25/11/09
24/11/09
Amarante - Nota Informativa dos Vereadores do PSD sobre a Votação da Construção do Novo Quartel da GNR.
«PSD Amarante
Nota informativa à Comunicação Social
Amarante, 19 de Novembro de 2009
A história da construção do novo quartel para a GNR começou há mais de 15 anos, a grande maioria dos quais com maioria Socialista no Executivo Municipal e com um Governo do mesmo Partido.
Em 1998, após vários anos de inércia e indecisão, o Executivo Socialista propôs-se a contrair um empréstimo para a aquisição de um terreno para a GNR, proposta essa aprovada por unanimidade, em reunião da Câmara e também da Assembleia Municipal. Na altura, já se tratava de uma obra urgente, cuja conclusão se previa para 1999. Não aconteceu.
No ano 2000, o Executivo Socialista apresentou uma proposta para a aquisição das instalações da antiga Adega Cooperativa pela quantia de 225.000 contos, proposta esta também aprovada por unanimidade, em reunião da Câmara e da Assembleia Municipal.
Nessa altura, a respeito deste espaço, o Sr. Presidente da Câmara sustentava, e passamos a citar: “Enquanto não se souber qual o modelo, o mais harmonioso possível, de desenvolvimento futuro desta zona nobre da cidade, é a todos os títulos inconveniente urbanizar-se este espaço e o modo mais eficaz de o evitar é o do Município o adquirir”; assim visando impedir a especulação imobiliária e fazendo crer que iria promover a realização de um estudo de requalificação para toda aquela área. Também não aconteceu.
Entretanto, passaram mais três anos de indecisões, negociações e estudos e, só em 10 de Fevereiro de 2003, é que surge a proposta do Sr. Presidente no sentido de a Câmara manifestar a Sua Excelência o Senhor Ministro da Administração Interna “A sua disponibilidade para que o novo quartel da GNR possa ser instalado na antiga Adega Cooperativa de Amarante, património do município, mediante contrato a celebrar entre a Câmara e o Governo que não implique a cedência do direito de propriedade e em que se preveja que as obras de adaptação do actual edifício, ou a construção dos novos edifícios fiquem a cargo da Administração Central.”
Também esta proposta foi aprovada por unanimidade. No entanto, só passados mais 4 anos sem nada ter sido feito (dois deles com o PS em maioria absoluta na Câmara), é que esta matéria vem novamente à Câmara, através de proposta do Sr. Presidente apresentada na reunião de 29 de Outubro de 2007, com o seguinte teor: “Aprovação da minuta do Protocolo a celebrar entre o Município de Amarante e a Direcção Geral de Infra-estruturas e Equipamentos (DGIE), para a construção do novo Quartel do Destacamento da GNR de Amarante” (nas instalações da antiga Adega Cooperativa).
Nesta proposta, o Município cedia toda a área da antiga Adega e ficava com o encargo que demolir o edifício. O protocolo previa, designadamente, que o Governo se comprometia a elaborar o projecto, cujo programa devia ter a aceitação da GNR e a iniciar a construção no prazo de dois anos a contar da data da assinatura (notar bem: até dois anos após a assinatura do protocolo e não de imediato como depois se pretendeu fazer crer). Em tal reunião, foi proposto pelo Movimento Amar Amarante o estudo de outros locais, uma vez que o início de construção ainda iria demorar dois anos, não seria por mais 2 ou 3 meses necessários para a escolha do local adequado, que a GNR ou os munícipes sairiam prejudicados.
Nessa altura, após alguma discussão, nomeadamente sobre a localização para a construção do quartel, um dos então Vereadores do PSD solicitou que o assunto fosse deliberado na próxima reunião de Câmara, solicitação que mereceu deliberação favorável do Executivo.
Na reunião da Câmara de 12.11.2007, a proposta é de novo trazida à discussão. Nesta reunião, é apresentada uma proposta pelo PSD que, em síntese, refere a necessidade e urgência de providenciar à GNR novas instalações, salienta os avanços e recuos deste processo e refere as já citadas palavras do Sr. Presidente quando, em 2000, pretendeu comprar o espaço da antiga Adega Cooperativa. O PSD solicitou ainda, naquela proposta, que o executivo obtenha uma série de informações, tais como: Qual o corpo policial a instalar (nº de efectivos); qual a área necessária; qual o custo de demolição; se existia algum instrumento de planeamento para aquele local. Avança-se também que não seriam necessários mais do que 3.500 m2 para o Quartel.
Devido à falta de tais elementos e esclarecimentos, o PSD rejeitou a proposta do Partido Socialista.
Na reunião da Câmara de 07.04.2008, o Sr. Presidente apresenta nova proposta, com nova minuta de Protocolo, em que refere, nomeadamente: Os custos de demolição do actual edifício serão suportados pela DGIE; haverá uma empreitada única – demolição e construção – e quem lançará a obra a concurso será a Câmara; o Município cede em direito de superfície apenas parte do artigo urbano nº 509, com a área total de 5.250 m2, isto é, de acordo com as reuniões havidas no local, manter-se-á o parque de estacionamento nas traseiras – artigo rústico nº 90 com a área de cerca de 4.950 m2.
Esta nova proposta levou o então Vereador do PSD a congratular-se pela mudança de atitude da Câmara, até porque, no espaço de cerca de cinco meses, devido à rejeição da proposta apresentada pelo Sr. Presidente da Câmara em Novembro de 2007, o PSD contribuiu para poupar ao Município umas centenas de milhares de euros (vejamos: a área cedida passou para metade e deixou de ser a Câmara a suportar o custo demolição do edifício). Contudo, o Vereador do PSD voltou a refazer as questões já referidas anteriormente, que continuaram por esclarecer, acrescentando a necessidade de a Câmara contactar a DGIE no sentido de esta indicar qual a implantação, no espaço à disposição, do edifício e da área para a construção do quartel. Além disso, lembrou que o PSD propôs, para o orçamento de 2008, a realização de um concurso de ideias que envolvia a Adega Cooperativa e que estava ainda por concretizar.
Assim, por tais motivos, o PSD rejeitou novamente a proposta do Sr. Presidente da Câmara.
Abre-se aqui um parêntesis para consignar que o PSD apresentou efectivamente, aquando da negociação para o orçamento de 2008 e no sentido de viabilizar a sua aprovação, várias propostas, entre as quais um concurso de ideias para a requalificação urbanística do Campo da Feira, envolvendo o Largo Sertório de Carvalho, o Bairro Cancela de Abreu, a Av. General Vitorino Laranjeira e a antiga Adega Cooperativa, até ao lugar do Sobreiro. Esta proposta - que vinha, aliás, na sequência da promessa do Dr. Armindo Abreu aquando da aquisição do terreno da antiga Adega, em 2000 - foi aceite pelo Sr. Presidente da Câmara, que a incluiu no orçamento para 2008 e se comprometeu a executá-la. Porém, a verdade é que o Sr. Presidente faltou à sua palavra e não honrou o seu compromisso, tendo inclusivamente excluído esta proposta do orçamento para 2009.
Posteriormente, na reunião da Câmara de 02.06.2008, foi apresentada uma proposta pelo Movimento Amar Amarante, em que se sugerem vários locais alternativos para a construção do quartel da GNR, a qual foi aprovada. Porém, o Sr. Presidente da Câmara também nunca deu execução a esta proposta, numa atitude de pura arbitrariedade e de absoluto desprezo pelas deliberações do Executivo.
De salientar aqui as palavras do então Vereador do PSD proferidas naquela reunião, em que referiu ser insólito que o Sr. Presidente viesse imputar a terceiros a não construção do quartel da GNR, quando durante anos a fio, em consecutivos mandatos com maioria, não conseguiu concretizar tal construção.
Por último, na reunião do Executivo de 01.09.2008, o Sr. Presidente da Câmara, sem nada fazer entretanto, veio apresentar exactamente a mesma proposta que já havia sido rejeitada pela Câmara em Abril daquele ano, o que, para além de constituir uma falta de respeito pelas instituições e pelas regras democráticas, revelava a sua estratégia de culpabilização alheia pela sua própria inabilidade. Nessa altura, é obvio que a então Vereadora (substituta) do PSD rejeitou novamente a proposta, lembrando ao Sr. Presidente que não estavam esclarecidas as questões oportunamente apresentadas pelo PSD e que continuava a faltar o estudo de requalificação urbanística da zona.
Posteriormente e sobretudo durante o período eleitoral, o Sr. Presidente da Câmara aproveitou todas as oportunidades para imputar ao PSD a não construção do quartel da GNR.
O PSD refutou reiteradamente tal acusação, lembrando ao Sr. Presidente que, para que tal construção fosse viabilizada bastaria, tão simplesmente, que ele esclarecesse as questões que lhe foram oportunamente colocadas e, sobretudo, que mandasse fazer um estudo de requalificação da zona em causa (que ele próprio tinha prometido aquando da aquisição da Adega Cooperativa no ano de 2000 e conforme proposta do PSD que ele incluiu e se comprometeu a executar no orçamento para 2008).
Porém, o Sr. Presidente preferiu não honrar a sua palavra e o seu compromisso, antes persistindo, teimosa e arrogantemente, como ainda agora se viu, em nada esclarecer e em não mandar fazer qualquer estudo ou plano, assim demonstrando que nunca esteve verdadeiramente preocupado em construir o quartel para a GNR, mas sim em fazer de tal construção uma arma de arremesso político contra a oposição, com a qual pretendeu angariar dividendos eleitorais.
É por isso que o Sr. Presidente da Câmara volta agora com a mesma proposta, sem nada ter esclarecido ou feito entretanto, tentando prolongar a sua estratégia. Porém, o PSD não vai continuar a alimentar este jogo político do Partido Socialista.
Apesar de lamentar o facto de o Sr. Presidente da Câmara não honrar a sua palavra e os seus compromissos, entende que as instituições e os cidadãos amarantinos não devem ser prejudicados com tal falta de honorabilidade política.
Foi por este motivo que optámos pela abstenção na passada segunda-feira, visando não só impedir que o executivo socialista continue, injustificada e eternamente, a vitimizar-se e a culpabilizar o PSD pela sua própria inércia, mas também dar-lhe a oportunidade de, ao fim de tantos anos, concretizarem finalmente um projecto que, como se viu, só ainda não está concretizado por razões que lhes são total e exclusivamente imputáveis.
Não obstante tal posição, continuamos convictos da necessidade de ser elaborado um estudo de requalificação de toda aquela zona, que permita evitar que se cometam mais erros devido à falta planeamento (como aconteceu com outros investimentos de todos nós bem conhecidos), bem como, usando as palavras do Sr. Presidente, permita o “desenvolvimento harmonioso desta zona nobre da cidade”, onde existem bairros sociais a necessitar de reabilitação urgente (Cancela de Abreu e Chantuada) e instalações escolares e de saúde a exigir uma perspectiva estratégica, integrada e ordenada de desenvolvimento urbano, assente numa mobilidade eficaz.
O Sr. Presidente da Câmara ainda está a tempo de “emendar a mão”, de honrar a sua palavra e o seu compromisso, mandando elaborar aquele simples mas tão necessário estudo. Tudo faremos para que, a bem de Amarante e dos amarantinos, isso venha a acontecer.
Com os nossos melhores cumprimentos,
Os vereadores do PSD»
23/11/09
Rua da Saudade - Bela Forma de Reinventar a Boa Música Portuguesa e Homenagear o Grande Poeta José Carlos Ary dos Santos!
«Chegou esta semana às lojas «Rua da Saudade», disco que recorda a obra de Ary dos Santos 25 anos após a sua morte.
O poeta é celebrado através de 11 canções compostas por Fernando Tordo, Nuno Nazareth Fernandes e Tózé Brito. Mafalda Arnauth, Susana Félix, Viviane e Luanda Cozetti cantam as letras originais de Ary dos Santos.
«Estrela da Tarde», «Cavalo à Solta», «Canção de Madrugar» e «Retalhos» são alguns dos temas incluídos num trabalho produzido por Renato Jr.
Ouve aqui algumas das canções de «Rua da Saudade»» in http://diario.iol.pt/musica/rua-da-saudade-ary-dos-santos-mafalda-arnauth-susana-felix-viviane-luanda-cozetti/1102555-4060.html
Luanda Cozetti - Retalhos - (Rua da Saudade)
Viviane - "Cavalo à Solta" - (Rua da Saudade)
Mafalda Arnauth - "Estrela da Tarde" - (Rua da Saudade)
Susana Félix - "Rua da Saudade" - (Canção de Madrugar)
(Rua da Saudade)
ARY DOS SANTOS (Homenagem )
Ary dos Santos - "Muitos Homens na Prisão" - (1977)
Ary dos Santos - "Tomar Partido"
Ary dos Santos - "A António Saunier"
Ary dos Santos - "A Um Célebre Mulato"
Ary dos Santos - "Poeta Castrado"
Ary dos Santos - "Poeta Castrado"
"Espectáculo de Homenagem a ARY DOS SANTOS - POETA DE CANÇÕES"
OT2 - Gala 16 - (Meedley Ary dos Santos)
(Funeral de Ary dos Santos)
"Poeta Castrado, Não!
Serei tudo o que disserem
por inveja ou negação:
cabeçudo dromedário
fogueira de exibição
teorema corolário
poema de mão em mão
lãzudo publicitário
malabarista cabrão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!
Os que entendem como eu
as linhas com que me escrevo
reconhecem o que é meu
em tudo quanto lhes devo:
ternura como já disse
sempre que faço um poema;
saudade que se partisse
me alagaria de pena;
e também uma alegria
uma coragem serena
em renegar a poesia
quando ela nos envenena.
Os que entendem como eu
a força que tem um verso
reconhecem o que é seu
quando lhes mostro o reverso:
Da fome já não se fala
é tão vulgar que nos cansa
mas que dizer de uma bala
num esqueleto de criança?
Do frio não reza a história
a morte é branda e letal
mas que dizer da memória
de uma bomba de napalm?
E o resto que pode ser
o poema dia a dia?
Um bisturi a crescer
nas coxas de uma judia;
um filho que vai nascer
parido por asfixia?!
Ah não me venham dizer
que é fonética a poesia!
Serei tudo o que disserem
por temor ou negação:
Demagogo mau profeta
falso médico ladrão
prostituta proxeneta
espoleta televisão.
Serei tudo o que disserem:
Poeta castrado não!"
José Carlos Ary dos Santos"
22/11/09
21/11/09
F.C. do Porto - Comunicado da FC Porto - Futebol, SAD, sobre a vergonhosa incoerência da Federação Portuguesa de Futebol!
«Comunicado da FC Porto – Futebol, SAD
Na sequência do adiamento do jogo da Taça de Portugal entre a UD Oliveirense e o FC Porto, que apenas confirmou os alertas deixados por esta sociedade durante os últimos dias, vem a Administração da FC Porto – Futebol, SAD comunicar o seguinte:
1 – É uma incoerência que a entidade que permitiu que este jogo fosse marcado para o Estádio Carlos Osório, tenha reclamado veementemente acerca das condições do palco bósnio onde Portugal actuou na quarta-feira. Qual a legitimidade da Federação Portuguesa de Futebol quando apenas defende os jogos das suas selecções e descura os dos clubes que lhes fornecem atletas?
2 – A marcação de uma partida para um estádio no qual já se sabia não existir condições de segurança para jogadores e adeptos, havendo até o risco de sobrelotação, afasta do futebol os patrocinadores que a ele se desejem associar;
3 – Era evidente que a decisão de adiar o jogo teria de ser tomada. Pena é que uma federação que se diz moderna não tenha feito a mesma análise da situação que fez o FC Porto, deslocando-se ao local para verificar todas as condições, nomeadamente quando o relvado já estava em péssimo estado e as previsões apontavam para o agravamento da meteorologia. Ao ignorar estas condicionantes, a FPF terá de desculpar-se perante os adeptos que acorreram a este recinto ao engano;
4 – Finalmente, aguarda-se que a FPF não «lave as mãos como Pilatos», limitando-se a marcar uma data qualquer, quando o essencial é que o local para a realização do UD Oliveirense-FC Porto assegure todos os requisitos para um bom espectáculo, de modo a que, por exemplo, se reduza o risco de lesões nos intervenientes, entre eles alguns que podem marcar presença no próximo Mundial.
Porto, 21 de Novembro de 2009
O Conselho de Administração da FC Porto – Futebol, SAD» in site F.C. do Porto.
Oliveirense vs FC Porto (Taça de Portugal)
Na sequência do adiamento do jogo da Taça de Portugal entre a UD Oliveirense e o FC Porto, que apenas confirmou os alertas deixados por esta sociedade durante os últimos dias, vem a Administração da FC Porto – Futebol, SAD comunicar o seguinte:
1 – É uma incoerência que a entidade que permitiu que este jogo fosse marcado para o Estádio Carlos Osório, tenha reclamado veementemente acerca das condições do palco bósnio onde Portugal actuou na quarta-feira. Qual a legitimidade da Federação Portuguesa de Futebol quando apenas defende os jogos das suas selecções e descura os dos clubes que lhes fornecem atletas?
2 – A marcação de uma partida para um estádio no qual já se sabia não existir condições de segurança para jogadores e adeptos, havendo até o risco de sobrelotação, afasta do futebol os patrocinadores que a ele se desejem associar;
3 – Era evidente que a decisão de adiar o jogo teria de ser tomada. Pena é que uma federação que se diz moderna não tenha feito a mesma análise da situação que fez o FC Porto, deslocando-se ao local para verificar todas as condições, nomeadamente quando o relvado já estava em péssimo estado e as previsões apontavam para o agravamento da meteorologia. Ao ignorar estas condicionantes, a FPF terá de desculpar-se perante os adeptos que acorreram a este recinto ao engano;
4 – Finalmente, aguarda-se que a FPF não «lave as mãos como Pilatos», limitando-se a marcar uma data qualquer, quando o essencial é que o local para a realização do UD Oliveirense-FC Porto assegure todos os requisitos para um bom espectáculo, de modo a que, por exemplo, se reduza o risco de lesões nos intervenientes, entre eles alguns que podem marcar presença no próximo Mundial.
Porto, 21 de Novembro de 2009
O Conselho de Administração da FC Porto – Futebol, SAD» in site F.C. do Porto.
Oliveirense vs FC Porto (Taça de Portugal)
Hóquei Patins - F.C. do Porto 15 vs ERG Iserlohn 3 - F.C. do Porto Consolida entra a Golear na Liga Europeia!
«Dragões entram a golear na Liga Europeia
O FC Porto Império Bonança venceu, este sábado, os alemães do ERG Iserlohn, por 15-3, em jogo da primeira jornada do Grupo D da Liga Europeia, disputado no Dragão Caixa.
Os Dragões, que venciam por 6-3 ao intervalo, marcaram por intermédio de Filipe Santos (1), Jorge Silva (3), Pedro Gil (1), Henrique Magalhães (1), André Azevedo (2), Reinaldo Ventura (4) e Emanuel Garcia (2), beneficiando ainda de um autogolo apontado por um jogador da formação alemã.
No final da partida, o treinador Franklim Pais sublinhou a réplica inicial do Iserlohn, e assumiu o objectivo alcançado de golear, depois de garantida a vitória:
«Esta equipa alemã tem valor e isso ficou demonstrado principalmente na primeira parte, enquanto conseguiram aguentar o nosso ritmo. Foi uma surpresa. Da nossa parte, queríamos primeiro garantir os três pontos e depois dilatar a vantagem, trabalhando já para potenciais situações de desempate por goal-average. No recomeço, apresentamos a mesma frescura física e isso fez a diferença.» in site F.C. do Porto.
O FC Porto Império Bonança venceu, este sábado, os alemães do ERG Iserlohn, por 15-3, em jogo da primeira jornada do Grupo D da Liga Europeia, disputado no Dragão Caixa.
Os Dragões, que venciam por 6-3 ao intervalo, marcaram por intermédio de Filipe Santos (1), Jorge Silva (3), Pedro Gil (1), Henrique Magalhães (1), André Azevedo (2), Reinaldo Ventura (4) e Emanuel Garcia (2), beneficiando ainda de um autogolo apontado por um jogador da formação alemã.
No final da partida, o treinador Franklim Pais sublinhou a réplica inicial do Iserlohn, e assumiu o objectivo alcançado de golear, depois de garantida a vitória:
«Esta equipa alemã tem valor e isso ficou demonstrado principalmente na primeira parte, enquanto conseguiram aguentar o nosso ritmo. Foi uma surpresa. Da nossa parte, queríamos primeiro garantir os três pontos e depois dilatar a vantagem, trabalhando já para potenciais situações de desempate por goal-average. No recomeço, apresentamos a mesma frescura física e isso fez a diferença.» in site F.C. do Porto.
Amarante - Lançamento do Livro "Planeamento de Projectos com Recursos Limitados", no próximo Sábado, dia 28 de Novembro!
O meu Primo, Eng. Jorge Magalhães Mendes, de Mancelos, Vila Meã, Amarante, Vereador do PSD na Câmara Municipal de Amarante vai lançar o seu livro "Planeamento de Projectos com Recursos Limitados", temática muito importante no Mundo Actual, onde as derrapagens orçamentais são frequentes e gritantes num País de fracos recursos. Refira-se que o lançamento do livro será na Casa da Calçada, pelas dezassete horas no dia 28 de Novembro de 2009. É uma excelente oportunidade de troca de ideias sobre esta temática tão pertinente e com a garantia de qualidade do trabalho do autor.
Mundial de Futebol de Praia: Portugal 2 vs Japão 1 - A Selecção Portuguesa Apurou-se para as Meias Finais onde vai defrontar o Brasil!
«Portugal-Brasil nas "meias"
Portugal derrotou o Japão por 2-1 e apurou-se para as meias-finais do Mundial de futebol de praia, que decorre nos Emirados Árabes Unidos, indo agora disputar com o Brasil o acesso à final da prova.
Belchior, na sequência de um livre aos 35 minutos, quase no final do terceiro tempo, desfez um empate num jogo que parecia encaminhar-se para prolongamento.
Depois de um primeiro tempo sem golo, Madjer fez o 1-0, após bom entendimento com Belchior, estavam decorridos 16 minutos. O empate, por Uehara, apareceu já no início do terceiro e último período, antes de Belchior dar a vitória a Portugal.
Portugal vai agora defrontar o Brasil, que ganhou à Itália por 6-4. O jogo está marcado para as 15:30 de sábado.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/taca_de_portugal/artigo/2009/11/20/portugal_apanha_brasil_nas_meia.html
Portugal derrotou o Japão por 2-1 e apurou-se para as meias-finais do Mundial de futebol de praia, que decorre nos Emirados Árabes Unidos, indo agora disputar com o Brasil o acesso à final da prova.
Belchior, na sequência de um livre aos 35 minutos, quase no final do terceiro tempo, desfez um empate num jogo que parecia encaminhar-se para prolongamento.
Depois de um primeiro tempo sem golo, Madjer fez o 1-0, após bom entendimento com Belchior, estavam decorridos 16 minutos. O empate, por Uehara, apareceu já no início do terceiro e último período, antes de Belchior dar a vitória a Portugal.
Portugal vai agora defrontar o Brasil, que ganhou à Itália por 6-4. O jogo está marcado para as 15:30 de sábado.» in http://desporto.sapo.pt/futebol/taca_de_portugal/artigo/2009/11/20/portugal_apanha_brasil_nas_meia.html
20/11/09
Educação em Portugal - PSD acaba com a divisão injusta entre Professores titulares e não titulares e dá 30 dias ao Governo para Criar um Novo Modelo!
«AR aprova proposta do PSD sobre modelo de avaliação
por DN.pt/LusaHoje
O projecto de resolução do PSD que recomenda ao Governo o fim da divisão da carreira em duas categorias e a criação de um novo modelo de avaliação no prazo de 30 dias foi hoje aprovado pela Assembleia da República.
O PSD recomenda ainda ao Governo, no seu projecto de resolução, que no primeiro ciclo avaliativo que está a terminar não haja professores penalizados em termos de progressão da carreira devido a diferentes interpretações da lei. Inviabilizados, pela abstenção do PSD e a rejeição do PS, foram os projectos da restante oposição para suspender o actual modelo de avaliação e acabar com a divisão da carreira dos professores.
O PS já tinha anunciado que iria viabilizar apenas o projecto de resolução do PSD, votando contra os outros sete diplomas apresentados pelo CDS-PP, BE, PCP e PEV. Com o voto contra do PS e a abstenção do PSD, estes foram chumbados.» in http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/interior.aspx?content_id=1425941
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O Partido Social Democrata conseguiu acabar com a divisão injusta entre Professores Titulares e não Titulares. O Governo Socialista defendia uma putativa avaliação de mérito, no entanto, para ser Professor Titular, o Mérito era o tempo... contradições socialistas! Muito bem o PSD ao exigir a Criação de um Novo Modelo de Avaliação ao Governo, que pode e deve merecer o contributo de todos, pelo menos para quem quiser uma Educação melhor, menos iníqua e burocratizada! Incrível a atitude de alguns partidos que querem negociar, mas não cedem nem um milímetro nas suas convicções, mesmo depois dos sindicatos acederem a negociar nos termos actuais! A intolerância não se combate, com mais intolerância, mas com mais perspicácia e inteligência! Para já a nova Ministra da Educação, Doutora Isabel Alçada, revela para já, ser muito mais flexível e dialogante que a sua antecessora de má memória...
Andebol: F.C. do Porto 37 vs Maritimo 17 - F.C. do Porto Goleia Maritimo e Reforça a Liderança da Liga Profissional!
«Triunfo expressivo sobre o Marítimo
O FC Porto Vitalis venceu, esta quarta-feira, o Marítimo, por 37-17, em jogo da 8ª ronda do campeonato de andebol. Dario Andrade, com 8 golos, e Nuno Grilo, com 7, estiveram em destaque neste triunfo expressivo, alcançado no Pavilhão Dragão Caixa.
Os restantes golos azuis e brancos tiveram a assinatura de Pedro Spínola (5), Álvaro Rodrigues (5), Wilson Davyes (4), Ricardo Moreira (3), Gilberto Duarte (2), Alexandre Relvas (2) e Filipe Martins (1).
A jogar em casa, os Campeões Nacionais dominaram por inteiro a partida, nada abalada pelo facto de Ljubomir Obradovic ter aproveitado a ocasião para oferecer mais minutos a jogadores menos utilizados.
A aposta do treinador revelou-se favorável, com a equipa a responder de forma notável ao desafio, exibindo-se sempre a um nível elevado, sobretudo no segundo tempo, em que ampliou a vantagem de sete (19-12 ao intervalo) para 20 golos (37-17 no final).» in site F.C. do Porto.
O FC Porto Vitalis venceu, esta quarta-feira, o Marítimo, por 37-17, em jogo da 8ª ronda do campeonato de andebol. Dario Andrade, com 8 golos, e Nuno Grilo, com 7, estiveram em destaque neste triunfo expressivo, alcançado no Pavilhão Dragão Caixa.
Os restantes golos azuis e brancos tiveram a assinatura de Pedro Spínola (5), Álvaro Rodrigues (5), Wilson Davyes (4), Ricardo Moreira (3), Gilberto Duarte (2), Alexandre Relvas (2) e Filipe Martins (1).
A jogar em casa, os Campeões Nacionais dominaram por inteiro a partida, nada abalada pelo facto de Ljubomir Obradovic ter aproveitado a ocasião para oferecer mais minutos a jogadores menos utilizados.
A aposta do treinador revelou-se favorável, com a equipa a responder de forma notável ao desafio, exibindo-se sempre a um nível elevado, sobretudo no segundo tempo, em que ampliou a vantagem de sete (19-12 ao intervalo) para 20 golos (37-17 no final).» in site F.C. do Porto.
19/11/09
Amarante - Cineclube de Amarante apresenta "Sujidade e Sabedoria" de Madonna, Sexta-Feira, dia 20-11-2009!
«Cineclube de Amarante apresenta um Filme Realizado por Madonna, Sexta-Feira, dia 20-11-2009
Dia 20
"Filth & Wisdom" - (Sujidade e Sabedoria) - Trailer
Madonna - "Erotica" - (Music Video)
Tony Ward - "Justify my love"
Dia 20
Sujidade e Sabedoria
Título original: Filth and Wisdom
De: Madonna
Com: Ade, Gogol Bordello, Olegar Fedoro
Género: Comédia, Drama, Musical
Classificacao: M/16
GB, 2008, Cores, 81 min.
Três amigos dividem uma casa em Londres. Cada um deles sonha com o estrelato: A.K. é um imigrante acabado de chegar da Ucrânia que se considera sábio e filósofo e anseia tornar-se uma estrela com a sua banda de punk cigano, e que vai subsistindo com as suas interpretações travestis para homens casados; Juliette sonha partir para África, numa missão humanitária, mas entretanto trabalha numa drogaria da zona; Holly é bailarina profissional e o seu grande sonho é dançar no Royal Ballet, mas por agora treina-se como "stripper" no Beechman's Exotic Gentleman's Club.
PÚBLICO
18-9-2009
Por: Vasco Câmara (PÚBLICO)
Sujidade e Sabedoria
É, se quisermos, Madonna a explicar a sua "história" (sem pedir desculpas a ninguém, ao menos isso) com aquela prosápia audiovisual que deflagra como fogo-de-artifício – espectacular, mas tão breve que quando acaba procuramos o que restou e não há vestígios. Nesta confissão de que o caminho da sabedoria passa pela sujidade, em que Madonna utiliza o punk-rocker ucraniano Eugene Hutz como seu alter-ego, ouve-se "Erotica", lembramo-nos das fotografias do livro "Sex", com o cortejo de sadomasoquismo, fetichismo e exibicionismo, e podemos concluir: ah, trata-se de uma mundivisão, o mundo é um bordel! Nada contra, Madonna até costuma (va) ser divertida nas suas patifarias insolentes. "Sujidade e Sabedoria" é, de facto, feito à sua imagem: sem vestígios de relação intrínseca, sensual, com planos, montagem e personagens, coisas propriamente cinematográficas de que não há aqui consciência alguma, porque a "história" de Madonna - a sua sabedoria - é outra, é a dos videoclips e espectáculos. De que "Sujidade e Sabedoria" é um "ersatz".
10-9-2009
Por: Jorge Mourinha (PÚBLICO)
Sujidade e Sabedoria
O caminho da sabedoria passa pelo fetichismo sado-masoquista, como todos sabemos desde que Madonna fez um livro chamado "Sex" ao mesmo tempo que um disco chamado "Erotica". No entanto, o que não sabíamos era que o caminho da sabedoria passa pelo fetichismo sado-masoquista praticado por marcação por Eugene Hutz, o líder da sensação klezmer-trash-punk-Kusturica-balcâs-on-speed Gogol Bordello e novo melhor-amigo-do-momento de La Ciccone, mânfio-gigolo-iluminado que serve de guia à estreia na realização da diva pop. Mas não vale a pena embandeirarmos em arco com o que, na prática, é uma espécie de "filme de fim de curso (sem curso) " cujo único interesse reside na assinatura de quem o dirige e que, sem isso, passaria tão despercebido como as dezenas de outros filmes despejados a trouxe-mouxe nas salas ou lançados sem apelo nem agravo em DVD ao longo de qualquer ano fiscal. "Sujidade e Sabedoria" não é melhor nem pior do que todos esses filmes nem tem ambições a ser uma obra-prima, mas não tem uma história para contar, não tem uma marca de realização, não tem personagens que nos cativem, não tem, em suma,
grandes razões para existir. É só Madonna a ver se consegue fazer um filme – e, respondida afirmativamente a pergunta, siga para a próxima aventura.
João Lopes in
"Filth & Wisdom" - (Sujidade e Sabedoria) - Trailer
Madonna - "Erotica" - (Music Video)
Tony Ward - "Justify my love"
Amarante - Sociais Democratas Abstem-se de Votar Proposta para a Construção do Quartel da GNR!
«AMARANTE: PSD absteve-se de votar sobre proposta para a construção do quartel da GNR
Paulo Teixeira
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José Luís Gaspar, vereador social democrata, justificou a abstenção porque “as instituições e os cidadãos amarantinos não devem ser prejudicados com falta de honorabilidade política”
Paulo Teixeira
O líder social-democrata José Luís Gaspar justificou hoje, em conferência de imprensa, a abstenção dos vereadores laranja na votação sobre uma proposta socialista para a construção do novo quartel da GNR em Amarante, esclarecendo que “as instituições e os cidadãos amarantinos não devem ser prejudicados com falta de honorabilidade política”.
A proposta de construir o novo quartel nas instalações da antiga Adega Cooperativa, apresentada de novo na última reunião do executivo, tem sido alvo de críticas por parte dos social-democratas que votaram contra a proposta em ocasiões anteriores.
Em particular, a oposição social-democrata considerou que o presidente da Câmara, Armindo Abreu, não esclareceu várias situações “oportunamente apresentadas pelo PSD” e porque “continuava a faltar o estudo de requalificação urbanística da zona.”
“Optámos pela abstenção na passada segunda-feira, visando não só impedir que o executivo socialista continue, injustificada e eternamente, a vitimizar-se e a culpabilizar o PSD pela sua própria inércia, mas também dar-lhe a oportunidade de, ao fim de tantos anos, concretizarem finalmente um projecto que, como se viu, só ainda não está concretizado por razões que lhes são total e exclusivamente imputáveis”, disse José Luís Gaspar.
Os vereadores social-democratas também têm criticado a maioria socialista de “falta de capacidade, de negociação e de diálogo” nas reuniões do executivo camarário de Amarante.
Comentando o que se passou na primeira reunião, o autarca social-democrata, que foi o cabeça-de-lista do PSD nas autárquicas de 11 de Outubro, concluiu que “o Partido Socialista pretende governar apenas sustentado na maioria que possui, desprezando qualquer proposta ou sugestão dos vereadores do PSD”.
Segundo um comunicado assinado por José Luís Gaspar, o PSD pretendia que, “em nome da transparência”, ao presidente da Câmara não fossem delegadas determinadas competências do executivo ao nível do licenciamento e fiscalização de obras.
O PSD pretendia também que aos seus representantes na edilidade pudesse ser permitido participar nas decisões relativas às opções do plano e orçamento, assim como “designar os representantes do Município nos conselhos locais”.
“Apesar da demonstrada pertinência das sugestões e propostas dos vereadores do PSD, os representantes do PS não acederam a alterar uma única vírgula - com excepção de uma inócua alteração quanto à hora de início das reuniões”, lamentou Gaspar.» in http://www.tamegaonline.info/v2/noticia.asp?cod=2670
Paulo Teixeira
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José Luís Gaspar, vereador social democrata, justificou a abstenção porque “as instituições e os cidadãos amarantinos não devem ser prejudicados com falta de honorabilidade política”
Paulo Teixeira
O líder social-democrata José Luís Gaspar justificou hoje, em conferência de imprensa, a abstenção dos vereadores laranja na votação sobre uma proposta socialista para a construção do novo quartel da GNR em Amarante, esclarecendo que “as instituições e os cidadãos amarantinos não devem ser prejudicados com falta de honorabilidade política”.
A proposta de construir o novo quartel nas instalações da antiga Adega Cooperativa, apresentada de novo na última reunião do executivo, tem sido alvo de críticas por parte dos social-democratas que votaram contra a proposta em ocasiões anteriores.
Em particular, a oposição social-democrata considerou que o presidente da Câmara, Armindo Abreu, não esclareceu várias situações “oportunamente apresentadas pelo PSD” e porque “continuava a faltar o estudo de requalificação urbanística da zona.”
“Optámos pela abstenção na passada segunda-feira, visando não só impedir que o executivo socialista continue, injustificada e eternamente, a vitimizar-se e a culpabilizar o PSD pela sua própria inércia, mas também dar-lhe a oportunidade de, ao fim de tantos anos, concretizarem finalmente um projecto que, como se viu, só ainda não está concretizado por razões que lhes são total e exclusivamente imputáveis”, disse José Luís Gaspar.
Os vereadores social-democratas também têm criticado a maioria socialista de “falta de capacidade, de negociação e de diálogo” nas reuniões do executivo camarário de Amarante.
Comentando o que se passou na primeira reunião, o autarca social-democrata, que foi o cabeça-de-lista do PSD nas autárquicas de 11 de Outubro, concluiu que “o Partido Socialista pretende governar apenas sustentado na maioria que possui, desprezando qualquer proposta ou sugestão dos vereadores do PSD”.
Segundo um comunicado assinado por José Luís Gaspar, o PSD pretendia que, “em nome da transparência”, ao presidente da Câmara não fossem delegadas determinadas competências do executivo ao nível do licenciamento e fiscalização de obras.
O PSD pretendia também que aos seus representantes na edilidade pudesse ser permitido participar nas decisões relativas às opções do plano e orçamento, assim como “designar os representantes do Município nos conselhos locais”.
“Apesar da demonstrada pertinência das sugestões e propostas dos vereadores do PSD, os representantes do PS não acederam a alterar uma única vírgula - com excepção de uma inócua alteração quanto à hora de início das reuniões”, lamentou Gaspar.» in http://www.tamegaonline.info/v2/noticia.asp?cod=2670
Dia Mundial da Filosofia - Pensamentos de Teixeira de Pascoaes, bem actuais... a crise Portuguesa vem de longe!
«Pensamento/Reflexão
A Mentira é a Base da Civilização Moderna
Teixeira de Pascoaes, in "A Saudade e o Saudosismo"
Data: 2007/07/29 23:00
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1. Civilização
2. Mentira
É na faculdade de mentir, que caracteriza a maior parte dos homens actuais, que se baseia a civilização moderna. Ela firma-se, como tão claramente demonstrou Nordau, na mentira religiosa, na mentira política, na mentira económica, na mentira matrimonial, etc... A mentira formou este ser, único em todo o Universo: o homem antipático.
Actualmente, a mentira chama-se utilitarismo, ordem social, senso prático; disfarçou-se nestes nomes, julgando assim passar incógnita. A máscara deu-lhe prestígio, tornando-a misteriosa, e portanto, respeitada. De forma que a mentira, como ordem social, pode praticar impunemente, todos os assassinatos; como utilitarismo, todos os roubos; como senso prático, todas as tolices e loucuras. A mentira reina sobre o mundo! Quase todos os homens são súbditos desta omnipotente Majestade. Derrubá-la do trono; arrancar-lhe das mãos o ceptro ensaguentado, é a obra bendita que o Povo, virgem de corpo e alma, vai realizando dia a dia, sob a direcção dos grandes mestres de obras, que se chamam Jesus, Buda, Pascal, Spartacus, Voltaire, Rousseau, Hugo, Zola, Tolstoi, Reclus, Bakounine, etc. etc. ...
E os operários que têm trabalhado na obra da Justiça e do Bem, foram os párias da Índia, os escravos de Roma, os miseráveis do bairro de Santo António, os Gavroches, e os moujiks da Rússia nos tempos de hoje. Porque é que só a gente sincera, inculta e bárbara sabe realizar a obra que o génio anuncia? Que intimidade existirá entre Jesus e os rudes pescadores da Galileia? Entre S. Paulo e os escravos de Roma? Entre Danton e os famintos do bairro de Santo António? Entre os párias e Buda? Entre Tolstoi e os selvagens moujiks? A enxada será irmã da pena? A fome de pão paracer-se-à com a fome de luz?...
Teixeira de Pascoaes, in "A Saudade e o Saudosismo"
Data: 2007/07/29 23:00
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1. Civilização
2. Mentira
Política Nacional - Mário Crespo não entra em rodeios e vai directo ao Problema, Corrupção e Degradação Socialista!
«Os intocáveis
00h30m
O processo Face Oculta deu-me, finalmente, resposta à pergunta que fiz ao ministro da Presidência Pedro Silva Pereira - se no sector do Estado que lhe estava confiado havia ambiente para trocas de favores por dinheiro. Pedro Silva Pereira respondeu-me na altura que a minha pergunta era insultuosa.
Agora, o despacho judicial que descreve a rede de corrupção que abrange o mundo da sucata, executivos da alta finança e agentes do Estado, responde-me ao que Silva Pereira fugiu: Que sim. Havia esse ambiente. E diz mais. Diz que continua a haver. A brilhante investigação do Ministério Público e da Polícia Judiciária de Aveiro revela um universo de roubalheira demasiado gritante para ser encoberto por segredos de justiça.
O país tem de saber de tudo porque por cada sucateiro que dá um Mercedes topo de gama a um agente do Estado há 50 famílias desempregadas. É dinheiro público que paga concursos viciados, subornos e sinecuras. Com a lentidão da Justiça e a panóplia de artifícios dilatórios à disposição dos advogados, os silêncios dão aos criminosos tempo. Tempo para que os delitos caiam no esquecimento e a prática de crimes na habituação. Foi para isso que o primeiro-ministro contribuiu quando, questionado sobre a Face Oculta, respondeu: "O Senhor jornalista devia saber que eu não comento processos judiciais em curso (...)". O "Senhor jornalista" provavelmente já sabia, mas se calhar julgava que Sócrates tinha mudado neste mandato. Armando Vara é seu camarada de partido, seu amigo, foi seu colega de governo e seu companheiro de carteira nessa escola de saber que era a Universidade Independente. Licenciaram-se os dois nas ciências lá disponíveis quase na mesma altura. Mas sobretudo, Vara geria (de facto ainda gere) milhões em dinheiros públicos. Por esses, Sócrates tem de responder. Tal como tem de responder pelos valores do património nacional que lhe foram e ainda estão confiados e que à força de milhões de libras esterlinas podem ter sido lesados no Freeport.
Face ao que (felizmente) já se sabe sobre as redes de corrupção em Portugal, um chefe de Governo não se pode refugiar no "no comment" a que a Justiça supostamente o obriga, porque a Justiça não o obriga a nada disso. Pelo contrário. Exige-lhe que fale. Que diga que estas práticas não podem ser toleradas e que dê conta do que está a fazer para lhes pôr um fim. Declarações idênticas de não-comentário têm sido produzidas pelo presidente Cavaco Silva sobre o Freeport, sobre Lopes da Mota, sobre o BPN, sobre a SLN, sobre Dias Loureiro, sobre Oliveira Costa e tudo o mais que tem lançado dúvidas sobre a lisura da nossa vida pública. Estes silêncios que variam entre o ameaçador, o irónico e o cínico, estão a dar ao país uma mensagem clara: os agentes do Estado protegem-se uns aos outros com silêncios cúmplices sempre que um deles é apanhado com as calças na mão (ou sem elas) violando crianças da Casa Pia, roubando carris para vender na sucata, viabilizando centros comerciais em cima de reservas naturais, comprando habilitações para preencher os vazios humanísticos que a aculturação deixou em aberto ou aceitando acções não cotadas de uma qualquer obscuridade empresarial que rendem 147,5% ao ano. Lida cá fora a mensagem traduz-se na simplicidade brutal do mais interiorizado conceito em Portugal: nos grandes ninguém toca.»
Agora, o despacho judicial que descreve a rede de corrupção que abrange o mundo da sucata, executivos da alta finança e agentes do Estado, responde-me ao que Silva Pereira fugiu: Que sim. Havia esse ambiente. E diz mais. Diz que continua a haver. A brilhante investigação do Ministério Público e da Polícia Judiciária de Aveiro revela um universo de roubalheira demasiado gritante para ser encoberto por segredos de justiça.
O país tem de saber de tudo porque por cada sucateiro que dá um Mercedes topo de gama a um agente do Estado há 50 famílias desempregadas. É dinheiro público que paga concursos viciados, subornos e sinecuras. Com a lentidão da Justiça e a panóplia de artifícios dilatórios à disposição dos advogados, os silêncios dão aos criminosos tempo. Tempo para que os delitos caiam no esquecimento e a prática de crimes na habituação. Foi para isso que o primeiro-ministro contribuiu quando, questionado sobre a Face Oculta, respondeu: "O Senhor jornalista devia saber que eu não comento processos judiciais em curso (...)". O "Senhor jornalista" provavelmente já sabia, mas se calhar julgava que Sócrates tinha mudado neste mandato. Armando Vara é seu camarada de partido, seu amigo, foi seu colega de governo e seu companheiro de carteira nessa escola de saber que era a Universidade Independente. Licenciaram-se os dois nas ciências lá disponíveis quase na mesma altura. Mas sobretudo, Vara geria (de facto ainda gere) milhões em dinheiros públicos. Por esses, Sócrates tem de responder. Tal como tem de responder pelos valores do património nacional que lhe foram e ainda estão confiados e que à força de milhões de libras esterlinas podem ter sido lesados no Freeport.
Face ao que (felizmente) já se sabe sobre as redes de corrupção em Portugal, um chefe de Governo não se pode refugiar no "no comment" a que a Justiça supostamente o obriga, porque a Justiça não o obriga a nada disso. Pelo contrário. Exige-lhe que fale. Que diga que estas práticas não podem ser toleradas e que dê conta do que está a fazer para lhes pôr um fim. Declarações idênticas de não-comentário têm sido produzidas pelo presidente Cavaco Silva sobre o Freeport, sobre Lopes da Mota, sobre o BPN, sobre a SLN, sobre Dias Loureiro, sobre Oliveira Costa e tudo o mais que tem lançado dúvidas sobre a lisura da nossa vida pública. Estes silêncios que variam entre o ameaçador, o irónico e o cínico, estão a dar ao país uma mensagem clara: os agentes do Estado protegem-se uns aos outros com silêncios cúmplices sempre que um deles é apanhado com as calças na mão (ou sem elas) violando crianças da Casa Pia, roubando carris para vender na sucata, viabilizando centros comerciais em cima de reservas naturais, comprando habilitações para preencher os vazios humanísticos que a aculturação deixou em aberto ou aceitando acções não cotadas de uma qualquer obscuridade empresarial que rendem 147,5% ao ano. Lida cá fora a mensagem traduz-se na simplicidade brutal do mais interiorizado conceito em Portugal: nos grandes ninguém toca.»
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