03/12/08
O Professor e Poeta Ângelo Ôchoa em dia de Greve diz: "Meus amigos, que desgraça nascer em Portugal!..."
«Meu Poema Português, mais conhecido por O do Boi da Paciência, que, em dia de Greve Geral dos Professores, dedico a todos os Professores, Amigo Hélder Barros, Anabela, e Elsa incluídos, e… à Prestimosa Famigerada PIDE-DGS, recordado sempre dos «todos os bens» com que nos mimou, PIDE-DGS essa cujo «espírito persecutório e adesivo» estará(?) prestes a «ressuscitar» em todas as nossas Escolas do Portugal -- com ESTE-DE-CÁ-DESGOVERNO-PROTO-FASCISTA-SOCRÁTICO-CORRUPTO-MAÇON, das Avarias da Irrealíssima Lourdinhas Ministra Socióloga Inavaliável:
"'Meus amigos, que desgraça nascer em Portugal!...'
Boi da paciência, que sempre reencontro,
amo-te, e detesto-te até ao vómito.
Quisesse afagar-te os vis corninhos,
e ririas melífluo, como quem padece coceguinhas.
Conheço-te bem demais, engenhoso atávico ruminante!
Conheço e reconheço 'teu minucioso e porco ritual…'
E ainda aí estás, a ti igual: Anos 0, anos 60.
Marras agora, como já antes marravas,
no tempo em que te detectaram O'Neill e Ramos Rosa.
Pronto resmungas, desmaias, fazes que desfaleces;
como em derriço; como se te sorrisse um incisivo.
Deixa-me que te diga: Com os 60, que conto, na passagem,
já não estou pra ti virado.
Mas, se esse é teu melhor gozo, envolve-me de blandícias,
revolvendo-me p'lo bandulho.
Estou farto.
Desafias-me a que nem a relance te suspeite.
Tal nojo me mete a tua baba.
Tais emboscadas tramas a poético transporte, meu tesouro.
Cerre os dentes firme, Cego A Alta Luz.
Que aspiras 'inda, mansarrão?
Abre os olhos e vê:
Esses não são já os melhores dias.
Ateimas 'inda?
Continuas, boi boizinho?
Pertinaz aderente,
sei que só sumirás quando, por minha vez, eu der o fora.
Espera sentado,
que vou ali e já venho."»
Ângelo Ôchoa, Poeta!
http://es.netlog.com/go/explore/videos/videoid=2116929
http://es.netlog.com/angelo_ochoa
http://es.netlog.com/go/explore/videos/videoid=2119046
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Grato ao Meu Amigo e Poeta Ângelo Ôchoa que, como ex-professor, ou melhor como Professor, porque quando se é Professor verdadeiramente, é inevitável sê-lo até morrer. Agradecido pela sua solidariedade e sim é verdade estamos a entrar outra vez numa espécie de clima salazarento perigoso, que a socióloga Maria de Lurdes Rodrigues, conduz de forma Kafkiana!
Bem haja Amigo, Poeta, Ângelo Ôchoa!
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Este meu poema português, só aparentemente estranho, foi escrito, inicialmente, de um jacto, quando, em Agosto, 2002, recém-chegado dos Alpes franceses, entrei no 4, hoje 604, autocarro dos Belos-setubalense, e deparei com o habitual «clima» nosso, humanamente falando, igual anos zero a anos sesenta, e hoje mais igual, é o «boi da paciência» de O'Neill, recuperado pelo pidesco «caldo» «socrático» que nos leva a ver no outro um a mais e não um igual «em cada rosto igualdade» era O Q O zECA LIRICAMENTE CANTAVA... Com o caldo de invejas e degradaçoes e controles de suspeição pidesca a que o senhor zeca de domingo engeneiro nos habitua estamos regredindo -- por isso o enviei a amigo em dia da maior greve de professores até hoje operada no Portugal triste ou desgraçado como poetava O nOBRE pOBRE aNTO aNTÓNIO no livro mais triste q há em Portugfal o «só»
ResponderEliminarO seu Poema tal como a Poesia do Grande Alexxandre O'Neill, está outra vez bem actual, infelizmente, para os Portugueses!
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