06/10/22
Amarante Gatão - Casa de Pascoaes e jardim, meados do século XX, em Amarante, Gatão...
Religião - Existem os evangelhos canónicos, incluídos na Bíblia, e os que foram colocados de lado, os apócrifos...
Existem os evangelhos canónicos, incluídos na Bíblia, e os que foram colocados de lado. E são estes, os chamados apócrifos, que surgem agora numa edição bilingue, com tradução de Frederico Lourenço. Para o padre David Palatino, biblista, estes textos — que não são proibidos pela Igreja — "podem ter a sua utilidade no contexto dos estudos bíblicos e da teologia cristã".
Escritos originalmente em latim e grego, os apócrifos foram combatidos a partir do século IV e excluídos a partir do século XVI. Com isto, a Bíblia conta apenas com quatro evangelhos: Mateus, Marcos, Lucas e João.
Fora dela, circularam outros, atribuídos a nomes como Pedro, Tomé e Filipe, que davam a ver a figura de Jesus Cristo sob prismas diferenciados.
"Etimologicamente, a palavra 'apócrifo' significa oculto, escondido, secreto. Porém, no contexto da teologia, e da teologia bíblica em particular, usa-se a expressão 'evangelhos apócrifos' para distinguir dos evangelhos canónicos, ou seja, aqueles que foram considerados inspirados e que por isso mesmo fazem parte do Cânone Bíblico. Assim sendo, os evangelhos apócrifos partilham com os outros evangelhos o género literário (evangelho), bem como alguns temas, linguagens, figuras e personagens", explica ao SAPO24 o padre David Palatino, biblista e docente na Faculdade de Teologia da Universidade Católica Portuguesa (UCP).
Ao longo dos anos, percebeu-se que "os apócrifos são muitos e apresentam uma grande pluralidade", pelo que é "difícil de contabilizar e apontar um número concreto".
Na sua maioria, estes textos, "compostos entre o final do século I e o século V d.C., tentaram preencher algumas lacunas que os evangelhos canónicos possuíam, nomeadamente no que diz respeito aos relatos da infância de Jesus ou em relação a Maria e José".
"Estes evangelhos mostram grande variedade de pensamento sobre a pessoa e obra salvífica de Jesus. O que se nota é que os evangelhos apócrifos valorizam mais os detalhes 'sobrenaturais' de Jesus, e não tanto a Sua humanidade", acrescenta o biblista.
Com isto, resta perceber o porquê de a Igreja ter afastado estes textos. Segundo o docente da UCP, "não foram incluídos no cânone porque não dizem nada de novo relativamente aos evangelhos canónicos. Mas a sua não inclusão prende-se sobretudo na questão relativa aos critérios de canonicidade: a autoridade (do autor), a antiguidade, a ortodoxia, a sua leitura na liturgia e na Igreja e a difusão na unidade católica. Os quatro evangelhos canónicos cumprem estes requisitos, os apócrifos não (pelo menos na totalidade)".
Por isso, apesar de não estarem incluídos na Bíblia, "os apócrifos não são inimigos dos evangelhos canónicos, mas também não são propriamente irmãos. Mantém um grau de parentesco relativo, talvez ao nível dos primos".
E há pormenores na tradição cristã que advêm destes textos, "como por exemplo as figuras de S. Joaquim e Santa Ana, pais de Nossa Senhora e avós de Jesus, ou a presença do burro e da vaca no momento do nascimento de Jesus. A virgindade perpétua de Maria é também um elemento de cariz dogmático reforçado nos evangelhos apócrifos", aponta o padre David Palatino.
Apesar disso, "a Igreja não lhes reconhece a autoria divina, não os considera divinamente inspirados, mas tem por eles grande apreço, não proibindo a sua leitura". Nesse sentido, existem "reservas naquilo que é apresentação da verdade salvífica comunicada na Bíblia" e não são vistos como tendo "grande valor teológico enquanto canal da revelação de Deus".
E são alguns destes apócrifos que surgem agora numa tradução de Frederico Lourenço. Para o biblista e docente da UCP, este é "um contributo útil para a divulgação e conhecimento destes livros que podem ter a sua utilidade no contexto dos estudos bíblicos e da teologia cristã".
E são alguns destes apócrifos que surgem agora numa tradução de Frederico Lourenço. Para o biblista e docente da UCP, este é "um contributo útil para a divulgação e conhecimento destes livros que podem ter a sua utilidade no contexto dos estudos bíblicos e da teologia cristã".
Na nota introdutória da edição bilingue, publicada pela Quetzal, que chega agora às livrarias, Frederico Lourenço explica o objetivo da obra.
"A sua finalidade é dar a ler o material greco-latino em edição bilingue, com um comentário crítico-histórico tão imparcial quanto possível", nota o tradutor, que considera que "o material existente em grego e latim é suficientemente interessante para merecer uma leitura e análise, porque, sendo certo que nenhum evangelho apócrifo até agora encontrado (nem mesmo o de São Tomé) pode ser comparado, em termos de importância, com os quatro evangelhos do Novo Testamento, não deixa de ser verdade que a leitura destes textos marginalizados nos deixa vislumbrar o modo fascinante e diferenciado como várias gerações de cristãos entenderam e veneraram a figura de Jesus", pode ler-se.
"Para lá da minha admiração pessoal por Jesus, posso garantir que me esforcei por apresentar estes textos de maneira objetiva (para que cada pessoa forme a sua opinião), ao mesmo tempo que procurei respeitar a sensibilidade de leitores religiosos", escreve Frederico Lourenço.» in https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/os-apocrifos-nao-sao-inimigos-dos-evangelhos-canonicos-afinal-o-que-sao-estes-textos-excluidos-da-biblia
F.C. do Porto Hóquei Patins: F.C. do Porto 5 vs Oliveirense 4 - A equipa de hóquei em patins do FC Porto saiu vitoriosa de uma épica jornada disputada esta tarde no Dragão Arena.
Hoquistas do FC Porto bateram os da Oliveirense por 5-4 depois de terem estado a perder 1-4.
A equipa de hóquei em patins do FC Porto saiu vitoriosa de uma épica jornada disputada esta tarde no Dragão Arena. Na receção à Oliveirense, a contar para o Campeonato Nacional, os detentores do título entraram com o patim esquerdo, chegaram a ter três golos de desvantagem, viram-se confrontados com decisões muito duvidosas da equipa de arbitragem, mas foram superiores a isso, marcando quatro vezes seguidas e dando a volta ao marcador a sete segundos do fim graças ao hat-trick de Carlo Di Benedetto.
Esperava-se um grande jogo com intérpretes à altura de ambas as partes e foi isso mesmo que se viu após a bola de saída. Logo ao terceiro minuto, o ferro negou o primeiro à Oliveirense, o FC Porto devolveu a gentileza do outro lado e Xavier Malián ia dizendo “presente” uma e outra vez para manter a folha limpa. Já depois de Diogo Alves imitar o catalão e fechar a baliza para Carlo Di Benedetto, Telmo Pinto fuzilou o arco visitante e abriu a contagem. A resposta dos de Azeméis foi imediata, na mesma moeda e em dose dupla: num espaço de poucos segundos, Tomás Martínez fez o 1-1 e na sequência do livre direto resultante do cartão azul mostrado a Diogo Barata, Lucas Martínez consumou a reviravolta. Os unionistas continuaram por cima até ao descanso, pese embora os postes fossem dividindo os holofotes e impedindo nomes como o de Xavier Barroso de aparecerem na lista dos marcadores, e Mali teve de se aplicar para manter a desvantagem mínima à ida para as cabines.
Apesar de o intervalo lhes ter feito bem, os Dragões continuaram a sentir dificuldade em encontrar o caminho do golo e nem um dos melhores do mundo a descobri-lo conseguia empatar a contenda. Remetida à sua meia-pista, e através de Franco Platero, a Oliveirense conseguiu retirar Gonçalo Alves do jogo durante um par de minutos antes de começar o triste espetáculo de Fernando Vasconcelos e Rui Torres. Ansiosa de protagonismo, a dupla de arbitragem não hesitou em anular o 2-2 e em admoestar Roc Pujadas com a cartolina azul sem motivo aparente. Na bola parada subsequente, Martínez aproveitou para fazer o 1-3 antes do surgimento da décima falta forasteira que Di Benedetto desaproveitou. Em novo contragolpe, os oliveirenses aumentaram a vantagem para 1-4 e complicaram ainda mais a tarefa dos portistas, que dispuseram de uma demorada grande penalidade que Gonçalo Alves concretizou na recarga (2-4).
Seguiu-se novo cartão azul, nova hipótese para o dianteiro e nova oportunidade desperdiçada. Carregados por Carlo Di Benedetto, os azuis e brancos reduziram o atraso já perto dos 50 minutos, repuseram a igualdade já dentro dos derradeiros três e o final aproximava-se com 4-4 no placard eletrónico, com Jorge Silva a projetar Gonçalo por cima da tabela e a acabar excluído. Chamado à marca, Di Benedetto não se mostrou capaz de reverter o desacerto portista nos livres diretos, porém o melhor ainda estava para vir. A sete segundos da buzina, o internacional francês abriu o livro de magia, puxou o stick atrás e levou o Dragão Arena ao delírio ao consumar uma remontada heróica e inteiramente merecida.
“Na primeira parte não estivemos bem nem à nossa altura. A terceira equipa complicou o jogo para os dois lados e já se torna chato e aborrecido falar desta merda todas as jornadas. Independentemente disso, estou muito feliz pela equipa. Digo-lhes que têm de ganhar jogando bem, jogando mal, com caráter e à Porto. Hoje viu-se isso, foi à Porto, contra um grande adversário, mas demos a volta nos minutos finais com caráter e raça, que é o que eu quero que a equipa demonstre. O objetivo está cumprido, que eram os três pontos. Sabíamos que esta época precisávamos de ter mais caráter, porque somos o alvo a abater e vimos de uma época extraordinária. Estamos com os pés no chão e jogos como este e o de Valongo reafirmam a necessidade de estarmos bem para ganhar. [no lance do 1-3] As imagens são claras, não podemos fazer nada quanto a isso, mas seria bom que todas as equipas fizessem um trabalho semanal para melhorar isto. Tanto as equipas técnicas como os jogadores tentam melhorar com todas as ferramentas possíveis e temos que ir por aí. Sei que se está a trabalhar nisso, mas não o suficiente”, declarou Ricardo Ares após o apito final.
Sábado há novo embate caseiro, desta feita ante o Famalicense (15h00, FC Porto TV/Porto Canal).
FICHA DE JOGO
FC PORTO-OLIVEIRENSE, 5-4
Campeonato Nacional, 4.ª jornada
5 de outubro de 2022
Dragão Arena
Árbitros: Fernando Vasconcelos e Rui Torres
FC PORTO: Xavier Malián (g.r.), Xavier Barroso, Rafa, Gonçalo Alves e Carlo Di Benedetto
Suplentes: Tiago Rodrigues (g.r.), Telmo Pinto, Reinaldo García (cap.), Diogo Barata e Roc Pujadas
Treinador: Ricardo Ares
OLIVEIRENSE: Diogo Alves (g.r.), Lucas Martínez, Xavier Cardoso, Franco Platero e Alexandre Marques
Suplentes: Diogo Fernandes (g.r.), Nuno Araújo, Tomás Pereira, Marc Torra (cap.) e Jorge Silva
Treinador: Paulo Pereira
Ao intervalo: 1-2
Marcadores: Telmo Pinto (16m), Tomás Pereira (16m e 40m), Lucas Martínez (17m e 36m), Gonçalo Alves (41m) e Carlo Di Benedetto (44m, 48m e 50m)» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20221005-pt-reviravolta-a-moda-do-porto
05/10/22
F.C. do Porto Voleibol: AJM/FC Porto 3 vs Leixões 2 - Pelo quarto ano consecutivo, a AJM/FC Porto começou a temporada da melhor forma com a conquista da Supertaça.
Voleibolistas portistas venceram o Leixões por 3-2 em Santo Tirso.
Pelo quarto ano consecutivo, a AJM/FC Porto começou a temporada da melhor forma com a conquista da Supertaça. Em Santo Tirso, as portistas tiveram de concretizar uma reviravolta no marcador para vencerem o Leixões na negra (3-2).
A AJM/FC Porto arrancou melhor o jogo e, depois de algum equilíbrio nos primeiros pontos, distanciou-se em cinco pontos no primeiro set, que veio a conquistar com naturalidade graças à superioridade exibida em campo (25-21).
O Leixões, em desvantagem, entrou melhor no segundo jogo e ganhou uma vantagem de 6-2 que obrigou Rui Moreira a pedir um desconto de tempo. Depois da pausa e da análise ao que estava a correr menos bem, as portistas voltaram a todo o gás e passaram para a frente do marcador (14-13). O adiantamento no placar prolongou-se até praticamente ao final do set (24-22), mas uma resposta forte adversária numa altura decisiva carimbou o insucesso das azuis e brancas (26-24) e o empate na partida (1-1).
No modo de cima, o Leixões comandou o terceiro período do encontro, em que se adiantou desde cedo no marcador (7-3). As voleibolistas portistas não estiveram ao nível esperado e acabaram por permitir a reviravolta na final (25-16 e 2-1 para o Leixões). Pressionadas para vencerem o quarto set e contrariarem o bom momento do oponente, as jogadoras de Rui Moreira superaram as dificuldades provocadas pelo adversário no arranque, empataram o jogo a 20 e adiantaram-se no marcador (24-22). No entanto, o Leixões não entregou o empate e travou-se uma luta para a AJM/FC Porto forçar a “negra”. Foi isso mesmo que aconteceu, com as voleibolistas azuis e brancas a superiorizarem-se por 32-30 num momento em que Kyra Holt, em estreia oficial pelas portistas, foi decisiva.
Na hora das decisões, o adversário começou mais forte (3-0), mas a AJM/FC Porto mostrou-se à altura das responsabilidades e completou a reviravolta no placar (5-4), tendo obrigado Miguel Coelho a pedir um desconto de tempo. Com personalidade, coragem e muita ambição, as portistas alargaram a vantagem e conquistaram o primeiro troféu da temporada (15-12), a quarta Supertaça consecutiva para as azuis e brancas.
FICHA DE JOGO
AJM/FC PORTO-LEIXÕES, 3-2
Supertaça
5 de outubro de 2022
Pavilhão Municipal de Santo Tirso
Árbitros: Rui Carvalho e Vítor Gonçalves
AJM/FC PORTO: Joana Resende e Ana Matos (líberos); Clarisse Peixoto, Aline Delsin, Jurja Vlasic, Ana Gamboa, Klára Vyklicka, Janaina Vieira, Rita Silva, Thuany Bardin, Tia Jimerson, Renata Colombo, Beatriz Moreira e Kyra Holt
Treinador: Rui Moreira
LEIXÕES: Beatriz Basto e Mariana Santos (líberos); Gabriela Coelho, Carolina Costa, Juliana Antunes, Pauline Martin, Carina Moura, Maria Lopes, Melissa Paez, Helena Monteiro, Inês Sousa e Maria Rosas
Treinador: Miguel Coelho
Parciais: 25-21; 24-26; 16-25; 32-30; 15-12» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20221005-pt-pelo-quarto-ano-consecutivo-a-supertaca-e-da-ajm-fc-porto
F.C. do Porto Sub 17 Futebol: F.C. do Porto 3 vs Paços de Ferreira 0 - A equipa de Sub-17 do FC Porto recebeu e venceu o Paços de Ferreira, no Complexo Desportivo Maiêutica, em jogo a contar para a 9.ª jornada da Série A do Campeonato Nacional de Juniores B.
Ronda 9 do Nacional de Juniores B terminou com triunfo portista sobre o Paços de Ferreira por 3-0.
A equipa de Sub-17 do FC Porto recebeu e venceu o Paços de Ferreira (3-0), no Complexo Desportivo Maiêutica, em jogo a contar para a 9.ª jornada da Série A do Campeonato Nacional de Juniores B. O triunfo dos Dragões, que se mantêm no topo da tabela classificativa com 25 pontos, foi construído com golos de Gonçalo Sousa (23m), Bernardo Ramirez (47m) e Fábio Amaral (93m).
Os Sub-17 portistas, orientados por Ricardo Costa, alinharam com Gonçalo Silva, Bernardo Ramirez, Duarte Nogueira (Tomé Almeida, 78m), Vasco Santos, Daniel Carrasco, João Teixeira (Anha Candé, 60m), Fábio Amaral, Gil Martins, Gonçalo Sousa (Tiago Sousa, 70m), Rodrigo Mora (Amadu Camará, 60m) e Gonçalo Paiva (Gonçalo Vieira, 78m).
Na décima ronda do Campeonato Nacional de Juniores B, o FC Porto desloca-se a Guimarães para defrontar o Vitória local (domingo, 11h00).» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20221005-pt-sub-17-seguem-imparaveis-na-lideranca
F.C. do Porto Atletas Internacionais - O guardião Diogo Costa juntou o MVP da UEFA ao galardão Clean Sheet e o colombiano Uribe foi distinguido com o prémio Mérito e Valores Porto.
O guardião juntou o MVP da UEFA ao galardão Clean Sheet e o colombiano foi distinguido com o prémio Mérito e Valores Porto.
Diogo Costa - que defendeu uma grande penalidade na vitória do FC Porto frente ao Bayer Leverkusen (2-0) - foi eleito o MVP da UEFA e recebeu a distinção Clean Sheet por ter mantido a baliza a zeros, enquanto enquanto Matheus Uribe acabou distinguido com o prémio Mérito e Valores Porto (MVP).» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20221004-pt-diogo-costa-e-matheus-uribe-em-destaque-na-champions
Liga dos Campeões: F.C. do Porto 2 vs Bayer Leverkunsen 0 - O FC Porto recebeu e venceu os farmacêuticos do Bayer Leverkusen, somando assim os primeiros pontos na Liga dos Campeões e subiu ao segundo lugar do Grupo B da maior prova de clubes do mundo.
FC Porto bateu o Leverkusen (2-0) e ascendeu ao 2.º posto do Grupo B da Champions.
O FC Porto recebeu e venceu os farmacêuticos do Bayer Leverkusen por 2-0, somou os primeiros pontos na Liga dos Campeões e subiu ao segundo lugar do Grupo B da maior prova de clubes do mundo. Obrigados a vencer e a deixar uma imagem bem melhor do que aquela que se havia visto na última ronda europeia no Estádio do Dragão, os Campeões Nacionais impuseram-se perante um osso duro de roer vindo da Alemanha que obrigou a equipa a trabalhar no duro e Diogo Costa a fazer horas extra para manter a folha limpa.
Sérgio Conceição promoveu apenas uma alteração na linha que havia goleado o SC Braga (Rodrigo por João Mário) e, durante o primeiro terço da contenda, as bancadas só tiveram motivos para se levantarem aquando da homenagem a Mehdi Taremi promovida por uma curva Sul temporariamente pintada com as cores da bandeira iraniana. Nesse mesmo período, os germânicos ainda beneficiaram um golo anulado e precedido de falta clara sobre Pepê no centro do terreno que só o VAR vislumbrou. Aos 27 minutos, a melhor jogada de entendimento do ataque portista terminou com Evanilson a ser empurrado dentro da área contrária e foi aí que o cenário começou a mudar.
No arranque de uma reta final de primeira parte digna de um filme de Hitchcock, Matheus Uribe puxou a culatra atrás de muito longe para disparar um míssil teleguiado ao ângulo que obrigou Hradecky a puxar dos galões. Do outro lado, a resposta foi imediata e negada duas vezes por Diogo Costa, que lançou rapidamente a contraofensiva portista concluída na perfeição por Mehdi Taremi. Atento ao muito que se ia passando a 1500 quilómetros de distância, no quartel-general da UEFA, o videoárbitro anulou mais um golo e transformou-o numa grande penalidade contra o FC Porto por mão de David Carmo nos primórdios da jogada. Chamado à marca dos onze metros, Patrick Schick até atirou forte, mas na linha de golo estava um enorme guardião de seu nome Diogo Costa decidido a manter o nulo à ida para as cabines.
No regresso, Otávio rendeu Bruno Costa, a sobra de um canto aproveitada por Taremi causou fez ecoar um bruá e à do camisola 9 seguiram-se tentativas de Eustaquio e Evanilson sem perigo. Já com Zaidu no lugar de Wendell e Galeno no de João Mário, Evanilson tornou a ser impedido de finalizar no coração da área antes de chegar o momento da noite: saída de bola exemplar desde trás, arrancada fulgurante do recém-entrado Galeno, cruzamento teleguiado de Taremi e cabeçada perfeita de Zaidu ao segundo poste a fazer o primeiro golo.
Visivelmente desgastado, Evanilson cedeu a vaga a Toni Martínez, os azuis e brancos reagruparam atrás com o murciano na frente e Pepê continuava endiabrado a trocar as voltas a meio mundo um pouco por todo o lado, mas principalmente no flanco direito - quando descobriu Taremi para este oferecer o golo a Galeno primeiro e a Eustaquio depois. O golo do número 13 viria mesmo a surgir após a saída de Uribe para a entrada de Grujic: desmarcação no tempo certo do brasileiro, passe açucarado do colega persa que joga e faz jogar e 2-0 para o FC Porto. Até ao apito final de Anthony Taylor, que expulsou Frimpong por acumulação de cartões perto dos noventa, Otávio ainda desperdiçou em zona privilegiada a hipótese de aumentar a contagem até aos três.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20221004-pt-ganhar-e-o-melhor-remedio
04/10/22
UEFA Youth League, Grupo B, 3.ª jornada: F.C. do Porto 3 vs Bayer Leverkunsen 1 - Juniores do FC Porto receberam e bateram os do Leverkusen, na terceira jornada, do Grupo B da Youth League.
Juniores do FC Porto receberam e bateram os do Leverkusen por 3-1 no Grupo B da Youth League.
A equipa de Sub-19 do FC Porto somou mais uma vitória, a segunda consecutiva, na UEFA Youth League. Diante do Leverkusen, em Vila Nova de Gaia, os jovens Dragões foram muito superiores, dispuseram de inúmeras oportunidades, desperdiçaram uma grande penalidade, sofreram noutro e acabaram a ganhar “apenas” por 2-1. Entre os juniores portistas destacaram-se Rui Monteiro (dois golos e um penálti sofrido) e Jorge Meireles (um golo e uma assistência), dupla decisiva para que a turma de Nuno Capucho some agora seis pontos e mantenha bem vivas as esperanças na passagem à fase a eliminar.
Com sete “bês” cedidos por António Folha - Gonçalo Ribeiro, David Vinhas, Gabriel Brás, Vasco Sousa, Umaro Candé, Rui Monteiro e Jorge Meireles - foram os dois últimos desta lista os protagonistas do primeiro de muitos avisos: grande lance individual do extremo a descobrir o avançado que viu o 1-0 ser-lhe negado pelo poste depois de contornar o guarda-redes. No equador da etapa inaugural Francisco Guedes deixou o segundo alerta, antes de outro Francisco (o lateral esquerdo Silva) cruzar com na medida certa para Rui Monteiro falhar à boca da baliza.
O único remate forasteiro nos 45 minutos iniciais só surgiu aos 34, não causou qualquer perigo e antecedeu a quarta oportunidade dos da casa - novamente fruto do entendimento da dupla Monteiro/Meireles e a sair por cima do travessão. Já perto do apito para o descanso outra boa iniciativa do camisola 7 proporcionou a Umaro Candé a chance de abrir a contagem, mas sem sucesso e o marcador mantinha-se intacto à ida para as cabines.
No regresso, o Bayer aproveitou um mau atraso e uma saída intempestiva do guardião visitado para ficar muito perto de marcar e para causar sobressaltos nas hostes azuis e brancas. O intervalo parecia ter feito bem aos alemães e mal aos portistas, mas o futebol tem destas coisas. No melhor momento do Leverkusen no encontro, o FC Porto finalmente concretizou através dos suspeitos do costume: assistência de calcanhar de Meireles e Monteiro de pé esquerdo a fazer o 1-0.
A resposta não se fez esperar. Nova saída extemporânea de Gonçalo Ribeiro, penálti clássico e Sertdemir a repor a igualdade da marca dos onze metros (1-1). Em cima da hora de jogo Capucho retirou os Franciscos, lançou Bernardo Ferreira e André Oliveira e reformulou um setor recuado que vinha demonstrando alguma permeabilidade. À entrada para o derradeiro quarto da contenda, recém-entrado Bernardo Ferreira colocou a bola na área desde a direita da defesa, Jorge Meireles recebeu e, à ponta de lança, atirou para o fundo das redes germânicas (2-1). Já com Alfa Baldé e Mariano Regal nos lugares de Umaro e Dinis, Rui Monteiro conquistou uma grande penalidade que Jorge Meireles viria a desperdiçar. Com um golo e uma assistência na conta pessoal, o número 9 viria a dar a vaga a Joel Carvalho, mas o show de Rui Monteiro ainda não tinha acabado: no segundo de três minutos de compensação, o canhoto não vacilou em zona privilegiada e dilatou o resultado para 3-1.
“Sabíamos que o Bayer tinha duas derrotas mas era uma equipa competitiva, forte fisicamente e que nos iria criar dificuldades. A primeira parte foi segura, criámos duas ou três boas oportunidades para marcar e não conseguimos. Na segunda entrámos mal, permitimos duas situações ao Bayer e depois passámos para cima. A vitória é completamente justa e até poderíamos ter marcado mais golos. Estes miúdos demonstram a qualidade da formação do FC Porto”, declarou Nuno Capucho após o apito final.
FICHA DE JOGO
FC PORTO-BAYER LEVERKUSEN, 3-1
UEFA Youth League, Grupo B, 3.ª jornada
4 de outubro de 2022
Estádio de Pedroso, em Vila Nova de Gaia
Árbitro: Evangelos Manouchos (Grécia)
Assistentes: Tryfon Petropoulos e Konstantinos Nikolaidis (Grécia)
Quarto árbitro: David Silva (Portugal)
FC PORTO: Gonçalo Ribeiro; Dinis Rodrigues, David Vinhas, Gabriel Brás, Francisco Silva, António Ribeiro, Francisco Guedes, Vasco Sousa (cap.), Rui Monteiro, Umaro Candé e Jorge Meireles
Substituições: Francisco Silva por Bernardo Ferreira (59m), Francisco Guedes por André Oliveira (59m), Umaro Candé por Alfa Baldé (75m), Dinis Rodrigues por Mariano Regal (75m), Jorge Meireles por Joel Carvalho (86m)
Não utilizados: Diogo Fernandes; Jesús Díaz
Treinador: Nuno Capucho
BAYER LEVERKUSEN: Steur; Nsosemo, Okafor, Lang, Pesch, Kohl, Sertdemir, Eze, Aksoy, Widlarz e Moustfa
Substituições: Moustfa por Izekor (46m), Widlarz por Onyeka (69m)
Não utilizados: Neutgens; Solmaz, Bance, Bugenhagen e Camara
Treinador: Sven Hübsche
Ao intervalo: 0-0
Marcadores: Rui Monteiro (51m e 90+2m), Sertdemir (59, g.p.) e Jorge Meireles (67m)
Disciplina: cartão amarelo a Sertdemir (6m), Moustfa (45+2m), Umaro Candé (69m), Steur (79m), Jorge Meireles (79m) e Okafor (79m)» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20221004-pt-monteiro-e-meireles-resolvem
F.C. do Porto Bilhar - Frente ao Leça FC, nas instalações do Instituto Superior de Línguas e Administração em Vila Nova de Gaia, os azuis e brancos impuseram-se por 3-1 e somaram o 20.º triunfo na prova.
Dragões alcançaram o 20.º troféu após vitória sobre o Leça FC (3-1).
O FC Porto conquistou mais uma Supertaça de bilhar às 3 tabelas. Frente ao Leça FC, nas instalações do Instituto Superior de Línguas e Administração em Vila Nova de Gaia, os azuis e brancos impuseram-se por 3-1 e somaram o 20.º triunfo na prova.
Rui Manuel bateu Alexandre Vitorino por 3-0 e o campeão nacional José Miguel Soares superiorizou-se a João Gomes por 2-0. José Escudeiro venceu Manuel Santos Oliveira por 2-1 antes de a vitória pela margem máxima de Jorge Costa sobre Vítor Fernandes selar o resultado final em 3-1.
Eis os parciais nas mesas do ISLA:
Rui Manuel Costa 3-0 Alexandre Vitorino
José Miguel Soares 2-0 João Gomes
Manuel Santos Oliveira 1-2 José Escudeiro
Jorge Costa 3-0 Vitor Fernandes» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20221003-pt-fc-porto-conquista-a-supertaca-de-bilhar
F.C. do Porto Desporto Adaptado - Daniel Maia e José Miguel Silva integraram a equipa nacional de basquetebol adaptado.
Daniel Maia e José Miguel Silva integraram a equipa nacional de basquetebol adaptado.
Os basquetebolistas Daniel Maia e José Miguel Silva, atletas do desporto adaptado do FC Porto, participaram no Campeonato do Mundo de Basquetebol para aletas com Síndrome de Down que decorreu na Madeira.
A equipa portuguesa alcançou o bronze e teve como adversários a Itália (Campeã Mundial), a Hungria (Vice-Campeã Mundial), a Finlândia, o México e a Arábia Saudita.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20221003-pt-atletas-do-fc-porto-alcancam-bronze-nos-mundiais
03/10/22
Zoologia - Um animal bizarro de águas profundas com olhos salientes e um sorriso enervante e humano foi recentemente arrastado das profundezas da costa da Austrália.
Alguns especialistas especularam sobre a espécie a que o tubarão pertencia, com as opiniões a divergirem.
Um animal bizarro de águas profundas com olhos salientes e um sorriso enervante e humano foi recentemente arrastado das profundezas da costa da Austrália. No entanto, os especialistas em tubarões não sabem exatamente a que espécie a criatura de aspeto assustador pertencer, o que aumenta o mistério que envolve o espécime invulgar.
Trapman Bermagui, um pescador de alto mar, pescou o misterioso tubarão a uma profundidade de cerca de 650 metros ao largo da costa de New South Wales, na Austrália. Mais tarde, partilhou uma fotografia onde é possível ver a pele áspera do tubarão morto, tipo lixa, focinho grande e pontiagudo, grandes olhos salientes e brancos perolados expostos.
Alguns especialistas especularam sobre a espécie a que o tubarão pertencia, com o palpite mais comum a ser o de que o animal era um tubarão cookiecutter (Isistius brasiliensis), nomeado pelas marcas distintivas de mordedura que deixa em animais maiores. Outras suposições incluíam um tubarão duende (Mitsukurina owstoni) ou uma espécie de tubarão lanterna (Etmopteridae).
No entanto, Trapman Bermagui discordou dos especialistas, afastando a possibilidade de ser um cookiecutter. “É um tubarão de pele áspera, também conhecido como uma espécie de Endeavor dogfish”, um tipo de tubarão, do grupo de tubarões de profundidade encontrado em todo o mundo, de acordo com o Shark Research Institute. Ainda assim, alguns peritos em tubarões não estão convencidos com a identificação dos pescadores.
“Parece-me um tubarão-grande de águas profundas (Dalatias licha), que são conhecidos nas águas ao largo da Austrália”, disse Christopher Lowe, diretor do Shark Lab da Universidade Estadual da Califórnia, Long Beach, à Newsweek. Embora, seja difícil dizer com certeza sem poder ver peixe inteiro, acrescentou.
Dean Grubbs, biólogo marinho e perito em tubarões da Universidade Estatal da Florida, ofereceu uma conclusão diferente. Grubbs suspeitava que o tubarão morto era um tubarão de pele grossa (Centroscymnus owstonii), um tipo de tubarão adormecido da mesma família dos tubarões da Gronelândia (Somniosus microcephalus), de acordo com a Newsweek.
É também possível que o tubarão possa pertencer a uma espécie nunca antes vista, disse Lowe. “Descobrimos constantemente novas espécies de tubarão de águas profundas e muitas parecem muito semelhantes umas às outras”.
“É um tubarão-estufa“, disse o britânico Finucci, cientista de pescas do Instituto Nacional de Investigação da Água e da Atmosfera da Nova Zelândia, especializado em tubarões de águas profundas, num e-mail enviado à Live Science. No entanto, não é claro a que espécie deste grupo pertence exatamente, acrescentou ela.
Charlie Huveneers, cientista de tubarões da Universidade de Flinders na Austrália, disse concordar com a identificação da Finucci e que o animal era, muito provavelmente, um tubarão que se ingere. “No passado, os tubarões-estufa eram alvo da pesca do seu óleo de fígado em Nova Gales do Sul”, disse Finucci.
A maioria dos tubarões-estufador são “muito sensíveis à sobreexploração da pesca” e, como resultado, “algumas espécies estão agora altamente ameaçadas e protegidas na Austrália”, acrescentou ela.
ZAP //» in https://zap.aeiou.pt/tubarao-misterioso-pescado-australia-identificar-499613
02/10/22
F.C. do Porto Basquetebol: Sangalhos 71 vs F.C. do Porto 78 - A equipa de basquetebol do FC Porto somou a segunda vitória noutras tantas jornadas do campeonato.
Ronda dois da Liga de basquetebol terminou com vitória do FC Porto por 78-71.
A equipa de basquetebol do FC Porto somou a segunda vitória noutras tantas jornadas do campeonato. Em casa do recém-promovido Sangalhos, os Dragões confirmaram o teórico favoritismo que lhes era atribuído à partida, impuseram-se por 78-71 e tiveram em Teyvon Myers, autor de 22 pontos, a figura de maior destaque.
O encontro opunha dois conjuntos com condições e ambições bem distintas. Do lado visitado esteve uma equipa a fazer a estreia em prova (fruto do adiamento do embate do passado fim de semana nos Açores) e a competir no principal escalão pela primeira vez desde 2008/09 depois de ter vencido a última edição da Proliga. Do lado visitante, apresentou-se a renovada formação portista que almeja conquistar o título nacional. Apesar disso, foram os de Anadia quem entrou melhor, levando o período inaugural de vencida (19-17) muito por culpa do acerto de Justin Stovall no tiro interior e exterior.
A normalidade foi rapidamente reposta, Fernando Sá passou a distribuir minutos pelos 12 convocados, Myers começou a destacar-se no capítulo ofensivo, a defesa intensificou-se e o intervalo chegou com os azuis e brancos na frente por 36-45. O figurino reverteu-se na etapa complementar: carregado pelo contingente de estrangeiros que assumia as rédeas nas duas tabelas, o Sangalhos limitou o FC Porto a somente nove pontos em dez minutos, marcou 15 e reduziu a desvantagem para um lançamento de distância. A ganharem apenas por três, os Dragões tiveram de puxar dos galões no derradeiro quarto e acabaram por selar o esperado e merecido triunfo por 78-71 ao cabo de praticamente duas horas de jogo.
Segue-se uma deslocação até ao extremo Sul do país para defrontar o Imortal em Albufeira (sábado, 8 de outubro, 15h00, RTP2).
FICHA DE JOGO
SANGALHOS-FC PORTO, 71-78
Liga Portuguesa de Basquetebol, 2.ª jornada
1 de outubro de 2022
Pavilhão Desportivo de Sangalhos
Árbitros: Sérgio Silva, Bruno Maciel e António Pereira
SANGALHOS: Eddie Hunt Jr. (19), Nikita Kasongo (15), João Martinho (2), Justin Stovall (14) e Aaron Williams (13)
Suplentes: Ricardo Roque, Diogo Silva, Bernardo Almeida, Marco Correia, Tiago Andrade, Aniel Brito (1) e Roger Hempill (7)
Treinador: Emanuel Silva
FC PORTO: Miguel Maria Cardoso (6), Max Landis (5), Danjel Purifoy, Miguel Queiroz (4) e Keven Gomes (2)
Suplentes: Vlad Voytso (10), Teyvon Myers (22), Francisco Amarante (7), João Guerreiro (11), Brian Conklin (6) e Charlon Kloof (5)
Treinador: Fernando Sá
Ao intervalo: 36-45
Parciais: 19-17, 17-28, 15-9 e 20-24» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20221001-pt-dragoes-engatam-a-segunda-em-sangalhos
F.C. do Porto Andebol: Avanca 23 vs F.C. do Porto 28 - Na terceira jornada do campeonato nacional, o FC Porto deslocou-se a Avanca e para a Invicta trouxe mais três pontos importantes na defesa do título nacional.
FC Porto superiorizou-se ao Avanca na 3.ª jornada do Andebol 1 (28-23).Avanca 23.
Na terceira jornada do campeonato nacional, o FC Porto deslocou-se a Avanca e para a Invicta trouxe mais três pontos importantes na defesa do título nacional (28-23). António Areia foi o melhor marcador dos azuis e brancos com 8 golos apontados.
Os Dragões começaram de feição, marcaram dois golos sem resposta e tiveram oportunidade para alargar ainda mais a vantagem, mas a falta de eficácia ditou o regresso do Avanca à discussão do resultado. Os primeiros 30 minutos foram cíclicos nesse aspeto, já que os homens de Magnus Andersson alcançaram vantagens de dois ou três golos, mas alguma precipitação na saída para o ataque permitiu ao adversário ficar agarrado à esperança de lutar pelo resultado. Contudo, os azuis e brancos saíram na frente para o intervalo, com 15-14 no placar.
Na etapa complementar, a equipa da casa até entrou destemida e manteve o empate na partida, mas aos 39 minutos o FC Porto chegou à máxima vantagem que havia tido até ao momento (4 golos). Com várias oscilações na diferença entre as duas equipas, mas sempre na frente do marcador, os portistas nunca impuseram um ritmo muito alto e até deram a ideia de que a gestão física era uma prioridade para atacar o próximo jogo da Liga dos Campeões, que tem lugar em Bucareste já na próxima quarta-feira (17h45, Porto Canal/FC Porto TV). No último segundo, alcançaram a maior diferença registada durante o jogo (5 golos) e o resultado desejado com uma exibição satisfatória (28-23).
FICHA DE JOGO
AVANCA-FC PORTO, 23-28
Andebol 1, 3.ª jornada
1 de outubro de 2022
Pavilhão Municipal Comendador Adelino Dias Costa
Árbitros: Rui Oliveira e Célio Pereira
AVANCA: Luís Silva e Bruno Lima (g.r); André Pinho, Ciprian Popovici (1), Rodrigo Francisco, Odanis Espinosa (4), Xavier Barbosa (2), Lourenço Santos (1), Bernardo Sousa, Bruno Castro (2), Daniel Vieira (4), Adonys Abreu (2), Fábio Silva (6), Rúben Santos, Petru Michnea (1) e Marco Duarte
Treinador: Ljubomir Obradovic
FC PORTO: Sebastian Frandsen e Nikola Mitrevski (g.r); Pedro Valdés (4), André Sousa, Victor Iturriza (2), Jakob Mikkelsen (2), Pedro Cruz (2), Diogo Oliveira, Nikolaj Laeso (1), Rui Silva (1), Daymaro Salina, Ignacio Plaza (1), Jack Thurin (5), Leonel Fernandes, Diogo Branquinho (2) e António Areia (8)
Treinador: Magnus Andersson
Ao intervalo: 14-15» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20221001-pt-tres-pontos-em-velocidade-de-cruzeiro
Desporto Motociclismo - O piloto português Miguel Oliveira (KTM) venceu hoje o Grande Prémio da Tailândia de MotoGP, 17.ª de 20 provas da temporada, disputada com o piso molhado.
É o segundo triunfo da temporada para o piloto português.
O piloto português Miguel Oliveira (KTM) venceu hoje o Grande Prémio da Tailândia de MotoGP, 17.ª de 20 provas da temporada, disputada com o piso molhado.
O piloto português, que partiu da 11.ª posição, concluiu as 25 voltas com 0,730 segundos de vantagem sobre o australiano Jack Miller (Ducati) e 1,968 sobre o italiano Francesco Bagnaia (Ducati), que foi terceiro.
Foi a segunda vitória do ano para Miguel Oliveira.
O francês Fabio Quartararo (Yamaha), que foi apenas 17.º, mantém a liderança do campeonato, mas agora com apenas dois pontos de vantagem sobre Bagnaia.
Miguel Oliveira somou o quinto triunfo na categoria ‘rainha’ do motociclismo de velocidade, depois das vitórias na Estíria e em Portugal, em 2020, na Catalunha, em 2021, e na Indonésia, em 2022.
"Foi uma corrida longa, mas não me posso queixar. Sempre que tive uma corrida molhada como oportunidade aproveitei-a. Estou muito feliz e é sempre bom uma vitória, seja em que condição for", disse Miguel Oliveira, após cortar a meta.
Recorde-se que a corrida de MotoGP começou atrasada devido à chuva intensa que se abateu sobre o Circuito Internacional de Chang. As condições meteorológicas já tinham provocado a interrupção da prova de Moto2, que atribuiu apenas metade dos pontos pois só se disputaram oito voltas.» in https://desporto.sapo.pt/motores/artigos/miguel-oliveira-vence-gp-da-tailandia
Ambiente e Ecologia - As alterações climáticas têm afetado fortemente os Alpes que registam recordes de gelo derretido.
Com os nossos alertas, pode seguir o seu autor, tópico ou programa favorito. Para não perder nada do que lhe interessa.
As alterações climáticas têm afetado fortemente os Alpes que registam recordes de gelo derretido. Desta vez foi na Suíça onde o degelo mostrou um avião desaparecido há décadas, corpos de pessoas e uma rocha que estava enterrada há milhões de anos.
A GLAMOS — rede suíça responsável pela análise do comportamento dos glaciares — revela que em 2022 já derreteu 6% do gelo que ainda resta na maior cadeia montanhosa da Europa, estando muito perto de atingir metade do valor registado em 2003. A Reuters conta que as perdas de cerca de 3 quilómetros cúbicos de gelo este ano se devem à falta de neve durante o inverno e às altas temperaturas constantes que se fizeram sentir durante o verão.
O cenário não é favorável e espera-se que no futuro possa perder-se ainda mais quantidades de água. Mais de metade dos glaciares dos Alpes estão na Suíça onde as temperaturas estão a aumentar rapidamente e o dobro do expectável.
“Com os cenários climáticos já sabíamos que esta situação iria acontecer no futuro. Perceber que o futuro está aqui e agora, é talvez a experiência mais surpreendente e chocante deste verão”, refere o diretor da GLAMOS, Matthias Huss.» in https://observador.pt/2022/10/01/recordes-de-degelo-nos-alpes-suicos-faz-descoberta-de-aviao-perdido/