21/06/08

Hóquei Patins: Benfica 3 vs F.C. Porto 4 - Somos Heptacampeões!









Somos Heptacampeões, somos os maiores!

«Sete vezes a reescrever história


Pela sétima vez consecutiva, o F.C. Porto é campeão nacional de hóquei em patins, num novo capítulo histórico bem representativo da absoluta hegemonia azul e branca na modalidade. O feito, já de si inédito, foi renovado e melhorado para ganhar uma designação estranha, de tão rara: Heptacampeão. Onde quer que seja feita, a festa do triunfo, de contornos perfeitamente merecidos, não podia ser mais azul e branca.


Uma temporada, ainda inacabada, com três derrotas em 43 jogos disputados, diz muito sobre a justiça de um percurso de êxito que teve o seu corolário lógico na conquista do 17º campeonato pelos Dragões. O triunfo portista, no jogo e no campeonato, consagrou de modo ajustado a equipa que, de forma consistente e desde o início, mais fez por merecê-lo.


Quatro minutos bastaram para que os Dragões expusessem a inequívoca vontade de resolverem no quarto jogo as contas do campeonato: um potente remate de Reinaldo Ventura, num gesto próprio bem característico, abriu caminho para uma exibição segura dos pupilos de Franklim Pais.


Ventura voltou a assumir o protagonismo pouco depois, assinando o segundo golo do jogo, reforçando da mesma forma e em definitivo a liderança nos marcadores da competição (57 golos). Antes ainda do intervalo, a formação da casa haveria de alcançar o empate a duas bolas com que se chegou ao descanso.


A etapa complementar começou equilibrada e acabou por ser a qualidade do colectivo portista a sobressair, num golpe a dois tempos que fez antever a festa final do triunfo. André Azevedo primeiro, numa oportuna insistência, e Caio depois, após um lance individual, levaram a vantagem azul e branca para os dois golos e abriram as portas do desejado Hepta.
Um golo mais dos anfitriões não foi suficiente para anular a festa azul e branca que, ao apito final do árbitro, se instalou no recinto do adversário e daí se espalhou ao Mundo portista.


O sucesso do F.C. Porto, sete vezes repetido, pode ainda conhecer contornos acrescidos de excelência com a discussão da Taça de Portugal, agendada para o próximo fim-de-semana, em Aljustrel. O mérito azul e branco, esse, já reservou para si um lugar de destaque na história do desporto em Portugal.


Ficha de Jogo


Final do play-off - Nacional da I Divisão – Jogo 4


21 de Junho de 2008 - Pavilhão da Luz, Lisboa


Árbitros: Rego Lamela e José Pinto


Benfica: Carlos Silva; Valter Neves, Ricardo Barreiros (1), Carlitos e Tó Silva (2)
Jogaram ainda: Vítor Hugo, Diogo Rafael e Alberto Balagué
Treinador: Carlos Dantas


F.C. Porto: Edo Bosch; Pedro Moreira, Filipe Santos, Reinaldo Ventura (2) e Emanuel Garcia
Jogaram ainda: Caio (1), Ricardo Figueira, Jorge Silva e André Azevedo (1)
Treinador: Franklim Pais


Ao intervalo: 2-2
Evolução do marcador: 0-2, 2-2, 2-4, 3-4
Disciplina: Cartão amarelo a Valter Neves, Ricardo Barreiros, Carlitos, Tó Silva e Pedro Moreira. Cartão azul a Carlos Silva, Carlitos e Reinaldo Ventura» in site F.C. Porto.






«As reacções dos Heptacampeões


Selado o triunfo e conquistado um novo feito histórico, a satisfação da missão cumprida era partilhada pelo treinador e pelo capitão do F.C. Porto. Franklim Pais e Filipe Santos espelhavam a alegria portista, realçando a justiça de um triunfo azul e branco que se repete pela sétima vez.


Franklim Pais


«Todos os títulos são complicados, mas a nossa equipa deu sempre o máximo para conseguir a vitória final. Este título demonstra bem que o F.C. Porto foi a equipa mais regular do campeonato, que dominou desde o início. O avanço que sempre possuímos na fase regular não pode ser posto em causa e este desfecho é o mais ajustado para a prova. Quero dar os parabéns aos meus jogadores e ao clube».


Filipe Santos


«Foi uma vitória difícil e sofrida, mas não tenho dúvidas de que fomos uns justos vencedores. A vantagem de 15 pontos com que acabamos a fase regular do campeonato expressa bem a qualidade da nossa equipa e alcançámos o principal objectivo a que nos tínhamos proposto».» in site F.C. Porto.


«PJ vai investigar suspeita de fogo posto em autocarro de adeptos do FC Porto


Lisboa, 21 Jun (Lusa) - A Polícia Judiciária vai investigar uma suspeita de fogo posto no autocarro alugado por adeptos do Futebol Clube do Porto que ficou hoje totalmente destruído pelas chamas em Lisboa, próximo do Estádio da Luz, disse à Lusa fonte da PSP.


De acordo com a PSP, as chamas terão deflagrado cerca das 17:15, quinze minutos depois do início do quarto jogo da final do play-off do campeonato nacional de Hóquei em Patins entre o Benfica e o FC Porto, a decorrer no Pavilhão da Luz, onde os azuis e brancos podem conquistar hoje o sétimo título consecutivo.


Seis bombeiros e uma viatura de combate a incêndios combateram o fogo, já em fase de rescaldo, que deflagrou no autocarro que se encontrava estacionado na Avenida do Colégio Militar, sem quaisquer adeptos no seu interior.


De acordo com fonte da PSP, testemunhas no local indicaram ter visto três pessoas junto da viatura, imediatamente antes do início do incêndio, não havendo, para já, nenhuma conclusão quanto à origem do fogo.


Da mesma forma, fonte do Regimento de Sapadores Bombeiros recusou adiantar pormenores relativamente às causas do incidente, que será agora investigado pela Polícia Judiciária.


Dois adeptos do Benfica presentes no local relataram à Lusa que estavam a assistir à partida de Futsal com o Belenenses quando cerca de 50 pessoas abandonaram o pavilhão onde estava a decorrer o jogo para "receber" os adeptos do Futebol Clube do Porto que tinham acabado de chegar a Lisboa para a play-off do campeonato nacional de Hóquei em Patins.
Fonte da PSP afirmou, no entanto, não ter registo de quaisquer confrontos entre adeptos dos dois clubes. JPB. Lusa/Fim.» in http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/824be55c6a6fa2f4bd91e3.html#page=2
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Em terras de Mouros, ganhamos mais uma vez... Com grande categoria o F.C. do Porto venceu um jogo em que nunca esteve a perder, lá para os lados da capital capitalista. Somos campeões de Hóquei Patins sete vezes consecutivas, não há quem nos faça frente! Agora, autocarros incendiados, jogadores de Hóquei agredidos barbaramente no parque de estacionamento do Estádio da Luz, jogadores do F.C. do Porto a receberem uma Taça de Portugal e a serem apedrejados, Dr. Domingos Gomes a tentar reanimar feridos da claque do Sporting que caíram do varandim do Estádio de Alvalade, quando injuriavam e agrediam a comitiva do F.C. do Porto, isso só em Lisboa! Por isso Sr. Luís Filipe Vieira, é bom que se investigue isto tudo até às últimas consequências, ou qualquer dia, vão ter muito azar no Porto... Viva o F.C. do Porto!



























Algumas imagens dos jogos com o Benfica, do presente e do passado recente, em Fânzeres Gondomar, em que os portistas vencem quase sempre!

Solstício de Verão - Vivam os Dias de Luz!

«Solstício

O solstício ocorre duas vezes por ano: na noite mais longa e no dia mais longo. Quando o solstício ocorre no inverno significa que esse dia é o menor do ano e a noite é a mais longa. Quando ocorre no verão significa que é o maior dia e a menor noite do ano.
Em astronomia, solstício é o momento em que o Sol, durante seu movimento aparente na esfera celeste, atinge o seu maior afastamento em latitude, da linha do equador. Os solstícios ocorrem duas vezes por ano: em 21 de dezembro e em 21 de junho.
No hemisfério norte o solstício de verão ocorre no dia 21 de junho, e o solstício de inverno ocorre no dia 21 de dezembro. Estas datas marcam o início das respectivas estações do ano neste hemisfério. Já no hemisfério sul, o fenômeno é simétrico: o solstício de verão ocorre no dia 21 de dezembro, e o solstício de inverno ocorre no dia 21 de junho. Estas datas marcam igualmente o início das respectivas estações do ano neste hemisfério.
Devido à órbita elíptica da Terra, as datas nas quais ocorrem os solstícios não dividem o ano em um número igual de dias. Isto ocorre porque quando a Terra está mais próxima do Sol (periélio) viaja mais velozmente do que quanto está mais longe (afélio).
Os trópicos de Câncer e Capricórnio são definidos em função dos solstícios. No solstício de verão no hemisfério sul, os raios solares incidem perpendicularmente à Terra na linha do Trópico de Capricórnio. No solstício de inverno, ocorre a mesma coisa no Trópico de Câncer.

Referências Culturais

Em várias culturas ancestrais à volta do globo, o solstício de inverno era festejado com comemorações que deram origem a vários costumes hoje relacionados com o Natal da religião cristã. O solstício de inverno, o menor dia do ano, a partir de quando a duração do dia começa a crescer, simbolizava o início da vitória da luz sobre a escuridão.

Curiosidades

Na linha do equador a duração dos dias é fixa ao longo das estações do ano com 12 horas de luz e 12 horas de noite. Desse modo os solstícios nessa linha não podem ser obtidos através de dias ou noites mais longas e somente podem ser observadas pela máxima inclinação da luz solar para o norte ou para o sul. Na linha do equador não há como dizer se um solstício é de verão ou de inverno uma vez que demarcam a separação dos hemisférios norte e sul da Terra.» in Wikipédia.

«Solstício de Verão celebrado em Stonehenge por 30 mil pessoas

Uma multidão de cerca de 30 mil pessoas juntou-se hoje de madrugada em frente do conjunto megalítico de Stonehenge, no sudoeste de Inglaterra, para celebrar o solstício de Verão, informou a English Heritage, entidade responsável pelo monumento.
A heterogénea multidão, que incluía druidas, hippies, adoradores do Sol e curiosos, cumpriu a tradição e acampou junto dos enormes blocos de pedras que compõem o círculo pré-histórico para assistir aos primeiros raios solares do dia mais longo do ano.
Eram 3h58 em Inglaterra (4h58 em Lisboa) quando o Sol surgiu no horizonte, um acontecimento que foi recebido pelos presentes com danças, enquanto alguns deambulavam nus ou apenas observavam o céu saboreando uma cerveja.
Apesar da chuva ter ameaçado ensombrar o solstício, a multidão que passou a noite acampada em Stonehenge foi a mais numerosa dos últimos cinco anos, segundo a English Heritage.
A celebração decorreu de forma pacífica, informou a polícia, que apesar de tudo efectuou 15 detenções por pequenos delitos de ordem pública.
«É uma grande experiência. Trata-se de celebrar a natureza, a vida e o que faz funcionar o mundo, que é o Sol», comentou um dos presentes.
O famoso sítio pré-histórico, com cerca de 5000 anos de antiguidade e também chamado Templo do Sol, é desde há várias décadas o lugar eleito para festejar a chegada do Verão boreal à Inglaterra. Com Lusa.» in http://quiosque.aeiou.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ae.stories/10374

Stonehenge

51° 10' 43.91"N - 1° 49' 35.07"W
Localização de Stonehenge, na Grã-Bretanha.Stonehenge (do inglês arcaico "stan" = pedra, e "hencg" = eixo) é um monumento megalítico da Idade do Bronze, localiza-se na planície de Salisbury, próximo a Amesbury, no condado de Wiltshire, no Sul da Inglaterra.
Constituí-se no mais visitado e bem conhecido dos círculo de pedras britânicos, e acredita-se que foi projectado para permitir a observação de fenómenos astronómicos, nomeadamente os solstícios do Verão e do Inverno, eclipses, e outros.

Mitos, lendas e teorias

Denominado pelos Saxões de "hanging stones" (pedras suspensas) e referido em escritos medievais como "dança dos gigantes", existem diversas lendas e mitos acerca da sua construção, creditada a diversos povos da Antiguidade.
Uma das opiniões mais populares foi a de John Aubrey. No século XVII, antes do desenvolvimento dos métodos de datação arqueológica e da pesquisa histórica, foi quem primeiro associou este monumento, e outras estruturas megalíticas na Europa, aos antigos Druidas. Esta idéia, e uma série de falsas noções relacionadas, difundiram-se na cultura popular do século XVII, mantendo-se até aos dias atuais.
Na realidade, os Druidas só apareceram na Grã-Bretanha após 300 a.C., mais de 1500 anos após os últimos círculos de pedra terem sido erguidos. Algumas evidências, entretanto, sugerem que os Druidas encontraram os círculos de pedra e os utilizaram com fins religiosos.
Outros autores sugeriram que os monumentos megalíticos foram erguidos pelos Romanos, embora esta idéia seja ainda mais improvável, uma vez que os Romanos só ocuparam as Ilhas Britânicas após 43, quase dois mil anos após a construção dos círculos de pedra.
Somente com o desenvolvimento do método de datação a partir do Carbono-14 estabeleceram-se datas aproximadas para os círculos de pedra. Durante décadas não foram formuladas explicações plausíveis para a função dos círculos, além das suposições de que se destinavam a rituais e sacrifícios.

A arqueoastronomia

Nascer do Sol sobre Stonehenge na manhã do solstício de verão (21 de junho de 2005).Nas décadas de 1950 e de 1960, o professor Alexander Thom, coordenador da Universidade de Oxford e o astrônomo Gerald Hawkins abriram caminho para um novo campo de pesquisas, a Arqueoastronomia, dedicado ao estudo do conhecimento astronômico de civilizações antigas. Ambos conduziram exames acurados nestes e em outros círculos de pedra e em numerosos outros tipos de estruturas megalíticas, associando-os a alinhamentos astronômicos significativos às épocas em que foram erguidos. Estas evidências sugeriram que eles foram usados como observatórios astronômicos. Além disso, os arqueoastrônomos revelaram as habilidades matemáticas extraordinárias e a sofisticação da engenharia que os primitivos europeus desenvolveram, antes mesmo das culturas egípcia e mesopotâmica. Dois mil anos antes da formulação do teorema de Pitágoras, constatou-se que os construtores de Stonehenge incorporavam conhecimentos matemáticos como o conceito e o valor do π (Pi) em seus círculos de pedra.

Características

Stonehenge, Inglaterra.Stonehenge é uma estrutura composta, formada por círculos concêntricos de pedras que chegam a ter cinco metros de altura e a pesar quase cinqüenta toneladas, onde se identificam três distintos períodos construtivos:
O chamado Período I (c. 3100 a.C.), quando o monumento não passava de uma simples vala circular com 97,54 metros de diâmetro, dispondo de uma única entrada. Internamente erguia-se um banco de pedras e um santuário de madeira. Cinquenta e seis furos externos ao seu perímetro continham restos humanos cremados. O círculo estava alinhado com o pôr do Sol do último dia do Inverno, e com as fases da Lua.
Durante o chamado Período II (c. 2150 a.C.) deu-se a realocação do santuário de madeira, a construção de dois círculos de pedras azuis (coloridas com um matiz azulado), o alargamento da entrada, a construção de uma avenida de entrada marcada por valas paralelas alinhadas com o Sol nascente do primeiro dia do Verão, e a ereção do círculo externo, com 35 pedras que pesavam toneladas. As altas pedras azuis, que pesam quatro toneladas, foram transportadas das montanhas de Gales a cerca de 24 quilômetros ao Norte.
No chamado Período III (c. 2075 a.C.), as pedras azuis foram derrubadas e pedras de grandes dimensões (megálitos) - ainda no local - foram erguidas. Estas pedras, medindo em média 5,49 metros de altura e pesando cerca de 25 toneladas cada, foram transportadas do Norte por 19 quilômetros. Entre 1500 a.C. e 1100 a.C., aproximadamente sessenta das pedras azuis foram restauradas e erguidas em um círculo interno, com outras dezenove, colocadas em forma ferradura, também dentro do círculo.
Estima-se que essas três fases da construção requereram mais de trinta milhões de horas de trabalho.
Recolhendo os dados a respeito do movimento de corpos celestiais, as observações de Stonehenge foram usadas para indicar os dias apropriados no ciclo ritual anual. Nesta consideração, é importante mencionar que a estrutura não foi usada somente para determinar o ciclo agrícola, uma vez que nesta região o Solstício de Verão ocorre bem após o começo da estação de crescimento; e o Solstício de inverno bem depois que a colheita é terminada. Desta forma, as teorias atuais a respeito da finalidade de Stonehenge sugerem seu uso simultâneo para observações astronômicas e a funções religiosas, sendo improvável que estivesse sendo utilizado após 1100 a.C..
A respeito da sua forma e funções arquitetónicas, os estudiosos sugeriram que Stonehenge - especialmente seus círculos mais antigos - pretendia ser a réplica de um santuário de pedra, sendo que os de madeira eram mais comuns em épocas Neolíticas.
No dia 21 de Junho, o Sol nasce em perfeita exatidão sob a pedra principal.
Segundo dados mais recentes, obtidos por arqueólogos chefiados por Mike Parker Pearson, Stonehenge está relacionada com a existência do povoado Durrington. Este povoado formado por algumas dezenas de casas construídas entre 2600 a.C. e 2500 a.C., situado em Durrington Walls, perto de Salisbury, é considerada a maior aldeia neolítica do Reino Unido. Segundo os arqueólogos foi aí encontrada uma espécie de réplica de Stonehenge, em madeira.

Bibliografia
WILSON, Colin. Atlas dos Lugares Sagrados. São Paulo: Editora Três, s.d. 192p. il. ISBN 8573681187.» in Wikipédia.



"Secrets of Stonehenge"

"Callanish Dreams"

Mais informações sobre este local mítico no seguinte link:
http://translate.google.pt/translate?hl=pt-PT&sl=en&u=http://www.britannia.com/history/h7.html&sa=X&oi=translate&resnum=11&ct=result&prev=/search%3Fq%3DStonehenge%2B%26hl%3Dpt-PT%26sa%3DG%26pwst%3D1

20/06/08

Bob Dylan - "Paths of Victory"



Bob Dylan - "Paths of Victory"

Bob Dylan & Friends - "My Back Pages" - (Live at the Bob Dylan 30Th Anni. Concert)

Bob Dylan - "Knockin' On Heavens Door" - (30th Anniversary Concert)

Bob Dylan - "Knocking on Heaven's Door"

Bob Dylan - "Lay Lady Lay"

Bob Dylan - "I want you"

Bob Dylan - "Like A Rolling Stone" - (1966)

BOB DYLAN - "Blowing in the wind" - (1971)

Bob Dylan - "Hurricane"

"Paths of Victory

Trails of troubles,
Roads of battles,
Paths of victory,
I shall walk.

The trail is dusty
And my road it might be rough,
But the better roads are waiting
And boys it ain't far off.

Trails of troubles,
Roads of battles,
Paths of victory,
We shall walk.

I walked down by the river,
I turned my head up high.
I saw that silver linin'
That was hangin' in the sky.

Trails of troubles,
Roads of battles,
Paths of victory,
We shall walk.

The evenin' dusk was rollin',
I was walking down the track.
There was a one-way wind a-blowin'
And it was blowin' at my back.

Trails of troubles,
Roads of battles,
Paths of victory,
We shall walk.

The gravel road is bumpy,
It's a hard road to ride,
But there's a clearer road a-waitin'
With the cinders on the side.

Trails of troubles,
Roads of battles,
Paths of victory,
We shall walk.

That evening train was rollin',
The hummin' of its wheels,
My eyes they saw a better day
As I looked across the fields.

Trails of troubles,
Roads of battles,
Paths of victory,
We shall walk.

The trail is dusty,
The road it might be rough,
But the good road is a-waitin'
And boys it ain't far off.

Trails of troubles,
Roads of battles,
Paths of victory,
We shall walk."

Aí está um conceito muito bem encontrado: geração Y!

















De facto, esta é uma imagem de marca da nova geração, as calças caídas!

19/06/08

Portugal 2 vs Alemanha 3 - Adeus Euro, Adeus Scolari!

«Postiga ainda deu alguma esperança ao marcar o segundo golo de Portugal aos 87 minutos. No entanto, foi uma noite negativa. Correu quase tudo mal. A equipa nem sempre pressionou, faltou o desequilíbrio individual e os remates raramente acertavam na baliza de Lehmann.
Ricardo até teve pouco trabalho. Fez poucas defesas porque nas raras ofensivas alemãs, quase sempre marcaram golo. Conforme disse Scolari, «no inicio do jogo, os alemães foram duas vezes à baliza portuguesa e marcaram dois golos».
No segundo tempo repetiu-se o problema da primeira parte. Portugal a pressionar e a Alemanha a marcar.
Ballack, aos 60 minutos, marcou na sequência de um livre, fez o 3 a 1, num lance contestado por Scolari porque o jogador alemão empurrou Paulo Ferreira.
No inicio da segunda parte os jogadores da Alemanha deixaram de ser incisivos no ataque e os portugueses aproximaram-se mais da área de Lehmann.
Só que, mais uma vez, os alemães foram mais eficazes. Ao contrário, Portugal fez vários remates mas poucas vezes acertou na baliza.
Scolari tentou virar o resultado. Primeiro, aos 61 minutos, substituiu Nuno Gomes por Nani e Cristiano Ronaldo foi para a zona central. Mais tarde, aos 72 minutos saiu Petit e entrou Postiga. Mas Portugal não teve força, saber e discernimento para ultrapassar a defensiva alemã. Apenas aos 87 minutos Postiga conseguiu marcar.
Na primeira parte, não foi muito diferente. Antes do intervalo, aos 40 minutos, Nuno Gomes recuperou da desvantagem e deu alguma esperança à equipa.
Klose aos 26 minutos e Schweinsteiger aos 22 minutos foram os autores dos golos da Alemanha. Klose marcou na sequência de um livre e Schweinsteiger foi mais rápido do que Paulo Ferreira, recebeu um cruzamento de Podolski e fez o golo da Alemanha, aos 22 minutos, numa altura em que Portugal fez várias jogadas de perigo.» in http://euro2008.sapo.pt/infoeuro/artigo/824459.html
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Tinha muita coisa a dizer aos Senhores Gilberto Madaíl e Scolari, mas não sou como alguns abutres, não é este o momento. Só queria dizer Viva Portugal, rapazes vocês foram brilhantes, Viva a Selecção Portuguesa! E mais uma grande arbitragem da UEFA com um erro grave imaginem contra quem, a Selecção Portuguesa! Por acaso depois de ver o jogo com a Suiça e este, não haveria lugar a uma investigação a um Apito qualquer... Senhores Scolari e Madaíl apesar de não comungar da vossa forma de actuação, também coloquei a bandeira e cantei o Hino Nacional. Viva Portugal, Viva a Selecção Nacional!

Escola Secundária/3 de Amarante - Exame Nacional de Aplicações Informáticas B - 1.ª fase 2007/2008!
















Os meus alunos ansiosos à espera do Exame de Aplicações Informáticas B, código 703, que, por sinal, foi bem fácil!
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Devo dizer que esta malta me deixa muitas saudades. São seres ternos, meigos, amigos e muito educados. Estudar nem sempre estão para aí virados, mas sempre que era necessário nunca falhavam. O Futuro é deles, que Deus os guie!
É quase certo que a tutela vai acabar com a disciplina de Aplicações Informáticas B! mais um disparate do Ministério da Educação, que parece querer andar para trás no tempo, acabando com as disciplinas ligadas ás TIC! Isto vem ao arrepio até do dito Plano Tecnológico do Governo, mas enfim, contradições de quem nos (des)governa!

18/06/08

Música Brasileira - Tom Jobim, uma referência da Música Brasileira!



Elis Regina & Tom Jobim - "Águas de Março"
Tom Jobim & Nova Banda - "Garota de Ipanema"
Brasil - "Garota de Ipanema" - (Tom Jobim)
Tom Jobim - "Waters of March" - (English subtitles)
Tom Jobim - "Anos Dourados"
Sinatra e Tom Jobim
Tom Jobim & Toquinho - "Wave"
João Gilberto & Tom Jobim - "Desafinado"
Joao Gilberto and Antonio Carlos Jobim - "Chega de Saudade"
António Carlos Jobim - "Triste"
António Carlos Jobim - "Outra Vez" - (Once Again)
Tom Jobim+Vinicius de Moraes+Toquinho+Miúcha
Vinicius de Moraes & Toquinho

«Tom Jobim

O túmulo de Tom Jobim no Cemitério São João Batista
Informação geral
Nome completo: Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim
Data de nascimento: 25 de Janeiro de 1927
Apelido: Tom
País: Brasil
Origem(ns): Rio de Janeiro
Data de morte: 8 de Dezembro de 1994 (67 anos)
Gênero(s): Bossa Nova
Folk
Jazz
Instrumentos Piano e violão
Período em atividade: 1956 — 1994
Afiliação(ões): Vinícius de Moraes
João Gilberto
Astrud Gilberto
Stan Getz
Frank Sinatra
Website Site Oficial
Antônio Carlos Brasileiro de Almeida Jobim (Rio de Janeiro, 25 de janeiro de 1927 — Nova Iorque, 8 de dezembro de 1994), mais conhecido como Tom Jobim, foi um compositor, maestro, pianista, cantor, arranjador e violonista brasileiro.

É considerado um dos maiores expoentes da música brasileira e um dos criadores do movimento da Bossa Nova. Tom Jobim é um dos nomes que melhor representa a música brasileira na segunda metade do século XX e é praticamente uma unanimidade entre críticos e público em termos de qualidade e sofisticação musical.

Biografia
Nasceu no bairro da Tijuca, no Rio de Janeiro, mudando-se logo com a família para Ipanema. A ausência do pai durante a infância e adolescência lhe impôs um contido ressentimento, desenvolvendo no maestro uma profunda relação com a tristeza e o romantismo melódico, transferido peculiarmente para as construções harmônicas e melódicas. Aprendeu a tocar violão e piano tendo aulas, entre outros, com o professor alemão Hans-Joachim Koellreutter, introdutor da técnica dodecafônica no Brasil.

Vida pessoal
No dia 15 de outubro de 1949, Antônio Carlos Jobim casou-se com Thereza Otero Hermanny, com quem teve dois filhos, Paulo (n. 1950) e Elizabeth (1957).
Em 30 de abril de 1986, ele casou-se com a fotógrafa e vocalista da extinta Banda Nova Ana Beatriz Lontra[1], que tinha a mesma idade de sua filha Elizabeth. Tom e sua segunda esposa tiveram dois filhos juntos, João Francisco (1979) e Maria Luiza (1987).[2]

Trajetória profissional
Pensou em trabalhar como arquiteto e chegou a se empregar em um escritório, mas logo desistiu e resolveu ser pianista. Tocava em bares e boates em Copacabana, como no Beco das Garrafas no início dos anos 50, até que em 1952 foi contratado como arranjador pela gravadora Continental. Além dos arranjos, também tinha a função de transcrever para a pauta as melodias de compositores que não dominavam a escrita musical. Datam dessa época as primeiras composições.
A primeira canção gravada, Incerteza (com Newton Mendonça), na voz de Mauricy Moura. Tereza da Praia, parceria com Billy Blanco, gravada por Lúcio Alves e Dick Farney pela Continental (1954), foi o primeiro sucesso. Depois disso participou de gravações e compôs com Billy Blanco a Sinfonia do Rio de Janeiro, além de outras parcerias com a cantora e compositora Dolores Duran (Se é por Falta de Adeus, Por Causa de Você).
Em 1956 musicou a peça Orfeu da Conceição com Vinícius de Moraes, que se tornou um de seus parceiros mais constantes. Dessa peça fez bastante sucesso a canção antológica Se Todos Fossem Iguais a Você, gravada diversas vezes. Tom Jobim fez parte do núcleo embrionário da bossa nova. O LP Canção do Amor Demais (1958), em parceria com Vinícius, e interpretaçãoes de Elizeth Cardoso, foi acompanhado pelo violão de um baiano até então desconhecido, João Gilberto. A orquestração é considerada um marco inaugural da bossa nova, pela originalidade das melodias e harmonias. Inclui, entre outras, Canção do Amor Demais, Chega de Saudade e Eu Não Existo sem Você. A consolidação da bossa nova como estilo musical veio logo em seguida com o 78 rotações Chega de Saudade, interpretado por João Gilberto, lançado em 1959, com arranjos e direção musical de Tom, selou os rumos que a música popular brasileira tomaria dali para frente. No mesmo ano foi a vez de Sílvia Telles gravar Amor de Gente Moça, um disco com 12 canções de Tom, entre elas Só em Teus Braços, Dindi (com Aloysio de Oliveira) e A Felicidade (com Vinícius).
Tom foi um dos destaques do Festival de Bossa Nova do Carnegie Hall, em Nova York em 1962. No ano seguinte compôs, com Vinícius, um dos maiores sucessos e possivelmente a canção brasileira mais executada no exterior: Garota de Ipanema. Nos anos de 1962 e 1963 a quantidade de "clássicos" produzidos por Tom é impressionante: Samba do Avião, Só Danço Samba (com Vinícius), Ela é Carioca (com Vinícius), O Morro Não Tem Vez, Inútil Paisagem (com Aloysio), Vivo Sonhando. Nos Estados Unidos gravou discos (o primeiro individual foi The Composer of 'Desafinado' Plays, de 1965), participou de espetáculos e fundou sua própria editora, a Corcovado Music.
O sucesso fora do Brasil o fez voltar aos EUA em 1967 para gravar com um dos grandes mitos americanos, Frank Sinatra. O disco Francis Albert Sinatra e Antônio Carlos Jobim, com arranjos de Claus Ogerman, incluiu versões em inglês das canções de Tom (The Girl From Ipanema, How Insensitive, Dindi, Quiet Night of Quiet Stars) e composições americanas, como I Concentrate On You, de Cole Porter. No fim dos anos 60, depois de lançar o disco Wave (com a faixa-título, Triste, Lamento entre outras instrumentais), participou de festivais no Brasil, conquistando o primeiro lugar no III Festival Internacional da Canção (Rede Globo), com Sabiá, parceria com Chico Buarque, interpretado por Cynara e Cybele, do Quarteto em Cy. Sabiá conquistou o júri, mas não o público, que vaiou ostensivamente a interpretação diante dos constrangidos compositores.
Aprofundando seus estudos musicais, adquirindo influências de compositores eruditos, principalmente Villa-Lobos e Debussy, Tom Jobim prosseguiu gravando e compondo músicas vocais e instrumentais de rara inspiração, juntando harmonias do jazz (Stone Flower) e elementos tipicamente brasileiros, fruto de suas pesquisas sobre a cultura brasileira. É o caso de "Matita Perê" e "Urubu", lançados na década de 70, que marcam a aliança entre a sofisticação harmônica de Tom e sua qualidade de letrista. São desses dois discos Águas de Março, Ana Luiza, Lígia, Correnteza, O Boto, Ângela. Também nessa época grava discos com outros artistas, casos de Elis e Tom, com Elis Regina, Miúcha e Tom Jobim e Edu e Tom. Passarim, de 1987, é a obra de um compositor já consagrado, que pode desenvolver seu trabalho sem qualquer receio, acompanhado por uma banda grande, a Nova Banda. Além da faixa-título, Gabriela, Luiza, Chansong, Borzeguim e Anos Dourados (com Chico Buarque) são os destaques.

Nordeste já
Valendo-se ainda do filão engajado da pós-ditadura, cantou, ainda que com uma participação individual diminuta, no coro da versão brasileira de We are the world, o hit americano que juntou vozes e levantou fundos para a África ou USA for Africa. O projeto Nordeste Já (1985) abraçou a causa da seca nordestina, unindo 155 vozes num compacto, de criação coletiva, com as canções Chega de mágoa e Seca d´água. Elogiado pela competência das interpretações individuais, foi no entanto criticado pela incapacidade de harmonizar as vozes e o enquadramento de cada uma delas no coro.
É difícil escolher os mais significativos entre os mais de 50 discos de que participou, como intérprete ou arranjador. Todos eles têm algo de inovador, de diferente e especial. Seu último CD, Antônio Brasileiro, foi lançado em 1994, pouco antes da sua morte, em dezembro, nos EUA.
Biografias foram lançadas, entre elas Antônio Carlos Jobim, um Homem Iluminado, de sua irmã Helena Jobim, Antônio Carlos Jobim - Uma Biografia, de Sérgio Cabral, e Tons sobre Tom, de Márcia Cezimbra, Tárik de Souza e Tessy Callado.

O maestro no Brasil e no exterior
Inexplicavelmente, a genialidade de Tom Jobim continua sempre mais reconhecida nos palcos internacionais que entre os brasileiros, que estão em melhores condições de apreciar a beleza de suas canções, por exemplo no que se refere à concatenação melodia e letra. Como traduzir "Caingá candeia, é o Matita Pereira(...)" "Passarinho na mão, pedra de atiradeira(...)" da canção "Águas de Março"?
O Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro foi renomeado Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeão - Antônio Carlos Jobim ', só por pressão junto ao Congresso Nacional de uma comissão de notáveis, formada por Chico Buarque, Oscar Niemeyer, João Ubaldo Ribeiro, Antônio Cândido, Antônio Houaiss e Edu Lobo, criada e pessoalmente coordenada pelo crítico Ricardo Cravo Albin.

Composições consagradas
"Chega de Saudade" (1957), o marco inicial da bossa nova
"Água de Beber"
"Desafinado" (1959), vencedora de três prêmios Grammy
"Samba de Uma Nota Só" (1959)
"A Felicidade" e "O Nosso Amor", do filme Orfeu Negro (1959)
"Insensatez" (com Vinícius de Moraes) (1960)
"Garota de Ipanema" (com Vinícius de Moraes) (1963)
"Fotografia" (1965)
"Triste" (1967)
"Wave" (1967)
"Águas de Março" (1970)
"Luísa"
"Corcovado"
"Dindi"
"Retrato em Branco e Preto" (com Chico Buarque)
"Samba do Avião"
"Anos Dourados"
"Eu te Amo"
"Meditação"
"Só Tinha de Ser com Você" (1974)
"Sabiá"
"Eu sei que vou te amar"
"Falando de amor"
"Ela é carioca"
"Bebel"

Discografia
Sinfonia do Rio de Janeiro - 1954
Tom Jobim e Billy Blanco - 1960
Brasília e Sinfonia da Alvorada - 1961
Antônio Carlos Jobim - 1963
Caymmi visita Tom - 1964
Antônio Carlos Jobim com Nelson Riddle e sua Orquestra - 1964
Getz/Gilberto featuring A. C. Jobim - 1964
A Certain Mr. Jobim - 1965
Love Strings & Jobim (Tom Jobim Apresenta) - 1966
Wave - 1967
Francis Albert Sinatra & Antônio Carlos Jobim - 1967
Compacto Duplo - 1968
Tide - 1970
Stone Flower - 1970
Sinatra & Company.s - 1971
Disco de Bolso - O Tom de Tom Jobim e o tal de João Bosco - 1972
Matita Pere/Jobim - 1973
Elis & Tom (com Elis Regina)- 1974
Urubu - 1976
Compacto Duplo - 1977
Miúcha & Antônio Carlos Jobim - 1977
Tom, Vinícius, Toquinho, Miúcha, gravado ao vivo no Canecão - 1977
Miúcha e Tom Jobim - 1979
Sinatra-Jobim Sessions - 1979
Terra Brasilis I & II - 1980
Edu & Tom / Tom & Edu - 1981
Gabriela, Trilha do Filme - 1983
O Tempo e o Vento - 1985
Para Viver um Grande Amor, Trilha do Filme - 1985
Rio Revisited (com Gal Costa) - 1987
Passarim - 1987
Tom Jobim (inédito) - 1987
No Tom da Mangueira - 1991
Antônio Brasileiro - 1994
Antônio Carlos Jobim and Friends - 1996
Antônio Carlos Jobim em Minas ao vivo: Piano e Voz - 2004

Ver também
Vinicius de Moraes
Chico Buarque
Toquinho
Mutinho
Heitor Villa-Lobos
Antônio Carlos Gomes

Bibliografia
Helena Jobim: Antônio Carlos Jobim, um Homem Iluminado, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1996.
Luis Carlos Lisboa: A vida de Tom Jobim, Rio de Janeiro: Rio Cultura/Faculdades Integradas Estácio de Sá, 1983.
Sérgio Cabral: Antônio Carlos Jobim - Uma Biografia, Rio de Janeiro: Lumiar, 1997.
Márcia Cezimbra, Tárik de Souza e Tessy Callado: Tons sobre Tom.» in http://pt.wikipedia.org/wiki/Tom_Jobim

"Águas de Março
Tom Jobim

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é um laço, é o anzol

É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o MatitaPereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira

É o vento ventando, é o fim da ladeira

É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira

É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão

É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto

É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada

É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã

São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé

São as águas de março fechando o verão,
É a promessa de vida no teu coração

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã

São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
Pau, pedra, fim, minho
Resto, toco, oco, inho
Aco, vidro, vida, ó, côtche, oste, ace, jó

São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração."

Mais informações sobre este extraordinário músico, no seguinte link:


Política Nacional - Baixo Tâmega cada vez mais deprimido com o Socialismo que temos!



«Estudo da Rede Europeia Anti Pobreza traça quadro negro

Pobreza alastra nos oito concelhos do Tâmega

Em Paredes, o valor do IRS per capita é de 15 euros, um terço da média nacional e menos de metade do valor do Norte. A região regista um crescente consumo de álcool e drogas.

Em Amarante, o desemprego é maioritariamente feminino e atinge os 70%
A pobreza está a alastrar no Vale do Tâmega, a região do Norte com menor rendimento e poder de compra.

Um estudo da Rede Europeia Anti Pobreza/Portugal (REAPN) apresentado hoje, no Porto, verifica nos oito concelhos do Tâmega fenómenos de "novos pobres", aumento do consumo de álcool e drogas e um crescente endividamento das famílias.

Apesar da escolaridade obrigatória estar generalizada, o estudo nota que a taxa de escolarização ao nível do ensino secundário fica muito abaixo da média nacional, à exceção do concelho de Amarante. Este é um dos fatores que contribui para que o Porto-Tâmega registe a taxa nacional mais elevada de desemprego jovem.

O peso dos desempregados de longa duração e dos desempregados muito desqualificados (igual ou inferior a 6 anos) é também uma característica marcante. A disparidade entre o ganho médio dos assalariados dos concelhos analisados e a média nacional chega a atingir os 350 euros por mês.

A REAPN nota que "o acesso ao emprego, mesmo que estável, não constitui uma garantia contra as situações de fragilidade face à exclusão social e à pobreza".

Dos oito concelhos do Tâmega, Paredes é o que regista um rendimento per capita, em sede de IRS, mais baixo (15 euros), seguido de Baião e Marco de Canaveses. A média nacional é de 51 euros e da região Norte 39.

Baião é o que apresenta uma maior taxa de RSI - Rendimento Social de Reinserção (9,5% da população total). No lado oposto está Felgueiras, com 3,4%. A média da Região Norte é de 4,3%.

A região regista 20 mil desempregados inscritos nos centros de emprego. Em todos os concelhos, o desemprego é maioritariamente feminino, atingindo os 70% nos casos do Marco, Baião e Amarante.» in http://aeiou.expresso.pt/gen.pl?p=stories&op=view&fokey=ex.stories/347587
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Será que serão necessários mais estudos, para que o nosso digníssimo governo tome medidas no sentido de obviar esta dura e inexorável realidade: a pobreza crescente da Zona do Baixo Tâmega que os socialistas ignoram e permitam que Lisboa nos deixe completamente ao abandono. Porque não se criam zonas de incubação de empresas nesta zona que já foi estratégica, noutros tempos? Porque persistem em esvaziar de serviços Amarante em favor de Penafiel? Porque será que sendo tão pobres, mesmo assim o governo permita que paguemos tanto pelas portagens nas autoestradas que nos servem. Porque se planeiam grandes obras para a Zona mais rica do país, Lisboa e se esquece o porto e o Norte de Portugal? Porque será que temos que pagar os mesmos impostos se não nos permitem criar riqueza? Porque nos desviaram os Fundos Comunitários? Porque encerraram a maternidade do antigo Hospital S. Gonçalo de Amarante, após terem gasto bastante dinheiro a equipá-la? Porque nos vendem a ideia de que somos uma terra de turismo e nos fazem uma barragem em Fridão que vai ter um enorme impacto ambiental? Porque não fazem mais pelas áreas demarcadas do Vinho Verde e do Douro, no sentido de exportarmos mais estes produtos? Porque é que Amarante não conseguiu garantir a manutenção de uma empresa de grande futuro como a ENERCOM? Porque é que os Parques EDT, não estão a conseguir criar polos industriais relevantes? - è a classe politica que temos, pouca mobilidade e ação, para tantas preocupações e desafios de uma região!


17/06/08

Fotografias espectaculares e invulgares!


Momentos incríveis captados pelas máquinas fotográficas!

Escola Secundária/3 de Amarante - Clinica Nova Esperança, no Edifício Cimo de Vila , em Amarante!






































Na imagem, o Luís Teixeira, o aluno que mais se dedicou a esta página e fez um belo trabalho!


É com grande prazer que informo aqui que a Clínica Médica, do meu colega e amigo, Professor Jorge Morgado, foi desenvolvida pelos meus dois alunos, Luís Teixeira e José Magalhães no âmbito da disciplina de Estágio, do último Curso Tecnológico de Informática, realizado na escola onde leciono, Escola Secundária/3 de Amarante! Assim se faz Educação...

A este propósito tenho muito pena do fim destes Cursos Tecnológicos e da sua substituição pelos Cursos Profissionais, pois penso que ambos poderiam e deveriam subsistir conjuntamente, para uma Educação mais integral. E mais, agora que os professores dominavam já bem a orgânica dos Cursos Tecnológicos, como quase sempre, a tutela acaba com tudo, desperdiçando know-How e o nosso investimento formativo; politicas estranhas estas...


A página da Clinica Nova Esperança, poderá ser acedida no seguinte link:
http://www.clinicanovaesperanca.pt/myweb/analisesclinicas.htm






























12.º I, jamais vos esquecerei, grande grupo, grande união de pessoas bem diferentes!


Cidade do Porto - O que dela disseram alguns Grandes Escritores Portugueses!


A Cidade do Porto, foi sempre um local de Cultura, Liberdade e de trabalho, sendo uma grande referência, para grandes homens da Cultura que por lá passaram e não lhe ficaram indiferentes!

16/06/08

Amarante - Solar dos Magalhães, em Santa Lúzia, na Histórica Rua do Seixedo!

























«Solar dos Magalhães


Edificado possivelmente na segunda metade do século XVI, o Solar dos Magalhães, implantado no centro da malha urbana de Amarante, tornou-se no século XIX um símbolo da resistência dos amarantinos face à invasão napoleónica.
Queimado pelas tropas francesas em 1809, o solar mantém da estrutura original apenas as paredes exteriores. De planta poligonal, divide-se por dois pisos, destacando-se a composição da fachada principal.
No piso térreo do frontispício foi aberta uma imponente loggia com seis arcos assentes sobre robustas pilastras, muito ao gosto da tratadística italiana quinhentista. Sobre esta, no andar nobre, foi edificada uma varanda, cuja arquitrave assenta sobre colunata jónica.
As restantes fachadas são rasgadas por fenestrações, colocadas a espaços regulares, que marcam a divisão do espaço. No registo inferior, foram abertas janelas de peito, no superior, janelas de sacada com varandim.» in http://pedro-samuel.spaces.live.com/blog/cns!29C673088E24314A!967.entry


«VIDA DE SANTA LUZIA


Luzia nasce por volta do ano 280 d.C. em Siracusa, esplendida cidade de mar, da nobres pais. O pai de Luzia, que talvez se chamasse Lúcio, morreu quando ela era muito pequena, assim foi crescida pela mãe Eutichia da qual conheceu a verdade do cristianismo e a mensagem de amor de Jesus. Foi assim que Luzia conheceu o cristianismo, as histórias dos primeiros cristãos, o martirio deles pelo amor de Jesus e assim crescendo Luzia se deixou capturar o coração por Jesus e no seu coração decidiu de se consagrar, unindo-se a ele como uma esposa com o seu esposo, com voto perpétuo de virgem.


PEREGRINAÇÃO


Luzia, preocupada pelo agravar-se da doença que tinha a mãe, uma hemorragia considerada incurável, sugeriu o peregrinação ao sepulcro da mártir Santa Agata em Catania. Vítima no ano 251 das perseguições de todos os cristãos ordenadas pelo imperador Décio, muitas pessoas iam ao sepulcro para obter as graças porque a fama da gloriosa Santa se era espalhada em todo lugar por causa dos milagres que ela fazia e no seu coração, Luzia era certa que teria feito bem também à sua querida mãe.
Eutichia aceitou, cheia de esperança, a exortação de Luzia e assim decidiram de partir em peregrinação a fim de alcançar Catania, onde chegaram no dia da festa de Santa Ágata: era o dia 5 de fevereiro de 301. Durante a celebração escutaram o passo do Evangelho de Mateu referente ao raconto da mulher que sofria de hemorragia, curada por ter tocado o manto de Jesus.
Luzia iluminada propos à mãe de tocar o sepulcro de Santa Ágata convencida da potente intercessão da Santa.


O MILAGRE


Enquanto Eutichia tocava o sepulcro, a Luzia apareceu em visão S. Ágata que lhe disse “Luzia, irmã minha, porque pedes a mim aquilo que tu mesma podes obter para a tua mãe? Eis, tua mãe foi jà curada pela tua fé. E como por meio meu vem beatificada a cidade de Catania, assim por meio teu serà salvada a cidade de Siracusa”.
Luzia disse a mãe “Pela intercessão de S. Ágata, Jesus te curou” e imediatamente Eutichia se sentiu retornar as forças e compreendeu que tinha sido curada.
Luzia compreendeu que aquele era o momento justo para revelar a sua mãe a intenção de consagrar-se a Jesus e de querer donar a sua rica dote nupcial aos pobres. Eutichia, que tinha o coração repleto de agradecimento pela graça recebida, aceitou.


A DENUNCIA


Um jovem da sua cidade, apaixonado por Luzia, desiludido por não poder casar come la, porque Luzia lhe tinha explicado que ela se era consagrada a Jesus, se vingou com raiva, denunciando-a ao prefeito romano Pascasio como seguaz de Cristo. O imperador Diodeziano tinha emitido uma publicação que previa uma feroz repressão contra os cristãos.


A PRISÃO


Luzia foi presa e conduzida ao prefeito Pascasio, que a ordenou de fazer sacrifícios aos deus pagãos para renegar a própria fé cristã. Luzia não aceitou, Pascasio se deu conta que não teria obtido nada e então ordenou que a moça fosse levada nas piores zonas da cidade a fim de que fosse usada violência contra ela.


OS PRODÍGIOS


Os soldados a pegaram para levar embora, mas nem com a força conseguiam move-la, experimentaram também liga-la com fios, as mãos e os pés, mas nem assim conseguiram, sem explicação a moça continuava fixa como uma pedra. Deus não permitia a ninguém de levá-la embora.


O MARTÍRIO


Pascasio furioso, a condenou à decapitação, morte reservada aos condenados de nobre estirpe. S. Luzia antes da execução preanunciou a morte de Diocleziano, que aconteceu poucos anos depois e o final das perseguições terminadas no ano 313 d.C com publicação de Costantino.
Luzia foi morta no dia 13 de Dezembro de 304 e teve sepultura no mesmo lugar onde no ano 313 foi construído um santuário a ela dedicado.
No ano 1039 o general bizantino Giorgio Maniace transferiu o corpo de Santa Luzia de Siracusa a Constantinopoli, para tirar-la do perigo de invasão da cidade de Siracusa da parte dos Saracenos.
No ano 1204 durante a quarta cruzada o Doge de Veneza, Enrico Dandolo, encontra a Costantinopoli os restos da Santa, as leva a Veneza no mosteiro de São Jorge e no ano 1280 a faz transferir na igreja a ela dedicada a Veneza.
S. Luzia salvou tantas vezes Siracusa nos seus momentos mais dramáticos como carestias, terremotos, guerras e interveniu também em outras cidades como Brescia que, graças à sua intercessão, foi liberada da uma grave carestia.


DEVOÇÃO


A devoção a S. Luzia se difundiu logo depois da sua morte e se transmetiu até os nossos tempos. O testemunho mais antigo é uma epigrafe marmorea em grego do IV século descoberta no ano 1894 nas catacumbas de Siracusa.
Papa Gregorio Magno, que viveu entre os anos 590 e 604, inseriu Santa Luzia no cânone da missa romana. Algumas citações se encontram na Suma Teológica de S. Tomás de Aquino. Entre os seus devotos encontramos S. Catarina de Siena, S. Leão Magno.
Dante faz o simbolo da Graça iluminante e se define seu fiel. A considerava protetora da vista e como conta no Convivio, pediu muitas vezes a Ela que curasse os distúrbios dos olhos. A legenda popular narra, que à Santa foram tirados os olhos da orbita, por isso algumas iconografias figuram a Santa com uma bandeja na mão onde os olhos se encontram em cima. Santa Luzia é a protetora da vista.


TRADIÇÃO DE S. LUZIA


No Norte da Itália, na Cecoslovacchia e também na Austria, se comemora Santa Luzia como portadora de dons para as crianças.
Na Dinamarca e Suécia a Santa vem comemorada com a escolha de uma moça que a represente e no corteu com outras moças que na Suécia é muito venerada também da Igreja Luterana.


EPíLOGO


Santa Luzia lançou na história, com o seu martírio, o grito de amor em direção a Jesus.
O Seu coração ardia como um forno de Amor divino e foi esta força enorme, que a consentiu de superar as angústias que vinham do humano. Santa Luzia soube aceitar para si, o sacrifício e a dor, na grande fé naquele Jesus que já estava na sua alma.
Aquele coração, já livre de pulsar somente de amor, lhe tinha permitido de alcançar as virtudes naquele caminho feito com sucesso para vencer o humano. Elevando os nossos olhos a Santa Luzia, somos inundados pela sua luz protetora e pelo aroma das suas virtudes e perdidos diante ao seu sacrifício.
Podemos tranquilamente pedir, através da sua potente intercessão, de reacender em nós a chama viva do Amor divino, de fazer nascer as ténues plantinhas da virtude para reacender a esperança de sermos salvos. Também na dificuldade e nas necessidades podemos recorrer ao seu patrocínio, certos de sermos ajudados..
Che belo seria tê-la perto para ajudar-nos a percorrer aquela estrada que sobe naquela pico que se perde nos céus de Deus.» in http://digilander.libero.it/raxdi/porto/index2.htm
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Em Amarante, a Rua do Seixedo, que parte do Largo de Santa Luzia em Direcção à Igreja da Misericórdia, contornando o Solar de Magalhães, tinha uma Bela Ponte Medieval que foi tapada com a construção dos novos Edifícios de Santa Luzia, sobre a Ribeira de Real, mas foi aterrada... Um dia vai acontecer como no Largo Conselheiro António Cândido, esta Ponte irá ser descoberta e valorizada... Será que não aprendemos com os erros cometidos, ao nível da preservação do nosso rico património?! Além disso a Rua do Seixedo com as suas casinhas típicas, deveria ter sido preservada, até pela sua história!

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