08/12/08
O Poeta Ângelo Ôchoa e a Imaculada Conceição, Padroeira de Portugal!
"'Remorso, comigo mesmo, Portugal...'
Ilusão madrasta, que me mata,
condição que me morres meu lugar.
Aproximaste de mim a irreal cadeira,
a que me acomodasse.
Diluíste, monotonizaste o rigoroso fervor.
Era fado tropeçar nesse remorso,
teu corpo irmão jactado ali à vala.
No deserto tóxico, ante a infestação do desastre,
clareava, teimosamente, a fina tonalidade
da quase mediterrânica feiticeira luz.
Umas mil e uma vezes me inebriei desse quê,
outras tantas vezes tombarei ébrio,
até renascer da poalha cremada que sou,
na aurora emigrar, pairar, desaparecer.
Ângelo Ochôa"
CRAMBERRIES & PAVAROTTI - "AVÉ MARIA"
Dolores O'Riordan "Ave Maria" - (Live - w/ The Passion of Christ)
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Este poema que amigo Helder Barros tão bem ilustrou com imagens da Rainha Coroada A Imaculada do Portugal Nossa e Padroeira desde o Duque de Bragança o futuro D. João o V em Vila Viçosa traz à cabeça de que se glosa o verso de O'Neill só porque se este país-povo-nação-Portugal por seus «intelectuais» tão avesso é à Mãe de Sempre como o não será para seus filhos que como eu Ochoa, Angelo, Manuel somos...
ResponderEliminarAmigo Ôchoa, o Poema é belíssimo! E diz muito de Portugal e dos Portugueses!
ResponderEliminarDevo ainda uma palavra, e esta de hermenêutica para o trabalho do Helder:
ResponderEliminarPerfeita a sua leitura, Amigo! Porque foi até ao mais fundo do que eu quis dizer neste poeminha e mais em todas as minhas sonhadas palavras: é a Imaculada Conceição, figurinha que vi iluminada em uma quina ou portal de uma casa em uns lugares da Beira-Alta, em uma noite que jamais esqueço, a «decifração»de todo o sentido e de toda a História de Portugal e de nossa mísera vida de degredados em pátria, com A Celeste Jerusalém, como escreveu Luís Vaz de Camões, como saudade, horizonte, luz, e desejo. Permito-me afirmar que «Muito» não, Amigo, mas Tudo «de Portugal e dos Poortugueses!» Pois na insídia ou na provação na crise ou na alegria é Ela (A Imaculada Conceição) A LUz DE NOSSO VIVER DE PORTUGUESES HUMANOS. Feliz quem tal entenda por própria experiência ou por abanão da vida!
O abraço de sempre é desta vez de fe li ci ta ção a Helder Barros Amigo!
Bem haja Amigo ôchoa, que tantas lições de vida nos dá, quer em prosa, quer em verso!
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