26/04/09

Amarante - Freguesia de Freixo de Cima do Concelho de Amarante!









Lá bem no alto, próxima do Alto da Lixa fica a linda Freguesia de Freixo de Cima, em Amarante!

«A Freguesia

O verde a perder de vista, uma das características mais marcantes de Freixo de Cima, assinala a longa tradição agrícola desta freguesia. No entanto, fruto do passar dos tempos, o aspecto urbano tem-se tornado evidente.
Ao tempo resistem ainda algumas artes e ofícios e o espírito festivo.
A formação desta freguesia, situada na província de Entre - Douro e Minho data, segundo arquivos da Torre do Tombo, o ano de 1758 e tem como origem a fragmentação de Freixo em Freixo de Cima e Freixo de Baixo.
Actualmente, ocupa uma área de 272 hectares repartidos por vários lugares, todos com toponímia, e confina com as Freguesias de: Freixo de Baixo, Telões, Figueiró (Santiago) e Mancelos, todas do Concelho de Amarante, e com Borba de Godim e Vila Cova da Lixa, freguesias pertencentes ao Concelho vizinho, Felgueiras.
Mesmo tendo vindo a abandonar progressivamente a agricultura, a população, a rondar os 2200 habitantes, ainda se dedica a esta actividade, sendo ela, a par do comércio e da pequena e média indústria, os garantes da economia de Freixo de Cima.

Património construído



Um olhar atento e pode encontrar-se em Freixo de Cima um património que caracteriza esta freguesia mas também as suas gentes.
A destacar a Igreja Matriz de S. Miguel de Freixo de Cima, cujo orago é o Arcanjo S. Miguel. Os mais ligados à terra, detentores de uma fé mais tradicional, elegeram esta igreja para manifestarem e viverem a sua fé. A sua localização, num espaço tipicamente rural, também convida a que assim seja.

Tipologia

 
Igreja de uma nave e capela-mor rectangular, ambas com tectos de madeira.
Tem torre sineira acoplada pelo lado norte e sacristia na cabeceira.

Cronologia
 
Uma inscrição na fachada (1787 ?) poderá indiciar a sua fundação.
Sabe-se que em meados do séc. XIX estava em mau estado (v. obs).
O interior foi recentemente modernizado.

Estilo

 
Singela e de parco ornato, tanto no exterior quanto no interior, é predominante o espírito “chão”.
Freixo de Cima acolhe ainda a Igreja do Alto e a capela de Nossa Senhora do Leite, situada no lugar de S. Gens.
A antiga Capela que aí existia foi substituída pela actual (1986) para que as gentes continuassem a manifestar a sua fé, numa Igreja nova e maior. É ainda importante salientar as Alminhas do Serrado e o Cruzeiro que se situam perto da Capela da Nossa Senhora do Leite, embora sejam de propriedade privada.
Freixo de Cima guarda em si a tradição de outros tempos sem deixar de manter os olhos postos no futuro.» in http://www.amarante.pt/freguesias/freixodecima/index.php?op=conteudo&lang=pt&id=20

«Epístola de S. Judas I; 9 - "Ora, quando o arcanjo Miguel discutia com o demônio e lhe disputava o corpo de Moisés, não ousou fulminar contra ele uma sentença de execração, mas disse somente: - Que o próprio Senhor te repreenda". (O texto alude a uma antiga tradição judaica sobre a disputa havida entre Miguel e Satã em torno do corpo de Moisés. São Miguel escondeu o túmulo de Moisés. Mas, Satã o encontrou e depois de abri-lo tentou induzir o povo judeu ao pecado de adoração a um herói).

Apocalipse XII; 7 - "Houve uma batalha no céu. Miguel e seus anjos tiveram de combater o dragão. O dragão e seus anjos travaram combate, mas não prevaleceram".(2)

Pois bem, fiéis a essas indicações das escrituras sagradas, os cristãos atribuem a São Miguel Arcanjo as
seguintes tarefas:
1- Combater Satã e os poderes das trevas.
2- Resgatar as almas dos fiéis que estejam sob o domínio do demônio, especialmente na hora da morte.
3- Ser o protetor e defensor do povo de Deus, o que inclui tanto os judeus no Antigo Testamento

ORAÇÃO A SÃO MIGUEL ARCANJO
"São Miguel Arcanjo, defendei-nos no combate, sede nosso refúgio contra a maldade e as ciladas do demônio. Ordene-lhe Deus, instantemente o pedimos, e vós príncipe da milícia celeste, pela virtude Divina, precipitai ao inferno a satanás e a todos os espíritos malignos, que andam pelo mundo para perder as almas. Amém!


Sacratíssimo Coração de Jesus.(três vezes)» in http://www.saomiguelarcanjo.org/


Santo Papa Canoniza Nuno Álvares Pereira, o Santo Condestável, Beato Nuno de Santa Maria!

«Nuno Álvares Pereira

Fonte: SAPO Saber, a enciclopédia portuguesa livre.



Nota: Para outros significados de Nuno Álvares Pereira, ver Nuno Álvares Pereira (clarificação).
D. Nuno Álvares Pereira
D. Nuno Álvares Pereira
Nuno Álvares Pereira, também conhecido como o Santo Condestável, Beato Nuno de Santa Maria, ou simplesmente Nun'Álvares (Cernache do Bonjardim, 24 de Junho de 1360 — Lisboa, 1 de Novembro de 1431) foi um general português do século XIV que desempenhou um papel fundamental na crise de 1383-1385, quando Portugal jogou a sua independência contra Castela. Nuno Álvares Pereira foi também 2.º conde de Arraiolos, 7.º conde de Barcelos e 3.º conde de Ourém. A 15 de Agosto de 1423 professou votos, tomando o nome de Nuno de Santa Maria, e ingressou no Convento do Carmo, em Lisboa.
Camões, em sentido literal ou alegórico, explícito ou implícito, faz referência ao Condestável nada menos que 14 vezes em Os Lusíadas.
Uma sua escultura encontra-se no Arco da Rua Augusta, na Praça do Comércio, em Lisboa.

Índice

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[editar] Biografia

Estátua de Nuno Álvares Pereira, do escultor Leopoldo de Almeida, em frente do Mosteiro da Batalha
Estátua de Nuno Álvares Pereira, do escultor Leopoldo de Almeida, em frente do Mosteiro da Batalha
Nuno Álvares Pereira nasceu na vila de Cernache do Bonjardim, concelho da Sertã. É um dos 26 filhos conhecidos do prior do Crato, D. Álvaro Gonçalves Pereira; a sua mãe foi D. Iria Gonçalves do Carvalhal.
Aos treze anos veio para a corte de D. Fernando I, onde se distinguiu dos outros jovens da sua idade. A rainha D. Leonor decidiu tomá-lo como escudeiro e foi também ela que o armou cavaleiro.
Casou com Leonor de Alvim em, em 1377 em Vila Nova da Rainha, freguesia do concelho de Azambuja. Do seu casamento, o Condestável teve três filhos, mas apenas uma sobreviveu, D. Beatriz Pereira de Alvim, que se tornou mulher de D. Afonso, o primeiro Duque de Bragança, dando origem à Casa de Bragança, que viria a reinar três séculos mais tarde.

[editar] A crise 1383-1385

Quando o rei Fernando de Portugal morreu em 1383, sem herdeiros a não ser a princesa Beatriz casada com o rei João I de Castela, Nuno foi um dos primeiros nobres a apoiar as pretensões de D. João, Mestre de Avis à coroa. Apesar de ser filho ilegítimo de Pedro I de Portugal, João afigurava-se como uma hipótese preferível à perda de independência para os castelhanos. Depois da primeira vitória de Álvares Pereira frente aos castelhanos na batalha dos Atoleiros em Abril de 1384, João de Avis nomeia-o Condestável de Portugal e Conde de Ourém.
O génio militar de Nuno Álvares Pereira foi decisivo na Batalha de Aljubarrota.
O génio militar de Nuno Álvares Pereira foi decisivo na Batalha de Aljubarrota.
A 6 de Abril de 1385, D. João é reconhecido pelas cortes reunidas em Coimbra como Rei de Portugal. Esta posição de força portuguesa desencadeia uma resposta à altura em Castela. D. João de Castela invade Portugal com vista a proteger os interesses de sua mulher. D. Beatriz. Álvares Pereira toma o controlo da situação no terreno e inicia uma série de cercos a cidades leais a Castela, localizadas principalmente no Norte do país.

[editar] Aljubarrota e a técnica do quadrado

A 14 de Agosto, Álvares Pereira mostra o seu génio militar ao vencer a batalha de Aljubarrota à frente de um pequeno exército de 6000 portugueses e aliados ingleses, contra as 30.000 tropas castelhanas. O Condestável dispôs as forças em três alas, com uma reserva na retaguarda, comandada por D. João I. Os castelhasnos avançaram; as forças portuguesas fecharam-se sobre si mesmas, constituido um quadrado, e cortando a retirada ao inimigo. D. João avançou e o pânico espalhou-se no exército castelhano.
A batalha viria a ser decisiva para o fim da instabilidade política de 1383-1385 e na consolidação da independência portuguesa.
Finda a ameaça castelhana, Nuno Álvares Pereira permaneceu como condestável do reino e tornou-se Conde de Arraiolos e Barcelos. Entre 1385 e 1390, ano da morte de D. João de Castela, dedicou-se a realizar raides contra a fronteira de Castela, com o objectivo de manter a pressão e dissuadir o país vizinho de novos ataques. Lembrado como um dos melhores generais portugueses, o Condestável abraça, nos últimos anos, a vida religiosa carmelita.

[editar] Vida religiosa

Nos últimos anos da sua vida Nuno Álvares Pereira recolheu-se no Convento do Carmo, onde morreu.
Nos últimos anos da sua vida Nuno Álvares Pereira recolheu-se no Convento do Carmo, onde morreu.
Após a morte da sua mulher, em 1388, tornou-se carmelita (entrou na Ordem em 1423, no Convento do Carmo, que fundara como cumprimento de um voto). Toma o nome de Irmão Nuno de Santa Maria. Permanece no convento até à morte, ocorrida no domingo de Páscoa, a 1 de Abril[1] de 1431, aos 71 anos.
Durante o seu último ano de vida, o r ei D. João I fez-lhe uma visita no Carmo. D. João sempre considerou que fora Nuno Álvares Pereira o seu mais próximo amigo, que o colocara no trono e salvara a independência de Portugal.
O túmulo de Nuno Álvares Pereira foi destruído no Terramoto de 1755. O seu epitáfio era: "Aqui jaz o famoso Nuno, o Condestável, fundador da Casa de Bragança, excelente general, beato monge, que durante a sua vida na terra tão ardentemente desejou o Reino dos Céus depois da morte, e mereceu a eterna companhia dos Santos. As suas honras terrenas foram incontáveis, mas voltou-lhes as costas. Foi um grande Príncipe, mas fez-se humilde monge. Fundou, construiu e dedicou esta igreja onde descansa o seu corpo."
Há uma história apócrifa, em que Dom João de Castela teria ido ao Convento do Carmo encontrar-se com Nun'Álvares, e lhe teria perguntado qual seria a sua posição se Castela novamente invadisse Portugal. O irmão Nuno terá levantado o seu hábito, e mostrado, por baixo deste, a sua cota de malha, indicando a sua disponibilidade para servir o seu país sempre que necessário.

[editar] Beatificação e Canonização

Nuno Álvares Pereira foi beatificado em 23 de Janeiro de 1918 pelo Papa Bento XV. O seu dia festivo é 6 de Novembro. O processo de canonização foi iniciado em 1940, tendo sido interrompido posteriormente.
Em 2004 foi reiniciado. No Consistório de 21 de Fevereiro de 2009, o Papa Bento XVI anunciou para 26 de Abril de 2009 a canonização do Beato Nuno de Santa Maria, juntamente com quatro outros novos santos[2] . Este Consistório é um acto formal no qual o Papa pede aos Cardeais para confirmarem os processos de canonização já concluídos. O processo referente a Nuno Álvares Pereira encontrava-se concluído desde a Primavera de 2008.

[editar] Vídeos

Visitantes da Batalha desconhecem o santo

O Centro de Interpretação da Batalha de Aljubarrota (CIBA), em Porto de Mós, junto do qual se travou a batalha entre portugueses e castelhanos em 1385, tem no militar D. Nuno Álvares Pereira o maior dos protagonistas. Vídeo LUSA
Canonização: A vizinha que não fala do milagre

No interior das muralhas do Castelo de Ourém, onde numa das suas ruas mora a mulher que se afirma curada por intercessão de Nuno Álvares Pereira, mostram-se infrutíferas as tentativas para falar com a miraculada. Vídeo LUSA

[editar] Referências

  1. Esta data é largamente aceite pelos historiadores, embora a convicção popular fosse de que tinha morrido a 1 de Novembro, dia em que tinha lugar a principal festa do culto ao Santo Condestável. 600 anos de elogios a D. Nuno Álvares Pereira, DN, 21 de Abril de 2009
  2. Notícia em Agência Ecclesia

[editar] Ligações externas

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» in http://saber.sapo.pt/wiki/Nuno_%C3%81lvares_Pereira

São Nuno Alvares Pereira, ou melhor, São Nuno, o Santo Condestável!
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Ignorado por muitos, hoje foi um Grande Dia para Portugal! Viva São Nuno, um Santo em quem os políticos que temos, se deveriam inspirar, como muito bem referiu o meu Amigo, Ângelo Ôchoa! Mas bem sei, para corruptos é difícil...



Pavimentação da Avenida 1.º de Maio - troço Queimado-Rampa Alta, em Amarante, uma vergonha!


O cruzamento dos buracos:


Como todos os amarantinos sabem, o troço Queimado - Rampa Alta, da Avenida 1.º de Maio, em Amarante, sofreu grandes obras de requalificação em 2008-2009. As obras ultrapassaram largamente os prazos previstos, como é sina dos Portugueses. Mas pior, pouco tempo de aberto o trânsito ao público, começaram a nascer como cogumelos, crateras no cruzamento do salto e na curva da Rampa Alta, em frente à Peugeot! Gasta-se assim pela Câmara Municipal de Amarante o dinheiro do erário público, prestando-se um serviço paupérrimo aos contribuintes. Estes são ainda prejudicados com os danos causados nas suas viaturas pelos buracos na via. Como o PS de Amarante coloca painéis de anúncios de obras que ainda vão ser feitas no futuro, era bom que também se colocasse um placard com a data da repavimentação definitiva deste troço da Avenida 1.º de Maio; é que há muitos amarantinos e não só, nos quais me incluo, que passam por lá várias vezes ao dia; além disso trata-se de uma importante entrada de Amarante! Amarante merece definitivamente, uma melhor e mais cuidada Gestão Autárquica!

Sub-19: F.C. do Porto 5 vs Beira-Mar 2 - Mais uma Vitória, mais uma goleada dos Jovens Dragões!

«Sub-19: F.C. Porto goleia Beira Mar

Mais um jogo do Campeonato Nacional de Juniores A, novo triunfo do F.C. Porto. Desta vez, a equipa de Patrick Greveraars bateu o Beira Mar por 5-2, graças a uma primeira parte de forte pendor atacante. Ao intervalo, de resto, os sub-19 azuis e brancos já venciam por 5-1, o que diz tudo acerca da sua superioridade.
Os golos do F.C. Porto foram apontados por um jogador do Beira Mar na própria baliza, logo aos três minutos, Cardoso (23m), Jakubov (27m), Lucas (36m) e Miguel Galeão (41m).
O F.C. Porto alinhou com Ruca, Paulinho, Zé Pedro, Jaroslav, Vitor Bruno, Júlio Alves, Cardoso, Lucas, Jakubov, Miguel Galeão e Alex. Jogaram ainda Ramon, Dias e Claro. Não utilizados: Rafael, Roberto, Diogo Viana e Josué.» in site F.C. do Porto.

25/04/09

Socradix... mas pouco dix... é mais anunciax...


O Senhor Primeiro Ministro já devia era ter explicado aos Portugueses, o facto do seu nome estar associado a tanta trapalhada...

Associação Portuguesa de Veteranos de Guerra vai construir Lar na Cidade de Amarante para ex-Combatentes da Guerra Colonial!

AMARANTE: APVG vai construir lar para ex-combatentes da guerra colonial«AMARANTE: APVG vai construir lar para ex-combatentes da guerra colonial

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Augusto Freitas, presidente da Associação Portuguesa de Veteranos de Guerra explica que a ideia de construção desta infra-estrutura já vem de algum tempo e a oportunidade surgiu agora com a doação por parte de um associado, de um edifício em construção em Amarante.
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O concelho de Amarante é um dos primeiros do país onde vai ser construído um lar para ex-combatentes da guerra colonial e familiares.
Trata-se de um projecto da Associação Portuguesa de Veteranos de Guerra e pretende ser um local para acolher estas pessoas, com traumas de guerra, há muito esquecidas pelas entidades oficiais.
Augusto Freitas, presidente da Associação Portuguesa de Veteranos de Guerra explica que a ideia de construção desta infra-estrutura já vem de algum tempo e a oportunidade surgiu agora com a doação por parte de um associado, de um edifício em construção em Amarante.
“A ideia de construção deste tipo de estruturas para ajudar os veteranos de guerra é já antiga, mas não tem sido possível. Mas com a ajuda de benfeitores vamos conseguir levar a cabo o projecto. Aliás foi assim que conseguimos em Amarante. Sabendo da nossa intenção, um associado nosso, emigrante em França, doou-nos um terreno já com um edifício em construção, sendo para nós meio caminho andado para dar andamento à construção do lar”, explicou.
Depois de pronto, o lar vai albergar ex-combatentes e familiares, mas estará essencialmente virado para veteranos de guerra sem-abrigo. Augusto Freitas diz que há muitos homens nesta situação, no entanto não é fácil assinalá-los. No entanto, a Associação compromete-se a fazer esse trabalho. “Nós temos conhecimento que há muitos ex-combatentes sem-abrigo, mas não é fácil assinalá-los, encontrá-los e encaminhá-los. Por isso, a Associação de Veteranos vai fazer um esforço, para dar mais dignidade a estes homens que lutaram pela pátria”, disse, esclarecendo que neste processo esperam contar com a ajuda do Ministério da Defesa Nacional.» in http://www.tamegaonline.info/v2/noticia.asp?cod=1953




Guerra do Ultramar - "África Portuguesa 1961/1974"

Documentário sobre a Guerra Colonial Portuguesa parte 1/11

"Comandos" do Exército Português (Guerra do Ultramar)
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Para que Abril se cumpra é necessário conceder dignidade e fazer justiça aos ex-Combatentes da Guerra Colonial Portuguesa!

Projecto Musical Resistência - Como nós necessitamos de Resistência nos tempos que correm!





Resistência - "Nasce Selvagem" - (ao Vivo)

Delfins - "Nasce Selvagem"

Resistência - "Fim" - (ao vivo)

Resistência - "Traz outro Amigo também" - (ao vivo)

Resistência - "Fado" - (ao vivo )

Resistência - "A Noite" - (ao vivo)

Resistência - "Aquele Inverno"

Resistência - "Timor" - (ao vivo)

Resistência - "Marcha dos Desalinhados" - (ao vivo)

«Resistência (banda)

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Resistência

Origem
País Portugal
Período de 1989 a 1994
Gênero(s)
Gravadora(s) BMG / EMI
Integrantes Alexandre Frazão
Rui Luís Pereira (Dudas)
Fernando Cunha
Fernando Júdice
Fredo Mergner
José Salgueiro
Miguel Ângelo
Olavo Bilac
Pedro Ayres Magalhães
Tim
Yuri Daniel
Ex-integrantes Teresa Salgueiro
Filipa Pais
Anabela Rodrigues
Página oficial
A Resistência foi um supergrupo português. Foi uma das bandas que mais marcaram a música portuguesa, principalmente entre o fim da década de 80 e o início da década de 90. O projecto consistiu na união de esforços entre vários músicos, provenientes de outras andanças, e na transformação, adaptação e nova orquestração de temas trazidos por eles (e não só) para uma vertente mais acústica e virada para uma valorização da "voz" como instrumento, e na junção dessas mesmas vozes, mostrando a força da união. Os temas, quando interpretados pela Resistência, ganharam vida nova e uma alma genuína, nunca antes vista.
O grupo era constituído por Alexandre Frazão na bateria, Rui Luís Pereira (Dudas) na guitarra, Fernando Cunha na voz e guitarras, Fernando Júdice e Yuri Daniel no baixo, Fredo Mergner na guitarra, José Salgueiro na percussão, Miguel Ângelo na voz, Olavo Bilac na voz, Pedro Ayres Magalhães na voz e guitarras e Tim também na voz e guitarras.


Índice

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[editar] História


[editar] Como tudo começou

Na cidade de Lisboa, na edição da Feira do Livro de 1989, deu-se o primeiro passo para a criação do projecto que mais tarde se iria designar por Resistência. Teresa Salgueiro, Anabela Rodrigues e Filipa Pais, ao lado de Pedro Ayres Magalhães, o mentor do projecto, estiveram presentes numa sessão experimental primordial.
Na seguinte reunião, as vozes femininas dos Madredeus, Mler Ife Dada e Lua Extravagante, deram a vez a um elenco completamente masculino, cujo núcleo contou com Pedro Ayres Magalhães, Miguel Ângelo, Tim, Fernando Cunha e Olavo Bilac (nesta altura já existiam os Santos & Pecadores, mas ainda não tinham gravado). A esse rol de artistas juntaram-se uma série de nomes tais como José Salgueiro e Alexandre Frazão na bateria e percussões, Rui Luís Pereira (Dudas) e Fredo Mergner nas guitarras e também Fernando Júdice e Yuri Daniel no baixo. A voz de Olavo Bilac juntou-se ao projecto e o elenco ficou completo, com três vozes principais e seis guitarras acústicas.

[editar] Os temas do sucesso

Temas como "Não Sou o Único", dos Xutos & Pontapés e "Nasce Selvagem" dos Delfins foram adaptados pelo novo grupo e muito rapidamente se transformaram nos principais hinos da Resistência. No São Luís, em Lisboa, a Resistência apresentou em concerto os temas "Só no Mar", "Nunca Mais", "Marcha dos Desalinhados", "No Meu Quarto" e "Aquele Inverno", além do grande sucesso, "Circo de Feras". Estes temas, entre outros, vieram a fazer parte do disco de estreia, "Palavras ao Vento".
Por ordem alfabética dos títulos dos temas, passamos a associar a origem de cada tema da Resistência, no que diz respeito à banda ou artista a que originalmente pertence:

[editar] O impacto dos discos

O primeiro registo, "Palavras ao Vento", chegou às lojas em 1991. Foi gravado em Outubro e Novembro do mesmo ano, nos estúdios Êxito (Lisboa), com Jonathan Miller e António Pinheiro da Silva como Engenheiros de Som, Paula Margarida e Rui Silva como Assistentes de Som. A masterização ficou também a cargo de Jonathan Miller, embora feita nos CTS Studios, em Wembley, Inglaterra. No ano seguinte a banda rumou à estrada, conseguindo o feito de trinta concertos no total, durante o Verão. Foi uma prova dura para a banda, mas superada com distinção.
Após a dupla-platina conquistada, a Resistência apresentou mais um disco em 1992. "Mano a Mano". O sucessor de "Palavras ao Vento", tomou forma com os mesmos músicos do primeiro trabalho, mas verificou-se alguma inovação. Desde a aproximação a novos ritmos, próximos daquilo que praticavam os Sitiados, mas também aos clássicos da música portuguesa, como os temas "Traz Outro Amigo Também" e "Que Amor Não me Engana", de José Afonso. O disco "Mano a Mano" incluíu ainda temas como "Timor", "Esta Cidade", "Perigo", "Fim", "Prisão em Si", e ainda com os bem sucedidos "Um Lugar ao Sol" , "A Noite" e "Aquele Inverno"

[editar] Feitos à estrada

Já no fim do ano, regressam aos palcos no Porto e em Lisboa, tendo as actuações na capital originado um álbum ao vivo editado em 1993. "Ao Vivo no Armazém 22", de seu nome, o disco apresentou igualmente material inédito até então, assim como uma introdução escrita de autoria de Pedro Ayres Magalhães. 1993 também ficou marcado pelo retorno aos espectáculos, que encaminhou a Resistência a vinte cidades de Portugal. O grupo participa também no primeiro "Portugal ao Vivo", em Alvalade.

[editar] Os últimos cartuchos

No seguinte ano de 1994, foram convidados a participar numa homenagem a José Afonso a que se chamou "Filhos da Madrugada", um cd duplo. O tema "Chamaram-me Cigano" foi o escolhido para a homenagem e é a terceira faixa do segundo disco. No fim de Junho seguinte, aliás, como muitas outras bandas portuguesas que integraram o projecto simbólico, a Resistência participou também no concerto de apresentação, que teve lugar no então Estádio José de Alvalade, antecessor do actual Estádio Alvalade XXI.
A última acção do grupo foi uma a participação num disco de tributo a António Variações denominado "Variações - As Canções de António", com o tema "Voz-Amália-de-Nós".

[editar] O fim (será?)

Apesar da obrigação para com a editora em gravar um quarto álbum, a banda está inactiva desde 1994. Os músicos que estavam nela envolvidos retornaram aos seus respectivos projectos.
A Resistência foi, sem sombra de dúvida, um projecto que enalteceu a música portuguesa e a "cena" musical portuguesa como um todo. Deu também um novo alento às bandas e autores que "emprestaram" os seus elementos e músicas à causa. Fica no ar a certeza de todos os que vibraram com aquele conjunto de vozes e guitarras durante aqueles anos, e que continuam a fazê-lo a até hoje, de que se a Resistência tem continuado, ou se ela volta, só tem coisas boas para dar à música portuguesa...

[editar] Discografia


[editar] Álbuns de Estúdio


[editar] Álbuns ao Vivo

  • 1993 - Ao Vivo no Armazém 22 (BMG)

[editar] Participações em Colectâneas

  • 1994 - Filhos da Madrugada Cantam José Afonso ("Chamaram-me Cigano")
  • 1994 - Variações - As Canções de António ("Voz-Amália-de-Nós")
  • 1994 - Colectânea Número 1 ("Voz-Amália-de-Nós")
  • 1997 - 100 Grandes Vedetas da Música Portuguesa - Selecções Reader's Digest ("A Noite")
  • 2007 - A Herança Musical de José Afonso ("Traz Outro Amigo Também")» in Wikipédia.


"Marcha Dos Desalinhados

Eu não quero estar parado
fico velho
vou marchar até ao fim
isolado

nesta marcha solitária
dou o corpo, ao avançar
neste campo aberto ao céu

ninguém sabe
para onde eu vou
ninguém manda
em quem eu sou
sem cor nem deus nem fado
eu estou desalinhado

por tudo o que eu lutei
ser sincero?
por tanto que arrisquei
ainda espero ...

esta marcha imaginária
quantas baixas vai deixar
neste sonho desperto?"



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