Marcano e Toni Martínez marcaram na vitória do FC Porto em Famalicão (2-1).
Em Famalicão, na primeira parte da eliminatória de acesso ao Jamor, a dupla espanhola composta por Marcano e Toni Martínez foi decisiva junto à baliza adversária. O FC Porto venceu por 2-1 e leva agora a vantagem para o duelo da segunda mão, que vai ser disputado a 4 de maio (quinta-feira, 20h30) no Estádio do Dragão.
Conceição lançou uma mão cheia de novidades no onze para defrontar o Famalicão - Cláudio Ramos, Marko Grujic, Eustaquio, Danny Namaso e Toni Martínez – e foi o avançado espanhol quem deixou o primeiro aviso a Luiz Júnior com um cabeceamento em resposta a um cruzamento de Wendell.
Foi também após uma bola batida por Wendell, já depois de Otávio não ter conseguido concretizar com sucesso uma jogada em que Namaso foi protagonista (12m), que o FC Porto inaugurou o marcador. O brasileiro cobrou para o poste mais longínquo uma falta junto à bandeirola de canto, onde apareceu Iván Marcano, o agora defesa mais goleador da história do clube, a cabecear de forma certeira pela 27.ª vez nos 242 jogos de azul e branco. O espanhol está, de resto, a um golo de igualar o recorde pessoal de golos numa época, registo atingido na primeira passagem pela Invicta, em 2017/18.
Os Dragões perderam algum fulgor ofensivo nos primeiros momentos que se seguiram ao adiantamento no placar e o Famalicão lançou-se para diante de forma a consertar o prejuízo sofrido bem cedo na partida. Aos 18 minutos, Ricielli ameaçou e Cláudio Ramos mostrou-se atento com uma defesa de grande nível, mas, já depois de numa transição rápida Pepê ter acertado na malha lateral da baliza de Luiz Júnior, os minhotos conseguiram o empate (36m): Dobre, com espaço junto ao vértice esquerdo da área portista, cruzou para o segundo poste e Alexandre Penetra encostou para o 1-1. Ouviram-se queixas devido ao posicionamento de Jhonder Cádiz - posicionado imediatamente ao lado do defesa luso em fora de jogo, correu para a bola num primeiro momento e abandonou essa intenção de seguida –, mas Hugo Miguel (VAR) considerou o lance legal.
Sem mais incidências de relevo até ao intervalo, mas com protestos do banco azul e branco devido à dualidade de critérios na mostragem de cartões amarelos de Gustavo Correia, as equipas seguiram para os balneários sem nada que as separasse no placar. Insatisfeito com o resultado, Sérgio Conceição mexeu ao intervalo e colocou dentro de campo Matheus Uribe e Galeno. Sentaram-se no banco Marko Grujic e Danny Namaso.
No arranque da etapa complementar, pôde assistir-se a um confronto mais estratégico e posicional - também com menos ritmo devido ao critério apertado do juiz da partida aquando das faltas cometidas pelos de azul, contrastando até com o alargado quando feitas pelos de branco -, mas uma combinação mortífera de Wendell com Galeno, à esquerda, resultou no festejo de Toni Martínez ao Minho. O 13 recebeu junto à linha, tirou um oponente da frente e cruzou para o primeiro poste, onde apareceu o espanhol, depois de se ter antecipado ao central que o marcava, a desviar com engenho (62m).
Aos 76 e aos 81 minutos, houve razões para um protesto evidente de todos os elementos portistas em Famalicão. No primeiro lance, Galeno tentou encontrar Matheus Uribe na área, mas o colombiano foi empurrado ostensivamente por Francisco Moura, já amarelado, e não conseguiu disputar o duelo aéreo. No segundo, Gustavo Sá calcou Mehdi Taremi e impediu-o de chegar à bola batida num livre lateral. Em ambas as situações, a equipa de arbitragem mandou seguir. Sem alterações no resultado, os da Invicta saíram mesmo por cima na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230426-pt-pasodoble-no-minho-com-a-mira-no-jamor
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