8.ª jornada da Fase Final do Campeonato Nacional de Juniores B terminou empatada a dois.
A equipa de Sub-17 do FC Porto não foi além da igualdade a duas bolas frente ao Vitória SC, em Guimarães, em jogo a contar para a oitava ronda da Fase de Apuramento do Campeão Nacional de Juniores B. Os vimaranenses adiantaram-se em cima da meia-hora (31m) e foi já com Rodrigo Mora em campo que os Dragões responderam - primeiro por Gil Martins (67m) e depois por Anha Candé (70m) - que viria a ser expulso no tempo de compensação, momentos antes de os minhotos selarem o empate final.
Com este resultado, os azuis e brancos passam a somar 17 pontos e reduzem a distância para o SC Braga (18) na tabela classificativa, mas aumentam o atraso para os rivais de Lisboa (21) e falham o ataque ao pódio.
Os Sub-17 portistas, orientados por Ricardo Costa, alinharam com Denis Gutu, Bernardo Ramirez, Duarte Nogueira, Tomé Almeida, Guilherme Venâncio, Gonçalo Vieira (Rodrigo Mora, 58m), Gonçalo Sousa (Alassana Baldé, 80m), João Teixeira, Anha Candé, Gil Martins (Amadu Camará, 90m) e Gonçalo Paiva.
FC Porto foi ao reduto do Vitória de Setúbal triunfar por 40-27 nos oitavos de final.
O FC Porto qualificou-se para os quartos de final da Taça de Portugal ao bater neste domingo o Vitória de Setúbal (40-27), no Pavilhão Antoine Velge, em partida relativa aos “oitavos” da prova.
A primeira parte esteve muito longe de ser fácil para os tricampeões nacionais e a realidade é que foram para o intervalo em desvantagem (17-16), mas na etapa complementar o Vitória de Setúbal não teve argumentos para contrariar a superioridade do coletivo comandado por Magnus Andersson. Com um parcial de 24-10 nos segundos 30 minutos, o FC Porto venceu de forma expressiva e continua em prova na Taça de Portugal. Nikolaj Læsø, autor de 11 golos, foi o melhor marcador dos Dragões.
O FC Porto volta a entrar em campo no dia 18 de março (sábado), às 18h00 (FC Porto TV/Porto Canal), no Pavilhão Cidade de Viseu, frente ao Académico de Viseu, em jogo a contar para a 17.ª jornada do Andebol 1.
FICHA DE JOGO
VITÓRIA DE SETÚBAL-FC PORTO, 27-40
Taça de Portugal, oitavos de final
5 de março de 2023
Pavilhão Antoine Velge, em Setúbal
Árbitros: André Gameiro e Renato Marques
VITÓRIA DE SETÚBAL: Pedro Tonicher e João Moniz (g.r.) (1); Duarte Pereira, António Machado (3), Artur Pereira (4), Rafael Paulo (3), Alexandre Pereira (1), Victor Talmazan (1), Gonçalo Valério, João Reis (2), Nuno Roque (4), Felisberto Landim, Jan Kleineidam (1), João Ferreira (2), Nilton Melo e Cláudio Pedroso (5)
Treinador: Luís Monteiro
FC PORTO: Nikola Mitrevski e Sebastian Frandsen (g.r.); Pedro Valdés (3), André Sousa, Victor Iturriza (2), Pedro Cruz (5), Nikolaj Læsø (11), Rui Silva (3), Daymaro Salina (1), Ignacio Plaza (3), Jack Thurin (4), Mamadou Diocou (1), Leonel Fernandes (2), Diogo Branquinho (1), António Areia (4) e Fábio Magalhães
«SUB-19 REGRESSAM ÀS VITÓRIAS NA RECEÇÃO AO ALVERCA
5 DE MARÇO DE 2023 13:05
Umaro Candé e Francisco Guedes assinaram os golos dos Dragões no Estádio de Pedroso (2-1).
A equipa de Sub-19 do FC Porto regressou às vitórias ao bater neste domingo o Alverca (2-1), no Estádio de Pedroso, em jogo da 4.ª jornada da fase de apuramento de campeão do Campeonato Nacional de Juniores A. Umaro Candé (24m) e Francisco Guedes (62m), de penálti, apontaram os golos dos Dragões, que passam a somar quatro pontos, menos cinco do que os líderes Benfica e Famalicão.
Os Sub-19 portistas, orientados por Nuno Capucho, alinharam com Diogo Fernandes, Dinis Rodrigues, António Ribeiro, Gabriel Brás, Bernardo Ferreira, Mariano Regal, Ussumane Djaló (Bruno Pires, 63m), Francisco Guedes (Martim Silva, 87m), Alfa Baldé (Jeremy Agbonifo, 63m), Umaro Candé e Joel Carvalho.
Danny Namaso, Otávio e Toni Martínez assinaram a vitória do FC Porto em Chaves (3-1), na 23.ª jornada da Liga.
O FC Porto venceu neste sábado em Chaves, por 3-1, em partida a contar para a 23.ª jornada do campeonato. Danny Namaso (15m), Otávio (43m) e Toni Martínez (90m+6) foram os marcadores de serviço nos Dragões, que seguem na segunda posição, agora com 54 pontos, menos oito do que o Benfica, primeiro classificado.
Com cinco novidades no onze lançado por Sérgio Conceição, o FC Porto só não ganhou vantagem logo aos sete minutos porque André Franco, servido por Zaidu e em pleno coração da área flaviense, errou o alvo por centímetros. Pouco depois, novamente após uma subida de Zaidu, Toni Martínez obrigou Rodrigo Moura a aplicar-se com um desvio artístico (12m), mas à terceira investida seria de vez. Danny Namaso, que já tinha bisado em Chaves para a Taça da Liga, abriu o ativo com uma magnífica jogada individual culminada com um belo remate rasteiro à entrada da área, sem hipóteses para o guardião brasileiro dos flavienses (15m).
Na primeira chegada do Chaves com perigo à baliza de Diogo Costa, João Mendes rematou ligeiramente por cima (17m), mas o guarda-redes do FC Porto brilharia instantes depois para negar o golo a Jô Batista (23m). Na melhor fase dos flavienses em toda a primeira parte, também Euller colocou o Mar Azul em suspenso (36m), mas ainda haveriam mais motivos para festejar antes do intervalo: uma combinação deliciosa entre Stephen Eustaquio e Otávio, finalizada com um remate pleno de classe do internacional português, resultou no 2-0 favorável aos Dragões com que as duas equipas recolheram aos balneários (43m).
O arranque da segunda parte foi particularmente difícil para os campeões nacionais, que viram Marcano fazer um corte monumental perante o golo que parecia certo de Euller (50m). Na jogada seguinte, Zaidu fez penálti sobre João Mendes e Steven Vitória não perdoou da marca dos 11 metros, reduzindo a desvantagem flaviense (53m). A resposta portista não tardou muito e quase terminou com mais um bis de Danny Namaso em Chaves, mas Rodrigo Moura voou para negar a glória ao avançado inglês (64m). Já com a equipa da casa em inferioridade numérica face à expulsão de Jô Batista (71m), Toni Martínez ainda elevou para 3-1 com muita categoria, mas de acordo com as linhas traçadas pelo VAR, estava 21 centímetros adiantado (80m). Já em período de compensação, os Deuses do futebol recompensariam o avançado espanhol: assistência de Mehdi Taremi e Toni Martínez a cabecear para a baliza deserta (90m+6). Desta vez valeu mesmo e o FC Porto venceu por 3-1.» in in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230304-pt-chama-forte-para-derreter-o-gelo
Highlights | Resumo: Desp. Chaves 1-3 FC Porto (Liga 22/23 #23)
FC Porto venceu a Ovarense (96-74) na abertura da 2.ª fase da Liga de basquetebol.
A equipa de basquetebol do FC Porto iniciou a segunda fase do Campeonato Nacional com o pé direito e da melhor forma possível: a ganhar. Este sábado, no Dragão Arena, os portistas receberam e bateram a Ovarense por 96-74 num clássico da modalidade referente à jornada inaugural do Grupo A.
Com Max Landis de regresso após paragem por lesão e a disputarem a etapa prévia aos playoffs com o adversário deste domingo, o Benfica, Sporting, Oliveirense e Lusitânia, portistas e vareiros apresentaram-se ao mesmo nível e, ao intervalo, apenas seis pontos dividiam os dois conjuntos (44-8). O figurino inverteu-se na segunda parte, período ao longo do qual o FC Porto foi muito mais dominante do que a Ovarense e, por isso, saiu naturalmente vencedor graças a um terceiro parcial claramente favorável: 31-16. O derradeiro, por 21-20, apenas veio selar um triunfo que parecia inevitável.
A FIBA Europe Cup regressa à Invicta na quarta-feira (20h00, FC Porto TV/Porto Canal) e com ela traz os finlandeses do Karhu Basket em partida referente à primeira mão dos quartos de final.
FICHA DE JOGO
FC PORTO-OVARENSE, 96-74
Liga Portuguesa de Basquetebol, Grupo A, 1.ª jornada
4 de março de 2023
Dragão Arena
Árbitros: Diogo Martins, Hugo Silva e Tiago Perdigão
FC PORTO: Miguel Maria (9), Teyvon Myers (18), Marvin Clark II (4), Michael Finke (4) e Brian Conklin (18)
Suplentes: Vlad Voytso (7), Keven Gomes (2), Francisco Amarante (9), João Guerreiro, Pedro Santos, Max Landis (20) e Miguel Queiroz (5)
Treinador: Fernando Sá
OVARENSE: Isaiah Johnson (12), Render Woods (2), Cândido Sá (5), Jordan Robertson (20) e Jacoby Armstrong (15)
Suplentes: Cristóvão Cordeiro (4), Francisco Amiel Nuno Morais (4), Rodrigo Soeiro (3), Brandon Peel (6), Rúben Sona (2) e Pedro Pinto (1)
FC Porto manteve o pleno de triunfos na fase final do campeonato ao bater o Vitória de Guimarães (1-0), no Olival.
A equipa de Sub-15 do FC Porto recebeu e venceu neste sábado o Vitória de Guimarães (1-0), no Olival, em jogo da 5.ª jornada da fase de apuramento de campeão do Campeonato Nacional de Juniores C. Tomás Peixoto (47m), de penálti, fez o único golo dos Dragões, que seguem na liderança da prova, com 15 pontos, mais três do que o Benfica, que tem menos um encontro disputado.
Os Sub-15 portistas, orientados por José Violante, alinharam com Diogo Pereira, Ivandro Silva (João Pinto, 55m), Salvador Gomes (Rodrigo Costa, 55m), Martim Chelmik, José Afonso (Matheus Melo, 68m), Gonçalo Oliveira, Bernardo Lima, João Abreu, Duarte Cunha (Guilherme Carvalho, 68m), Tomás Peixoto e Rúben Barbosa (Cardoso Varela, 49m).
FC Porto venceu a Juventude de Viana (9-1), no Dragão Arena, na 20.ª jornada do campeonato.
O FC Porto regressou às vitórias ao bater neste sábado a Juventude de Viana (9-1), no Dragão Arena, em jogo da 20.ª jornada do Campeonato Nacional de hóquei em patins. Com este resultado, os azuis e brancos passam a somar 42 pontos, menos nove do que o líder Benfica.
Ainda nem dois minutos estavam decorridos quando a Juventude de Viana ganhou vantagem no marcador, por intermédio de Rúben Sousa, que desfeiteou Xavier Malián na cobrança de um livre direto. No banco portista estavam os homens da reviravolta, pois Gonçalo Alves e Carlo Di Benedetto estabeleceram o 2-1 registado ao intervalo. Na etapa complementar, Gonçalo Alves chegou ao póquer, mas Diogo Barata, Xavier Barroso, Rafa e Reinaldo García também contribuíram para a goleada azul e branca.
O FC Porto volta a entrar em campo na próxima quinta-feira, às 20h00 (FC Porto TV/Porto Canal), no PalaHockey Sarzana, frente ao Sarzana, em jogo a contar para a 4.ª jornada do Grupo B da Liga dos Campeões.
FICHA DE JOGO
FC PORTO-JUVENTUDE DE VIANA, 9-1
Campeonato Nacional, 20.ª jornada
4 de março de 2023
Dragão Arena
Árbitros: Joaquim Pinto e José Manuel Pereira
FC PORTO: Xavier Malián (g.r.), Xavier Barroso, Telmo Pinto, Roc Pujadas e Rafa
Suplentes: Tiago Rodrigues (g.r.), Reinaldo García (cap.), Diogo Barata, Gonçalo Alves e Carlo Di Benedetto
Treinador: Ricardo Ares
JUVENTUDE DE VIANA: Bruno Guia (g.r.) (cap.), Rémi Herman, Diogo Casanova, Nanu Castro e Pedro Batista
Suplentes: Carlos Silva (g.r.), João Pedro, Rúben Sousa, Pedro Delgado e Andrés Castaño
AJM/FC Porto recebeu e venceu o Vitória de Guimarães por 3-0 na última jornada da 2.ª fase da Liga.
A AJM/FC Porto fechou a prestação na segunda fase da Liga em primeiro lugar e com uma vitória por margem máxima frente ao Vitória de Guimarães (3-0). As bicampeãs nacionais vão defrontar o quarto classificado do campeonato - que só será conhecido no próximo domingo, assim que a jornada terminar - nas meias-finais dos play-offs.
O adversário começou melhor e até chegou à dezena de pontos em vantagem (10-6), mas uma resposta com cinco pontos consecutivos das portistas permitiu-lhes passar para a frente do placar (11-10). Nova investida vimaranense resultou em quatro bolas de set (24-20), que foram genialmente anuladas com seis pontos consecutivos da AJM/FC Porto e a vitória no primeiro jogo (26-24).
Embaladas por um final de set à líder, as azuis e brancas estiveram sempre na frente no segundo set, que venceram tranquilamente por 25-18, e transportaram essa mesma confiança para o terceiro e derradeiro jogo, que foi bem mais equilibrado: as atletas de Rui Moreira começaram melhor e estiveram a vencer por 10-7, mas as oponentes conseguiram correr atrás do resultado e passar mesmo para a frente (17-14). As portistas deram nova prova de que não são líderes por acaso, empataram o jogo a 17 e obrigaram Hélder Andrade a parar o duelo. De regresso à quadra, alcançaram um parcial de 3-0 (20-17) e encaminharam-se para o triunfo final (25-21).
“É sempre melhor voltarmos para a nova semana em cima de uma vitória. Sabíamos que era o último jogo desta fase e tínhamos o objetivo de somar mais três pontos para ser mais um momento positivo de trabalho e de preparação para a final 4 da Taça de Portugal no próximo fim de semana. Tínhamos também a responsabilidade, como temos sempre, de encarar este jogo para ganhar e foi o que aconteceu. Espero o máximo de entrega e de dedicação, muitas das atletas estão habituadas a estes momentos. Fizemos uma época muito positiva até ao momento, mas sabemos que de nada vale se não colocarmos as mãos em troféus. Não começámos bem o jogo na receção e na defesa, acumulámos muitos erros não forçados e isso manteve o adversário no jogo. Quando conseguimos equilibrar o nível da defensivo, passámos a ter mais capacidade de jogar na transição e aí temos atacantes com muitos recursos. Apesar de não ter sido um bom jogo a nível técnico, acabámos por resolver os problemas dessa forma”, afirmou Rui Moreira após o final do encontro.
O próximo fim de semana é de decisões para a AJM/FC Porto. Em Viana do Castelo, as portistas vão disputar a final 4 da Taça de Portugal. O encontro das meias-finais joga-se às 18h00 de sexta-feira frente ao Vilacondense (Sport TV 6).
AJM/FC PORTO-VITÓRIA DE GUIMARÃES, 3-0
Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina, 2.ª fase, 14.ª jornada
3 de março de 2023
Pavilhão do Centro Luso-Venezolano, em Santa Maria da Feira
Árbitros: José Caramez e Vítor Gonçalves
AJM/FC PORTO: Joana Resende e Ana Matos (líberos); Aline Delsin, Jurja Vlasic, Ana Karina Gamboa, Klára Vyklicka, Janaina Vieira, Victória Pinto, Thuany Bardin, Tia Jimerson, Beatriz Moreira e Kyra Holt
Treinador: Rui Moreira
VITÓRIA DE GUIMARÃES: Maria Marques e Raquel Silva (líberos); Jéssica Miranda, Sashiko Heredia, Grécia Lopez, Manuele Silva, Maria Giorgi, Magda Conceição, Nayara Ferreira, Raquel Silva, Elif Öner e Ana Nunes
«Auriol e Pichardo dão dois títulos europeus a Portugal
Atleta do Benfica fez a melhor marca mundial do ano no triplo salto (17,60m), lançadora do Sporting venceu o lançamento do peso (19.76m).
Em poucos minutos Portugal conseguiu dois títulos nos Europeus de Atletismo de Pista Coberta que se estão a realizar em Istambul, na Turquia. Primeiro foi Pedro Pichardo a sagrar-se campeão do triplo salto com a marca de 17,60 metros, ainda assim longe dos ambicionados 18,29 metros, recorde do mundo na pertença do britânico Jonathan Edwards, em 1995.
Refira-se que o atleta do Benfica ponderou falhar a competição por não estar a 100% fisicamente.
Logo a seguir foi a vez de Auriol Dongmo, lançadora do Sporting, que venceu a final do lançamento do peso com 19.76 metros, terminando à frente da alemã Sara Gambetta.
«Charutos que ficaram 134 anos no fundo do mar ainda podem ser fumados
Sete dos 37 charutos cubanos em leilão.
Em 1857, o SS América Central, conhecido como o “Navio do Ouro”, afundou-se no Oceano Atlântico. Durante 134 anos, o navio naufragado foi o lar de vários artefatos, entre eles 37 charutos, que serão leiloados em maio deste ano. Segundo a organização do evento, estes ainda se podem fumar.
O naufrágio do SS América Central foi de tal forma que matou mais de 400 passageiros. Os charutos sobreviveram e foram recuperados em 1991, relatou o Interesting Engineering.
De acordo com Fred Holabird, presidente da Holabird Western Americana Collections – a organização por trás do leilão, que decorrerá entre 04 e 05 de março -, os charutos ainda estão em excelentes condições.
“Está muito frio no local do naufrágio do navio SS América Central, entre 2 e 3 graus centígrados.Trata-se de um refrigerador escuro, de alta pressão, salgado, de mar profundo”, disse Bob Evans, cientista chefe que estava nas missões de recuperação.
Segundo o responsável, a bagagem dos passageiros encontrada nos destroços em redor do local principal do naufrágio não estavam desfeitas nem abertas – o couro das malas limitava a circulação da água.
Logo após o navio ter afundado, todo o oxigénio foi consumido e as condições anaeróbicas prevaleceram durante a maior parte dos 130 ou mais anos até que duas malas foram recuperadas, incluindo a de um homem chamado de Mr. Dement, explicou Bob Evans.
“Quando abrimos o baú do Dement, vimos algumas dezenas de charutos que tinham sido colocados em cima de roupas e outros artigos. Empapados, os charutos foram cuidadosamente colocados numa tela de fibra de vidro e lentamente liofilizados durante os meses seguintes para os conservar”, acrescentou.
O “Navio de Ouro” era uma navio a vapor que operava entre a costa ocidental e a oriental dos Estados Unidos. Numa das viagens, em setembro de 1857, transportava um pouco mais de 550 passageiros e 2 milhões de dólares em ouro (300 milhões de dólares nos dias de hoje) quando se afundou.
O navio afundou-se ao largo da costa do estado norte-americano da Carolina do Sul. Morreram 425 passageiros, incluindo o capitão. Nas operações de salvamento foram resgatadas 150 pessoas.
O ouro foi perdido, até que 128 anos mais tarde, em 1985, foi formado o grupo Columbus-America Discovery, que recupero uma tonelada de moedas e barras de ouro dos escombros.
O naufrágio do SS America Central é comparável ao do Titanic.
«O Monte Everest não vai ser eternamente a montanha mais alta da Terra
Atualmente com 8849 metros, o Monte Everest é a montanha mais alta da Terra, mas este estatuto está ameaçado a longo prazo.
O Monte Everest é mundialmente conhecido por ser o ponto mais alto da Terra, cimentando este estatuto todos os anos ao crescer cerca de quatro milímetros por ano.
No entanto, é de esperar que os livros de geografia tenham de ser atualizados.
Há cerca de 200 milhões de anos, o pico do Everest localizava-se no fundo do oceano, mas tudo mudou quando os dinossauros começaram a percorrer a Terra e os continentes estavam presos entre si, formando a Pangea.
No entanto, o detalhe que escapa a muitas pessoas é o facto de a colisão ainda estar a decorrer, motivo pelo qual a montanha continua a crescer todos os anos, nota o Unilad.
Mas as boas notícias ficam-se por aqui, já que o mesmo fenómeno acontece com outras montanhas, ao mesmo tempo que o Everest também está a ser corroído por elementos externos ao longo dos anos.
De acordo com o Unilad, há outras montanhas a crescer a um ritmo mais elevado, o que significa que vão ultrapassar o Everest mais tarde ou mais cedo.
De facto, Nanga Parbat, uma montanha localizada na parte paquistanesa da cordilheira dos Himalaias, é a que se encontra mais perto de ultrapassar o Everest, já que tem atualmente 8126 metros de altitude e cresce a um ritmo de sete milímetros por ano.
As previsões indicam, por isso, que se torne a montanha mais alta do mundo numa questão de um quarto de milhão de anos.
«Brooksella, o “fóssil” que não terá sido deixado por um ser viv
Mais de um século depois da sua descoberta, aquele objecto encontrado nos EUA continua a ser um mistério arqueológico.
Brooksella, uma espécie de fóssil mas que não é fóssil.
Em forma de estrela, foi encontrado na zona do rio Conasauga, nos Estados Unidos da América.
Na verdade já foi descoberto no século XIX, mais concretamente em 1896. Foi descrito como uma água-viva com forma medusóide, quando foi descoberta pelo paleontólogo Charles Doolittle Walcott.
Agora, um estudo publicado no PeerJ apresenta novos dados morfológicos, químicos e estruturais para analisar as suas afinidades hexactinelídeas e para avaliar se é um traço fóssil ou pseudo-fóssil.
Foram analisadas superfícies externas e transversais, secções finas, através de tomografia computadorizada de raios-X (TC) e imagens 3D; e nada indica que Brooksella seja uma esponja hexactinelídea ou um fóssil residual.
Tem vazios abundantes e tubos orientados de forma variada, consistentes com múltiplos organismos que escavam, mas essas estruturas não têm relação com a morfologia externa semelhante a um lóbulo de Brooksella.
Além disso, este objecto não tem padrão de crescimento comparável ao crescimento linear dos primeiros hexactinelídeos do Paleozóico; o seu crescimento é semelhante a concreções sindeposicionais.
Retirando os lóbulos e depressão central ocasional, Brooksella tem microestrutura que sugere que é um membro final morfologicamente incomum das concreções de sílica da formação.
É uma forma incomum de sílica – uma partícula mineral natural que se pode fundir para formar formas esféricas, cúbicas ou hexagonais.
É um “pseudo-fóssil”.
“Descobrimos que Brooksella não tinha características de esponjas de vidro, especialmente as espículas fundidas com opalina que compõem o corpo”, explicam os pesquisadores, citados no Science Alert.
“Nem cresceu como uma esponja cresce, ao longo da sua vida.”
O que parece ser a ‘boca’ de Brooksella é na verdade orientada para baixo em direcção ao sedimento, tornando extremamente difícil filtrar alimentos da água como fazem as esponjas.
E este “fóssil” está ali há tanto tempo (período Cambriano médio, mais de 500 milhões de anos, estimam os cientistas) que é mais antiga do que a primeira estrela-do-mar encontrada no planeta. Também não é estrela-do-mar.
Nenhum sinal aponta para produção de lóbulos em forma de estrela. Por isso, também não seria verme escavador.
Lendário do FC Porto venceu a Volta a Portugal em 1961.
Faleceu esta quarta-feira Mário Silva. O antigo ciclista, nascido a 5 de outubro de 1939 em Caldas de S. Jorge, Santa Maria da Feira, venceu a primeira Volta a Portugal em que participou, em 1961, já depois de ter representado as cores nacionais nos Jogos Olímpicos de Roma, em 1960, e antes de ter corrido na Volta a França do futuro (Sub-23), entre 1962 e 1964.
O velocista iniciou a carreira de azul e branco em 1959 e, dois anos depois conquistou a Volta a Portugal, prova em que as adversidades foram constantes. “Estreou-se na Volta de 1961 e ganhou! Um ano antes fora um dos eleitos para representar o ciclismo português nos Jogos Olímpicos de Roma e quando deu as primeiras pedaladas na Volta já era olhado com desconfiança pelos principais adversários. E com razão, porque disse ao que vinha e cumpriu. Fê-lo em circunstâncias particularmente complicadas: à partida para a 11.ª etapa, a equipa do FC Porto foi atrasada por uma intoxicação alimentar, que deixou em muito más condições alguns dos ciclistas. Indiferente ao drama portista, apesar da comprovação médica, o diretor da corrida deu a partida à hora marcada. Os ciclistas portuenses partiram com considerável atraso, que haveriam de compensar com invulgar espírito de sofrimento. Quatro etapas depois, no contrarrelógio Covilhã-Guarda, Mário Silva vestiu a camisola amarela, que não mais largou até final da prova”, escreveu a revista Dragões em agosto de 2014.
Após estabelecer um novo recorde de velocidade média (36,755 km/h), aventurou-se no Tour, participou em várias edições da Vuelta e terminou a carreira em 1970 com cinco vitórias em campeonatos nacionais por equipas.
(A Arte, pelas mãos da artista Esmeraldina Teixeira, pulula pela ESA, uma escola com Arte fica sempre próxima da excelência e torna-se num caso à parte)