«Em 1915, Pascoaes publica «A Arte de Ser Português», uma obra escrita em 15 dias, dedicada à mocidade.
Ao falar do Sebastianismo, afirma: «Oh, que admirável concordância existe entre a lenda sebastianista, o sentimento poético e religioso que ela encerra, o génio da língua revelado, sobretudo, nos seus vocábulos intraduzíveis (Saudade, por exemplo), o Cancioneiro do Povo, a primitiva alma da nossa Igreja, a alma da nossa paisagem, as obras da nossa autêntica literatura, incluindo a jurídica!
«Em todas as actividades superiores do Povo português existe uma perfeita concordância - e, por isso, constituímos uma raça politicamente independente, senhora do seu destino.»
É um livro com muito interesse que deveria ser de leitura obrigatória nos dois últimos anos do ensino secundário e na Faculdade de Letras.
No mesmo ano, publicou ainda na separata do n.º 48 da revista «A Águia» (2.ª série), «Miss Cavell» poema dedicado à morte de uma enfermeira inglesa, em França, durante a guerra de 1914.
Saiu também a 3.ª edição, inteiramente remodelado de o «Sempre».» in Fotobiografia "Na sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos.
O Pensamento de Teixeira de Pascoaes o Poeta e Filósofo Metafísico e Panteísta
"A arte de ser Português"
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