18/07/16

Amarante Pessoas - Diana é uma jovem mulher de 28 anos, oriunda de Amarante e com uma vontade gigante de conhecer o mundo.




«Esta portuguesa está a salvar vidas de crianças quenianas

Dizem os relatório das Nações Unidas que quase um milhão de meninas não vão à escola no Quénia. Mas os números reais podem ser bem mais elevados, uma vez que muitas das crianças nascidas em bairro de lata e zonas rurais invariavelmente nem sequer possuem um registo de nascimento. No caso dessas meninas nascidas em meios totalmente desfavorecidos, o seu destino é quase sempre o mesmo: “Sem educação, muito dificilmente irão conseguir sair do bairro de lata. Vão casar cedo com algum vizinho, vão ter quatro ou cinco filhos (ou mais) e vão lutar todos os dias para sobreviver. À porta de casa, vão colocar um tecido no chão e vender vegetais ou roupas em segunda mão”. Palavras de Diana Vasconcelos, a portuguesa responsável pelo apadrinhamento de 200 crianças das favelas de Nairobi.

Mais aqui:

Esta portuguesa está a salvar vidas de crianças quenianas» in https://www.linkedin.com/pulse/expresso-por-paula-cosme-pinto-diana-vasconcelos



(Diana Vasconcelos - Kibera Quénia)


(Dançar pela causa "Há ir e voltar")


(Help us to build a school for 78 girls in Kenya!)


Amarante Telões - Igreja de Telões, na coleção Fotoselo ROTEP, N.º 60, da autoria do Eng. Alvelos, Amarante, Portugal!


(Igreja de Telões, na coleção Fotoselo ROTEP, N.º 60, da autoria do Eng. Alvelos)



«Igreja românica de Telões

Situação Atual

Classificado

Categoria de Proteção

Classificado como IIP - Imóvel de Interesse Público

Cronologia

Decreto n.º 129/77, DR, I Série, n.º 226, de 29-09-1977 (ver Decreto

Nota Histórico-Artística

Telões é uma interessante igreja românica do aro de Amarante, que ilustra bem a densidade de povoamento da região nos primeiros tempos da monarquia portuguesa. Apesar de não se saber, ao certo, quando foi construída, a igreja inscreve-se nos derradeiros tempos do Românico, eventualmente no século XIII, pouco depois de D. Afonso Henriques ter doado o mosteiro de Telões aos Cónegos Regrantes de Santo Agostinho (1173). O portal principal, hoje parcialmente escondido pela moderna galilé, revela bem o marco tardio da construção, com o seu arco ligeiramente apontado, de três arquivoltas assentes diretamente nos pés-direitos e o tímpano sem qualquer decoração.

A história do templo, todavia, é ainda mais recuada, remontando as suas origens aos finais do século IX e à implantação de um mosteiro dúplice presumivelmente vinculado à autoridade asturiana. Este facto é de grande importância uma vez que o exterior da parede nascente da capela-mor conserva quatro contrafortes que, apesar de serem criticamente datados da primeira metade do século XII, têm um inequívoco ascendente asturiano (REAL, 2001: 32).

Por esta sucinta descrição, é de crer que o templo atual seja o resultado de duas fases distintas, uma ainda durante a primeira metade do século XII (eventualmente logo nos seus inícios) e outra mais tardia, eventualmente nos finais dessa centúria, mas com possibilidades de corresponder, mesmo, ao século XIII.

Ao longo dos tempos, a igreja foi sucessivamente enriquecida. No final da Idade Média algumas paredes do interior foram revestidas com painéis murais, cujas composições seriam historiadas, mas de que restam apenas frustes fragmentos. Bastante mais importantes foram as obras do período barroco. Em finais do século XVII, ergueu-se a galilé, que ocultou parte da frontaria, e, pouco depois, realizaram-se os retábulos de talha do interior, sendo particularmente tardio o retábulo-mor, estilisticamente conotado com a transição para o neoclássico.

O facto de a igreja ter sido restaurada em data tardia (já na década de 80 do século XX), favoreceu a preservação dos elementos artísticos da Época Moderna, ao contrário de muitas outras igrejas de origem medieval, expurgadas dos seus momentos de historicidade pela Unidade de Estilo praticada empiricamente pela DGEMN, no seu período áureo de intervenção.



Portugal - O novo equipamento surge no âmbito do projecto da Rede de Judiarias de Portugal e assinala o início da bienal cultural “Monsaraz Museu Aberto” a decorrer entre 15 e 31 de Julho.



«Monsaraz abre primeiro centro interactivo da história judaica


O novo equipamento surge no âmbito do projecto da Rede de Judiarias de Portugal e assinala o início da bienal cultural “Monsaraz Museu Aberto” a decorrer entre 15 e 31 de Julho.

A celebrar 30 anos, a bienal cultural “Monsaraz Museu Aberto” está de regresso até dia 31 de Julho. O festival pretende abordar o que de melhor se faz na cultura e nas artes do espectáculo.

“É um evento com três décadas de História e que marca o calendário regional e nacional em termos de grandes eventos culturais, com uma programação artística, musical e expositiva de grande qualidade” revela à Renascença o presidente da câmara municipal de Reguengos de Monsaraz.

Inaugurado esta sexta-feira, o festival é também a oportunidade para abrir as portas do novo Centro Interactivo da História Judaica. A antiguidade da minoria hebraica de Monsaraz está, de resto, documentada no foral concedido por D. Afonso III, em 1276. De acordo com o município alentejano há várias fontes que indicam, com precisão, a existência de provas documentais e arqueológicas que atestam a subsistência de uma próspera comunidade judaica na vila medieval.

“É um centro interactivo que pretende estudar de forma séria e com mais conteúdos uma parte da história de Monsaraz e da sua judiaria que não tinha ainda vindo a público de forma tão trabalhada” conta José Calixto.

O autarca revela ainda que é “o primeiro a ser inaugurado” no âmbito de um projeto promovido pela Rede de Judiarias de Portugal, com o apoio do governo da Noruega e que envolve 15 municípios portugueses.

O novo espaço que resultou da requalificação da Casa da Inquisição tem como finalidade apresentar “conteúdos numa perspectiva de diálogo entre a fé e as religiões e que transmitam a todos os que nos visitam a relação e ligação existentes numa fase da história”, acrescenta.

“É um projecto que nos orgulha muito e é uma mais-valia para quem quer usufruir da riqueza patrimonial e da paisagem cultural que envolve Monsaraz. Hoje são quase 100 mil pessoas que nos visitam por ano”, atesta José Calixto.

Música e exposições. É só escolher.

Mestre António Chainho e Mafalda Arnauth (dia16), Miguel Gameiro e Polo Norte (dia 22),a Gala do Cante e Monsaraz Emotions (dia 22), Salvador Sobral (dia 24) e o cante alentejano (dias 29 e 30), marcam uma programação variada em géneros musicais.

Exposições também as há e são várias. Ficam patentes, diariamente, durante as três semanas do festival, de segunda a quinta-feira das 10h às 13h e entre as 16h e as 22h, e nos restantes dias das 10h às 23h.

João Cutileiro apresenta uma exposição de fotografia na Igreja de Santiago – Galeria de Arte e faz o pleno da vida do escultor, com uma seleção de trabalhos da sua coleção particular realizados entre 1959 e 2015.

No Museu do Fresco vai estar patente uma mostra de arqueologia intitulada “Monsaraz Antes da História – vestígios de um povoado da Idade do Bronze”.

Por seu lado, Luísa Ferro apresenta na junta de freguesia a mostra de pintura “Monsaraz, à luz de um céu imenso” e os alunos da Escola de Artes da Universidade de Évora oferecem a exposição “Anésia – Artes Visuais” na Casa Monsaraz.

Nas ruas da vila vai poder ser apreciada a exposição de fotografia “Paisagem Interior – Inner Landscape”, de Telmo Rocha e na Casa Lagareiro é possível visualizar uma mostra de design industrial e mobiliário, intitulada “Com quantos paus se faz um lugar ao sol”.

“Pessoas” é o título de outra mostra de esculturas em barro que Gil Kaalisvart que se apresenta na Torre de Menagem. Já o Grupo de Forcados Amadores de Monsaraz, que se estreou em 2004, abre a sua sede, à “Tertúlia Tauromáquica”, para mostrar os momentos mais importantes da vida deste grupo enquanto o restaurante Casa do Forno mostra os 30 anos de história do Monsaraz Museu Aberto.

Roteiro gastronómico e “experiências” nos agentes turísticos

A bienal cultural propõe pelo segundo ano um roteiro gastronómico com o menu Monsaraz Museu Aberto em 11 restaurantes da freguesia com um preço fixo: 12,5 euros.

Os agentes turísticos da região prepararam, igualmente, diversas atividades para os visitantes desfrutarem por estes dias. Assim, propõem um conjunto de “experiências”, nomeadamente conhecer o “Caminho das Oliveiras Milenares” (Horta da Moura), Chill Out Monte Alerta – Sentir o pôr-do-sol (Monte Alerta), astroturismo na Casa Saramago e no Observatório Lago Alqueva, manusear o barro na Casa do Barro – Centro Interpretativo da Olaria de S. Pedro do Corval, passeios de barco e Museu do Azeite (Restaurante Sem-fim) e visitas à horta biológica e a uma exposição no Monte do Laranjal.

Mas há mais. Os visitantes podem ainda ver o pôr-do-sol com vista panorâmica para a planície na Casa D. Nuno e na Casa do Cante, fazer passeios de barco e massagem hídrica na Casa D. Antónia, passeios a pé e de bicicleta pelo milenar Olival da Pega (Vila Planície), atividades náuticas, BTT e passeios a cavalo e de charrete no Centro Náutico de Monsaraz, mas também provas de vinho, caças ao tesouro, entre outras atividades no Hotel São Lourenço do Barrocal, apreciar a exposição e ver os artistas a pintar na Galeria Monsaraz, e conhecer o Museu tauromáquico José Mestre Batista.

“É uma programação tão rica culturalmente que agradará, seguramente, a quem nos visita” conclui José Calixto, presidente da câmara municipal de Reguengos de Monsaraz.» in http://rr.sapo.pt/noticia/59268/monsaraz_abre_primeiro_centro_interactivo_da_historia_judaica?utm_source=rss


(PORTUGAL - MONSARAZ)


(Monsaraz, Alentejo, Portugal)


(Monsaraz, Alentejo, Portugal)

17/07/16

F.G. do Porto Jogos Particulares - O FC Porto venceu o primeiro particular da temporada, disputado frente aos alemães do Osnabrück, com golos de Marcano e André Silva.



«DRAGÕES VENCERAM PRIMEIRO TESTE E MOSTRARAM MUITAS SOLUÇÕES

Golos de Marcano e André Silva no triunfo por 2-1 sobre o Osnabrück.

O FC Porto venceu o primeiro particular da temporada, disputado frente aos alemães do Osnabrück, por 2-1, com golos de Marcano e André Silva. O adversário ainda marcou primeiro, por intermédio de Heider, logo aos seis minutos, mas os azuis e brancos deram a volta num desafio que dominaram largamente. Mas, nesta fase, mais importante do que o resultado foi o facto de Nuno Espírito Santo ter proporcionado minutos a quase todos os jogadores (apenas Casillas e Indi não saíram do banco) e ter testado várias soluções, inclusivamente uma disposição em 4-4-2, com Hernâni e Quintero na frente. O adversário, da Terceira Liga alemã, era claramente inferior tecnicamente, mas apresentou já bons patamares físicos, visto que inicia a temporada oficial já a 31 de julho.

Logo aos cinco minutos, Aboubakar acertou no poste, após ter recuperado a bola à entrada da área adversária. Mas o arranque do jogo não seria fácil para os Dragões, que se viram em desvantagem logo no minuto seguinte, graças a um remate de Heider, após a defesa portista não ter sido rápida a afastar a bola. O adversário já estava motivado pela rara oportunidade de defrontar um grande europeu e ainda mais ficou com esta vantagem madrugadora. O Osnabrück foi sempre um adversário agressivo, só foi porém perdendo alguma organização à medida que os Dragões foram subindo linhas e o ritmo de troca de bola. Foi através de um dos vários pontapés de canto conseguidos na primeira parte, apontado na direita por Brahimi, que Marcano cabeceou para o 1-1. Até ao intervalo, os azuis e brancos asfixiaram o adversário, com o guarda-redes Lehmann a negar o segundo golo a Brahimi e Aboubakar, aos 43 e 44 minutos.

No início da segunda parte, Nuno manteve em campo apenas Felipe e Marcano, os dois centrais, Rúben Neves, que funcionou como verdadeira placa giratória do meio-campo, e, na frente, Brahimi e André Silva (desviado para o centro do ataque devido à troca de Aboubakar por Corona, que se posicionou na direita). O cariz do jogo manteve-se, com o FC Porto a dominar a posse da bola, mas sem a velocidade que apenas a chegada dos desafios oficiais vai permitir. Mas foi precisamente quando o jogo parecia esfriar, até devido a várias substituições do Osnabrück, que os portistas chegaram ao 2-1, graças a um belo remate de André Silva, à entrada da área, após lance entre João Texeira e Rúben Neves. 

Logo de seguida, Nuno substituiu os cinco jogadores que ainda restavam em campo do onze inicial, ensaiando um 4-4-2 móvel, com Quintero e Hernâni soltos na frente e, a meio-campo, Corona na direita, Otávio na esquerda e André André e João Teixeira no meio. A partida entrou numa nova fase e a velocidade e imprevisibilidade que estes jogadores imprimiram confundiu a defesa alemã. O pequeno Otávio quase marcava de cabeça, aos 68 minutos (após cruzamento de Varela, que alinhou como lateral direito), Corona acertou depois no poste e, aos 73, Quintero permitiu a defesa de Lehmann, na marcação de uma grande penalidade cometida sobre João Teixeira. Ainda houve mais oportunidades até ao apito final, num encontro em que terá sido o gaurdião alemão a brilhar mais e a evitar um resultado mais gordo. O próximo desafio irá fazer subir muito a fasquia de dificuldade, com o PSV Eindhoven a ser o adversário, na quinta-feira (20h00 de Portugal Continental), na primeira jornada da Fox Sports Cup, em Arnhem.

VER FICHA DE JOGO» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/dragoes-venceram-primeiro-teste-e-mostraram-muitas-solucoes-7-17-2016.aspx


Futebol: FC Porto-Osnabrück - (jogo particular, 17/07/2016)

Mondim de Basto - O Trilho das Fisgas de Ermelo, com a designação de PR3 – Fisgas de Ermelo, no concelho de Mondim de Basto, permite aos caminhantes conhecer parte da bonita Serra do Alvão e, em particular, de uma das suas paisagens mais emblemáticas, as Quedas de Água de Fisgas de Ermelo.



«Os encantos do Trilho das Fisgas de Ermelo

O Trilho das Fisgas de Ermelo, com a designação de PR3 – Fisgas de Ermelo, no concelho de Mondim de Basto, permite aos caminhantes conhecer parte da bonita Serra do Alvão e, em particular, de uma das suas paisagens mais emblemáticas, as Quedas de Água de Fisgas de Ermelo.

Um novo trilho, com início na aldeia de Ermelo, permite percorrer a área das Fisgas, contemplando-as de diversas perspectivas. A aldeia de Ermelo é facilmente acessível a partir da vila de Mondim de Basto e o Trilho das Fisgas é uma autêntica descoberta da alma do Alvão. O trilho atravessa uma série de paisagens verdadeiramente surpreendentes que permitem, mais uma vez, confirmar aquilo que há muito desconfiávamos: Portugal é mesmo um dos países mais bonitos do mundo.

O Viajar entre Viagens esteve no Alvão e fez o trilho, recolhendo um conjunto de fotografias que o vão deslumbrar e deixar cheio de vontade de embarcar nesta aventura. Para preparar esta viagem poderá ver todas as dicas aqui.» in http://viagens.sapo.pt/viajar/viajar-portugal/artigos/os-encantos-do-trilho-das-fisgas-de-ermelo

Ver Galeria

F.C. do Porto Equipa B - Rui Pedro marcou o golo portista na igualdade a uma bola frente ao Sporting de Braga B, em Pedroso.



«“BÊS” EMPATAM EM MAIS UM PARTICULAR

Rui Pedro marcou o golo portista na igualdade a uma bola frente ao Sporting de Braga B, em Pedroso.

O FC Porto B empatou este sábado diante do Sporting de Braga B (1-1), no Estádio de Pedroso, em mais um jogo de caráter particular inserido nos trabalhos de pré-temporada. O nulo arrastou-se até ao intervalo e os golos só surgiram na etapa complementar: Rui Pedro (na foto) deu vantagem ao FC Porto B, mas os bracarenses acabariam por chegar à igualdade já perto do final, por intermédio de Piqueti.

Frente ao Sporting de Braga B, o FC Porto B alinhou com: João Costa, Rodrigo, Verdasca, Palmer-Brown, Luís Mata, Tomás Podstawski, Graça, João Cardoso, Cláudio, Galeno e Xavier. Jogaram ainda: Raúl Gudiño, Fernando, Jorge Fernandes, Rui Moreira, Rui Pires, Moreto, Fede Varela, Chikhaoui, Sérgio Ribeiro, Bruno Costa e Mesquita.

Depois de vencer o Oliveira do Douro (7-0), os Sub-21 do Brighton (5-0), o Portimonense (4-3) e o Freamunde (1-0), este foi o primeiro empate dos “bês” portistas na pré-temporada.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/FC-Porto-B-SC-Braga-B-jogo-particular-16-07-16.aspx

Amarante Ôlo - Arte nas pedras do Rio, que ganharam assim ainda mais Belo no Belo.


(Amarante rio Ôlo, em Ôlo)

F.C. do Porto Hóquei Patins - Os Dragões Nélson Filipe, Hélder Nunes, Gonçalo Alves e Rafa são campeões europeus de hóquei em patins.



«QUATRO DRAGÕES CAMPEÕES EUROPEUS DE HÓQUEI EM PATINS

Seleção portuguesa bateu a Itália na final (6-2) e conquistou o 21.º título da sua história.
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Os Dragões Nélson Filipe, Hélder Nunes, Gonçalo Alves e Rafa são campeões europeus de hóquei em patins. Este sábado, em Oliveira de Azeméis, Portugal venceu a Itália (6-2) na final e conquistou o 21.º título europeu da sua história, reforçando o estatuto de recordista de vitórias na principal competição de seleções do Velho Continente e aumentando a vantagem sobre a Espanha (16). Portugal sagrou-se campeão da Europa 18 anos depois da última vez que o tinha conseguido, também como anfitrião, em Paços de Ferreira.

Com um Pavilhão Dr. Salvador Machado a rebentar pelas costuras, as coisas até nem começaram de feição para a equipa lusa, que num curto espaço de tempo se viu a perder por 2-0, resultado que se registava ao intervalo. Na etapa complementar, tudo foi diferente. A Itália não resistiu ao ímpeto português e a reviravolta rapidamente ganhou contornos de mais uma goleada: Diogo Rafael (2), Reinaldo Ventura, João Rodrigues e os portistas Rafa e Hélder Nunes foram os marcadores de serviço.

O ano de 2016 é cada vez mais memorável para o desporto português. Depois do título europeu de Sub-17, de todas as medalhas no atletismo e da conquista do Europeu de futebol pela primeira vez, eis nova vitória num Campeonato da Europa, desta vez de hóquei em patins. E ainda vêm aí os Jogos Olímpicos.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Hoquei-em-patins-Portugal-Italia-final-Europeu-2016.aspx

Desporto Hóquei Patins - Portugal venceu por 2-6 frente a Itália em jogo a contar para a final do Europeu de Hóquei em Patins.



«Portugal sagra-se campeão europeu de hóquei em patins

A Presidência da República já felicitou a equipa e recebe-os na terça-feira à tarde. Há 18 anos que Portugal não conquistava o título.

Portugal venceu por 2-6 frente a Itália em jogo a contar para a final do Europeu de Hóquei em Patins.

Portugal deu a volta ao resultado a cinco minutos do fim da segunda parte, através da conversão de uma grande penalidade.

No fim do jogo, o treinador da equipa, Luis Sénica, garantia estar a sentir "uma alegria imensa", dedicando a vitória ao lote de jogadores que comanda.

"É o primeiro de muitos títulos, o futuro é risonho", dizia um dos jogadores ao jornalista da RTP no local.

Em declarações aos jornalistas no intervalo o seleccionador mostrava-se confiante numa vitória, apesar do resultado pouco favorável ao intervalo (2-0).

Portugal enfrentou a Itália, a actual equipa campeã europeia. A última vez que a equipa das quinas se tinha sagrado campeã europeia foi em 1998.

Marcelo recebe campeões

O Presidente da República já felicitou a agora equipa campeã europeia de hóquei em patins.

"O Presidente da República felicita a seleção nacional de hóquei em patins, que se consagrou esta noite campeã europeia da modalidade", lê-se numa breve nota publicada na página oficial da Presidência na internet.

Marcelo Rebelo de Sousa receberá a equipa no Palácio de Belém na próxima terça-feira à tarde, acrescenta o Palácio de Belém.» in http://rr.sapo.pt/noticia/59259/final_do_europeu_de_hoquei_em_patins_italia_2_portugal_0


(Hóquei em Patins 2016 Portugal-6 vs Italia-2)


Campeões da Europa em Hóquei de Patins!! (Portugal 6-2 Itália)

15/07/16

Amarante Criminalidade - A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje e detenção de um homem de 34 anos indiciado pela prática de crimes de incêndio florestal ocorridos em Amarante.



«Detido suspeito de envolvimento em fogo florestal em Amarante

A Polícia Judiciária (PJ) anunciou hoje e detenção de um homem de 34 anos indiciado pela prática de crimes de incêndio florestal ocorridos em Amarante.

De acordo com a Diretoria do Norte da autoridade policial, a identificação e detenção ocorreram fora de flagrante delito, culminando a investigação à incidência de um incêndio florestal ocorrido no dia 9 de junho, na freguesia de Olo.

O suspeito encontra-se indiciado pela prática de mais dois crimes de incêndio florestal ocorridos também em junho e na mesma zona.

"O detido, de 34 anos de idade, operário da construção civil, vai ser presente à competente autoridade judiciária para primeiro interrogatório de arguido detido e aplicação das medidas de coação tidas por adequadas", lê-se num comunicado da PJ enviado à Lusa.

A Polícia Judiciária assinala a colaboração prestada pela GNR e pelos Serviços Florestais de Amarante.» in https://www.noticiasaominuto.com/pais/623090/detido-suspeito-de-envolvimento-em-fogo-florestal-em-amarante

Amarante Fregim - Situada na Rua da Mó, no edifício nascente, estrategicamente localizado na freguesia de Fregim, a Padaria Nascente, conta com a simpatia de patrões e funcionários...


(Amarante, Fregim, Padaria Nascente)


Desporto Ciclismo - O ciclista holandês Tom Dumoulin (Giant-Alpecin) venceu hoje o contrarrelógio da 13.ª etapa da Volta a França, no qual o português Nelson Oliveira (Movistar) foi terceiro.




«Dumoulin vence contrarrelógio, Nelson Oliveira terceiro

Froome reforçou a liderança na geral.

O ciclista holandês Tom Dumoulin (Giant-Alpecin) venceu hoje o contrarrelógio da 13.ª etapa da Volta a França, no qual o português Nelson Oliveira (Movistar) foi terceiro.

Dumoulin cumpriu os 37,5 quilómetros entre Bourg-Saint-Andeol e Le Caverne de Pont d’Arc em 50.15 minutos, relegando para a segunda posição o camisola amarela Chris Froome (Sky), que gastou mais 1.03 minutos. Nelson Oliveira, atual tricampeão português de contrarrelógio, foi terceiro, a 1.31 minutos do holandês.

Froome reforçou a liderança na geral, tendo agora 1.47 minutos de vantagem sobre o holandês Bauke Mollema (Trek-Segafredo), que subiu ao segundo lugar, e 2.45 sobre o compatriota britânico Adam Yates (Orica-BikeExchange).» in http://desporto.sapo.pt/ciclismo/artigo/2016/07/15/dumoulin-vence-contrarrelogio-nelson-oliveira-terceiro


Amarante Lufrei - Mais um fantástico azulejo alusivo ao Santo António, na entrada de uma Casa de Lufrei, Amarante.



«Santo António

Batizado com o nome Fernando de Bulhões, nasceu em Lisboa, entre 1191 e 1195, na Rua das Pedras Negras, junto à Sé de Lisboa. Na casa onde nasceu e viveu a sua infância está hoje a Igreja de Santo António, e na Cripta é possível ver um pedaço de um dos ossos do Santo, autenticado por Bula.

Educado no seio de uma família nobre para ser cavaleiro, na adolescência pede autorização para ingressar na Ordem dos Cônegos Regrantes de Santo Agostinho, na Igreja de São Vicente de Fora, partindo mais tarde para Coimbra, onde estudou teologia. A busca pela introspeção e a simplicidade conduzem-no até à recém criada Ordem Franciscana e a deixar de lado, não só o hábito de agostinho, mas também o seu nome. Fernando adota o nome de António, em homenagem ao eremita Santo Antão, e dedica-se a pregar as escrituras, que tão bem conhece, sobretudo após a sua mudança para Itália.

O Sermão de Santo António aos Peixes, do Padre António Vieira, inspira-se precisamente na sua qualidade de pregador. Em Rimini, Itália, Santo António tentou pregar a palavra católica aos “hereges”, mas de nada serviu. O franciscano decide então pregar aos peixes, já que mais ninguém se dignava a ouvi-lo.

Contemporâneo e amigo de São Francisco de Assis, Santo António é um dos santos mais populares da Igreja Católica, e a sua imagem encontra-se nas várias igrejas portuguesas, italianas, brasileiras e também no sul de França.» in http://observador.pt/explicadores/tudo-o-que-precisa-de-saber-sobre-o-santo-antonio/


(Santo António de Lisboa)


(Santo António de Lisboa, doutor da Igreja)



(Santo Antônio, O Guerreiro de Deus Dublado Filme Completo)

14/07/16

Amarante História - João Pereira Teixeira de Vasconcelos, Pai do Poeta Teixeira de Pascoaes, nasceu em Amarante, a 10 de Fevereiro de de 1847.


(Óleo de António Carneiro)


«João Pereira Teixeira de Vasconcelos nasceu em Amarante, a 10 de Fevereiro de de 1847.

Ingressou cedo na política. Foi presidente da Câmara Municipal de Amarante. Conseguiu instalar na vila um liceu e um regimento de artilharia.

Foi desde muito cedo deputado da nação e Par do Reino, numa época em que essas funções se desempenhavam gratuitamente. Daí a independência e o desassombro com que discutia todos os problemas. Não escrevia nem preparava os seus discursos e porque tudo era espontâneo nada o perturbava.

Um deputado cortou-lhe, um dia, a palavra, gritando do fundo da sala:

"O Teixeira de Vasconcelos atira-se com garras!"

Serenamente, o orador respondeu: "Mas tenho-as limpas e aparadas."

E continuou imperturbável, retomando calmamente o ritmo do discurso interrompido.

Certa vez, defendeu no parlamento a «necessidade de chamar gente nova para todos os sectores da atividade política, incluindo a Câmara dos Deputados, a pedir renovação.

Isto valeu-lhe uma caricatura de Rafael Bordalo Pinheiro, na «Paródia», que o representava carregado de biberons, rodeado de bebés, que sofregamente lhe estendiam os braços e se agarravam às suas vestes de ama seca.

A vida em Lisboa, as deslocações constantes, ficavam caras. Ele tinha seis filhos. O pai ainda vivia. Tinha poucos rendimentos. Um amigo ofereceu-lhe um lugar importante  na Companhia de tabacos. Aceitou. Foi a Lisboa tomar posse. Indagou das condições de trabalho, do horário, queria saber se tinha de ir lá todos os dias.

Foi-lhe dito: "Mas V. Ex.º não precisa de ter esse incómodo. Basta assinar."

Surpreso, perguntou ainda: "E qual é o meu vencimento?"

A resposta não se fez esperar. "Trata-se de uma verba especial para despesas de representação. V. Ex.ª pode fazer a retirada que quiser. A companhia não faz questão. Oferece-lhe a maior liberdade."

Rapidamente, meu avô declarou: "Ah! Muito obrigado. Sabe?... Afinal venho pedir a minha demissão."

João Franco pediu-lhe que aceitasse o cargo de Governador Civil de Viseu, onde a política se agitava e onde os políticos estavam divididos...

Homem atraente, insinuante, convenceu mesmo aqueles que não queriam ser convencidos e salvou facilmente a situação.

Quando os Reis, a caminho das termas de S. Pedro do Sul, visitaram a cidade de Viseu, foram delirantemente aclamados.

Pouco tempo depois, a morte do Rei afastou-o definitivamente da política. Desgostoso, desiludido, indignado com o crime do Terreiro do Paço, refugiou-se na sua Casa de Pascoaes. Nunca mais foi a Lisboa nem ao Porto. Não passava de Amarante.

Lembro-me de vir um alfaiate da invicta cidade - o Amieiro - provar-lhe os fraques, na casa de Pascoaes.

Entregou-se à lavoura. Surribou os montes em redor de casa e transformou-os em vinhedos.

Foi o primeiro homem que podou as vides, nesta região. Os caseiros atarantados, diziam que mais valia cortá-las pelo pé!

Isolou-se por completo na sua aldeia, mas era muito visitado.

O povo adorava o Senhor Conselheiro.

Morreu a 3 de Janeiro de 1922, na sua Casa de Pascoaes.» in Fotobiografia "Na sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos.


Amarante Pessoas - O Manuel de Várzea do Marão, chegou a hora do cumprimento do serviço militar e ele fintou o regime e emigrou a salto para França; mas depois voltou...



«O Emigrante de Amarante...

Corria o ano de 1968, estávamos numa quinta de São João de Várzea, Amarante. Manuel era o filho mais velho de uma prole de dez irmãos. Estava a chegar a idade de cumprir o serviço militar obrigatório, que na altura implicava ir lutar numa guerra sem sentido, pelo menos para ele, nas nossas antigas colónias ultramarinas. Nada sabia de política, muito menos de guerras, a vida dele foi sempre dedicada a auxiliar o Pai, nas suas tarefas diárias, a trabalhar como caseiro numa grande quinta nas fraldas da Serra do Marão. 
Conhecia isso sim, os ciclos naturais da agricultura: as regas, as podas, as sulfatizações, semear e mondar milho, puxar os bois com o arado e com carradas de mato que cortava com o seu progenitor, vindimar, apanhar azeitona, entre muitas outras tarefas que um lavrador tinha, naquele tempo. Um rapaz que sabia fazer de tudo, numa agricultura que ainda era muito tradicional, muito rústica e de braços humanos e de tração animal, não se pode dizer que não sabia nada da vida... sabia muito, digo eu que nada sei, perante o que ele já sabia...

Ainda conheci alguns lavradores antigos, na minha meninice e adolescência, estando à vontade para afirmar que eles eram, na sua generalidade, muito sábios. Conheciam os ciclos da vida de uma forma plena, sabiam quando ia chover ou estar sol, quando ia estar calor e frio, a influência da lua na terra, nas pessoas e animais. Pouco estudaram, mas faziam contas como ninguém, raramente se enganavam, podiam não saber ler cartas ou livros, mas liam muito bem os sinais com que a vida os confrontava. Sabiam quando ia parir a vaca, quando deviam por os ovos a chocar nas galinhas, quando semear, quando plantar, quando colher... enfim, dominavam o ritmo natural da vida.

Voltando ao problema que o Manuel tinha que enfrentar, tornou-se claro para ele que, ao invés de ir lutar para uma guerra sem razão para ele, seria preferível dar o salto para França como tinha feito um primo dele. Além disso, o futuro dele na sua terra, passava por trabalhar de sol a sol e a não sair da cepa torta... note-se que estávamos ainda no Estado Novo e os ventos que Abril haveria de nos trazer, ainda eram apenas uma simples miragem. Manuel decidiu ir para França, pedir um dinheirinho ao seu Pai, ao seu tio e primos que já lá estão, para a subsistência nos primeiros tempos e que lhe tentassem arranjar trabalho. Foi à mercearia do Ribeirinho e à tasca do Alfredinho tentar arranjar contatos para a tentativa de salto na fronteira em Chaves e arranjar alguém que lhe ajudasse a escrever uma carta ao seu tio de França.

Depois de todos os contatos efetuados e recebidas as respetivas confirmações, lá arrancou Manuel para Chaves, de boleia num camião que levava madeira em folhas de contraplacado das famosas fábricas TABOPAN de Amarante. Como não havia espaço na frente de cabine do camião, foi aconchegado nos lugares traseiros da mesma, na chamada cama do motorista e ajudantes. Chegou à terra dos flavienses na tarde do mesmo dia de verão, em que partiu de São João de Várzea e depois de agradecida a boleia ao conhecido de seu Pai, esperou que a noite caísse e depois dirigiu-se para junto do rio Tâmega, no local e hora, marcados. Lá apareceu António Passa, que lhe solicitou a quantia previamente combinada e pediu que Manuel o seguisse em silêncio. A noite estava escura como breu, o Passa escolheu uma noite que se previa sem luar, como era seu costume de homem experiente no ofício. Passaram o rio num vau, mas o Passa ia á frente segurando a mão do Manuel, pois se escorregassem poderiam apanhar uma corrente mais rápida e serem puxados rio abaixo. António seguia na frente, conhecia aquelas pedras de cor, ouviram cães e agacharam-se no meio do mato. Falso alarme, era um cão vadio, provavelmente a fazer a corte a uma fêmea na mesma condição. A barriga do Manuel ia roncando, não comia desde manhã cedo e não sabia quando comeria outra vez... o dinheiro era todo preciso para a viagem e não poderia prever se seria o suficiente. Finalmente passado para o lado de lá da fronteira, foi dormir num alpendre abandonado depois de caminhar até perto de Verin, cheio de fome e completamente exausto. No meio do sono, sentiu ratos grandes a passarem por cima de si, mas de tanto cansaço apenas os sacudia com as mãos e caía logo num sono profundo.

De manhã levantou-se cheio de fome e de frio, talvez mordido numa mão, por um roedor do palheiro, e logo procurou a estrada, tentando apanhar boleia para o primeiro ponto da viagem, em que seguiria de comboio. Escusado será dizer que, foi outra viagem bastante atribulada até apanhar o comboio que o levaria à fronteira com a França. A fome é negra e junta com o cansaço, levou a que dormisse sempre no comboio, fosse de dia ou de noite. Depois a linha mudava de bitola e apanhou outro comboio até Paris, mas na fronteira não resistiu á fome e foi a uma padaria comprar pão que devorou rapidamente, quase ficando entalado.

Chegado a Paris, procurou o seu tio e passado algumas horas a pedir informações e a andar de quarteirão em quarteirão, apanhou finalmente um autocarro que o levou a uma cidade na periferia da capital Francesa, onde o encontrou. O tio depois de o recolher e de lhe dar estadia e comida, tratou de lhe arranjar um emprego como servente da construção civil. Aos poucos, foi motorista de táxi, dos autocarros em Paris, até que criou uma empresa de transporte entre França e Portugal, e, vice-versa. Criou fortuna e por meados da década de oitenta decidiu investir em Portugal: comprou uma quinta onde fez uma grande casa, com uma valente piscina. Os seus filhos não mais quiseram regressar a Portugal, pois nasceram em França e lá tinham as suas vidas organizadas e com muito mais perspetivas. 

Escusado será dizer que Manuel depressa se arrependeu amargamente de ter investido o seu dinheiro em Portugal; a vinha já a cortou pois em meados da década de 90, começou a dar imenso prejuízo... o dinheiro pouco lhe rende nos aforros que fez... equacionaria voltar a França se conseguisse vender o seu património sem perder muito valor; mas, não há sequer potenciais compradores...

Quando escrevi esta estória do Manuel de Várzea, podia ter escrito com muitos outros nomes, pois em Fregim, Mancelos e em Amarante em geral, conheci ainda muitos emigrantes dos anos 60-80 e, o mínimo que posso dizer, é que se podiam fazer livros sobre estes aventureiros que, não partiram em caravelas como os nossos grandes conquistadores, mas comeram o pão que o Diabo amassou, como costuma dizer e bem, o povo; não sabia ainda o resultado da final do campeonato europeu entre Lusitanos e Gauleses. O que posso dizer quanto a isso é que, a alegria que a nossa seleção nos concedeu e, particularmente, aos nossos emigrantes em França, aos quais não fizemos ainda enquanto pátria, uma homenagem mais do que devida e merecida, tem que ser dedicada, mormente, a eles. Em caso de vitória ou de derrota, a nossa alegria tem que ser grande, como o será, estou certo, para os emigrantes portugueses. 

Ainda bem que é em França, onde vejo gente que, apesar de os bancos portugueses lhe terem subtraído economias de suor e de sangue, ainda choram de forma autêntica com o nosso hino, idolatram os nossos bravos jogadores, amam verdadeiramente a nossa pátria! E pensar que o Cristiano Ronaldo poderia, muito bem, ter sido um deles... e sim, é fado nacional, ter que sair de Portugal!» in http://birdmagazine.blogspot.pt/2016/07/emigrante-de-amarante.html



Manuel Freire - "Eles" - (um canto de emigração)


Isabel Silvestre - "Cantar de Emigração"



"Ei-los Que Partem
Manuel Freire

Ei-los que partem 
novos e velhos 
buscando a sorte 
noutras paragens 
noutras aragens 
entre outros povos 
ei-los que partem 
velhos e novos 

Ei-los que partem 
de olhos molhados 
coração triste 
e a saca às costas 
esperança em riste 
sonhos dourados 
ei-los que partem 
de olhos molhados 

Virão um dia 
ricos ou não 
contando histórias 
de lá de longe 
onde o suor 
se fez em pão 
virão um dia 
ou não"