gravam o segundo, Reckoning, e saem em turnê novamente. 1985 é o ano de lançamento de Fables Of The Reconstruction, o terceiro álbum e o maior sucesso até então, com destaque para a música "Feeling Gravity´s Pull". No entanto, durante a produção desse disco, a banda quase acabou devido a divergências internas e a discussões sobre o tipo de som que o álbum teria.
Em 1986, o R.E.M. lança o quarto disco, Life's Rich Pageant, outro grande sucesso alternativo. A banda conseguiu seu primeiro disco de ouro e o hit “Fall On Me” figurou no Top 10 dos EUA, fato inédito para o grupo. No ano seguinte, a I.R.S. lança um álbum intitulado de Dead Letter Office, contendo Lados B e as faixas do Chronic Town. No mesmo ano a banda lança seu quinto álbum de trabalho, Document, com sons barulhentos e letras politicamente corretas. A música “The One I Love” leva o R.E.M. ao estrelato, figura no TOP 5 dos EUA e o álbum leva disco de platina.
Dois anos se passam e em 1988 ocorrem vários fatos que marcaram a banda, sendo três de muita importância: o lançamento do álbum Green, o sexto da carreira, com hits como “Stand” e “Pop Song 89”; o R.E.M. é eleito pela revista Rolling Stone a melhor banda de Rock and roll dos Estados Unidos e eles assinam contrato com a milionária gravadora Warner Bros.. A Green World Tour (Turnê do álbum Green) dura onze meses.
Depois da correria com a turnê, os integrantes, exaustos, decidiram fazer uma pausa para cuidar cada de um de sua vida. Bill Berry foi pescar na sua fazenda, Mike Mills dedicou-se a projetos paralelos, Stipe foi cuidar de sua produtora de vídeo (C-Hundred Film Corporation) e Peter Buck continuou a fazer nada como sempre. Mas logo se juntaram e começaram a produzir um novo álbum, entre 1989 e 1991.
Após três anos sem lançar nada e, principalmente, sem a pressão da gravadora, o quarteto lança o sétimo álbum, Out Of Time, o mais bem sucedido da carreira do grupo. Os hits “Losing My Religion” e “Shiny Happy People”, deram a banda três Grammy Awards e seis MTV Video Music Awards. Neste mesmo ano de 1991, a convite da MTV a banda gravou um Acústico, com várias músicas de sucesso e outras desconhecidas até então. Esse acústico não chegou a ser lançado em álbum mas mostrou a versatilidade dos músicos. Ficou provado, definitivamente, que eles eram excelentes músicos. Para muitos no Brasil era a primeira vez em que se ouvia falar no R.E.M. (fora do circuito underground) e o sucesso da banda foi uma das primeiras revitalizações do rock nos anos 90, antes da revolução de Seattle.
Vale lembrar que o R.E.M. foi uma espécie de alavanca da onda grunge. Sem R.E.M. não sabemos se a revolução de Seattle teria feito tanto sucesso.
Em 1992 a crítica duvidava que a banda iria conseguir manter a qualidade das músicas nos álbuns seguintes até que o oitavo álbum, Automatic For The People, foi lançado. O disco possui hits consagrados como “Man On The Moon” (dedicado ao humorista Andy Kauffman), “Everybody Hurts” (para muitos a canção mais triste do mundo), “Drive”, “Find The River”, entre outros.
O nono álbum surge em 1994, cheio de sons pesados e guitarras distorcidas. Monster é dedicado ao ator e amigo River Phoenix, que morrera naquele ano e uma faixa, “Let Me In”, ao músico, cantor e amigo Kurt Cobain, que também se fora.
A banda inicia a maior turnê feita até hoje por eles, a Monster World Tour, que causou varios transtornos ao grupo. Michael Stipe teve de ser operado para a retirada de uma hérnia, Mike Mills entrou no centro cirúrgico por problemas estomacais, e o mais grave, durante um show, Bill Berry desmaiou sobre a bateria devido a um aneurisma cerebral e teve de ser operado às pressas.
Em 1996, o R.E.M. renova com a Warner Bros. por US$ 80 milhões, um dos maiores contratos da indústria fonográfica. Lançam seu décimo álbum, que pela primeira vez não foi gravado inteiramente em estúdio. New adventures in Hi-Fi contém, em sua maior parte, músicas inéditas gravadas em passagens de sons da turnê anterior. Destaque para “Leave”, “E-bow The Letter” e “The Wake-Up Bomp”.
No primeiro dia de gravação do álbum seguinte, em 30 de outubro de 1997, Bill Berry, junto com a banda, dá uma entrevista dizendo que amigavelmente deixava o grupo. Ele declarou que queria apenas viver com sua família numa fazenda, para descansar, pois tocava bateria desde os 9 anos de idade e queria fazer outra coisa além daquilo, que perdera o encanto. Os outros três integrantes resolvem continuar com a banda, sem substituir Berry.
O Décimo primeiro álbum, Up, é lançado em 1998. Apesar do título, é um trabalho bem depressivo. Michael Stipe diz que é o álbum onde conseguiu expressar profunda tristeza em suas letras, uma delas em especial, “Sad Professor”. Ainda sobre a saída de Bill Berry, Stipe diz que ele fez o que queria, e que não houve nenhuma pressão para que ficasse ou que saísse. Eles respeitaram a decisão do amigo, que já não gostava mais da fama, de ser fotografado ou de sair em turnê. A banda, inicialmente, decidiu não fazer turnê, mas após algum tempo realizou alguns shows pela Europa, com alguns bateristas se revezando em sua banda de apoio.
No ano seguinte, 1999, Bill Berry andou retomando as baquetas para um concerto beneficente que reuniu diversos artistas em favor de uma fundação que cuida de doentes da Síndrome de Pierrete, mas nada que o reconduzisse ao R.E.M. novamente. Stipe meteu-se na produção de um filme sobre o glam rock, chamado Velvet Goldmine, que contaria a história das principais figuras do gênero: David Bowie, Iggy Pop, Lou Reed, Marc Bolan. A banda cedeu sua música “Man On the Moon” para o filme biográfico do comediante Andy Kauffman, que falecera aos 35 anos de um câncer raro no pulmão. A canção havia sido feita em sua homenagem em 1992. O R.E.M. apareceu no último Saturday Night Live de 1999 como banda convidada, rendendo a Stipe uma participação como fada madrinha do personagem Mango (de Chris Kattan).
Em 2001, depois que a ferida aberta pela saída de Berry já estava cicatrizada, o R.E.M. lança seu décimo segundo álbum, intitulado Reveal. O álbum possui belos arranjos de teclados eletrônicos com letras inspiradíssimas, reforçando o talento de Stipe, considerado um dos melhores letristas de sua geração. O primeiro single e grande hit do álbum é “Imitation Of Life”, onde o R.E.M. faz uma volta ao passado e recorda um pouco a onda pop vivida em 1991 com “Shine Happy People”. Outros destaques ficam por conta de “The Lifting”, “All The Way To Reno”, “She Just Wants To Be” e “I´ll Take The Rain”, onde eles continuaram mostrando que são mestres na arte de vídeo-clips.
No mesmo ano, a banda faz seu primeiro show no Brasil, na terceira edição do Rock in Rio. O grupo foi um dos destaques e Michael Stipe foi eleito a personalidade mais popular e simpática do festival. Logo após o lançamento de Reveal, a MTV americana convidou a banda para gravar um novo acústico. O agora trio, mais experiente do que antes, faz uma excelente apresentação. Michael Stipe mais uma vez deu um show nos vocais, onde mostrou ter muita facilidade para fazer o que deseja com sua voz e para modificar as músicas do jeito que mais lhe agrada. Até agora a banda não se pronunciou se irá lançar em cd o acústico.
Em 2004 foi lançado o mais recente álbum do grupo, intitulado Around the sun. Com letras politizadas, refletindo a tensão que os EUA viviam por conta das eleições presidenciais, e sonoridade mais acústica (a despeito de alguns elementos eletrônicos), Around The Sun foi o álbum que teve a repercussão menos positiva, tanto entre os fãs quanto entre a crítica.


Futuro


O novo trabalho de originais será editado a 1 de Abril de 2008 com o nome Accelerate
O disco foi gravado em Vancouver e Dublin com o produtor Jacknife Lee.


Integrantes


Formação atual
Peter Buck - guitarra (desde 1980)
Mike Mills - baixo (desde 1980)
Michael Stipe - vocal (desde 1980)


Ex-membros
Bill Berry - bateria (1980-1997)» in Wipédia.


"Losing My Religion (tradução)
R.E.M.


A vida é maior,
É maior do que você,
E você não esta em mim
Os extremos que eu irei até
A distância em seus olhos.
Oh, não, eu disse demais,
Eu puxei o assunto...


Aquele sou eu na esquina,
Aquele sou eu no centro das atenções,
No fim das minhas forças,
Tentando me igualar a você,
E eu não sei se eu consigo fazer isso....
Oh, não, eu disse demais,
Eu não disse o suficiente.
Eu achei que ouvi você rindo,
Eu achei que ouvi você cantar,
Eu acho que pensei ter visto você tentar...


Cada sussurro
De cada hora acordado, estou
Escolhendo minhas confissões,
Tentando ficar de olho em você,
Como um bobo magoado, perdido e cego.
Oh, não, eu disse demais,
Eu puxei o assunto...


Considere isto [como]
A dica do século,
Considere isto [como]
O deslize que me deixou
De joelhos, fracassado.
E o que aconteceria se todas essas fantasias
Chegassem se debatendo?
Agora eu disse demais...
Eu achei que ouvi você rindo,
Eu achei que ouvi você cantar,
Eu acho que pensei ter visto você tentar...


Mas aquilo era apenas um sonho,
Aquilo era apenas um sonho...


Aquele sou eu na esquina,
Aquele sou eu no centro das atenções,
No fim das minhas forças,
Tentando me igualar a você,
E eu não sei se eu consigo fazer isso....
Oh, não, eu disse demais,
Eu não disse o suficiente.
Eu achei que ouvi você rindo,
Eu achei que ouvi você cantar,
Eu acho que pensei ter visto você tentar...


Mas aquilo era apenas um sonho (tente... chore... por
que... tente)
Aquilo era apenas um sonho, apenas um sonho, apenas um
sonho,
sonho.."
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Grande banda dos anos 80, sem dúvida, ouvi, cantei e dancei muito ao som desta Banda!


Mais informações sobre esta Banda no seu site:
http://remhq.com/index.php

Educação em Portugal - Ministério da Educação rejeita sujestão de António Vitorino!

«A sugestão do socialista António Vitorino lançada no espaço "Notas Soltas" da RTP para que o Governo suspenda o modelo de avaliação dos professores e o aplique apenas em regime experimental mereceu já hoje a completa rejeição por parte do Ministério da Educação.
tamanho da letra
"Suspender (o modelo de avaliação dos docentes) está fora de questão", assim declarou já hoje à RTP o secretário de Estado da Educação, Jorge Pedreira, em resposta à sugestão de António Vitorino. Durante a intervenção da noite de segunda-feira no espaço de comentário "Notas Soltas", Vitorino sugeriu ao Governo para que adoptasse um modelo experimental de avaliação dos professores como forma de resolver o impasse entre a classe e o Ministério da Educação. Aquele destacado quadro do PS defendeu que o Governo deve aceitar que a aplicação do novo modelo de avaliação dos docentes seja "aferida" ao longo do tempo e não concretizado "instantaneamente". O secretário de Estado Jorge Pedreira, encarregue da resposta à sugestão de Vitorino, afirmou no Jornal da Tarde da RTP que a equipa da Educação tem "a maior simpatia pela proposta, que temos a certeza se destina a reduzir o nível de conflitualidade e a criar mais confiança no sistema de avaliação do pessoal docente". No entanto, Jorge Pedreira tornou claro que a equipa do Ministério da Educação não levará em conta as sugestões de António Vitorino. "Há um problema com qualquer ideia de experimentar o modelo de avaliação. E o problema é que uma das funções da avaliação do desempenho do pessoal docente é de regular a progressão na carreira e ter informações para a renovação do contrato dos professores", sublinhou o secretário de Estado da Educação, para advertir que, "se este sistema não tivesse consequências, os professores ou não progrediam ou progrediam de forma automática e não me parece que os professores e os sindicatos estejam disponíveis para aceitar que não há progressões enquanto se experimenta o modelo e também não me parece - porque foi o que levou à alteração da avaliação do desempenho - que seja aceitável que houvesse progressão automática". Fenprof investe forças junto dos parlamentares da Oposição Depois da luta levada para a rua com a manifestação do último sábado em Lisboa, a Federação Nacional dos Professores (Fenprof) pretende agora sensibilizar os deputados dos vários grupos parlamentares para forçar o debate com a ministra da Educação durante a sua audição no Parlamento, na próxima semana. A estrutura sindical dos professores aguarda ainda uma resposta de Palácio de Belém, depois de ter pedido uma reunião com o Presidente Cavaco Silva, a quem pretendem "apresentar as suas preocupações". Actualmente a levar a cabo semanas de luto nas escolas, a Fenprof admite a convocação de novas greves e manifestações semanais durante o mês de Abril e Maio. Avaliação dos professores regressa ao Parlamento pela mão da Oposição No próximo dia 26 de Março, a Assembleia da República vai voltar a debater a avaliação dos professores, assunto que regressa ao hemiciclo pela mão do PCP e CDS-PP, que apresentaram projectos nos quais pedem ao Governo a suspensão do processo. O projecto de resolução do PCP foi entregue a 8 de Fevereiro e pede ao Governo para que suspenda até final do actual ano lectivo o decreto sobre a avaliação do desempenho dos professores. Com os mesmos objectivos, o projecto do CDS-PP foi entregue na última quinta-feira. O PSD não apresentou qualquer projecto sobre esta matéria, mas associa-se aos populares e aos comunistas na exigência da suspensão do processo de avaliação dos docentes.» in http://ww1.rtp.pt/noticias/index.php?article=332422&visual=26
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Snr. Presidente da República, a sua voz tem que ser ouvida, é muita gente de bem a tentar falar com a Tutela e não há diálogo à vista. Em nome do bom funcionamento da Escola Pública, está na hora do Senhor intervir, está hora na intermediação, do diálogo! Atentem na experiência politica do Dr. António Vitorino, será que ele não é uma voz com eco no PS? Para não falar na Dra. Ana Benavente em Manuel Alegre, Manuel Maria Carrilho, entre muitos! Vamos conversar a sério sobre Educação em Portugal, promovendo uma avaliação justa das Escolas, dos Professores e mais importante, dos processos educativos. É que eu sempre aprendi que cada caso é um caso e não se pode medir tudo!
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