A equipa sub-19 do FC Porto venceu, este sábado, o Gondomar, por 3-0, e mantém a liderança da zona Norte do Campeonato Nacional de Juniores A, só com vitórias. Neste encontro da sexta jornada, os golos foram apontados por Ricardo (20m, 60m) e Tó Zé (65m). O técnico Rui Gomes fez alinhar a seguinte equipa: Maia, David, Bacar, Ricardo «cap.», Tiago Ferreira, Paulo Jorge, Fábio Martins (Fábio Nunes, 69m), Alves, Rafael (Filipe, 65m), Tó Zé e Christian (Flávio, 65m).» in site F.C. do Porto.
«FC Porto Império Bonança vence Torneio Domingos Oliveira
O FC Porto Império Bonança conquistou a primeira edição do Torneio Domingos Oliveira, no sábado, depois de bater o Lavra por 14-0. Os golos foram da autoria de Pedro Gil (6), Gonçalo Suíssas (3), Pedro Moreira (2), André Azevedo, Emanuel Garcia e Filipe Santos.
Gonçalo Suíssas recebeu o troféu de melhor marcador da prova, enquanto que Nelson Filipe foi o guarda-redes menos batido.
Na sexta-feira, os Dragões garantiram o acesso à final do quadrangular com outra goleada: 10-0 sobre o Infante de Sagres. Os tentos foram de Gonçalo Suíssas (5), Reinaldo Ventura (2), Filipe Santos, Pedro Moreira e Pedro Gil.» in http://www.fcporto.pt/OutrasModalidades/HoqueiPatins/Noticias/noticiahoquei_hoqtorneiodomingosoliv_190910_55419.asp
A olímpica Teresa Portela voltou hoje a conquistar o pleno dos títulos nacionais de canoagem (200, 500 e 1000 metros), enquanto os vice-campeões mundiais Fernando Pimenta (500 e 1000) e João Ribeiro (200) repartiram os títulos em Montemor-o-Velho.
Teresa Portela (Gemeses), que em 2010 participou em nove do recorde de 15 medalhas conquistadas por Portugal nas mais importantes provas internacionais, voltou a mostrar que é a melhor atleta lusa da actualidade, apesar da cada vez mais forte concorrência, principalmente da jovem Joana Vasconcelos (Benfica). Nos 1000 metros Portela (4.09,56 minutos) deixou a campeã europeia e mundial júnior em 2009 a 88 milésimos de segundo, nos 500 (1.58,57) a 2,18 segundos e nos 200 (39,09) aos mesmos 88 milésimos: Joana Sousa (CN Funchal) completou o pódio nos 1000, enquanto Inês Esteves (CN Milfontes) o fez nos 500 e 200. Fernando Pimenta, que este ano se destacou com a prata mundial em K2 500 com João Ribeiro (nos europeus, Pimenta foi bronze nesta distancia em equipa com o olímpico Emanuel Silva), provou ser o mais forte nas provas mais longas. O atleta do CN Ponte de Lima terminou os 1000 em 3.33,87 minutos, deixando Emanuel Silva (CN Prado) a 4,48 segundos e David Fernandes (CN Funchal) a 10 segundos, enquanto nos 500 (1.41,99) deixou Emanuel a 1,75 segundos e João Ribeiro (Gemeses) a 2,40. João Ribeiro consagrou-se nos 200 (39,09) impondo-se a Guilherme Cabral (CN Sesimbra) por 1,09 segundos e a David Fernandes por 1,31. Os nacionais de canoagem reuniram mais de 1000 atletas em representação de 52 clubes. Face ao assinalável crescimento competitivo de Portugal nos últimos anos, a federação garantiu a organização dos europeus sub-23 e júnior de 2012 e no ano seguinte os europeus absolutos e a Taça do Mundo. Portugal é ainda candidato a organizar o campeonato do Mundo em 2015.» in http://desporto.sapo.pt/mais_modalidades/artigo/2010/09/19/teresa_portela_faz_o_pleno.html
O piloto português Tiago Monteiro, da equipa oficial SEAT, venceu hoje a segunda corrida da etapa de Valência do WTCC (Campeonato Mundial de Carros de Turismo), alcançando o segundo êxito na temporada.
Tiago Monteiro concluiu as 13 voltas ao Circuito Ricardo Tormo com uma vantagem de 719 centésimos sobre o francês Yvan Muller, que continua a liderar o campeonato, e de 3,455 segundos sobre o italiano Gabriele Tarquini.
O português largou para a corrida de hoje em terceiro na grelha de partida, atrás dos suíços Alain Menu e Fredy Barth, que ultrapassou antes da primeira curva, assumindo a liderança, para não mais a largar até cortar a meta.
"Foi um fim-de-semana difícil. Lutámos fortemente para vencer o calor desta tarde, que me preocupava muito. Consegui uma boa saída, tomei a liderança e concentrei-me em salvar os pneus do meu carro, que estava definitivamente melhor do que na corrida de sábado. A equipa fez um bom trabalho. Apenas tentei não cometer quaisquer erros e ter um bom ritmo de andamento até final", referiu.
O piloto portuense conquistou em Valência o segundo triunfo da época, depois de ter vencido a primeira corrida da etapa portuguesa do WTCC, no Autódromo Internacional de Portimão, em Julho.
Na primeira corrida em Valência, no sábado, Tiago Monteiro terminou em sexto, a 11,666 segundos do vencedor, o italiano Gabriele Tarquini.
No campeonato, quando faltam disputar as etapas do Japão (31 de Outubro) e de Macau (31 de Novembro), Yvan Muller é o primeiro, com um total de 265 pontos, enquanto o britânico Andy Priaulx é segundo, com 240. Tiago Monteiro é quinto, com 158.» in http://desporto.sapo.pt/motores/artigo/2010/09/19/tiago_monteiro_vence_segunda_cor.html
«Museu do Douro: viagem pela região demarcada mais antiga do mundo
Sabe o que é uma croça ou uma enchideira? Conhece a obra de Joaquim Lopes? Já experimentou vinho do Porto branco? As respostas para estas perguntas podem ser encontradas no Museu do Douro, em Peso da Régua.
O Museu propõe ao visitante descobrir a história, a paisagem e as personalidades da região demarcada mais antiga do mundo e património mundial da humanidade desde 2001.
É no edifício da Fundação Museu do Douro que começa a visita e a própria construção remonta aos tempos em que o Marquês de Pombal delimitou a primeira região produtora de vinho a nível mundial.
A antiga sede da Real Companhia Velha mantém o porte de uma quinta vinícola e a modernidade de um museu aberto há menos de dois anos. Aí é possível conferir exposições temporárias, conviver num bar dedicado ao vinho (Wine Bar), ir ao restaurante e comprar uma lembrança na loja.
Actualmente, a galeria principal acolhe os quadros de Joaquim Lopes, pintor que retratou as paisagens e costumes do Vale do Douro nas décadas de 30 e 40, além da 5ª Bienal de Gravuras.
Numa sala exterior ao edifício, com entrada livre, há ainda uma exposição dedicada ao artista catalão António Tàpies. O espaço ao ar livre conta com uma esplanada. Aí também é possível apreciar as marcas das cheias do rio Douro, que hoje em dia já não sobe os muros do Museu.
Por dentro do Douro
Para visitar a exposição permanente do Museu do Douro, desce-se a rua da sede, atravessa-se outra e chega-se ao Solar do Vinho do Porto. O cheiro a vinho não passa despercebido uma vez que se trata de um antigo armazém convertido em sala para exposições.
Mais tarde, descobre-se que o inevitável aroma vem do balseiro, uma pipa de grandes dimensões que guardava o vinho. Mas antes disso, fica-se a saber que o homem escolheu o Vale do Douro para viver há muitos séculos, desde à pré-história.
A prova está nas pinturas rupestres do Vale do Côa, que também faz parte da região. As uvas começaram a ser cultivadas pelos romanos e durante a Idade Média os monges de Cister melhoraram os métodos e a produção de vinho.
Já na altura da primeira demarcação, instituída por Marquês de Pombal, é possível observar um marco pombalino, pedra usada para demarcar as regiões vinícolas. A viagem continua por montes de xisto transformados em videiras.
Há ainda tempo para descobrir as principais doenças que atingem a uva e os seus tratamentos; o processo de fabrico e engarrafamento do vinho. As diferentes cores e texturas do vinho do Porto e, ainda, as primeiras campanhas de publicidade sobre o “néctar” que, diziam, podia curar doenças e “prolongar a vida”» in http://noticias.sapo.pt/info/artigo/1093319.html
Visita guiada ao Museu do Douro, na belíssima Cidade da Régua!
O "Blur" começou no início dos anos 1990 com uma sonoridade não muito distante das bandas que dominavam a cena britânica da época. Era uma mistura do rock psicódelico e dançante do Stone Roses e afins com as guitarras e a introspecção de bandas como o My Bloody Valentine, que fazia o estilo "shoegazer". Mas com o andamento de sua carreira o Blur desenvolveu o seu próprio estilo, resgatando elementos da música britânica e liderou uma verdadeira renovação no rockinglês, o chamado britpop, se firmando como uma das mais importantes bandas da década que abriu caminho para o sucesso de muitas outras bandas como Elastica, Pulp, Supergrass e até Oasis que mais tarde se tornariam seus rivais.
Lançou vários grandes hits famosos ate hoje como "Song 2", "Girls and Boys", "Coffe and TV" e álbuns muito consagrados e muito importantes para o mundo como Parklife (1994), The Great scape (1995), Blur. Influenciados por The Kinks, separados por seis anos voltaram em 2009 tocando no maior festival ao ar livre do mundo o Festival de Glanstonbury. Ainda o lançamento de Midlife: A Begginers Guide to Blur
Formado por Damon Albarn (vocal), Graham Coxon (guitarra), Alex James (baixo) e Dave Rowntree (bateria), a trajetória do grupo começou com o nome Seymour em 1989. Após alguns shows e a primeira demo tape, a banda assina com a gravadora Food Records, uma subsidiária da EMI. A única exigência da gravadora foi a mudança do nome da banda, eles ofereceram uma lista de onde foi escolhido o nome Blur. Já como Blur, a banda parte para uma pequena turnê pela Inglaterra, terminando em julho de 1990 em Londres. Assim que a turnê acabou, o Blur entra em estúdio para gravar algumas músicas, de onde saíram três músicas para o single "She's So High", lançado em outubro. "She's So High" faz um relativo sucesso nas paradas, chegando ao número 48 na Inglaterra, fazendo com que a banda entrasse novamente em turnê. A segunda sessão de gravações ocorre somente em dezembro. As gravações foram bastante problemáticas no início, as duas possíveis escolhidas para ser o segundo single, "Close" e "Bad Day" simplesmente não funcionavam. A salvação veio com o nome de Stephen Street, produtor bastante conhecido pelo seu trabalho com o The Smiths, e mais tarde, pelo próprio Blur e o Cranberries. Stephen havia assistido ao vídeo de She's So High na TV e demonstrou interesse em trabalhar com o Blur. Com Stephen Street são gravadas mais duas músicas, "Come Together" e "There's no Other Way", que acabou sendo o segundo single, lançado em abril de 1991.
Desta vez, a crítica caiu de joelhos pelo Blur, a música ganha as rádios, a banda se apresenta no famosíssimo programa Top of the Pops da BBC pela primeira vez, e There's no Other Way acaba atingindo o número 8 na parada. Em julho começam as gravações do primeiro álbum, também com Stephen Street. O disco foi intitulado "Leisure" e que contava também com as músicas dos dois primeiros singles.
Foi lançado em agosto na Inglaterra, tendo lançamento também nos Estados Unidos algumas semanas mais tarde pela gravadora SBK. Na carona do sucesso de "There's no Other Way", o disco chegou a sétima posição da parada inglesa, mas a reação da crítica já não foi a mesma. "Leisure" foi muito comparado às outras bandas da época, como Soup Dragons, Jesus Jones, Inspiral Carpets, entre outras, enquanto que alguns críticos afirmavam que o som da banda era "fabricado". A New Music Express definiu assim a banda na época: "Blur are really pretty good. But it ain't the future. Blur are merely the present of rock and roll."
Entre os integrantes da banda, o descontentamento com a sonoridade de "Leisure" foi ainda maior e o Blur passaria a se concentrar na re-invenção da sua música. Em setembro, eles já estavam em estúdio e durante um show em outubro eles apresentam pela primeira vez a inovadora "Popscene", claramente um passo a frente do material gravado em "Leisure".
Mas pouco a pouco, o interesse da volúvel mídia britânica já não era mais do Blur. No início de de 1992 só se falava em Suede na Inglaterra. O som do Suede inspirado no glam-rock de David Bowie na década de 1970 impressionou a todos, enquanto o Blur ainda era ligado ao rock psicodélico pós-Stone Roses, um movimento que morria pouco a pouco. Em março, é lançado o single de "Popscene", um marco na carreira do grupo, com sua pegada quase punk levada com trumpetes. Em retrospectiva, os críticos consideram "Popscene" um clássico, o início do brit-pop, mas na época ninguém deu atenção. Mas o prestígio do Blur era próximo a zero na época, devido a alguns shows ruins com alguns integrantes completamente embriagados no palco. O single não passou do número 32 nas paradas.
Para piorar, em junho a banda parte para uma humilhante turnê de 44 shows nos Estados Unidos. Na época, o Nirvana estava no auge com um som muito distante do Blur, que foi ostensivamente vaiado em vários shows. De volta a Inglaterra em agosto, a Food Records ameaça dispensar a banda, que depois de um tempo parada, retorna em outubro para iniciar as gravações de seu segundo álbum. Inicialmente a banda trabalha com o produtor Andy Patridge (ex-integrante da banda XTC), mas o resultado foi desastroso. Por acaso, o guitarrista Graham Coxon reencontra Stephen Street durante um show do Cranberries. Stephen mostra interesse em trabalhar de novo com o Blur e em novembro as gravações recomeçavam a todo gás. No mês seguinte, a banda apresenta o disco novo para sua gravadora, que rejeita o material, alegando que não havia nenhum hit. No natal, Damon Albarn compõe "For Tomorrow" e a Food estava pronta para lançar o álbum. Só que a SBK, gravadora da banda nos Estados Unidos, insistia que não havia nenhum hit em potencial para o mercado americano. Então o Blur voltou ao estúdio e gravou "Chemical World". O disco estava pronto para ser lançado em abril quando a SBK pediu a banda que regravasse todo disco com o produtor Butch Vig (Kiss, Nirvana, Smashing Pumpkins, Sonic Youth). Desta vez, a banda se negou e "Modern Life Is Rubbish" foi lançado na Inglaterra em maio.
"For Tomorrow", o primeiro single, chega ao número 28 e o álbum não passa do número 15, embora a crítica tenha sido razoavelmente positiva. O Blur apresentava um som completamente renovado e distante de qualquer comparação com outras bandas da época. O novo Blur relembrava influências de bandas dos anos 1960, principalmente The Kinks, se voltando ao resgate de elementos essencialmente ingleses. Como compositor, Damon Albarn se distanciava completamente do "shoegazing" dos primeiros tempos, em letras e temáticas bem diretas com várias referências e comentários sobre a sociedade britânica.
O segundo single, "Chemical World" é lançado e também atinge o número 15. A banda volta às turnês e faz uma excelente apresentação durante o Reading Festival. O interesse pelo Blur voltava a crescer e em Agosto, apenas três meses depois do lançamento de "Modern Life Is Rubbish", a banda começa a compor músicas para seu terceiro disco.
Em outubro é lançado o último single de "Modern Life is Rubbish", "Sunday Sunday" e em dezembro a banda entra em estúdio novamente. No mês seguinte, o disco já estava pronto.
Foi uma época especialmente criativa e fértil da banda, todas as idéias se encaixavam fácil. Todas as músicas foram cuidadosas pensadas em cada detalhe, preenchidas por efeitos, teclados, arranjos de cordas e instrumentos de sopro, coros. As letras contavam histórias irônicas sobre o cotidiano recheados de personagens e caricaturas da sociedade britânica. A criatividade do Blur não tinha limite e resultou num álbum muito mais pop que o anterior, recebido como um clássico pela crítica britânica.
Em fevereiro é lançado o single de "Girls & Boys", como uma prévia do novo álbum "Parklife". O single faz um enorme sucesso (quinta posição na parada) e abre o caminho para o lançamento do álbum em abril, o primeiro do Blur a chegar no número 1 na Inglaterra com mais de 1 milhão de copias na inglaterra. "Parklife" ficou mais de um ano entre os 20 mais vendidos no Reino Unido e teve ainda mais três hits, "To the End", "Parklife" (que contava com participação de Phil Daniels, o ator da ópera-rock do The Who "Quadrophenia") e "End of a Century".
No fim do ano, "Parklife" era escolhido como o melhor disco do ano por várias revistas. Em janeiro de 1995 a banda recebe os prêmios de melhor banda, melhor disco, melhor single e melhor vídeo no Brit Awards (absolutamente todos os prêmios principais da premiação que é o equivalente ao Grammy inglês). O Blur definitivamente era a banda número 1 da Inglaterra e seus integrantes, principalmente Damon, se tornavam celebridades.
O sucesso do Blur abriu o caminho para o sucesso de uma série de bandas como Pulp, Supergrass, Elastica e principalmente do Oasis. O Oasis teve um excelente ano em 1994 quando lançou seu disco de estréia "Definitely Maybe" e se tornou uma das mais promissoras bandas da Inglaterra. O suficiente para a mídia lançar uma verdadeira guerra entre Blur x Oasis, com direito a várias trocas de farpas entres os integrantes das duas bandas pela imprensa. As gravadoras das duas bandas adoraram a idéia e passaram a explorar a rixa na imprensa.
O Blur passou metade de 1995 trabalhando em seu novo disco, "The Great Escape", e tocando alguns shows esporádicos, inclusive o lendário show "Mile End" no estádio de Wembley lotado.
Em agosto surge o primeiro single de "The Great Escape", da música "Country House". Por iniciativa da gravadora, o lançamento de "Country House" foi atrasado em uma semana para coincidir com o lançamento de "Roll With It", o novo single do Oasis. O Blur saiu vencedor da batalha, "Country House" ficou no primeiro lugar na parada. A Flood e a EMI fizeram uma festa para comemorar o fato mas a "guerra" com o Oasis não agradava a banda, principalmente a Graham Coxon, o que levou a alguns desentendimentos internos no Blur.
De fato, quando "The Great Escape" foi lançado, a crítica recebeu o disco com elogios rasgados e entuasiasmados e as vendagens foram excelentes. O disco trazia a sonoridade de "Parklife" levada às últimas conseqüências, com produção grandiosa e a mesma temática, centrada em personagens irônicos como o "Ernold Same", "Dan Abnormal" e o "Charmless Man", das músicas de mesmo nome. O disco também teve grandes hits, como "Country House", "The Universal" e a própria "Charmless Man" e até então foi o disco mais bem sucedido do Blur nos Estados Unidos, vendendo cerca de… bem, 120 mil cópias. Só que a estratégia da rivalidade com o Oasis se mostrou muito prejudicial ao Blur. O Oasis lançou seu segundo disco, "What's the Story (Morning Glory)?" que teve um sucesso ainda mais avassalador que o de "Great Escape". E quando o Oasis conquistou a América, vendendo cerca de 5 milhões de cópias, as comparações foram inevitáveis. A partir daí, o som do Blur passou a ser tratado como superado e ninguém via muito futuro para eles. A postura da crítica com relação ao álbum "The Great Escape" mudou radicalmente, a ponto do disco ser considerado de fracasso (embora tenha vendido muito bem), argumentando que no disco a banda mais parecia uma paródia de si mesma na preocupação de repetir o fenômeno de "Parklife".
De fato, a banda quase acabou no início de 1996. Em março, após o final de uma turnê nos EUA, Damon Albarn viaja para a Islândia para descansar e volta completamente reanimado. Em junho eles tocam o último show daquele ano em Dublin, na Irlanda, onde tocam pela primeira vez as músicas "Song 2" e "Chinese Bombs". Era um claro sinal de que o Blur re-inventando a si mesmo novamente. As músicas foram compostas após um encontro entre Damon e Stephen Malkmus do Pavement. Após o show a banda retornou para Islândia, onde iniciaram as gravações de seu quinto disco. Durante o tempo em que estavam na Islândia, a relação entre os integrantes da banda melhora sensivelmente. Em dezembro de 1996, o Blur retorna à Inglaterra, onde grava a última faixa do novo disco, que foi lançado em fevereiro de 1997. Nessa época, Damon dava declarações a imprensa dizendo não estar mais interessado na rock inglês e que estava fascinado pelo rock alternativo americano, um gênero que Graham Coxon cultuava há anos.
Tanto o álbum, simplesmente intitulado "Blur" quanto o primeiro single "Beetlebum" entram na parada como número 1 em fevereiro de 1997 ,foi uma grande recuperação da banda oque era represetado na capa do álbum que era uma foto embaçada de um paciente sobre uma maca entrando no que seria a emergência. Em geral as críticas ao novo som do grupo foram um tanto divididas, com alguns críticos considerando que o Blur havia perdido o rumo enquanto que outros publicavam que a banda reconquistava sua posição como uma das mais inovadoras e originais da Inglaterra. Mas o público ainda mostrava uma certa resistência pela mudança no estilo, logo após o seu lançamento o disco rapidamente despencou nas paradas.
Em março, "Blur" é lançado nos Estados Unidos, onde a banda contava com uma nova gravadora, a Virgin, que se mostrou bem mais comprometida na promoção do Blur do que era a SBK. "Song 2" é escolhido pela Virgin e pela banda como o primeiro single americano e a escolha se mostrou um acerto, fazendo da música um hit e finalmente tornando o Blur conhecido nos Estados Unidos. Depois de uma turnê bem sucedida pelos EUA, a banda parte para outros países como Japão e Austrália, onde se tornam grandes também.
A boa repercussão do disco em outros países ironicamente se refletiu na Inglaterra, onde a banda voltou a subir nas paradas e definitivamente reconquistou seu espaço.
"Blur" teve ainda os singles de "M.O.R." e "On Your Own" e realmente refletia uma mudança de direção. Dessa vez, a banda parecia mais solta, mais espontânea, as guitarras voltavam a ganhar destaque, trazendo à banda uma levada mais rock e experimental e menos pop.
No intervalo entre o fim da turnê e o reinício dos trabalhos no próximo disco, os integrantes do Blur trabalham em projetos próprios. Damon Albarn fez algumas trilhas para filmes e Graham Coxon lançou um álbum solo, "The Sky's Too High".
Em 1998 a banda entra em estúdio com o produtor William Orbit para gravar seu novo álbum, "13" com estilos bem diferentes entre as músicas, desde o estilo gospel de "Tender" ate as guitarras barulhentas e pesadas de "Bugman", "Swamp Song" e "B.L.U.R.E.M.I" foi mais uma vez número 1 nas paradas da Inglaterra. O disco, lançado em [[1999]], segue o mesmo rumo do trabalho anterior, incorporando alguns elementos da música eletrônica e desta vez ainda mais experimental (embora o primeiro single, "Tender", tenha sido o mais pop do Blur nos últimos anos) e mais uma vez reafirma o Blur como uma das mais influentes bandas da atualidade. Depois de mais dois singles "Coffee & TV" e "No Distance Left to Run", a banda comemora seus 10 anos de carreira em mais um show na Wembley Arena. O Blur ainda recebeu prêmios pelo videoclip inovador de "Coffee & TV" que conta a impagável saga de uma caixinha de leite (!?!?). Com o fim das atividades de promoção de "13" a banda dá mais uma parada, quando seus integrantes se voltam aos seus próprios projetos. Sai o segundo disco de Graham Coxon, "The Golden D" e Damon se envolve na banda Gorillaz, que acaba fazendo um enorme sucesso, talvez até maior do que o próprio Blur, se levarmos em conta um âmbito mundial. Em 2000 foi lançado um "Best Of", ainda como parte das comemorações pelos 10 anos da banda, contendo uma faixa inédita, "Music is my Radar". Em 2001, mais um disco solo de Coxon, chamado "Crow Sit on Blood Tree". O Blur só volta efetivamente em 2002, quando descobre-se que a banda está gravando um novo disco (Think Thank), tendo Fatboy Slim como produtor.
Também começam a circular boatos sobre uma eventual saída de Graham Coxon, o que acaba se confirmando logo. 2002 marca ainda o lançamento do quarto disco de Coxon, chamado "The Kiss of the Morning". Aparentemente a razão de sua saída da banda foi insatisfação com os rumos que o som do Blur estaria tomando nas gravações do novo disco. "Think Tank" é lançado em 2003. Para o lugar de Coxon, foi recrutado Simon Tong, ex-guitarrista do Verve. "Think Tank" foi aclamado pela crítica, sendo citado em vigésimo lugar nos melhores álbuns da decada, pela revista NME.[1]
A volta do BLUR já foi confirmada e suas atividades ja iniciaram, com a formação original, ensaiando para os shows no meio do ano, que não acontece desde 2000. Com o lançamento de sua nova coletânea "Midlife: A New Begginers To Blur" que inclui varias músicas marcantes em toda a carreira de blur, e o primeiro show para marcar o retorno será no "Festival de Glastonbury" o maior festival de música ao ar livre do mundo ,e ainda as apresentaçoes no Hide Park e no T in the Park. Já há a possibilidade do lançamento de um novo álbum em 2010 (Into the Silence) que foi anunciado por "Damon Albarn" em 2009.
O Blur compôs uma música que seria utilizada para a sonda Beagle 2, que iria estudar o planeta Marte. A música era o sinal que o robô iria enviar para confirmar o sucesso do pouso. Infelizmente, por causas ainda sendo investigadas, o sinal não foi ouvido e a sonda fracassou em sua missão.
The pay-me girl has had enough of the bleeps
So she takes a bus into the country
Although she got herself rosy cheeks
She didn't leave enough money to pay the rent
The lanlord says that she's out in a week
What a shame she was just getting comfy
Now she's eating chocolate to induce sleep
In a chemical world it's very, very, very cheap
[chorus]
And i don't know about you
They've been putting the holes in, yes yes
It's been a hell of a do
They've been putting the holes in, yes yes
Peeping thomas has a very nice view
Across the street at the exhibitionist
These townies they never speak to you
Just stick together so they never get lonely
Feeling lead, feeling quite light-headed
Had to sit down and have some sugary tea
In chemical world, in a chemical world it's very, very, very,
Cheap.
«Ogirri brilha na vitória sobre o Breogán O FC Porto Ferpinta venceu, na noite de quarta-feira, o Breogán, por 91-76, no primeiro jogo de preparação dos Dragões, que dominaram a partida, disputada em Porriño (Espanha), desde o primeiro período.
A equipa orientada por Moncho López chegou ao intervalo com uma vantagem de nove pontos (50-41), que soube gerir e dilatar até ao final, em particular através da eficácia do jogo exterior, capítulo em que o estreante Sean Ogirri se destacou, convertendo os seis triplos tentados.
O base norte-americano foi, inclusive, o melhor dos Dragões, ao somar 20 pontos e 4 assistências, seguido por Greg Stempin (18 pontos e 8 ressaltos) e Carlos Andrade (17 pontos).
O FC Porto Ferpinta volta a jogar já esta sexta-feira, disputando o I troféu Cidade de Tui com o Obradoiro, a partir das 19h30 (hora portuguesa), no Novo Municipal de Tui.» in site F.C. do Porto.