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18/10/18

Espaço - De acordo com cientistas do Museu Nacional de Ciências Naturais do Japão, foi confirmado o primeiro caso, em 15 anos, de um meteorito que atingiu um edifício no Japão.



«Meteorito atinge edifício no Japão

De acordo com cientistas do Museu Nacional de Ciências Naturais do Japão, foi confirmado o primeiro caso, em 15 anos, de um meteorito que atingiu um edifício no Japão. O meteorito tem mais de 4 milhões de anos.

Batizado de “Meteorito de Komaki“, a rocha espacial é do tamanho de uma mão e pesa cerca de 550 gramas. O nome dado ao pequeno meteorito é uma alusão à cidade do centro do Japão onde foi encontrado por um morador depois de o objeto ter entrado pelo telhado da sua casa.

O meteorito caiu a 26 de setembro na cidade japonesa e, desde essa data, tem sido analisado por cientistas do Museu Nacional de Ciências Naturais do Japão para determinar qual a sua origem e a sua composição.

Nas análises, os cientistas confirmaram que a rocha proveio do espaço e terá cerca de 4.600 milhões de anos – algo similar à idade do Sistema Solar.

De acordo com os relatórios desse dia, mais de 100 pessoas terão visto o “Komaki” em cidades tão longínquas como Chicago e Ohio.

O último caso de um meteorito a cair sobre um edifício no Japão remonta a 2003, em Hiroshima, no oeste do país nipónico.

Até ao momento, foram detetados 52 meteoritos no arquipélago japonês reconhecidos pela Meteoritical Society – uma organização internacional de referência na matéria.

O Meteorito de Komaki irá agora ser enviado para essa organização sediada nos Estados Unidos para que seja incluída no espólio global de corpos celestes que caíram no planeta Terra.» in https://zap.aeiou.pt/meteorito-atinge-edificio-japao-primeira-vez-em-15-anos-222673


(Meteoro cruza o céu do Japão , 03 11 2014)

06/08/18

Espaço - Astrónomos chineses descobriram uma estrela gigante rica em lítio, um dos elementos químicos considerados presentes no Big Bang, momento que corresponde ao início do Universo, divulgou hoje a revista científica Nature Astronomy.



«Astrónomos descobrem estrela gigante com elemento associado ao Big Bang

Astrónomos chineses descobriram uma estrela gigante rica em lítio, um dos elementos químicos considerados presentes no Big Bang, momento que corresponde ao início do Universo, divulgou hoje a revista científica Nature Astronomy.

Segundo uma equipa dos Observatórios Astronómicos Nacionais da China, a estrela, designada gigante por ter uma luminosidade entre dez e mil vezes mais intensa que a do Sol, tem 3.000 vezes mais lítio do que outras estrelas e está a 4.500 anos-luz da Terra.

O lítio é considerado um dos três elementos químicos sintetizados no Big Bang, juntamente com o hélio e o hidrogénio.

A abundância dos três elementos é entendida pela comunidade científica como a prova mais forte da teoria do Big Bang, que defende que o Universo nasceu de um único ponto contido no espaço e que depois se expandiu. O Universo tem cerca de 14 mil milhões de anos.» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/astronomos-descobrem-estrela-gigante-com-elemento-associado-ao-big-bang


(A História do Mundo em Duas Horas)

02/07/18

Espaço - Uma equipa internacional do Instituto de Astronomia Max Planck captou pela primeira vez uma imagem direta de um planeta no momento de formação.


Fotografia do planeta PDS 70b (imagem retirada do European Southern Observatory)


Localização da estrela PDS 70b na constelação Centauro (imagem retirada do European Southern Observatory)

«Cientistas captam a primeira imagem do nascimento de um planeta

Uma equipa internacional do Instituto de Astronomia Max Planck captou pela primeira vez uma imagem direta de um planeta no momento de formação.

O planeta PDS 70b é um planeta gigante de gás com tamanho superior a Júpiter, o maior planeta do sistema solar. Encontra-se a cerca de três milhares de milhões de quilómetros da estrela central (PDS 70), aproximadamente a mesma distância que separa Urano do Sol, e terá uma temperatura de 1000ºC, tornando-o duas vezes mais quente do que Vénus, o planeta que apresenta maior temperatura média no sistema solar (cerca de 462ºC).

Os cientistas conseguiram ainda captar uma imagem do espetro do planeta. Esta observação permitiu concluir que a atmosfera do PDS 70b é nublada.

Na imagem é possível observar o planeta a atravessar o gás e a poeira que envolvem a estrela jovem PDS 70, visível como um círculo preto. A captura desta imagem foi possível através da aplicação de um filtro (SPHERE) ao telescópio VLT, o que permitiu bloquear a luminosidade intensa da estrela, de modo a observar o planeta.

“Estes discos em torno de estrelas jovens são os locais de nascimento dos planetas, mas até agora apenas um punhado de observações detetou sinais de planetas bebés neles”, explicou Miriam Kepler que chefiou a equipa de cientistas que fez a descoberta. A originalidade da descoberta da equipa de Kepler reside no facto de esta ser a primeira imagem captada diretamente em vez de por processos indiretos.

“Os resultados do Kepler dão-nos uma nova janela para as complexas e mal compreendidas fases iniciais da evolução planetária”, comentou André Müller, líder da segunda equipa que está a investigar este planeta, no artigo do European Southern Observatory.» in https://observador.pt/2018/07/02/cientistas-captam-a-primeira-imagem-do-nascimento-de-um-planeta/


(Zooming in on the orange dwarf star PDS 70 and its newly discovered planet)

16/04/18

Espaço - A NASA prevê lançar esta segunda-feira, 16 de abril, o seu novo telescópio espacial para procurar planetas do tamanho da Terra que podem ser suscetíveis a abrigar alguma forma de vida.



«NASA lança novo telescópio para procurar planetas parecidos com a Terra

A NASA prevê lançar esta segunda-feira, 16 de abril, o seu novo telescópio espacial para procurar planetas do tamanho da Terra que podem ser suscetíveis a abrigar alguma forma de vida.

O lançamento do Transiting Exoplanet Survey Satellite (TESS) está programado para as 22h32 GMT pelo foguete Falcon 9 da Space X de Cape Canaveral, na Flórida, caso as condições meteorológicas sejam favoráveis.

Nos próximos dois anos, a missão desta máquina de 337 milhões de dólares (273 milhões de euros) será a de analisar mais de 200.000 estrelas brilhantes para lá do nosso sistema solar, em busca de sinais de planetas que circulem à volta de astros.

Como Kepler, o primeiro telescópio do género lançado em 2009 pela agência espacial americana, que será substituído, o TESS utiliza o método de trânsito, capaz de detetar planetas quando eles passam em frente às suas estrelas e diminuem a sua iluminação de maneira momentânea. Isso permite, entre outras coisas, deduzir o tamanho, a massa e a órbita.

Segundo a NASA, o TESS poderá descobrir 20.000 exoplanetas — ou planetas que estão fora do sistema solar — incluídos cerca de 50 do tamanho da Terra e mais de 500 duas vezes maiores do que o nosso planeta.

"Podemos inclusivamente encontrar planetas ao redor de estrelas que podemos ver a olho nu", disse neste domingo à imprensa Elisa Quintana, cientista do TESS, no Goddard Spaceflight Center da NASA.

Nos próximos anos "poderemos sair para dar uma caminhada e apontar para uma estrela e saber que tem um planeta", acrescentou.

A missão Kepler permitiu descobrir 2.300 novos exoplanetas confirmados por outros telescópios. O TESS, com as suas quatro câmaras avançadas, analisará uma área que é 350 vezes maior.

A etapa seguinte será para que os telescópios terrestres e espaciais observem mais de perto os planetas assim detetados.

O telescópio James Webb Space Telescope, que sucederá o Hubble, está programado para ser lançado em 2020, e deverá ser capaz de revelar mais sobre a massa dos planetas, a densidade e o aspecto da sua atmosfera.

"TESS é uma ponte entre o que aprendemos dos exoplanetas e para onde nos dirigimos no futuro", disse Jeff Volosin, diretor do projeto no Goddard Spaceflight Center da NASA.

Volosin disse ter a "esperança de que algum dia nas próximas décadas sejamos capazes de identificar as condições potenciais da existência de vida fora do sistema solar".» in https://24.sapo.pt/tecnologia/artigos/nasa-lanca-novo-telescopio-para-procurar-planetas-parecidos-com-a-terra


(Meet NASA's new exoplanet-hunting satellite, TESS)

31/03/18

Espaço - Entre o lançamento do Sputnik e os dias de hoje, o céu encheu-se de lixo de tecnologia humana que ameaça satélites e polui o espaço.




«Satélite chinês. Não, não sou o único a lixar o céu

A estação espacial chinesa vai cair nos próximos dias, ainda ninguém sabe onde. Entre o lançamento do Sputnik e os dias de hoje, o céu encheu-se de lixo de tecnologia humana que ameaça satélites e polui o espaço. 

No dia 4 de outubro de 1957, a União Soviética enviou o primeiro satélite para fora da Terra, começando assim a corrida espacial. Em 2017, 60 anos depois, realizou-se uma reunião internacional para saber o que se poderia fazer com tanto lixo espacial acumulado. Desde o envio do Sputnik tinham sido realizados, até à data dessa reunião, 5250 lançamentos espaciais. À volta do planeta rodam em órbita cerca de 750 mil pedaços de lixo espacial com tamanho superior a 1 cm. Esses objetos circulam a uma velocidade de 40 mil quilómetros por hora, o que, tendo em conta a fórmula da energia cinética, em que a energia é igual à massa vezes o quadrado da velocidade, faz com que até as partículas mais pequenas tenham a energia cinética equivalente à explosão de uma granada de mão. 

Mas a situação inventariada em 2017 ainda era mais grave: 18 583 objetos, registados a 1 de março de 2017, têm um tamanho suficiente para provocar um acidente espacial que poderá destruir foguetões, veículos espaciais, satélites e estações espaciais em órbita. O perigo é tão grande que estes pedaços maiores que circulam no espaço são vigiados em permanência pelos radares dos Estados Unidos da América, Rússia, China, França e Japão. 

A anunciada queda da estação espacial chinesa Tiangong-1, lançada em 2011, nos próximos dias, em sítio da Terra ainda desconhecido, devido à perda de controlo dos operadores chineses, vem apenas aumentar o nível de alarme com estas situações. 

A estação foi lançada a 29 de setembro de 2011. A 16 de junho de 2012, uma nave transportando três taikonautas (astronautas ou cosmonautas chineses) conseguiu amarar com um foguetão à estação, onde trabalharam mais de dez dias. A 21 de março de 2016, a China perdeu o contacto com a Tiangong-1; a 14 de setembro de 2017, as autoridades chineses anunciam que o aparelho vai despenhar-se na Terra, provavelmente até ao fim de 2017; atualmente, a sua entrada no espaço está anunciada para um intervalo temporal entre hoje e o dia 9 de abril. 

A Tiangong-1 tem 10 metros de comprimento e pesa cerca de 8500 quilos. Quando cair é previsível que 20 a 40% da massa do satélite não seja destruída na reentrada na atmosfera e possa cair na Terra.

Embora haja uma hipótese em 3200 de atingir a cabeça de alguém, a verdade é que a zona onde podem cair os destroços é bastante vasta: encontra-se entre o paralelo 43 norte e o 43 sul, podendo atingir Portugal, já que abarca a Europa do sul, a maior parte dos EUA, toda a África, a maior parte da América do Sul, grande parte das zonas mais populosas da Ásia e quase toda a Oceânia.

Cenários de catástrofe Em 2009, o satélite russo Kosomos-2251, que estava desativado, colidiu com o satélite Iridium 33, naquela que foi a primeira colisão de satélites e outros objetos espaciais a hipervelocidade. A explosão, extremamente violenta, deixou a pairar no espaço milhares de pequenos pedaços de satélite. Este acontecimento alertou os cientistas para um cenário previsto em 1978 por Donald Kessler, conhecido por síndroma de Kessler, em que um choque de satélites provoca uma reação em cadeia que destrói grande parte dos satélites em órbita - uma reação que o grande público conhece por ser uma das cenas do filme de Hollywood “Gravity”.

Embora esse cenário seja pouco provável, os cientistas já inventariaram uma quinzena a uma trintena de satélites que devem ser colocados fora de órbita com prioridade, dado o potencial destrutivo que podem ter pelo seu tamanho.

Já em 22 de dezembro de 2007, a ONU aprovou uma resolução que obrigava à desorbitação de todos os satélites no fim da sua vida útil. Mas como não foi prevista nenhuma sanção para quem não o fizesse, a resolução ficou por um lindo discurso de boas intenções.

Para além da falta de coerção legal, há também um outro problema: ainda ninguém inventou um método seguro para correr com o lixo do espaço. Em 6 de dezembro de 2016, o Japão lançou um satélite experimental para, entre outras coisas, limpar esses detritos espaciais, o Kounotori-6. Este satélite era munido de um fio de alumínio de 700 metros, preso a um peso de 20 quilos, que devia conseguir por ação eletromagnética tirar velocidade aos dejetos espaciais e empurrá-los para órbitas mais perto da Terra, para que fossem destruídos na reentrada na nossa atmosfera. Infelizmente, isso não aconteceu: “Pensamos que o fio não foi atirado. Foi uma desilusão perceber que terminámos a missão do satélite sem conseguir concretizar uma das suas principais missões”, declarou Koichi Inoue, o responsável pelo projeto. Se este ensaio tivesse tido sucesso, a ideia era replicá--lo em 2020 com um fio que poderia ter 10 mil metros. 

Apesar deste falhanço, há outros projetos em curso. Está previsto para 2018 o lançamento de uma espécie de satélite de recolha de lixo. A missão RemoveDebris, planeada pelo centro espacial da Universidade de Surrey, em Inglaterra, prevê enviar um veículo espacial com o tamanho e o aspeto de uma pequena máquina de lavar roupa para caçar e tirar de órbita satélites e pedaços de lixo espacial. 

Esta espécie de camião do lixo do espaço será munido de três tecnologias: um cordel para recuperar grandes engenhos, um arpão e uma tecnologia que força a desorbitagem. “A RemoveDebris será uma das primeiras missões no mundo neste domínio. Trata-se de tecnologia que nunca foi testada no espaço até agora”, congratula-se o prof. Jason Forshaw, diretor do projeto.

Para além da tentativa japonesa falhada e desta a ser lançada este ano, há outros projetos em marcha para tentar resolver o difícil problema de um peso superior a 7500 toneladas de lixo no espaço.

O problema é bastante mais perigoso do que parece à partida: basta dizer que em 2016, um vestígio de tinta que viajava no espaço rachou uma janela da Estação Espacial Internacional, podendo, se a massa fosse maior, colocar em perigo a continuidade da missão da estação no espaço.» in https://ionline.sapo.pt/606247

(Estação Espacial Chinesa Tiangong-1 Pode Cair na Terra Durante o Feriado de Páscoa!)

(Estação Espacial Chinesa está prestes a cair em qualquer lugar da Terra | Fantástico)

(Revelado onde e quando a estação espacial chinesa desgovernada cairá na Terra)


16/02/18

Espaço - A novidade foi hoje divulgada pela Universidade Técnica da Dinamarca: 95 novos planetas foram descobertos pelo telescópio norte-americano Kepler, mostrando que ainda há muito por descobrir além das “fronteiras espaciais”.



«O QUE AINDA HÁ POR DESCOBRIR PARA ALÉM DAS FRONTEIRAS DO SISTEMA SOLAR?

A novidade foi hoje divulgada pela Universidade Técnica da Dinamarca: 95 novos planetas foram descobertos pelo telescópio norte-americano Kepler, mostrando que ainda há muito por descobrir além das “fronteiras espaciais”.

Da lista dos 257 possíveis candidatos, 149 novos exoplanetas foram validados como verdadeiros planetas, com 95 destes a serem descobertos só agora. Publicados na revista de referência Astronomical Journal, os dados agora recolhidos vêem aumentar a lista de exoplanetas conhecidos até ao momento, num número que ascende já os 3600, com diversos tamanhos, entre o planeta Terra e Júpiter.

Criado em 2009 pela NASA, o telescópio Kepler tinha como objectivo ajudar a desvendar os mistérios que ainda residem para lá do nosso sistema solar, em especial no que diz respeito aos exoplanetas. Para 2019 está previsto o lançamento do telescópio James Webb, que se lançará na aventura de descobrir exoplanetas do tamanho da Terra, quem sabe com todas as características para suportar vida, tal como a conhecemos.» in https://greensavers.sapo.pt/o-que-ainda-ha-por-descobrir-para-alem-das-fronteiras-do-sistema-solar/

24/01/18

Espaço - Maior que o Burj Khalifa, o edifício mais alto do mundo, o asteróide 2002 AJ129 vai chegar perto do nosso planeta a 4 de fevereiro.



«Asteróide maior que um arranha-céus aproxima-se da Terra

Maior que o Burj Khalifa, o edifício mais alto do mundo, o 2002 AJ129 vai chegar perto do nosso planeta a 4 de fevereiro. Apesar de classificado como “potencialmente perigoso”, não tem grande risco. Pelo menos, durante os próximos 100 anos.

Descoberto em 2002, o asteróide 2002 AJ129, tem um diâmetro entre 0,5 km 1,2 km, superando em tamanho o edifício mais alto do mundo, o arranha-céus Burj Khalifa.

A NASA informou que o 2002 AJ129 se dirige para a Terra a uma velocidade de mais de 122 mil km/h e que vai passar a mais de 4,2 milhões de quilómetros do nosso planeta, cerca de 11 vezes a distância do nosso planeta à Lua.

Apesar de ser classificado pela agência espacial norte-americana como um “asteróide potencialmente perigoso”, a NASA esclarece que não existe um risco real de colisão, afirmando que tem acompanhado o corpo celeste “nos últimos 14 anos”, conhecendo a sua órbita “com muita precisão”.

“Os nossos cálculos indicam que o 2002 AJ129 não tem qualquer possibilidade de colidir com a Terra, em qualquer momento durante os próximos 100 anos“, disse um especialista do Laboratório de Propulsão a Jacto da NASA.» in https://tek.sapo.pt/multimedia/artigos/asteroide-maior-que-um-arranha-ceus-aproxima-se-da-terra


(Trajetória do Asteróide 2002 AJ129)

17/01/18

Espaço - O Serviço Geológico norte-americano confirma a queda do meteorito no Michigan e acrescenta que provocou um sismo de magnitude 2 na escala de Richter.



«Meteorito avistado nos EUA

Um meteorito foi avistado na costa oeste dos EUA, na noite desta terça-feira. O Serviço Geológico norte-americano confirma a queda do meteorito no Michigan e acrescenta que provocou um sismo de magnitude 2 na escala de Richter.» in http://rr.sapo.pt/video/160763/meteorito-avistado-nos-eua

10/01/18

Espaço - Em seis décadas de existência, são muitos os sucessos na exploração “além Terra” da agência espacial norte-americana (NASA), mas também há momentos caricatos e outros menos felizes.



«NASA faz 60 anos em 2018 e tem um site onde conta os seus maiores feitos

Em seis décadas de existência, são muitos os sucessos na exploração “além Terra” da agência espacial norte-americana, mas também há momentos caricatos e outros menos felizes. Vão estar todos reunidos numa página online.

Acaba de lançar o logo comemorativo que assinala as seis décadas de existência e já tem um site onde vai passar a reunir os momentos mais marcantes desde o dia 1 de outubro de 1958, em que foi oficialmente criada, até agora.

Durante 60 anos, “a agência não só pôs astronautas na lua, como mudou fundamentalmente a forma como olhamos para a Terra e para o cosmos”, pode ler-se na introdução feita a partir do site comemorativo.

Numa altura em que a NASA olha para o futuro com objetivos como o lançamento do James Webb Space Telescope ou do Space Launch System, o objetivo é que a nova página online “olhe para trás”, para alguns dos sucessos alcançados ao longo do caminho.

Por enquanto o site tem dois artigos: um primeiro sobre a passagem dos aviões às “naves espaciais” e outro sobre a importância da missão Sputnik, lançada pela União Soviética. Remete igualmente para a página onde é contada toda a história da NASA.» in https://tek.sapo.pt/extras/site-do-dia/artigos/nasa-faz-60-anos-em-2018-e-tem-um-site-onde-conta-os-seus-maiores-feitos

09/01/18

Espaço - Observações realizadas a uma estrela semelhante ao Sol permitiram a uma equipa internacional, da qual fazem parte investigadores do Porto, tirar conclusões que ajudam a compreender o ciclo solar e a sua influência no clima da Terra.



«Estrela semelhante ao Sol ajuda investigadores a compreender o ciclo solar

Observações realizadas a uma estrela semelhante ao Sol permitiram a uma equipa internacional, da qual fazem parte investigadores do Porto, tirar conclusões que ajudam a compreender o ciclo solar e a sua influência no clima da Terra.

Segundo informação do Instituto de Astrofísica e Ciências do Espaço (IA), uma das entidades envolvidas no estudo, as observações, conseguidas através do telescópio espacial Kepler (NASA) e outros telescópios à superfície da Terra, foram realizadas à estrela HD 173701, que tem massa, diâmetro, temperatura e idade semelhantes ao Sol, mas uma composição química diferente.

“Do mesmo modo que estudos envolvendo irmãos, ou até gémeos, têm um papel importante no campo da psicologia do desenvolvimento”, estudos de estrelas semelhantes ao Sol “permitem aos astrofísicos enquadrá-lo do ponto de vista evolutivo e da sua estrutura interna”, indicou à Lusa Tiago Campante, investigador do IA.

Segundo o também investigador da Faculdade de Ciências da Universidade do Porto (FCUP), o estudo da variabilidade de uma estrela semelhante ao Sol permite compreender os mecanismos físicos do ciclo solar e a forma como este afeta o clima da Terra, fornecendo novas pistas para prever como a irradiância solar irá evoluir com o tempo.

E acrescentou: “há exemplos históricos de como a atividade solar afeta o clima, como é o caso do chamado mínimo de Maunder, um período de cerca de 50 anos de atividade solar mais fraca que o normal, que começou no final do século XVII, e que coincidiu com uma míni época glaciar, em especial na Europa”.

Com base nas observações, a equipa foi capaz de medir um ciclo de atividade magnética da estrela HD 173701, o qual se traduz, entre outros fatores, por uma variação temporal do brilho, explicou Tiago Campante.

De acordo com o cientista, o ciclo de atividade magnética detetado na estrela em causa tem uma duração de 7,4 anos, enquanto a do ciclo solar é de 11 anos (a periodicidade do ciclo solar foi determinada há vários séculos, através de observações que incluíam a medição do número de manchas na superfície).


Contudo, continuou o investigador, apesar de ter ciclos de atividade menores, a amplitude da variação do brilho medida na estrela HD 173701 é significativamente maior do que no caso do Sol.

“Como a metalicidade (abundância de elementos mais pesados que o hélio) é a única característica diferenciadora entre as duas estrelas, foi atribuída a esta propriedade a causa de tal disparidade, visto que a HD 173701 é duas vezes mais rica em metais que o Sol”, referiu Tiago Campante.

Os dados recolhidos nas observações permitiram então concluir que a quantidade de metais na composição da estrela pode ser o fator que influencia a sua variabilidade.

No caso do ciclo solar, este é regido pelo dínamo solar, resultante da interação entre os campos magnéticos, a convecção (processo de transporte de energia que se verifica nos líquidos e gases, podendo também atuar no interior de uma estrela) e a rotação diferencial do Sol.

No entanto, “a física por detrás do dínamo solar ainda não é totalmente conhecida”, podendo os estudos de estrelas semelhantes ao Sol ajudar os cientistas “a conhecer e a compreender melhor a nossa própria estrela”, disse a ex-aluna de doutoramento do IA e da FCUP, Ângela Santos, referida no comunicado.

“Através de estudos como este, que envolveu diferentes tipos de observações, componentes e técnicas, podemos obter informações detalhadas sobre as propriedades das estrelas, incluindo propriedades magnéticas. E, assim, compreender melhor os processos físicos que dão origem aos ciclos de atividade magnética”, acrescentou Ângela Santos, atualmente a trabalhar no Space Science Institute, em Boulder (Estados Unidos).

As conclusões avançadas pelos investigadores foram publicadas na revista científica The Astrophysical Journal.» in http://24.sapo.pt/tecnologia/artigos/estrela-semelhante-ao-sol-ajuda-investigadores-a-compreender-o-ciclo-solar

04/01/18

Espaço - É uma das próximas missões científicas de exploração da agência espacial norte-americana e as suas caraterísticas vão ser explicadas, esta quinta-feira, numa conferência transmitida através da NASA Television e do Facebook Live.



«NASA revela pormenores de como vai estudar “limbo” entre a Terra e o Espaço

É uma das próximas missões científicas de exploração da agência espacial norte-americana e as suas caraterísticas vão ser explicadas, esta quinta-feira, numa conferência transmitida através da NASA Television e do Facebook Live.

A missão Global Observations of Limb and Disk (GOLD) assenta num instrumento lançado num satélite comercial para analisar, a partir da órbita geoestacionária, o intercalar dinâmico entre o Espaço e a camada mais alta da atmosfera terrestre.

Refere a NASA que o objetivo é entender o que conduz às alterações nesta região onde o clima terrestre da camada inferior da atmosfera interage com todo o tumulto da atividade solar situada acima e com o campo magnético da Terra.

Os dados resultantes contribuirão para melhorar os modelos de previsão de eventos meteorológicos espaciais que podem afetar a vida na Terra, bem como satélites e astronautas no espaço.

O lançamento da missão está marcado para dia 25 de janeiro. Pode encontrar mais pormenores sobre a mesma no site https://www.nasa.gov/gold.» in https://tek.sapo.pt/extras/site-do-dia/artigos/nasa-revela-pormenores-de-como-vai-estudar-limbo-entre-a-terra-e-o-espaco


A missão Global Observations of Limb and Disk (GOLD)

20/09/17

Espaço - O telescópio espacial "Hubble", da NASA, descobriu um planeta que parece "asfalto negro", por ter a capacidade "única" de absorver 94% da luz que recebe, em vez de a refletir para o espaço.



«Descoberto planeta que "come" toda a luz que recebe

O "WASP-12b" foi encontrado pelo telescópio espacial "Hubble". Tem o dobro do tamanho de Júpiter e está fora do nosso sistema solar.

O telescópio espacial "Hubble", da NASA, descobriu um planeta que parece "asfalto negro", por ter a capacidade "única" de absorver 94% da luz que recebe, em vez de a refletir para o espaço.

Este planeta foi batizado de "WASP-12b", tem o dobro do tamanho de Júpiter e está fora do nosso sistema solar, a 1400 anos luz da Terra.

Faz parte do grupo de "júpiteres quentes", que são um conjunto de planetas gigantes e gasosas que orbitam muito próximos da estrela-mãe. As temperaturas são altas e podem chegar aos 2538 graus celsius.

Estas condições extremas fazem com que a maioria das moléculas não sobrevivam e não seja possível criar uma atmosfera em seu redor.

As nuvens não se conseguem formar e não é refletida a luz para o espaço. Assim, a luz que chega da estrela penetra na atmosfera do planeta, é absorvida por átomos de hidrogénio e convertida em energia térmica.

"Não esperávamos encontrar um exoplaneta tão escuro", confirmou Taylor Bell, da McGill University e do Institute for Research on Exoplanets. De acordo com o líder desta investigação, a maioria dos "júpiteres quentes" refletem cerca de 40% da luz das estrelas, o que faz deste "WASP-12b" uma novidade.

Este exoplaneta reflete duas vezes menos luz do que a lua. Foi detectado em 2008 e tem sido desde então estudado por vários telescópios, mas só agora o "Hubble" conseguiu detetar que se tratava de um planeta que come luz, como explica a NASA.» in http://rr.sapo.pt/noticia/93678/foi_descoberto_um_planeta_que_come_toda_a_luz_que_recebe?utm_source=rss

30/08/17

Espaço - É já no dia 1 de setembro que o asteróide Florence passará pela Terra, com 4,35 km de diâmetro, o Florence vai passar a cerca de sete milhões de quilómetros do nosso planeta.



«Florence. O asteróide que vai passar “perto” da Terra
José Macário

É já no dia 1 de setembro que o asteroide Florence passará pela Terra. Com 4,35 km de diâmetro, o Florence vai passar a cerca de sete milhões de quilómetros do nosso planeta. A NASA considera que o asteróide passará "perto" do nosso planeta.

Chama-se Florence em honra da enfermeira Florence Nightingale e foi descoberto em março de 1981 pelo astrónomo norte-americano Schelte Bus, a partir do Observatório Siding Spring, na Austrália. A partir de 1 de setembro, o Florence passará a ser também o maior asteróide a passar tão “perto” da Terra desde que começou o programa de deteção e rastreamento de asteróides da NASA, na década de 1990.

“Perto” porque este asteroide, com 4,35 km de diâmetro, passará a sete mil milhões de quilómetros do nosso planeta, cerca de 14 vezes a distância da Terra à Lua, conforme afirma a NASA em comunicado. “Apesar de muitos asteróides conhecidos já terem passado mais perto da Terra do que o Florence, estima-se que todos eles fossem mais pequenos”, diz Paul Chodas, diretor do Centro para o Estudo dos Objetos Próximos da Terra da NASA, no mesmo comunicado.

Esta será uma oportunidade para os cientistas estudarem o Florence. A NASA tem planeada a recolha de imagens de radar do asteróide na Califórnia (EUA) e em Porto Rico, esperando assim conseguir conhecer o verdadeiro tamanho do asteroide e também detalhes da sua superfície.

Quem quiser poderá ver o Florence recorrendo a pequenos telescópios. O asteróide atravessará as constelações de Peixe Austral, Capricórnio, Aquário e o Golfinho. Desde 1890 que o Florence não passava tão perto da Terra. Esta passagem pelo nosso planeta será a mais próxima até depois de 2500.» in http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/florence-o-asteroide-que-vai-passar-perto-da-terra-202951


(Conferencia sobre el Asteroide observado por la NASA)

29/07/17

Espaço - Até ao momento pensava-se que apenas os pólos lunares continham água, mas agora, como sugere o estudo, acredita-se que por baixo de toda a superfície da Lua podem ser encontrados vestígios de água.



«Afinal há mais água na Lua do que se pensava

Não está nos pólos, mas também não está à vista de todos. Não se sabe ao certo qual é a quantidade, mas um novo estudo sugere que a Lua tem muito mais água do que se pensava, está é por baixo da superfície.

Um novo estudo realizado veio gerar a confusão no mundo científico. Até ao momento pensava-se que apenas os pólos lunares continham água, mas agora, como sugere o estudo, acredita-se que por baixo de toda a superfície da Lua podem ser encontrados vestígios de água. Só não se sabe ao certo a quantidade existente.

Foi através da análises de rochas lunares que os cientistas detetaram a existência de pequenos vestígios de água dentro de esferas de vidro. Estas esferas foram formadas por uma erupção de magma proveniente do centro da Lua à milhares de milhões de anos, acabando por "prender" e preservar alguns vestígios de água.

Depois de verificarem este feito, os cientistas analisaram dados de satélite recolhidos por um aparelho indiano em órbita lunar para confirmarem, ao certo, onde é que estavam estas pequenas esferas de vidro. Os resultados mostram que, para além dos pólos, existem vários pontos da superfície lunar com material vulcânico rico em água.

Durante muito anos acreditava-se que a Lua estaria completamente seca mas, em 2008, os cientistas encontraram vestígios de água em pequenas esferas de vidro nas rochas recolhidas durante a missão Apollo, de 1970. A partir desse ponto foram reunidas mais evidências que atestavam a existência de água na Lua. A quantidade exata continua a ser um mistério, mas as possibilidades dão agora espaço para que esta exista ao longo de todo o satélite natural.» in http://tek.sapo.pt/noticias/computadores/artigos/afinal-ha-mais-agua-na-lua-do-que-se-pensava


(Existe Muito Mais Água na Lua do que se Imaginava e Isso Pode Explicar a Água da Terra)

13/07/17

Espaço - Vista do espaço, a Terra "parece um sítio em que o ser humano destrói a própria casa", alertou hoje o cosmonauta russo Mikhail Kornienko, perante um auditório cheio em Coimbra.



«O que é que se vê do espaço? O ser humano a destruir a própria casa

Vista do espaço, a Terra "parece um sítio em que o ser humano destrói a própria casa", alertou hoje o cosmonauta russo Mikhail Kornienko, perante um auditório cheio em Coimbra.

O cosmonauta russo Mikhail Kornienko, que parou em Coimbra a caminho de uma viagem aos Estados Unidos, onde vai fazer exames médicos, recordou que, em 2007, esteve no monte Kilimanjaro, na Tanzânia, e viu o ponto mais alto de África coberto de gelo. Da última vez que viu o monte, desta feita no Espaço, "a cobertura de gelo" já lá não estava.

E lembrou também a vista das "falhas existentes na Amazónia e é muito triste ver os quadrados enormes no meio da Amazónia" que sinalizam a desflorestação, disse perante uma plateia de crianças, adolescentes, jovens estudantes universitários e pessoas mais velhas, curiosos para saber como era a vida de Mikhail Kornienko lá em cima, no espaço, onde esteve a bordo da Estação Espacial Internacional por duas vezes, uma delas durante 340 dias consecutivos - a segunda mais longa estadia de um ser humano no espaço.

Mikhail Kornienko, apelou para que os jovens mudem as suas atitudes para defenderem o planeta - até a "mais pequena [atitude] faz a diferença", afirmou.

A 2 de março de 2016, Kornienko regressou à Terra, após 340 dias na Estação Espacial Internacional, onde encontrou um "exemplo de relações internacionais e de cooperação entre países".

"Lá em cima, não há discriminação de raças, não há fronteiras, nem diferentes países. Há uma equipa, uma tripulação que tem de agir em conjunto. É um exemplo de como nos devemos relacionar com as pessoas, de como toda a gente se devia relacionar neste momento", frisou o cosmonauta, considerando que a sobrevivência dos seres humanos depende da rapidez com que se consigam juntar para trabalhar com um propósito comum, acabando com fronteiras e guerras.

"Como é que come? Porque é que tem dois relógios? Como toma banho? O que é que fazem o dia todo na estação espacial? Tem saudades do quê? Qual o momento mais difícil?", foram outras das perguntas feitas pela plateia.

Depois da aterragem, as duas primeiras semanas são "muito complicadas", em que há tonturas, dores "em todo o lado" e "as pernas tremem que nem varas verdes", contou, frisando que mesmo hoje, mais de um ano depois do regresso, nota problemas nas articulações.

No entanto, a componente psicológica é a mais complicada.

"É difícil estar num espaço confinado, sem relva, árvores, sem verde à volta. É uma questão muito difícil a nível mental", frisou, considerando que as saudades que se sentem dentro da estação espacial são diferentes daquelas que se sentem em terra, pela distância tremenda de separação da família.

"Tive um sonho recorrente. O de como podia ir de fim de semana a casa. Acontecia muitas vezes e o medo no sonho era de atrasar-me no voo de regresso" à estação espacial, contou, realçando que por lá, como na Terra, também é necessário ter-se sentido de humor "para sobreviver".

Na estação espacial, referiu Mikhail Kornienko, não há tempos mortos e todas as semanas há videoconferências com a família todas as semanas.

Hoje até chamadas se podem fazer: "se me der o seu número de telemóvel posso-lhe ligar da próxima vez que lá estiver", disse a uma mulher que estava na plateia.

Questionado sobre coisas mais práticas, explicou que a comida é saborosa e saudável - apesar das saudades de fruta, vegetais e das batatas fritas que a sua mulher lhe faz -, que não há chuveiro, apenas umas toalhas húmidas, e que um dos relógios com que andava por lá é na verdade um medidor de biorritmos.

O cosmonauta russo mostrou-se ainda confiante sobre a possibilidade de, no futuro, haver colónias de seres humanos em outros planetas.

"O planeta Terra é o berço da humanidade e não podemos ficar sempre no berço como os bebés", frisou, considerando que a colonização "é possível", precisando-se apenas de outro tipo de motores e de tecnologias para se explorar "mais a fundo outros planetas".

A vinda de Mikhail Kornienko a Coimbra foi organizada em conjunto pelo Departamento de Física da Universidade de Coimbra (UC), pelo Observatório Geofísico e Astronómico da UC, pelo Instituto Pedro Nunes e pelo Laboratório de Instrumentação e Física Experimental de Partículas.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/o-que-e-que-se-ve-do-espaco-o-ser-humano-a-destruir-a-propria-casa

22/06/17

Espaço - O telescópio ajudou os astrónomos a identificarem o primeiro exemplo de uma galáxia em forma de disco, compacta mas massiva, que parou de produzir estrelas apenas alguns milhares de milhões de anos depois do big bang.



«Descoberta surpreendente do Hubble põe em causa teoria da evolução das galáxias

O telescópio ajudou os astrónomos a identificarem o primeiro exemplo de uma galáxia em forma de disco, compacta mas massiva, que parou de produzir estrelas apenas alguns milhares de milhões de anos depois do big bang.

A descoberta de uma galáxia tão próxima do início da história do universo desafia a atual interpretação da formação e evolução das galáxias, segundo a comunidade de cientistas.

Quando o Hubble fotografou a galáxia em questão, os astrónomos estavam à espera de ver uma bola caótica de estrelas formada do resultado de uma fusão entre várias galáxias, mas em vez disso, perceberam que as estrelas nasceram num disco em forma de panqueca.

A descoberta representa a primeira evidência observada de que pelo menos algumas das chamadas galáxias “mortas” – onde a formação de estrelas parou – evoluíram de alguma forma de um disco idêntico à Via Látea para as galáxias elípticas gigantes que vemos hoje em dia.

A observação é surpreendente porque as galáxias elípticas contêm estrelas mais velhas, enquanto as galáxias espirais integram tradicionalmente estrelas mais jovens, explicam os cientistas. Uma conclusão do género significa que algumas destas galáxias em forma de disco “mortas” passaram por fortes reformulações. “Não apenas mudaram a sua estrutura, mas também mudaram os movimentos das suas estrelas para se transformarem numa galáxia elíptica”, aponta a equipa de astrónomos.

Esta e outras descobertas ajudadas pelos “olhos” do Hubble podem ser vistas no site oficial do supertelescópio da NASA e da ESA.» in http://tek.sapo.pt/extras/site-do-dia/artigos/descoberta-surpreendente-do-hubble-poe-em-causa-teoria-da-evolucao-das-galaxias

20/06/17

Espaço - Cientistas que operam o telescópio espacial Kepler, da NASA, anunciaram hoje a descoberta de 219 novos planetas fora do sistema solar (exoplanetas), 10 dos quais de tamanho semelhante à Terra e onde água em estado líquido poderá hipoteticamente existir.



«Telescópio espacial descobre 10 novos exoplanetas onde poderá existir água em estado líquido

Cientistas que operam o telescópio espacial Kepler, da NASA, anunciaram hoje a descoberta de 219 novos planetas fora do sistema solar (exoplanetas), 10 dos quais de tamanho semelhante à Terra e onde água em estado líquido poderá hipoteticamente existir.

No total, o telescópio Kepler já detetou 4.034 exoplanetas, dos quais 2.335 foram confirmados por outros telescópios, anunciou a NASA, a agência espacial dos Estados Unidos.

Cerca de 50 destes planetas distantes são de tamanho semelhante ao da Terra, incluindo os 10 anunciados hoje, e orbitam as respetivas estrelas na chamada "zona habitável", onde as condições gravitacionais e de temperatura permitem, hipoteticamente, a existência de água líquida, considerada condição essencial para a existência de vida tal como é conhecida.

"Este catálogo minucioso (de exoplanetas com existência confirmada) é o fundamento científico que permitirá responder diretamente a uma das questões mais 'quentes' da astronomia, que é a de determinar o número de planetas 'irmãos' da Terra na nossa galáxia", a Via Láctea, afirmou, citada num comunicado da NASA, Susan Thompson, uma das cientistas da equipa que opera o Kepler e membro do Instituto SETI, dedicado à busca de inteligência extraterrestre.

As descobertas anunciadas hoje fazem parte da versão final do catálogo de exoplanetas identificados a partir dos dados recolhidos durante os quatro anos em que o Kepler esteve em operação.

O Kepler foi lançado em 2009, mas a missão acabou por terminar em 2013 devido a uma avaria dos giroscópios (dispositivos que permitem o posicionamento no espaço na ausência de pontos de referência) do telescópio espacial.

Enquanto se manteve em operação, o Kepler perscrutou o espaço em torno de 150.000 estrelas da constelação do Cisne.

A estrela mais brilhante da constelação do Cisne, a Alpha Cygni, fica a 2.500 anos-luz da Terra.» in http://24.sapo.pt/tecnologia/artigos/telescopio-espacial-descobre-10-novos-exoplanetas-onde-podera-existir-agua-em-estado-liquido


#exoplanetas

11/05/17

Espaço - Astrónomos obtiveram uma imagem detalhada da Nebulosa do Caranguejo, nuvem de poeira, hidrogénio, hélio e plasma com origem na explosão de uma estrela, informou esta quarta-feira a agência espacial norte-americana NASA.



«Astrónomos obtêm imagem detalhada da Nebulosa do Caranguejo

Astrónomos obtiveram uma imagem detalhada da Nebulosa do Caranguejo, nuvem de poeira, hidrogénio, hélio e plasma com origem na explosão de uma estrela, informou esta quarta-feira a agência espacial norte-americana NASA.

A imagem foi captada a partir de diferentes comprimentos de onda de luz combinando as capacidades de cinco telescópios, incluindo os espaciais Hubble, Chandra e Spitzer.

Localizada a 6.500 anos-luz da Terra, a Nebulosa do Caranguejo foi descoberta, em 1731, pelo astrónomo britânico John Bevis, sendo o remanescente de uma supernova (explosão de estrela moribunda) registada por astrónomos chineses e árabes, em 1054.

A Nebulosa do Caranguejo é uma nuvem de vento de pulsar na constelação de Touro. A pulsar que está no centro deste corpo celeste é uma estrela de neutrões rotativa, muito densa e altamente magnetizada.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/astronomos-obtem-imagem-detalhada-da-nebulosa-do-caranguejo


(O Orbitador - Nebulosa do Caranguejo)


(Nebulosa de Caranguejo)


(Notícias da Nasa: 12 Super clarões na nebulosa do Caranguejo)

27/04/17

Mundo - O fotógrafo amador Philip Dubbin, conseguiu captar imagens absolutamente fantásticas que mostram que em terras australianas, “bem lá em baixo”, também há lugar para a aurora austral.



«AURORA AUSTRAL: É TÃO PERFEITO, QUE QUASE PARECE MENTIRA

Quando pensamos numa aurora boreal, o nosso imaginário segue quase instintivamente para os países nórdicos. Mas do outro lado do globo, mais precisamente na Austrália, este mágico fenómeno natural também parece dar um ar da sua graça.

O fotógrafo amador Philip Dubbin, conseguiu captar imagens absolutamente fantásticas que mostram que em terras australianas, “bem lá em baixo”, também há lugar para a aurora austral.

“Ter o privilégio de observar a aurora é um momento tão relaxante, como inspirador”, conta Philip, que partilhou as suas maravilhosas imagens no mundo digital.

O mágico fenómeno visual é descrito como a versão do hemisfério sul da aurora boreal. Pode ser observado nos céus das regiões polares durante a noite, e acontece como consequência do impacto de partículas de vento solar com a alta atmosfera da Terra, canalizadas pelo campo magnético terrestre. Simplesmente fascinante o poder da natureza!

Fotos: Philip Dubbin, via Bored Panda» in http://greensavers.sapo.pt/2017/04/27/aurora-austral-e-tao-perfeito-que-quase-parece-mentira/


(Aurora Austral!... Presente de Deus!)


(Aurora Australis In New Zealand)


(NASA ISS : Aurora Australis from space)

25/02/17

Espaço - São sete planetas que têm algumas semelhanças com a Terra e três deles estão dentro daquilo a que se considera ser a zona habitável.



«NASA: Descobertos 7 novos exoplanetas e 3 deles são semelhantes à Terra

São 7 planetas que têm algumas semelhanças com a Terra e 3 deles estão dentro daquilo a que se considera ser a zona habitável. Ou seja, estão a uma distância segura de uma estrela para receber a sua luz em quantidade suficiente para que a vida, como a conhecemos, possa desenvolver-se. Os exoplanetas estão a 40 anos luz da Terra.

O Sistema TRAPPIST-1, onde se encontram os planetas, situa-se além do nosso sistema solar e as análises feitas pelos cientistas permitem saber a sua massa, distância e a quantidade de raios cósmicos que os atingem. Os planetas estão muito próximos uns dos outros o que permite, se estiver na superfície de um deles ver os outros… como hoje vemos a Lua a partir da Terra. Estes exoplanetas orbitam uma estrela anã muito fria. Algo que despertou o interessou dos cientistas devido às condições serem diferentes da estrela, o Sol, que está no nosso sistema solar.

Os cientistas usaram o telescópio espacial Spitzer (em funcionamento há 14 anos) para descobrirem estes planetas. O Spitzer não foi desenhado para estudar exoplanetas, mas os cientistas efetuaram alterações no sistema para que fosse capaz de medir a luz dos planetas que passam em frente às estrelas. Esses dados permitem determinar a duração das órbitas e as dimensões dos planetas.

Dos 7 planetas, há três que reúnem as condições para suportar vida. O melhor classificado para o poder fazer é o Trappist 1E que é da dimensão da Terra e recebe a mesma quantidade de luz que o nosso planeta. Trappist 1F e Trappist 1G também podem ter condições para albergar vida.

Os cientistas que participaram na descoberta e na conferência de imprensa da Nasa confirmaram que este é um “ «gigantesco» avanço para responder à questão: Estamos sozinhos no Universo?

O lançamento de um novo telescópio espacial, James Webb, no último trimestre do próximo ano vai ajudar os cientistas a analisar a atmosfera destes planetas e apurar da sua habitabilidade. Sim, por enquanto, não se sabe se há condições para a existência de água nos planetas agora descobertos.» in http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/ciencia/2017-02-22-NASA-Descobertos-7-novos-exoplanetas-e-3-deles-sao-semelhantes-a-Terra

Vídeo da Exame Informática: http://exameinformatica.sapo.pt/videos/diretolab/2017-02-09-Mavic-Pro-em-analise
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