07/06/15

Política Agrícola - Os 120 mil hectares de regadio da barragem de Alqueva serão concluídos este ano para que não falte água; agricultura agradece.



«Em Alqueva a água mudou a paisagem e a agricultura

Os 120 mil hectares de regadio da barragem de Alqueva serão concluídos este ano para que não falte água. A agricultura agradece.

Os cursos de água da Barragem do Roxo que serpenteiam pela paisagem baralham-nos os sentidos. Chuvisca. Este Alentejo não é o Alentejo de planícies amarelas e poeirentas. No topo da colina verde que junta duas barragens mais pequenas os olhos perdem-se entre água e pomares, olival e vinha.

O investimento de mais de 2,5 mil milhões de euros feito na barragem de Alqueva e no sistema de regadio começa, depois de muitos anos de sequeiro, a mudar a paisagem e, sobretudo, a cultura agrícola. Planta-se mais do que vinha e olival. Pomares, frutos secos e até papoila - tudo é agora possível desde que a água chegue lá. Até quem antes se dedicava ao turismo não deixou escapar a oportunidade do solo fértil mesmo à porta. É o caso do Vila Galé Clube de Campo: nas margens da barragem do Roxo, junto a Beja, desde que a água chegou que os mais de 1.600 hectares se encheram de pêras - para exportação essencialmente destinada ao Brasil e à Irlanda.

"A parte agrícola transforma mesmo a paisagem e só conseguimos ter todas estas culturas porque a água já chega até aqui", diz Fátima Luz, directora-geral do hotel. Ameixas, nectarinas e também papoila - para farmacêuticas - encontra-se de tudo na herdade, que já produzia, claro, olival e vinha. Sob a marca Santa Vitória vendem um milhão de litros de vinho por ano, 25% para exportação. E produzem 100 mil litros de azeite, tudo das terras nas margens da barragem do Roxo.

A nova moda agrícola no Alqueva é colza, uma semente para a produção de biodiesel e óleo alimentar. O projecto é da Sovena, dona do azeite Oliveira da Serra e que tem das maiores extensões de olival da região de Beja. O Vila Galé vai experimentar 24 hectares de plantação desta semente, mas esta extensão em nada se compara com o projecto que a Sovena tem em mente. Além dos 10 mil hectares de olival da Herdade do Marmelo, a Sovena está a contratar agricultores locais para a produção desta semente. Depois do projecto-piloto já foram mobilizados mais de 1.500 hectares pela EDIA, a entidade que gere o Alqueva e que terminará, este ano, os 120 mil hectares de regadio. A Sovena, um dos maiores empregadores da região e o enorme e moderno lagar, desenhado pelo arquitecto Ricardo Bak Gordon, impõe-se na paisagem.

"O impacto da água é decisivo. Este é um projecto de grande envergadura e toda a região foi beneficiada pela barragem. No olival não temos essa barreira mas há culturas que não é possível fazer se não for em regadio", diz Vasco Cortes Martins, director-geral adjunto da Elaia, a unidade agrícola da Sovena.

São muitas filas de árvores pequenas, aparadas por cima e rigorosamente alinhadas. Não se planta só para a produção de azeite, mas também para experimentar quais as árvores que se adaptam ao solo. Oliveira grega ou italiana (e ainda espanhola) é serpenteada no caule pelas pequenas mangueiras do sistema gota-a-gota, um dos que utilizados no regadio com água do Alqueva.

Entre reservatórios e torneiras, a água é sempre uma constante e os campos bem irrigados da Herdade do Marmelo contrastam com alguns campos vizinhos. "Há muitos agricultores que ainda não se adaptaram à cultura de regadio e preferem continuar no sequeiro. E há outros que não querem cultivar, já não vivem cá", diz Vasco Cortes Martins. "Mas mesmo que não se utilize a água do Alqueva é preciso pagar uma taxa obrigatória de acesso ao regadio", explica. A taxa de adesão é, para já, de 65% mas a EDIA quer chegar aos 80%.

Os "espanhóis" conquistaram os terrenos do Alqueva

O maior lago artificial da Europa dá despesa a quem ali nasceu e se habituou a viver com o que a terra dava. Sem chuva nem maneira de garantir que a água ia chegar. António Bexiga nasceu ali, saiu para Lisboa, voltou para Ferreira do Alentejo. Atrás do balcão do café onde trabalha há mais de seis anos, não viu as vantagens da barragem. "Isso é bom para as grandes empresas. Para a gente é igual. Temos de pagar 50 euros por ano de taxa mesmo que não se abram as torneiras e querem subir o preço da água", acusa.

José Costa Salema, presidente da EDIA, explica porque é que se assume que os preços da água vão subir. "O preço foi fixado pelo Governo em 2010, com descontos que começavam nos 70% e se iam reduzindo 10% ao ano até zero. O que acontece é que os agricultores mais antigos estão a chegar ao fim dos descontos e o preço aumenta por essa via", esclarece.

António Bexiga não desarma. "As culturas vão mudando. Há dois anos era o milho. Todos plantavam milho. Agora está tudo à espera que venham os espanhóis para comprar ou alugar terras", dispara.

Os "espanhóis" são referidos por vários agricultores com quem nos cruzamos ao longo da estrada cheia de buracos, atravessada por pontes e viadutos em construção há muito abandonada. Os "espanhóis". A palavra é quase cuspida, com um misto de desdém e respeito. Salvadores ou conquistadores, as gentes ainda não se decidiram; é que, no fundo, temos todos um pouco de Padeira de Aljubarrota. E, afinal, a reputação até tem razão de ser. "A presença de grupos espanhóis é de facto muito relevante", diz_José Costa_Salema. "Há 93 grupos espanhóis em Alqueva que exploram 28 mil hectares. Destes, 19 mil são olival. Portugal é um mercado natural de expansão para Espanha e é capaz de absorver o excesso de capacidade." Absorver o excesso de capacidade e a água da barragem. Enquanto isso, as 69 barragens e reservatórios que compõem a rede primária de Alqueva vão alimentando a terra, à espera de mais culturas.» in http://economico.sapo.pt/noticias/em-alqueva-a-agua-mudou-a-paisagem-e-a-agricultura_220400.html/1


(Ministra da Agricultura e do Mar e Ministro da Economia visitam Alqueva)


(AGROMAIS NO ALQUEVA)


(Alqueva "A fresh new land")

F.C. do Porto Atletas Internacionais - ​Jackson Martínez foi titular no Colômbia-Costa Rica (1-0), jogo de preparação para a Copa América, disputado este sábado em Buenos Aires, capital da Argentina.



«UMA HORA DE JACKSON NO TRIUNFO DA COLÔMBIA

​Avançado do FC Porto foi titular no particular com a Costa Rica, que os cafeteros venceram por 1-0.

​Jackson Martínez foi titular no Colômbia-Costa Rica (1-0), jogo de preparação para a Copa América, disputado este sábado em Buenos Aires, capital da Argentina. O capitão do FC Porto actuou durante 61 minutos ao lado de Falcao, antigo avançado dos Dragões, que apontou o golo da vitória dos cafeteros, tornando-se o melhor marcador de sempre com a camisola colombiana, com 25 golos.

Neste encontro, o goleador máximo da edição 2014/15 da Liga NOS somou a 36.ª internacionalização pela equipa orientada por José Pekerman e integra a lista convocados para a Copa América, que se inicia a 12 de Junho, no Chile.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/jackson_titular_na_vitoria_da_colombia.aspx

F.C. do Porto Atletas Internacionais - Avançado portista, Aboubakar, foi capitão e apontou um golo no particular com o Burkina Faso (3-2).



«ABOUBAKAR MARCA NA VITÓRIA DOS CAMARÕES

​Avançado portista foi capitão e apontou um golo no particular com o Burkina Faso (3-2).

Aboubakar, jogador do FC Porto, contribuiu decisivamente para o triunfo dos Camarões sobre o Burkina Faso (3-2) em jogo de carácter particular disputado este sábado no Stade Olympique Yves-du-Manoir, em Colombes, na França.

O avançado dos azuis e brancos, que envergou a braçadeira de capitão, fez o primeiro golo dos "leões indomáveis" aos 35 minutos, já depois de Traoré ter inaugurado o marcador para o Burkina Faso (19m), que foi mesmo em vantagem para o intervalo graças a um golo de Banse (39m). Na etapa complementar, já perto do final, um bis de Njie (85m e 90m) permitiu a reviravolta dos Camarões.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Aboubakar-particular-Burkina-Faso-Camaroes-06-06-15.aspx

Amarante Acidentes - Um autocarro de transporte de passageiros incendiou-se esta tarde, em plena A4, tendo o incêndio alastrado ao monte adjacente, sendo que o alerta foi dado cerca das 18h35 tendo acorrido ao local os Bombeiros Voluntários de Vila Meã, Penafiel e Amarante e a VMER do Vale do Sousa.



«Autocarro incendiou-se esta tarde na A4
06/06/2015, 23:29

Um autocarro de transporte de passageiros incendiou-se esta tarde, em plena A4, tendo o incêndio alastrado ao monte adjacente.

O alerta foi dado cerca das 18h35 tendo acorrido ao local os Bombeiros Voluntários de Vila Meã, Penafiel e Amarante e a VMER do Vale do Sousa.

Da ocorrência resultaram três feridos ligeiros. O autocarro ficou totalmente destruído.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMyI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo1OiIxMDU5OSI7fQ==

06/06/15

F.C. do Porto Basquetebol - ​Triunfo sobre o Olivais (72-57) na final Norte do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão, faz com que o Dragon Force B suba à Proliga.




«DRAGON FORCE B GARANTE SUBIDA À PROLIGA

​Triunfo sobre o Olivais (72-57) na final Norte do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão.

​O Dragon Force B venceu este sábado o Olivais (72-57), no Pavilhão do GICA, em Águeda, na final Norte do Campeonato Nacional da 1.ª Divisão. Com este triunfo, os azuis e brancos garantiram desde já a subida à Proliga e ainda irão disputar a final nacional da prova, marcada para quarta-feira (16h00), em Vila Real, frente ao vencedor da final Sul, que será o Imortal ou o Barreirense.

"Reforçado" com alguns elementos da equipa principal, como Pedro Bastos, Ferrán Ventura (na foto), João Gallina, João Grosso, João Ribeiro, Pedro Figueiredo ou Diogo Brito, o Dragon Force B já vencia por 38-26 ao intervalo. Ferrán Ventura (17 pontos) e Pedro Bastos (12 pontos) foram mesmo dos mais inspirados, mas o MVP acabou por ser o também portista Agenor Bonito (14 pontos).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Dragon-Force-B-garante-subida-a-Proliga.aspx

Basquetebol: Dragon Force B garante subida à Proliga - (06/06/15)


Amarante Vila Meã - Diz-nos a lenda, que a freguesia de São Pedro de Ataíde foi fundada por Atanagildo, que foi rei dos Godos, no ano de 560.




«LENDA DE ATAÍDE – VILA MEÃ (AMARANTE)
TEIXEIRA DA SILVA *

Com a minha modesta vénia ao seu autor Doutor Professor António José Queiroz, passo a adaptar o texto infra, sobre a extinta freguesia amarantina de Ataíde, que foi uma das que formava o núcleo da vila de Vila Meã.

Diz-nos a lenda, que a freguesia de São Pedro de Ataíde foi fundada por Atanagildo, que foi rei dos Godos, no ano de 560. Integrou o extinto concelho de Santa Cruz de Riba Tâmega até 24 de outubro de 1855, a partir de onde foi administrativamente ligada ao concelho de Amarante. Desde a Idade Média, que faz parte do bispado do Porto.

Séculos afora, o pároco da freguesia, que era Abade, era apresentado pelo Papa, pelo Cabido da cidade portuense e pelos beneditinos do mosteiro de São Miguel de Bustelo, de uma forma alternada. Em meados do século XVIII, o Abade possuía e renda décima parte de todos os frutos que, em conjunto com os passais e oblações, chegava aos cento e cinquenta mil réis.

Desse mesmo século é uma ermida consagrada a Nossa Senhora da Natividade, sendo mais conhecida por Capela de Pinheiro por se localizar no lugar homónimo. Durante muitos anos para essa ermida dirigiam-se procissões com clamores, vindas das freguesias vizinhas de São Mamede de Recezinhos, Vila Boa de Quires, Meinedo, Castelões, Caíde de Rei e Real. Houve historial permanente que permaneceu até aquele século, de que a ermida foi Hospital administrado pelos antigos ascendentes de Dom Manuel de Azevedo e Ataíde, que o sustentavam. Diz a tradição dessa família tinha o seu Solar no lugar de Pinheiro, como o testemunham alguns vestígios das suas antigas torres, atualmente inexistentes. A festa religiosa da freguesia, em honra de São Pedro, ocorre no último domingo de junho.

Nos dias 06 e 22 de cada mês realiza-se a feira de Vila Meã, nesta freguesia; porém, nem sempre foi nestas datas. Efetivamente, nos séculos XVII a XIX, a feira tinha lugar nas primeiras quintas-feiras e aos dias doze de cada mês; assim como no dia de Santa Luzia, na segunda oitava do Natal e no dia de São Sebastião. Nenhuma dessas feiras era franca (ou forra, como se dizia à época) pois pagavam sisa ao rei.

Já agora o local onde foi construído o Externato de Vila Meã tinha o nome de Calvário, por tradição muito antiga, ser a ele que vinha desde a igreja de São Salvador de Castelões, a procissão do Senhor dos Passos.

Pesquisa e adaptação de
TEIXEIRA DA SILVA, AJ


F.C. do Porto Equipas Passado - Equipas de Juvenis do F.C. do Porto de 1968 e de 1969, com o destaque para o meu Colega e Amigo, Professor Guilherme Koehler em destaque!


(Em cima da esq. para a dir.: Belmonte, Barbosa, Styliano, Costa Almeida, Guedes, Machado, Guilherme Koehler, Sérgio e Vieirinha; Em baixo pela mesma ordem: Elvino, Cardinal, Rodrigo, Vitor Armada, Oliveira e Cardoso.)

«Em ambas as Fotografias, António Oliveira está com a bola na primeira fotografia; Guilherme Koehler é o primeiro da direita em baixo na primeira; é o terceiro da direita em cima; Cardinal é o segundo a contar da esquerda da fila de baixo, da segunda fotografia. Segundo Guilherme Koehler a segunda equipa,de 1969: "Era grande equipa, mas com muita malandragem! Vês aí o Guedes, o Costa Almeida, o Cardinal, o Rodrigo, o Toninho Oliveira, o Vitor Armada (este morreu novo com 19 anos atropelado). Grandes craques!"» in https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10203044118423260&set=gm.825784610831608&type=1&theater


F.C. do Porto Atletas Internacionais - ​Central do FC Porto, Jorge Fernandes, ajuda a selecção nacional a vencer a China (3-1) e a conquistar o Torneio Internacional de Lisboa​​.



«GOLO DE JORGE FERNANDES NA VITÓRIA DOS SUB-18 DE PORTUGAL

​Central do FC Porto ajuda a selecção nacional a vencer a China (3-1) e a conquistar o Torneio Internacional de Lisboa​​.

Jorge Fernandes, central da equipa de Sub-19 do FC Porto, apontou o terceiro golo da vitória da selecção nacional sobre a China por 3-1, na segunda jornada do Torneio Internacional de Lisboa, disputada esta sexta-feira no Parque Desportivo Eng.º Ministro dos Santos, em Mafra. Este resultado permite à equipa portuguesa conquistar a 21.ª edição da prova.

O defesa azul e branco foi titular na equipa das equinas ao lado do médio portista João Cardoso, tendo marcado o terceiro golo aos 49 minutos, depois de Almeida (42m) e Gonçalo Rodrigues (45m) terem assinado os dois primeiros. Fernando e Luís Mata, os outros dois portistas convocados pelo selecionador Emílio Peixe, entraram no decorrer da segunda parte: o avançado entrou aos 63 minutos e o defesa-direito entrou perto do final do encontro, já depois de a selecção chinesa ter reduzido para 3-1, por intermédio de Lin Liang Ming (86m).

O outro jogo do dia, entre Sérvia e Noruega, terminou com um empate a uma bola, o que permite a Portugal conquistar o Torneio Internacional de Lisboa a uma jornada do fim, já que na primeira venceu a selecção nórdica por 1-0​. No domingo, pelas 18h00, a equipa portuguesa defronta os sérvios no derradeiro encontro da competição.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/sub18_torneio_lisboa_portugal_china.aspx

F.C. do Porto Atletas Internacionais - Dois golos do Dragão André Silva e um de Nuno Santos construíram a vitória por 3-1.



«Portugal faz o pleno diante da Colômbia

Dois golos de André Silva e um de Nuno Santos construíram a vitória por 3-1.

A seleção portuguesa de futebol de sub-20 venceu hoje 100 por cento vitoriosa o Grupo C do Mundial da categoria, ao bater a Colômbia por 3-1, em encontro da terceira jornada, disputado em Dunedin, na Nova Zelândia.

Nuno Santos, aos três minutos, de livre direto, e André Silva, aos 55, de grande penalidade, e aos 67, de cabeça, apontaram os tentos da formação lusa, enquanto Santos Borré marcou o golo dos sul-americanos, aos 74.

Portugal, que nas duas primeiras rondas tinha batido Senegal (3-0) e Qatar (4-0), cumpre quinta-feira - pelas 08:30 de Lisboa - o seu encontro dos oitavos de final, em princípio face a Nova Zelândia, Ilhas Fiji ou Honduras.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/seleccao/mundial_sub_20/artigo/2015/06/06/portugal-faz-o-pleno-diante-da-colombia

«BIS DE ANDRÉ SILVA EM NOVO TRIUNFO DE PORTUGAL

​Selecção portuguesa bateu a Colômbia (3-1) na terceira jornada do Grupo C do Mundial de Sub-20

​Portugal venceu na madrugada deste sábado a Colômbia (3-1), no Estádio Otago, em Dunedin, na Nova Zelândia, em jogo referente à terceira e última jornada do Grupo C do Campeonato do Mundo de Sub-20. Depois dos triunfos sobre Senegal (3-0) e Qatar (4-0), o colectivo português, que já tinha garantido o apuramento para os quartos-de-final, terminou esta fase como vencedor do Grupo C, com um registo de dez golos marcados e apenas um sofrido.

Mesmo cientes de que o empate seria suficiente para segurar o primeiro lugar, os sub-20 portugueses entraram a todo o gás e demoraram apenas três minutos a inaugurar o marcador. Nuno Santos, num fulminante livre directo à entrada da área, desbravou caminho para a terceira vitória consecutiva na prova, selada por André Silva. Já na etapa complementar, o avançado do FC Porto B aumentou para 2-0 da marca de grande penalidade (55m), concluindo com sucesso uma jogada iniciada por ele próprio e na qual foi derrubado pelo guarda-redes colombiano dentro da área.

O jovem avançado portista não se ficou por aqui e bisou aos 67 minutos, correspondendo com um cabeceamento oportuno a um cruzamento bem medido de Nuno Santos. Terceiro jogo consecutivo a marcar de André Silva, cujo registo de quatro golos o coloca entre os mais certeiros deste Mundial. A Colômbia, que terminou este Grupo C na segunda posição, ainda reduziu por intermédio de Borre Santos (74m). O médio Francisco Ramos cumpriu os 90 minutos, enquanto o avançado Ivo Rodrigues, que também foi titular, deu o seu lugar a Gonçalo Guedes aos 66. O defesa Rafa e o médio Tomás Podstawski não saíram do banco de suplentes.

A equipa lusa aguarda agora o término da fase de grupos para ficar a conhecer o seu adversário nos oitavos-de-final do Campeonato do Mundo de Sub-20, sabendo desde já que será uma das seleções terceiras classificadas.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Portugal-Colombia-Mundial-Sub-20-06-06-15.aspx

05/06/15

Arcos de Valdevez - Há quem lhe chame "o pequeno Tibete português" devido aos socalcos que gerações ali esculpiram; mas agora, esta aldeia de 300 habitantes às portas da Peneda-Gerês sente-se ameaçada por um projecto de mini-hídrica no rio Vez que lhe pode mudar a paisagem.



«Sistelo: o pequeno Tibete português está em risco
SAMUEL SILVA 04/06/2015 - 08:45

Há quem lhe chame "o pequeno Tibete português" devido aos socalcos que gerações ali esculpiram. Agora, esta aldeia de 300 habitantes às portas da Peneda-Gerês sente-se ameaçada por um projecto de mini-hídrica no rio Vez que lhe pode mudar a paisagem. Empresa promotora diz que o projecto é “o mais ecológico” que já se fez no país.

Nesta altura do ano, já é de um verde brilhante que se pintam os socalcos de Sistelo. Vista do alto da serra, a aldeia parece ainda mais pequena do que, na realidade, é. As casas tradicionais, os moinhos e os espigueiros perdem dimensão face à imponência daquele vale muito inclinado e encaixado, no fundo do qual corre o rio Vez. É esta paisagem que a população local teme que mude para sempre, caso seja aprovada a construção de uma central hidro-eléctrica junto desta aldeia de 300 habitantes.

Estamos no extremo norte do concelho de Arcos de Valdevez, às portas do Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG). Devido à sensibilidade do território, a aldeia de Sistelo está incluída na Rede Natura e dentro da área classificada pela UNESCO como Reserva Mundial da Biosfera. “Se metem lá máquinas, nunca mais será a mesma coisa”, diz ao PÚBLICO Fernando Cerqueira Barros, que tem sido um dos rostos da contestação à construção da central hidro-eléctrica. Este arquitecto conhece bem o território. É autor da tese Construção do Território e Arquitectura na Serra da Peneda. Padrão (Sistelo) e Suas "Brandas" – um caso de estudo e um apaixonado pelo património arquitectónico e cultural da aldeia.

“Este é um lugar único”, assegura Barros. Em Sistelo, além das questões ambientais, há “um valor cultural e paisagístico” que precisa de ser tido em conta. A aldeia é conhecida sobretudo por causa dos socalcos, exemplo do forma como as populações, durante séculos, ultrapassaram as difíceis condições orográficas para tornarem estas terras produtivas, irrigando-as através de levadas. Esta relação do homem com a montanha e o rio levou, em 2009, a que fosse proposta a sua classificação como Paisagem Cultural Evolutiva Viva. Recentemente, por força do turismo, começou a ser divulgada como "o pequeno Tibete português", uma designação que não é totalmente bem vista pelos habitantes. 

Os impactos deste aproveitamento hidroelétrico do rio Vez sobre a rega são um dos que mais preocupam a população de Sistelo. A falta de água pode comprometer a fertilidade daqueles terrenos trabalhados por gerações e gerações. “As pessoas daqui vivem essencialmente da agricultura. Se, de repente, perdem a água que usam para regar os campos, como podem manter a sua vida?”, questiona Fernando Cerqueira Barros. Caso o projecto seja aprovado, a água do rio Vez e das escorrências das encostas da serra da Peneda será travada por um açude de dois metros de altura, que será construído a montante da aldeia, sendo depois encaminhada para a central hidroelétrica, que fica a uma cota mais baixa, junto à povoação, através de condutas enterradas, numa extensão total de 5,5 quilómetros.

A próxima grande entrada de água no leito do Vez acontece cerca de três quilómetros depois da aldeia, pelo que há receio de que o rio possa secar durante alguns períodos do ano, com impactos a jusante, em moinhos e azenhas ainda em funcionamento e na própria praia fluvial da vila de Arcos de Valdevez. Outras preocupações entre a população são os impactos dos movimentos de máquinas e camiões sobre os caminhos lajeados da aldeia durante a fase de construção da hídrica, a possibilidade de poluição do rio Vez – considerado um dos mais limpos da Europa.

As consequências negativas da mini-hídrica de Sistelo sobre o turismo são os mais destacados pelo presidente da junta de freguesia. “O turismo é a única coisa que nos resta para podermos ter um desenvolvimento sustentável”, sublinha Sérgio Rodrigues. O autarca é abertamente contra um projecto que, para a aldeia, “só tem impactos negativos”.

Este aproveitamento hidro-eléctrico de Sistelo – assim é designado pela promotora – foi proposto pela Hidrocentrais Reunidas, uma empresa com sede em Lisboa, mas que, desde 1991, está ligada ao grupo internacional RP Global, que opera no sector em países como a Geórgia, Peru e Chile. O investimento previsto é de 12,5 milhões de euros e a potência a instalar 10 MW, prevendo-se que sejam gerados 24,7 GWh anuais de energia. Os valores são pequenos quando em comparação, por exemplo, com a barragem de Vilarinho da Furna – também nas margens do PNPG, que nos anos 1970 submergiu uma aldeia inteira – que tem 125 MW de potência instalada e pode produzir quase 190 GWh.

A empresa que propõe a construção desta central desvaloriza, porém, estas preocupações populares. “É o projecto de uma hídrica mais ecológico que já se fez em Portugal”, assegura César Lopes, engenheiro responsável pela obra na Hidroelétricas Reunidas. O açude terá “apenas” dois metros de altura e criará uma “pequena albufeira” de 900 metros quadrados. A estrutura foi desenhada de forma a possibilitar as migrações das espécies que vivem no rio (esta é uma área abundante em truta comum e toupeira de água, por exemplo) e será revestida a pedra da região, para minimizar o impacto visual. O mesmo tipo de preocupações será tido no projecto da sala de máquinas, inspirada na arquitectura tradicional.» in http://www.publico.pt/local/noticia/sistelo-o-pequeno-tibete-portugues-esta-em-risco-1697828


(Freguesia de Sistelo)


Sistelo - Arcos de Valdevez - (Portugal)


(Trilho dos socalcos de Sistelo)

Câmara Municipal de Amarante - Teve lugar a 27 de maio no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho a entrega de prémios do Concurso “A Step to Stop” aos jovens selecionados com os três melhores slogans de combate à violência doméstica, que serão utilizados pelo Município de Amarante, nas próximas campanhas de sensibilização.



«Amarante: Câmara Municipal entregou prémios do concurso “A Step to Stop”
05/06/2015, 10:04

Teve lugar a 27 de maio no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho a entrega de prémios do Concurso “A Step to Stop” aos jovens selecionados com os três melhores slogans de combate à violência doméstica, que serão utilizados pelo Município de Amarante, nas próximas campanhas de sensibilização.

O concurso surgiu no âmbito do projeto 100Diferenças – projeto de intervenção no combate à violência de género, integrando a parceria efetuada entre o Município de Amarante e a Universidade Júnior e teve como intuito desafiar os jovens do concelho a frequentar no atual ano letivo, o 9.º ano e o ensino secundário, a refletirem sobre a problemática da violência doméstica.

Na cerimónia da entrega de prémios que contou com a presença do Presidente da Câmara Municipal de Amarante, José Luís Gaspar, Vereadora Lucinda Fonseca, Vereador André Costa Magalhães, representante da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) estiveram, ainda, presentes os jovens e respetivos encarregados de educação e os Diretores dos Agrupamentos ou seus representantes.

No total foram rececionadas 52 candidaturas, sendo os premiados selecionados com a colaboração da Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV). Aos jovens vencedores foi atribuída a inscrição e o transporte gratuitos para participarem, de 29 de junho a 3 de julho, na Universidade Júnior - Porto, no programa “Verão em Projeto”, juntamente com os 19 alunos selecionados no âmbito do protocolo estabelecido entre o Município de Amarante e a Universidade do Porto.

Frases vencedoras do concurso “A Step to Stop”:

1º lugar: “Não deixes que o silêncio se torne cúmplice da violência”

Micaela Ribeiro Barbosa – 9ºF _ EB2,3 de Vila Caíz Agrupamento de Escolas Amadeo Souza-Cardoso

2º lugar: “Amor não é sinónimo de violência”

Ana Catarina Ribeiro e André Dinis - 11º 4 A 2 _ Colégio S. Gonçalo

3º lugar: “Não escondas a cobardia dos outros. Todos contra a violência somos mais fortes”

Diana Pinto Quinteiro – 9º BM _ EBI do Marão _ Agrupamento de Escolas de Amarante» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/19/noticia/10585

F.C. do Porto Troféus Europeus - ​Nas duas épocas em que o FC Porto atingiu o topo da Europa, mais de 70% dos jogadores eram portugueses.



«​AQUI NASCERAM 45 CAMPEÕES EUROPEUS

​Nas duas épocas em que o FC Porto atingiu o topo da Europa, mais de 70% dos jogadores eram portugueses.

As vitórias na final da Taça dos Clubes Campeões Europeus, em 1987, e na UEFA Champions League, em 2004, estão separadas por 17 anos. Durante esse intervalo de tempo o futebol mudou, industrializando-se, e o FC Porto também, modernizando-se, mas há dois denominadores comuns nessas duas conquistas. A grande maioria dos 45 jogadores utilizados naquelas duas gloriosas épocas nasceu em Portugal (71%) e nenhum deles se tinha sagrado campeão europeu ao nível de clubes até envergar a camisola azul e branca, tal como os dois treinadores que orientavam as equipas.

Em 1986/87, nos nove jogos que os Dragões disputaram na então Taça dos Campeões Europeus, Artur Jorge utilizou 22 jogadores, 15 deles portugueses, cinco brasileiros, um polaco e um argelino. O capitão e lateral direito João Pinto, o central Celso e o médio André foram os únicos totalistas, tendo participado nos 810 minutos que os azuis e brancos realizaram na edição daquela que foi a primeira competição internacional conquistada pelo clube, frente ao Bayern Munique, em Viena.

Em 2003/04, José Mourinho fez alinhar 23 jogadores durante as 13 partidas relativas à UEFA Champions League. Já não existia a limitação de três estrangeiros que foi regra na UEFA durante muitos anos, mas a espinha dorsal da equipa era formada por atletas nascidos em Portugal e a verdade é que Mourinho utilizou, curiosamente, mais dois portugueses do que aqueles a que Artur Jorge recorreu. O técnico que levou o FC Porto à segunda vitória na mais importante competição internacional de clubes deu ainda a oportunidade a três brasileiros, a um sul-africano, a um russo e a um lituano de, pela primeira e única vez na sua carreira, se sagrarem campeões europeus.

Também portugueses - e todos eles do sector defensivo - foram os jogadores que cumpriram os 1170 minutos que os portistas realizaram naquela edição da prova que terminou em Gelsenkirchen com uma vitória categórica sobre o Mónaco: Vítor Baía, Paulo Ferreira e Ricardo Carvalho.

Os 45 campeões europeus

1986/87: Zé Beto, Jozef Mlynarczyk, João Pinto, Laureta, Eduardo Luís, António Lima Pereira, Celso, Bandeirinha, Augusto Inácio, Quim, Rabah Madjer, Jaime Pacheco, António Frasco, António Sousa, Elói, Jaime Magalhães, António André, Paulo Ricardo, Fernando Gomes, Paulo Futre, Casagrande, Juary.

2003/04: Vítor Baía, Jorge Costa, Pedro Emanuel, Ricardo Carvalho, Ricardo Costa, Nuno Valente, Paulo Ferreira, Mário Silva, Costinha, Deco, Dmitri Alenichev, José Bosingwa, Maniche, Carlos Alberto, Marco Ferreira, Pedro Mendes, Ricardo Fernandes, Edgaras Jankauskas, Derlei, César Peixoto, Bruno Moraes, Hugo Almeida, Benni McCarthy.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/aqui_nasceram_campeoes_europeus_.aspx


FC Porto Campeão Liga Europa 2011 !!! ( UEFA Europe League Champion )


(FC Porto - 1987 - Taça dos Campeões)


FC Porto vs Celtic Glasgow (2003 UEFA Cup Final) - Extra-Time

Amarante Dolmen - A Cooperativa de Desenvolvimento Dolmen apresentou em plena Serra da Aboboreira (mais precisamente na “Tasquinha do Fumo”) os primeiros indicadores de um estudo que está a desenvolver sobre promoção e diversificação das atividades económicas desta serra.



«Serra da Aboboreira: Indicadores económicos do potencial turístico da serra são base de estudo da Dolmen
05/06/2015, 14:37

A Cooperativa de Desenvolvimento Dolmen apresentou em plena Serra da Aboboreira (mais precisamente na “Tasquinha do Fumo”) os primeiros indicadores de um estudo que está a desenvolver sobre promoção e diversificação das atividades económicas desta serra.

O objetivo primordial é “apontar caminhos” para dinamizar aquele território, apostando em “fatores diferenciadores nos planos agropecuário, silvícola, florestal e turístico”.

Este estudo, desenvolvido pela Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro (UTAD), é o mais abrangente de três estudos que a Dolmen está a desenvolver para dinamizar as aldeias de montanha e as margens do rio Douro. Incide sobre todo o território da Serra da Aboboreira, abrangendo parcelas dos municípios de Baião, Marco de Canaveses e Amarante.

Telmo Pinto, presidente da Dolmen, explicou que se pretende “tornar o território mais atrativo, mais dinâmico e com estas ações criar condições para gerar mais riqueza e postos de trabalho”. O dirigente destacou ainda que o momento serviu de “definição de alguns vetores estratégicos de como numa serra se pode valorizar esta paisagem, os valores culturais, históricos, patrimoniais e também os valores económicos”.

No workshop de apresentação e discussão dos primeiros indicadores do estudo estiveram presentes alguns dos parceiros da cooperativa, nomeadamente representantes das câmaras de Amarante, Baião e Marco de Canaveses.

Os painéis contaram com a apresentação de José Carlos Fernandes, consultor de planeamento estratégico, planeamento territorial, gestão urbanística e mobilidade, que falou aos presentes sobre a reabilitação dos edifícios e do espaço público.

Seguiu-se Alexandre Guedes, técnico superior da Entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal, que abordou as oportunidades de desenvolvimento turístico em territórios de montanha e apontou exemplos de sucesso no país, e Luís Ramos, da UTAD, finalizou o quadro de apresentações, desafiando os presentes a fazer uma reflexão sobre as potencialidades turísticas da serra, apontando o trabalho em cooperação como “fundamental” para o desenvolvimento dos territórios.

Defendendo uma estratégia de desenvolvimento assente num trabalho de cooperação muito maior entre os diferentes agentes económicos, Luís Ramos realçou que “os projetos, se não tiverem uma sinergia, uma articulação, não criam a dinâmica de desenvolvimento que este território precisa”.

A melhor forma de ajudar a fixar a população na serra, nomeadamente as pessoas que ainda residem nas típicas aldeias de montanha, e dessa maneira evitar a desertificação, será através da "criação de riqueza geradora de emprego", considerou o docente da UTAD, acentuando que esse objetivo passa pela exploração sustentada dos recursos ligados aos valores ambientais, à gastronomia, artesanato, pecuária e turismo rural, entre outros, na base de “parcerias entre os diferentes atores”.

Quanto à possível classificação do território como área protegida, o coordenador do estudo sobre a Aboboreira, defendeu que será crucial para preservar a riqueza ambiental, contendo ações que comprometam o equilíbrio da serra.

Para o docente, a Aboboreira “só tem potencial se forem acautelados os recursos mais importantes, sobretudo as características ambientais, mas também o património cultural e social ligado às gentes que habitam o território”.» in http://www.imprensaregional.com.pt/averdade/index.php?info=YTozOntzOjU6Im9wY2FvIjtzOjExOiJub3RpY2lhX2xlciI7czo5OiJpZF9zZWNjYW8iO3M6MToiMyI7czoxMDoiaWRfbm90aWNpYSI7czo1OiIxMDU4NyI7fQ==

04/06/15

História - Os 70 anos do fim da segunda guerra mundial na Europa são assinalados na Praia de Angeiras, em Matosinhos, local onde a tripulação de um submarino alemão capitulou em 1945.



«U-1277: Memórias e histórias de um submarino
LUÍSA PINTO 10/05/2015 - 08:34

Os 70 anos do fim da segunda guerra mundial na Europa são assinalados na Praia de Angeiras, em Matosinhos, local onde a tripulação de um submarino alemão capitulou em 1945. Local vai ser o primeiro da costa portuguesa a ser documentado no projecto Baseline, uma iniciativa ambientalista de exploração, educação e protecção do património subaquático mundial.

8 de Maio de 1945: a guerra acabou. A Alemanha perdeu. Os membros da Marinha de Guerra do Reich recebem ordens para regressarem à base, em Kiel. 8 de Maio de 2015: Rui Spranger, actor, está de olhos perdidos e joelhos pousados no chão, enquanto atrás de si, na lota de Angeiras, em Matosinhos, são projectadas imagens da Segunda Guerra Mundial, da libertação dos judeus nos campos nazis, enquanto declama: “O erro de um soldado é a derrota. […] O erro de um soldado é a obediência”].

Rui Spranger fez um intervalo nas representações da peça “O Tesouro”, de Manuel António Pena, em cena no Teatro Pé de Vento, e está ali, momentaneamente vergado, e pensativo, para encarnar a personagem de um dos marinheiros da tripulação do U-1277, o submarino alemão cujo comandante recusou render-se aos russos, e levou os seus 46 marinheiros, Atlântico abaixo, durante um mês “de fome, de frio e de silêncio”, até chegarem ali, ao mar ao largo de Angeiras.

“Os soviéticos tomaram conta de Kiel. Entregarmo-nos aos russos era morte na certa. Argentina era muito longe. Vigo era a nossa melhor hipótese”, vai dizendo a personagem-marinheiro, avançando as razões que justificam que um submarino alemão do modelo U-Boat, uma das mais terríveis máquinas do poderoso exército alemão, esteja afundado “num sítio chamado Cabo do Mundo, ao norte do Porto” há precisamente 70 anos. 

Esta era apenas a quarta vez que o actor ensaiava o texto de Renzo Sicco, o fundador do Assemblea Teatro de Milão, e o autor do espectáculo que vai estrear no próximo dia 3 de Junho, ali mesmo, na praia de Angeiras, 70 anos depois do exacto momento em que o comandante Stever se entregou ao chefe do posto de guarda fiscal de Angeiras, Rudolfo Mesquita. “Os cinco últimos homens que abandonaram - e  afundaram o UBoat - estavam agora ali, a chegar a uma costa que desconheciam, sem saberem quem os ia recolher”, continuava Rui Spranger. 

Foi o chefe do posto da Guarda Fiscal de Angeira, Rudolfo Mesquita, quem aceitou a rendição do comandante alemão. “Ouvi esta história muitas vezes contada pelo meu pai. E conheço a história dos vizinhos que os acolheram e que lhes deram batatas e uma faneca”, diz, 70 anos depois, o neto e afilhado do guarda fiscal, também ele Rudolfo Mesquita e actualmente presidente da Junta de Freguesia de Lavra, agradavelmente surpreendido com a encenação a que acabava de assistir. 

“Sou um fiel militante do Teatro com Memória. Porque acredito que se formos buscar o passado e o trouxermos para o presente, podemos estar a preparar o futuro”, explica ao PÚBLICO Renzo Sicco, o autor e encenador. E há “muitas, tremendas, imensas” lições a tirar da história do U-1277, história essa que Sicco descobriu por acaso, quando se caminhava nos passadiços da praia de Lavra. “Esta é uma história extraordinária. Porque falamos sempre da perspectiva dos vencedores e esquecemos os vencidos e porque no mar, ganha a solidariedade, ao contrário da guerra, em que tudo são números - consultei os arquivos britânicos com a transcrição das comunicações entre os submarinos de guerra alemães, e é mesmo assim; chega um ponto que não são de pessoas que estão a falar, mas sim de números, de mortos, quantos mais melhor. No mar, pelo contrário, há o lema ‘salvamos primeiro, julgamos depois’. Foi o que aconteceu aqui, numa pequena praia perdida no Cabo do Mundo”, argumenta. Renzo não esconde que o facto de ser italiano, um país que se debate diariamente com os dramas no mar e os naufrágios de emigrantes que tentam chegar à Europa, o faz sentir que esta é uma das questões que importa reflectir, pensar, resolver no futuro. Agora, no presente, está apenas empenhado em devolver à comunidade piscatória de Angeiras a história do U1227. “Esta história é deles”, remata. 

Joaquim Pereira é outro desses pescadores, que ouviu falar da história do submarino desde pequenino. Nunca o viu, mas sabe onde está. “Digo muitas vezes à minha mulher: ‘Vou ao submarino’. Porque aquela zona ali é um viveiro de fanecas. É onde as vamos apanhar sempre”, relata. E imagina a profundidade pelas 18 braças que já usou de cordas para chegar ao fundo: “Ora, uma braça é pouco mais do que um metro. É fazer as contas. Deve estar afundado para aí a 30 metros”, vai dizendo o pescador, que actualmente é também o presidente da Associação de Armadores de Pesca de Angeiras. Pereira nunca viu o submarino. Também Pereira ficou muito agradado com a peça de teatro que os italianos da Assemblea Teatro e os portuenses do Teatro Pé de Vento lhes vieram trazer à porta.» in http://www.publico.pt/portugal/noticia/u1277-memorias-e-historias-de-um-submarino-1695097


(Wreck diving: U 1277)


(U-Boat 1277)


(U Boat 1277 06 09 2009)

Cabeceiras de Basto - Casa da Tojeira em Cabeceiras de Basto Saberes e Sabores, loja de artesanato, um beiral bem minhoto!




«Casa da Tojeira turismo

Situada numa propriedade privada no Parque Nacional Peneda-Gerês, esta bela mansão do século XVII combina luxuosas comodidades modernas com o encanto dos velhos tempos.

Todos os quartos da Casa estão equipados com aquecimento e disponibilizam uma casa de banho privativa, um mini-bar, uma varanda e vistas para o jardim e as montanhas.

Na renovada Casa da Tojeira produz-se o famoso vinho com o mesmo nome e ha uma variedade de actividades de lazer, como ciclismo, natação ou pesca. A mansão dispõe de um salão romântico, que é ideal para relaxar em frente à lareira depois de um dia activo.

A propriedade inclui uma piscina interior e um banho de vapor. Os amantes da natureza podem explorar os 20 hectares desta extensa propriedade a cavalo ou de bicicleta de aluguer. Os viajantes a negócios podem usufruir das salas de reuniões.» in http://www.casadatojeira.pt/index_main.php?idConteudo=APRESENTACAO&idioma=PT




«Cabeceiras de Basto

O concelho de Cabeceiras de Basto localiza-se no norte de Portugal, numa zona de grande beleza natural, rodeado por várias serras e muitos cursos de água.

Num extenso vale situado entre as Serras da Cabreira e Marão, encontramos Cabeceiras de Basto, um concelho histórico com a sua beleza natural bem preservada. Vários achados arqueológicos permitem dizer que Cabeceiras de Bastos remonta a épocas anteriores a Cristo.

Aqui encontra-se a simbiose perfeita entre o homem e a natureza, com a paisagem e as montanhas a mostrarem a sua magnitude e a conviver com a maior riqueza desta terra que é a sua gente, artesãos do linho e da lã, pastores e agricultores. Aqui funde-se o Tâmega com a paisagem verdejante abrindo caminhos que nos levam ao antigo Mosteiro de S. Miguel de Refojos e à Praça da República onde se encontra a estátua do guerreiro lusitano ‘o Basto’. Guerreiro lendário que ficou célebre nas lutas de resistência às invasões dos Mouros.

Cabeceiras de Basto é por isso uma terra de encanto natural, onde a tradição convive com a modernidade.» in http://www.quintadecainhos.com/regiao.html