17/09/10

Arte Poesia - O Meu Amigo e Poeta Ângelo Ôchoa, diz "Vila do Conde", Poema de sua Autoria, cidade das minhas Praias Juvenis, que tanto gosto!




"Vila do Conde:


Belo e Régio


te cantaram,


mas o encanto


é contemplar-te."


Ângelo Ochôa - "Vila do Conde"
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Vila do Conde visto de forma Poética pela Meu Amigo, Poeta, Ângelo Ôchoa, Cidade que frequentei em banhos de Praia na minha Juventude e que aprendi a amar. Bem haja Poeta que nos canta a essência da vida!


Amarante - Cineclube de Amarante apresenta: "Policia sem lei", hoje no Cinema Teixeira de Pascoaes, pelas 21:30!

«Cinema Teixeira de Pascoaes
6ª feira, dia 17 às 21:30

Telefone: 255 431 084


Polícia sem lei

Título original: The Bad Lieutenant: Port of Call - New Orleans

De: Werner Herzog

Com: Nicolas Cage, Eva Mendes, Val Kilmer

Género: Crime, Drama

Classificacao: M/16

EUA, 2009, Cores, 122 min.

Nova Orleães, 2005. No cenário caótico pós-furacão Katrina, Terence McDonagh (Nicolas Cage) é um polícia condecorado pelo seu heroísmo nas operações de salvamento na cidade. Após ter salvo um prisioneiro de morrer afogado durante a catástrofe, faz um traumatismo nas costas que lhe causa dores fortes e permanentes, acabando por se tornar viciado em analgésicos e, posteriormente, em todo o tipo de drogas que o possam libertar do sofrimento. E é a partir do momento em que o polícia idealista se torna corrupto, capaz de qualquer coisa para conseguir a sua dose, que seguimos os passos de McDonagh. Ainda que, mesmo em crise moral, ele não desista de tentar fazer o que está certo, embora por caminhos transviados e pouco convencionais.

Um remake de "Polícia sem Lei" realizado em 1992 por Abel Ferrara, agora pelas mãos de Werner Herzog ("Grizzly Man", "Espírito Indomável", "Encounters at the End of the World" e "My Son, My Son, What Have Ye Done").
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Elsa Cerqueira
Cineclube de Amarante»
  "Nova Orleães, 2005. No cenário caótico pós-furacão Katrina, Terence McDonagh (Nicolas Cage) é um polícia condecorado pelo seu heroísmo nas operações de salvamento na cidade. Após ter salvo um prisioneiro de morrer afogado durante a catástrofe, faz um traumatismo nas costas que lhe causa dores fortes e permanentes, acabando por se tornar viciado em analgésicos e, posteriormente, em todo o tipo de drogas que o possam libertar do sofrimento. E é a partir do momento em que o polícia idealista se torna corrupto, capaz de qualquer coisa para conseguir a sua dose, que seguimos os passos de McDonagh. Ainda que, mesmo em crise moral, ele não desista de tentar fazer o que está certo, embora por caminhos transviados e pouco convencionais. Um remake de "Polícia sem Lei" realizado em 1992 por Abel Ferrara, agora pelas mãos de Werner Herzog ("Grizzly Man", "Espírito Indomável", "Encounters at the End of the World" e "My Son, My Son, What Have Ye Done"). PÚBLICO"  
Trailer POLÍCIA SEM LEI PT

Liga Europa: F.C. do Porto 3 vs Rapid Viena 0 - Dragões Goleiam e já são Primeiros no Grupo L da Liga Europa, e vao oito vitórias seguidas em jogos oficiais!

«Rapid Viena foi a sétima vítima

Benfica, Naval, Genk (por duas vezes), Beira-Mar, Rio Ave, Braga e, agora, Rapid Viena. É esta a lista das «vítimas» no irrepreensível arranque de temporada dos Dragões: oito jogos, oito vitórias. Esta quinta-feira, os austríacos foram goleados por 3-0, no arranque da fase de grupos da UEFA Europa League.

Face a uma equipa de tracção atrás, com 10 elementos permanentemente colocados atrás da linha da bola, cabia ao FC Porto fazer aquilo que o treinador André Villas-Boas tinha antecipado, em conferência de imprensa: troca de bola segura e procura de espaços para a finalização, sem desguarnecer as linhas defensivas.

Os Dragões tentaram chegar ao golo de todas as formas: colocando a bola nas costas da defesa contrária, mas um fora-de-jogo inexistente impediu Rodríguez de se isolar (12m); com remates de fora da área, mas o tiro de Alvaro Pereira saiu por cima (15m); através de lances de bola parada, mas o pontapé de Rolando falhou o alvo, após boa assistência de João Moutinho (20m).

Aos 26 minutos, novo pontapé de canto e, finalmente, o golo: desta vez, Rolando teve frieza e bateu inapelavelmente Hedl. Antes do intervalo, os austríacos ainda mostraram o contra-ataque venenoso que lhes permitira vencer no terreno do Aston Villa, nos «Play-offs». O aviso tornava premente a obtenção do segundo tento.

No entanto, o golo da tranquilidade só chegou aos 65 minutos, já depois do árbitro ter deixado passar em claro uma claríssima grande penalidade cometida sobre Hulk. O brasileiro marcou o pontapé de canto (era, por esta altura, o 11.º para os Dragões), Maicon cabeceou para defesa de recurso de Hedl e Falcao, oportuníssimo, fez a recarga vitoriosa.

O melhor momento da noite ainda estava para vir: aos 77 minutos, uma troca de bola ao primeiro toque entre Ruben Micael, Moutinho e Rodríguez foi concluída pelo primeiro, com um remate portentoso, à entrada da área. O 3-0 já era gordo, mas o resultado final bem que podia ter sido mais alargado. Até ao apito final, houve tempo para Belluschi acertar na barra, com um «tiro» do «meio da rua», e para Maicon forçar Hedl à defesa da noite.

FC Porto-Rapid Viena, 3-0
UEFA Europa League, fase de grupos, primeira jornada
16 de Setembro de 2010
Estádio do Dragão, no Porto
Assistência: 30.014 espectadores

Árbitro: Douglas McDonald (Escócia)
Assistentes: Francis Andrews e Graham Chambers
Quarto árbitro: Steven Nicholls
Assistentes adicionais: Steven McLean e Stephen O’Reilly

FC PORTO: Helton «cap»; Fucile, Rolando, Maicon e Alvaro Pereira; Fernando, João Moutinho e Rúben Micael; Hulk, Falcao e Rodríguez
Substituições: Hulk por Belluschi (69m), Falcao por Walter (78m) e Rúben Micael por Castro (84m)
Não utilizados: Beto, Varela, Souza e Otamendi
Treinador: André Villas-Boas

RAPID VIENA: Hedl; Katzer, Sonnleitner, Soma e Dober; Hinum e Kulovits; Kavlak, Hofmann «cap» e Saurer; Nuhiu
Substituições: Saurer por Drazan (62m), Hofmann por Trimmel (73m) e Dober por Patocka (80m)
Não utilizados: Payer, Salihi e Gartler
Treinador: Peter Pacult

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Rolando (26m), Falcao (65m) e Ruben Micael (77m)
Disciplina: cartão amarelo para Dober (17m), Hinum (39m) e Rodríguez (61m)» in site F.C. do Porto.

UEFA 2010.09.16 (20h05) - FC Porto 3-0 Rapid Wien (Group L I Europa League)

16/09/10

Amarante - O ETERNAMENTE ADIADO IC 26 – RÉGUA – AMARANTE !

foto«TORRE DE VIGIA “Um olhar atento sobre a Região-Transmontano/Duriense e o País”


O ETERNAMENTE ADIADO IC 26 – RÉGUA – AMARANTE (CONSTRUAM-ME, PORRA!)


Já perdi a conta às vezes em que sobre este importante tema aqui me venho referindo nas páginas do nosso prestimoso “Notícias do Douro”.

Sendo o troço de estrada acima referido uma crucial via estruturante para a nossa vinhateira Região, curioso é notar que poucos são os durienses que verdadeiramente com tal assunto se preocupem e que por ele veementemente reclamem! Este estranho “kafkiano” caso do IC 26 a implantar no Douro, faz-nos até em grande monta lembrar um outro com algumas semelhanças salazarístico/socráticas, e passou-se há já longos anos exactamente no Alentejo, terra que, por óbvias razões, parecia ser então pouco amada pelo ex-homem forte de Santa Comba Dão!

Falo-vos, concretamente, daqueles sucessivos adiamentos da construção da famosa barragem de Alqueva, obra situada no coração do rio Guadiana, entre Moura e Portel. Germinou a ideia da construção deste grandioso empreendimento, salvo erro, nos princípios do séc. XX. Considerando que a obra principal desta infra-estrutura (barragem, central e linhas de transporte de energia) viria a ser inaugurada no início de 2004, daqui se pode concluir que levou mais de cem anos a respectiva construção!

Não pretendendo ser agora ave-de-mau-agouro, antes pelo contrário, mas atendendo que algumas vezes certas cenas da história se repetem, e considerando aqui neste caso o tal paralelismo de que acima falei, temo bem que só teremos o IC 26 lá para o ano de 2070, visto que a origem deste projecto remonta aos anos do pós 25 de Abril/74! Uma grande diferença há que notar em termos do longo período de indefinição para construção destes dois empreendimentos: - “No específico caso de Alqueva nunca governou Portugal qualquer primeiro-ministro alentejano. Enquanto no assunto que agora nos toca – o IC 26 leva já dois PM’s transmontanos, ou seja: Durão Barroso e o engenheiro relativo, mais conhecido pelo senhor Pinto de Sousa (vulgo Sócrates)”!

Se quanto ao primeiro se podem atribuir algumas atenuantes, visto que governou apenas cerca de dois anos, o mesmo não se pode dizer do segundo, pois já por cá nos inferniza a vida há quase seis anos ao leme do executivo português! Mas o que é ainda pior em tudo isto é que este PM fala-nos constantemente de obras megalómanas, cujos orçamentos excessivamente escandalosos dariam para fazer para cima de mil obras como este exíguo projecto do IC 26! Será que este senhor PM não poderia retirar algumas verbas dos sumptuários gastos com o lunático TGV; com a terceira escandalosa auto-estrada rumo a Lisboa; com a terceira travessia do Tejo ou, quiçá, com um novo aeroporto?
Será que tal como sucedeu com a demorada construção de Alqueva, também os durienses irão ficar condenados a circular (ad aeternum) por aquela velhinha, sinuosa e desajustada estrada mandada romper no Marão há mais de 250 anos pelo então visionário Marquês de Pombal?

Talvez por razões políticas ou outras que se desconhecem, sabe-se que o projecto de construção da barragem de Alqueva foi sendo sempre adiado e ultrapassado por obras como Bemposta, Miranda, Picote, Castelo de Bode, Venda Nova, etc.
Com a chegada ao poder de Eanes e Sã Carneiro e com a constituição daquela que é hoje a grande EDP, começou nova era para os alentejanos, pois com as obras da chamada Derivação Provisória, que incluíam largos Quilómetros de novas acessibilidades; as ensecadeiras de montante e jusante; um túnel de cerca de trezentos metros de comprimento escavado na margem direita para restituição das respectivas águas a jusante; uma ponte metálica sobre o Guadiana e algumas instalações sociais parecia então ter aí sido dado o tiro de partida para a concretização daquele mesmo sonho. Porém, com a instabilidade governativa posteriormente instalada em Lisboa e com a chegada dos governos de iniciativa presidencial, foi com Nobre da Costa que tudo regressaria ao anterior marasmo, visto que este PM resolveu suspender as referidas obras ao assinar um famigerado Despacho governativo de má memória!

Foram precisos mais cerca de quinze anos de longa espera! Foi então que no intervalo deste desesperante período que, ao arrepio do ancestral conceito de lentidão atribuído aos alentejanos em geral, que a um valente grupo de jovens desta tórrida província acabaria por surgir esta simples mas eficaz ideia: “Aproveitando a majestosa vista concedida pelo alto e comprido paredão de cimento e aço então erguido a toda a largura do rio Guadiana – (a tal ensecadeira de montante) -, tiveram o engenho e arte de ali colocar um pano de enormes dimensões, exibindo a seguinte frase: “Construam-me, porra”! Alguns anos depois, por volta do ano de 1996, em fim de mandato do então primeiro-ministro Cavaco Silva, seria dada luz verde à retoma da construção do referido empreendimento, emblemática obra Nacional que posteriormente António Guterres e Durão Barroso haveriam de concretizar!

Em face de todo este ostracismo e das lacunas e injustiças a que este incompetente executivo socialista tem votado a nossa Região, apetece-nos perguntar o seguinte: “O que é que então aproveita ao distrito de Vila Real e, concretamente, ao nosso vinhateiro Douro ter deputados na Assembleia da República do estilo de Jorge Almeida? Por incrível que isso pareça, ao invés de defender mais e melhores infra-estruturas e o bem-estar social da região que representa, este médico/deputado vai perdendo tempo a escrever uns folclóricos artigos de opinião jornalística para “inglês ver”, pois neles quase nunca se esquece de desculpabilizar os lamentáveis e grosseiros erros governativos cometidos pela sua estimada “dama” – o governo que emana do seu próprio partido!

Será que no Douro, à semelhança dos tais irreverentes alentejanos, não haverá um punhado de jovens corajosos que trepem às alturas da freguesia de Loureiro, para também eles ali colocarem um idêntico painel com a seguinte legenda:

…… “IC 26 RÉGUA - AMARANTE: - CONSTRUAM-ME, PORRA!”

Autoria: ALFREDO MARTINS GUEDES» in http://www.dodouro.com/noticia.asp?idEdicao=324&id=20994&idSeccao=3670&Action=noticia

15/09/10

AMARANTE: Documento histórico (1909) integra acervo do Museu Municipal!

«AMARANTE: Documento histórico (1909) integra acervo do Museu Municipal
(15-09-2010)

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Tratando-se de uma peça única, proveniente do arquivo de família de João de Noronha Osório, este documento assume uma assinalável importância política e histórica para o concelho.

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A 4 de Abril de 2009 teve início, em Amarante, o Programa evocativo dos 200 anos da II Invasão Francesa em Amarante, cuja sessão solene foi presidida pelo Ex-Presidente da República, General Ramalho Eanes. Da evocação do primeiro Centenário, particularmente da Defesa da Ponte, o Município de Amarante tem, agora, em sua posse o discurso gratulatório que o Senado da Câmara de Amarante dirigiu ao monarca D. Manuel II, pela sua visita a Amarante, em 1909.
Honra e estima foram as palavras de ordem do discurso escrito pelo então Presidente da Câmara de Amarante, Arthur de Moura Basto, patentes no seguinte excerto "se para esta villa é causa de legitimo orgulho e (...) contentamento a celebração d'esse glorioso feito d'armas, a visita do seu Rei o Senhor D. Manoel II é também para ella motivo do mais intenso jubilo e (...) enttusiasmo, porque em Vossa Magestade estão postas todas as esperanças do engrandecimento e prosperidade da nação."
Tratando-se de uma peça única, proveniente do arquivo de família de João de Noronha Osório, este documento assume uma assinalável importância política e histórica para o concelho, ao integrar e enriquecer o acervo histórico do Museu Municipal Amadeo de Souza-Cardoso.
Apesar de centenária, a peça - adquirida pelo valor de 1250 euros (sem IVA) - conserva a sua forma, materiais originais e legibilidade integrais.» in http://www.tamegaonline.info/v2/noticia.asp?cod=3451

Arte Cinema - Brigitte Bardot uma Diva do Cinema Francês e Mundial dos Anos 60 e 70!



«Brigitte Bardot

Fonte: SAPO Saber, a enciclopédia portuguesa livre.

Brigitte Bardot
Brigitte Bardot
BB em 1968.
Nascimento 28 de Setembro de 1934
Paris, França
Nacionalidade border francesa
Principais trabalhos
Brigitte Bardot, nascida Brigitte Anne-Marie Bardot (Paris, 28 de Setembro de 1934) é uma atriz e cantora francesa. Conhecida mundialmente pelas suas iniciais, BB é considerada o grande símbolo sexual dos anos 1960 e 70. Tornou-se ativista dos direitos animais, após o seu afastamento do mundo do entretenimento e da vida pública.

Índice

[esconder]

[editar] Infância e Adolescência

O seu pai, Louis Bardot, foi um industrial da alta burguesia francesa. A mãe, Anne-Marie, era 14 anos mais jovem que o pai; casaram-se em 1933. Brigitte foi influenciada pela mãe nas artes da dança e da música. Em 1947, foi aceite no conservatório de dança e música de Paris (Conservatoire National Supérieur de Musique et de Danse de Paris) onde teve aulas de balé por três anos.
Com o apoio e incentivo da mãe, começou a fazer trabalhos de moda em 1949, aos 15 anos, e em 1950 foi capa da edição de março da revistaElle francesa,[1] trabalho que chamou a atenção do então jovem cineasta Roger Vadim. Vadim mostrou a capa da revista ao cineasta e argumentista Marc Allégret, que convidou Brigitte para um teste para o seu filme "Les lauriers sont coupés". BB foi escolhida para o papel, mas o filme acabou por não ser realizado. Mesmo assim, esta oportunidade fez com que ela pensasse em se tornar atriz. Mais do que isso, o seu encontro com Vadim, que assistiu ao teste, influenciaria a sua carreira e sua vida.[2]

[editar] Carreira

Brigitte Bardot estreou-se no cinema aos 17 anos no filme Le Trou normand (1952) e no mesmo ano, após dois anos de namoro à revelia dos pais, casou-se com Roger Vadim. No seu segundo filme, Manina, la fille sans voile , as cenas em biquíni fizeram com que o seu pai recorresse à Justiça para impedir que as cenas fossem levadas ao cinema, sem sucesso.
Entre 1952 e 1957 participou em 17 filmes, nenhum de grande sucesso, dramas românticos ou históricos, três em inglês, entre eles Helena de Tróia, mas foi o grande centro de atenção dos mídia presentes no Festival de Cannes de 1953. Vadim não estava contente com isso e achava que Bigitte estava a ser subestimada pela indústria. A nouvelle vague francesa, inspirada no neo-realismo italiano, estava a começar a crescer internacionalmente e ele, acreditando que Bardot poderia ser a atriz principal em filmes nessa linha, convidou-a para o papel principal do seu novo filme, E Deus Criou a Mulher (1956), com a então jovem sensação masculina do cinema francês, Jean-Louis Trintignant. O filme, sobre uma adolescente amoral numa pequena e respeitável cidade do litoral, fez um grande sucesso - e causou grande escândalo - mundial, transformando BB num sex-symbol, com as suas cenas de nudez correndo os ecrãs de cinema de todo o mundo.
Na moralista Hollywood dos anos 1950, onde o maior símbolo sexual, Marilyn Monroe, no máximo havia aparecido nas telas em fato de banho, o seu perfil erótico transformou-a numa aposta arriscada para os estúdios, e isso, além do seu sotaque e o seu inglês limitado, impediram-na de fazer uma grande carreira no cinema norte-americano. De qualquer modo, ela tornou-se a mais famosa atriz europeia nos Estados Unidos e permanecer em França beneficiou a sua imagem. Durante a década de 1960, quando a Europa, principalmente Londres e Paris, começou a ser o novo centro de moda e comportamento e Hollywood saiu por um tempo da luz da ribalta, Brigitte acabou eleita a deusa sexual da década. Verdadeiro ou falso, nesta época dizia-se que Brigitte Bardot era mais importante para a balança comercial francesa que as exportações da indústria automobilística do país.[2]
Bardot divorciou-se de Vadim em 1957 e dois anos depois casou-se com o ator Jacques Charrier, com quem teve o seu único filho, Nicolas-Jacques Charrier, e com quem participou em Babette Vai à Guerra (1959). O casamento foi alvo constante dos paparazzi e houve choques e mudanças no rumo na sua carreira. Os filmes tornaram-se mais substanciais, mas isto trouxe uma grande pressão, tornando duvidoso o seu estatuto de celebridade do cinema, pois ao mesmo tempo em que tinha aclamação da crítica em França, continuava a ser a bombshell glamorosa para o resto do mundo.
Em 1962, filmou com Louis Malle e Marcello Mastroianni Vida Privada, um filme quase autobiográfico sobre uma celebridade do cinema sem vida pessoal, graças à perseguição constante da imprensa. Pouco depois deste filme , BB retirou-se da vida agitada das metrópoles europeias para uma vida de semi-reclusão, mudando-se para uma mansão (La Madrague) em Saint Tropez, no sudoeste de França.
Em 1963 participou no aclamado filme de Jean-Luc Godard, O Desprezo, e pelo resto da década o seu mito de ícone sexual foi alimentado por filmes como Histórias Extraordinárias, com Alain Delon, Viva Maria! com Jeanne Moreau e As Noviças, com Annie Girardot, entre outros e vários musicais de televisão e gravações de discos produzidos por Sacha Distel e Serge Gainsbourg.

[editar] Ativismo

Em 1973, pouco antes de completar quarenta anos, Brigitte anunciou que encerrava a sua carreira. Após mais de 50 filmes e de gravar dezenas de discos, recolheu-se a La Madrague definitivamente, escolheu usar a fama pessoal para defender os direitos animais e tornou-se vegetariana. Em 1977 atraiu atenção mundial para a sua causa ao denunciar in-loco o massacre de bebés-foca no norte do Canadá. Em 1986, criou uma fundação, Fondation Brigitte-Bardot, declarada de utilidade pública pelo governo francês em 1992, e que em 1995 nomeou o Dalai Lama como seu membro honorário. Entre 1989 e 1992, BB também apresentou na televisão francesa uma série chamada S.O.S. Animaux, co-patrocinada pela fundação. Entre outras causas, ela atuou e liderou campanhas contra a caça às baleias, as experiências em laboratório com animais, pela proibição de brigas autorizadas entre cães e contra o uso de casacos de pele.[3]

[editar] Política, Controvérsia e Processos

BB em Nice, França, em 2002.
BB em Nice, França, em 2002.
Entusiasta e apoiante da política de Charles de Gaulle nos anos 1960,[4] principalmente no tocante à independência da Argélia, nos anos 1990, as suas posições políticas e sociais, sobre a imigração árabe e a homossexualidade, causaram-lhe diversos processos e custaram-lhe muito da popularidade conquistada no cinema e no seu ativismo pró-animais, sendo uma personalidade pouco querida da nova geração dos franceses. O seu livro autobiográfico de 1996, grande sucesso de vendas em França, tinha várias referências e críticas principalmente ao Islamismo.
Hoje casada com um ex-conselheiro do Partido Nacional de Jean-Marie Le Pen, representante da extrema-direita francesa, entre 1997 e 2003, foi processada por diversas entidades muçulmanas, devido às suas críticas aos imigrantes islamitas do país, ao crescimento do número de mesquitas, ao sacrifício de animais usado em vários de seus rituais e foi acusada de racismo e suposto incitamento anti-racial contra imigrantes, chegando a ser condenada a pagar 5000 euros de multas.[5]
Por comentários considerados insultuosos para os homossexuais, feitos no seu livro de 2003, A Scream in the Silence, que também trata da 'islamização' de França, foi processada por entidades de defesa de minorias.
Em junho de 2008, BB foi pela quinta vez condenada num processo de incitação ao racismo por um tribunal de Paris, sendo obrigada a pagar 15 mil euros de multa. Os protestos de Bardot têm a ver com os rituais muçulmanos de sacrifício de animais, durante a tradicional festa Eid ul-Adha, realizada pelos imigrantes de países islâmicos que vivem no país.[6]

[editar] Influências de BB

Estátua de BB em Búzios, RJ, Brasil
Estátua de BB em Búzios, RJ, Brasil
  • Além de ser a responsável pela popularidade de St. Tropez, em França, ao mudar-se para lá no começo dos anos 1960, no verão de 1964 Brigitte Bardot também mudou a vida de uma pequena cidade do litoral do Rio de Janeiro chamada Armação dos Búzios, onde ficou hospedada nas suas visitas ao Brasil, na companhia do namorado Bob Zaguri, um playboy e produtor marroquino que viveu muitos anos no Brasil. Depois da visita de BB, acompanhada diariamente pela imprensa e recheada de fotografias, Búzios foi 'descoberta', tornou-se município e um dos pontos mais sofisticados e procurados do verão brasileiro, inclusive por estrangeiros.[7] Em sua homenagem , a Prefeitura local criou a Orla Bardot, na Praia dos Ossos, e instalou ali uma estátua de bronze da atriz em tamanho natural. O único cinema do sofisticado balneário leva o nome da atriz. [7] Na sua biografia, ela deixou registado que os períodos passados na região foram as épocas mais lindas da sua vida.
  • Ela é reconhecida por ter popularizado o biquíni usando-o nos seus primeiros filmes, nas aparições em Cannes e em dezenas de fotos de revistas.

[editar] Vida Pessoal

Apelidada 'devoradora de homens' pela imprensa sensacionalista, devido à rapidez com que terminava os seus relacionamentos e pela quantidade deles, Brigitte Bardot teve quatro casamentos: o primeiro aos 18 anos com Roger Vadim, o cineasta que a descobriu e lançou com estrela. Vadim, um descobridor de talentos femininos e mulheres bonitas, também foi casado com Jane Fonda e Catherine Deneuve. O segundo, em 1959, com o ator Jacques Charrier, do qual teve o seu único filho, Nicolas-Jacques Charrier. O terceiro, entre 1966 e 1969, com o playboy e multimilionário alemão Gunter Sachs. O quarto e último foi em 1992, aos 58 anos, com Bernard d'Ormale, ex-conselheiro do político francês Jean-Marie Le Pen e que perdura até hoje.

[editar] Filmografia principal

ANO TÍTULO
ORIGINAL
TÍTULO
BRASIL
TÍTULO
PORTUGAL
1973 DON JUAN ou
SI DON JUAN ÉTAIT UNE FEMME
SE DOM JUAN FOSSE MULHER
1971 LES PÉTROLEUSES AS PETROLEIRAS
1971 BOULEVARD DU RHUM O BOULEVARD DO RUM
1970 LES NOVICES AS NOVIÇAS
1969 LES FEMMES AS MULHERES
1968 SHALAKO SHALAKO SHALAKO
1968 HISTOIRES EXTRAORDINAIRES HISTÓRIAS EXTRAORDINÁRIAS
1965 VIVA MARIA! VIVA MARIA! VIVA MARIA!
1963 LE MÉPRIS O DESPREZO
1962 VIE PRIVÉE VIDA PRIVADA
1961 AMOURS CÉLÈBRES AMORES CÉLEBRES
1960 LA VÉRITÉ A VERDADE
1959 BABETTE S'EN VA-T-EN GUERRE BABETTE VAI À GUERRA
1957 UNE PARISIENNE O PRÍNCIPE E A PARISIENSE
1956 ET DIEU… CRÉA LA FEMME E DEUS CRIOU A MULHER
1956 HELEN OF TROY HELENA DE TRÓIA
1952 MANINA, LA FILLE SANS VOILE A MOÇA SEM VÉU

[editar] Referências

  1. The Biography Channel - Brigitte Bardot Biography
  2. 2,0 2,1 2,2 Robinson, Jeffrey (1994). Bardot - Two Lives. Simon & Schuster Editora(Londres). ASIN: B000KK1LBM.
  3. [ http://fr.wikipedia.org/wiki/Fondation_Brigitte-Bardot BB Wiki-fr]
  4. Drinking champagne with: Brigitte Bardot; And God Created An Animal Lover de Alan Riding
  5. Brigitte Bardot unleashes colourful diatribe against Muslims and modern France : Indybay
  6. Yahoo Notícias/Reuters
  7. 7,0 7,1 BuziosOnline.com
  8. Miles, Barry (1998). Many Years From Now. Vintage -Random House. ISBN 0-7493-8658-4. p69
  9. Spitz, Bob (2005). The Beatles: The Biography. Little, Brown and Company (Nova York). ISBN 1-84513-160-6. p171
  10. Lennon, Cynthia - A Twist of Lennon
  11. Lennon, John (1986). Skywriting by Word of Mouth. Harper Collins. ISBN 0-06-015656-2. p24

[editar] Ligações externas

Wikiquote
O Wikiquote tem uma coleção de citações de ou sobre: Brigitte Bardot.
Commons
O Wikimedia Commons possui multimedia sobre Brigitte Bardot
Brigitte Bardot - (legend on show in Paris)
Brigitte Bardot - "Moi je joue"
Brigitte Bardot - "Coquillages" - (French girlpop early 60's )
Brigitte Bardot - "La Madrague"
BB 67
Brigitte Bardot - "Je t'Aime"
Brigitte Bardot - "Je me Donne à qui me Plaît"


Música Portuguesa - Morreu Francisco Ribeiro, músico co-fundador dos Madredeus, uma Banda de Referência no Portugal Cntemporâneo!

Morreu Francisco Ribeiro, fundador dos Madredeus «Morreu Francisco Ribeiro, fundador dos Madredeus

O violoncelista Francisco Ribeiro, fundador dos Madredeus, morreu esta terça- feira, vítima de cancro. Recorde um dos momentos altos da banda.
O corpo do compositor vai estar hoje, a partir das 16.30, em câmara ardente, na Igreja de Fátima, em Lisboa, de onde seguirá, na quinta feira, para o Cemitério dos Olivais, onde será cremado, informou à agência Lusa a irmã do músico, Cristina Ribeiro.
Já depois de ter saído do agrupamento Madredeus, do qual foi um dos fundadores, em 1986, Francisco Ribeiro editou, em 2009, o álbum "A Junção do Bem", no âmbito do projecto Desiderata.
A doença levou-o a cancelar um espectáculo agendado para Julho deste ano, na Casa da Música, no Porto, onde o álbum foi gravado, contou à Lusa Cristina Ribeiro, acrescentando que o irmão deixa muitos inéditos.
Compositor, letrista, vocalista e produtor, Francisco Ribeiro, de 44 anos, realizou mais de 500 concertos no mundo, sendo co-autor da banda sonora do filme "Lisbon Story", de Wim Wenders.
Foi membro da Stroud Symphony Orchestra e da Gloucester Symphony Orchestra, em 2002/03, tendo estudado violoncelo com o professor Henrique Fernandes e com Ruth Zagni.» in http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=1662838


Um dos maiores sucessos da banda foi a "Vaca de Fogo"!
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Os meus sentimentos à família e amigos, e à música portuguesa que fica bem mais pobre...