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19/04/17

Mundo - Norte-americano, Horacio Villegas, está convencido de que a III Guerra Mundial vai começar no 100.º aniversário das aparições da Nossa Senhora de Fátima.



«Vidente prevê data para a terceira Guerra Mundial (e faltam poucos dias)

Norte-americano está convencido de que a III Guerra Mundial vai começar no 100.º aniversário das aparições da Nossa Senhora de Fátima.

Horacio Villegas mora no Texas, e é conhecido por intitular-se de “mensageiro de Deus”.

O norte-americano revelou ao Daily Star as suas visões e disse que estudou a Bíblia e as profecias, o que resultou num data: o dia em que a guerra nuclear vai começar.

As profecias deste católico estão a ser noticiadas em vários jornais internacionais, dado o historial de Horacio.

Em 2015 vislumbrou que Donald Trump ia tornar-se presidente dos Estados Unidos, prevendo também que o magnata “traria consigo a III Guerra Mundial”. A primeira premissa foi confirmada no dia 8 de novembro do ano passado.

Villegas também profetizou que Trump iria atacar a Síria – o ataque aconteceu este mês – e disse ainda que a Rússia, Coreia do Norte e China estariam envolvidas no conflito.

Há poucos dias, o seguidor católico, disse ao jornal britânico que teve um “sonho” no qual viu “bolas de fogo a cair do céu, atingindo a Terra”.

Acrescentou que “as pessoas estavam a correr por todo o lado e estavam a tentar esconder-se da destruição”, admitindo que acredita “que este sonho é um símbolo dos mísseis nucleares que vão cair sobre as cidades e as pessoas em todo o mundo”.

Quando?

No 100º aniversário das aparições de Nossa Senhora de Fátima, ou seja, no dia 13 de maio.

Segundo a igreja católica, este foi o dia em que Nossa Senhora visitou Fátima, para advertir as pessoas de que se o seu pedido para converter a Rússia à fé não fosse cumprido, Deus usaria o país para causar estragos no mundo. “Se atenderem aos meus pedidos, a Rússia se converterá e terão paz, se não, espalhará seus erros pelo mundo, promovendo guerras e perseguições à Igreja, os bons serão martirizados, o Santo Padre terá muito que sofrer, várias nações serão aniquiladas. Por fim o meu Imaculado Coração triunfará. O Santo Padre consagrar-me-á a Rússia, que se converterá, e será concedido ao mundo algum tempo de paz.”

Segundo a igreja, Nossa Senhora visitou Fátima seis vezes, sendo que a última visita aconteceu no dia 13 de outubro de 1917. Horacio acredita que no mesmo dia, em outubro deste ano, será o dia em que a III Guerra Mundial termina.» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/vidente-preve-data-para-a-terceira-guerra-mundial-e-faltam-poucos-dias-148214


17/04/17

Mundo - Na Tasmânia, Austrália, uma família recusa-se a pagar as taxas do concelho há sete anos porque diz que a terra onde vivem pertence a Deus.


créditos: Pixabay 

«ESTA FAMÍLIA NÃO PAGA IMPOSTOS PORQUE DIZ QUE A TERRA É DE DEUS

Na Tasmânia, Austrália, uma família recusa-se a pagar as taxas do concelho há sete anos porque diz que a terra onde vivem pertence a Deus. A desculpa inovadora não está a pegar.

A família Beerepoot, que vive em Chudleigh, no norte da Tasmânia, recusa-se a pagar as taxas do concelho há mais de sete anos, porque diz que a terra onde vivem pertence a Deus.

Os Beerepoot são proprietários de uma quinta de produção de mel, a Melita Honey Farm, que é também uma atração turística local. Ora segundo as autoridades, a família deve quase onze mil dólares australianos (7800 euros) em impostos imobiliários. Porém, a família recusa-se a pagar esse dinheiro, argumentando que de facto não são donos do terreno, porque se reconhecessem alguém como proprietário estariam a reconhecer "um falso Deus".

Ao todo são três as propriedades cujas taxas não têm sido pagas desde 2010: uma quinta, uma casa e uma pensão. Para solucionar o problema, o governo local votou esta terça-feira a venda de algumas das  propriedades para recuperar parte da dívida dos Beerepoot.

O mayor de Meander Valley, Craig Perkins, admite que seria "uma desilusão" se a autarquia tivesse que, de facto, vender as propriedades dos Beerepoot, mas deixa o aviso: "Eles terão de pagar as suas taxas", escreve o Guardian. Entretanto, o governo local já apreendeu e vendeu um carro que pertencia à família.

"Só Deus pode fazer cobranças"

Os Beerepoot, que são emigrantes com origem holandesa na Tasmânia desde 1990, garantem que não se vão submeter a qualquer exigência que não seja feita por Deus. "Acreditamos que Deus é soberano e que ele reina, assim o adoramos a Ele e a Ele somente, para que a sua vontade seja estabelecida na Terra. E vocês estão-nos a pedir para nos submetermos a um Deus falso, que é algo que não podemos fazer", respondeu a família numa carta citada pelo mesmo jornal.» in http://lifestyle.sapo.pt/familia/pais-e-filhos/artigos/esta-familia-nao-paga-impostos-porque-diz-que-a-terra-e-de-deus


10/04/17

Turismo - Uma agência de viagens italiana está a promover uma tour polémica na Sicília, com paragens na cidade do filme "O Padrinho".


 
«A "tour da máfia" que está a enfurecer alguns habitantes da Sicília

Uma agência de viagens italiana está a promover uma tour polémica na Sicília, com paragens na cidade do filme "O Padrinho". Alguns locais estão contra o que consideram ser o enaltecimento do crime organizado no país.

As tours podem durar um dia ou meio dia e percorrem museus da máfia e propriedades de antigos chefes do crime organizado. Outras atividades estão também incluídas, como uma conversa com um dos jornalistas que cobriu várias histórias da organização e visitas às casas de Toto Riina e Bernardo Provenzano, dois membros influentes da máfia.

Corleone é uma das cidades incluídas na tour. A cidade que dá nome a uma das personagens mais famosas do cinema, Don Corleone [personagem do filme, “O Padrinho”], é outros dos pontos de atração bem como Castelvetrano, cidade berço de Matteo Messina, considerado o atual chefe da máfia siciliana.

Em declarações à AFP, o responsável pela tour, defende que a excursão tem como objetivo não silenciar algo que continua a afetar a vida dos sicilianos. “As visitas mostram aos turistas como a Cosa Nostra continua a ter impacto na sociedade siciliana, e tem de ser esclarecido que isto é muito mau para a Sicília e para os sicilianos”, afirma Gianni Grillo.

"Um estalo na cara daqueles que lutam pela erradicação da cultura da máfia"

Alguns locais têm, no entanto, a opinião contrária. “[A tour] é um insulto ao sofrimento das vítimas e um estalo na cara daqueles que todos os dias lutam pela erradicação da cultura da máfia”, refere Maria Falcone, irmã de um juiz morto pela organização em 1992.

Em várias cidades da Sicília a influência do crime organizado é ainda hoje sentida. Em novembro de 2016, o governo italiano dissolveu a autarquia de Corleone por suspeitas de infiltração da máfia na cidade.

Do mesmo modo, em fevereiro deste ano um conhecido chefe da máfia foi convidado para padrinho de batismo numa igreja siciliana, mas o bispo local terá impedido a realização da cerimónia.

A maior associação agrícola italiana - Coldiretti - tem defendido ao longo dos anos a abolição do uso da palavra “máfia” para fins comerciais. “A União Europeia devia travar o uso infame de uma marca que explora os estereótipos das organizações mafiosas, simplificando e normalizando. Este fenómeno trouxe dor e sofrimento um pouco por toda a Itália”, referiu o presidente da Coldiretti em outubro de 2016.» in http://viagens.sapo.pt/viajar/noticias-viajar/artigos/a-tour-da-mafia-que-esta-a-enfurecer-alguns-habitantes-da-sicilia


(O Mundo Segundo Os Brasileiros: Sicília - Parte 1)


(O Mundo Segundo Os Brasileiros: Sicília - Parte 2)


(O Mundo Segundo Os Brasileiros: Sicília - Parte 3)


(O Mundo Segundo Os Brasileiros: Sicília - Parte 4)


(O Mundo Segundo Os Brasileiros: Sicília - Parte 5)

21/11/16

Mundo - Conhecida pelas suas fábricas de roupa e por um castelo com 900 anos, Sevnica é a pequena cidade da Eslovénia onde cresceu e viveu Melania Trump, a futura primeira dama dos Estados Unidos.



«Sevnica: Conheça a cidade natal de Melania Trump

Conhecida pelas suas fábricas de roupa e por um castelo com 900 anos, Sevnica é a pequena cidade da Eslovénia onde cresceu e viveu Melania Trump, a futura primeira dama dos Estados Unidos. A vitória de Donald Trump poderá ser a oportunidade de colocar Sevnica no mapa turístico.

Até há um ano, a pequena cidade de Sevnica, com pouco mais de 5 mil habitantes, vivia afastada dos holofotes. Mas desde a vitória de Trump que a vida destes habitantes mudou. A cidade natal da futura primeira dama passou a estar na mira dos jornalistas e noticiada mais do que nunca.

De acordo com declarações do presidente da câmara de Sevnica, Srecko Ocvirk, ao jornal DailyMail, "Por vezes, a pressão dos media era demasiada. As pessoas de Sevnica não estão habituadas a isso. Por outro lado, a atenção global é positiva para a cidade que pode tornar-se num destino turístico".

Melania nasceu em 1970 e viveu durante a sua infância num modesto apartamento em Sevnica com a sua família, antes de se mudar para Milão, e posteriormente para Nova Iorque, em busca de uma carreira de modelo.

A CIDADE

Sevnica é uma cidade no centro da Eslovénia que fica ao lado do Rio Sava. É uma das três principais cidades da parte baixa do Vale Sava.

As primeiras referências à cidade datam de 1275, quando era conhecida pelo nome alemão de "Liechtenwalde". Em 1322, Sevnica tornou-se numa cidade de mercado, o que lhe deu uma maior importância local. Na história mais recente, a região foi anexada à Alemanha nazista durante a Segunda Guerra Mundial, período durante o qual a maioria dos eslovenos foram removidos da zona e muitos moradores morreram em campos de concentração.

A VISITAR

O Castelo de Sevnica, situado acima das margens do Rio Sava, parece ser a atração mais turística da cidade. Entrar neste castelo é conhecer 900 anos de história daquela região.

Como qualquer cidade, a igreja é também um local emblemático e pertence à paróquia de Bostanj. Data do século X, com modificações que remontam aos séculos XVII e XVIII.

O Monte Lisca é outro dos pontos de interesse da região. A 12 quilómetros de carro de Sevnica, este monte é conhecido pela sua natureza e pela prática de desporto, principalmente caminhadas.

Bostanj é uma pequena vila com apenas 300 habitantes, que se localiza do lado direito do rio Sava. Apesar do pequeno número de habitantes, Bostanj tem bares, lojas, restaurantes e um centro cultural. A paisagem pitoresca ao redor é preenchida com campos e pomares. Os primeiros artefatos arqueológicos da época remontam ao início da Idade do Ferro.

Os amantes da natureza devem visitar Na Gavgah, a floresta próxima, cujo nome significa "na forca", em referência ao local anteriormente utilizado para a forca da aldeia.

A adega Luterana, que parece uma quinta do lado de fora, é na realidade um local cheio de frescos renascentistas e tetos com abóbadas gigantes o que lhe fornece uma acústica incrível. Já foi usada como capela luterana, assim como túmulo para a nobreza. Hoje é um local privilegiado para concertos.» in http://viagens.sapo.pt/viajar/viajar-mundo/artigos/sevnica-conheca-a-cidade-natal-de-melania-trump


(Sevnica, the Treasury of Adventures!)


(Grad Sevnica 2015 GoPro)


(Melania Tramp's Hometown | Sevnica, Slovenia)


(Melania Trump - The Woman Behind Donald)


13/09/16

Finlândia - De Setembro a Março, o funcionário agora contratado terá a tarefa de ficar a contemplar o céu, e caso surja alguma coisa no horizonte acordar os hóspedes do hotel, para verem os céus iluminar-se com as mil e uma cores deste fenómeno, conta o National Geographic.



«OFERECE-SE EMPREGO DE SONHO NA FINLÂNDIA. FUNÇÃO? VER O NASCER DA AURORA BOREAL

O Hotel Arctic Snow, em Rovaniemi, Finlândia, fechou ontem as inscrições para aquilo que muitos consideram o “emprego de sonho”.  A oferta é sazonal e as funções são no mínimo pouco usuais: ficar acordado toda a noite a aguardar o surgimento da Aurora Boreal, fenómeno mágico na natureza.

De Setembro a Março, o funcionário agora contratado terá a tarefa de ficar a contemplar o céu, e caso surja alguma coisa no horizonte acordar os hóspedes do hotel, para verem os céus iluminar-se com as mil e uma cores deste fenómeno, conta o National Geographic.

De agora em diante, os hóspedes alojados nestes igloos de vidro com vista directa para os céus, terão a oportunidade de usar “este alarme”. Nos seus quartos, um som especial começa a surgir, caso as cores que acompanham a Aurora Boreal comecem a mover-se nos céus da Finlândia.

Este mágico espectáculo de luzes e cores, acontece como consequência do choque produzido por partículas de vento solar no perímetro magnético terrestre.

Foto: Artur Machado / Creative Commons» in http://greensavers.sapo.pt/2016/09/12/oferece-se-emprego-de-sonho-na-finlandia-funcao-ver-o-nascer-da-aurora-boreal/


(The Amazing Northern Lights (Aurora Borealis) - FINLAND)



19/05/16

Mundo - A cidade que hoje orbita à volta do anfiteatro cresceu em cima das ruínas de Tisdro, uma urbe cartaginesa, que floresceu sob o domínio de imperadores romanos que souberam aproveitar a sua localização estratégica.



«O maior coliseu do mundo a seguir ao de Roma está na Tunísia
19 Maio 2016

É impossível ficar indiferente à grandiosidade do anfiteatro romano de El Jem. Toda a cidade cresceu à volta do coliseu, que se destaca no território plano da Tunísia. Por: Alice Barcellos.

O céu limpo e o sol já quente para as primeiras horas da manhã fazem com que as paredes do anfiteatro de El Jem ganhem um tom dourado, dependendo da incidência da luz. Esta mesma luz que surpreende e cria jogos de sombra entre as arcadas, buracos e outros desníveis arquitetónicos do maior coliseu do império romano, a seguir ao de Roma.

A cidade que hoje orbita à volta do anfiteatro cresceu em cima das ruínas de Tisdro, uma urbe cartaginesa, que floresceu sob o domínio de imperadores romanos que souberam aproveitar a sua localização estratégica. No centro de uma região agrícola fértil, na parte oriental da Tunísia, Tisdro chegou a ser conhecida como a capital do azeite da província de Bizacena. Ali, chegavam caravanas que cruzavam o deserto, comerciantes, escravos e membros do império. Seis estradas romanas convergiam em Tisdro, que foi também palco de uma revolta contra o imperador Maximino Trácio.

São séculos de história narrados, silenciosamente, nos blocos de pedra que ainda hoje dão forma ao coliseu de El Jem, um dos monumentos mais famosos da Tunísia. É possível circular por grande parte do coliseu construído no século III e classificado em 1979 como Património da Humanidade pela UNESCO. O estado de conservação do anfiteatro impressiona. O local foi escolhido para fazer parte dos cenários dos filmes A Vida de Brian e Gladiador.

Antes de chegar ao centro da arena, descemos até às catacumbas e percorremos as câmaras. Estariam ali aprisionados homens e feras, esperando um sinal para subirem à arena e lutarem pelo seu destino. Diz a lenda que, no subsolo do coliseu, existia um túnel, um caminho de fuga até ao Mediterrâneo. Uma lenda que, provavelmente, não salvou nenhum gladiador do que lhe esperava na arena, com capacidade para 35 mil espectadores.

Da arena, passamos para as bancadas do coliseu e do ponto mais alto temos uma vista sobre toda a cidade de El Jem, com as torres das mesquitas a destacarem-se no horizonte branco e bege. Ao fundo, a cidade desfaz-se em campos, os mesmos que outrora fizeram de El Jem ou Tisdro um entreposto tão importante que mereceu a construção de um coliseu quase tão grandioso como o da capital do império. Tal como as caravanas que cruzavam a cidade em tempos idos, também nós partimos deste colosso romano com a bagagem cheia – cheia de histórias, fotografias e memórias.» in http://viagens.sapo.pt/viajar/viajar-mundo/artigos/o-maior-coliseu-do-mundo-a-seguir-ao-de-roma-esta-na-tunisia


(Anfiteatro de El Jem, Túnez.)


(El Jem, Tunisia HD)

05/05/16

Mundo - Para onde caminha esta sociedade alienada e estribada num liberalismo selvagem e sem valores...



«Hardware humano…

Estamos no limiar de uma nova era, quase sem nos apercebermos começamos a introduzir hardware nos animais e seres humanos, sendo que a Internet, uma das descobertas mais fantásticas do final século passado, vai sendo integrada em todos os equipamentos eletrónicos, domésticos e não só; os drones substituem cada vez mais o ser humano em situações de risco, essencialmente ao nível da vídeo-vigilância e de operação em ambientes hostis por controlo remoto, ao mesmo tempo que se invade e limita cada vez mais a nossa privacidade, colocando em risco os nossos limites éticos.

Como em tudo o que tem a ver com a evolução científica e tecnológica, começam a ser colocadas questões ao nível deontológico, da moral e da própria subsistência do ser humano, enquanto espécie, ao nível da biologia. Já é comum em Medicina falar-se em colocar chips no cérebro para controlar doenças do foro neurológico, colocar próteses que podem ser controladas do exterior, no fundo, quase cenas de filmes com androides, que assistíamos em filmes de ficção científica dos anos oitenta, em que os Homens, se é que se podem ainda designar como tal, são constituídos por uma misto de hardware integrado nos processos biológicos.

Cada vez mais se assiste à diminuição em massa de empregos, em portagens sem pessoas, em centros de abastecimento de combustíveis em que o próprio condutor se serve, em operações da banca sem bancários, o homebanking; compra-se comida em regime de self-service, fazemos declarações fiscais sem termos de nos deslocar às instalações das finanças; temos carros que quase já se conduzem remotamente; um mundo de pessoas, para pessoas, mas em que cada vez mais se reduz a intervenção humana ao mínimo possível. E aos poucos, julgando que tudo controlamos na perfeição, cada vez mais somos é mais controlados...

E, será escusado ficarmos muito espantados com as mudanças do Mundo que se perspetivam, que nos estão a bater à porta a um ritmo alucinante, que nos invadem nas nossas vidas por mais comuns que sejam. Nada pode parar a evolução científica e tecnológica, a sua trajetória segue em frente e a grande velocidade e nada a poderá impedir o impulso de criação da espécie humana, numa curva de tempo com tendência exponencial. O Homem, enquanto ser racional procurará sempre novos caminhos, novos portais para dimensões sobre-humanas, querendo mensurar e controlar tudo, quase aspirando a uma condição Divina, em que dominando as máquinas, controlamos o essencial, pois tudo depende, sobretudo, destas.

Mas neste caminho inexorável rumo ao futuro, o que deixaremos para trás… o que teremos de abdicar da nossa condição humana… seremos controlados como são já atualmente os animais com chips introduzidos de forma subcutânea. Já o somos de alguma forma, mas não passaremos a ser meros números de uma engrenagem (geringonça, termo mais atual no mainstream mediático) que pensamos conduzir, mas da qual já há muito perdemos o controlo, não passando de meros peões de um jogo de xadrez, que se consubstancia nas nossas simples vidas.

Enquanto isso, apesar deste avanço científico e tecnológico, os exemplos de barbárie na raça humana, continuam a proliferar. Jovens que lutam em ringues de boxe repletos de apostadores histéricos, que são como as antigas arenas romanas, onde se morria gratuita e selvaticamente, imitam comportamentos ancestrais, não revelando qualquer espécie de consciência ética, de urbanidade e de progresso civilizacional.

A grande migração continua, pessoas fogem de zonas de guerra, sem destino, ou pelo menos, com poucas certezas no futuro, em barcos mais frágeis que as caravelas dos antigos conquistadores ibéricos, que velejavam em barcos que eram como cascas de nozes, por esses mares adiante, contra ventos e marés. Mas, os progressos científicos continuam a servir uma míngua de gente privilegiada. Continuamos a querer ser robôs, a ser muito produtivos e eficazes, enquanto as máquinas nos vão roubando o trabalho que nos dignifica enquanto condição existencial. Uns poucos, cada vez trabalham mais, outros tantos não terão ocupação e farão assim crescer a grande massa de desocupados, de indigentes, de doentes e de vencidos da vida.

Já se começa a falar em reformas no sistema laboral, no sentido de conferir um rendimento mínimo garantido a todas as pessoas, pois o emprego vai escassear de forma muito acentuada, principalmente, nos postos de trabalho de baixas qualificações, criando um fosso ainda maior, entre os que têm acesso à formação e informação privilegiada, aos centros de poder e todos os outros, cada vez mais orientados para uma vida de meros espetadores de tudo o que se passa à sua volta em grande velocidade…

A geração de sessenta do século XX conseguiu uma reviravolta sociocultural, no sentido da melhoria generalizada das condições de vida na Europa e na civilização anglo-saxónica, que liderou este processo de revolução que nós, europeus, mimetizamos de forma adaptada às nossas características sociais. Então, as utopias da geração hippie, estribadas nas drogas, sexo e rock and roll, portanto numa grande festa da alienação, foram traduzidas em reais mudanças no nosso estilo de vida, enquanto todo social. No entanto, desde o início da década de noventa, começou-se a inverter o nosso ciclo evolutivo, tendo o liberalismo selvagem exponenciado as suas consequências, com o rebentamento de bolhas financeiras, investimentos não traduzidos em moeda real, mas em projeções de hipotéticos lucros que nunca se consumariam; em futuros e em paraísos fiscais, como diz a malta da máfia financeira.

E assim estamos a viver a maior crise de sempre da sociedade ocidental, caminhamos alegremente para uma catástrofe ecológica, a que se seguirá a humanitária. Somos cada vez mais egoístas, as famílias estão em declínio, as religiões perdem terreno, a sociedade está, verdadeiramente, doente. O abismo está á nossa frente e à vista, porque seguimos em frente rumo à queda, quase que num registo de tragicomédia, em que quanto mais nos aproximamos dele, mais aceleramos e, nisso, a tecnologia pode-nos ajudar, para o bem e para o mal... estamos num caminho sem retorno rumo ao Apocalipse, a que muitos chamam pretensamente, o fim dos tempos, como se fossemos assim tão importantes no Universo.

Os homens lá fora, já não cortam as ervas dos seus quintais e jardins. Mais fácil que nos campos da morte de Hitler, compramos herbicidas e sulfatos que nos envenenam lentamente, entrando na nossa cadeia alimentar. O mar está mais ácido e repleto de lixo, o que ficará como marca da nossa geração. Os rios, outrora santuários de frescura e de pureza estão quase todos contaminados por nós... há cidades em que se anda de máscara, devido aos elevados níveis de poluição a que foram sendo acometidas por nós... os nossos esgotos correm em muitos sítios alegremente para os lençóis de água que vamos beber, cheia de químicos que a desinfetam de bactérias nocivas resultantes da eutrofização que os nossos rios comportam... mas beber lixiviantes será saudável... os alimentos são repletos de conservantes, que nos provocam riscos de cancro e de outras doenças...

Já ninguém liga aos que cá ficarão, esgotamos todas as riquezas da Terra, num banquete sem fim, como herança só deixaremos queixumes, fome, doença e dor; é esta verdadeiramente a nossa grande desesperança: estamos numa espécie de liquidação total do nosso planeta e das nossas consciências enquanto cidadãos do Mundo. Nenhuma expansão de hardware poderá salvar a nossa Alma vendida a um consumismo desenfreado, acompanhado de uma indiferença generalizada, perante o outro. Entretanto, a vida corre a grande velocidade, já estamos em contagem decrescente e a malta segue contente!

 “O homem é um castelo feito no ar. O que ele tem de não existente, é que lhe dá existência. O engano em que ele vive, é que lhe dá vida. Toda a realidade do seu corpo se firma na mentira da sua alma.” ― Teixeira de Pascoaes» in http://birdmagazine.blogspot.pt/2016/05/hardware-humano.html


Salada de Frutas - "Olha o Robot"



"Olha o robot
É prò menino e prà menina

Olha o robot
Trabalha muito e gasta pouco

Olha o robot
É muito útil pra quem manda

Olha o robot

Está pronto a ser programado"

19/04/16

Mundo - China compra cerca de 1% da Austrália e adquire mais de 100.000 quilómetros quadrados de fazendas em Camberra.



«China compra cerca de 1% da Austrália
18:37 Económico

Adquire mais de 100.000 quilómetros quadrados de fazendas em Camberra.

Um consórcio liderado pelo chinês Shanghai Pengxin Group, assumiu o controle de 1% do território australiano, apesar da oposição do Governo do país, que tentava bloquear a operação há alguns meses. A compra das terras ocorre numa onda de grandes aquisições de activos estratégicos no exterior em curso por parte de empresas chinesas.

Para evitar o veto, a empresa chinesa juntou-se a parceiros australianos na operação. Constituiu uma sociedade 80% controlada pela Shanghai Pengxin Group e em 20% pela Australian Capital Rural (que tem a maior parte da S Kidman & Co).

A Kidman foi fundada em 1899, como destacada o jornal Financial Times , e controla os direitos de pastagem em cerca de 100.000 quilómetros quadrados (maior que Portugal que 92.090 km2), além de ter 185 mil cabeças de gado.

Em Novembro já tinha chegado a um acordo com a Shanghai Pengxin, mas o ministro das Finanças australiano Scott Morrison conseguiu bloquear a operação. Agora, "o consórcio e a Kidman cumprem todos os requisitos exigidos pelos reguladores", diz fonte da empresa vendedora ao FT.

Há cerca de 24.000 quilómetros quadrados que passam para as mãos da Williams Cattle Co., um dos latifundiários gigantes criadores de gado australiano. Apesar disso, o governo australiano tem a certeza de ter a última palavra na operação, e adiou a aprovação final desta venda polémica até depois das eleições nacionais previstas para 2 de Julho.

Em Portugal a compra de terras por parte das autoridades chinesas foi um dos temas abordado esta tarde na audição do ministro da Agricultura, Luís Capoulas Santos, no Parlamento, numa referência aos eventuais interessados no banco de terras que o Executivo português quer criar.» in http://economico.sapo.pt/noticias/china-compra-cerca-de-1-da-australia_247580.html


(Canberra Vacation Travel Guide | Expedia)


Sade - Is It a Crime (Live 2011)


(Jennifer Hawkins- Canberra, Australia)

18/04/16

Mundo - Segundo o El País, a expedição teve como objetivo recolher informação sobre o Monte Paektu, um vulcão de 2.744 metros que é a montanha mais alta na península coreana, localizado perto da fronteira com a China.



«Coreia do Norte abre fronteira a comunidade científica ocidental. Tudo por causa de um vulcão

Pela primeira vez, em 2013 um grupo de cientistas ocidentais passou a fronteira da Coreia do Norte, para estudar um dos vulcões mais desconhecidos do mundo. O grupo foi acompanhado por cientistas norte-coreanos, sendo este um exemplo sem precedentes de cooperação científica entre a Coreia do Norte e outro país, desde a instituição do regime ditatorial.

Segundo o El País, a expedição teve como objetivo recolher informação sobre o Monte Paektu, um vulcão de 2.744 metros que é a montanha mais alta na península coreana, localizado perto da fronteira com a China. Perto do vulcão habitam milhares de pessoas, quer do lado da Coreia do Norte, quer do lado da China, que também teve uma participação neste projeto.

Pouco se sabe sobre ele, sendo que a informação mais importante é a de uma erupção que ocorreu no século X e que causou a “Erupção do Milénio”, uma das maiores de sempre da história.

Esta expedição aconteceu no seguimento de um pedido de ajuda por parte do regime norte-coreano depois de o Paektu ter dado sinais de atividade entre 2002 e 2005, o que fez disparar o alarme no regime de Pyongyang para a existência de um vulcão imprevisível que pode entrar em erupção a qualquer momento. O pedido de ajuda foi acolhido por dois britânicos, Clive Oppenheimer, um vulcanólogo da Universidade de Cambridge, e James Hammond, da Universidade de Londres.

Ambos integraram a expedição internacional que, em 2013, chegou ao Paektu, numa operação que aconteceu pela primeira vez desde a instauração da ditadura comunista por parte de Kim Il-sung, em 1945. “Este vulcão pode causar uma erupção 100 vezes maior do que a do vulcão islandês em 2010”, explicou Clive Oppenheimer. Recorde-se que a erupção do vulcão Eyjafjallajökull chegou a afetar o espaço aéreo europeu, causando um prejuízo de cerca de 5.000 milhões de euros.

Embora não seja possível determinar quando é que o Paektu poderá entrar em atividade, a verdade é que uma possível nova “Erupção do Milénio” pode ter um alcance global, e colocar em risco a agricultura, as comunicações ou as infraestruturas energéticas, alerta ainda o especialista. Além de que o Monte Paektu está situada a cerca de 100 quilómetros do local subterrâneo onde se realizam os ensaios nucleares.

Oppenheimer observou ainda que os peritos norte-coreanos perceberam que o seu equipamento sismológico não se encontra atualizado, sendo que a primeira ação da expedição foi instalar uma nova rede de sismógrafos capazes de captar registos de frequências mais amplas.

Os primeiros resultados deste projeto foram agora divulgados pela revista Science Advances, sendo que este foi o primeiro projeto com a participação de cientistas norte-coreanos em conjunto com a comunidade científica ocidental. A expedição contribuiu ainda para levar esses cientistas da Coreia do Norte à apresentação de seminários em Londres, acontecimento ainda mais raro.

O estudo publicado apresenta uma análise detalhada da espessura da casca do Paektu e os resultados indicam que existem áreas onde a crosta é mais fina e onde foi modificada pela atividade magmática. “O que vemos é que há bolsas de rocha fundida abaixo da superfície, que possivelmente foram a origem da instabilidade detetada entre 2002 e 2005”, explicou James Hammond.» in http://24.sapo.pt/article/sapo24-blogs-sapo-pt_2016_04_18_807427678_coreia-do-norte-abre-fronteira-a-comunidade-cientifica-ocidental--tudo-por-causa-de-um-vulcao


KCNA (Monte Paektu, RPD de Corea)

28/03/16

Mundo - Conhecida várias décadas por Birmânia e, actualmente, por Myanmar, esta nação asiática tem algumas das paisagens mais deslumbrantes do continente e uma das mais ricas culturas e histórias: existem mais de 2.000 templos, muitos deles com relíquias com enorme significado histórico.



«A BELEZA ENFEITIÇADA DE MYANMAR

Conhecida várias décadas por Birmânia e, actualmente, por Myanmar, esta nação asiática tem algumas das paisagens mais deslumbrantes do continente e uma das mais ricas culturas e histórias: existem mais de 2.000 templos, muitos deles com relíquias com enorme significado histórico.

O fotógrafo Andrei Duman viajou pelo país e explorou-o até às entranhas, das ruínas esquecidas até ao ambiente e ecossistemas altamente preservados, fruto também do lento crescimento económico do país.

As fotografias de Duman mostram um país misterioso, pouco conhecido e quase enfeitiçado. De acordo com o fotógrafo, a beleza e tranquilidade de Myanmar foram surpreendentes, com templos e elevarem-se do nada, atrás do nevoeiro, e edifícios dourados iluminados pelos primeiros raios de sol da manhã.

O templo de Mingun era um dos monumentos que Duman não queria perder – e não ficou desapontado quando lá chegou. “O templo estava à distância de uma longa viagem de avião e uma viagem de barco logo pela manhã. O timing da minha fotografia foi importante para ter a iluminação certa num dos lados do templo”, explicou o fotógrafo ao Mail Online.

“Por acaso, alguns monges estavam a chegar do mercado e consegui uma oportunidade de ouro para tornar a fotografia mais autêntica”, concluiu.» in http://greensavers.sapo.pt/2016/03/27/a-beleza-enfeiticada-de-myanmar-com-fotos/


Myanmar (Burma) - trip 2016 - (HD)


MYANMAR - (Documentary, Discovery, History)


Trip to Myanmar (Burma), 2014 Part II in Full HD, Bagan, Mandalay in Full HD


03/10/15

Mundo - Com 3,8 quilómetros de extensão, esta paisagem de calcário polvilhada por florestas é uma das mais belas do Parque Nacional Tsingy de Bemaraha, em Madagáscar, que, já por si, é considerado Património Mundial pela Unesco.



«AS MONTANHAS AFIADAS DE TSINGY, MADAGÁSCAR 

Com 3,8 quilómetros de extensão, esta paisagem de calcário polvilhada por florestas é uma das mais belas do Parque Nacional Tsingy de Bemaraha, em Madagáscar, que, já por si, é considerado Património Mundial pela Unesco.

O local é habitado por 11 espécies diferentes de lémures e as montanhas afiadas, com pontes de rocha e quedas de 90 metros, são um desafio muito complexo. Mesmo para os exploradores mais experientes.

Em Tsingy – que significa “onde ninguém pode andar descalço” – é proibido ter medo de alturas. A chuva dos períodos de Monções, inundações e vento foram responsáveis pela forma como a rocha está esculpida.

De acordo com o Mail Online, os menos aventureiros têm à disposição rotas mais facilmente percorríveis, caminhos e pontes que permitem aos visitantes apreciarem a paisagem em segurança. A paisagem, como pode ver, é deslumbrante.» in http://greensavers.sapo.pt/2015/10/02/as-montanhas-afiadas-de-tsingy-madagascar-com-fotos/


(Madagascar 2012 Parc National Tsingy de Bemaraha)


(MADAGASCAR - Les Grands Tsingy de Bemaraha)


(Madagascar's Natural Wonders)

19/03/15

Mundo - Depois da morte de 22 pessoas num atentado, o que resta num dos mais importantes espaços museológicos em solo africano, que preserva a memória do tempo em que o Mediterrâneo era o centro do mundo; o Museu do Bardo "conserva tesouros de arte romana e púnica", agora ameaçados pelo radicalismo.


 
«Bardo. O que esconde (e preserva) o museu atacado na Tunísia?

Depois da morte de 22 pessoas num atentado, o que resta num dos mais importantes espaços museológicos em solo africano, que preserva a memória do tempo em que o Mediterrâneo era o centro do mundo. O Museu do Bardo "conserva tesouros de arte romana e púnica", agora ameaçados pelo radicalismo.

A história do Museu do Bardo começou nos finais do século XIX, vivia a Tunísia sob protetorado francês. Foi a 7 de maio de 1888 que o à época chamado de Musée Alaoui abriu portas, nas instalações de um palácio real ("Palais du Bey", referindo-se ao título nobiliárquico turco adotado pela realeza tunisina). Desde então, o mundo mudou completamente.

O tempo fez das suas, o reino do Magrebe enfrentou períodos de paz e de guerra, tornou-se independente, foi pioneiro na Primavera Árabe - é considerado o caso de maior sucesso do processo revolucionário - e, três anos depois, volta a estar no centro da história.

O crescimento do radicalismo islâmico na região e o surgimento do autoproclamado Estado Islâmico (a Tunísia é um dos países com mais cidadãos, cerca de três mil, a alistarem-se como combatentes do Daesh no Iraque e na Síria) poderá explicar o que se passou no dia de ontem, 18 de março. Nos últimos meses, a crescente instabilidade na vizinha Líbia é também uma ameaça à segurança.

Morreram 22 pessoas, entre turistas tunisinos e estrangeiros. A perda de vidas humanas é lamentável, mas o que tem este museu de especial para se tornar um alvo a abater?

Tesouros milenares 

Em declarações ao jornal francês "Le Figaro", Yves Marek, diplomata francês de origem tunisina, explica que o Museu do Bardo é  "um local cheio de história, (...) onde se encontram todos os elementos do património histórico tunisino e em particular os patrimónios arqueológicos romanos e púnicos." Para Marek, o objetivo era "atacar a identidade da Tunísia".

Entre os seus maiores tesouros está "O Triunfo de Neptuno"  (século II, d.C.), um dos mais impressionantes mosaicos da antiguidade - inserido numa vasta coleção da qual o museu é proprietária -, "O Busto de Afrodite" , o "Hérmaion d' El Guettar"  (uma das primeiras manifestações religiosas jamais conhecidas, datada de 40 mil anos a.C.), "Virgílio"  e um mosaico que representa o deus grego Dionísio a prestar reverência a Ikarios. Ainda não existe qualquer relatório que aponte os estragos causados pelo atentado.

Ataque perpetrado pelo Estado Islâmico? Logo após o ataque, o jornal britânico  "The Guardian" avançava que este teria sido reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico (Daesh). No Twitter, uma organização de apoio aos radicais islâmicos assinou a confissão: "Vocês começaram a lutar contra nós na coligação, por isso provem agora a punição".

A confirmação oficial da autoria do atentado pelo Daesh surgiu esta tarde, confirmando o que parecia mais do que evidente desde o momento em que a ação foi executada. Já em dezembro, um vídeo divulgado pelo Daesh ameaçava a realização de um ataque à Tunísia, mas a destruição já havia começado antes, com a destruição de património na Síria e no Iraque .

O tiroteio no Museu do Bardo aconteceu no dia em que o Parlamento tunisino preparava a aprovação  de medidas antiterroristas e poucos dias depois de Ahmed Al-Rouissi, um combatente tunisino do Daesh, ter morrido em confrontos com as tropas líbias perto da cidade de Sirte, na Líbia. Hoje, milhares de tunisinos manifestaram-se  contra o terrorismo.» in http://expresso.sapo.pt/bardo-o-que-esconde-e-preserva-o-museu-atacado-na-tunisia=f915881


(Tunisia museum attack: At least 17 foreign tourists killed at National Bardo Museum)

28/01/15

Mundo - A cidade da arte, Florença, que é também o expoente máximo da Itália Renascentista, num roteiro elaborado e testado por uma jornalista especialista em viagens e turismo.



«2 DIAS PARA (RE)DESCOBRIR FLORENÇA

A cidade da arte, que é também o expoente máximo da Itália Renascentista, num roteiro elaborado e testado por uma jornalista especialista em viagens e turismo.

Passear por Florença é entrar num livro de história e viver a época dourada do Renascimento Italiano. Os palácios continuam intactos, as grandes praças têm o mesmo charme do passado, a imponência das igrejas mantém-se e as pontes continuam a ligar de forma elegante as duas margens do rio Arno. A jornalista Rita Caetano esteve lá e elaborou um roteiro de dois dias com o melhor da cidade. Este é o percurso que deve fazer para ficar a conhecer a capital da região da Tuscânia.

Dia 1

Não é fácil encontrar uma cidade que tenha uma concentração de história e arte num perímetro tão pequeno como acontece em Florença. E ambas são visíveis não só nas obras de arte espalhadas por toda a cidade mas também na arquitetura. Visitá-la é como abrir um livro de história e a primeira página pode ser pincelada a branco, verde e vermelho do mármore da catedral gótica de Santa Maria del Fiore, do Campanile e do Battisterio di San Giovanni, na Piazza del Duomo. Um conselho, entre nos dois primeiros. Na catedral, observe os frescos e suba à cúpula.

No Campanile não se deixe assustar pelos 414 degraus que separam o piso térreo do topo. Lá em cima, a vista é espantosa e terá outra perspetiva da bonita cúpula de Brunelleschi. Se for como nós, apaixonar-se-à nesse segundo pela capital da Toscana e ficará cheia de vontade de percorrer as ruas e ruelas da cidade que ligam as várias praças. Nas proximidades do Duomo, o comércio chama a atenção, sobretudo as lojas das grandes marcas italianas. Se gosta de moda, está no sítio certo mas se gosta de comer também.

Recomendamos que comece pela bisteca alla florentina, uma costeleta de vaca assada na brasa, na tradicional e afamada Trattoria Mario, perto do Mercado de San Lorenzo. Depois do almoço, siga para a Piazza della S.S. Annunziata, onde se ergue o elegante Ospedale degli Innocenti, construído para albergar os órfãos da cidade que, hoje, é mais um dos polos culturais da cidade. A paragem seguinte é a Galleria dell'Accademia, residência da magnífica estátua de Michelangelo, David, para a qual todos os corredores da galeria estão direcionados. Impressiona pela sua perfeição e as suas mãos são assustadoramente reais.

Quando sair, adoce a boca na Carabé com um gelado ou um granizado siciliano. No final do dia, há uma tradição italiana que deve ser mantida, o aperitivo. O conceito é simples, paga apenas a bebida e pode petiscar nos buffets que os bares preparam. Le Murate Caffé Letterario é um dos nossos sítios de eleição pois tem sempre uma programação cultural. Se gosta de locais mais calmos, vá à enoteca Le Volpe e L'Uva, não há aperitivo mas há os melhores vinhos da Toscana para provar. Acabe a noite ao pé da Galleria degli Uffizi, onde artistas de ruas dão concertos

Dia 2

Comece o segundo dia na Loggia del Porcelino, também conhecida como mercado novo, onde pode comprar artesanato, carteiras e sapatos de pele. Se for dada a superstições tem de passar uma moeda pelo focinho da estátua do javali e esperar que aquela caía nas grades para ter sorte. Siga para Piazza della Signoria, onde se situa o Palazzo Vecchio, a famosa estátua de Neptuno, uma réplica de David e a Loggia della Signoria, com inúmeras estátuas renascentistas. Entre na Galleria degli Uffizi, um dos maiores museus do mundo e, para evitar filas, compre antecipadamente o bilhete em Uffizi.org.

É o paraíso para quem gosta de pintura. «O Nascimento de Vénus», de Boticelli, é a sua obra mais famosa. Vale a pena sentar-se à sua frente e reparar na riqueza de pormenores. E depois desta imersão nos trabalhos de pintores como Giotto, Caravaggio, Piero della Francesca, Michelangelo, dirija-se à famosa Ponte Vecchio, com as suas ourivesarias seculares. Passe para a outra margem do Arno para descobrir o Bairro de Santo Spirito onde artesões da cidade continuam a trabalhar de porta aberta.

O paraíso das pizzas que não pode perder

Se gosta de pizza, pare no Gusta Pizza antes de entrar no Palazzo Pitti. Este é composto por vários museus, atrás dos quais nasceu o jardim de Boboli, desenhado geometricamente, repleto de recantos com grutas, estátuas e fontes e um dos mais belos da cidade. A próxima etapa é chegar à Piazzale Michelangelo, mas a caminho ainda pode visitar o jardim Bardini e apreciar a vista para a Piazza di Santa Croce e preparar-se para a vista que terá lá em cima, que é só a melhor da cidade (só Fiesole, uma pequena vila nos arredores de Florença, tem uma vista para a cidade tão impactante) e o melhor local para ver o sol a pôr-se.

Lembra-se de lhe termos falado de paixão? O mais provável é que, chegada à piazzale, o sentimento já tenha evoluído para amor. À noite, dirija-se à Piazza di Sto. Spirito para sentir o espírito boémio deste bairro, que se sente todo o dia, até mesmo de manhã quando esta praça se transforma num mercado de fruta e vegetais. No Cabiria Lounge Bar, pode voltar a experimentar o apperitivo alla'italiana e, se se sentar na esplanada, repare numa das mais bonitas criações renascentistas, a Igreja de Santo Spirito. Neste momento, pode até fechar o livro mas ficará ainda com muitas páginas de Florença para ler.

Como ir

Não há voos diretos para Florença, mas há ligações de Lisboa pela TAP, Vueling, Air France e Lufthansa, com preços a partir de 190 €. Há um autocarro que faz a ligação do aeroporto para a cidade (Stazione di Santa Maria Novella) e demora 25 minutos.

Onde ficar:

- Room Mate Isabella

Design hotel no centro da cidade, a cinco minutos das principais atrações e situado num edifício do século XIX, numa rua repleta de lojas. Preços a partir de 89 €.

- 16 Gallery Hotel Art

Com vista para a Ponte Vecchio, é um elegante hotel que mistura o estilo arquitectónico florentino e asiático. O seu lounge é palco de várias exposições. Preços a partir de 162 €.» in http://lifestyle.sapo.pt/casa-e-lazer/viagens-e-turismo/artigos/2-dias-para-redescobrir-florenca?pagina=2


(Florença - História e Arte em cada canto.)


(Um passeio por Florence - Itália)


(Florence: Heart of the Renaissance)

23/12/14

Mundo - Sete jovens adolescentes, com idades entre os 13 e os 15 anos, engravidaram na sequência de uma viagem de estudo de cinco dias a Saravejo, na Bósnia Herzegovina.



«Sarajevo Sete jovens engravidam em viagem de estudo

Sete jovens adolescentes, com idades entre os 13 e os 15 anos, engravidaram na sequência de uma viagem de estudo de cinco dias a Saravejo, na Bósnia Herzegovina.

Uma escola da localidade de Banja Luka organizou uma visita de estudo a Sarajevo, a capital da Bósnia Herzegovina. A visita durou cinco dias, pois o objetivo era o de permitir aos estudantes que pudessem visitar todos os museus e monumentos de histórica importância para o país.

Mas a verdade é que sete das 28 alunas que viajaram até Sarajevo engravidaram e agora a escola culpa os pais das jovens.

Escreve o New York Post que os pais estão revoltados com a falta de atenção que os professores tiveram para com as estudantes, mas a escola culpa os progenitores por não educarem de forma apropriada as filhas.» in http://www.noticiasaominuto.com/mundo/325264/sete-jovens-engravidam-em-viagem-de-estudo

08/12/14

Mundo - Bodie é apenas mais uma das cidades fantasma norte-americanas – e há dezenas delas na Califórnia – mas continua a chamar pessoas de todo o mundo.



«A beleza de uma cidade fantasma americana
Publicado em 08 de Dezembro de 2014.

A música “After the Gold Rush”, um dos maiores sucessos da carreira de Neil Young, fala das preocupações do autor com a natureza e Planeta Terra, na perspectiva metafórica da Corrida ao Ouro – Gold Rush -, que a partir de meados do século XIX levou milhões de pessoas a migrarem até dezenas de destinos em todo o mundo, construindo novas cidades e civilizações.

Um desses destinos – provavelmente o mais conhecido – é o estado norte-americano da Califórnia, que recebeu milhares de trabalhadores e respectivas famílias, construindo cidades que acabaram por ficar esquecidas no tempo, quando a “febre” terminou.

Uma delas é Bodie, em Mono County, que cresceu a partir de 1859 e chegou a ter uma população de 10.000, até que o ouro que a prendia ao local começou a escassear, em meados da década de 80 desse século. Depois, um fogo reduziu a população a 698, em 1910. A partir dos anos 60 do século XX, a cidade foi integrada no parque estadual.

Hoje, Bodie é apenas mais uma das cidades fantasma norte-americanas – e há dezenas delas na Califórnia – mas continua a chamar pessoas de todo o mundo. Como a britânica Cat Burton, autora destas fotos.

“A parte mais fascinante da cidade é o interior dos edifícios. Depois de abandonados há tanto tempo, esperava que eles estivessem destruídos e vazio. Em vez disso, há vários edifícios cheios de mobília”, explicou Burton ao Daily Mail.

“Se não fosse o pó até pensaríamos que alguém lá vivesse”, continuou a britânica, que explicou que muitos dos edifícios pareciam ter sido deixados para trás de um dia para o outro, como a morgue e a escola.» in http://greensavers.sapo.pt/2014/12/08/a-beleza-de-uma-cidade-fantasma-americana-com-fotos/







(Bodie - A Cidade Fantasma do Faroeste)


(Bodie - Uma antiga Cidade da corrida do ouro Norte-Americana)


(Calico, a Cidade Fantasma da Califórnia / Ghost Town)


(Cidade Fantasma)


Neil Young - "After The Gold Rush" - (From Rust Never Sleeps)


Neil Young - "After The Gold Rush"


"Neil Young – After the Gold Rush

Well, I dreamed I saw the knights
In armor coming,
Saying something about a queen.
There were peasants singing and
Drummers drumming
And the archer split the tree.
There was a fanfare blowing
To the sun
That was floating on the breeze.
Look at Mother Nature on the run
In the nineteen seventies.
Look at Mother Nature on the run
In the nineteen seventies.

I was lying in a burned out basement
With the full moon in my eyes.
I was hoping for replacement
When the sun burst thru the sky.
There was a band playing in my head
And I felt like getting high.
I was thinking about what a
Friend had said
I was hoping it was a lie.
Thinking about what a
Friend had said
I was hoping it was a lie.

Well, I dreamed I saw the silver
Space ships flying
In the yellow haze of the sun,
There were children crying
And colors flying
All around the chosen ones.
All in a dream, all in a dream
The loading had begun.
They were flying Mother Nature's
Silver seed to a new home in the sun.
Flying Mother Nature's

Silver seed to a new home."
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