17/01/14

Câmara Municipal de Amarante - A Câmara Municipal de Amarante inaugura hoje, sexta-feira, uma extensão do Gabinete Médico Veterinário em Vila Meã, nos antigos Paços do Concelho, junto à Biblioteca Municipal.

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«Vila Meã - Câmara Amarante cria extensão do Gabinete Médico Veterinário

A Câmara Municipal de Amarante inaugura hoje, sexta-feira, uma extensão do Gabinete Médico Veterinário em Vila Meã, nos antigos Paços do Concelho, junto à Biblioteca Municipal.

O Gabinete Médico Veterinário vai prestar os seguintes serviços: competências nas áreas da profilaxia (vacina da raiva); identificação eletrónica (microchip's); eutanásia de animais perigosos ou gravemente doentes e vistorias a viaturas que transportem subprodutos e viaturas/reboques/roulottes de venda ambulante de géneros alimentares de origem animal; atendimento no regime de exercício de atividade industrial e pecuária (REAI E REAP); auditorias a estabelecimentos de venda de produtos animais (talhos, peixarias, etc); venda ambulante; vistorias às viaturas/atrelados e animais de companhia, entre outras.

O atendimento terá lugar todas as sextas-feiras, das 9:00 às 12:00.

António Orlando» in http://www.radioclube-penafiel.pt/_vila_mea__camara_amarante_cria_extensao_do_gabinete_medico_veterinario

Acidentes - A circulação na linha ferroviária do Douro está interrompida, na zona do Marco de Canaveses, devido ao descarrilamento de uma carruagem de manutenção que provocou ferimentos em quatro funcionários da Refer, um dos quais em estado grave.

Deslizamento de terras causa descarrilamento e fere quatro pessoas

«Deslizamento de terras causa descarrilamento e fere quatro pessoas

A circulação na linha ferroviária do Douro está interrompida, na zona do Marco de Canaveses, devido ao descarrilamento de uma carruagem de manutenção que provocou ferimentos em quatro funcionários da Refer, um dos quais em estado grave.

O acidente ocorreu cerca das 5.45 horas, no Juncal, freguesia de Soalhães, Marco de Canaveses.

"Ocorreu um deslizamento de terra, arrastando duas ou três árvores, que impediu toda a passagem na via-férrea. Um trator de transporte de funcionários da Refer colidiu com esse amontado de terra e árvores que provocou quatro feridos. Um deles aparentemente grave mas sem risco de vida", explicou, Sérgio Silva, comandante dos Bombeiros Voluntários do Marco de Canaveses.

As vítimas do descarrilamento já se encontravam no exterior da composição quando chegaram os meios de socorro. "As vítimas estavam todas no exterior. Uma foi projetada para fora da composição", acrescentou Sérgio Silva.

As vítimas foram transportados para o Centro Hospitalar do Vale do Sousa, em Penafiel. Dois dos funcionários tiveram alta ao início da tarde.

"Os outros dois mantêm-se em observação, mas não inspiram grandes cuidados", disse à Lusa fonte do gabinete de imprensa daquela unidade hospitalar.» in http://www.jn.pt/paginainicial/pais/concelho.aspx?Distrito=Porto&Concelho=Marco+de+Canaveses&Option=Interior&content_id=3634881#.UtfBn01f-10.facebook

Amarante Restauração - O melhor restaurante europeu fica em Amarante, no distrito do Porto. O Largo do Paço, do Hotel Casa da Calçada, foi eleito como melhor restaurante da Europa em 2013 numa lista de 100 restaurantes.

Restaurante português é o melhor da Europa em 2013

«Restaurante português é o melhor da Europa em 2013

O melhor restaurante europeu fica em Amarante, no distrito do Porto. O Largo do Paço, do Hotel Casa da Calçada, foi eleito como melhor restaurante da Europa em 2013 numa lista de 100 restaurantes.

A escolha foi feita através de uma votação online realizada pelo site líder europeu de informação baseada na opinião do consumidor sobre onde comer e beber.

Theeuropean50best.com escolheu o restaurante comandado pelo chefe Vitor Matos como o melhor à frente de nomes conhecidos como o Osteria Francescana, em Itália, ou o El Celler de Can Roca, em Espanha.

Nos últimos lugares encontram-se dois restaurantes franceses, o Le Meurice e o Le Bristol.

A marca Theeuropean50best.com é considerada, internacionalmente, como um símbolo de qualidade.

O Restaurante Largo do Passo, perto da cidade invicta, já foi também premiado com uma estrela Michelin.» in http://boasnoticias.sapo.pt/noticias_restaurante-portugues-e-o-melhor-da-europa-em-2013_18433.html?page=2

Veja a lista aqui


(Rota das Estrelas na Casa da Calçada em Amarante)

Desporto Futebol - Como a homenagem fúnebre de Eusébio pode ser o retrato do "status quo" sócio-político do nosso País, em mais uma análise brilhante do Dr. Pacheco Pereira!



«Adeus Rei Eusébio

EUSÉBIO E A ILUSÃO DOS NOSSOS EXCESSOS (1)

Este número da Sábado é dedicado a Eusébio e muitas outras iniciativas por estes dias homenageiam a figura do jogador. Direi apenas que o louvor e a memória são mais que justificáveis por um homem que foi um grande jogador de futebol, que soube, pela combinação da sua capacidade como jogador e pelo seu “trato”, tornar-se um herói popular dos anos sessenta para a frente. Todas as dificuldades lhe foram postas à frente, do racismo à pequenez nacional que o transformou numa espécie de fetiche de um clube que o passeava como a águia Vitória. Mas o homem era bom, tinha uma memória muito viva do que era a miséria de onde tinha vindo, gostava de companhia e como aqueles velhos boxeurs dos filmes americanos, dava-se bem no ambiente dos ringues, onde antes fora o primeiro combatente e agora estava lá sentado num banco a ver.

Havia uma tristeza em tudo aquilo, mas admito que seja nos nossos olhos e não nos dele. Estamos para Eusébio como os argentinos estavam para Maradona, e não é por acaso que escolhi Maradona e não outro jogador argentino menos controverso e mais “limpo”. É que em ambos, há essa fragilidade humana que os torna ainda mais “nossos” por boas e más razões. Que tenha boa memória e terra leve.

EUSÉBIO E A ILUSÃO DOS NOSSOS EXCESSOS (2)

Mas uma coisa é homenagear Eusébio, outra essa histeria colectiva patrocinada pelos órgãos de comunicação social, que durante vários dias reduz o mundo todo a uma espécie de comoção nacional generalizada, dramatizada até aos limites, envolvendo tudo e todos num happening de dor encenada, porque a real passa-se sempre fora dos ecrãs. Há algo de pouco sadio em todos estes excessos, algo do mal português que facilmente se identifica como a consciência envergonhada da fraqueza transformada em vanglória. Há uma mistura de nacionalismo, de vontade que os outros nos respeitem, apesar de não nos respeitarem, uma vontade de ser alguma coisa no mundo, que efectivamente não somos, e que nunca seremos se nos ficarmos apenas pelas “glórias” do futebol, seja Eusébio, seja Cristiano Ronaldo. 

Houve quem propusesse que Eusébio fosse enterrado no Panteão, ao lado das glórias da pátria. Da maneira que as coisas estão, é-me bastante indiferente. Mas com este tipo de critérios, nascido da histeria destes dias e da nossa confusão colectiva, a prazo iremos ter o Panteão só com jogadores de futebol, e isso sim é um retrato do país muito preocupante, mas se calhar realista.» in http://abrupto.blogspot.pt/2014/01/eusebio-e-ilusao-dos-nossos-excessos-1.html


(Eusébio funeral takes place in Lisbon)

Poesia - O Meu Amigo e Poeta, Ângelo Ochôa, interpela-nos com o Poema: "Deparando-se com..."



"Deparando-se com...

Uma, duas flores lilás,
num retrato da infância,
na carteira de trazer;
a lâmpada incidindo
na cara entalada,
a sombra rodando
sobre a mesa;
o segmento talhado rigorosamente,
o aparo, à amarga indiferença;
a nuca é um ponto muito vivo,
disse, e voltou-se, o amigo;
os braços doem,
o psiquiatra é um senhor
envergonhado."

Manuel Ângelo Ochôa, Poeta


'Deparando-se com...', Manuel Ângelo Ochôa

Amarante Desporto – A Piscina Municipal de Vila Meã, em Amarante, acolhe, no dia 18 janeiro, um torneio de natação da Associação de Natação do Norte de Portugal.

Piscina de Vila Meã recebe torneio de natação«PISCINA DE VILA MEÃ RECEBE TORNEIO DE NATAÇÃO

AMARANTE – A Piscina Municipal de Vila Meã, em Amarante, acolhe, no dia 18 janeiro, um torneio de natação da Associação de Natação do Norte de Portugal. Na competição participam 300 atletas, em representação de vários Clubes da região Norte e Centro do país.

Inaugurada em novembro de 2007, e fruto das excelentes condições que proporciona, a Piscina Municipal de Vila Meã tem recebido, desde então, provas oficiais de natação pura e jogos de pólo aquático.» in http://local.pt/portugal/norte/piscina-de-vila-mea-recebe-torneio-de-natacao/


(Torneio de Natação em Vila Meã)

Política Internacional - A imprensa diz que é uma profunda viragem da sua política económica, o Presidente Hollande quer baixar a despesa do Estado e reduzir impostos sobre as empresas, em nome de uma “França forte”.



«A nova política de Hollande para uma “França forte”
TERESA DE SOUSA 14/01/2014 - 19:19

Hollande chama-lhe “aceleração”. 

A imprensa diz que é uma profunda viragem da sua política económica. O Presidente quer baixar a despesa do Estado e reduzir impostos sobre as empresas. Em nome de uma “França forte”.

François Hollande não frustrou as expectativas sobre uma viragem (alguns dizem que de 180 graus) na sua política de relançamento da economia francesa, cujo crescimento ainda não conseguiu vencer a estagnação. Apenas preferiu chamar-lhe “aceleração”. A mudança de discurso foi apresentada em forma resumida na mensagem de Ano Novo aos franceses. Desde então, a imprensa francesa e europeia dedicou um enorme espaço ao debate sobre a inspiração ideológica de François Hollande: socialista, social-democrata ou social-liberal.

Alguns analistas chamaram-lhe imediatamente “François Blair” ou, mais modestamente, “Schroeder francês”, numa referência aos dois primeiros-ministros britânico e alemão que levaram a cabo profundas reformas da economia e da Segurança Social no início do século.

A palavra “liberal” é sempre mal vista em França, de resto, tanto à esquerda como à direita. Como se não bastasse este debate, a sua ligação amorosa com uma actriz francesa, revelado por uma revista de escândalos, fazia prever um enquadramento “catastrófico” (disse o Monde) para a sua primeira conferência de imprensa de 2014 (e a terceira desde que iniciou o mandato) para apresentar as grandes linhas da sua política para o ano que começa agora.

A 31 de Dezembro o Presidente francês propôs aos empresários um “pacto de responsabilidade”, oferecendo-lhes a redução dos custos do trabalho e a simplificação drástica da burocracia a troco de um compromisso para criar emprego e manter o diálogo social. Nesta terça-feira, anunciou que essa redução da carga sobre o trabalho seria de 30 mil milhões de euros. Na mesma mensagem, o Presidente prometeu tomar medidas a sério para reduzir a despesa do Estado (57% do PIB e uma das mais altas do mundo), poupando, nomeadamente, na Segurança Social, como a única forma de poder baixar os impostos às empresas e aos cidadãos.

Também não escondeu que o principal problema da economia francesa é a sua constante perda de competitividade em face dos seus grandes parceiros europeus, em particular da Alemanha. Nesta terça-feira, Hollande concretizou as suas intenções quanto à redução do peso do Estado: além do corte de 15 mil milhões de euros previsto no Orçamento deste ano, quer chegar a 2017 com menos 50 mil milhões.

Quanto ao affair, que suscitou algumas perguntas directas e indirectas, o Presidente disse que “cada um na sua vida pessoal pode atravessar maus momentos". "É o nosso caso e são momentos muito dolorosos.” Mas são “privados”. Prometeu mais esclarecimentos até Fevereiro, provavelmente antes da sua deslocação aos EUA, mas já depois da visita prevista para a Turquia. 

Hollande sabe que os franceses respeitam esta distinção entre público e privado mesmo ao ocupante do Eliseu. Sabe também que o seu nível de aprovação não passa dos 25%, o mais baixo de um Presidente da V República, e que, portanto, já não tem grande coisa a perder se resolver arriscar no domínio da economia. “A França deve, imperativamente, reencontrar a sua força económica.”

Este “pacto de responsabilidade” com as empresas será “o maior compromisso social há décadas” e só ele poderá gerar emprego – a sua grande promessa ainda não cumprida. Passará pelos cortes da despesa pública e dos impostos (a começar pelas empresas), o que não deixa de ser irónico depois de ter passado um ano a aumentá-los.

Liberalismo, não

Percebeu que os custos de produção franceses não podem continuar a ser maiores do que os dos seus principais parceiros, enquanto a produtividade cai. Mas negou qualquer conversão ao “liberalismo”, palavra perigosa em França, nem se converteu à palavra “austeridade”, que nunca pronunciou desde que foi eleito. Prefere falar de “rigor”. Nesta terça-feira, disse que “não se trata de inflectir o sentido da marcha, mas de acelerar a marcha”.

Os empresários já tinham reagido bem à sua mensagem inicial. As hesitações da UMP face ao seu inesperado discurso provam que tocou em questões que fazem parte da agenda política do centro-direita.

O seu raciocínio é simples: uma França economicamente fraca e pouco competitiva não poderá pesar sobre a liderança europeia (como se tem visto), nem manter o seu estatuto internacional. Falta ver agora como será concretizada esta nova estratégia económica, que enfrentará fortes reacções dos sindicatos e do seu próprio partido, onde uma ala esquerda continua apegada aos velhos dogmas do poder do Estado e da guerra de classe contra os patrões.

Apesar do seu enorme desgaste político e do desamor dos franceses, Hollande apresentou-se sereno e determinado no esplendor do Eliseu, perante o seu Governo (a que foi atribuindo as tarefas para preparar as reformas) e mais de 500 jornalistas creditados na presidência. Nunca perdeu a compostura, mesmo nas perguntas sobre a sua vida íntima e sobre quem representa o papel de primeira-dama, que não tem um estatuto oficial no seu país.

A França pode não gostar do seu pragmatismo, depois de um primeiro ano errático. Mas o seu caso não é único. Também François Mitterrand fez uma viragem de 180 graus na sua política económica em 1983, quando viu que ela estava a enfraquecer a economia francesa.» in http://www.publico.pt/mundo/noticia/a-nova-politica-de-hollande-para-uma-franca-forte-1619679
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Meteu o socialismo na gaveta, como um certo senhor cá em Portugal... 

16/01/14

Taça da Liga: F.C. do Porto 4 vs F.C. de Penafiel 0 - Dragões vencem durienses em noite diluviana e passam para a frente do grupo!



«FERNANDO E QUARESMA SATISFEITOS COM A GOLEADA

Mesmo debaixo de um dilúvio de proporções quase bíblicas e com um interregno de mais de 30 minutos pelo meio, o FC Porto bateu o Penafiel (4-0) e lidera o grupo B da Taça da Liga. Fernando e Quaresma destacaram a atitude do tricampeão nacional e sublinharam a importância dos quatro golos marcados.

​“Foi um resultado excelente, apesar das condições desfavoráveis. Estamos felizes pela vitória. Sabíamos que tínhamos de fazer um resultado volumoso e conseguimos atingir esse objectivo. O estado do relvado prejudicou, mas conseguimos contornar essas dificuldades e alcançar a vitória, que era o mais importante. Queremos vencer todas as competições que disputamos e dar aos adeptos o que eles mais querem: vitórias e títulos”, afirmou o médio luso-brasileiro, que capitaneou a equipa portista no duelo com os penafidelenses.

Já Ricardo Quaresma, que assinalou o regresso ao Estádio do Dragão com um excelente golo de cabeça, manifestou a sua satisfação pela vitória e já aponta baterias para a receção ao Vitória de Setúbal, marcada para este domingo, às 19h15, a contar para a 16.ª jornada da Liga.

“É bom voltar a este estádio e aos golos, mas o mais importante era voltar às vitórias. Apesar das condições climatéricas, fizemos o nosso trabalho e mostrámos uma excelente atitude, que temos de manter. Sinto-me cada vez melhor e estou preparado para continuar a ajudar a minha equipa. Já estamos focados no jogo com o Vitória de Setúbal e queremos continuar a ganhar”, disse o camisola 7 dos Dragões.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Fernando-e-Quaresma-satisfeitos-com-a-goleada.aspx?p_page=1


Portugal 2014.01.15 (18h30) - FC Porto 4-0 Penafiel - (Taça da Liga)


Desporto Futebol - Era um homem com um ritmo de vida impressionante, mesmo já na casa dos 70, só o ‘homem-bomba’ suportava viver como ele vivia, tentou tirar partido da vida até ao limite.



«Eusébio: 'Vivia nos limites'

“O Eusébio era o verdadeiro ‘homem-bomba’. Vivia nos limites. Tinha um relógio biológico diferente. Almoçava quase sempre às 15h, jantava às 23h e quase nunca se deitava antes das 4 ou das 5 da manhã. Eu sabia que se quisesse falar com o Eusébio às 2 da manhã, podia ligar porque ele atendia sem problemas. Era um homem com um ritmo de vida impressionante, mesmo já na casa dos 70. Só o ‘homem-bomba’ suportava viver como ele vivia. Tentou tirar partido da vida até ao limite”. A descrição é feita ao SOL pelo amigo João Malheiro que, como todos os mais próximos do ex-jogador, sabiam que “Eusébio estava muito mal” de saúde e “percebiam que estava nos últimos tempos de vida”. Tinha “dores terríveis”, acrescenta o amigo, que tentava disfarçar como “fazem os grandes campeões”. Quando os amigos se preocupavam, ele garantia que não havia razão para isso.

Marina Cruz, comadre de Eusébio, recorda que, apesar do estado de saúde debilitado, sempre que lhe perguntava como estava, respondia: “Óptimo”. Foi com ela, entre outros, que o ex-jogador celebrou a passagem do ano, num hotel, tendo-se mostrado “sempre muito bem disposto”. “Estava impecável”, diz a cabeleireira, explicando que, por isso, ficou surpreendida quando o amigo morreu passado cinco dias, apesar de saber que os médicos já tinham alertado para a gravidade da situação.

Segundo vários amigos, a equipa médica do Hospital da Luz tinha avisado a família de que o pior podia acontecer a qualquer momento. Nos últimos tempos, Eusébio da Silva Ferreira ia regularmente àquele hospital privado para ser vigiado pelo médico assistente, pois o seu estado de saúde estava cada vez mais debilitado. Aos problemas cardíacos somaram-se, entretanto, outras complicações clínicas que levaram os médicos a ter pouca esperança na recuperação do Pantera Negra. A degradação era cada vez mais evidente e, na sua última aparição pública – na apresentação do livro de António Simões, a 18 de Dezembro, no museu Cosme Damião, junto ao estádio da Luz –, Eusébio surgiu numa cadeira de rodas e de muletas, devido a problemas nas articulações.

Muitos dos amigos presentes ficaram preocupados com a sua aparência. “O Eusébio não conseguia estar mais do que 30 segundos de pé. Andava com uma canadiana e arrastava-se. Era um problema deslocar-se uns metros. Estava quase sempre sentado e as mãos tremiam-lhe muito”, descreve Malheiro. Todos conheciam não só os problemas de saúde – veias entupidas e elevados níveis de colesterol e hipertensão –, como também a sua dificuldade em seguir uma vida mais moderada, apesar dos alertas dos médicos.

Mudar de vida era uma promessa difícil de cumprir

O primeiro grande susto foi em Abril de 2007. Depois de um jantar com amigos, sentiu-se mal, com tonturas, e acabou por ir ao hospital. Na altura com 65 anos, Eusébio sofria de aterosclerose, e o médico que o observou, Germano do Carmo, anunciou que tinham sido detectadas “lesões significativas nas artérias carótidas internas”, ou seja, “lesões obstrutivas das artérias que irrigam o cérebro”. Acabou por ser submetido a uma cirurgia à artéria carótida esquerda, como forma de prevenir um eventual acidente vascular cerebral (AVC). Logo aí foi prevenido pelos médicos de que tinha de mudar de hábitos de vida. “Quem é que não gosta de viver?” – contrapôs o antigo jogador, prometendo que iria tentar seguir as novas regras: “Vou, com calma, ter de cumprir as recomendações dos médicos”.

Mas, segundo contam os mais próximos, essa era uma das missões que mais lhe custava cumprir, pois o melhor jogador português de todos os tempos gostava de comer e beber com os amigos. Passava muitas horas no Restaurante Tia Matilde, o seu preferido. Foi lá o seu último almoço, no dia em que morreu: pediu peixe, mas não deu mais do que duas garfadas. Estava cheio de dores e foi para casa. Por volta das 3h30 da manhã, sentiu-se mal e a família chamou o INEM, acabando por morrer às 4h30, com uma paragem cardio-respiratória. No dia anterior tinha estado cheio de tosse e, depois de ligar ao médico, a mulher, Flora, deu-lhe um Brufen.

O segundo alarme sério surgiu em Dezembro de 2011, quando deu entrada nos cuidados intensivos do Hospital da Luz com uma pneumonia bilateral. Ficou internado uma semana, passando ali o Natal: entrou dia 19 de Dezembro e saiu no último dia do ano.

Mas, quatro dias depois, chegou o terceiro aviso: sentiu-se indisposto e foi de novo hospitalizado com uma cervicalgia aguda, ou seja, uma lesão muscular no pescoço. Eusébio ficou preocupado mas segundo contou o próprio, na altura, o médico tranquilizou-o: “Perguntei se era grave e o médico disse-me que não, que tinha tratamento e que ia sair do hospital como novo”. Realizou análises e exames imagiológicos, mas só teve alta seis dias depois.

Passado cerca de duas semanas, quando festejou os 70 anos, o ex-jogador do Benfica confessou, em declarações reproduzidas pelo site oficial da UEFA, que sabia que vivia muitas vezes no limite: “Nunca pensei chegar aos 70 anos, mas agradeço a Deus tê-lo conseguido”, disse, desdramatizando mais uma vez a sua situação clínica. “Agora, a minha saúde está óptima. Estou feliz porque realizei alguns exames há duas semanas e o médico disse-me que já podia beber um copo de vinho de vez em quando, embora com moderação”.

‘Disfarçava, mas tinha noção’

Mas no final de Fevereiro seguinte e pela terceira vez em dois meses e meio, voltou à mesma unidade de saúde, agora por causa de uma crise hipertensiva (tensão arterial elevada). Quando ao fim de dois dias, teve alta, foi directo, segundo notícias dadas na imprensa, para o restaurante Tia Matilde.

“Assustou-se com o que os médicos lhe disseram nos últimos internamentos, mas tentava disfarçar. Tinha a noção de que a vida se lhe estava a escapar. Mas nem por isso quis viver de uma forma diferente. Continuou a fazer as mesmas coisas”, lembra João Malheiro.

Os problemas de saúde sucediam-se. Em pleno Euro-2012, Eusébio, embaixador da selecção nacional no Europeu de Futebol na Polónia e Ucrânia, estava em terras polacas quando sofreu um AVC, no dia 24 Junho. Teve uma indisposição quando se encontrava no hotel em Opalenica, onde a comitiva nacional estagiava. Foi levado de urgência para o Hospital Miajka, em Poznan, e depois de realizar alguns exames foi transportado de avião para Lisboa, ficando no Hospital da Luz. Passou aqui 14 dias, e depois de sair continuou a receber assistência médica em casa.

No último ano, o estado de saúde degradou-se e o acompanhamento médico foi reforçado. Os amigos esperavam que a qualquer momento fosse outra vez hospitalizado. “Mas as coisas acabaram por ser mais cruéis”, lamenta Malheiro.» in http://sol.sapo.pt/inicio/Desporto/Interior.aspx?content_id=96683

15/01/14

Desporto Futebol - O treinador português do Al Ahli da Arábia Saudita, Vítor Pereira, exaltou-se com o assessor do clube que queria controlar as respostas do técnico.






(É mais uma situação a envolver um treinador português no Médio Oriente: depois de Toni, agora foi a vez de Vítor Pereira ser chamado a atenção numa conferência de imprensa. O treinador português do Al Ahli da Arábia Saudita exaltou-se com o assessor do clube que queria controlar as respostas do técnico.)

Animais - O País conheceu-o como Zico - e a campanha em defesa da sua vida atingiu uma dimensão sem paralelo, Dinis Janeiro, o bebé de 18 meses que terá sido atacado pelo pit bull da família, em Beja, morreu há um ano



«A história nunca contada de 'Mandela', o cão.

O País conheceu-o como Zico - e a campanha em defesa da sua vida atingiu uma dimensão sem paralelo. Dinis Janeiro, o bebé de 18 meses que terá sido atacado pelo pit bull da família, em Beja, morreu há um ano. A VISÃO revela o que se passou, desde então

Quem olhar para este cão e não souber da polémica em que esteve envolvido, dificilmente o achará perigoso. Depois de ser fotografado nos estúdios da VISÃO, onde chegou abanando a cauda a desconhecidos, passou todo o tempo a dormir e a ressonar, deitado ao colo da treinadora e da sua detentora legal.

No final de setembro, Zico foi entregue a Rita Silva, 33 anos, presidente da associação Animal, que vive com ele no santuário de quatro hectares pertencente ao coletivo e onde residem, também, outros cães. Todos os animais ocupam parques individuais, com espaço para correr e brincar. Não há celas de cimento, não estão fechados e comem apenas ração vegana (sem nenhum produto de origem animal). 

O bicho passou por um processo de recuperação e foi rebatizado - hoje, responde pelo nome Mandela. Mas já lá vamos. Para melhor compreender esta história, teremos de viajar primeiro até ao Alentejo.

MÁ SORTE

Há uma ferradura presa no aro da porta de entrada, no terceiro andar deste prédio, no "Bairro do Texas", como é conhecida esta zona dos subúrbios de Beja. Há outra por cima do acesso à cozinha. Mas nem estes amuletos têm afastado a tragédia da casa de Jacinto Pinto, 55 anos, avô de Dinis Janeiro, um bebé de 18 meses que morreu em terríveis circunstâncias.

Eram 18 e 30 de domingo, 6 de janeiro de 2013. Tinha escurecido. "O miúdo veio para a cozinha e o cão saltou, o miúdo caiu-lhe em cima e ele agarrou-o", contou, na altura. A mãe, Vanessa das Neves, pegou em Dinis e levou-o, em braços, até ao Hospital José Joaquim Fernandes, a 600 metros de casa. Ali, deu entrada com ferimentos muitos graves, já em coma, devido a "lesão por mordedura de cão", como consta do relatório hospitalar. A urgência era tal que, de imediato, o estabelecimento de saúde requisitou um helicóptero e transferiu-o para a Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos do Hospital de Santa Maria, em Lisboa. Ainda foi operado, mas não resistiu.

O óbito foi declarado às 23 e 20, no dia 7 de janeiro. No relatório da autópsia, pode ler-se que a causa da morte, classificada como "violenta", terão sido "lesões traumáticas crânio-meningo-encefálicas". Descreve-se, ali, que "estas denotam terem sido produzidas por ação de natureza perfurocontudente, ou atuando como tal, como o que pode ter sido a mordedura de um cão".
Não é uma afirmação, é uma hipótese. Caberá ao tribunal judicial de Beja apurar o que realmente se passou naquele dia. Mas o processo criminal ainda está longe da conclusão. (...)» in http://visao.sapo.pt/a-historia-nunca-contada-de-mandela-o-cao=f765289#ixzz2qUiyjpx6


(Mandela - Um cão que foi recuperado e agora esta na sua nova casa em Portugal)

14/01/14

Justiça - Começa amanhã, no Campus da Justiça, em Lisboa, a primeira sessão do julgamento de um militar na reforma que acusou Manuel Alegre de “traição à Pátria” pela sua actuação durante a guerra colonial.



«Militar que acusou Alegre de 'traição à Pátria' julgado amanhã

Começa amanhã, no Campus da Justiça, em Lisboa, a primeira sessão do julgamento de um militar na reforma que acusou Manuel Alegre de “traição à Pátria” pela sua actuação durante a guerra colonial. O socialista considerou-se difamado e arrolou como testemunhas de acusação três conselheiros de Estado: Mário Soares, Ramalho Eanes e Jorge Sampaio, revelou ao SOL o advogado Nuno Godinho Matos. Os dois primeiros vão depor por escrito, o terceiro pediu autorização ao Conselho de Estado para depor presencialmente.

O Ministério Público aderiu em parte à tese de acusação particular apresentada por Manuel Alegre, considerando que o arguido "tinha obrigação de saber" que o socialista não desertou nem traiu a Pátria. A acusação particular alegava também "conluio e intenção de prejudicar a candidatura presidencial" de Alegre. "O assistente foi obrigado a justificar-se perante o público, tendo a questão da ‘deserção e traição’ sido tema reiteradamente abordado, ao longo da campanha, com consequências devastadoras para a imagem do assistente", lê-se na acusação particular.

A polémica foi desencadeada na pré-campanha das eleições presidenciais em 2010, num debate sobre a guerra colonial, organizado na Gulbenkian.

Logo na altura, o tenente-coronel Brandão Ferreira questionou Alegre sobre a sua conduta enquanto militar na guerra de Angola. Alegre explicou que não desertou, pois foi preso pela Polícia Militar e mais tarde passou à disponibilidade.

Dias depois, o tenente-coronel escreveu mesmo um artigo de opinião no jornal O Diabo sobre isso e é nessa altura que Manuel Alegre decide processá-lo pelo crime de difamação. “O cidadão Manuel Alegre quando foi para Argel não se limitou a combater o regime, consubstanciado nos órgãos do Estado, mas a ajudar objectivamente as forças políticas que nos emboscavam as tropas. A não ser que considerassem essas tropas como fiéis apaniguados do regime, coisa que até hoje sempre desmentiu”, lê-se no texto de Brandão Ferreira, intitulado “Manuel Alegre ‘combatente’, por quem?”, em que aquele militar na reforma considera que o ex-candidato presidencial traiu a Pátria por ter passado informações ao inimigo que puseram em risco a vida de outros militares portugueses. "Devemos ver, em primeiro lugar, que o crime de traição é considerado em relação à Pátria, não em relação a governos ou regimes. Não há traidores 'democráticos' ou traidores a ditaduras, ou outra coisa qualquer. A traição é sempre relativa a uma causa, um juramento, uma crença."

Alegre reagiu a estas palavras, em 2010, divulgando o registo de cumprimento do seu serviço militar e anunciando que iria processar judicialmente quem levantava dúvidas sobre esta matéria.

A polémica em 2010 foi grande e o ex-chefe de Estado-Maior da Armada, almirante Vieira Matias, também se pronunciou sobre o assunto: "Tecnicamente pode não ter sido desertor, mas isso é o que menos importa. Estar ao lado do inimigo é uma atitude que tem um nome. Para mim, foi bastante pior que a deserção”.

Em nota enviada ao SOL, Brandão Ferreira salienta que "os agentes da justiça portuguesa já deram provas, ao longo dos tempos, de que muitos prezam a verdade e a independência dos tribunais e não estão diminuídos pelo politicamente correcto de cada época. E, também, que prezam mais a justiça do que o simples exercício deletério do Direito”.

Além de Brandão Ferreira, que está acusado de dois crimes de difamação, está também acusado o militar Fernando Paula Vicente, por um texto publicado num blogue, e dois jornalistas do Diabo.

O julgamento arranca agora, quase quatro anos depois.» in http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=96884

Televisão - Viajante incansável, Rita Pereira já vai no seu terceiro passaporte, tantos são os carimbos que vai colecionando nas fronteiras dos mais diversos países do mundo.

Rita Pereira saiu do avião direta para a Exponoivos, onde desfilou no fim de semana

«Rita Pereira: “Não fumo, não bebo e não me drogo…”

Viajante incansável, Rita Pereira já vai no seu terceiro passaporte, tantos são os carimbos que vai colecionando nas fronteiras dos mais diversos países do mundo.

Recém-regressada de Angola, depois de uma longa viagem de turismo e lazer por terras de África e América do Sul, a atriz disse a Sapo Fama que “as férias foram fabulosas” e que deram para visitar quase uma dúzia de países.

Rita sabe que é bastante invejada por “muitos colegas”, mas tem uma resposta para os críticos: “Dizem que tenho montes de sorte porque estou sempre a viajar. Não é sorte! Não fumo, não bebo, não me drogo, não gasto dinheiro em coisas fúteis, não tenho malas caras. O meu vício e onde gasto o meu dinheiro é em viagens”, sublinhou.

Rita Pereira é aventureira mas não viaja sozinha e cada saída é uma oportunidade para estar perto de quem mais gosta. É para isso que, segundo diz, trabalha que “nem uma maluca” durante o ano:

“Em todas as viagens que faço levo a minha irmã, ou o meu pai, a minha mãe, ou os meus amigos. Isso é o que me deixa realmente feliz: poder partilhar com quem mais gosto aquilo que ganho no trabalho ao longo de um ano inteiro”. 

A Tailândia é o seu próximo destino de sonho mas, para já, as férias acabaram. Ainda este mês, a atriz voltará a viajar, para a Alemanha, Luxemburgo e Suíca, mas agora em trabalho.

Da Suíça, a atriz garante que irá trazer grandes novidades já que vai ser a embaixadora de uma grande marca internacional.» in http://fama.sapo.pt/noticia/rita-pereira-nao-fumo-nao-bebo-e-nao-me-drogo


Rita Pereira - Lago dos Cisnes/I gotta Feeling - Gala de Natal TVI

Rota da Românico - O grupo musical Andarilhos, que se dedica há mais de duas décadas à pesquisa das melodias tradicionais, tem vindo a realizar concertos em monumentos da Rota do Românico durante este mês de Janeiro.



«Depois de terem passado por outros monumentos da Rota do Românico, grupo passa pelo concelho no dia 25

Andarilhos dão concerto nos Mosteiros de Paço de Sousa e Ferreira.

O grupo musical Andarilhos, que se dedica há mais de duas décadas à pesquisa das melodias tradicionais, tem vindo a realizar concertos em monumentos da Rota do Românico durante este mês de Janeiro.

Depois de terem actuado no Mosteiro de Mancelos, em Amarante, no dia 4, e na Igreja de Ribas, em Celorico de Basto, no dia 5, o grupo vai estar no próximo domingo, dia 12, em Paço de Sousa, Penafiel, para nova apresentação. O concerto no Mosteiro da freguesia acontecerá quando os relógios marcarem as 16h00.

Já a derradeira prestação do grupo acontecerá no dia 25, sábado, e terá como local de acolhimento o Mosteiro de Ferreira, em Paços de Ferreira, tendo o início marcado para as 21h00.

Os espectáculos que integram o programa cultural "Palcos do Românico", promovido pela Rota do Românico, são co-financiados pelo ON. 2 – O Novo Norte e QREN, através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional.

Andarilhos é um grupo musical português que promove e divulga a música portuguesa de cariz tradicional, apostando na convergência entre sonoridades tradicionais e vivências actuais; recorrendo à fusão com estruturas musicais além-fronteiras. O grupo formou-se em 1991, em Baião, sendo o projecto reestruturado em 1997, dando origem à actual formação.» in http://www.verdadeiroolhar.pt/materias.php?id=27470&secao=pacos_ferreira


(Rota do Românico do Vale do Sousa)
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