
«Meu Poema Português, mais conhecido por O do Boi da Paciência, que, em dia de Greve Geral dos Professores, dedico a todos os Professores, Amigo Hélder Barros, Anabela, e Elsa incluídos, e… à Prestimosa Famigerada PIDE-DGS, recordado sempre dos «todos os bens» com que nos mimou, PIDE-DGS essa cujo «espírito persecutório e adesivo» estará(?) prestes a «ressuscitar» em todas as nossas Escolas do Portugal -- com ESTE-DE-CÁ-DESGOVERNO-PROTO-FASCISTA-SOCRÁTICO-CORRUPTO-MAÇON, das Avarias da Irrealíssima Lourdinhas Ministra Socióloga Inavaliável:
"'Meus amigos, que desgraça nascer em Portugal!...'
Boi da paciência, que sempre reencontro,
amo-te, e detesto-te até ao vómito.
Quisesse afagar-te os vis corninhos,
e ririas melífluo, como quem padece coceguinhas.
Conheço-te bem demais, engenhoso atávico ruminante!
Conheço e reconheço 'teu minucioso e porco ritual…'
E ainda aí estás, a ti igual: Anos 0, anos 60.
Marras agora, como já antes marravas,
no tempo em que te detectaram O'Neill e Ramos Rosa.
Pronto resmungas, desmaias, fazes que desfaleces;
como em derriço; como se te sorrisse um incisivo.
Deixa-me que te diga: Com os 60, que conto, na passagem,
já não estou pra ti virado.
Mas, se esse é teu melhor gozo, envolve-me de blandícias,
revolvendo-me p'lo bandulho.
Estou farto.
Desafias-me a que nem a relance te suspeite.
Tal nojo me mete a tua baba.
Tais emboscadas tramas a poético transporte, meu tesouro.
Cerre os dentes firme, Cego A Alta Luz.
Que aspiras 'inda, mansarrão?
Abre os olhos e vê:
Esses não são já os melhores dias.
Ateimas 'inda?
Continuas, boi boizinho?
Pertinaz aderente,
sei que só sumirás quando, por minha vez, eu der o fora.
Espera sentado,
que vou ali e já venho."»
Ângelo Ôchoa, Poeta!
http://es.netlog.com/go/explore/videos/videoid=2116929
http://es.netlog.com/angelo_ochoa
http://es.netlog.com/go/explore/videos/videoid=2119046
---------------------------------------------------------------
Grato ao Meu Amigo e Poeta Ângelo Ôchoa que, como ex-professor, ou melhor como Professor, porque quando se é Professor verdadeiramente, é inevitável sê-lo até morrer. Agradecido pela sua solidariedade e sim é verdade estamos a entrar outra vez numa espécie de clima salazarento perigoso, que a socióloga Maria de Lurdes Rodrigues, conduz de forma Kafkiana!
Bem haja Amigo, Poeta, Ângelo Ôchoa!
Este meu poema português, só aparentemente estranho, foi escrito, inicialmente, de um jacto, quando, em Agosto, 2002, recém-chegado dos Alpes franceses, entrei no 4, hoje 604, autocarro dos Belos-setubalense, e deparei com o habitual «clima» nosso, humanamente falando, igual anos zero a anos sesenta, e hoje mais igual, é o «boi da paciência» de O'Neill, recuperado pelo pidesco «caldo» «socrático» que nos leva a ver no outro um a mais e não um igual «em cada rosto igualdade» era O Q O zECA LIRICAMENTE CANTAVA... Com o caldo de invejas e degradaçoes e controles de suspeição pidesca a que o senhor zeca de domingo engeneiro nos habitua estamos regredindo -- por isso o enviei a amigo em dia da maior greve de professores até hoje operada no Portugal triste ou desgraçado como poetava O nOBRE pOBRE aNTO aNTÓNIO no livro mais triste q há em Portugfal o «só»
ResponderEliminarO seu Poema tal como a Poesia do Grande Alexxandre O'Neill, está outra vez bem actual, infelizmente, para os Portugueses!
ResponderEliminar