22/09/07

The Doors - Um grupo marcante da Música Mundial!


The Doors - "Roadhouse Blues"



Jose Feliciano - "Light My Fire"


The Doors - "Light My Fire"

«The Doors

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Doorslogo.png
The Doors in Copenhagen 1968.jpg

The Doors realizando performace para a televisão dinamarquesa em 1968
Informação geral
Origem Los Angeles, Califórnia
País  Estados Unidos
Gêneros Rock psicodélico, acid rock, blues-rock, hard rock, rock[1][2][3]
Período em atividade 1965–1973
1978, 1993, 2000
Gravadora(s) Elektra
Rhino Records
Página oficial TheDoors.com
Ex-integrantes
Jim Morrison
Ray Manzarek
John Densmore
Robby Krieger
The Doors foi uma banda de rock norte-americana formada em 1965. O grupo era composto por Jim Morrison (voz), Ray Manzarek (teclados), Robby Krieger (guitarra) e John Densmore (bateria). A banda ainda recebeu influências de diferentes estilos musicais, como o blues, jazz, flamenco e a bossa nova.[4]
Canções como "Break on Through (To the Other Side)", "Light My Fire", "People Are Strange" ou "Riders on the Storm", aliadas à personalidade e escândalos protagonizados por Jim Morrison, contribuíram de sobremaneira para o aumento da fama do grupo.
Após a dissolução da banda no início da década 70, e especialmente desde a morte de Morrison em 1971, o interesse nas músicas dos Doors tem-se mantido elevado, ultrapassando mesmo por vezes o que o grupo teve enquanto esteve activo. Em todo o mundo, os seus discos e DVDs já venderam mais de 75 milhões de cópias, e continuam a vender cerca de 2 milhões anualmente.[5]

Índice

[esconder]

[editar] História

[editar] Origens (1965 - 1966)

As origens dos The Doors surgem de um encontro ao acaso entre dois estudantes da escola cinematográfica UCLA, Jim Morrison e Ray Manzarek, em Venice Beach, Califórnia em Julho de 1965.[6] Morrison disse então a Manzarek que andava a escrever canções e, a pedido de Manzarek, cantou "Moonlight Drive". Impressionado pelas letras de Morrison, Manzarek sugeriu que formassem uma banda.[7]
O teclista Ray Manzarek estava numa banda chamada Rick And The Ravens com o seu irmão Rick Manzarek,[8] enquanto Robby Krieger e John Densmore tocavam com os The Psychedelic Rangers[8] e conheciam Manzarek das aulas de yoga e meditação. Em agosto, Densmore juntou-se ao grupo e juntamente com os membros dos Ravens e o baixista Patty Sullivan, gravaram uma demo de seis canções em setembro de 1965. A demo foi bastante pirateada e acabou por surgir completa mais tarde, em 1997, na coletânea dos Doors.
Nesse mesmo mês o grupo recrutou o guitarrista Robby Krieger e o alinhamento final estava formado — Morrison, Manzarek, Krieger e Densmore. A banda retirou o seu nome do título de um livro de Aldous Huxley, "The Doors of Perception", que por seu turno havia sido 'emprestado' do verso de um poema do artista e poeta do século XIX, William Blake: "If the doors of perception were cleansed, every thing would appear to man as it is: infinite" (em pt: Se as portas da percepção fossem abertas, tudo apareceria como realmente é: infinito).[9]
Os Doors não tinham uma formação comum à maioria dos grupos rock porque não possuíam qualquer baixo quando actuavam ao vivo. Deste modo, Manzarek tocava as secções de baixo com a sua mão esquerda no recentemente inventado Fender Rhodes bass keyboard, uma variação do conhecido piano eléctrico Fender Rhodes, enquanto tocava as partes de teclado com a sua mão direita. Já nos álbuns de estúdio, os Doors usaram diversos baixistas, tais como Jerry Scheff, Doug Lubahn, Harvey Brooks, Kerry Magness, Lonnie Mack, Larry Knechtel, Leroy Vinegar e Ray Neapolitan.
Muitas das canções originais dos Doors eram compostas pelo grupo, com Morrison ou Krieger a contribuirem com a letra e melodia inicial, e os restantes com as sugestões rítmicas e harmónicas ou até secções inteiras (por exemplo, a introdução de Manzarek em "Light My Fire").
Em 1966, o grupo tocava no clube The London Fog, tendo pouco tempo depois passado para o Whisky a Go Go.[10] A 10 de agosto, foram vistos pelo presidente da Elektra Records, Jac Holzman, que se encontrava presente a recomendação do vocalista dos Love, Arthur Lee, que estava ligado à Elektra. Após Holzman e o produtor Paul A. Rothchild verem duas performances da banda no Whisky a Go Go, os Doors assinaram contrato com a Elektra Records a 18 de agosto,[6] tendo marcado aí o início da longa e bem sucedida parceria com Rothchild e o engenheiro de som Bruce Botnick.
A hora foi fortuita, pois a 21 de agosto o clube despediu a banda após tocarem a canção "The End". Num incidente que serviu de presságio para a polémica que seguiria o grupo, um Morrison pedrado recitou a sua própria interpretação do drama grego "Oedipus Rex" no qual o protagonista Oedipus mata o seu pai e faz sexo com a sua mãe. A versão de Morrison consistia em "Father? Yes son? I want to kill you. Mother? I want to fuck you" (em pt: Pai? Sim filho? Eu quero matar-te. Mãe? Eu quero foder-te).[4]

[editar] The Doors (1966)

The Doors, o álbum de estreia da banda, foi gravado em agosto de 1966 e lançado na primeira semana de janeiro de 1967. Incluía a maioria das principais canções das suas actuações, incluindo o drama musical de 11 minutos, "The End". A banda gravou o disco em poucos dias entre finais de agosto e início de setembro, com várias canções a serem capturadas num único take.
Morrison e Manzarek dirigiram um filme promocional para o primeiro single, "Break On Through",[11] o que constituiu um importante avanço para o desenvolvimento dos vídeos musicais.
O segundo single, "Light My Fire", tornou-se um grande sucesso no verão de 1967,[12] e colocou o grupo, juntamente com Jefferson Airplane e The Grateful Dead, como uma das principais bandas contracultura da América. Para a rádio AM, os solos de órgão e piano foram retirados da canção.
Em maio do mesmo ano, os Doors fizeram a sua estreia televisiva ao gravarem uma versão de "The End" para a CBC nos estúdios de Yorkville, em Toronto. Permaneceu inacessível desde a sua transmissão original até ao lançamento do DVD The Doors Soundstage Performances em 2002.
Os Doors ganharam reputação de artista com performances ao vivo polémicas. Com a sua presença em palco e as calças de ganga justas, Morrison tornou-se um sex symbol, embora depressa se tenha cansado desta condição de estrela. Uma das mais míticas polémicas ocorreu quando os censores da rede ed TV Columbia Broadcasting System (CBS) exigiram que Morrison mudasse a letra de "Light My Fire" através da alteração do verso, "Girl, we couldn't get much higher", antes da banda tocá-la ao vivo a 17 de setembro de 1967, no Ed Sullivan Show. O verso foi trocado para, "Girl, we couldn't get much better". Contudo, Morrison cantou o verso original, e pelo facto de ter sido transmitido em directo sem atraso, a CBS não pode fazer nada para o travar. Furioso, Ed Sullivan recusou-se a cumprimentar os membros da banda, e nunca mais voltaram a ser convidados para actuar no programa. De acordo com Manzarek, a banda foi informada que nunca mais tocaria no Ed Sullivan Show novamente. Sobre o assunto, Morrison disse, "E daí? Nós já tocamos no Ed Sullivan Show".[13] Na época, uma aparição nesse programa era considerada um grande impulso para o sucesso. Manzarek afirma que a banda concordou com o produtor de antemão, mas não tinha qualquer intenção em mudar o verso. Nesta altura, também tocaram um novo single, "People Are Strange", para o "DJ Murray The K's TV show" a 22 de setembro.
Morrison cimentou o seu estatuto de rebelde a 10 de dezembro quando foi preso em New Haven, Connecticut, por insultar a polícia perante a audiência. Morrison afirmou que havia sido atacado com spray por um agente após ter sido apanhado nos bastidores com uma rapariga.
A 24 de dezembro, os Doors gravaram "Light My Fire" e "Moonlight Drive" ao vivo para o "Jonathan Winters". Entre 26 e 28 de dezembro, o grupo actuou no "Winterland Ballroom" em San Francisco. Num excerto retirado do livro de Stephen Davis sobre Jim Morrison, pode-se ler:[14]
Cquote1.svg Na noite seguinte em Winterland, uma TV foi colocada em palco durante a actuação dos Doors para que estes pudessem ver a sua própria performance no Jonathan Winters Show. Eles pararam de tocar a "Back Door Man" quando a sua canção começou a dar. O público assistiu aos Doors a verem-se na TV. Continuaram o concerto quando a sua parte no programa tinha acabado, tendo Ray desligado a TV. A noite seguinte seria a última de sempre em Winterland. Cquote2.svg
Jim Morrison: Life, Death, Legend de Stephen Davis em 2004
Após isto, actuaram em Denver a 30 e 31 de dezembro, e terminaram quase um ano de constante digressão.

[editar] Strange Days (1967)

Em Outubro de 1967, foi lançado o segundo trabalho dos Doors, intitulado Strange Days e considerado menos espontâneo que seu antecessor, ainda que tenha também ficado creditado pela sua atmosfera e letras. A faixa final, "When the Music's Over", era, tal como "The End", longa e dramática, e contribuiu para aumentar a reputação de Morrison como figura do rock. O álbum incluiu canções clássicas dos Doors como "People Are Strange" e "Love Me Two Times".
Como resultado do seu sucesso, os Doors deixaram o seu estatuto de heróis do underground. Permitiram que a revista Sixteen os usasse como ídolos de adolescentes e as suas "espontâneas" performances em palco já não eram assim tão espontâneas. Um artigo de Jerry Hopkins da edição de 10 de fevereiro de 1968 da Rolling Stone tipificou o fim do estado de graça:
Cquote1.svg Uma rotina, ou parte do negócio, não realizada em Shrine, foi a cuidadosamente executada queda "acidental" de Morrison palco para o público. Durante meses fez parte dos espectáculos e gerava muitos gritos por parte das adolescentes. No entanto, surgiu uma análise num jornal no qual a queda era considerada um dos actos mais falsos de sempre. Morrison, em resposta a uma pergunta sobre se ele tinha lido o artigo, disse 'Sim, e penso que está correcto.' Morrison não fez a queda nessa noite em Shrine. Cquote2.svg
Jerry Hopkins - 10 de fevereiro de 1968, num artigo da Rolling Stone

[editar] Waiting for the Sun e o incidente de Miami (1968-1969)


Um desenho de Jim Morrison.
Em abril, a gravação do terceiro álbum ficou marcada pela tensão resultante da crescente dependência de Morrison pelo álcool. Em aproximação do seu pico de popularidade, os Doors realizaram uma série de espectáculos ao ar livre que levaram a várias situações descontroladas entre fãs e polícia, particularmente no "Chicago Coliseum" a 10 de maio.[15]
A banda começou a sair do seu som original no terceiro LP, Waiting for the Sun, principalmente pelo facto de terem esgotado o seu reportório original e começado a escrever novo material. Tornou-se o seu primeiro e único LP a chegar ao primeiro lugar da Billboard 200[16] e o single "Hello, I Love You" foi o seu segundo e último a atingir o primeiro lugar no Billboard Hot 100. Este novo álbum reforçou o afastamento dos Doors do panorama underground. Em 1969 na Rock Encyclopedia, Lilian Roxon escreveu que o álbum "fortaleceu as suspeitas de que os The Doors apenas estavam lá pelo dinheiro".[17] O LP incluiu "The Unknown Soldier", que foi banida das rádios pelas sua controversa letra. Nesta fase, o grupo realizou outro vídeo musical.[18] "Not to Touch the Earth" foi retirada da peça conceptual de 30 minutos "Celebration of the Lizard", embora não tenham conseguido gravar uma versão satisfatória da peça completa para o LP. Foi eventualmente lançada numa compilação de maiores êxitos, em CD.
Houve uma controvérsia nesta altura por causa do lançamento do single "Hello, I Love You", com a imprensa musical a apontar parecenças musicais da canção com o sucesso de 1965 dos The Kinks, "All Day and All of the Night". Os membros desse grupo concordaram com os críticos e, de forma sarcástica, o guitarrista Dave Davies costumava tocar partes de "Hello, I Love You" durantes os solos em performance ao vivo de "All Day and All of the Night".[19] Nos concertos, Morrison por vezes não cantava a canção, deixando para Manzarek essa tarefa.
Um mês após as tumultuosas cenas de "Singer Bowl" em Nova Iorque,[20] o grupo viajou para o Reino Unido para as suas primeiras actuações fora da América do Norte. Realizaram uma conferência de imprensa no Instituto de Artes Contemporâneas em Londres e actuaram no The Roundhouse Theatre. Os resultados da digressão foram gravados pela Granada TV com o título The Doors Are Open, que foi mais tarde lançado em vídeo. Também fizeram espectáculos noutros locais da Europa, incluindo um show em Amesterdão sem Morrison, após este ter perdido os sentidos devido a abuso de drogas. Morrison regressou a Londres a 20 de Setembro e permaneceu lá durante um mês.
O grupo realizou mais nove concertos nos Estados Unidos antes de começarem a trabalhar, em Novembro, no seu quarto LP. O ano de 1969 começou com um espectáculo completamente esgotado no Madison Square Garden em Nova Iorque a 24 de Janeiro[21] e com novo single bem sucedido, "Touch Me", lançado em Dezembro de 1968, que chegou ao terceiro lugar nos EUA.
Em Janeiro de 1969, Morrison participou numa produção de teatro que mudou o curso da banda. No auditório da Universidade do Sul da Califórnia, ele fez uma actuação que apelava à sua busca pela liberdade pessoal. Isto resultou numa "jam" em estúdio a 25 de Fevereiro, que se tornou na lendária sessão "Rock Is Dead", mais tarde lançada no box-set dos Doors de 1997. Serviu também de base para um episódio controverso e muito badalado.
O incidente de Miami ocorreu a 1 de Março de 1969, num concerto no "Dinner Key Auditorium" em Miami, Flórida. Morrison tinha estado a beber desde que tinha falhado o seu voo para o concerto.[22] Os 6.900 lugares do auditório estavam completamente lotados, havendo a estimativa de se encontrarem 13.000 pessoas.[22] Então Morrison vociferou para o microfone: "O que quer que tu queiras, vamos fazê-lo". Dito isto, alegadamente, expôs as suas partes íntimas. Na sua autobiografia, Manzarek afirma que tal nunca aconteceu.
Cquote1.svg Essa é a minha opinião. Havia uma hipnotização geral. Ele [Morrison] disse-lhes que o ia mostrar e, meu Deus, eles acreditaram. Ele estava a segurar a sua camisola à sua frente, puxando-a rapidamente para a frente e para trás, para a frente e para trás, como um toureiro, enquanto dizia, "Vocês viram? Vocês viram? Eu mostrei-vos! Ele saiu. Eu não o vou deixar de fora. Agora vejam, vou fazê-lo novamente." E ele voltaria a mexer para a frente e para trás a camisola. Estava calor e havia demasiada gente no local, e as pessoas estavam a ficar loucas, gritando, rodando e puxando este frágil palco temporário. Pensámos que ia desabar - enventualmente parte dele caiu. Foi a insanidade total. Cquote2.svg
Ray Manzarek em Light My Fire: My Life with the Doors
O incidente indignou as autoridades locais e Morrison foi preso por obscenidade. Concertos por todo o país foram cancelados. "Nós tínhamos a nossa primeira grande digressão a vinte cidades programada, e estávamos todos apreensivos por isso," escreveu Manzarek. "Vinte cidades? Meu Deus, nós vamos fazer uma digressão de um mês? Até então, nós não tínhamos estado na estrada por mais de quatro ou cinco dias. Mas todas as cidades cancelaram, por todo o país."
A banda confrontou nesta altura Morrison por causa do seu alcoolismo. O incidente permanece inconclusivo.
Morrison gravou alguma da sua poesia nesse mês e em abril começou as filmagens para HWY, um filme experimental sobre um viajante à boleia, interpretado por ele próprio. Os Doors transformaram a sessão de poesia em música para o álbum de 1978 An American Prayer.
Embora Morrison recebesse grande parte da atenção, tendo uma maior imagem na capa do álbum de estreia do grupo, ele mantinha-se inflexível de que todos os membros da banda deviam ser igualmente reconhecidos. Antes de um concerto, quando o apresentador introduziu o grupo como "Jim Morrison and The Doors", Morrison recusou-se a entrar em palco enquanto o grupo não fosse anunciado novamente como "The Doors".[23]
Nos últimos dois anos da sua vida, Morrison reduziu o seu consumo de drogas e começou a beber bastante, o que afectou as suas performances em palco e no estúdio. Ganhou peso e deixou crescer barba, levando a Elektra a usar fotos mais antigas para a capa do LP Absolutely Live, lançado em 1970. O álbum inclui actuações gravadas durante a digressão norte-americana dos Doors em 1970 e em 1969, e inclui uma versão completa ao vivo da canção "The Celebration of the Lizard".
A única aparência em público foi numa gravação especial para a PBS feita em finais de Abril e transmitida no mês seguinte. O grupo tocou apenas canções do seu álbum seguinte, Soft Parade.
Os Doors continuaram os espectáculos no auditório de Chicago a 14 de Junho e actuaram a 21 e 22 de Julho no "Aquarius Theatre" em Hollywood, tendo sido mais tarde lançado em CD. Morrison, com barba, vestiu roupas mais largas e dirigiu o grupo em volta de um som mais blues, através de canções como "Build Me A Woman", "I Will Never Be Untrue" e "Who Do You Love".

[editar] The Soft Parade (1969)

O seu quarto álbum, The Soft Parade, lançado em julho de 1969, distanciou mais o grupo da sua base de fãs original, contendo arranjos mais "pop" e secções de trompetes. O primeiro single "Touch Me" também teve colaboração do saxofonista Curtis Amy.[24]
Enquanto que a banda tentava manter o seu ímpeto, as tentativas para expandir o seu som deram ao álbum um sentido experimental, originando críticas à sua integridade musical. Os problemas de bebida de Morrison tornavam-no imprevísivel, e as sessões de gravação estenderam-se por várias semanas. Os custos de gravação dispararam, o que levaram quase à desintegração dos Doors.
Durante a gravação do seu álbum seguinte, em Novembro de 1969, Morrison teve problemas com as autoridades após ter agido com agressividade contra o pessoal do avião, enquanto se dirigia para Phoenix, Arizona para assistir a um concerto dos The Rolling Stones. Foi libertado em Abril de 1970 após um guarda ter erradamente identificado Morrison como seu companheiro de viagem, o actor norte-americano Tom Baker.[25]
O grupo iniciou o ano em Nova Iorque com duas bem recebidas noites no "The Felt Forum".

[editar] Morrison Hotel (1970)

Os Doors regressaram ao sucesso em 1970 com o seu quinto LP, Morrison Hotel. Com um som hard rock consistente, o primeiro single do álbum foi "Roadhouse Blues", tendo este atingido o 4º lugar nos EUA.
A banda continuou a actuar em arenas durante o verão. Morrison enfrentou julgamento em Miami em agosto, mas o grupo ainda conseguiu fazer a sua única participação num grande festival, o Isle of Wight Festival, a 29 de Agosto.[26] Actuaram juntamente com artistas como Jimi Hendrix, The Who, Joni Mitchell e Miles Davis. Duas canções desse concerto, "The End" e "When the music is over", foram inseridas no documentário de 1995 Message To Love.
A 16 de Setembro, Morrison voltou ao tribunal, mas o juri considerou-o culpado por profanidade e exposição indecente a 20 de Setembro. Morrison foi condenado a oito meses de prisão mas foi-lhe permitido sair em liberdade, pendente de recurso e após pagar fiança.[27]
A 8 de Dezembro de 1970, no seu 27º aniversário, Morrison gravou outra sessão de poesia.

[editar] L.A. Woman e os últimos dias (1971 - 1972)


Local onde Jim Morrison foi sepultado, no cemitério de Père Lachaise.
Durante a última performance pública dos Doors com o alinhamento original, na "Warehouse" em Nova Orleães, Louisiana, a 12 de Dezembro de 1970, Morrison aparentemente teve um colapso nervoso, tendo deixado cair por várias vezes o microfone ao chão.[28]
De qualquer forma, os Doors recuperaram definitivamente, nesta altura, o estatuto que haviam perdido nos registos anteriores (excepto Morrison Hotel) com L.A. Woman, lançado em Abril de 1971. Apesar da saída de Rothchild da produção, este álbum regressava às origens R&B da banda. Rothchild recusou-se a produzir o novo reportório por o considerar "música cocktail", tendo entregue o trabalho a Botnick.[26] Como resultado desta mudança, os Doors produziram aquele que é considerado um dos seus registos mais históricos. Os singles "Love Her Madly" e "Riders on the Storm" tiveram sucesso nas rádios e nos tops norte-americanos, e ainda hoje em dia passam com regularidade nas programações de rádio.
Em 1971, após a gravação de L.A. Woman, Morrison decidiu parar algum tempo para descansar e partiu para Paris com a namorada, Pamela Courson, a 11 de Março.[29] Ele havia visitado a cidade no Verão anterior e sentia-se confiante em escrever e explorar aquele local.[29]
Em Junho, voltava a ter problemas de álcool. A 16 de Junho, a última gravação conhecida de Morrison foi feita quando ele travou amizade com dois músicos de rua num bar e convidou-os para ir a um estúdio. Os resultados foram lançados em 1994 num "bootleg CD" designado The Lost Paris Tapes.
Morrison morreu em circunstâncias misteriosas a 3 de Julho de 1971. O seu corpo foi encontrado na banheira do seu apartamento. Foi concluído que morreu de ataque cardíaco, embora tenha sido revelado mais tarde que não foi realizada qualquer autópsia antes do corpo de Morrison ter sido enterrado no Cemitério de Père Lachaise a 7 de Julho.[30]
Ainda existem rumores persistentes de que Morrison simulou a sua morte para escapar à fama ou que morreu num clube noturno e o seu corpo foi então levado secretamente para o seu apartamento. Contudo, no seu livro Wonderland Avenue, Danny Sugerman, antigo manager de Morrison, afirma que durante o seu último encontro com Courson, que ocorreu pouco tempo antes de ela morrer de overdose de heroína, esta confessa ter feito Morrison entrar na droga e, por causa dele ter medo de agulhas, foi ela que lhe injectou a dose que o matou.[30]

[editar] Pós-Morrison (1972 - 2000)

Os restantes membros dos Doors continuaram durante mais algum tempo a actuar, considerando inicialmente em substituir Morrison com novo vocalista. Chegou-se a afirmar que Iggy Pop era um dos cantores considerados para a possível entrada. No entanto, Krieger e Manzarek ficaram com os vocais, lançando mais dois álbuns, Other Voices e Full Circle, e partiram em mais uma digressão. Ambos os álbuns venderam menos que os registos da era Morrison, e por isso os Doors pararam as actuações e as gravações no final de 1972. O último álbum entrou no território do jazz. Os álbuns só foram relançados em CD na Alemanha e Rússia, num pacote 2 em 1.
O terceiro álbum lançado após a morte de Morrison, An American Prayer, surgiu em 1978. Este consistiu na adição de música às recentemente descobertas gravações de recitação de poesia por parte de Morrison, constituindo assim os primeiros registos a serem lançados postumamente. O álbum foi um sucesso comercial e foi sucedido pelo lançamento de um mini-álbum com material ao vivo inédito.
Em 1979, Francis Ford Coppola, que estudou com Morrison na UCLA, lançou o filme Apocalypse Now, com "The End" a ter destaque na banda sonora. Quatro anos depois, foi lançada uma apresentação ao vivo sob o título de Alive, She Cried.
Em 1991, o realizador Oliver Stone lançou o filme The Doors, com Val Kilmer no papel de Morrison e presenças especiais de Krieger e Densmore. A interpretação de Kilmer e o próprio filme foram bem acolhidos pela crítica, apesar das suas imprecisões. Os membros do grupo criticaram o retrato feito por Stone sobre Morrison, fazendo-o passar por um sociopata descontrolado. O cantor Billy Idol fez uma aparição no filme e gravou uma cover de "L.A. Woman". Em Janeiro de 1993, o grupo foi introduzido no Rock and Roll Hall of Fame.[31] Durante a apresentação, contaram com a presença de Eddie Vedder, vocalista do Pearl Jam, para cantar "Light My Fire" e "Break on Through".[32]

[editar] Reunião (2001 - presente)


Robby Krieger, guitarrista do The Doors, em um dos recentes reencontros da banda.
Em 2001, Ray Manzarek, John Densmore e Robby Krieger reuniram-se pela primeira vez em mais de vinte e cinco anos para tocar canções dos The Doors como parte da série VH1 Storytellers. A cantar com a banda estiveram vários vocalistas convidados, incluindo Ian Astbury dos The Cult, Scott Stapp dos Creed, Scott Weiland dos Stone Temple Pilots, Perry Farrell dos Jane's Addiction e Travis Meeks dos Days of the New. O espectáculo foi mais tarde lançado no DVD VH1 Storytellers - The Doors (A Celebration).
Em 2002, Manzarek e Krieger voltaram a juntar-se e criaram uma nova versão dos Doors, designada "The Doors of the 21st Century." O alinhamento era liderado por Astbury, com Angelo Barbera da Krieger's Band no baixo. No seu primeiro concerto, o grupo anunciou que o baterista John Densmore não participaria, e mais tarde foi reportado que não podia tocar devido a um problema de tinnitus. Densmore foi inicialmente substituído por Stewart Copeland dos The Police, mas após Copeland partir o braço numa queda de bicicleta, a parceria acabou por mútuo acordo, e entrou Ty Dennis, da Krieger's Band.
Densmore afirmou mais tarde que não tinha sido afinal convidado para fazer parte da reunião. Em Fevereiro de 2003, ele procede a uma acção judicial contra os seus antigos companheiros de banda, para evitar que estes usassem o nome "The Doors of the 21st Century." A sua moção foi recusada em tribunal em maio. Manzarek afirmou publicamente que o convite para Densmore regressar ao grupo mantinha-se firme. Nesta altura, a família de Morrison juntou-se a Densmore na tentativa de evitar que Manzarek e Krieger usassem o nome "The Doors". Em julho de 2005, Densmore e os representantes de Morrison ganharam uma acção judicial permanente, obrigando a nova banda a mudar o nome para "D21C." Actualmente tocam sob a designação Riders on the Storm, em referência à canção da banda com o mesmo nome. Também foram autorizados a actuarem como "antigos membros dos Doors" ou até "membros dos The Doors."[33]
Ray Manzarek afirmou uma vez: "Estamos todos a ficar velhos. Nós devíamos, os três, tocar essas canções porque, ei, o fim está sempre próximo. Morrison era um poeta, e acima de tudo, um poeta quer que as suas palavras sejam ouvidas." No entanto, em 2007, Densmore afirmou que só entraria no grupo, caso o vocalista escolhido fosse "desse nível" de Jim Morrison, como Eddie Vedder dos Pearl Jam.[34]
Quando Jim Morrison foi questionado pelo que é que ele gostava que fosse mais lembrado, respondeu: "As minhas palavras, meu, as minhas palavras."[35] Morrison disse ainda: "Eu gosto de qualquer reacção que possa ter com a minha música. Qualquer coisa que ponha as pessoas a pensar. Eu quero dizer que se conseguires pôr uma sala cheia de gente pedrada e bêbada a reflectir e a pensar, então estás a fazer algo."
Em 2004, a Rolling Stone colocou os Doors [36] no 41º posto na sua lista dos 100 Maiores Artistas de Todos os Tempos.[37] No ano anterior, já havia considerado os álbuns The Doors, L.A. Woman e Strange Days os 42º, 362º e 407º melhores álbuns de sempre, respectivamente.[38] Já as canções "Light My Fire" e "The End", ambas do primeiro álbum do grupo, foram consideradas, respectivamente, as 35ª e 328ª melhores canções de sempre.[39]
Bastante actividade foi anunciada em 2006 por ocasião do 40º aniversário do álbum homónimo de estreia da banda. Para comemorar a efeméride, saiu mais um box-set com os seis primeiros álbuns de estúdio, o livro "The Doors by The Doors" e foi anunciado o início da produção de um documentário oficial sobre o grupo.[40]
Em 2007, os The Doors foram galardoados, juntamente com os Grateful Dead e Joan Baez, com o Grammy Lifetime Achievement Award nos Grammy Awards de 2007 e, a 28 de Fevereiro, receberam uma estrela no Passeio da Fama de Hollywood..[41] Pelo meio, a 16 de Fevereiro, Ian Astbury abandona os Riders on the Storm, para relançar a sua antiga banda The Cult,[42] sendo sustituído por Brett Scallions, antigo vocalista dos Fuel.[43]
A 24 de Julho é lançado um álbum triplo com registos ao vivo de uma actuação dos Doors na Boston Arena a 10 de Abril de 1970.[44]
A popularidade dos Doors hoje em dia é demonstrada pela quantidade de cópias que os seus álbuns continuam a vender.[5]
Em abril de 2010, foi lançado o documentário When You're Strange [45] de Tom DiCillo, que conta a história da banda, é narrado pelo ator Johnny Depp.

[editar] Integrantes


Integrante Instrumento Período Álbuns gravados

Jim Morrison

Vocal

Robby Krieger

Guitarra
Vocal
  • Todos

Ray Manzarek

Órgão
Piano
Vocal
  • Todos

John Densmore

Bateria
  • Todos

[editar] Discografia

The Doors lançou nove álbuns de estúdio,[46] sendo três destes após a morte de Jim Morrison. Além destes, a banda possui inúmeros singles, compilações e apresentações ao vivo.[46]
Canções da banda foram usadas em filmes como "The End" em Apocalypse Now[47] e Knoflíkári,[48] "Soul Kitchen" e "Love Her Madly" em Forrest Gump,[49] assim como "Break On Through (To The Other Side)", que aparece também em Soldado Anônimo,[50] Gardens of Stone[51] e Os Que Me Amam Tomarão O Trem,[52] "People Are Strange", que também aparece em Os Garotos Perdidos[53] e American Pop,[54] e "Hello, I Love You", que consta na trilha sonora de Neighbors;[55] "Touch Me" em Escola de Rock,[56] "The Changeling" em Sans toit ni loi,[57] "Riders on the Storm" em Rail Kings[58] e Diário de um Adolescente,[59] "Peace Frog" em The Waterboy,[60] "Moonlight Drive" em Abaixo de Zero[61] e Two-Lane Blacktop,[62] "Strange Days" em Strange Days,[63] "Light My Fire" em More American Graffiti[64] e Altered States,[65]"The Spy" e "Maggie M'Gill" em Os Sonhadores,[66] "Roadhouse Blues" em Garota, Interrompida[67] e O Sonho Já Era?,[68] "Over The River and Through The Woods" em I'll Be Home for Christmas,[69] e "The Crystal Ship" em The X-Files,[70] Doidas Demais[71] e True Believer.[72] No entanto, grande parte da sua contribuição em bandas sonoras foi no filme sobre o grupo, The Doors, onde grande parte das canções são da sua autoria.[73]
Também já protagonizou uma única vez, um comercial, da Pirelli na Inglaterra, já que é política da banda, particularmente de Densmore, não ceder as canções da banda para campanhas publicitárias, tendo já inclusive recusado ofertas milionárias da Apple e Cadillac[74][75] com a justificativa de ser antiético para o legado do grupo e para a memória de Jim Morrison.[74]
Cquote1.svg As pessoas perderam a sua virgindade com esta música, ficaram chapadas pela primeira vez com esta música. Já ouvi pessoas dizerem que morreram miúdos no Vietname a ouvirem esta música, outras a afirmarem que conhecem alguém que não cometeu suicídio por causa desta música…. Em palco, quando tocávamos aquelas canções, elas pareciam misteriosas e mágicas. Isso não está à venda.[76] Cquote2.svg
John Densmore para o The Nation
Várias séries consagradas já usaram canções dos The Doors, entre as quais se destaca Os Sopranos, Alias, Cold Case, Charmed, Os Simpsons e My Name is Earl.[77]
Além disso, um trecho de "Soul Kitchen" foi adaptado em uma canção de Imani Coppola intitulada "I'm a Tree", presente na trilha sonora de Alguém Como Você[78] e Virtual Sexuality.[79]

[editar] Estilo e influências


Ray Manzarek durante um concerto em 2006.
O estilo musical dos The Doors baseia-se essencialmente numa mistura entre blues e o psicadélico. Ray Manzarek fornece elementos de música clássica e blues, Robby Krieger insere ritmos de flamenco,[80] enquanto que Densmore usa os seus conhecimentos de jazz na bateria.[81]
As letras negras do grupo, compostas na sua maioria por Jim Morrison, afastam-se em boa medida das convencionadas pela pop da época. Nos primeiros discos (The Doors e Strange Days), os elementos visionários próprios da música psicadélica surgem expressos em imagens inspiradas na tradição romântica e simbolista, actualizando-a com referências ao existencialismo e à psicanálise.[82] De destacar também a influência dos simbolistas franceses, como Arthur Rimbaud ou Charles Baudelaire, na poesia de Morrison.[83] Nos últimos discos, em especial L.A. Woman, as letras de Morrison tornaram-se mais simples e imediatas, evoluindo assim com o som da banda em direcção ao blues.[84]
Em 2007, Manzarek descreveu o som da banda como:
Cquote1.svg Música Bauhaus. É limpa, é pura. De um lado há o piano, do outro uma guitarra, a bateria no meio, um tom de baixo no fundo e o vocalista à frente e tu consegues ouvir as letras. Essa é uma das razões porque o som dos The Doors continua ser importante hoje em dia. É claramente moderno. E era isso o que pretendíamos.[85] Cquote2.svg
Ray Manzarek para a The World Magazine, em Fevereiro de 2007

[editar] Legado


Homenagem a Morrison em Venice, Los Angeles.
O trabalho dos The Doors serviu de inspiração para muitos artistas,[86] entre eles Iggy Pop,[87] Trent Reznor,[88]Julian Casablancas,[89] Eddie Vedder,[90] Bruce Springsteen, Scott Weiland, Patti Smith, Glenn Danzig[91] e Billy Idol..[92]
Jim Morrison, com a sua atitude e presença em palco, influenciou vocalistas de vários estilos que surgiram depois de si, permanecendo um dos mais populares e influentes vocalistas e compositores da história do rock,[93] enquanto que o catálogo dos Doors tornou-se presença habitual nos programas de rock clássico das rádios.
Hoje em dia, Morrison é apresentado como o protótipo da estrela rock: arrogante, sexy, escandaloso e misterioso. As calças de ganga que usava quer em palco quer fora dele tornaram-se estereotipadas como parte do perfil de um roqueiro. Serviu de inspiração para outros vocalistas rock da época, como Roger Daltrey (The Who) e Robert Plant (Led Zeppelin).
Instigado pelo jogador Robin Ventura, a equipa estado-unidense de basebol New York Mets adoptou a canção "L.A. Woman" como tema tocado nos altifalantes durante os jogos, com o público a cantar a letra "Mr. Mojo Risin'" (anagrama de "Jim Morrison").[94] Em 2007, foi anunciado que uma campanha de caridade, a Global Cool, com vista a combater o aquecimento global, tinha encomendado uma canção a ser feita com um poema escrito por Morrison, "Woman in the Window", que será lançada no álbum de estreia dos Satellite Party, Ultra Payloaded.[95] Morrison inclusive já foi citado num trabalho preliminar para a Comissão Europeia, sobre telecomunicações.[96]

[editar] Prêmios

[editar] Certificados da RIAA

Estas estatísticas foram compiladas do banco de dados online da RIAA.[97]

[editar] Award Shows

Estas estatísticas foram compiladas através do banco de dados do site The Envelope, do Los Angeles Times.[31]

[editar] Referências bibliográficas

  • MANZAREK, Ray. Light My Fire: My Life With The Doors. Berkeley: Berkeley Publishing Group. ISBN 0-425-17045-4
  • HOPKINS, Jerry ; SUGERMAN, Danny. No One Here Gets Out Alive. Nova Iorque: Warner Books. ISBN 0-446-60228-0
  • DENSMORE, John. Riders on the Storm: My Life With Jim Morrison and the Doors. [S.l.]: Delta Books. ISBN 0-385-30447-1
  • KOLL, Thomas R.. Douglas Morrison: A Priest of the Invisible. [S.l.]: edição do autor.[99]

[editar] Referências

  1. The Doors no allmusic
  2. Acid Rock : MusicWeb Encyclopaedia of Popular Music
  3. Blues rock no Rate Your Music
  4. a b Lopes, Jonas. The Doors - Biografia:. DyingDays. Retirado em 14 de novembro de 2007.
  5. a b The Doors no MySpace
  6. a b The Doors ainda longe do fim, 40 anos depois em Diário de Notícias, 8 de Abril de 2007
  7. The Doors legend lives on after 40 years Bannerman, Mark. Australian Broadcasting Corporation
  8. a b Jim Morrison no Cotonete
  9. "The Marriage of Heaven and Hell"
  10. THE Doors epinions
  11. The Doors na WARR
  12. The Doors Song Notes: Light My Fire
  13. When the Doors went on Sullivan
  14. Davis, Stephen. "Jim Morrison: Life, Death, Legend". Gotham Books, 2004. ISBN 1-59240-064-7. pp. 219-20
  15. Tuneage Tutelage - The Doors
  16. The Doors at Rockonthenet.com
  17. This Day In Music - 7 September
  18. The Doors - Unknown Soldier
  19. Loyal Pains: The Davies Boys Are Still at It
  20. The Doors: On The Road por Greg Shaw
  21. The Doors at Madison Square Garden
  22. a b Koll, Thomas R. "James Douglas Morrison: A Priest of the Invisible". p. 8
  23. Jim Morrison's quotes
  24. Curtis Amy, soul jazz saxophonist por Howard Mandel
  25. Tom Baker Recalls Jim Morrison
  26. a b The Doors - L.A. Woman
  27. A Pardon for Jim Morrison?
  28. DOORS, THE biography by QuasimodoBell Music Encyclopedia
  29. a b Jim Morrison's Quiet Days In Paris por Rainer Moddemann]
  30. a b Jim Morrison afinal morreu fora da banheira, em Diário de Notícias, 27 de Julho de 2007
  31. a b The Envelope: The Awards Insider. Los Angeles Times. Retirado em 25 de outubro de 2007.
  32. Robby Krieger Says Eddie Vedder Was Leery Of Tackling A Doors Cover, em music.yahoo.com, 22 de Novembro de 2000
  33. John Densmore vs. The 21st Century Doors
  34. John Densmore Considers Full Doors Reunion - With Eddie Vedder. Star Pulse (08/02/07). Retirado em 24 de outubro de 2007.
  35. Drummer Nixes Doors Song for TV Ad
  36. The Doors. Marilyn Manson. Rolling Stone nº 946. Rolling Stone.
  37. The Immortals: The First Fifty. Rolling Stone nº 946. Rolling Stone.
  38. The RS 500 Greatest Albums of All Time
  39. The RS 500 Greatest Songs of All Time
  40. Doors Celebrating 40th Anniversary With Projects
  41. The Doors incluídos no Passeio da Fama
  42. Ian Astbury está fora do Riders On The Storm
  43. Brett Scallions é o novo The Doors
  44. Rhino resurrects the Doors’ Live in Boston 1970
  45. [1]
  46. a b The Doors Discography
  47. Apocalypse Now (1979) Soundtrack
  48. Soundtracks for Knoflíkári (1997). Internet Movie Database. Retirado em 13 de novembro de 2007.
  49. Forrest Gump (1994) Soundtrack
  50. Soundtracks for Jarhead (2005). Internet Movie Database. Retirado em 13 de novembro de 2007.
  51. Soundtracks for Gardens of Stone (1987). Internet Movie Database. Retirado em 13 de novembro de 2007.
  52. Soundtracks for Ceux qui m'aiment prendront le train (1998). Internet Movie Database. Retirado em 13 de novembro de 2007.
  53. Soundtracks for The Lost Boys (1987). Internet Movie Database. Retirado em 13 de novembro de 2007.
  54. Soundtracks for American Pop (1981). Internet Movie Database. Retirado em 13 de novembro de 2007.
  55. Soundtracks for Neighbors (1981). Internet Movie Database. Retirado em 13 de novembro de 2007.
  56. Soundtracks for The School of Rock (2003). Internet Movie Database. Retirado em 13 de novembro de 2007.
  57. Soundtracks for Sans toit ni loi (1985). Internet Movie Database. Retirado em 13 de novembro de 2007.
  58. Soundtracks for Rail Kings (2005). Internet Movie Database. Retirado em 13 de novembro de 2007.
  59. Soundtracks for The Basketball Diaries (1995). Internet Movie Database. Retirado em 13 de novembro de 2007.
  60. Soundtracks for The Waterboy (1998). Internet Movie Database. Retirado em 13 de novembro de 2007.
  61. Soundtracks for Less Than Zero (1987). Internet Movie Database. Retirado em 13 de novembro de 2007.
  62. Soundtracks for Two-Lane Blacktop (1971). Internet Movie Database. Retirado em 13 de novembro de 2007.
  63. Soundtracks for Strange Days (1995). Internet Movie Database. Retirado em 13 de novembro de 2007.
  64. Soundtracks for More American Graffiti (1979). Internet Movie Database. Retirado em 13 de novembro de 2007.
  65. Soundtracks for Altered States (1980). Internet Movie Database. Retirado em 13 de novembro de 2007.
  66. Soundtracks for The Dreamers (2003). Internet Movie Database. Retirado em 13 de novembro de 2007.
  67. Soundtracks for Girl, Interrupted (1999). Internet Movie Database. Retirado em 13 de novembro de 2007.
  68. Soundtracks for Rude Awakening (1989). Internet Movie Database. Retirado em 13 de novembro de 2007.
  69. Soundtracks for I'll Be Home For Christmas (1998). Internet Movie Database. Retirado em 13 de novembro de 2007.
  70. The X Files (1998) Soundtrack
  71. Soundtracks for The Banger Sisters (2002). Internet Movie Database. Retirado em 13 de novembro de 2007.
  72. Soundtracks for True Believer (1989). Internet Movie Database. Retirado em 13 de novembro de 2007.
  73. The Doors (1991) Soundtrack
  74. a b Chase, Christopher R. How the Band Protects Its Brand: The Use of Trademarks to Protect and Promote the Musical Artist. Intelectual Property Today (03/2007). Retirado em 26 de outubro de 2007.
  75. John Densmore of The Doors Won’t Sell Out. Robert's Rants (01/08/07). Retirado em 26 de outubro de 2007.
  76. Densmore, John. Riders on the Storm. The Nation (08/07/02). Retirado em 26 de outubro de 2007.
  77. The Doors Filmography by TV series
  78. Soundtracks for Someone Like You (2001). Internet Movie Database. Retirado em 13 de novembro de 2007.
  79. Soundtracks for Virtual Sexuality (1999). Internet Movie Database. Retirado em 13 de novembro de 2007.
  80. Prato, Greg. (((( Robbie Krieger > Biography )))). All Music Guide. Retirado em 14 de novembro de 2007.
  81. Huey, Steve. (((( John Densmore > Overview )))). All Music Guide. Retirado em 14 de novembro de 2007.
  82. Huey, Steve. (((( Jim Morrison > Biography )))). All Music Guide. Retirado em 14 de novembro de 2007.
  83. Jim Morrison - His Literary Influences and Legacies
  84. Unterberger, Richie. (((( L.A. Woman > Overview )))). All Music Guide. Retirado em 14 de novembro de 2007.
  85. Thomas, Graeme. "After Death do us Part". The Word Magazine, Fevereiro de 2007
  86. Spotlight on the artist
  87. Limping with the Stooges in Washington Heights por Todd Simmons
  88. Nine Inch Nails on MTV.com
  89. Official Site
  90. The Life and Times of Eddie Vedder
  91. http://www.enotes.com/contemporary-musicians/danzig-biography
  92. Jim Morrison: Hollywood Lyric Writer Biography
  93. Jim Morrison on Biography.com
  94. Mets have only themselves to blame after trading Ventura de Mike Berardino, para o South Florida Sun-Sentinalde 7 de Setembro de 2002.
  95. "Morrison poem backs climate plea" da BBC Online, a 31 de Janeiro de 2007.
  96. Access to telecommunications networks - Marcel Canoy, Paul de Bijl and Ron Kemp for European Commission, DG Competition
  97. Gold and Platinum database. Recording Industry Association of America. Retirado em 25 de outubro de 207.
  98. The Doors recebem Grammy honorário
  99. lançado sob os termos da licença GNU FDL v 1.1

[editar] Ligações externas

O Commons possui uma categoria com multimídias sobre The Doors
Wikiquote
O Wikiquote possui citações de ou sobre: The Doors

"Light My Fire

The Doors

Composição: Jim Morrison / John Densmore / Ray Manzarek / Robby Krieger
You know that it would be untrue
You know that I would be a liar
If I was to say to you
Girl, we couldn't get much higher
Come on baby, light my fire
Come on baby, light my fire
Try to set the night on fire
The time to hesitate is through
No time to wallow in the mire
Try now we can only lose
And our love become a funeral pyre
Come on baby, light my fire
Come on baby, light my fire
Try to set the night on fire, yeah
You know that it would be untrue
You know that I would be a liar
If I was to say to you
Girl, we couldn't get much higher
Come on baby, light my fire
Come on baby, light my fire
Try to set the night on fire
Try to set the night on fire
Try to set the night on fire
Try to set the night on fire"

---------------------------------------------------------------------
Este grupo foi o expoente máximo da revolta social de uma geração, a dos meus pais, que por cá era cinzentinha à força! Eles quiseram viver tudo de uma vez, o que visto à distância é perfeitamente compreensível, dados que quiseram mudar o mundo de uma forma radical, através, talvez da maior revolução social e cultural da Mundo! Foram acontecimentos em catadupa, o Maio de 68, o Festival de Woodstock, Vilar de Mouros e a crise académica de 69, em Portugal; foi muita luta ao nível da quebra de certos preconceitos, foi a guerra geracional mais intensa e violenta. O Movimento Hipie que tinha o objectivo nobre de uma sociedade de paz, harmonia e amor. John Lenon, Jim Morrison, Bob Dylan, por entre muitos, bem tentaram através da divulgação da sua música, das suas letras, transformar o mundo num local melhor. De certa forma, temos que dizer que o Mundo, apesar de tudo é um local bem melhor em termos sócio-culturais, mas sabemos bem que essa utopia é uma estrada sem fim. Por outro lado, a geração de setenta, tinha um ideal do homem em harmonia com ele mesmo, com os outros e com a mãe natureza. Se no primeiro aspecto, há ainda um longo caminho a percorrer, no aspecto ecológico estamos muito mal, com o Planeta terra a dar constantes e fortes sinais de alarme. Faz falta o espírito da geração de setenta, para encetarmos a enorme tarefa de salvar a terra que queremos, que seja o habitat dos nossos filhos. Bem hajam, Jim Morrinson, Jose Feliciano e os Doors, pela música de qualidade que produziram sem os meios de hoje, pelas letras do Poeta Morrinson. Não souberam lidar com o excesso de liberdade, é certo, mas o seu ideal era puro, talvez como a droga que os matou...

Alguns links interessantes sobre a Geração Hipie, em:
http://www.geocities.com/vilardemouros1971/hippies.htm


21/09/07

Ainda o problema da Educação em Portugal!


«O problema das dezenas de milhares de candidatos a professores que não obtiveram emprego, não é, como é óbvio, um problema só do Ministério da Educação. Também o é em parte, mas como diz e bem a ministra é um problema de desemprego mais global do país. E tem acrescentado, com uma rara frontalidade, que não se prevê tão cedo que esses licenciados possam obter emprego com as qualificações que tem. Os 40000 rejeitados da educação são apenas a face mais visível do desemprego de jovens qualificados, que apenas uma minoria supera e uma minoria da minoria resolve indo para fora de Portugal.

Ora, no mesmo momento em que o Governo diz às pessoas no seu programa das Novas Oportunidades que se “tivesses estudado não serias balconista mas locutora de televisão”, tem que admitir que muitos que estudaram para serem professores, engenheiros, advogados, psicólogos, sociólogos e outras profissões, que implicam esse mesmo “estudos” e qualificações que se propagandeiam nas “Novas Oportunidades”, acabem por ser balconistas, na melhor das hipóteses, quando não desempregados. Uma mão dá, outra mão tira.» in http://abrupto.blogspot.com/

Notável artigo do Dr. José Pacheco Pereira sobre o problema dos jovens diplomados, que nos deve fazer reflectir um pouco, sobre o status quo da Educação em Portugal!

Jimmi Hendrix - O melhor guitarrista de sempre!



Jimi Hendrix - "All along the watchtower"



BOB DYLAN - "All along the watchtower"



Dave Matthews Band - Folsom Field - "All Along the Watchtower"



Bob Dylan - "All Along The Watchtower" - 1995 London



Jimi Hendrix - All Along The Watchtower



Brian Ferry - "All Along The Watchtower"



Neil Young - "All Along The Watchtower"



Jimmi Hendrix at Woodstock 1969

Grandes músicos estes, grandes guitarristas e vocalistas. Jimmi Hendrix a grande estrela do Woodstock de 1969, para mim foi melhor guitarrista de todos os tempos. O homem era um génio da guitarra e pelo que pude ler, ouvir e ver através da TV, foi a grande estrela do Woodstock de 69. Pena aquela voracidade de viver tudo muito rápido, que muitos músicos daquela geração tiveram, não escapando a um desaparecimento, demasiado, prematuro. Uma verdadeira perda, para o património musical da humanidade, a morte precoce de Jimmi Hendrix. Aquele mágico ano de 1969, ano em que nasci, ficou marcado por esse mágico acontecimento musical, que marcou e foi o culminar de uma revolução sócio-cultural e geracional. Jimmi Hendrix, para mim, és o maior de sempre! Com ele as guitarras até falavam!

«O Festival de Música e Artes de Woodstock foi o mais importante festival de rock and roll de sua época. Foi realizado em uma fazenda em Bethel, Nova Iorque, durante os dias 15, 16 e 17 de agosto de 1969 e, embora tenha sido projetado para 50 000 pessoas, mais de 400 mil compareceram, a maioria das quais não pagaram o ingresso.

Todo o evento provocou uma grande balbúrdia, com rodovias congestionadas e Bethel sendo ocasionalmente considerada "área de calamidade pública". O Festival de Woodstock representou um marco no movimento de contracultura dos anos 60, e foi o auge da era hippie.

Woodstock também é o nome do famoso documentário produzido por Michael Wadleigh lançado em 1970, que ganhou um Oscar de "Melhor Documentário" no ano seguinte.

Índice [esconder]
1 Artistas que se apresentaram em Woodstock
1.1 Sexta-feira, 15 de agosto
1.2 Sábado, 16 de agosto
1.3 Domingo, 17 de agosto
2 Outras edições
3 Imitações brasileiras

Artistas que se apresentaram em Woodstock

Sexta-feira, 15 de agosto
O festival abriu oficialmente às 17 horas com Richie Havens. Este dia apresentou sets mais leves, trazendo a maior parte dos artistas folks que participaram.

Richie Havens, abrindo com seu violão de doze cordas e tocando "High Flyin' Bird" e "Freedom", a última sendo criada no próprio palco.
Country Joe and the Fish, set de cinco canções, incluindo "Janis" e "I-Feel-Like-I'm-Fixin'-to-Die Rag"
John Sebastian, não convidado oficialmente, mas encontrado vagando no meio do público e chamado a participar
Incredible String Band: "Catty Come", "This Moment Is Different" e "When You Find Out Who You Are"
Sweetwater, com "Motherless Child", "What's Wrong" e "Why Oh Why"
Bert Sommer, com "Jennifer", "She's Gone", "Things Are Going My Way" e "Smile"
Tim Hardin, "If I Were A Carpenter"
Ravi Shankar, com um set de cinco canções, foi forçado a sair devido à chuva
Melanie, "Beautiful People" e "Birthday of the Sun"
Arlo Guthrie, "Coming Into Los Angeles", "Walking Down The Line" e "Amazing Grace"
Joan Baez, concluindo um set de cinco canções com "We Shall Overcome"

Sábado, 16 de agosto
O dia abriu às 12:15 da tarde, e trouxe os principais artistas psicodélicos e de rock do festival.

Quill, com uma canção, "Waitin' For You"
Santana: "Persuasion" e "Soul Sacrifice"
Canned Heat, com "A Change Is Gonna Come" e "Going Up The Country"
Mountain, set de uma hora
Janis Joplin, set de dez canções, incluindo "Piece of My Heart"
Sly & the Family Stone começou às 1:30 da manhã, com canções como "Everyday People", "Dance To The Music", "Music Lover", e "Higher"
Grateful Dead: "St Stephen", "Mama Tried", "Dark Star/High Time" e "Turn On Your Lovelight"
Creedence Clearwater Revival, apresentando "Born On The Bayou", "Bad Moon Rising" e "Suzy Q"
The Who, começou às 3:00 da manhã de domingo, apresentando um longo set que incluía "Pinball Wizard" e "My Generation"
Jefferson Airplane começou às 8:00 da manhã, fechando a jornada de sábado com "White Rabbit".

Domingo, 17 de agosto
O dia abriu às 14 horas com Joe Cocker. Os eventos deste dia acabariam atrasando a agenda do festival em nove horas, e no nascer do sol do dia seguinte o concerto ainda continuava, apesar da maioria do público já ter ido embora.

Joe Cocker começou com "Delta Lady", "With A Little Help From My Friends" e outras canções, levantando a massa com seu desempenho explosivo.
Depois do set de Joe Cocker um temporal teve ínicio, atrasando o festival
Country Joe and the Fish terminou seu set aproximadamente às 6:00 da noite
Ten Years After, apresentando um set de quatro canções, incluindo "I'm Going Home"
The Band, com um set de dez canções
Blood, Sweat & Tears entrando na madrugada com cinco canções, incluindo "Spinning Wheel"
Johnny Winter apresentando "Tobacco Road" e Edgar Winter
Crosby, Stills, Nash & Young, começando aproximadamente às 3:00 da manhã de segunda-feira, com sets acústicos e elétricos em separado
Paul Butterfield Blues Band, set de cinco canções, incluindo "Everything's Gonna Be Alright"
Sha-Na-Na, incluindo "Who Wrote The Book of Love" e "Duke of Earl"
Jimi Hendrix, que deveria fechar o festival à meia-noite, começou às 9:00 da manhã. Apresentou um set de dezesseis canções, finalizando com "Hey Joe".

Outras edições
Para comemorar os 25 anos do superevento, 250 mil pessoas se reuniram no Woodstock 94, em Saugerties, a 135 km de Nova York. Pagaram 135 dólares para ouvir quarenta grupos de rock. Outra edição ocorreu em 1999, registrando altos índices de violência. O evento mostrou-se economicamente inviável, e foi a última tentativa, fracassada, de reviver o mito de "paz e amor" do Woodstock original.

Imitações brasileiras
O Brasil também tentou emular a aura hippie. Em 1971, na cidade de Guarapari, foi realizado o "Festival de Verão de Guarapari", que, devido à falta de verbas dos organizadores foi um fracasso retumbante.

Já em janeiro de 1975, na Fazenda Santa Virgínia, em Iacanga, interior de São Paulo, aconteceu o primeiro "Festival de Águas Claras", também anunciado como o pretenso "Woodstock brasileiro".» in wikipédia.

Mais informções sobre o festival de música Woodstock, em:

http://www.woodstock69.com/
http://www.imdb.com/title/tt0066580/

Escola Secundária de Amarante - Miguel Teixeira - O aluno da semana da Turma 12I!


Miguel Teixeira, o nosso Frank Zappa!

Sem dúvida que o Miguel Teixeira entrou neste ano letivo de 2007/2008, com uma atitude e aplicação, notáveis. Penso que a um professor cabe estar atento a estes pequenos grandes sinais dos alunos. E eu registei e gostei! O Miguel vai provar à saciedade que vai começar um caminho novo, um caminho que o vai levar longe, na sua mais importante missão; viver em harmonia consigo e com os outros. Em certos momentos da sua caminhada escolar, em que nos encontramos, o Miguel teve, sem dúvida momentos difíceis e complicados. Mas quem nunca errou na vida que atire a primeira pedra. Eu nunca o faria, prefiro enaltecer a mudança positiva e registar que o homem é um ser grande, porque tem a grande capacidade de mudar para melhor e nunca é tarde para isso! Miguel, parabéns, estou feliz com isto e quero que nunca desistas de ser assim, como estás agora! Miguel, aluno da semana em grande destaque! Força amigo, não descarriles agora!

Não posso deixar passar também, uma palavra de apreço pela simpatia e vontade de trabalho que a Helena e a Nani, continuam a apresentar neste novo ano letivo. Estou a gostar dessa atitude de simpatia, voluntarismo e solidariedade com os outros, parabéns! Acho que o Tony vai gostar de ver a amiga Helena... aliás, tenho a certeza!

E a simpatia irreverente e malandreca da Helena!


#escolasecundáriadeamarante    #turma12I    #cursotecnológicodeinformática 

#miguelteixeira    #barcas    #djbarcas

20/09/07

John Lennon - "Imagine!"



John Lennon - "Imagine"



Avril Lavigne - "Imagine" - (FULL)



Neil Young - "Imagine"



JOHN LENNON - "IMAGINE"

Eu sei que é difícil dizer isto, mas se John Lennon fosse vivo, como deveria ser, pela ordem natural das coisas, estaria hoje muito desiludido. Todas as utopias plasmadas na letra desta canção, foram dissipadas pela corrente neo-liberal, pelo império do dinheiro, dos orçamentos, dos deficits, do budget, da economia à escala global. Jonh Lennon, os teus sonhos morreram contigo, jamais o mundo será o que tu querias que fosse. O Mundo está um lugar pior... que posso eu hoje dizer aos nossos jovens; será que a tua mensagem ainda faz sentido! Ficou ao menos, a tua música, a tua mensagem assassinada; ao menos isso, temos a tua arte, como património! Que músicas poderias compor nesta selva, que esperanças cantarias, que utopias disseminarias, que cimeiras promoverias... pois, decerto matavam-te outra vez!

Electricistas, quase diplomados!




Aí estão os meus Electricistas, quase a acabar a sua etapa formativa. No inicio de 2008, já serão electricistas encartados! Oxalá a sorte os acompanhe, a eles, aqueles em que ninguém acreditava, aí estão, para provar que, mais vale acreditar, mais vale ser positivo, mais vale ajudar! Bem hajam, pelo que me ensinaram enquanto pessoas fantásticas!

19/09/07

Bob Dylan - The Best One, Great Star of the Music!




Bob Dylan - "Knocking On Heaven's Door"



Bob Dylan - "Knocking On Heaven's Door"



Bob Dylan - "Knocking on Heaven's Door" - (1975-RTR)



Bob Dylan - "Knock knock knocking on heavens door"



Bob Dylan & Paul Simon - "Knocking on heaven's door"



Guns N' Roses - "Knocking On Heaven's Door"



Avril Lavigne - "Knocking on Heaven's Door"



Bob Dylan - "Knocking on Heaven's Door" - 2001 Liverpool



"Knocking on Heaven's Door" - Eric Clapton



Bob Dylan - "Knocking on Heaven's Door" (Special McGari- Mix)




"Knocking on Heaven's Door


Mama, take this badge off of me

I can't use it anymore.

It's gettin' dark, too dark to see

I feels I'm knockin' on heaven's door.



Knock, knock, knockin' on heaven's door

Knock, knock, knockin' on heaven's door

Knock, knock, knockin' on heaven's door

Knock, knock, knockin' on heaven's door



Mama, put my guns to the ground

I can't shoot them anymore.

That long black cloud is comin' down

I feels I'm knockin' on heaven's door.



Knock, knock, knockin' on heaven's door

Knock, knock, knockin' on heaven's door

Knock, knock, knockin' on heaven's door

Knock, knock, knockin' on heaven's door"
------------------------------------------------------------------------------------------------
Este irreverente músico que, afinal, soube tão bem, bater às portas do Céu. Muitos acólitos, não têm esta capacidade, isso eu sei! E Deus gosta desta música, parece-me lógico! Grande Bob Dylan, um músico da eternidade! Um músico inigualável!

Amarante - A Igreja da Madalena, em Amarante, está mais bonita!



Está muito cuidada e bonita a Igreja da Madalena, da mesma Freguesia em Amarante. Não sei porquê, mas sempre achei a sua implantação naquele local, espetacular!

Um interessante site sobre as Igrejas que usam o nome de Maria Madalena, em Portugal, em:
http://triplov.com/espirito/maria_de_magdala/parte3/nova_cristianizacao.htm

18/09/07

F.C. Porto 1 vs Liverpool 1 - Soube a pouco!






«F.C. Porto-Liverpool, 1-1Entrada demolidora merecia mais golos
Arrojado e diligente, especialmente destemido diante de um dos quatro gigantes da liga inglesa e finalista das duas mais recentes edições da UEFA Champions League, o F.C. Porto justificou um desfecho mais doce no primeiro passo da 13ª participação na mais emblemática e prestigiada competição europeia. Há dados e um número inestimável de oportunidades que, só por si, certificam a sensação de que o Liverpool terá deixado o Dragão com vastas razões para sorrir. Como, por exemplo, o facto de ter desferido apenas dois remates, contra os 14 adversários, ou o pormenor de ter desfrutado de um único pontapé-de-canto, amostra verdadeiramente ridícula quando comparada com a dezena cobrada pelos portistas.

Se dúvidas havia quanto à veracidade das declarações de Jesualdo Ferreira, proferidas na véspera, ou ao destemor dos Dragões, estas foram desfeitas em segundos. Logo nos primeiros, ainda antes do ponteiro mais veloz de um qualquer relógio analógico ter tido tempo para completar a primeira de mais de 90 voltas. Aos 43 segundos, Reina deparava-se com o primeiro indício de perigo, ameaça reiterada ao segundo minuto, quando o rosto e o instinto lhe permitiram negar o golo a Lisandro Lopez.

Entre o mais sério prenúncio e o golo efectivo foi questão de seis minutos, com um remate cruzado de Quaresma de permeio. O 1-0 começou e terminou em Lucho, com o argentino a isolar Tarik e a cobrar superiormente a grande penalidade, consequência lógica do derrube do guarda-redes espanhol ao avançado marroquino. Com Reina tombado à esquerda e a bola à direita, a girar nas redes, o argentino garantia o momento alto de uma entrada demolidora e asfixiante, composta de pressão intensa e de uma postura autoritária e audaz.

Só o quinto golo de Lucho na competição teve o dom de despertar os primeiros esboços ofensivos de uma máquina supostamente atacante, que se revelaria mais eficaz e extraordinariamente poupada do que arrebatadora. Ao primeiro disparo, um livre, duas cabeçadas e… o empate. Obrigado a renascer, a começar tudo de novo, o F.C. Porto repetiu o investimento num estilo muito mais ligado e tentou, do lado oposto, decalcar o método inglês. Um livre, duas cabeçadas e… ao lado. O instante até fora melhor desenhado e mais inspirador, mas a bola, saída da cabeça de Bruno Alves, com Reina perdido entre a surpreendente movimentação na área, passou ao lado do poste, perante o desespero de João Paulo.

A postura marcadamente ofensiva do F.C. Porto produziria novas situações de desequilíbrio e um desinvestimento patente do opositor, que nem a expulsão de Pennant poderá explicar. Na verdade, o recato do Liverpool já se havia tornado perceptível bem antes da exclusão do médio inglês, praticamente desde os primeiros sinais de um Dragão pressionante, ágil na redução de espaços à intervenção de Gerrard e à velocidade explosiva de Fernando Torres.

Apesar da aproximação vertiginosa ao golo interpretada pelo F.C. Porto, a vitória perder-se-ia entre os abusivos exercícios de desperdício de tempo descaradamente elaborados por Reina e a providencial intervenção de Hyypia, quando nada parecia poder travar a genialidade de Quaresma, que já havia tirado o guarda-redes espanhol do caminho.


FICHA DE JOGO

UEFA Champions League, Grupo A, 1ª jornada
18 de Setembro de 2007

Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 41.208 espectadores

Árbitro: Lubos Michel (Eslováquia)
Assistentes: Roman Slysko e Roman Csabay
4º árbitro: Vladimir Vnuk

F.C. PORTO: Nuno; Bosingwa, João Paulo, Bruno Alves e Fucile; Lucho «cap», Paulo Assunção e Raul Meireles; Tarik, Lisandro e Quaresma
Substituições: Tarik por Farías (64m) e Raul Meireles por Mariano (64m)
Não utilizados: Ventura, Stepanov, Cech, Bolatti e Kazmierczak
Treinador: Jesualdo Ferreira

LIVERPOOL: Reina; Finnan, Carragher, Hyypia e Arbeloa; Pennant, Gerrard «cap.», Mascherano e Babel; Kuyt e Torres
Substituições: Torres por Voronin (77m), Babel por Fábio Aurélio (84m)
Não utilizados: Itandje, Agger, Banayoun, Crouch e Lucas Leiva
Treinador: Rafa Benitez

Ao intervalo: 1-1
Marcadores: Lucho (8m, g.p.), Kuyt (17m)
Disciplina: cartão amarelo a Bosingwa (9m), Pennant (26 e 58m), Torres (73m), Kuyt (75m) e Mascherano (90m); cartão vermelho a Pennant (58m)» in site F.C.P.


Os vice-campeões europeus de futebol, a equipa do Liverpool, que teve muita sorte no Dragão e os seus jogadores foram metidos num verdadeiro colete de forças. Não fosse a sorte que tiveram ao longo do jogo e teriam caído nos braços dos Dragões... O F.C. Porto é agora uma equipa muito respeitada na Europa e no mundo do futebol, sem ser preciso ser o clube do regime cinzento! Viva o F.C. Porto, afinal, nem os vice-campeões europeus, nos conseguem vencer! E fomos dos três grandes portugueses, o único a pontuar na primeira jornada da Liga dos Campeões. Viva o F.C.P.!

Música Pop/Rock - Fleetwood Mac, há dias que não resisto a ouvir, esta magnífica banda!


Fleetwood Mac, banda mítica!


Fleetwood Mac - "Landslide" - Espectacular esta voz de Stevie Nicks!

Fleetwood Mac - "Silver Springs" Live

Fleetwood Mac - "The Chain" - Simplesmente fantástico!

Fleetwood Mac - "Dreams" - Sem palavras...

Fleetwod Mac - "Tango in the Night"

Fleetwood Mac - "Sara"

Fleetwood Mac - "Seven Wonders" (Live)

Fleetwood Mac - "Gipsy" (Live)

Fleetwood Mac - "Big Love" (Live)

Fleetwood Mac - "Go Your Own Way" - Dance Tour '97

Fleetwood Mac - "Gold Dust Woman"

Fleetwood Mac - "Albatross"

«Fleetwood Mac are an influential and commercially successful rock band formed in 1967, who have had a high turnover of personnel (from its inception until the end of 1974, no incarnation of Fleetwood Mac lasted as much as two years) and varied levels of success.

The only member who has been in the band from the beginning is its namesake drummer Mick Fleetwood (bassist John McVie, despite his giving part of his name to the band, did not play on their first single or at their first concerts). Keyboardist Christine McVie has, to date, appeared on all but two albums, either as a member or as a session musician.

The two most successful periods for the band were: during the late 1960s British blues boom, when they were led by guitarist Peter Green, and from 1975-1987, with the rock band that consisted of Mick Fleetwood, John McVie, Christine McVie, Stevie Nicks, and Lindsey Buckingham.» in Wikipédia.

"Gypsy

Fleetwood Mac

Composição: Stevie Nicks
So I'm back...to the velvet underground
Back to the floor....that I love
To a room with some lace and paper flowers
Back to the gypsy...that I was...to the gypsy...that I was...
And it all comes down to you
Well you know that it does, well....
Lightning strikes, maybe once, maybe twice
Oh...and it lights up the night
And you see your gypsy....
You see your gypsy.....
To the gypsy...that remains....
Faces freedom...with a little fear....
I have no fear....I have only love
and if I was a child...and the child was enough.....
Enough for me to love....
Enough to love.....
She is dancing...away from you now
She was just a wish...she was just a wish
And her memory is all that is left for you now
You see your gypsy.....
You see your gypsy.....
Lightning strikes...maybe once...maybe twice
(And it all comes down to you....)
Well it all comes down to you
(Lightning strikes...maybe once...maybe twice)
Oh.......
And I still see you bright eyes...I've always loved you...
And it all comes down to you"

Mais informações sobre este grupo em:

http://www.fleetwoodmac.com/splash.php

Desporto Automóvel - Colin McRae, Um grande piloto de Raly que fica com o seu nome gravado para a eternidade!

Um tributo a Colin Mcrae, um piloto de Rali, com muita categoria!
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Mais uma morte trágica de um ex-piloto de rali, que tantas vezes arriscou a vida na sua profissão, a pilotar carros de rali e veio a falecer, ainda muito jovem, a pilotar um helicóptero. Com ele faleceram o seu filho de 5 anos de idade e dois amigos da família. Aqui fica a minha humilde referência a um piloto que vi algumas vezes ao vivo, nos míticos troços da Aboboreira e de Carvalho de Rei, sempre pilotando, com grande espetacularidade! Para mim de Colin McRae, ficam as imagens de um Subaru Azul, que eu vi, ao vivo, pilotado por ele, com grande categoria! O desporto motorizado ficou mais pobre... Para mim será para sempre o piloto azul! 

E aqui está uma foto tirada no troço de Carvalho de Rei, a Colin Mcrae, para a eternidade!

(Subaru Impreza - Colin McRae)


17/09/07

Política de Educação - Boas dicas para o arranque dum ano letivo!



«Círculo Aberto - Dicas para um bom ano letivo

É sempre redutor querer enunciar telegraficamente as dicas para um bom ano letivo. Há tantas variáveis internas e externas que o condicionam! E, no entanto, arriscamos o alinhavar de algumas regras quase comuns.

Definir, explicar, justificar as regras do jogo educativo. A pontualidade, a assiduidade, a justificação de faltas, a tipologia de faltas aceitáveis, o não uso do telemóvel ou outro dispositivo de comunicação durante as aulas, as posturas, os comportamentos rotineiros desejáveis, a realização do TPC… são algumas das regras que o Diretor de Turma (e os demais professores) devem explicitar logo na primeira aula.

Clarificar os critérios de avaliação. Isto é, cada professor deve, logo na primeira aula, referenciar o que é que conta (e como conta) para a avaliação, que pesos vão ter os diversos componentes, que instrumentos vão ser usados.

Fazer a profissão de fé na capacidade de aprendizagem de todos os alunos. Isto é, clarificar as expectativas, afirmar que, de diferentes modos e tempos e com graus variáveis de proficiência, todos serão capazes de aprender. Mas que para isso vai ser necessário querer, persistir, trabalhar.

Enunciar o programa de trabalho, os métodos de estudo recomendáveis, os suportes necessários à aprendizagem, a diversidade de fontes a que poderão recorrer, os princípios básicos da pesquisa e da apresentação de trabalhos. Fazer ver que aprender pode ser uma (a)ventura que não dispensa a perseverança, o método e a vontade. Mostrar que o professor é um amigo exigente e dialogante. Mas que não pactua com a indisciplina, a arrogância, o laxismo e o deixa-andar.

Tudo simples, tudo óbvio. Mas que pode marcar a diferença ao longo do ano letivo.» in Correio da Educação.
----------------------------------------------------------------------------------
Considero que estas achegas, embora não tragam nada de novo, relativamente a algumas estratégias a seguir no início de um novo ano letivo, são sempre importantes, na medida em que, o facto de as relembrarmos, levará a que não nos esqueçamos de as colocar em prática. Daí o carácter utilitário deste excelente artigo do Dr. José Maria Alves, que pode ser usado como um oportuno lembrete, que os docentes não se devem esquecer de destacar nas primeiras aulas.


#professor

16/09/07

Liga Portuguesa - F.C. Porto 1 vs Marítimo 0 - Isolados na frente!



«F.C. Porto-Marítimo, 1-0
Orgulhosamente só

O Bicampeão já está só. É líder, depois inverter e ampliar diferenças cifradas num golo à escala mais rigorosa de uma vitória e três pontos. Assim não restam dúvidas ou confusões, desfeitas à cabeçada num instante de bravura argentina. Lisandro, aquele que nunca pára, fez o golo, definindo novas distâncias que fazem do Dragão um caso à parte, deixando-o isolado. Na frente, óbvia e orgulhosamente.

A abordagem portista ao encontro de líderes revelou muito mais determinação e audácia do que reservas e cuidados, razão pela qual o Dragão já se havia aproximado seriamente do golo por cinco vezes quando o Marítimo definiu os primeiros indícios de perigo, quase sempre relativo e resultante de gestos de contra-ataque de elaboração fortuita, que prescindiram de método e de meio-campo.

Em 15 minutos, Lisandro e Tarik colocaram repetidamente o golo na boca do estádio, sem, no entanto, alvejarem o lado certo das redes, absolutamente esquivo ao longo de mais de meia hora de insistência e invulnerável num último assalto antes de o árbitro autorizar o descanso, fase em que um trabalho notável do marroquino falhou os festejos por pouco. Por pouco menos do que o remate pronto de Bruno Alves, a livre cobrado por Quaresma, à direita.

Apesar do rendimento nulo de tanto investimento, o campeão persistiu no ataque, induzindo novas doses de velocidade ao processo, que lhe permitiram, por fim, chegar à vantagem, numa acelerada reacção à iminência do golo, que se desmantelara num cruzamento excessivamente longo, proveniente da direita.

Quando o «bruá» já ecoara, quando a imprecisão da assistência já havia devolvido os adeptos aos seus lugares, Cech não desistiu. Nem ele, nem Lisandro. Do lado oposto à primeira investida, por onde a bola parecia perder-se, o eslovaco cruzou e o argentino, cara a cara com Marcos, cabeceou, fulminante, sem reservar espaço ou tempo a um esboço de reacção ou defesa. No 150º jogo de Quaresma na Liga, brilhava Licha, argentino bravo, para quem um lance nunca está perdido. Raro exemplo de oportunidade e coragem, assinou o golo 4499 do F.C. Porto na competição.

Só então o Marítimo foi, verdadeiramente, a jogo, mas obrigando Nuno a uma única intervenção de vulto, enquanto, no extremo inverso do relvado, Leandro Lima, recém-entrado, acrescentava amplitude e variedade ao ataque portista, antes de falhar as medidas da baliza de Marcos num remate fortíssimo e surpreendente, entre uma relação de ameaças que continuaram a fazer dos Dragões os principais investidores na partida, apesar do risco envolvente. Pouco depois, ainda ciente da taxa de juro subjacente à atitude atacante, o F.C. Porto podia festejar a quarta vitória em quatro jogos e a liderança isolada.

FICHA DE JOGO

Liga 2007/08, 4ª jornada
15 de Setembro de 2007
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 38.519 espectadores

Árbitro: Lucílio Baptista (Setúbal)
Assistentes: Venâncio Tomé e Paulo Ramos
4º árbitro: Nuno Roque

F.C. PORTO: Nuno; Bosingwa, João Paulo, Bruno Alves e Cech; Lucho «cap», Paulo Assunção e Raul Meireles; Tarik, Lisandro e Quaresma
Substituições: Tarik por Farías (46m), Raul Meireles por Leandro Lima (71m) e Paulo Assunção por Bolatti (90m)
Não utilizados: Ventura, Stepanov, Mariano e Edgar
Treinador: Jesualdo Ferreira

MARÍTIMO: Marcos; Briguel, Ediglê, Antoine e Evaldo; Bruno «cap» e Olberdam; Marcinho, Mossoró e Fábio Felício; Kanu
Substituições: Marcinho por Bruno Fogaça (77m), Fábio Felício por Edder (88m)
Não utilizados: Marcelo, Wénio, Gregory, Luís Olim e Sidnei
Treinador: Sebastião Lazaroni

Ao intervalo: 0-0
Marcador: Lisandro (56m)
Disciplina: cartão amarelo a João Paulo (20m), Olberdam (34m), Fábio Felício (59m) e Quaresma (67m)» in site F.C.P.


Algumas imagens do Estádio do Dragão, no F.C. Porto vs Maritimo!

Lances mais importantes e golo de Lisandro Lopez aos 55 minutos de jogo!

Vídeo que realizei no Topo Norte do Estádio do Dragão, neste jogo!

Gostei muito deste jogo, não propriamente pela exibição do F.C. Porto que não foi brilhante, mas pelo fantástico ambiente das bancadas. Muitos jovens, muitos casais, muito saber estar num estádio de futebol, com urbanidade! Uma palavra de apreço pelo Maritimo que joga um futebol muito bonito, muito à imagem do seu técnico, Sebastião Lazaroni, um futebol de passe curto, muito "abrasileirado", rendilhado epor isso, muito bonito de se ver. E adorei ver o estádio com muita cor azul, o que me enche sempre a alma! Viva o F.C. Porto, viva o futebol, viva o Porto, carago!


Lisandro Lopez, mais uma vez decisivo, mais três pontos!


15/09/07

Os Extra-terrestres andam aí, Blue Scorpion!









Mais provas em registo vídeo e testemunhais; eles andam aí, estes parece que não estacionam à frente de garagens particulares, mas devem ser primos, lol!

Verão Azul - Uma série de TV da minha juventude!









Tudo o que é azul é bom, até os escorpiões! Como gostava desta série e deste genérico musical; recordações boas estas, de uma série de TV espectacular e de tons azuis, para um Portugal, ainda muito cinzentão! Excelente série da TV Espanhola!


A minha colega e amiga, Claudia Botelho mandou-me um artigo interessante que tem a ver com o "Verão Azul":


«Artigo de Nuno Markl - para a geração dos 30


A Nossa Geração


"Em conversa com o irmão mais novo de um amigo, cheguei a uma triste conclusão:


A juventude de hoje, na faixa que vai até aos 20 anos, está perdida. E está perdida porque não conhece os grandes valores que orientaram os que hoje rondam os trinta. O grande choque, entre outros nessa conversa, foi quando lhe falei no Tom Sawyer. 'Quem? ', perguntou ele.
Quem?! Ele não sabe quem é o Tom Sawyer! Meu Deus... Como é que ele consegue viver com ele mesmo? A própria música: 'Tu que andas sempre descalço, Tom Sawyer, junto ao rio a passear, Tom Sawyer, mil amigos deixarás, aqui e além...' era para ele como o hino senegalês cantado em mandarim.


Claro que depois dessa surpresa, ocorreu-me que provavelmente ele não conhece outros ícones da juventude de outrora. O D'Artacão, esse herói canídeo, que estava apaixonado por uma caniche; Sebastien et le Soleil, combatendo os terríveis Olmecs; Galáctica, que acalentava os sonhos dos jovens, com as suas naves triangulares; O Automan, com o seu Lamborghini que dava curvas a noventa graus; O mítico Homem da Atlântida, com o Patrick Duffy e as suas membranas no meio dos dedos; A Super Mulher, heroína que nos prendia à televisão só para a ver mudar de roupa (era às voltas, lembram-se?); O Barco do Amor, que apesar de agora reposto na Sic Radical, não é a mesma coisa. Naquela altura era actual... E para acabar a lista, a mais clássica de todas as séries, e que marcou mais gente numa só geração :


O Verão Azul. Ora bem, quem não conhece o Verão Azul merece morrer. Quem não chorou com a morte do velho Shanquete, não merece o ar que respira. Quem, meu Deus, não sabe assobiar a música do genérico, não anda cá a fazer nada.


Depois há toda uma série de situações pelas quais estes jovens não passaram, o que os torna fracos: Ele nunca subiu a uma árvore! E pior, nunca caiu de uma. É um mole. Ele não viveu a sua infância a sonhar que um dia ia ser duplo de cinema. Ele não se transformava num super-herói quando brincava com os amigos. Ele não fazia guerras de cartuchos, com os canudos que roubávamos nas obras e que depois personalizávamos.


Aliás, para ele é inconcebível que se vá a uma obra. Ele nunca roubou chocolates no Pingo-Doce. O Bate-pé para ele é marcar o ritmo de uma canção.


Confesso, senti-me velho...


Esta juventude de hoje está a crescer à frente de um computador. Tudo bem, por mim estão na boa, mas é que se houver uma situação de perigo real, em que tenham de fugir de algum sítio ou de alguma catástrofe, eles vão ficar à toa, à procura do comando da Playstation e a gritar pela Lara Croft.


Óbvio, nunca caíram quando eram mais novos. Nunca fizeram feridas, nunca andaram a fazer corridas de bicicleta uns contra os outros. Hoje, se um miúdo cai, está pelo menos dois dias no hospital, a levar pontos e fazer exames a possíveis infecções, e depois está dois meses em casa fazer tratamento a uma doença que lhe descobriram por ter caído. Doenças com nomes tipo 'Moleculum infanticus', que não existiam antigamente.


No meu tempo, se um gajo dava um malho muitas vezes chamado de 'terno' nem via se havia sangue, e se houvesse, não era nada que um bocado de terra espalhada por cima não estancasse.


Eu hoje já nem vejo as mães virem à rua buscar os putos pelas orelhas, porque eles estavam a jogar à bola com os ténis novos. Um gajo na altura aprendia a viver com o perigo. Havia uma hipótese real de se entrar na droga, de se engravidar uma miúda com 14 anos, de apanharmos tétano num prego enferrujado, de se ser raptado quando se apanhava boleia para ir para a praia. E sabíamos viver com isso. Não estamos cá? Não somos até a geração que possivelmente atinge objectivos maiores com menos idade? E ainda nos chamavam geração 'rasca'...


Nós éramos mais a geração 'à rasca', isso sim. Sempre à rasca de dinheiro, sempre à rasca para passar de ano, sempre à rasca para entrar na universidade, sempre à rasca para tirar a carta, para o pai emprestar o carro. Agora não falta nada aos putos.


Eu, para ter um mísero Spectrum 48K, tive que pedir à família toda para se juntar e para servir de presente de anos e Natal, tudo junto. Hoje, ele é Playstation, PC, telemóvel, portátil, Gameboy, tudo.


Claro, pede-se a um chavalo de 14 anos para dar uma volta de bicicleta e ele pergunta onde é que se mete a moeda, ou quantos bytes de RAM tem aquela versão da bicicleta.


Com tanta protecção que se quis dar à juventude de hoje, só se conseguiu que 8 em cada dez putos sejam cromos.


Antes, só havia um cromo por turma. Era o totó de óculos, que levava porrada de todos, que não podia jogar à bola e que não tinha namoradas.


É certo que depois veio a ser líder de algum partido, ou gerente de alguma empresa de computadores, mas não curtiu nada.»


Mais informações sobre esta excelente série televisiva, no seguinte link:
http://blocodenotas.eu/2009/03/21/vero-azul-tem-nova-vida/
---------------------------------------------------------------------------------------------------
Obrigado, Cláudia, veio mesmo a calhar, esta brilhante dissertação.
Pin It button on image hover