FC Porto bateu o Boavista por 1-0 na ronda 30 da Liga.
Na 200.ª jornada com Sérgio Conceição como treinador, a 30.ª de 2022/23, o FC Porto recebeu e venceu o Boavista por um golo sem resposta e repôs a distância para a liderança nos quatro pontos. Obrigados a ganhar “um jogo importantíssimo”, os Dragões colocaram o favoritismo em prática e bateram o rival portuense pela 101.ª vez. Mehdi Taremi marcou o penálti da vitória, Marcano acabou expulso e deixou a equipa em inferioridade numérica durante praticamente meia-hora.
Diogo Costa, Matheus Uribe, Mehdi Taremi e Evanilson voltaram ao onze, mas o primeiro a criar perigo foi um dos titulares em Famalicão. Qual baixinho, Otávio subiu ao segundo andar para cabecear uma bola que errou o alvo por pouco e deu o mote para o que se seguiu. Na primeira de bolas paradas sucessivas sobre a direita, Uribe desviou o canto de Wendell e só em cima da linha é que Cannon limpou o lance de maior perigo dos portistas até então.
Dez minutos mais tarde, aos 27, um livre em zona muito perigosa cobrado por Taremi morreu na barreira e, na recarga, Eustaquio apontou ao ângulo superior, mas sem acerto. A rebentar pelas costuras, o Estádio do Dragão temeu o pior quando uma defesa incompleta de Diogo Costa causou muitos calafrios e espevitou o Boavista, que atravessava a melhor fase no jogo quando o árbitro apitou para o descanso.
Pouco satisfeito com o que viu nos 45 minutos inaugurais - ao longo dos quais o FC Porto não enquadrou qualquer remate -, o treinador Campeão Nacional promoveu uma tripla alteração ao intervalo: saíram Manafá, Eustaquio e Evanilson, entraram Galeno, André Franco e Toni Martínez. Aposta ganha. Acabado de ser lançado, André Franco sofreu um penálti flagrante que Taremi se encarregou de converter em golo (1-0).
Desfeito o nulo, o mais difícil ainda estava para vir e surgiu quando Marcano compensou com um agarrão o erro em zona proibida e acabou expulso por vermelho direto. Fábio Cardoso rendeu Toni Martínez, os portistas ficaram reduzidos a dez homens e os axadrezados partiram para cima. Num curto espaço de tempo já dentro da reta final, o Boavista fez três sérias ameaças - primeiro num remate cruzado, depois noutro à meia volta e, por fim, num desvio que só a enorme intervenção de Diogo Costa impediu que desse golo.
Até ao derradeiro apito de Rui Costa ainda houve espaço para a Marko Grujic substituir Taremi e para André Franco atirar muito por alto uma bola entregue por Galeno após veloz contra-ataque. O foco muda-se agora para o Famalicão e para a Taça de Portugal (quinta-feira, 20h30).» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230430-pt-derbi-a-moda-do-porto
Goal | Golo Mehdi Taremi: FC Porto (1)-0 Boavista - (Liga 22/23 #30)
FC Porto B empatou a um com o Nacional da Madeira na 30.ª jornada da Liga Portugal 2.
A equipa B do FC Porto não foi além do empate a uma bola diante do Nacional da Madeira. De volta ao miniestádio do Olival uma semana depois do nulo ante o líder, os “bês” portistas somaram mais um ponto na receção ao primeiro conjunto acima da linha de água graças a um golo de Gonçalo Borges. Com este resultado, passam a somar 42 pontos e ocupam o sexto posto a par do Feirense, dois atrás do Vilafranquense.
Jogada em velocidade cruzeiro, a meia-hora inicial foi parca em oportunidades, porém, até ao intervalo, não faltaram motivos de interesse. Principal desequilibrado em campo, Gonçalo Borges desperdiçou um excelente contra-ataque desenhado pelos companheiros de ataque antes de Abraham Marcus fazer o mesmo com a chance que o jovem extremo criou. Mesmo em cima do descanso, Gonçalo ficou a centímetros de abrir a contagem num remate frontal.
Os madeirenses esboçaram reação após o recomeço, mas Francisco Meixedo esfriou os ânimos mais quentes que podiam ter escaldado quando Carlos Daniel entrou de forma violentíssima sobre Marcus - infração sancionada com a cartolina amarela pelo juiz internacional. O médio visitante foi substituído de imediato e, quando já deviam estar reduzidos a dez, os insulares adiantaram-se precisamente por Pipe Gomez, o atleta que rendeu Carlos Daniel.
A justiça ficou reposta dez minutos depois, quando Gonçalo Borges recebeu e deu perfeita sequência a um excelente passe de Wendel Silva que o colocou em zona privilegiada para finalizar (1-1). Acabado de entrar para o lugar de Bernardo Folha, Luan Brito esteve perto de consumar a reviravolta num cabeceamento que passou perto do poste mais distante e o apito final soou pouco depois para assinalar a divisão de pontos.
“Mais uma exibição positiva, acho que fizemos um excelente jogo mas foi pena não termos concretizado as excelentes oportunidades que tivemos na primeira parte. É o que é, continuámos à procura do resultado mesmo em desvantagem porque procuramos ganhar os jogos todos. Hoje não conseguimos, mas os miúdos estiveram bem, com grande atitude, vejo muita gente a crescer e a mostrar-se a um bom nível. Podíamos ter saído com outro resultado, mas o Nacional também fez pela vida e acaba por levar um ponto merecido pelo que fez em campo”, declarou António Folha no rescaldo da contenda.
Segue-se uma viagem até ao extremo Sul do país para defrontar o Farense no Estádio de São Luís dia 7 de maio (domingo, 15h30, Sport TV1).
FICHA DE JOGO
FC PORTO B-CD NACIONAL, 1-1
Liga Portugal 2, 30.ª jornada
30 de abril de 2023
CTFD PortoGaia, no Olival
Árbitro: Miguel Nogueira
Assistentes: Rui Cidade e Nuno Pires
Quarto árbitro: Diogo Pereira
FC PORTO B: Francisco Meixedo, Rodrigo Pinheiro, João Marcelo, Zé Pedro (cap.), Nilton Varela, Bruno Costa, Rodrigo Fernandes, Bernardo Folha, Gonçalo Borges, Abraham Marcus e Wendel Silva
Substituições: Rodrigo Pinheiro por João Mendes (69m), Nilton Varela por Martim Fernandes (70m), Abraham Marcus por Rui Monteiro (70m), Bernardo Folha por Luan Brito (79m) e Gonçalo Borges por Samba Kone (84m)
Não utilizados: Roko Runje, Romain Correia, Sidnei Tavares e Vasco Sousa
Treinador: António Folha
CD NACIONAL: Lucas França, Clayton, Rafael Vieira (cap.), Paulo Vítor, André Sousa, Danilovic, Carlos Daniel, Luís Esteves, Dudu, Witi e Zé Manuel
Substituições: Zé Manuel por Jota (60m), Carlos Daniel por Pipe Gomez (60m), Luís Esteves por Ismael (72m), Witi por José Gomes (90m) e André Sousa por João Aurélio (90+1m)
Não utilizados: Encarnação, Bruno Gomes e Sérgio Marakis
Treinador: Filipe Cândido
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Pipe Gomez (61m) e Gonçalo Borges (73m)
Tiago Sousa marcou o golo da vitória aos 92 minutos frente ao SC Braga (1-0) na 15.ª jornada da fase final.
A equipa de Sub-17 do FC Porto venceu na visita ao SC Braga (1-0) na 15.ª jornada da Fase de Apuramento do Campeão do Campeonato Nacional de Juniores B. Tiago Sousa, aos 92 minutos, assinou o golo que garantiu os três pontos aos portistas. Com este resultado, os da Invicta passam a estar isolados no segundo posto da classificação com 33 pontos, a sete do Benfica.
Os Sub-17 portistas, orientados por Ricardo Costa, alinharam com Denis Gutu, Fábio Amaral, Mamadu Queta, Tomé Almeida, Gonçalo Paiva, Vasco Santos, Gil Martins (Tiago Sousa, 86m), João Teixeira (Alassana Baldé, 65m), Anha Candé, Rodrigo Mora (Amadu Camará, 79m) e Gonçalo Sousa (João Pedra, 86m).
Tricampeãs nacionais reagiram ao cumprimento do principal objetivo da temporada.
Declaradas tricampeãs nacionais, as atletas da AJM/FC Porto levantaram o troféu e dividiram os discursos entre a felicidade por terem ganho o título e o agradecimento aos adeptos, que marcaram presença em massa no Dragão Arena e apoiaram incessantemente em todas as decisões da temporada. Joana Resende, a capitã, falou numa “conquista muito especial” após “uma época longa” e definiu os adeptos como “alavanca” para o sucesso: “Estamos todos de parabéns”.
Joana Resende
“Cada conquista é muito especial porque envolve muito trabalho. Foi uma época muito longa com muitas competições ao mesmo tempo. Foi muito duro, mas chegar ao fim e conseguirmos o nosso objetivo principal é gratificante. Fica uma pontinha de tristeza por não termos conseguido conquistar a Taça de Portugal, teríamos um orgulho muito grande em dar o triplete ao clube, mas depois dessas derrotas arregaçámos ainda mais as mangas e exibimo-nos a um nível muito alto. Os adeptos foram a nossa alavanca e estamos todos de parabéns, nunca nos abandonaram. É lindo.”
Victória Alves
“Estou muito feliz. Era um título que almejava desde que estou em Portugal, não o tinha por causa da pandemia e agora conseguir conquista-lo é um sentimento muito bom. Era o que me faltava. Graças a Deus consegui voltar depois de ser mãe e ajudá-las.”
Thuany Bardin
“Sabia que vínhamos aqui para lutar por este objetivo. Demos o nosso melhor o ano inteiro por isto. Este era o objetivo que todas queríamos. É o meu primeiro ano como profissional e é uma honra jogar nesta equipa e poder ter sido campeã. Esta camisola pesa e todos deram o seu melhor. Não esperava contar com tanto apoio, ajudaram-nos neste e noutros pavilhões a conquistar os nossos objetivos.”
Jurja Vlasic
“Quero agradecer aos adeptos pelo apoio, não conseguiríamos vencer sem eles. É um sentimento muito bom, quero congratular a equipa, as minhas colegas e todo o staff. Merecemos este título.”
AJM/FC Porto bateu o Sporting por 3-0 no jogo 3 da final e encerrou as contas da Liga.
Bravas, impiedosas e, sobretudo, superiores. As voleibolistas da AJM/FC Porto bateram as do Sporting por 3-0 no jogo 3 da final da Liga e sagraram-se TRICAMPEÃS NACIONAIS de voleibol feminino. O parcial de 9-0 em sets na eliminatória traduziu na perfeição o mérito e a justiça incontestáveis de um grupo formado para vencer. À Porto.
A jogar no fio da navalha, o Sporting arrancou o terceiro jogo da final mais assertivo e distanciou-se no marcador (4-1), mas não por muito tempo, já que o desejo das azuis e brancas de se sagrarem tricampeãs estava bem vivo. As portistas empataram o jogo a cinco pontos e, perante nova desvantagem (5-10), cravaram um parcial impressionante de 14-3, que praticamente decidiu o primeiro set. O 25-19 final foi apenas a formalidade que deixou o título mais perto (1-0).
O arranque do segundo jogo foi esclarecedor sobre a clara diferença de estados de espírito de ambas as formações. Embaladas por um Dragão Arena em ebulição rumo ao objetivo, as da Invicta fixaram desde logo um parcial inicial de 9-1, que lhes facilitou o percurso rumo ao derradeiro set do campeonato. A atitude foi irrepreensível e os números uma mera formalidade. Curiosamente, repetiu-se o 25-19 do primeiro set.
Todos cantaram, todos apoiaram e elas retribuíram. O último set do campeonato até começou de feição para o Sporting, que conquistou dois pontos sem resposta, mas o parcial foi imediatamente invertido com três pontos sem resposta das novas tricampeãs (3-2). Saltaram mais, definiram melhor, sorriram e provocaram sorrisos. Foi assim que a AJM/FC Porto atacou todas as debilidades das lisboetas, dobrou os pontos das adversárias (12-6) a meio de um parcial de 6-0 (de 9-6 para 14-6). A vantagem era evidente, os cânticos ecoavam e os pontos somavam-se. Até que chegou o ponto do campeonato. Com 11 hipóteses para garantirem o triunfo final e o público de pé a aplaudir, as azuis e brancas apenas precisaram de duas. Foi das mãos da melhor pontuadora do campeonato, Kyra Holt, que saiu o remate que esbarrou no bloco, caiu fora de campo e acabou por ditar a coroação da AJM/FC Porto como tricampeã nacional (3-0, 25-14).
“Depois de ganharmos os dois primeiros jogos por 3-0, sabíamos que podíamos ter um Sporting mais agressivo, entrámos a contar com isso. Queríamos fechar em casa e isso mexeu um pouco, mas quando estabilizámos fomos a equipa que apareceu nos play-offs. Ganhámos duas vezes 3-0. Fomos muito competentes. Nos momentos de decisão, os adeptos estiveram lá em massa. O meu obrigado e parabéns a eles também. Não foi uma época a cem por cento porque queríamos ganhar a Taça, mas estamos muito satisfeitos”, afirmou Rui Moreira, o treinador azul e branco.
FICHA DE JOGO
AJM/FC PORTO-SPORTING, 3-0
Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina, Play-off, final, Jogo 3
29 de abril de 2023
Dragão Arena
Árbitros: Rui Carvalho e José Caramez
AJM/FC PORTO: Joana Resende e Sofia Buande (líberos); Clarisse Peixoto, Aline Delsin, Jurja Vlasic, Ana Gamboa, Klára Vyklicka, Janaina Vieira, Victória Alves, Thuany Bardin, Tia Jimerson, Beatriz Moreira, Inês Marques e Kyra Holt
Treinador: Rui Moreira
SPORTING: Carolina Garcez e Daniela Loureiro (líberos); Maria Rodriguez, Bárbara Gomes, Vanessa Paquete, Armanda Cavalcanti, Daniana Pereira, Célia Gaston, Thaís Bruzza, Rafaella Bonifácio, Greta Martinelli, Ana Figueiras, Jady Gerotto e Aline Timm
«O inovador projeto para encher cavernas com água quente e aquecer cidade
Durante a Guerra Fria, as imensas cavernas abaixo da cidade sueca de Västerås abrigavam uma reserva de 300 mil metros cúbicos de petróleo.
A intenção era abastecer a Suécia no caso de uma Terceira Guerra Mundial, que isolasse o país do mercado internacional de energia.
Em 1985, quando as tensões geopolíticas começaram a diminuir, as cavernas foram esvaziadas e assim permaneceram, segundo o repórter de tecnologia da BBC, Chris Baraniuk – até agora.
A empresa sueca de energia Mälarenergi iniciou um projeto para descontaminar a instalação e enchê-la com água quente, a temperaturas de até 95 °C.
Essencialmente, estão a construir um gigantesco termossifão subterrâneo – segundo a empresa, o maior do tipo na Europa.
“É bastante húmido”, diz Lisa Granström, chefe interina da unidade comercial de Calor e Energia da Mälarenergi, ao descrever a sua última visita aos túneis.
“[As cavernas são] muito mais quentes do que se esperava”, explica. “Ainda têm um pouco de cheiro de óleo”.
As cavernas ficam num lugar não revelado. Têm capacidade para armazenar água suficiente para encher cerca de 120 piscinas olímpicas. E são 11 vezes maiores que o maior tanque de água quente superficial da Mälarenergi na região, diz Granström à BBC.
Este tipo de armazenamento térmico é uma das diversas formas de armazenar calor no solo para uso posterior.
Com o auge das energias renováveis e as preocupações com a segurança energética da Europa após a invasão da Ucrânia pela Rússia, especialistas defendem que os sistemas de armazenamento de calor subterrâneo sejam mais aproveitados.
No caso de Västerås, o calor das cavernas será transportado por tubos para uma rede de aquecimento urbano, que atende 98% dos lares da cidade de 130 mil habitantes.
A Mälarenergi pretende começar a encher as cavernas com água no final de 2023. A instalação irá oferecer 500 MW de energia de calefação urbana.
Um enorme termossifão natural
Todo esse calor vem da queima de material. A empresa sueca dispõe de uma central elétrica próxima, equipada com fornos para combustão de resíduos ou de biomassa. Esses fornos geram energia elétrica ou térmica.
Granström afirmou a Baraniuk que a tecnologia de captura de carbono – que reduziria as emissões nocivas da central – ainda não foi implementada, mas que a empresa está a estudar a sua instalação.
O depósito de água quente permitirá que a Mälarenergi continue a aquecer as casas nos dias frios de inverno, quando existe alta procura, sem reduzir a produção de eletricidade da central energética.
Armazenar o calor debaixo da terra costuma funcionar bem porque é muito difícil que ele escape. O próprio solo fornece bom isolamento.
Granström explicou à BBC que as cavernas da Mälarenergi irão reter o calor por várias semanas e que o sistema deve ficar particularmente estável depois de alguns anos, quando aumentar a temperatura do solo adjacente.
“Depois de aquecer, a perda não é muito grande, já que as rochas à sua volta já estarão quentes”, assegura.
Este sistema pode chamar a atenção dos moradores de cidades como Londres, que precisam de enfrentar altas temperaturas quando viajam de metro.
O projeto de Västerås não é o primeiro deste tipo. Em 2021, a empresa de energia Helen começou a encher com água quente um sistema de cavernas um pouco menor, na ilha de Mustikkamaa, na Finlândia.
A instalação está agora em operação e fornece calor a 25 mil apartamentos por todo o ano, segundo a empresa. “Estas soluções são geniais”, afirma a professora Fleur Loveridge, da Universidade de Leeds, no Reino Unido.
«O cancro da garganta está a tornar-se uma epidemia – e a nossa vida sexual pode ser a responsável
Nas últimas duas décadas, tem-se verificado um rápido aumento do cancro da garganta no ocidente, ao ponto de alguns lhe chamarem epidemia.
Isto deve-se a um grande aumento de um tipo específico de cancro da garganta chamado cancro orofaríngeo, que afeta a área das amígdalas e a parte de trás da garganta, relatou o Science Alert.
A principal causa deste cancro é o papilomavírus humano (HPV), que é também a principal causa do cancro do colo do útero. O cancro da orofaringe é agora mais comum do que o cancro do colo do útero nos Estados Unidos e no Reino Unido.
O HPV é transmitido sexualmente. Para o cancro da orofaringe, o principal fator de risco é o número de parceiros sexuais ao longo da vida. As pessoas com seis ou mais parceiros de sexo oral ao longo da vida têm 8,5 vezes mais probabilidades de desenvolver cancro da orofaringe do que as que não praticam sexo oral.
Os estudos de tendências comportamentais mostram que o sexo oral é muito prevalente em alguns países. Num estudo onde participaram quase 1000 britânicos, submetidos a amigdalectomia por razões não relacionadas com o cancro, 80% referiram ter praticado sexo oral em algum momento das suas vidas. No entanto, apenas um pequeno número dessas pessoas desenvolve cancro da orofaringe. A razão para isso não é clara.
A teoria predominante é que a maioria de nós contrai infeções por HPV e consegue eliminá-las completamente. No entanto, um pequeno número de pessoas não é capaz de livrar-se da infeção, talvez devido a um defeito num aspeto particular do seu sistema imunitário.
Nestes doentes, o vírus é capaz de replicar-se continuamente e, com o tempo, integrar-se em posições aleatórias no ADN do hospedeiro, algumas das quais podem fazer com que as suas células se tornem cancerígenas.
A vacinação feminina contra o HPV foi implementada em muitos países para prevenir o cancro do colo do útero. Existem agora cada vez mais provas, embora ainda indiretas, de que também pode ser eficaz na prevenção da infeção por HPV na boca.
Existem também algumas provas que sugerem que os rapazes também estão protegidos pela “imunidade de grupo” em países onde a cobertura vacinal das raparigas é elevada (mais de 85%). No seu conjunto, é de esperar que, dentro de algumas décadas, isto conduza à redução do cancro da orofaringe.
Isso é positivo do ponto de vista da saúde pública, mas apenas se a cobertura entre as raparigas for elevada – mais de 85% – e apenas se permanecermos dentro do “rebanho” coberto. No entanto, não garante proteção a nível individual se, por exemplo, alguém tiver relações sexuais com alguém de um país com baixa cobertura.
Nos EUA, apenas 54,3% das adolescentes com idades compreendidas entre os 13 e os 15 anos tinham recebido duas ou três doses de vacina contra o HPV em 2020.
Esta situação levou vários países, incluindo o Reino Unido, a Austrália e os EUA, a alargar as suas recomendações nacionais para a vacinação contra o HPV de modo a incluir os rapazes.
Mas ter uma política de vacinação universal não garante a cobertura. Há uma proporção significativa de algumas populações que se opõem à vacinação contra o HPV devido a preocupações com a segurança, a necessidade ou, menos frequentemente, devido a preocupações com o incentivo à promiscuidade.
Paradoxalmente, há algumas provas de estudos populacionais de que, possivelmente num esforço para se absterem de relações sexuais com penetração, os jovens adultos podem praticar sexo oral, pelo menos inicialmente.
A pandemia do coronavírus trouxe também os seus próprios desafios. Em primeiro lugar, durante algum tempo, não foi possível chegar aos jovens nas escolas. Em segundo lugar, tem-se verificado uma tendência crescente de hesitação geral em relação à vacinação, ou atitudes “anti-vax”, em muitos países, o que também pode contribuir para uma redução da adesão à vacina.
Médio de 14 anos marcou dois golos em 23 jogos na presente época.
Rodrigo Gonçalves assinou o primeiro contrato de formação com o FC Porto. Nascido em dezembro de 2009, o jovem centrocampista iniciou a carreira no Valonguense antes de ingressar no emblema portista em 2018/19. Com 14 anos, a realizar a quinta temporada de azul e branco, soma dois golos nos 23 encontros em que participou.
Dois mundos distintos
“Entrei aqui nos sub-10 e recordo-me que foi uma mudança drástica. São realidades completamente diferentes, de um clube da terra onde eu jogava para o FC Porto. Os objetivos e a visão do futebol também são diferentes.”
Pronto para devolver o voto
“É mais um passo, a realização de um sonho e resta-me agradecer pela confiança depositada em mim pelo clube. Tenho de responder com trabalho dentro do campo.”
Referências dentro e fora de portas
“O Uribe e o Rúben Neves, que é o meu tipo de jogador e alguém com quem me identifico muito porque quero seguir os passos dele.”
«TRIUNFO SOBRE O LEÇA FC GARANTE MEIAS-FINAIS DA TAÇA DE PORTUGAL
28 DE ABRIL DE 2023 11:02
Dragões venceram por 2-0 e vão defrontar o CB Amadora na próxima eliminatória.
A equipa de bilhar às três tabelas do FC Porto recebeu e venceu o Leça FC (2-0), na Academia de Bilhar do Estádio do Dragão, e qualificou-se para as meias-finais da Taça de Portugal.
Manuel Santos Oliveira e Jorge Costa venceram por 2-0 nas respetivas mesas e José Miguel Soares empatou 1-1, pelo que não foi necessário terminar o encontro de Rui Manuel Costa.
«Mistério dos quasares foi finalmente resolvido 60 anos depois
O mistério de 60 anos relativamente ao processo de formação dos quasares foi finalmente desvendado graças a um novo estudo.
Um quasar é um núcleo galáctico ativo, maior do que de uma estrela, mas menor do que o tamanho mínimo para ser considerado uma galáxia. Os primeiros radiotelescópios permitiram descobrir, há 60 anos, estas fontes de luz extremamente distantes na nossa galáxia.
Nas últimas décadas, embora os investigadores tenham percebido melhor a sua verdadeira natureza, não conseguiram explicar totalmente a sua origem.
No entanto, um novo estudo vem mudar essa realidade. Os quasares são consequência da colisão de galáxias, revela um novo artigo científico, publicado esta semana na conceituada revista Monthly Notices of the Royal Astronomical Society. A descoberta foi feita com base em observações do Telescópio Isaac Newton, localizado em La Palma, nas Ilhas Canárias.
Os quasares são poderosas fontes de luz, capazes de brilhar tanto quanto um bilião de estrelas compactadas num volume do tamanho do nosso Sistema Solar. Embora se saiba que estão localizadas até mil milhões de anos-luz de nós, os cientistas não conheciam o que desencadeava esta fonte de luz tão poderosa.
Alguns astrónomos argumentam que os quasares têm origem em fenómenos intrínsecos que destabilizariam estes grupos de estrelas. No entanto, o mecanismo da colisão ou fusão entre galáxias poderia explicar melhor o que acontece, escreve o jornal El Confidencial.
As galáxias têm muito gás, mas na maioria das vezes orbitam a grandes distâncias do centro, fora do alcance do buraco negro. Contudo, ao colidir com outra galáxia, o gás move-se em direção ao centro e é consumido pelo buraco negro, libertando uma grande quantidade de energia na forma de radiação. É este processo que, segundo o novo estudo, resulta no brilho intenso dos quasares.
As imagens do Telescópio Isaac Newton são fundamentais para defender a teoria dos autores do novo estudo. Elas revelam a presença de estruturas distorcidas nas regiões externas das galáxias que hospedam quasares. Aliás, é a primeira vez que tal é fotografado.
Através da análise das imagens, os investigadores sugerem que as galáxias que abrigam quasares têm uma probabilidade três vezes maior de colidir umas com as outras.
Marcano e Toni Martínez marcaram na vitória do FC Porto em Famalicão (2-1).
Em Famalicão, na primeira parte da eliminatória de acesso ao Jamor, a dupla espanhola composta por Marcano e Toni Martínez foi decisiva junto à baliza adversária. O FC Porto venceu por 2-1 e leva agora a vantagem para o duelo da segunda mão, que vai ser disputado a 4 de maio (quinta-feira, 20h30) no Estádio do Dragão.
Conceição lançou uma mão cheia de novidades no onze para defrontar o Famalicão - Cláudio Ramos, Marko Grujic, Eustaquio, Danny Namaso e Toni Martínez – e foi o avançado espanhol quem deixou o primeiro aviso a Luiz Júnior com um cabeceamento em resposta a um cruzamento de Wendell.
Foi também após uma bola batida por Wendell, já depois de Otávio não ter conseguido concretizar com sucesso uma jogada em que Namaso foi protagonista (12m), que o FC Porto inaugurou o marcador. O brasileiro cobrou para o poste mais longínquo uma falta junto à bandeirola de canto, onde apareceu Iván Marcano, o agora defesa mais goleador da história do clube, a cabecear de forma certeira pela 27.ª vez nos 242 jogos de azul e branco. O espanhol está, de resto, a um golo de igualar o recorde pessoal de golos numa época, registo atingido na primeira passagem pela Invicta, em 2017/18.
Os Dragões perderam algum fulgor ofensivo nos primeiros momentos que se seguiram ao adiantamento no placar e o Famalicão lançou-se para diante de forma a consertar o prejuízo sofrido bem cedo na partida. Aos 18 minutos, Ricielli ameaçou e Cláudio Ramos mostrou-se atento com uma defesa de grande nível, mas, já depois de numa transição rápida Pepê ter acertado na malha lateral da baliza de Luiz Júnior, os minhotos conseguiram o empate (36m): Dobre, com espaço junto ao vértice esquerdo da área portista, cruzou para o segundo poste e Alexandre Penetra encostou para o 1-1. Ouviram-se queixas devido ao posicionamento de Jhonder Cádiz - posicionado imediatamente ao lado do defesa luso em fora de jogo, correu para a bola num primeiro momento e abandonou essa intenção de seguida –, mas Hugo Miguel (VAR) considerou o lance legal.
Sem mais incidências de relevo até ao intervalo, mas com protestos do banco azul e branco devido à dualidade de critérios na mostragem de cartões amarelos de Gustavo Correia, as equipas seguiram para os balneários sem nada que as separasse no placar. Insatisfeito com o resultado, Sérgio Conceição mexeu ao intervalo e colocou dentro de campo Matheus Uribe e Galeno. Sentaram-se no banco Marko Grujic e Danny Namaso.
No arranque da etapa complementar, pôde assistir-se a um confronto mais estratégico e posicional - também com menos ritmo devido ao critério apertado do juiz da partida aquando das faltas cometidas pelos de azul, contrastando até com o alargado quando feitas pelos de branco -, mas uma combinação mortífera de Wendell com Galeno, à esquerda, resultou no festejo de Toni Martínez ao Minho. O 13 recebeu junto à linha, tirou um oponente da frente e cruzou para o primeiro poste, onde apareceu o espanhol, depois de se ter antecipado ao central que o marcava, a desviar com engenho (62m).
Aos 76 e aos 81 minutos, houve razões para um protesto evidente de todos os elementos portistas em Famalicão. No primeiro lance, Galeno tentou encontrar Matheus Uribe na área, mas o colombiano foi empurrado ostensivamente por Francisco Moura, já amarelado, e não conseguiu disputar o duelo aéreo. No segundo, Gustavo Sá calcou Mehdi Taremi e impediu-o de chegar à bola batida num livre lateral. Em ambas as situações, a equipa de arbitragem mandou seguir. Sem alterações no resultado, os da Invicta saíram mesmo por cima na primeira mão das meias-finais da Taça de Portugal.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230426-pt-pasodoble-no-minho-com-a-mira-no-jamor
Highlights | Resumo: Famalicão 1-2 FC Porto - (Taça de Portugal 22/23)
«ABÍLIO VALENTE ESTREIA-SE A VENCER NA WORLD BOCCIA CUP
26 DE ABRIL DE 2023 17:43
Atleta azul e branco está a representar a seleção nacional no Canadá.
Abílio Valente estreou-se na passada terça-feira, ao serviço da seleção portuguesa, no World Boccia Cup com uma vitória frente a Mario Sayes (6-3), de El Salvador.
«“É a entrada para o inferno”. A história do buraco mais profundo alguma vez cavado na Terra
A paisagem da península de Kola, nos confins do Círculo Polar Ártico, pode fazer com que este canto da Rússia pareça uma cena de um conto de fadas.
No entanto, no meio da beleza natural, estão as ruínas de uma estação de pesquisa científica soviética abandonada. Ali, há uma tampa de metal pesada e enferrujada sobre o piso de cimento, lacrada por um anel de ferrolhos grossos e também enferrujados. Para muitos, esta é a entrada para o inferno.
Trata-se do Poço Superprofundo de Kola, o buraco mais profundo cavado pelo Homem na Terra.
A estrutura de 12,2 km é tão profunda que os moradores locais juram que podem ouvir os gritos das almas torturadas no inferno. Os soviéticos precisaram de quase 20 anos para a concluir.
O Poço Superprofundo de Kola não é o único buraco deste tipo na Terra. Durante a Guerra Fria, houve uma corrida entre as superpotências para perfurar o mais fundo possível na crosta terrestre — e até para alcançar o manto do nosso planeta.
Corrida ao manto
Agora, são os japoneses que querem se lançar nesta empreitada.
“A perfuração começou na época da Cortina de Ferro”, conta Uli Harms, do Programa Internacional de Perfuração Continental Científica (ICDP, na sigla em inglês).
Na altura um jovem cientista, Harms trabalhou na “rival alemã” do Poço Superprofundo de Kola. “Havia certamente uma competição. Uma das principais motivações era que os russos simplesmente não revelavam nada sobre o que faziam.”
“O objetivo final do (novo) projeto é obter amostras reais do manto tal qual ele existe agora”, diz Sean Toczko, diretor de programa da Agência Japonesa para Ciências da Terra Marinha.
“Em lugares como Omã, podemos encontrar o manto perto da superfície, mas esse é o manto de há milhões de anos. É a diferença entre ter um dinossauro vivo e um osso de dinossauro fossilizado”, compara.
Tal como a corrida espacial, a disputa para explorar esta desconhecida “fronteira profunda” foi uma demonstração de proeza de engenharia, tecnologia de ponta e “coisas certas”.
Os cientistas queriam ir aonde nenhum humano havia ido. As amostras de rocha que esses furos profundos poderiam fornecer eram provavelmente tão importantes para a ciência quanto qualquer coisa que a NASA trouxe da Lua. A única diferença foi que desta vez os americanos não venceram a corrida. Na verdade, ninguém venceu.
Os EUA foram os primeiros a tentar explorar esta fronteira profunda. A iniciativa partiu da famosa American Miscellaneous Society, no final dos anos 1950. A ideia de perfurar a crosta terrestre até o manto foi chamada de projeto Mohole, em homenagem à Descontinuidade de Mohorovičić (ou Descontinuidade M), que separa a crosta do manto.
Em vez de perfurar um buraco muito, muito profundo, a expedição dos EUA decidiu fazer um atalho pelo oceano Pacífico a partir de Guadalupe, no México.
A vantagem de perfurar o fundo do oceano é que ali a crosta terrestre é mais fina; a desvantagem é que as áreas mais finas da crosta geralmente são onde o oceano tem a maior profundidade.
Empreitada soviética
Os soviéticos começaram a perfurar o Círculo Polar Ártico em 1970. E, finalmente, em 1990, o Programa de Perfuração Profunda Continental Alemã (KTB) teve início na região da Bavária – e finalmente perfurou 9 km.
Mas, assim como na missão à Lua, havia um grande desafio. As tecnologias necessárias para o sucesso dessas expedições tinham que ser construídas quase do zero.
Quando, em 1961, o projeto Mohole começou a adentrar o fundo do mar, a perfuração em águas profundas para petróleo e gás ainda não existia. Por isso, os engenheiros tiveram que improvisar e instalaram um sistema de hélices ao longo dos lados do seu navio de perfuração para o manterem estável sobre o buraco.
Mas todas essas expedições terminaram com uma certa frustração. Houve falsas partidas e bloqueios. Outro desafio foram as altas temperaturas que a maquinaria enfrentou, o custo e a política – tudo isso interrompeu os sonhos dos cientistas de perfurar mais fundo e quebrar o recorde do buraco mais profundo já cavado.
Dois anos antes de Neil Armstrong caminhar na Lua, o Congresso dos EUA cancelou o financiamento para o projeto Mohole quando os custos se afastaram do previsto. Os poucos metros de basalto que conseguiram trazer custaram aos cofres públicos cerca de 40 milhões de dólares em valores atuais.
Então foi a vez do Poço Superprofundo de Kola. A perfuração foi interrompida em 1992, quando a temperatura chegou a 180°C. Foi o dobro do esperado para aquela profundidade, e uma perfuração mais profunda não era mais possível. Após o colapso da União Soviética, não havia dinheiro para financiar esses projetos – e, três anos depois, a instalação inteira foi fechada. Agora, o local abandonado é um destino para turistas aventureiros.
O poço alemão foi poupado do mesmo destino. A enorme perfuratriz ainda está lá – uma atração turística hoje – e o local tornou-se um observatório do planeta, ou até mesmo uma galeria de arte.
Viagem ao Centro da Terra
É difícil não ter a sensação de que a corrida para o manto da Terra é uma versão atualizada do famoso livro Viagem ao Centro da Terra, de Jules Verne. Embora não esperem encontrar uma caverna escondida cheia de dinossauros, os cientistas gostam de descrever os seus projetos como “expedições”.
“Essas missões são como uma exploração planetária“, diz Damon Teagle, professor de geoquímica na Escola de Oceanos e Ciências da Terra do Centro Nacional de Oceanografia de Southampton, na Universidade de Southampton, no Reino Unido.
Teagle tem estado fortemente envolvido no novo projeto de perfuração liderado pelos japoneses. “O desafio é que nunca sabemos o que vamos encontrar.”
“No buraco 1256, fomos os primeiros a ver a crosta oceânica intacta. Ninguém tinha conseguido isso antes. Foi realmente emocionante. Há sempre surpresas“.
Jovem extremo de 14 anos leva seis golos pelos Sub-14 nesta temporada.
João Miranda assinou o primeiro contrato de formação pelo FC Porto. O jovem extremo direito, que deu os primeiros passos no futebol no Vitória de Guimarães, está na terceira época de Dragão ao peito. Em 23 jogos na presente temporada, soma já seis golos.
O sonho de chegar à equipa principal
“Entrar no Estádio, com o mister a dar-me uma palmadinha no ombro, ser feliz só a jogar à bola, que é o que eu mais gosto. É preciso muito esforço, dedicação e espírito de sacrifício, também precisamos de ter muita qualidade. Penso que tenho isso tudo e que posso chegar à equipa principal se continuar assim.”
O início atribulado e a mentalidade no relvado
“Cheguei na época que ficou marcada pela covid-19, tivemos muitos treinos em casa e não chegamos a ter torneios. Foi uma experiência difícil porque tínhamos de estar em casa, de ter um telemóvel para poder gravar, um espaço bom para poder treinar e foi diferente. Os misters ajudaram-me muito porque não estava totalmente integrado na equipa, mas quando voltei para o campo pensei em dar o máximo, o meu melhor e ir para cima dos adversários.”
As referências no mundo azul e branco
“Gosto muito do Otávio, é um jogador que tem muita raça e que trabalha muito para a equipa. Gosto também do Taremi, que, além de fazer muitos golos, consegue ajudar na defesa. Acho-me mais parecido com o Pepê, porque tem uma habilidade muito grande, vai para cima dos jogadores da equipa adversária e finta, cruza, passa… Acho que sou parecido com ele.”» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230426-pt-joao-miranda-assina-contrato-de-formacao
Em Dia da Liberdade, o FC Porto fechou a fase regular a vencer na pista do Benfica (3-2).
A equipa de hóquei em patins do FC Porto terminou a primeira fase em beleza. A jogarem só pelo orgulho na Luz - dado que as quatro posições cimeiras já se encontravam definidas à partida para o clássico -, os Campeões Nacionais impuseram-se por 3-2 em casa do líder Benfica e regressaram da capital com os últimos três pontos da temporada. À mesma hora, no Pavilhão Dr. Salvador Machado, a Oliveirense bateu o Paço de Arcos para terminar no quinto lugar e ser adversária dos portistas nos quartos de final do play-off.
O encontro não poderia ter começado melhor para os azuis e brancos, que se apresentaram com Ezequiel Mena de início (Reinaldo García não integrou a lista de convocados) e foi mesmo o jovem argentino quem abriu a contagem bem cedo graças a um remate cruzado que Pedro Henriques não conseguiu travar. No ataque seguinte, Gonçalo Alves puxou o stick atrás para disparar um míssil de longo alcance que também só parou no fundo das redes lisboetas e a primeira ocasião do Benfica surgiu apenas ao quarto de hora.
Após cartão azul a Diogo Barata, Lucas Ordoñez viu Xavier Malián negar-lhe o livre direto e, a seis minutos do descanso, Gonçalo Alves mostrou que é especialista ao bisar na sequência da exclusão de Edu Lamas. Igualmente de bola parada, Diogo Rafael perdeu no frente-a-frente com o guarda-redes e o intervalo surgiu com o FC Porto a vencer por três golos sem resposta.
A dupla de arbitragem assinalou a décima falta portista logo ao quarto minuto da etapa complementar e os encarnados não perdoaram na terceira tentativa da marca de livre direto (1-3). A defrontar o irmão Roberto, Carlo Di Benedetto esteve muito perto de repor os três de vantagem, que passaram a um quando Pablo Álvarez bisou (2-3).
Os visitados beneficiaram de novo powerplay e livre direto a 80 segundos da buzina, mas desta feita Álvarez não levou a melhor sobre Mali - tal como Benedetto, pouco depois, na outra baliza. Em inferioridade numérica até ao fim, os Dragões fizeram das tripas coração para manterem a superioridade no marcador e segurarem um triunfo suado, mas muito saboroso.
Segue-se a Final Four da Taça de Portugal em Tomar, onde os detentores do troféu têm encontro agendado com a formação local na primeira meia-final (sábado, 12h00, FC Porto TV/Porto Canal).
FICHA DE JOGO
BENFICA-FC PORTO, 2-3
Campeonato Nacional, 26.ª jornada
25 de abril de 2023
Pavilhão Fidelidade, em Lisboa
Árbitros: Pedro Silva e João Duarte
BENFICA: Pedro Henriques (g.r.), Edu Lamas, Pablo Álvarez, Lucas Ordoñez e Nil Roca
Suplentes: Bernardo Mendes (g.r.), Diogo Rafael, João Silva, Roberto Di Benedetto e Gonçalo Pinto
Treinador: Nuno Resende
FC PORTO: Xavier Malián (g.r.), Telmo Pinto, Ezequiel Mena, Rafa (cap.) e Gonçalo Alves
Suplentes: Tiago Rodrigues (g.r.), Xavier Barroso, Diogo Barata, Roc Pujadas e Carlo Di Benedetto
«Google lança alerta: a sua IA aprendeu coisas que não era suposto
O CEO do Google, Sundar Pichai, revelou recentemente numa entrevista que os sistemas de inteligência artificial (IA) da empresa começaram a desenvolver habilidades por conta própria, sem programação explícita.
Pichai e o vice-presidente de tecnologia e sociedade da Google, James Manyika, disseram à CBS News que a sua IA mostrou “propriedades emergentes”, o que é considerado um problema misterioso na investigação de IA.
Pichai disse que alguns sistemas de IA estão a ensinar a si mesmos habilidades que não eram esperadas deles, e as razões para isso não são bem compreendidas. Um programa de IA da Google, por exemplo, adaptou-se ao idioma de Bangladesh após ser solicitado em bengali, um idioma no qual não foi treinado.
Manyika explicou que com apenas algumas instruções em bengali, a IA poderia traduzir “todo o bengali”. No entanto, embora isso possa parecer impressionante, outros investigadores de IA não se impressionam.
A cientista de pesquisa em computação e IA Margaret Mitchell sugeriu que os dados de treino usados para a IA podem ter contido bengali.
Mitchell explicou que o modelo PaLM, que é o precursor do Bard, já tinha sido treinado em bengali. Portanto, não é exagero supor que o Bard, que incorporou o trabalho do PaLM, também incluiu o bengali nos seus dados de treino. Ao solicitar um modelo treinado em bengali com bengali, ele deslizará facilmente para o que sabe de bengali.
Em resposta ao artigo do BuzzFeed News, um porta-voz da Google confirmou que a IA realmente foi treinada em bengali, mas não foi treinada para traduzir idiomas ou responder a perguntas no formato de perguntas e respostas. Ela aprendeu essas habilidades por conta própria, o que ainda é considerado uma conquista impressionante.
Embora o desenvolvimento de habilidades pela IA sem programação explícita seja considerado impressionante, levanta preocupações sobre a capacidade dos investigadores de entender o funcionamento da IA.
Pichai admitiu que existe um aspeto da IA a que chamam de “caixa negra”, que não é totalmente compreendido, e os cientistas não conseguem dizer porque é que tomou certas decisões ou porque é que errou em coisas.
Juniores B do FC Porto golearam o Estoril por 5-0 na ronda 13 da fase final do campeonato.
A equipa de Sub-17 do FC Porto recebeu e bateu o Estoril (5-0), no Estádio de Pedroso, em jogo a contar para a 14.ª jornada da Fase de Apuramento do Campeão Nacional de Juniores B. O triunfo dos Dragões, que passam a somar 30 pontos e igualam o SC Braga (menos um jogo) no segundo lugar, foi construído com golos de Rodrigo Mora (25m e 62m), Gonçalo Sousa (45m) e Tiago Sousa (47m e 61m).
Os Sub-17 portistas, orientados por Ricardo Costa, alinharam com Denis Gutu, Fábio Amaral, Mamadu Queta, Tomé Almeida, Guilherme Venâncio, Amadu Camará, Gil Martins (Alassana Baldé, 60m), João Teixeira (Rafael Gomes, 70m), Tiago Sousa (Anha Candé, 70m), Rodrigo Mora (Tiago Trindade, 70m) e Gonçalo Sousa (João Pedra, 60m)
Médio de 14 anos marcou um golo nos 22 jogos realizados pelo FC Porto em 2022/23.
O centrocampista de 14 anos começou a carreira no Custóias, mudou-se para a Invicta muito novo e veste de azul e branco desde 2017/18. Na presente temporada, ao serviço dos Sub-14, disputou 22 encontros e marcou um golo.
O início da caminhada
“Cheguei ao FC Porto nos Sub-8 e lembro-me de entrar em casa e ouvir os meus pais contar a novidade. Fiquei mesmo muito feliz.”
Portista desde sempre
“Jogar no clube do meu coração é uma alegria e queria agradecer pela confiança que me estão a dar. Vou fazer tudo para retribuir essa confiança.”
Sonho de menino
“O meu maior sonho é um dia poder estar no relvado do Dragão a representar o FC Porto e assinar um contrato profissional.”
Metas concretas
“Gostava de chegar à equipa principal antes dos 18 anos, sei que é uma marca ambiciosa e que a dificuldade também é muito elevada.”
O capitão como ídolo
“A minha principal referência é o Pepe. Não é pela posição, mas pela forma como se apresenta em campo e dá sempre tudo pelo clube, pelo amor que tem ao FC Porto e pela forma como puxa a equipa para cima a dar sempre o máximo a tentar ajudar os colegas.”» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20230424-pt-joao-brito-assina-contrato-de-formacao
«Câmara da Guarda elabora projeto de “estrada verde” para ligação à serra da Estrela
A Câmara da Guarda aprovou, por unanimidade, uma parceria intermunicipal, com os municípios de Celorico da Beira e Gouveia, para elaboração do projeto de uma “estrada verde” de ligação ao maciço central da serra da Estrela.
“Há seguramente mais de 20 anos que se fala muito na ‘estrada verde’ do acesso da Guarda ao maciço central da serra da Estrela. Muito se falou, mas não se passou das meras intenções (…), mas este é o momento em que nós, hoje, aprovámos um contrato de parceria entre o município da Guarda, o município de Celorico da Beira e o município de Gouveia (…) para podermos iniciar o projeto de execução”, referiu Sérgio Costa.
O autarca independente (Movimento pela Guarda), que falava aos jornalistas no final da reunião pública do executivo municipal, adiantou que o acordo permitirá que um caminho florestal que existe entre Videmonte (Guarda) e que faz a ligação com Linhares da Beira (Celorico da Beira) e Alto da Portela, Calçada dos Galhardos, Senhora da Assedasse (Folgosinho, Gouveia) seja pavimentado, para criação da denominada “estrada verde”.
A via que está a ser planeada será, na opinião de Sérgio Costa, o acesso direto “que a Guarda nunca teve” ao maciço central da serra da Estrela e que fará a ligação com a Torre.
“Este é um passo muito importante na nossa estratégia de a Guarda se afirmar, cada vez mais, também, como uma nova porta para a serra da Estrela, que o conseguimos [ser] através dos Passadiços do Mondego”, declarou.
A parceria entre os três municípios, liderada pela Câmara da Guarda, vai permitir executar o projeto da obra que, pelas contas do autarca independente custará “vários milhões de euros” e será candidatada a financiamento europeu.
A futura via terá uma extensão de cerca de 25 quilómetros e o responsável considera que pode “revolucionar a acessibilidade no maciço central da serra da Estrela” ao nível turístico e do combate aos incêndios, dado que naquele planalto, entre Videmonte, Linhares da Beira e Folgosinho, as acessibilidades “ditas normais” não existem.
“A pretensão é que seja um caminho pavimentado, com alguma dimensão, para que possam circular viaturas automóveis (…) e um caminho com alguma dimensão que permita que se cruzem duas viaturas”, esclareceu
O vereador do PSD, Carlos Chaves Monteiro, disse que os três eleitos votaram favoravelmente a proposta por considerarem que a Guarda é a cidade “que tira menos proveito da exploração da serra da Estrela” e “a proximidade à Torre e ao maciço central é fundamental”.
Depois de referir que a Guarda “até poderia ser a cidade mais próxima do maciço central”, salientou que também existe a possibilidade de outra ligação a partir de Vale da Estrela e de Famalicão da Serra.
Por sua vez, o eleito do PS, Luís Couto, explicou que votou a favor do contrato de parceria intermunicipal, que envolve as autarquias da Guarda, Celorico da Beira e Gouveia, por verificar que é positivo “partilhar o esforço” da execução da via “pelas três câmaras e não só por uma”.
Na sessão de hoje, entre outros assuntos, o executivo municipal da Guarda deliberou celebrar um contrato de comodato com a Junta de Freguesia de Porto da Carne para que os alunos do Centro Escolar possam usufruir do polidesportivo; aprovou o apoio para a compra de árvores a plantar no concelho e a atribuição de 20 mil euros aos 14 bairros da cidade, que vão participar na edição deste ano na iniciativa dos Santos Populares “Santos da Guarda 2023”.» in https://greensavers.sapo.pt/camara-da-guarda-elabora-projeto-de-estrada-verde-para-ligacao-a-serra-da-estrela/
Lateral direito soma 20 presenças pelos Sub-14 do FC Porto.
João Peixoto assinou o primeiro contrato de formação com o FC Porto. O defesa direito de 14 anos iniciou a carreira no AFC Martim, passou pelo Aveleda e pelo Mikaelense antes de se estabelecer no emblema portista. Na segunda temporada de azul e branco soma 20 jogos ao serviço do plantel Sub-14 dos Dragões.
As primeiras memórias
“Vim treinar ao Olival, pela primeira vez, com os Sub-8 ou os Sub-9. Era tudo novo, os colegas eram novos, as cores também e achei fantástico.”
Garra de Dragão
“A chegada ao FC Porto deu-me muita confiança e sentir que o clube tinha apostado em mim deu-me força para jogar com garra.”
Principais referências
“O João Mário e o Diogo Dalot, que já passou por aqui também, são muito bons tecnicamente, defensivamente também e gosto do estilo de jogo dos dois.”
AJM/FC Porto venceu o Sporting (3-0) e carimbou o 2-0 na série da final do play-off da Liga.
Depois de uma exibição arrebatadora em Lisboa, a AJM/FC Porto confirmou a superioridade no Dragão Arena ao bater o Sporting por 3-0 no segundo jogo da final da Liga. O clássico do próximo sábado (19h00, Porto Canal/FC Porto TV), que terá também lugar no Dragão Arena, poderá valer à AJM/FC Porto, em caso de vitória, o título de campeã nacional.
O primeiro ponto da partida até foi para a formação visitante, mas o bom momento vivido pelas azuis e brancas na época permitiu-lhes rapidamente responderem e distanciarem-se no marcador. Ao parcial de 9-4 imposto de seguida pelas bicampeãs nacionais seguiram-se dois pontos consecutivos do Sporting, uma pequena sequência positiva antes da avalanche portista: a AJM/FC Porto chegou a ter uma vantagem de dez pontos (23-13), reduzida para nove até ao fecho do set inaugural (25-16).
O segundo jogo foi, em grande parte, uma repetição do que havia sido o primeiro. As da Invicta distanciaram-se desde cedo no marcador (6-3), foram aumentando paulatinamente a vantagem (15-10) e uma sequência de cinco pontos contra um colocou-as a uma margem mínima de conquistarem o set (de 19-14 para 24-15). Um momento de menor intensidade permitiu ao Sporting aproximar-se (24-20), mas o destino estava traçado a azul e branco (25-20).
O arranque da terceira partida do clássico foi o momento de maior equilíbrio do encontro, já que os sucessivos empates ou vantagens por margem mínima se prolongaram até às portistas conseguirem o 11-9, que levou Rui Costa a pedir um desconto de tempo. Com o apoio incessante de um Dragão Arena em ebulição, as azuis e brancas conquistaram os primeiros seis pontos após a paragem (17-9) e lançaram-se para o triunfo final, que ficou chegado com o parcial de 25-18.
“Nós aprendemos muito com as derrotas que tivemos com o Sporting, principalmente a derrota na taça custou-nos por termos perdido um troféu e pela forma como perdemos. O facto de o adversário ser consecutivamente o mesmo permite-nos continuar a trabalhar para reduzirmos os erros que cometemos. No início da época, referi que servíamos muitas vezes mal, agora servimos muito melhor, fomos muito competentes a nível defensivo e soubemos gerir os momentos no ataque. Acabou por se traduzir neste resultado expressivo que nos dá uma vantagem neste play-off, mas temos de nos lembrar que o terceiro jogo é o mais difícil. Todos querem ganhar o jogo que pode dar o campeonato. O Sporting precisa dos mesmos jogos, nós temos mais margem, mas não podemos tirar o pé. Este barulho dos adeptos empurra-nos para a frente, os adeptos deslocaram-se a Lisboa na semana passada, fizeram-se ouvir e isso é muito bom. Temos sido muito acarinhados e queremos dar aos adeptos este tricampeonato, seria muito bom conseguimos fechar em casa para celebrarmos com eles”, afirmou Rui Moreira no final do encontro.
FICHA DE JOGO
AJM/FC PORTO-SPORTING, 3-0
Campeonato Nacional da 1.ª Divisão Feminina, Play-off, final, Jogo 2
23 de abril de 2023
Dragão Arena
Árbitros: Vítor Gonçalves e Susana Rodrigues
AJM/FC PORTO: Joana Resende e Sofia Buande (líberos); Clarisse Peixoto, Aline Delsin, Jurja Vlasic, Ana Gamboa, Klára Vyklicka, Janaina Vieira, Victória Alves, Thuany Bardin, Tia Jimerson, Beatriz Moreira e Kyra Holt
Treinador: Rui Moreira
SPORTING: Carolina Garcez e Daniela Loureiro (líberos); Maria Rodriguez, Bárbara Gomes, Vanessa Paquete, Armanda Cavalcanti, Daniana Pereira, Thaís Bruzza, Rafaella Bonifácio, Maria Maio, Greta Martinelli, Ana Figueiras, Jady Gerotto e Aline Timm
Jogo entre FC Porto B e Moreirense, da 29.ª jornada da Liga Portugal 2, terminou como começou.
O FC Porto B empatou neste domingo diante do líder Moreirense (0-0), no Olival, em jogo referente à 29.ª jornada da Liga Portugal 2. Após este resultado, os Dragões seguem no sétimo lugar da tabela, com 41 pontos somados.
A primeira parte foi mais disputada do que bem jogada, mas é justo dizer que as melhores oportunidades pertenceram ao FC Porto B. Aos 25 minutos, Abraham Marcus proporcionou uma excelente defesa a Kewin Silva e, logo a seguir, Vasco Sousa também não marcou por manifesta infelicidade (27m). O Moreirense também colocou os Dragões em sentido, mas o nulo manteve-se até ao intervalo e prolongou-se até ao apito final de Hélder Carvalho.
“Antes de mais, quero dar os parabéns ao nosso presidente pelos 41 anos de presidência. Depois, dizer que foi um grande jogo de futebol entre duas equipas à procura da vitória. A minha equipa fez um excelente jogo na globalidade e podíamos ter marcado um ou dois golos. Os jogadores estão de parabéns porque se bateram muito bem perante o primeiro classificado. O resultado é o que é, é um ponto para cada lado. Agora é continuar a trabalhar para continuar a fazer esta gente crescer”, afirmou o treinador António Folha após a partida.
Na 30.ª jornada da Liga Portugal 2, o FC Porto B recebe o Nacional no Olival (domingo, 30 de abril, 12h45, FC Porto TV/Porto Canal).
FICHA DE JOGO
FC PORTO B-MOREIRENSE, 0-0
Liga Portugal 2, 29.ª jornada
23 de abril de 2023
CTFD PortoGaia
Árbitro: Hélder Carvalho
Assistentes: Carlos Campos e Francisco Pereira
Quarto árbitro: Fábio Monteiro
FC PORTO B: Francisco Meixedo; Rodrigo Conceição, Zé Pedro (cap.), João Marcelo, João Mendes, Bruno Costa, Rodrigo Fernandes, Vasco Sousa, Gonçalo Borges, Abraham Marcus e Wendel Silva
Substituições: Vasco Sousa por Samba Koné (72m), Abraham Marcus por Rodrigo Pinheiro (72m), Gonçalo Borges por Nilton Varela (88m) e Rodrigo Conceição por Martim Fernandes (88m)
Não utilizados: Ivan Cardoso, Romain Correia, Sidnei Tavares, Rui Monteiro e Luan Brito
Treinador: António Folha
MOREIRENSE: Kewin Silva; David Bruno, Rafael Santos, Hugo Gomes, Pedro Amador (cap.), Gonçalo Franco, Lawrence Ofori, Alan, Kodisang, Camacho e Platiny
Substituições: Camacho por Madson Monteiro (46m), Platiny por André Luís (62m), Kodisang por Walterson (71m), Gonçalo Franco por Aparício (71m) e Alan por Soriano Mané (85m)
Não utilizados: Ricardo Silva, Victor García, Luís Rocha e Frimpong