21/02/23

Política Social - Houve um tempo na história da humanidade em que era malvisto demonstrar alegria.


«Até ao século XVIII, ser alegre era malvisto. Depois, misteriosamente tudo mudou

Houve um tempo na história da humanidade em que era malvisto demonstrar alegria. Aliás, a busca pela felicidade como conhecemos hoje é algo relativamente novo na nossa história.

Essa é uma das observações do historiador Peter N. Stearns, professor emérito da Universidade George Mason (EUA), especializado em história comparativa social e história das emoções e autor do livro História da Felicidade.

A busca pela felicidade

Até o início do século XVIII, em lugares como Reino Unido e nas suas colónias na América do Norte, os historiadores perceberam que as pessoas tinham orgulho de serem um pouco melancólicas.

Isto tinha a ver, em parte, com a lógica protestante, de ter consciência dos seus pecados e de se manter humilde perante os olhos de Deus.

Peter Stearns cita nas suas pesquisas o diário escrito por um chefe de família da época, que defendia que Deus, entre aspas, “não permitia alegria nem prazer, mas sim uma espécie de conduta melancólica e austera”.

Isso não quer dizer que as pessoas fossem infelizes — simplesmente não temos como julgar isso de modo imparcial, a partir dos padrões atuais. Até porque a felicidade, obviamente, é algo bastante subjetivo.

O que significa é que havia entre as pessoas da época a perceção de que era necessário pedir desculpas por momentos de felicidade, porque estes eram uma afronta a Deus, segundo Stearns.

Mas isso mudou radicalmente no século XVIII, a ponto de, na redação da Declaração de Independência dos Estados Unidos, em 1776, a busca pela felicidade ter sido considerada um direito humano. A Constituição da França de 1793 também explicitou a ideia de que, entre aspas, “o objetivo da sociedade é a felicidade comum”.

Novas funções para os dentistas

“A nova ideia era que as pessoas não apenas deveriam ser felizes, mas tinham a responsabilidade de parecer felizes, produzindo algo como um novo imperativo de alegria”, diz Stearns em seu livro.

“O resultado aparecia tanto em conselhos por escrito quanto, ainda mais impressionante, numa nova disposição de sorrir amplamente e de esperar sorrisos em troca. As boas maneiras começaram a ser redefinidas no sentido de enfatizar o positivo.”

“Os romances — um género literário novo por si só — começaram a descrever as mulheres com sorrisos ‘encantadores’ ou ‘doces’, um claro sinal de novidade”, ele escreve.

“Em meados do século XVIII, surgiram novos tipos de dentistas em áreas urbanas de ambos os lados do Atlântico, ávidos por cuidar dos dentes em vez de os arrancar. Uma série de produtos inovadores, incluindo palitos e escovas de dentes, foi introduzida para preservar os sorrisos, e foram projetados auxílios artificiais, como o batom, para destacar a brancura dos dentes. O ato de sorrir demonstrava que a pessoa estava a acompanhar os mais recentes produtos de consumo, além de exibir o tipo certo de emoção.”

Mas o que levou a uma mudança tão grande de perspetiva, causando a exaltação da felicidade e do sorriso? Existem explicações, mas também mistério, segundo Peter Stearns.

“Sabemos parte da resposta. Houve, obviamente, uma enorme mudança no clima intelectual nas sociedades ocidentais, associada ao Iluminismo. Os intelectuais  tornaram-se mais otimistas. Eles ficaram mais focados neste mundo, em vez de numa aspiração tão religiosa. Então a mudança no contexto cultural estava intimamente ligada à ascensão de um interesse maior numa expectativa de felicidade.”

O aumento no conforto físico e na prosperidade das classes sociais mais altas, bem como períodos de trégua de epidemias e pragas, provavelmente também despertaram uma sensação maior de otimismo.

Obsessão com a felicidade?

Ao mesmo tempo, a busca pela felicidade entrincheirou-se de tal modo nas sociedades ocidentais que, na visão de Stearns, criou uma obsessão e uma dificuldade em lidar com a tristeza.

“Certamente há um aspecto do interesse moderno na felicidade que provavelmente nos tornou intolerante à tristeza. Há alguns estudos, por exemplo, que mostram que não lidamos bem com crianças que estão tristes porque queremos que as crianças sejam felizes. Então eu acho que, francamente, há um problema nisso”, refere.

Há padrões semelhantes no elo entre a felicidade e o amor romântico. À medida que a felicidade se tornou um objetivo social, as manifestações culturais – de romances a canções e, mais adiante, filmes — passaram a exaltar o amor romântico, baseado no casamento e nos relacionamentos, como um caminho para ser feliz.

Do mesmo modo, porém, surgiram expectativas irreais a respeito disso, na visão de Stearns.

“Por que queremos finais felizes no que lemos? Acho que é provavelmente verdade que ficamos insatisfeitos com histórias que não tenham final feliz. Não acho que isso seja totalmente saudável. Então tentar encontrar um equilíbrio entre expectativas e realidade é outra parte complexa desse tipo de análise.”

Nómadas eram mais felizes?

Um ponto que tem despertado discussões entre historiadores é que os seres humanos podem ter perdido felicidade durante uma fase crucial da sua evolução: quando deixaram de ser nómadas e começaram a criar sociedades sedentárias.

É claro que não temos como perguntar a um caçador-coletor daquela época se ele era mais feliz do que somos hoje, mas os historiadores citam alguns pontos objetivos dessa transição.

Ao deixar a caça, muita gente passou a ter uma alimentação menos variada. As jornadas de trabalho ficaram mais longas. Ao viver em sociedade, as pessoas ficaram mais suscetíveis a epidemias e a guerras. A desigualdade entre diferentes classes sociais começou a ganhar forma.

Para Peter Stearns, uma das questões principais a ser discutidas no contexto atual é o espírito de coletividade dos caçadores-coletores. “Eles tinham uma grande quantidade de solidariedade grupal”, diz Stearns à BBC News Brasil.

“O que não quer dizer que não havia tensões, mas eles realmente dependiam uns dos outros. E acho que há muitos indicativos de que estruturas comunitárias melhoram a felicidade. E um dos desafios da felicidade hoje é que, para muita gente, as estruturas comunitárias estão enfraquecidas”, aponta Stearns.

“Em contrapartida, não podemos voltar a esse nível. Eles (caçadores-coletores) não tinham os nossos confortos, nem os mesmos níveis de saúde que temos. Não há por que fingir que conseguiríamos voltar (no tempo). Então precisamos encontrar o nosso próprio equilíbrio que funcione num contexto moderno”.

ZAP // BBC» in https://zap.aeiou.pt/seculo-xviii-alegre-malvisto-depois-mudou-522590

(5 reflexões de Luiz Hanns sobre felicidade)

#humanidade    #felicidade

19/02/23

Campeonato de Portugal: Amarante F.C. 5 vs G.D. Bragança 0 - Alvinegros aplicam chapa 5 aos brigantinos e reforçam segundo lugar.


Liga Portugal1: F.C. do Porto 1 vs Rio Ave 0 - Um golo solitário de Toni Martínez, uma das novidades de início frente ao Rio Ave, foi quanto bastou para o FC Porto somar três pontos e reduzir o atraso para dois.


«APOSTA GANHA 
18 DE FEVEREIRO DE 2023 22:28 

Um golo solitário de Toni Martínez, uma das novidades de início frente ao Rio Ave, foi quanto bastou para o FC Porto somar três pontos e reduzir o atraso para dois.

O FC Porto aumentou para dez o número de vitórias consecutivas, para 22 a racha invencível em todas as competições, para 11 a sequência de jornadas sem derrotas e, mais importante do que tudo, reduziu até dois o atraso pontual para o primeiro lugar. Tais marcas foram garantidas com um triunfo caseiro ante o Rio Ave, por 1-0, que teve Toni Martínez como o herói da noite.

Em tratamento desde Alvalade, Matheus Uribe e Galeno saltaram do onze, tal como Zaidu, e viram as respetivas vagas serem preenchidas por Eustaquio, Toni Martínez e Wendell. Porque acima do futebol está a vida, e porque em campo estavam os únicos dois emblemas que Christian Atsu representou em Portugal, ambas as equipas trocaram camisolas do falecido craque ganês numa merecida homenagem prévia ao pontapé de saída que o Estádio do Dragão aplaudiu.

Além do golo de Toni Martínez e de um par de excelentes defesas de Diogo Costa pouco há a dizer da etapa inaugural. Na primeira parte, tal como havia acontecido nos Arcos, os Campeões Nacionais não criaram grandes oportunidades e praticamente não remataram, ao passo que os rioavistas se mostravam bastante atrevidos. Em dois tiros longínquos, obrigaram o melhor guarda-redes luso a outras tantas enormes intervenções e só em cima do descanso é que as bancadas suspiraram de alívio, quando um cruzamento de Wendell chegou a Toni Martínez para o murciano finalizar com classe a inaugurar o marcador.

O golo fez bem ao FC Porto no futuro imediato. Moralizados no regresso das cabines, os Dragões criaram chances como nunca se tinha visto até então e os sucessivos cantos iam causando calafrios à defesa forasteira. Esse fulgor desapareceu tão rápido quanto havia surgido. Logo ao minuto 58, um rápido contragolpe visitante terminou a centímetros do poste direito da baliza Norte; bem mais perto do que a arrancada de Toni Martínez, que acabou por voar para bem longe do arco Sul.

A equipa precisava de sangue novo e, à entrada para o derradeiro quarto de hora, Sérgio Conceição apostou na velocidade de Zaidu e Gonçalo Borges em detrimento de Wendell e Mehdi Taremi. Igualmente desgastados, André Franco e Toni Martínez saíram, a dupla Folha/Namaso entrou este último teve o 2-0 nos pés em cima da hora. Pepê tricotou por entre a defensiva contrária até oferecer o golo de bandeja, contudo o britânico não se mostrou capaz de dar o melhor seguimento.

Ao quarto dos sete minutos de compensação chegou a vez de Marko Grujic não revelar dotes de finalizador exímio e, no ataque subsequente, Boateng ficou novamente a centímetros de fazer a igualdade, desta feita de cabeça. O apito final de Vítor Ferreira assinalou mais um triunfo dos azuis e brancos que, cumprida a missão, viram agora o foco para o Inter de Milão e para a Liga dos Campeões (quarta-feira, 20h00).» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230218-pt-aposta-ganha

#fcporto    #ligaportugal1

F.C. do Porto Sub17 Futebol: F.C. do Porto 3 vs S.C. Braga 2 - Com uma reviravolta verdadeiramente incrível, a equipa de Sub-17 do FC Porto bateu neste domingo o SC Braga, no Estádio de Pedroso.


«SUB-17 VENCEM COM REVIRAVOLTA INCRÍVEL 
19 DE FEVEREIRO DE 2023 13:16

Dragões triunfaram por 3-2 na receção ao SC Braga, mas perdiam 2-1 aos 90 minutos.

Com uma reviravolta verdadeiramente incrível, a equipa de Sub-17 do FC Porto bateu neste domingo o SC Braga (3-2), no Estádio de Pedroso, em jogo a contar para a 6.ª jornada da fase de apuramento de campeão do Campeonato Nacional de Juniores B. Gonçalo Sousa (11m), Tiago Sousa (90m+2) e Alassana Baldé (90m+5) apontaram os golos dos Dragões, que passam a somar 13 pontos, menos cinco do que o líder Benfica.

Os Sub-17 portistas, orientados por Ricardo Costa, alinharam com Gonçalo Silva, Vasco Santos (Alassana Baldé, 68m), Duarte Nogueira, Tomé Almeida, Guilherme Venâncio (Tiago Sousa, 82m), João Teixeira (Gonçalo Vieira, 68m), Gil Martins (Gonçalo Paiva, 82m), Rodrigo Mora (Rafael Gomes, 84m), Fábio Amaral, Gonçalo Sousa e Anha Candé.

Na 7.ª jornada da fase de apuramento de campeão do Campeonato Nacional de Juniores B, o FC Porto recebe o Benfica no Estádio de Pedroso (domingo, 26 de fevereiro, 11h00).» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230219-pt-sub-17-vencem-com-reviravolta-incrivel

#fcporto    #sub17

18/02/23

F.C. do Porto Andebol: F.C. Gaia 29 vs F.C. do Porto 33 - O FC Porto venceu neste sábado no reduto do FC Gaia, em jogo da 15.ª jornada do Andebol 1.


«TUDO AZUL ENTRE VIZINHOS 
18 DE FEVEREIRO DE 2023 19:31

FC Porto triunfou em casa do FC Gaia, por 33-29, na 15.ª jornada do Andebol 1.

O FC Porto venceu neste sábado no reduto do FC Gaia, por 33-29, em jogo da 15.ª jornada do Andebol 1. Com este resultado, o coletivo portista passa a somar 42 pontos, menos um do que o líder Sporting.

Já se sabe que a deslocação à outra margem do rio Douro nunca é fácil, como demonstra o empate a 17 com que as duas equipas recolheram aos balneários. Os tricampeões nacionais reajustaram coisas durante o descanso e impuseram a sua superioridade na etapa complementar, regressando a casa com mais um triunfo. Victor Iturriza, com seis golos, foi o melhor marcador da equipa comandada por Magnus Andersson.

Na 16.ª jornada do campeonato, o FC Porto recebe o Avanca no Dragão Arena (domingo, 26 de fevereiro, 18h00, FC Porto TV/Porto Canal).

FICHA DE JOGO

FC GAIA-FC PORTO, 29-33

Andebol 1, 15.ª jornada

18 de fevereiro de 2023

Pavilhão do FC Gaia

Árbitros: Rui Almeida e António Oliveira

FC GAIA: Rafael Santos e Manuel Borges (g.r.); Gabriel Conceição (7), Dinis Santos, Bernardo Pêgas (3), Pedro Pereira (1), Tiago Antunes, Rui Rodrigues (4), João Silva, Nuno Pereira (4), Pedro Salvador (3), Vasco Areias (1), Hugo Rosário (1), Gustavo Rato, João Sousa e Diogo Ferreira (5)

Treinador: Carlos Resende

FC PORTO: Nikola Mitrevski e Sebastian Frandsen (g.r.); Pedro Valdés, André Sousa (1), Victor Iturriza (6), Pedro Cruz (1), Nikolaj Læsø (3), Rui Silva (4), Ignacio Plaza (4), Jack Thurin (1), Mamadou Diocou (1), Leonel Fernandes (2), Diogo Branquinho (2), António Areia (2), Miguel Alves (4) e Fábio Magalhães (2)

Treinador: Magnus Andersson

Ao intervalo: 17-17» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230218-pt-tudo-azul-entre-vizinhos

#fcporto    #andebol    #victoriturriza

F.C. do Porto Hóquei Patins: Física 0 vs F.C. do Porto 9 - A equipa de hóquei em patins do FC Porto regressou aos bons resultados e qualificou-se para os quartos de final da Taça de Portugal.


«OITAVOS SOBRE RODAS 
18 DE FEVEREIRO DE 2023 19:29

FC Porto goleou na pista da AE Física (9-0) e qualificou-se para os "quartos" da Taça de hóquei.

A equipa de hóquei em patins do FC Porto regressou aos bons resultados e qualificou-se para os quartos de final da Taça de Portugal. A viverem uma série negativa de uma vitória e quatro empates nos sete jogos anteriores, os detentores do troféu foram a Torres Vedras bater a AE Física por 9-0 e carimbar a passagem à fase seguinte com a terceira goleada fora de portas na prova rainha - depois do 11-1 em Oliveira do Hospital e do 10-0 em Sesimbra.

Sem Carlo Di Benedetto mas com Roc Pujadas, os quatro golos na etapa inaugural tiveram a assinatura de Ezequiel Mena (4m), Xavier Barroso (8m), Diogo Barata (14m) e da novidade estrangeira na convocatória (17m). Pelo meio, logo ao quinto minuto, Gonçalo Alves atirou um livre direto ao ferro antes de Xavi Malián negar a grande penalidade torriense em cima do descanso (0-4).

Já dentro da etapa complementar, Roc começou por bisar (30m), Reinaldo García juntou-se ao vasto lote de marcadores no ataque seguinte (30m) e Barata seguiu o exemplo do igualmente jovem avançado catalão (39m). Rafa disse “presente” à entrada para os derradeiros dez minutos (41m). Até ao soar da buzina ainda houve tempo para novo penálti desperdiçado pelo conjunto da casa, desta feita pelo capitão, e para Pujadas aumentar a contagem pessoal até ao hat-trick (0-9).

Com este resultado os portistas avançam rumo ao top-8 da competição que venceram no ano transato, em Paredes, diante do Benfica - que este domingo defronta o Sporting no jogo grande da eliminatória. O sorteio dos “quartos” está agendado para a próxima quinta-feira.

Nesse mesmo dia (23 de fevereiro, 20h00), a pista do Dragão Arena reabre portas à renovada Liga dos Campeões para acolher um duelo luso-italiano entre os Campeões do Mundo e o Sarzana transmitido pela FC Porto TV e pelo Porto Canal.

FICHA DE JOGO

AE FÍSICA-FC PORTO, 0-9

Taça de Portugal, oitavos de final

18 de fevereiro de 2023

Pavilhão da Associação de Educação Física e Desportiva, em Torres Vedras

Árbitros: João Catrapona e João Martins

AE FÍSICA: Bernardo Antunes (g.r.), Fábio Cambão, João Lima (cap.), Bernardo Reis e André Jacinto

Suplentes: João Mendes (g.r.), Guilherme Maurício, Filipe Lourenço, Vicente Ponte e Diogo Miranda

Treinador: Bruno Goucha

FC PORTO FIDELIDADE: Xavier Malián (g.r.), Xavier Barroso, Ezequiel Mena, Rafa e Gonçalo Alves

Suplentes: Tiago Rodrigues (g.r.), Reinaldo García (cap.), Telmo Pinto, Diogo Barata e Roc Pujadas

Treinador: Ricardo Ares

Ao intervalo: 0-4

Marcadores: Ezequiel Mena (4m), Xavier Barroso (8m), Diogo Barata (14m e 39m), Roc Pujadas (17m, 30m e 50m), Reinaldo García (30m), Rafa (41m)» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230218-pt-oitavos-sobre-rodas

#fcporto    #hoqueipatins    #rocpujadas

F.C. do Porto Voleibol: CLUBE K 1 vs AJM/FC Porto 3 - Com este resultado, a AJM/FC Porto isolou-se ainda mais na liderança, agora com 37 pontos somados, mais sete do que as açorianas.


«LIDERANÇA REFORÇADA COM TRIUNFO NOS AÇORES 
18 DE FEVEREIRO DE 2023 18:57

AJM/FC Porto foi vencer por 3-1 ao Pavilhão do Clube K, em Ponta Delgada.

A AJM/FC Porto venceu neste sábado o Clube K (3-1), nos Açores, com os parciais de 16-25, 18-25, 25-14  27-29, em jogo da 12.ª jornada da 2.ª fase do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina. Com este resultado, a AJM/FC Porto isolou-se ainda mais na liderança, agora com 37 pontos somados, mais sete do que as açorianas.

Na 13.ª jornada da 2.ª fase do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina, a AJM/FC Porto viaja até Lisboa para defrontar o Benfica (domingo, 26 de fevereiro, 16h30).

FICHA DE JOGO

CLUBE K-AJM/FC PORTO, 1-3

Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina, 2.ª fase, 12.ª jornada

18 de fevereiro de 2023

Pavilhão do Clube K, em Ponta Delgada (Açores)

Árbitros: Nuno Maia e Bruno Noronha

CLUBE K: Joseline Palacios (líberos); Mariana Ferraz, Irene Verasio, Isabella Noble, Brenda Graff, Jutta Rikonen, Elizabeth Reich, Kátia Silva, Cali Thompson, Maria Paula e Júlia Queiroz

Treinador: João Carronha

AJM/FC PORTO: Joana Resende e Sofia Buande (líberos); Clarisse Peixoto, Aline Delsin, Jurja Vlasic, Ana Gamboa, Victória Alves, Klára Vyklicka, Janaina Vieira, Thuany Bardin, Tia Jimerson, Renatinha, Beatriz Moreira e Kyra Holt

Treinador: Rui Moreira

Parciais: 16-25; 18-25; 25-14; 27-29» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230218-pt-lideranca-reforcada-com-triunfo-nos-acores

#fcporto    #voleibol    #joanaresende

F.C. do Porto Óbitos - Antigo extremo do FC Porto, Christian Atsu, foi encontrado morto nos escombros do sismo que abalou a Turquia e a Síria.


«FALECEU CHRISTIAN ATSU 
18 DE FEVEREIRO DE 2023 10:22

Antigo extremo do FC Porto foi encontrado morto nos escombros do sismo que abalou a Turquia e a Síria.

Faleceu Christian Atsu. O antigo extremo internacional ganês, que defendeu as cores portistas durante três épocas, foi vítima do sismo de 6 de fevereiro que afetou o Sul da Turquia e o Norte da Síria.

Nascido em Ada Foah, no Gana, a 10 de janeiro de 1992, Christian Twasam Atsu saiu da Academia do Feyenoord no seu país natal para o Olival em 2009, onde se sagrou campeão nacional de juniores de azul e branco. Seguiram-se quatro anos de ligação ao FC Porto, com um empréstimo ao Rio Ave pelo meio, em que conquistou um campeonato nacional e uma Supertaça. De Dragão ao peito, o antigo 27 marcou por uma vez a 15 de fevereiro de 2013, à 19.ª jornada da edição 2012/13 da Liga, frente ao Beira-Mar no Municipal de Aveiro.

Em 2013, assinou pelo Chelsea, mas nunca chegou a jogar pelos “Blues”, tendo sido emprestado a Vitesse, Everton, Bournemouth, Málaga e Newcastle. O extremo rubricou em definitivo pelos “Magpies”, clube em que brilhou durante seis épocas, primeiro no Championship - sagrou-se campeão em 2017 -, e depois no que muitos consideram o principal campeonato a nível mundial. Em 2021, mudou-se para o Al Raed, da Arábia Saudita, mas só passou uma temporada no Médio Oriente, já que a proposta do Hatayspor o seduziu para voltar à Europa. Sem saber que seria o último jogo antes da catástrofe fatídica, foi o protagonista ao marcar o único golo da sua equipa frente ao Kasimpasa a 5 de fevereiro.

À família enlutada, o FC Porto apresenta as mais sentidas condolências.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230218-pt-faleceu-christian-atsu

(Christian Atsu found dead following the earthquake in Turkey)


17/02/23

Japão - Uma recontagem das ilhas do país permitiu aos geólogos estimar que estas duplicaram em número face à última monitorização.


«Da noite para o dia, o Japão ganhou sete mil ilhas

Anterior contagem remonta a 1987, quando foram usados apenas mapas em papel para sinalizar os territórios. 

Para um país que luta contra a desertificação e o envelhecimento da sua população, o Japão passou a ter mais motivos para se preocupar.

Uma recontagem das ilhas do país permitiu aos geólogos estimar que estas duplicaram em número face à última monitorização. Este crescimento pode ser explicado por vários motivos.

Primeiro, a área marítima de 370 mil quilómetros quadrados, o que dificulta o seu mapeamento constante. Depois, o país está constantemente a sujeito a atividade vulcânica, o que propicia tanto o aparecimento como o desaparecimento de ilhas, num processo que pode ser silencioso.

Com recurso a tecnologia de mapeamento digital, os investigadores perceberam que o anterior número anterior de seis mil ilhas, resultante de um levantamento feito há 35 anos, está totalmente desatualizado.

Estima-se, aliás, que sejam 14,125 ilhas. O anúncio oficial, por parte da Autoridade de Informação Geoespacial, deverá acontecer nas próximas semanas.

Ainda assim, o organismo, que está sob alçada do governo japonês, ressalvou que dificilmente as novas ilhas vão alterar a dimensão do território japonês ou o das suas águas, escreve o The Guardian.

Na última contagem, realizada em 1987 pela guarda costeira, foram usados mapas em papel para contar e assinalar as porções de terra.

De acordo com os critérios definidos pelo governo japonês, para ser considerada uma ilha terá que ser uma massa terrestre com uma circunferência de pelo menos 100 metros, o que resultou no número no número final de 6,852.

O mesmo critério foi utilizado na contagem mais recente, mas com ferramentas e tecnologias atuais: mapas digitalizados e cruzamento da informação recolhida com fotografias aéreas e outros dados.

(Nasce nova ilha no Japão)

ZAP //» in https://zap.aeiou.pt/da-noite-para-o-dia-o-japao-ganhou-sete-mil-novas-ilhas-522482


#japão    #geologia    #ilhasnovas

Amarante Antiga - As antigas Guigas numa cheia na Rua 31 de Janeiro e uma diligência a chegar ou a partir...



Amarante Fregim - E Lá em cima o Beiral e a Eira, alegres no seu abandono, nestes dias soalheiros deste Inverno de 2023...



16/02/23

Ambiente e Ecologia - O glaciar Thwaites, também conhecido como “Glaciar do Juízo Final”, ganhou este nome devido ao elevado risco de colapso e ameaça ao nível do mar.


«“Glaciar do Juízo Final”. Cientistas fazem descoberta alarmante

Cientistas fizeram uma descoberta alarmante sobre o chamado “Glaciar do Juízo Final”. Está a derreter rapidamente de formas inesperadas.

O glaciar Thwaites, também conhecido como “Glaciar do Juízo Final”, ganhou este nome devido ao elevado risco de colapso e ameaça ao nível do mar. Os cientistas estão preocupados com a subida do nível do mar que acompanharia o potencial desaparecimento do glaciar.

O glaciar é capaz de elevar o nível do mar em alguns metros e está a erodir ao longo da sua base submersa, à medida que a temperatura do planeta aquece. Agora, graças a um novo estudo, sabe-se que está a derreter rapidamente de formas inesperadas.

Em dois estudos publicados esta quarta-feira na revista Nature, os cientistas revelaram que, embora o ritmo de derretimento debaixo de grande parte da plataforma de gelo seja mais lento do que se pensava, fendas profundas e formações de “escadas” no gelo estão a fazê-lo derreter muito mais rapidamente, revela a CNN.

Os resultados da investigação revelam “uma imagem muito matizada e complexa”, disse Peter Davis, autor principal de um dos artigos científicos.

Embora os cientistas tenham descoberto que o ritmo de derretimento debaixo de grande parte do glaciar é mais lento do que se pensava, Davis alerta que “o glaciar ainda está com problemas”.

“O que descobrimos é que, apesar de pequenas quantidades de derretimento, ainda há um rápido recuo do glaciar, por isso não parece ser preciso muito para desequilibrar o glaciar”, disse o autor do artigo à CNN.

Britney Schmidt, professora da Universidade de Cornell e autora do outro estudo, corroborou os resultados de Davis: “O glaciar não está apenas a derreter por dentro, está também a derreter para fora”.

Em 1973, os investigadores já se questionavam se o glaciar estaria em risco elevado de colapso. Quase uma década depois, descobriram que as correntes oceânicas quentes podem derreter o glaciar por baixo, perdendo estabilidade a partir do fundo.

Em 2021, um estudo mostrou que a plataforma de gelo do Thwaites, que ajuda a estabilizar o glaciar e a impedir que o gelo flua livremente para o oceano, pode desfazer-se no espaço de cinco anos.

“O Thwaites está realmente preso por um fio e devemos esperar grandes mudanças, ao longo de curtos espaços de tempo no futuro”, avisou o geofísico marinho Robert Larter, coautor de um estudo sobre o glaciar, publicado em setembro do ano passado.

Todos os anos, o “Glaciar do Juízo Final” lança milhares de milhões de toneladas de gelo no oceano, contribuindo com cerca de 4% para a subida anual do nível do mar. Os cientistas calculam que o nível global do mar poderá subir cerca de 3 metros se o glaciar colapsar.

ZAP //» in https://zap.aeiou.pt/glaciar-juizo-final-alarmante-522521

(Geleira do Apocalipse pode colapsar em breve)

#ambiente    #ecologia    #aquecimentoglobal    #glaciardojuízofinal

F.C. do Porto Hóquei Patins: Famalicense 7 vs F.C. do Porto 7 - FC Porto acabou por empatar quando vencia a nove segundos do fim em casa do Famalicense.


«VITÓRIA FUGIU NO ÚLTIMO SUSPIRO 
15 DE FEVEREIRO DE 2023 22:59

FC Porto acabou por empatar quando vencia a nove segundos do fim em casa do Famalicense (7-7).

A equipa de hóquei em patins somou uma igualdade com pior mais amargo do que algumas derrotas. A atravessarem uma sequência menos boa de resultados, os Campeões de tudo foram a Vila Nova de Famalicão empatar a sete com a formação local e descolar do segundo lugar à ronda 18. Nem um póquer de Gonçalo Alves foi capaz de garantir os três pontos e a reaproximação tanto ao Sporting (menos um jogo) como ao Barcelos - ambos com 41 na perseguição ao Benfica (48).

O marcador manteve-se intacto durante um quarto de hora até ser inaugurado pelo grande artilheiro português na sequência de um cartão azul a Nuno Silva. Os da casa empataram pouco depois e consumaram a reviravolta de livre direto, mas Gonçalo Alves respondeu na mesma moeda e voltou a ser mais forte na bola parada resultante da décima falta (2-2). Até ao intervalo ainda houve tempo para os comandados de Jorge Ferreira - antigo adjunto portista - fazerem o 2-3.

Na abertura da etapa complementar o camisola 77 desperdiçou a grande penalidade que lhe poderia ter valido o hat-trick e a sorte não queria nada com os detentores do título. Quando não eram os ferros a negar as inúmeras tentativas, Tiago Freitas fechava a baliza com sucessivas defesas ao longo de 15 penosos minutos. Sem conseguirem faturar pese embora a enorme insistência, os azuis e brancos mantiveram a persistência com Gonçalo como homem do leme: no espaço de 13 segundos, o craque dobrou a contagem pessoal até ao póquer e deu a volta ao figurino num ápice (3-4)

A manita podia ter aparecido logo a seguir, em mais um penálti negado pelo guardião visitado, mas tal não sucedeu e foi Telmo Pinto quem se chegou à frente para elevar a contagem à mão cheia durante o power play (3-5). Os famalicenses recusavam-se a atirar a toalha (4-5) e o desperdício já parecia hábito do passado quando Xavier Barroso se estreou a marcar (4-6). 

Tiago Freitas continuava a brilhar entre os postes, os companheiros seguiam-lhe o exemplo no ataque (5-6) e o bis de Barroso aparentou trazer alguma acalmia à contenda (5-7). Essa tranquilidade revelou-se sol de pouca dura quando o capitão adversário reduziu já perto da meta (6-7) e João Guimarães estabeleceu a igualdade final a nove segundos da buzina (7-7)

Segue-se uma viagem a Torres Vedras para disputar os "oitavos" da Taça de Portugal diante da AE Física (sábado, 18h00, FC Porto TV).

FICHA DE JOGO

FAMALICENSE-FC PORTO, 7-7

Campeonato Nacional, 18.ª jornada

15 de fevereiro de 2023

Pavilhão Municipal de Vila Nova de Famalicão

Árbitros: Manuel Oliveira e Manuel Fernandes

FAMALICENSE: Tiago Freitas (g.r.), João Guimarães, João Lima, Hugo Costa (cap.) e Rafael Almeida

Suplentes: João Martins (g.r.), Martim Almeida, Juan López, Nuno Silva e Carlos Dias 

Treinador: Jorge Ferreira

FC PORTO: Xavier Malián (g.r.), Telmo Pinto, Rafa, Gonçalo Alves e Carlo Di Benedetto

Suplentes: Tiago Rodrigues (g.r.), Reinaldo García (cap.), Xavier Barroso, Diogo Barata e Ezequiel Mena

Treinador: Ricardo Ares

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15/02/23

Zoologia - Por não terem ouvidos externos, muitos de nós podem pensar que as cobras não tem capacidade de audição e que conseguem apenas captar sons através das vibrações por eles produzidas.



«As cobras, afinal, ouvem mais do que se pensava

Por não terem ouvidos externos, muitos de nós podem pensar que as cobras não tem capacidade de audição e que conseguem apenas captar sons através das vibrações por eles produzidas. Um grupo de investigadores vem agora dizer que, afinal, esses répteis ouvem muito mais do que pensamos.

Estudando as reações de 19 cobras criadas em cativeiro, e de cinco diferentes géneros, a sons de várias frequências, investigadores da Austrália revelam que todos os animais reagiram aos sons, embora tenham observado diferenças no comportamento entre os vários géneros.

Christina Zdenek, da Universidade de Queensland e principal autora do artigo publicado na revista ‘PLOS One’, afirma que este é o primeiro estudo sobre a audição das cobras em que os animais não estão anestesiados e se podem mover à vontade.

“A nova investigação revelou que [as cobras] reagem mesmo a ondas sonoras que viajam pelo ar e, possivelmente, a vozes humanas”, explica a cientista.

Um dos sons criavam vibrações no solo, ao passo que os restantes dois apenas se propagavam pelo ar. “Isso significa que fomos capazes de testar ambos os tipos de ‘audição’ – a audição tátil através das escamas ventrais das cobras” e a audição que nos é mais familiar, através do ouvido interno.

As reações foram diversas, mas apenas uma pitão do género Aspidites, se moveu em direção ao som, ao passo que as cobras dos géneros Acathophis, Oxyuranus e Pseudonaja tendiam a afastar-se da origem do som, um comportamento que os investigadores sugerem indicar que os animais consideravam o som ameaçador. Os espécimes do género Oxyuranus foram os que mais exibiram respostas defensivas.

As diferentes reações podem ser explicadas pela ecologia de cada uma das espécies. Znedek aponta que a pitão do género Aspidites é uma cobra de grandes dimensões maioritariamente noturna “com menos predadores do que espécies mais pequenas e provavelmente não precisa de ser tão cautelosa, por isso tendem a aproximar-se do som”.

Os cientistas acreditam que as cobras possam também ouvir sons produzidos naturalmente pelos humanos, como conversas e gritos.

Zdenek recorda que “sabemos muito pouco” sobre como as cobras vivem as suas vidas e exploram as paisagens que habitam, “mas o nosso estudo mostra que o som pode ser uma importante parte do seu repertório sensitivo”.» in https://greensavers.sapo.pt/as-cobras-afinal-ouvem-mais-do-que-se-pensava/

(Serpentes escutam?)

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