05/04/09

O Dr, Pacheco pereira explica porque é que o caso Freeport, merece ser analizado com profundidade!

«A primeira razão é que o processo de licenciamento do Freeport aparece envolvido em suspeitas, indícios, acusações de irregularidades, quer porque há testemunhos públicos de que existiram tentativas de corrupção com ele associado (entrevista do tio de Sócrates), quer porque a sua condução governamental é excepcional (ainda recentemente o Presidente da Câmara de Alcochete que perdeu as eleições referiu a anormalidade do processo).

A segunda razão é que último responsável pela decisão no licenciamento do Freeport foi o então Ministro do Ambiente, agora Primeiro-ministro José Sócrates, pelo que existe um processo de responsabilidade objectiva no plano político no modo como tudo ocorreu, mesmo que não haja qualquer responsabilidade subjectiva no plano criminal. O Primeiro-ministro como deputado, dirigente do PS e governante várias vezes nomeou para terceiros esse princípio de responsabilidade objectiva no plano político. Foi esse princípio que levou Jorge Coelho a demitir-se quando da queda da Ponte de Entre-os-Rios e é esse princípio que leva muitos a pedir a demissão de Dias Loureiro do Conselho de Estado.

A terceira razão é que o nome do então Ministro do Ambiente, agora Primeiro-ministro José Sócrates, aparece envolvido nessas suspeitas, referido em documentos policiais, citado em declarações gravadas por intervenientes do processo (uma coisa é o valor provatório do DVD, que é nulo à luz da lei portuguesa, outra é a importância do seu conteúdo para a investigação), quer porque seja um caso de corrupção, caso tenha havido, quer porque haja um envolvimento abusivo e calunioso do nome do então Ministro do Ambiente, agora Primeiro-ministro José Sócrates.

A quarta razão é que a família do então Ministro do Ambiente, agora Primeiro-ministro José Sócrates, apareceu na primeira pessoa a falar de tentativas de corrupção, que foram então comunicadas ao Ministro do Ambiente, agora Primeiro-ministro José Sócrates, e que , tanto quanto se saiba, não foram então comunicadas ao Ministério Público.

A quinta razão é que outro membro da família, entretanto saído de Portugal, aparece a usar a relação familiar para obter vantagens no negócio do Freeport, afirmando a família que o fez abusivamente. A presença de familiares do então Ministro do Ambiente, agora Primeiro-ministro José Sócrates, envolvidos em actos pouco esclarecidos do processo Freeport, também não o incrimina de per si, mas acentua os factores de responsabilidade objectiva. Um ministro deve manter a sua família a milhas de distância da área da sua governação. Leonor Beleza pagou caro essas proximidades.

A sexta razão é que Procuradoria Geral da República, e a Polícia Judiciária portuguesa estão há meia década a investigar a possibilidade de corrupção e tal muito dificilmente aconteceria se não houvesse sérias suspeitas ou indícios. Em 2005, numa carta portuguesa enviada à polícia inglesa e cujo conteúdo se conhece porque foi sintetizada por esta na Carta Rogatória de Janeiro 2009, são transmitidas suspeitas de grande gravidade, pedidas diligências, sempre no contexto de uma clara convicção policial de que havia actos de corrupção envolvidos no processo Freeport.

A sétima razão é que dessa convicção, assente em indícios e suspeitas, resultaram buscas, apreensões, interrogatórios e se constituíram arguidos, pelo que é de admitir que crimes e ilegalidades foram cometidos no processo Freeport na convicção da polícia e dos magistrados. Seria absurdo que não existindo quaisquer razão para tais procedimentos, estes fossem realizados.

A oitava razão é que uma polícia estrangeira inclui o Primeiro-ministro português numa lista de suspeitos e pede acesso à sua conta bancária, envolvendo-o numa investigação activa e em curso. A mesma polícia estrangeira propôs actuação conjunta com a polícia portuguesa que lhe negada.

A nona razão é que o Primeiro-ministro José Sócrates (e outros membros do seu governo e responsáveis do PS) utiliza publicamente o caso Freeport para uma estratégia política de vitimização, em várias intervenções quer na Assembleia da República, quer no Congresso do PS, quer em declarações e entrevistas avulsas, pelo que ele tem uma dimensão política clara, podendo e devendo ser discutido politicamente.

A décima razão é que suspeitas envolvendo o Primeiro-ministro têm que ser obrigatoriamente esclarecidas sem margem para dúvida, dadas as suas altas funções (foi o que disse o PR quando falou de “assunto de estado”), sem quaisquer pressões sobre a justiça, nem sobre os órgãos de comunicação social.

*

Seria possível acrescentar mais dez razões. O caso Freeport é um caso de justiça, mas quer como caso em si, envolvendo a possibilidade de ilegalidades ou crimes, quer como caso em que a justiça e os seus procedimentos podem estar em causa, quer como caso ético-político, quer como caso de liberdade de imprensa, deve ser discutido sem ambiguidades, pelo seu papel central na vida pública portuguesa. Ele existe, move-se e é decisivo para a nossa sanidade pública. Colocá-lo debaixo do tapete, enche-lo de medos, de sussurros, de silêncios, de incomodidades, deixará Portugal envenenado por muitos e bons anos.

(url)» in Abrupto.

Religião - Hoje é Dia de Ramos, um Dia Importante para os Cristãos!

«Domingo de Ramos


O Domingo de Ramos abre solenemente a Semana Santa, com a lembrança das Palmas e da paixão, da entrada de Jesus em Jerusalém e a liturgia da palavra que evoca a Paixão do Senhor, no dia de Ramos, Evangelho de São Lucas.


Neste dia, entrecruzam as duas tradições litúrgicas que deram origem a esta celebração: a alegre, grandiosa , festiva litrugia da Igreja mãe da cidade santa, que se converte em mímesis, imitação do que Jesus fez em Jerusalém, e a austera memória - anamnese - da paixão que marcava a liturgia de Roma. Liturgia de Jerusalém e de Roma, juntas em nossa celebração. Com uma evocação que não pode deixar de ser atualizada.


Vamos com o pensamento a Jesuralém, subimos ao Monte das Oliveiras para recalar na capela de Betfagé, que nos lembra o gesto de Jesus, gesto profético, que entra como Rei pacífico, Messías aclamado primeiro e depois condenado, para cumprir em tudo as profecias.


Por um momento as pessoas reviveram a esperança de ter já consigo, de forma aberta e sem subterfúgios aquele que vinha em nome do Senhor. Ao menos assim o entenderam os mais simples, os discípulos e as pessoas que acompanharam ao Senhor Jesus, como um Rei.


São Lucas não falava de oliveiras nem de palmas, mas de pessoas que iam acarpetando o caminho com suas roupas, como se recebe a um Rei, gente que gritava: "Bendito o que vem como Rei em nome do Senhor. Paz no céu e glória nas alturas".


Palavras com uma estranha evocação das mesmas que anunciaram o nascimento do Senhor em Belém aos mais humildes. Jerusalém, desde o século IV, no esplendor de sua vida litúrgica celebrada neste momento com uma numerosa procissão. E isto agradou tanto aos peregrinos que o oriente deixou marcada nesta procissão de ramos como umas das mais belas celebrações da Semana Santa.


Com a litiurgia de Roma, ao contrário, entramos na Paixão e antecipamos a proclamação do mistério, com um grande contraste entre o caminho triunfante do Cristo do Domingo de Ramos e o "via crucis" dos dias santos.


Entretanto, são as últimas palavras de Jesus no madeiro a nova semente que deve empurrar o remo evangelizador da Igreja no mundo.


"Pai, em tuas mão eu entrego o meu espírito". Este é o evangelho, esta a nova notícia, o conteúdo da nova evangelização. Desde um paradoxo este mundo que parece tão autônomo, necessita que lhe seja anunciado o mistério da debilidade de nosso Deus em que se demonstra o cume de seu amor. Como o anunciaram os primeiros cristãos com estas narrações longas e detalhistas da paixão de Jesus.


Era o anúncio do amor de um Deus que desce connosco até o abismo do que não tem sentido, do pecado e da morte, do absurdo grito de Jesus em seu abandono e em sua confiança extrema. Era um anúncio ao mundo pagão tanto mais realista quanto mais com ele se poderia medir a força de sua Ressurreição.


A liturgia das palmas antecipa neste domingo, chamado de páscoa florida, o triunfo da ressurreição, enquanto que a leitura da Paixão nos convida a entrar conscientemente na Semana Santa da Paixão gloriosa e amorosa de Cristo o Senhor.» in http://mundodacultura.com/festividades/diaderamos.htm


(Evangelo Domingo de Ramos)

(Domingo de Ramos - Salmo)

(Domingo de Ramos)


Sub-19: Infesta 1 vs F.C. do Porto 2 - Mais uma Vitória dos Jovens Dragões!

«Sub-19: Novo triunfo a duas jornadas do fim da Fase Regular

Já com o primeiro lugar da Zona Norte asseverado, o F.C. Porto conquistou, este sábado, mais uma vitória – a sexta consecutiva – na Fase Regular do Campeonato Nacional de Juniores A, desta feita sobre o Infesta (1-2), em jogo da 28ª e antepenúltima ronda.
Os golos dos Dragões, que alinharam com Rafael, Paulinho, Roberto, Zé Pedro, Jaroslav (Jakubov, 63m), Dias, Cardoso (Diogo Viana, 69m), Miguel Galeão, Claro, Josué (Júlio Alves, 45m) e Alex, foram apontados por Josué (6m) e Jakubov (86m).» in site F.C. do Porto.

04/04/09

Liga Portuguesa: V.S. Guimarães 1 vs F.C. do Porto 3 - Dragões demolidores, contra tudo e contra todos!

«Imposição categórica


A entrada autoritária, a rotineira desventura, a segura resposta à imerecida desvantagem, a solidez colectiva nunca descurada, o assalto decidido e decisivo foram elementos centrais da oitava vitória consecutiva do Dragão a jogar fora do seu reduto. Em suma, liderança segura, nunca simulada, e um caminho cada vez mais desimpedido rumo ao êxito.
A resposta dos jogadores à convicção expressa por Jesualdo Ferreira de concentração absoluta no encontro frente ao V. Guimarães colheu laivos de classe logo aos primeiros minutos da partida do fim de tarde deste sábado. Foi um Dragão absolutamente voltado para o sucesso, aquele que se mostrou ao longo dos minutos iniciais do jogo da 23ª jornada.
A entrada convincente apenas não teve expressão no marcador, confirmando uma tendência que crescentemente se cola ao desempenho portista: domínio constante, por vezes avassalador, e uma obstinada ineficácia forçada a impedir as devidas consequências no resultado de cada encontro. O desfiar de oportunidades soberanas do ataque azul e branco a que se assistiu, engloba dois lances de Farías, que à boca da baliza não conseguiu emendar para golo um bom entendimento entre Hulk e Mariano, pouco antes de ter controlado a preceito e rematado à meia volta uma bola que apenas parou na defesa soberba de Nilson. O brasileiro Hulk, incrível e ilegalmente castigado pelos defesas adversários ao longo de toda a partida, tentou igualmente romper o nulo do marcador e atribuir equidade ao resultado, mas a «bomba» que disparou do meio da rua aos 16 minutos, acabou novamente nas mãos do guarda-redes da casa. A formação anfitriã acabaria por elevar ao extremo a sensação de injustiça que a superioridade azul e branca contrariava, alcançando o golo na primeira verdadeira ocasião que conseguiu criar, através de um desvio feliz de Roberto. A desvantagem momentânea não foi, no entanto, suficiente para desestruturar o Dragão, que respondeu de pronto ao revés sofrido, esteve várias vezes perto de restabelecer a igualdade e mostrou plena confiança nos seus recursos para responder às exigências de um domínio inequívoco dentro de campo, repetindo a entrada avassaladora do primeiro tempo, numa desafiadora insistência permanente no reatar da partida.Aos 52 minutos, Farías foi o homem certo no sítio certo, dando a sequência ideal a um cruzamento perfeito de Raul Meireles para devolver o F.C. Porto à contenda. Seis minutos bastaram para aquilo que teimosamente se protelou ao longo de quase uma hora, irrompesse com esplendor no oportunismo de Mariano e num desvio subtil para o fundo da baliza de um remate de Tomás Costa. Enfim, a vantagem associava-se ao lado que mais havia feito para devidamente justificá-la. Com o rumo reencontrado, as certezas confirmadas e a liderança reforçada, a formação de Jesualdo Ferreira apenas teve de controlar as infrutíferas investidas caseiras dos minutos seguintes, até desferir o golpe final, a sentença ambicionada e largamente granjeada, através do cabeceamento imparável de Rolando, que lançou a festa junto dos milhares indefectíveis que seguiram o Dragão até à cidade-berço e dos milhões que acompanharam o encontro pelo Mundo. Com oito triunfos consecutivos fora de casa, sem perder há cinco meses e três dias para o campeonato e com comando consolidado na liga, o Dragão entrega a pressão para os seus rivais na luta pelo título, enquanto «conta espingardas» para os desafios que se seguem em várias frentes. O próximo é já na terça-feira, em Manchester, para a principal prova do futebol europeu.


FICHA DE JOGO


Liga Portuguesa 2008/09 – 23ª jornada
4 de Abril de 2009
Estádio D. Afonso Henriques, em Guimarães
Árbitro: Carlos Xistra (AF Castelo Branco)
Árbitros Assistentes: Luís Marcelino e Valter Oliveira
4º Árbitro: Rui Costa


V. GUIMARÃES: Nilson; Lionn, Gregory, Moreno «cap.» e Milhazes; Custódio, João Alves, Desmarets e Nuno Assis; Marquinho e Roberto
Substituições: Lionn por Andrezinho (7 min), Custódio por Fajardo (64 min), João Alves por Santana (77 min)
Não utilizados: Nuno Santos, Sereno, Carlitos e Wénio
Treinador: Manuel Cajuda


F.C. PORTO: Helton, Sapunaru, Rolando, Bruno Alves «cap.» e Cissokho; Fernando, Tomás Costa e Raul Meireles; Mariano, Farías e Hulk
Substituições: Tomás Costa por Lucho (66 min), Hulk por Rodríguez (83 min), Raul Meireles por Madrid (85 min)
Não utilizados: Nuno, Stepanov, Tarik e Rabiola
Treinador: Jesualdo Ferreira


Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Roberto (19 min), Farias (52 min), Mariano (58 min) e Rolando (88 min)
Disciplina: cartão amarelo a Custódio (31 min), João Alves (45 min), Roberto (58 min), Tomás Costa (62 min), Cissokho (78 min), Andrezinhho (82 min) e Raul Meireles (83 min)» in site F.C. do Porto.

Resumo de um jogo com um vencedor inequívoco!
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Ainda estou para ver quando são marcadas todas as faltas sobre esse grande Jogador de Futebol, de nome Hulk e quando é que os seus marcadores começam a levar cartões amarelos... supostamente os bons jogadores de futebol são para ser protegidos!

Telerural - Polémica no peditório para os Bombeiros de Curral de Moinas!


O ambiente sócio-económico e cultural continua aceso em Curral de Moinas....

03/04/09

Movimento Cívico pela Linha do Tua, Carta Aberta ao Ministério das Obras Públicas!



«Carta Aberta ao Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações

Incompetência, Negligência ou Má-fé

Exmo. Sr. Ministro das Obras Públicas, Transportes e Comunicações
Exma. Sra. Secretária de Estado dos Transportes

A calamitosa política de transporte seguida para as Vias Estreitas (VE) do Douro nas últimas três décadas atingiu o ponto de ruptura. A falácia do prejuízo nestas vias-férreas, mesmo tratando-se de um serviço público a manter para bem da solidariedade e coesão social, e malgrado a forma danosa como têm sido administradas, esquece convenientemente os desastres financeiros da Carris e dos Metros do Porto e de Lisboa, averbando respectivamente prejuízos crescentes na ordem dos 18, 150 e 160 milhões de euros, suportados por todos os portugueses, do Litoral ao Interior e Ilhas.

O fundamentalismo do alcatrão culminou na imobilização de todo o país em Junho de 2008, face à dependência do petróleo e da rodovia, assistindo-se a uma escassez de víveres preocupante numa questão de dias, enquanto apenas 3% das mercadorias é transportada por via ferroviária. O favorável panorama petrolífero actual é passageiro, e será agravado pela imposição das chamadas taxas ecológicas, com impactes muito pesados para o transporte rodoviário de mercadorias. A terrível dependência energética de Portugal sobressai no sector dos transportes, responsável por mais de metade deste bolo de poluição e ineficiência, que em nada será aplacado pela construção de barragens. Ainda assim, assiste-se à construção mediatizada de mais e mais auto-estradas, mormente no Litoral, em investimentos de milhares de milhões de euros, enquanto o investimento nos caminhos-de-ferro atinge o seu valor mais baixo em 13 anos (250 milhões de euros), numa queda que com o actual Governo acelerou notavelmente. De facto, apenas a Grande Lisboa e o Grande Porto reúnem tanto investimento em estradas num ano como o país inteiro em caminhos-de-ferro em quatro.

Mas a gravidade da situação das VE do Douro, estropiadas e asfixiadas desde há 30 anos, não se podia ter tornado mais visível do que agora. Recorde-se que também na década de 1990 se garantiram suspensões temporárias por motivos de segurança, e foram prometidas alternativas que mais não se comprovaram do que fraudes e traições políticas; não houve estrada ou autocarro que tivesse substituído condignamente o comboio, agravando de forma ruinosa a desertificação de Trás-os-Montes e Alto Douro. É inqualificável que se tenha deixado a infra-estrutura destas vias chegar a um ponto em que para serem renovadas seja necessário o seu encerramento integral. Questionamos sobretudo: se não tivesse sido pelo clima de suspeição sobre o estado de conservação das VE do Douro, lançado em Agosto com o acidente da Brunheda na Linha do Tua, saber-se-ia o que se sabe agora sobre as supostas falhas graves identificadas nas Linhas do Tâmega e do Corgo?

Outra conclusão não se pode estabelecer senão a de que se tem jogado com a vida de milhares de utentes das Linhas do Tua, Corgo e Tâmega, ao se permitir que a infra-estrutura ferroviária atingisse ou mesmo ultrapassasse o ponto de ruptura. Ou a situação actual se justifica, lançando sobre a tutela uma inequívoca acusação de incompetência, negligência e má-fé na gestão, ou então não se justifica, e suportam-na razões que devem ser esclarecidas. A ligeireza com que o volume de investimento foi prontamente apresentado é igualmente alarmante: como é que se pode demorar tão pouco a encerrar, e ao mesmo tempo a anunciar o valor duma empreitada, que afinal só começará, por razões ainda não esclarecidas, daqui a 4 meses?

Este número levanta outras questões igualmente preocupantes; em Espanha, um organismo ferroviário adstrito apenas à VE reabriu integralmente em 2003 uma linha com 340km de extensão (o mesmo comprimento que a Linha do Norte) com um custo de 123.500 euros/km – encerrada em 1991 por questões de segurança, tal como a Linha do Tua. Seria o equivalente em Portugal a reabrir ao mesmo tempo as Linhas do Tâmega, do Corgo, do Tua, do Sabor e do Douro, sobrando ainda 20km. Como se justifica então que em Portugal a renovação destas vias venha a custar perto de um milhão euros/km? Esta diferença abismal de valor tem de ser necessariamente detalhada: vai haver correcção de traçado; vão ser aumentadas as velocidades máximas de 30km/h; vão ser instaladas travessas em betão, soldados os carris e fixados de forma elástica (garantindo maior durabilidade, conforto e segurança); vão ser suprimidas ou automatizadas passagens-de-nível; vai ser instalada sinalização luminosa e automática; vão ser instalados dispositivos de prevenção e alerta de via intransitável? Os prazos de execução das obras constituem outro facto impressionante. Basta pensar que avançarão a cerca de 500 metros/mês no Tâmega, quando por exemplo a construção da Linha do Tua, a maior e mais intrépida das VE do Douro, fez-se a um ritmo de 1,5km/mês entre o Tua e Mirandela, e a 2km/mês entre Mirandela e Bragança, e isto com os meios técnicos de há 120 e 100 anos atrás, respectivamente. Ao ritmo das obras no Tâmega, a Linha do Tua teria demorado, em vez de 6 anos, algo como 22 anos a ser concluída!

Outra questão deve ser discutida nesta mesma data: a proliferação “just because” de ciclovias. Exemplificando com o caso da ciclovia na Linha do Sabor, este é um equipamento que simplesmente incinera 125.000 euros/km (mais caro que reabrir uma linha), fora a renda de 10.000 euros paga pela autarquia de Moncorvo todos os anos, naquilo que é um caminho de terra batida num traçado já existente e equipado de forma paupérrima. Com fraca utilização, a atracção de turistas é nula, tal como a geração de desenvolvimento e bem-estar. É isto que se pretende para o Corgo, que atravessa a zona termal e vitivinícola mais reconhecida de Portugal, e desagua na única plataforma logística nacional sem caminho-de-ferro, Chaves? E para o Tâmega, às portas do Porto, possuidora de uma riqueza cultural e paisagística só comparáveis aos mais fracos índices de qualidade de vida nacionais que regista?

Exige a inteligência e bom senso que estes projectos, em linhas cuja reabertura já foi proposta por dois particulares para exploração turística e regional e negada liminarmente pelas autarquias locais contra a vontade do povo, sejam abandonados, antes que a sangria de verbas e oportunidades de emprego e desenvolvimento sejam por estes agravados. Em contrapartida, uma vez que finalmente a tutela se dispõe a modernizar estas vias, este planeamento deverá, a partir de agora, incluir a reabertura integral das mesmas, aproveitando a presença no terreno dos meios necessários. É uma oportunidade soberana de se emendar um erro que no país vizinho já foi reconhecido e está a ser corrigido.

No caso particular da Linha do Tua, é inaceitável que a REFER/tutela justifiquem a não reabertura dentro do prazo estabelecido, que terminou a 31 de Março último, pela necessidade de espera por uma decisão sobre a barragem do Tua. Estamos perante outro caso de má-fé que já ultrapassou todos os limites da razoabilidade. A posição da tutela é clara: "É uma linha que tem objectivos e que pode ser utilizada em benefício do turismo e das populações, portanto a nossa intenção é continuar com a linha", palavras do Ministro Mário Lino em Outubro de 2008.

O Estudo de Impacte Ambiental da barragem do Tua é explícito: “A área de influência revela-se uma área mal servida ao nível dos serviços mais procurados: esta situação agrava-se com as fracas acessibilidades e escassez de oferta de transporte público; a identificação e avaliação dos impactes (da barragem) ao nível da socioeconomia evidenciaram impactes muito negativos ao nível da economia local, em particular para a agricultura e agro-indústria, com repercussões também muito negativas ao nível do emprego e dos movimentos e estrutura da população”.

Também parece haver uma desadequação face às obrigações impostas pelo Direito Comunitário, principalmente pelo Regulamento n.º 1698/2005 do Conselho, que visa, com o apoio ao desenvolvimento rural dado pelo FEADER, o crescimento da economia rural através de medidas para diversificação. Com a destruição do Vale e da Linha do Tua, quaisquer auxílios concedidos neste âmbito serão subaproveitados. Não é demais recordar que o mesmo é dirigido à prossecução do aumento da competitividade da agricultura e da silvicultura, da melhoria do ambiente e da paisagem rural, promoção da qualidade de vida nas zonas rurais e diversificação das actividades económicas. De acordo com a tão aclamada Estratégia de Lisboa, a melhoria da competitividade agrícola é o pilar fundamental do desenvolvimento rural. Que competitividade terão produtos que perdem terrenos e que perdem oportunidades de menores custos de transporte, como o próprio Vinho do Porto e o Azeite da Terra Quente Trasmontana?

Mais grave é o facto de o PNPOT – Programa Nacional da Política de Ordenamento do Território, documento máximo a nível nacional neste âmbito, demonstrar que a zona onde se quer construir esta barragem se encontra em “perigo de movimento de massas” e “troço de influência de ruptura de barragem”! A loucura e imponderabilidade desta obra nefasta ultrapassa tudo, até mesmo o respeito pela vida humana de toda a população a jusante. O desastre da barragem de Valjont em Itália matou 2.000 pessoas, quando deslizamentos de terra causaram uma onda imparável de destruição; no entanto, zonas altamente sísmicas como o Japão possuem das redes ferroviárias mais avançadas do mundo, o que diz muito sobre o que está em causa no Tua.

A mentira da necessidade desta barragem é apenas comparável ao tamanho do seu paredão: por 1/3 do seu custo, consegue-se o equivalente a 75% da sua potência, através do reforço da barragem do Picote, e o mesmo que 3 barragens do Tua se juntarmos os reforços que serão realizados no Picote, Bemposta e Alqueva. O correcto aproveitamento da energia solar já foi calculado como potenciador de uma redução de consumo de electricidade de 20%, muito superior ao ridículo ganho de 3% apresentado por todo o monstruoso pacote de 10 novas barragens!
De igual forma, António Mexia não tem razões para não construir uma alternativa ferroviária. Omite convenientemente dois factos: o caderno de encargos prevê a substituição de vias com a mesma valência – desde quando é que uma estrada tem a mesma valência que um caminho-de-ferro, demais a mais sendo a Linha do Tua o que é e as estradas da zona o que são; a EDP teve de pagar, aquando da construção da Barragem da Valeira no Douro, uma estação nova na Ferradosa, uma nova ponte sobre o Douro, e cerca de 1,5km de via-férrea nova para a Linha do Douro. Existe o precedente, existe um caderno de encargos que está a ser mal interpretado, e mesmo que este erro estratégico da barragem do Tua avance, a destruição de parte da paisagem do vale não é desculpa para obliterar para sempre a Linha do Tua, uma vez que a necessidade de transporte público se mantém, com todas as oportunidades a montante e a jusante.

De igual forma, relembramos o facto de Bragança ter em 2012 o comboio de alta velocidade a apenas 30km de distância, na Puebla de Sanábria, constituindo a par do alargamento do aeroporto de Bragança uma oportunidade única de atractividade para turistas e mobilidade para pessoas e mercadorias. Isto quando a tutela já confirmou que não existem contactos com Espanha para a execução de novas ligações rodoviárias nesta zona. Note-se que o Turismo é um produto compósito: não há sucesso quando um dos elementos falta, e o elemento em falta no Nordeste Trasmontano e no Douro é precisamente a fraquíssima oferta de transportes aí existente.

Afinal, que interesses é que existem em se destruir o Vale e a Linha do Tua, quando está mais que provado e suportado por documentos legais e especialistas de todos os sectores que a barragem será um desastre para a região e para o país? Exigimos de uma vez por todas:

- Respeito pelas populações e utentes, privadas dos seus direitos inalienáveis de mobilidade e solidariedade social.

- Apresentação de um plano de modernização, reabertura total e alargamento da Linha do Tua a Espanha, depois da realização de 2 estudos profundos em 7 anos, e 17 meses de suspensão de circulações, mais que o suficiente para se ter apresentado e se ter começado a executar alterações profundas.

- Responsabilização pelos 4 acidentes e respectivas vítimas, pelo estado de conservação grosseiro da via, e pelos prejuízos causados ao Metro de Mirandela e tecido comercial da zona, que tem perdido um preocupante volume de receitas geradas pelas dezenas de milhares de turistas que deixaram de viajar na Linha do Tua.

Desta forma, o MCLT solicita aos Exmos. Srs. Ministro e Secretária de Estado o esclarecimento honesto destas questões que têm vindo a ameaçar o bom funcionamento da Democracia e da coesão social em Trás-os-Montes e Alto Douro, e apresentem um plano de intervenções com o rigor que a este nível se exige.

Movimento Cívico pela Linha do Tua, 2 de Abril de 2009


Amarante Política Local - O Candidato do PSD à Câmara Municipal de Amarante, Dr. José Luís Gaspar, promete repor o trânsito no Largo de São Gonçalo se for eleito!



«AMARANTE: PSD repõe o trânsito no Largo de S. Gonçalo se ganhar as eleições em Outubro, garante o candidato José Luís Gaspar

O PSD/Amarante promete eliminar o actual corte de trânsito na Praça da República e na rua 5 de Outubro se for poder no próximo mandato autárquico, anunciou o candidato social-democrata durante a apresentação dos resultados de um inquérito de rua a cerca de duas centenas de pessoas.
O candidato do PSD, José Luís Gaspar, baseando-se num inquérito realizado em Fevereiro pela juventude social-democrata, afirmou que "já há oito anos [quando foi candidato pelo PSD] já defendia a abertura da rua ao trânsito".
"O centro da cidade tem de ter vida, tem de ter movimento. Esta cidade só tem um eixo e um centro de uma cidade que não tem movimento não tem vida", referiu José Luís Gaspar, perante duas dezenas de pessoas, a maioria comerciantes, que compareceram à apresentação dos resultados do inquérito recolhido pelos jovens social-democratas.
A propósito dos alegados prejuízos dos comerciantes com a interrupção do trânsito no centro histórico, o candidato do PSD aproveitou para criticar o excessivo tempo de obra no Arquinho, praça que está a ser requalificada.
"Um ano de obras é muito tempo. A obra poderia andar mais rápido", frisou o candidato e líder da Concelhia do PSD em Amarante.
José Luís Gaspar lamentou, ainda, que a autarquia não tenha candidatado a remodelação do Arquinho a um programa comunitário para a requalificação urbana e em que o co-financiamento atinge os 70 por cento.
"Significa que se a câmara vai gastar um milhão de euros no Arquinho, poderia receber 700 mil a fundo perdido", frisou.

Inquiridas 200 pessoas sobre o trânsito

A JSD realizou um inquérito de rua a 220 pessoas numa manhã de sábado, 14 de Fevereiro, e concluiu que a maioria dos inquiridos, transeuntes e comerciantes das artérias fechadas e ainda do eixo até Santa Luzia (Rua Cândido dos Reis), é a favor da circulação de automóveis.
O actual corte de trânsito, que vigora há alguns anos, praticamente desde o termo das obras de requalificação do também chamado Largo de S. Gonçalo, afecta apenas a circulação na praça e na rua 5 de Outubro, uma distância que não vai além de uma centena de metros.
A rua Cândido dos Reis está aberta totalmente ao trânsito automóvel, embora os lugares de estacionamento tenham sido reduzidos substancialmente desde a sua requalificação.
Relativamente ao inquérito de rua – apresentado pelo líder da JSD, Carlos Carvalho –, dos 220 inquiridos pela juventude do PSD um pouco mais de metade (52,6 por cento) afirma que não concorda com o corte de trânsito no largo de S. Gonçalo, enquanto 47,4 é a favor das actuais condições estabelecidas pela câmara municipal.
A pergunta foi desdobrada entre transeuntes e comerciantes, sendo sobretudo estes últimos que se queixam de fazer menos negócio desde que a supressão de automóveis ocorreu no largo de S. Gonçalo, apesar de a maioria dos empresários inquiridos terem estabelecimento na Cândido dos Reis, que sempre esteve aberta ao trânsito.
Já os peões defendem maioritariamente o seu fecho aos automóveis – 58,2 pc para o "sim" e 41,8 no "não" – enquanto relativamente aos comerciantes o "não" é esmagador: apenas 13,1 estão a favor. O "não" ganha com 86,9 por cento.
O inquérito de rua demonstra, pese embora a reduzida amostra, que são os peões que mais beneficiam do corte de trânsito. A maioria (55,5) disse que não viria mais vezes ao centro histórico se o trânsito estivesse aberto, mas 44.5 prometeram fazê-lo.
Por outro lado, os comerciantes estão convencidos que o seu negócio vai melhorar se os automóveis passarem no largo de S. Gonçalo – o "sim" obtém 93,5% e o "não" apenas 6,5 por cento.
Os partidários dos dois arruamentos sem automóveis elegem as vantagens ambientais como primeira razão, enquanto os comerciantes adversários do actual estado dizem que não há estacionamento em quantidade suficiente e que o que existe está mal sinalizado.» in http://www.maraoonline.com/MARAO/MARAO_online/E88EF7B5-ED8F-4E3E-B7E5-450D3FE99452.html
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Excelente o trabalho da JSD de Amarante encabeçada pelo brilhante jovem, Carlos Carvalho que, com seriedade, proficiência e rigor, auscultaram o pulsar do sentir dos principais interessados em questão, os comerciantes da Zona Histórica de Amarante, o que permitiu que o Dr. José Luís Gaspar tomasse desde já uma decisão de acordo com o interesse de Amarante! É que os políticos, todos apregoam as virtudes dos jovens, mas raramente os deixam participar na tomada de decisões, o que não foi o caso, desta vez. Parabéns JSD de Amarante, são Jovens de grandes qualidades cívicas, humanas e sociais!


02/04/09

Lisandro Lopez foi o primeiro atleta a ser punido por alegadamente ter simulado uma grande penalidade!

«Lisandro López é o primeiro suspenso por simular penálti
por SÍLVIA FRECHES

Liga. Comissão Disciplinar concluiu que a mão do benfiquista Yebda não provocou queda do argentino do FC Porto, que tentou enganar o árbitro. Lisandro vai falhar o jogo com o Estrela ao abrigo de um artigo, datado de 2007, que nunca foi utilizado
Lisandro López "tombou no relvado sem que tenha sofrido rasteira, fazendo com que a equipa de arbitragem assinalasse, erradamente, essa falta". Por esta simulação, ocorrida há quase dois meses, no FC Porto-Benfica (1-1), o argentino foi castigado com um jogo de suspensão. Os portistas tencionam recorrer para o Conselho de Justiça (CJ) da FPF. Contudo, o recurso não tem efeitos suspensivos e caso a decisão não for tomada antes, o jogador não poderá defrontar o Estrela, na 24.ª jornada, no próximo dia 11. Lisandro já vai falhar o Guimarães-FC Porto este sábado devido à série de cinco amarelos.
O castigo aplicado ontem pela Comissão Disciplinar (CD) surge na sequência do inquérito instaurado por aquele órgão e durante o qual foi ouvido o árbitro Pedro Proença. O juiz lisboeta (não voltou a apitar desde esse jogo) reconheceu a inexistência de qualquer falta no lance em que assinalou a penalidade sobre Lisandro, tendo por isso a CD acusado e punido o atleta por "prática de comportamentos graves". O artigo do regulamento que suporta o castigo, é Junho de 2007 e nunca foi aplicado.
No documento de sete páginas, a CD faz uma descrição exaustiva do lance e chega à conclusão que a mão de Yebda não podia derrubar Lisandro e que a forma como este caiu - "para a frente e de corpo direito" - é a prova de que tentou enganar Proença.
Pedrinha, jogador do Paços de Ferreira foi suspenso por dois jogos, na sequência de uma agressão ao sportinguista Caneira, em Alvalade para a 21.ª jornada.
O presidente do Braga foi sancionado com dois meses de suspensão, na sequência dos jogos com Benfica e FC Porto. O castigo resulta das participações disciplinares dos árbitros Paulo Baptista e Paulo Costa por "afirmações difamatórias" de António Salvador.
Arquivado foi o processo disciplinar instaurado ao Belenenses por alegada utilização irregular do brasileiro Vinicius Pacheco após queixa do Trofense.» in http://dn.sapo.pt/desporto/porto/interior.aspx?content_id=1188200
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O F.C. do Porto já sabe há muito tempo que tem que lutar contra tudo e contra todos... aliás, a sua força vem disso mesmo!

André Rieu - A Arte Musical em forma de Violino!




André Rieu - "Amigos para Siempre"

André Rieu - "Granada"

André Rieu - "Love Theme From" - (Romeo & Juliet)

Andre Rieu - "Que será, será!"

André Rieu - "Waltzing Mathild" (in Australië)

Andre Rieu - "La Traviata" - (in Seattle)

ANDRÉ RIEU - "The godfather/Stranger in paradise" - (in Cortona)

André Rieu & Orchestra - "MY WAY" - (Tribute To Frank Sinatra)

André Rieu - "Shostakovich' Second Waltz"

ANDRÉ RIEU - "The Light Cavalry" - (cavalaria ligeira)

André Rieu - "Don't Cry For Me Argentina" - (New York City)

André Rieu & Riverdance - "Lord of the Dance"

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André Rieu - "The Blue Danube"

André Rieu - "Spanish Eyes" - (2006)

Andre Rieu & Australian Pipe Band - "Amazing Grace 2008"

André Rieu in London playing Sirtaki Greek Greece Dance

Victory, Bond and André Rieu

André Rieu & The Dubliners

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André Rieu

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

André Rieu

André Riueu
Informação geral
Nome completo André Léon Marie Nicolas Rieu
Ocupação Violinista, Maestro
André Rieu (Maastricht, Países Baixos, 1º de outubro de 1949) é um violinista e regente holandês.
Aos 60 anos, André Rieu, conhecido como o "embaixador das valsas", divide o topo das paradas pop da Alemanha, França e Holanda, junto a nomes como Celine Dion, Madonna, Britney Spears e Michael Jackson. Além disso, suas performances primorosas e modernas valeram-lhe os melhores postos das paradas clássicas da Billboard. O resultado são dez milhões de discos vendidos e uma carreira de sucesso em mais de trinta países.
Filho de um diretor de orquestra que fez dos seis filhos músicos, André já tocava violino aos cinco anos. Mas foi só quando tocou sua primeira valsa, enquanto estudava no conservatório, que a paixão pela música surgiu. Como violinista da Orquestra Sinfônica de Limburg, ele mantinha atividades musicais paralelas, gravando discos independentes. O CD Strauss & Co, lançado em 1994, chegou aos EUA com o título “Da Holanda, com Amor”, e na França, Espanha e Brasil como “Valsas”. Os vários nomes não atrapalharam em nada a trajetória do álbum que transformou o artista em um fenômeno de crítica e vendas, com repercussão em seus trabalhos seguintes, como "The Vienna I Love", "André Rieu In Concert" e "The Christmas I Love", "Love Around the World", entre muitos outros.
Os shows de André são exibidos no Brasil através da Rede Vida de televisão, na emissora, anunciou que fará uma de suas apresentações em território brasileiro em breve.
Em 2009 foi lançado no Brasil o CD DVD André Rieu Live in Austrália, com os melhores momentos deste super show.

[editar] Ligações externas

Liga Intercalar: F.C. Porto 1 vs Paços de Ferreira 1 (1-1; 4-3 após grandes penalidades) - Jovens do F.C. do Porto Campeões da Zona Norte!

«Campeões do Norte e com presença assegurada na Finalíssima

Vítor saiu do banco para fazer justiça ao que se vinha desenrolando no relvado e Ventura garantiu em definitivo a conquista do F.C. Porto, que não só se sagrou Campeão do Norte como logrou a presença na Finalíssima da Liga Intercalar. Frente a um Paços de Ferreira mais experiente, composto por diversos jogadores da equipa principal, os jovens Dragões evidenciaram, como havia acontecido contra o Leixões, grande sentido de maturidade e provaram que a Formação azul e branca caminha na melhor direcção.Após uma primeira parte mais repartida, que chegou ao fim com o golo do avançado Jorginho, num lance de alguma confusão, o conjunto orientado por Rui Barros e Patrick Greveraars assumiu por inteiro as despesas do encontro, acabando por só vir a lucrar com o investimento já muito perto dos 90 minutos, através de um remate colocado de Vítor. O nº 15, lançado no desafio apenas quatro minutos antes, repôs assim a igualdade no marcador e, mais do que isso, trouxe conformidade ao resultado, até então nada revelador do que vinha sendo o desempenho das duas equipas dentro das quatro linhas. Só nos segundos 45 minutos, o F.C. Porto dispôs de cerca de uma dezena de oportunidades para marcar, quase todas efeito de jogadas de belo entendimento, demonstrativas da excelência dos jogadores azuis e brancos.Uma das mais deslumbrantes resultou de uma combinação entre Diogo Viana, Josué e Chula, que só não deu golo devido a uma boa intervenção do guarda-redes Coelho. O trio acima referido foi dos mais activos no jogo, se bem que toda a equipa se apresentou ao seu melhor nível.Rabiola, Ramon e até mesmo o lateral-direito Ivo Pinto podiam ter celebrado o golo, mas seria dos pés do recém-entrado Vítor que sairia a igualdade. Nas grandes penalidades, Ventura revelou-se o elo mais forte, travando três remates do Paços de Ferreira. Um pormenor de elevada significância, que apenas veio confirmar a supremacia dos Dragões na partida.Ganha a Final a Norte, o F.C. Porto aguarda agora por adversário para a Finalíssima, sendo que o encontro entre Mafra e Belenenses só se disputa a 14 de Abril.

FICHA DE JOGO

Liga Intercalar (meias-finais [final a Norte])
Estádio Prof. Dr. José Vieira de Carvalho, na Maia (1 de Abril de 2009)
Árbitro: Jorge Sousa
Árbitros Assistentes: Fábio Melo e José Luís Melo
4º Árbitro: Vasco Santos

F.C. Porto: Ventura; Ivo Pinto, Rafhael, Abdoulaye e Massari; Lucas, Josué e Ramon; Chula, Rabiola e Diogo Viana
Substituições: Lucas por Dias (56m), Diogo Viana por Claro (76m) e Ramon por Vítor (84m)
Não utilizados: Ruca; Bosingwa, Roberto e Miguel Galeão
Treinador: Rui Barros

Paços de Ferreira: Coelho; Pedro Queirós, Kiko, Ozeia e Chico Silva; Fábio Pacheco, Prieto e Leal; Jorginho, Carlos Carneiro e Leandro Tatu
Substituições: Chico Silva por Jorginho (46m), Prieto por Filipe Anunciação (76m) e Leandro Tatu por Marco Leal (83m)
Não utilizados: Bruno Conceição; Silvério, João Gouveia e Celso
Treinador: Alberto Cabral

Ao intervalo: 0-1
Marcadores: Jorginho (45m) e Vítor (88m)
Disciplina: cartão amarelo para Lucas (54m), Jorginho (66m), Leandro Tatu (72m), Filipe Anunciação (80m) e Vítor (89m)
Grandes penalidades: 1-0 (Josué); 1-1 (Pedro Queirós); 1-1 (Rafhael); 1-1 (Jorginho); 1-1 (Claro); 1-1 (Leal); 2-1 (Massari); 2-2 (Filipe Anunciação); 3-2 (Chula); 3-3 (Kiko); 4-3 (Ivo Pinto); 4-3 (Jorginho)

01/04/09

Dia das Mentiras - A história deste dia!


«Dia das Mentiras!

Há muito, muito tempo, o ano começava no dia 1 de Abril... Eram trocados presentes e surpresas para comemorar o nascimento do novo ano. Quando o primeiro dia do ano passou a ser o dia 1 de Janeiro, continuaram a fazer-se surpresas e sobretudo partidas no dia 1 de Abril, para lembrar o antigo calendário... Na França e na Bélgica, sobretudo, as crianças costumam colar peixes nas costas dos pais ou dos amigos! Também se inventam mentiras e piadas!

(Créditos: livro "Um Ano Com Sarah Kay")» in http://jujubella.blogs.sapo.pt/43104.html
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Para muitos o dia das mentiras não faz sentido, pois mentem sempre...

31/03/09

Selecção Nacional: Portugal 2 vs África do Sul 0 - Dragão Bruno Alves Ensina a Marcar Golos!

«Portugal-África do Sul

"Equipa das quinas" regressa aos golos e aos triunfos

Portugal regressou aos moralizadores golos e vitórias, ao vencer por 2-0 a África do Sul, num desafio em que Carlos Queiroz lançou três novos futebolistas, com destaque para o avançado Edinho, que esteve no segundo golo.

Estavam decorridos 56 minutos quando o avançado do AEK de Atenas, titular, quase coroou a sua estreia na selecção com um golo, tendo importunado o defesa contrário, Twala, que acabou por introduzir a bola na sua própria baliza.

Mantendo a filosofia do "4x3x3", Carlos Queiroz, que deixou Cristiano Ronaldo no banco, estreou a titulares os laterais direito Nelson (Bétis) e esquerdo Gonçalo Brandão (Siena), que actuaram igualmente os 90 minutos.

Com o triunfo, Queiroz respira um pouco melhor (o técnico vai cortar a barba para cumprir a promessa feita dos dois golos), pelo que a equipa ganhou mais confiança para a visita à Albânia, a 06 de Junho, no sexto desafio luso no grupo 1 do complicado apuramento para o Campeonato do Mundo.

Frente à 72ª selecção do ranking FIFA, nitidamente de outro “campeonato”, Portugal (10ª) não precisou empregar-se a fundo para construir um resultado justo e normal: o técnico pôde solidificar processos e testar novas soluções para o futuro.

A jogar em "casa", com o apoio de quase 15 mil emigrantes, Portugal apontou à baliza adversária desde início e, um ou outro deslize dos africanos, permitiu adivinhar um golo prematuro: Deco (04 minutos) cobrou um canto na esquerda e Bruno Alves cabeceou para o fundo das redes, aproveitando um certo desnorte do guarda-redes contrário.

A equipa das "quinas" controlava uma equipa aguerrida, mas pouco consistente em termos colectivos: apesar disso, Parker (8 e 36) obrigou Eduardo a defesas incompletas e, mais tarde, em desequilíbrio, não acertou na baliza deserta, nos únicos lances de ataque dos pupilos de Joel Santana até ao intervalo.

Aos poucos, Portugal, que revelava natural falta de ligação entre alguns dos seus elementos, que nunca actuaram juntos, ia perdendo fulgor, mas, mesmo assim, o guarda-redes Khune estava em permanente atenção, pois sucediam-se os remates e cruzamentos lusos.

Edinho (20), Nani (21, 34 e 39) e Maniche (28) tentaram sacudir um jogo que se ia tornando insípido, mas o descanso surgiu com vantagem mínima portuguesa.

O figurino do desafio manteve-se na etapa complementar e, aos 56 minutos, Twala introduziu a bola na sua própria baliza, num lance em que se antecipou a Edinho, que se preparava para coroar a sua estreia na selecção com um golo.

No minuto seguinte, entraram Cristiano Ronaldo, Simão e Raul Meireles, mas não mexeram com o jogo. Pelo contrário, a equipa deu sinais de alguma displicência e até perdeu fulgor, recebendo impaciência e alguns assobios das bancadas.

Fonte: Lusa» in http://infordesporto.sapo.pt/Especiais/Mundial_2010/Noticias/noticiamundial_2010_futselportugalafricasulcro_310309_613058.asp