«RELÂMPAGO GOLEADOR ATINGE A OLIVEIRENSE NO OLIVAL
21 DE AGOSTO DE 2022 17:43
Golos de Abraham Marcus e de Gonçalo Borges em menos de dois minutos ditaram a vitória do FC Porto B (2-0).
O FC Porto B voltou a vencer na Segunda Liga. No Olival, os Dragões derrotaram a Oliveirense por 2-0 com dois golos marcados na compensação da primeira parte, que traduziram o domínio nos 45 minutos inaugurais.
Desde o primeiro minuto, os azuis e brancos mostraram-se pressionaram e recuperaram a posse de bola em zonas adiantadas do terreno. Com o domínio portista no jogo, Wendel Silva dispôs da primeira ocasião de perigo aos 25 minutos: desmarcado em profundidade por João Marcelo, o avançado atirou com estrondo para uma defesa de Ricardo Ribeiro.
Os últimos minutos do primeiro tempo foram muito proveitosos para o FC Porto B. Após empurrarem, sem sucesso, a Oliveirense para o seu meio-campo, foi já em tempo de compensação que João Mendes, sozinho à esquerda, cruzou para o coração da área onde apareceu Abraham Marcus a desviar de primeira para o fundo da baliza. Nem um minuto passou e os adeptos presentes no Olival voltaram a festejar. Gonçalo Borges, numa jogada individual, arrancou pela esquerda, fletiu para o meio e rematou colocado ao primeiro poste, sem qualquer hipótese para Ricardo Ribeiro.
Os Dragões controlaram o resultado no segundo tempo, mas a Oliveirense foi naturalmente atrás do resultado. Aos 65 minutos, os visitantes enviaram mesmo uma bola ao poste da baliza defendida por Francisco Meixedo e o esférico ainda ficou jogável junto à linha de golo, mas a defensiva portista conseguiu aliviar o perigo.
Até ao final do encontro, só Wendel Silva colocou a bola no fundo das redes da Oliveirense, mas em fora de jogo, pelo que o resultado que se registava ao intervalo perdurou até final. A seis minutos dos 90 minutos, o banco azul e branco queixou-se ainda da falta de critério do árbitro que, na sequência de uma cotovelada de João Martins em Sidnei Tavares, deu amarelo ao portista e não sancionou o infrator.
“Fizemos mais um bom jogo na sequência do que temos feito. Uma excelente primeira parte em que poderíamos ter dilatado mais o marcador. Na segunda parte, sabíamos que eles iam tentar de todas as maneiras marcar um golo cedo, mas soubemos tapar os espaços, mantivemos a baliza a zeros e, em ataque rápido, podíamos ter marcado também. Os jogadores estão a gostar de jogar, estão motivados e o nosso objetivo é fazê-los crescer sob vitórias. Eu tento arranjar esse equilíbrio porque é o mais importante neste clube. O Nilton Varela e o Luís Mota são dois jogadores que têm de dar o máximo porque aqui a exigência é enorme e quero que cresçam para que nos possam ajudar”, afirmou António Folha no final da partida.
Na quarta jornada da Segunda Liga, os “bês” portistas deslocam-se a Leiria, casa emprestada do Estrela da Amadora (domingo, 15h30, Sport TV).
FICHA DE JOGO
FC PORTO B-OLIVEIRENSE, 2-0
Liga Portugal 2, 3.ª jornada
21 de agosto de 2022
Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival
Árbitro: Anzhony Rodrigues
Assistentes: Alexandre Ferreira e João Martins
Quarto árbitro: Inácio Pereira
FC PORTO B: Francisco Meixedo; Rodrigo Conceição, Zé Pedro, João Marcelo, João Mendes, Samba Koné, Bernardo Folha, Vasco Sousa, Abraham Marcus, Gonçalo Borges e Wendel Silva
Substituições: Bernardo Folha por Sidnei Tavares (45m), Vasco Sousa por Varela (65m), Samba Koné por Rodrigo Fernandes, Gonçalo Borges por Nilton Varela e Abraham Marcus por Umaro Candé (88m)
Não utilizados: Gonçalo Ribeiro; Romain Correia, Rui Monteiro e Luís Mota
Treinador: António Folha
OLIVEIRENSE: Ricardo Ribeiro; Pimenta, Pedro Marques, Iago Reis, Rodrigo Borges, Zé Pedro, Duarte, Ibrahima, Filipe Alves, Lessinho e Michel
Substituições: Zé Pedro por Miguel Pereira (45m), Duarte por Serginho (45m), Filipe Alves por Pisco (45m), Ibrahima por Zé Leite (64m) e Michel por Obi (72m)
Não utilizados: Nuno Silva, Marcelo Marques, Maga e Kazu
Treinador: Gonçalo Pereira
Ao intervalo: 2-0
Marcadores: Abraham Marcus (45m) e Gonçalo Borges (45m)
FC Porto venceu o Boavista (1-0) na segunda jornada da 1.ª fase do campeonato.
A equipa de Sub-15 do FC Porto venceu o dérbi da Invicta (1-0) da segunda jornada da Série B da 1.ª fase do Campeonato Nacional de Juniores C. Frente ao Boavista, Tomás Peixoto assinou o único golo do encontro aos 39 minutos.
Os Sub-15 portistas, orientados por José Violante, alinharam com Santiago Ferreira, Rafael Magalhães (João Pinto, 55m), Salvador Gomes, Martim Chelmik, José Afonso (Guilherme Carvalho, 50m), Gonçalo Oliveira (Tiago Campos, 17m), João Abreu, Duarte Cunha, Bernardo Lima, Tomás Peixoto (Mateus Mide, 40m) e João Pereira (Yoan Pereira, 55m).
«ANGÉLICA ANDRÉ ALCANÇA O BRONZE NOS 10 KM DE ÁGUAS ABERTAS
21 DE AGOSTO DE 2022 11:55
A marca, atingida em Roma, no Europeu, é inédita na natação portista.
Depois do 4.º lugar arrecadado este sábado nos 5 quilómetros de Águas Abertas, Angélica André conquistou hoje o bronze nos 10 quilómetros, na que foi mais uma prova disputada sobre a meta.
FC Porto venceu o Sporting por 3-0 no Estádio do Dragão.
Depois do triplete de títulos nacionais, o FC Porto aplicou um triplete de golos no clássico frente ao Sporting (3-0). Evanilson, Uribe e Galeno foram os protagonistas dos momentos mais altos de uma noite que terminou com o selo “40 anos disto”.
O primeiro momento forte do clássico no Dragão foi vivido ao sétimo minuto de jogo quando, em todo o estádio, se entoou o nome de Carlos Secretário, antigo jogador do clube que está hospitalizado.
O Sporting até teve nos pés a primeira ocasião de perigo, um remate de Morita que bateu no poste esquerdo da baliza de Diogo Costa, mas foram dos lisboetas também os principais lances polémicos da primeira parte: aos 6 minutos, Neto – que até veria o primeiro cartão amarelo aos 40 – acertou em cheio com os pitons no tornozelo de Otávio, mas o árbitro optou por assinalar lançamento lateral e não sancionou o central. Aos 16 minutos, Ugarte levantou a perna e deu com a sola na canela de Otávio. Nuno Almeida deu amarelo ao médio uruguaio, mas a cor do cartão poderia e deveria ter sido bem diferente.
A quatro minutos do final da etapa inaugural, João Mário, numa das suas habituais investidas pelo corredor direito, cruzou para o espaço entre Adán e a defensiva adversária. O guarda-redes espanhol largou o esférico, que bateu em Taremi e sobrou para Evanilson. De baliza aberta, o 30 portista só teve de encostar para delírio dos cerca de 50 mil adeptos presentes nas bancadas (1-0). Até ao regresso aos balneários, quem mais brilhou foi Diogo Costa: em duas ocasiões consecutivas, o guardião azul e branco mostrou reflexos apurados para manter a vantagem dos Dragões no clássico.
Na segunda metade, FC Porto foi sinónimo de perigo. Aos 53 minutos, João Mário ganhou no um contra um a Matheus Reis e cruzou atrasado para Bruno Costa, mas o 28 não conseguiu acertar no alvo. Este lance seria o prenúncio para o que viria a acontecer aos 75 e 85 minutos.
O segundo golo portista nasceu do elemento mais recuado da equipa em campo, Diogo Costa. O 99 pontapeou o esférico para Galeno, que deu para Pepê. O brasileiro cruzou para Eustaquio que, ao segundo poste, rematou e a bola desviou para Galeno. O 13 cabeceou e Pedro Porro tirou com a mão em cima da linha. Depois do natural vermelho ao lateral, Uribe dilatou a vantagem da marca dos onze metros.
De penálti surgiria também o terceiro do encontro. Após um canto para o adversário, Pepê conduziu em velocidade e deixou para Galeno, que foi derrubado por Adán. O extremo assumiu a marcação e fuzilou o guarda-redes. Até ao final do encontro, Veron colocou a bola na baliza lisboeta na sequência de um roubo de bola sem qualquer falta. Nuno Almeida não partilhou da mesma opinião e anulou o golo de estreia do 7 azul e branco.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220821-pt-triplete-tambem-no-classico
«PORTISTAS ENCERRAM PRESTAÇÃO EM VISEU COM UM EMPATE
20 DE AGOSTO DE 2022 18:43
FC Porto e Ademar León empataram a 36 golos.
O FC Porto encerrou, este sábado, a prestação no 24.ª edição do Torneio Internacional de Viseu com um empate a 36 golos frente ao Ademar León. Os Dragões conseguiram anular, nos últimos segundos, a desvantagem no marcador após terem chegado ao intervalo a vencer por 20-17. Victor Iturriza foi o melhor marcador portista na partida com 7 golos.
Magnus Andersson utilizou os seguintes jogadores: Nikola Mitrevski e Sebastian Frandsen; Pedro Valdés, André Sousa, Victor Iturriza, Pedro Cruz, Diogo Oliveira, Nikolaj Læsø, Rui Silva, Daymaro Salina, Ignacio Plaza, Jack Thurin, Leonel Fernandes, Diogo Branquinho, António Areia, Miguel Alves e Fábio Magalhães.
O FC Porto volta a entrar em campo no próximo fim de semana, em França. Os azuis e brancos vão disputar as meias-finais do Torneio de Sochaux frente ao Paris Saint-Germain no sábado (16h00) e, em caso de vitória, vão jogar a final no domingo. Participam ainda nesta competição de pré-temporada o Nantes (França) e o Melsungen (Alemanha).» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220820-pt-portistas-encerram-prestacao-em-viseu-com-um-empate
«ANGÉLICA ANDRÉ EM 4.º LUGAR NOS 5 QUILÓMETROS DE ÁGUAS ABERTAS
20 DE AGOSTO DE 2022 17:00
Resultado atingido no Europeu foi o melhor de sempre da nadadora.
Angélica André foi quarta classificada nos cinco quilómetros de Águas Abertas do Campeonato da Europa que decorre em Roma, a apenas um décimo do bronze e a pouco mais de um segundo do ouro.
«Fertilizar o deserto. Aldeões plantam 150 mil árvores em vila árida dos Himalaias
Moradores da vila de Chushul, localizada numa zona desértica dos Himalaias cujas condições contrariam o cultivo, plantaram em junho cerca de 150 mil árvores, numa iniciativa que visa combater a poluição e potenciar os recursos da região.
A vila em questão fica a 4267 metros acima do nível do mar, na região de Ladakh, um deserto frio entre a Índia e a China. O cultivo na zona é dificultado pela escassez de precipitação – menos de 10 centímetros de chuva anual – e pelas variações de temperatura, como relatou esta sexta-feira o Público.
Apesar das condições, a população plantou salgueiros, espinheiros e tamargueiras, visando combater a poluição do ar, o aumento da biodiversidade e a criação de novas fontes de rendimento, numa zona onde predomina a pecuária.
“Tudo o que vemos ao nosso redor são montanhas estéreis. Agora estamos ansiosos para ver vegetação também”, disse Gyan Thinlay, um monge budista que supervisiona a projeto como vice-presidente da Chushul Go Grren Go Organic, que impulsiona a iniciativa de fertilizar os solos da aldeia.
A iniciativa não é isenta de controvérsia. “Plantar árvores em desertos pode ser tão prejudicial quanto cortar árvores em florestas”, indicou Abi Tamim Vanak, diretor interino do centro para a conceção de políticas do Ashoka Trust for Research in Ecology and the Environment (ATREE), em Bangalore, na Índia.
“A criação de plantações, especialmente em áreas onde as pessoas não residem, pode prejudicar os habitats nativos e torná-los inadequados para a vida selvagem”, referiu, dando como exemplo os leopardos-da-neve e as ovelhas azuis de Ladakh.
Na Índia, a mineração, a construção de estradas, os projetos hidráulicos e outras infraestruturas estão a potenciar o desmatamento, tendo 554 quilómetros quadrados de floresta sido consumidos nos últimos três anos. Em Ladakh, as mudanças climáticas interferem nos cronogramas agrícolas e ampliam os riscos de cheias.
Segundo Konchok Stanzin, vereador de Chushul, há seis anos um líder budista começou a incentivar a população a plantar e a armazenar água dos glaciares. “Os aldeões esperam que [as árvores] sejam uma importante fonte de forragem para ovelhas, cabras e outros animais, além de fornecerem vegetação”, esclareceu.
Mas, para Vanak, “as árvores nos lugares errados podem “roubar” água de arbustos e ervas adaptados ao deserto e superá-los”.
Plantar árvores em ecossistemas desérticos pode também potenciar as mudanças climáticas, disse Forrest Fleishman, professor da Universidade do Minnesota, nos Estados Unidos (EUA). Na sua opinião, a prioridade deve ser “evitar o desmatamento, melhorar a gestão florestal e proteger pastagens, turfeiras e matagais da conversão do uso da terra”.
Mas Stanzin garantiu que irrigar a plantação não teve efeito negativo no abastecimento de água. De junho a outubro, os aldeões usam água dos glaciares derretidos e no resto do ano extraem água subterrânea. “Acreditamos que [o projeto] aumentará o lençol freático, pois a água é usada apenas em torno desta terra e acaba por ser absorvida aqui também”, acrescentou.» in https://zap.aeiou.pt/aldeoes-arvores-vila-himalaias-494101
(Green Solidarity | Trailer | Go Green Go Organic | Ladakh | New Ladakhi video)
Sub-17 triunfaram por 9-1 na receção ao Merelinense.
Os Sub-17 não facilitaram frente ao Merelinense, em Pedroso, e golearam os visitantes por 9-1. O resultado expressivo começou a ser construído logo aos dois minutos por João Teixeira e foi dilatado por Fábio Amaral (13m). A figura da primeira parte foi, no entanto, Gonçalo Sousa, que assinou um hat-trick em meia-hora (14m, 23m e 43m). Gil Martins contribuiu também para o 6-0 registado à ida para os balneários (34m). Fábio Amaral abriu a contagem na segunda metade e chegou ao bis (58m), João Pedra fez o 8-0 e Rodrigo Mora fechou o placar do lado azul e branco, antes de o Merelinense reduzir de grande penalidade e fixar o 9-1 final.
Os Juniores B, orientados por Ricardo Costa, alinharam com André Cabeleira, Edgar Antunes (Bernardo Ramirez, 45m), Duarte Nogueira, Vasco Santos (cap.), Daniel Carrasco, Fábio Amaral (Rafael Silva, 61m), Gil Martins (Gonçalo Vieira, 45m), João Teixeira, Gonçalo Sousa (Tiago Sousa, 45m), Rodrigo Mora e Gonçalo Paiva (João Pedra, 61m).
Jovem avançado de 18 anos chega à Invicta proveniente da BSAD.
Depois de Nilton Varela, Luís Mota é o mais recente reforço da equipa B do FC Porto, tendo assinado um contrato válido até 2025. O jovem avançado de 18 anos, que representava a BSAD, vai agora vestir de azul e branco depois de, na primeira jornada da Liga em 2021/22, se ter estreado na principal competição do futebol nacional precisamente no Estádio do Dragão, na altura com apenas 17 anos.
Natural de Lisboa, o novo número 89 dos Dragões fez todo o seu percurso em Belém, primeiro no Belenenses e, aquando da divisão entre clube e SAD, na BSAD. Ao longo de duas épocas no recém-criado emblema, dividiu as exibições entre Campeonato de Portugal, Liga Revelação e Primeira Liga, tendo sido chamado a jogo na equipa principal em 10 ocasiões, nas quais registou uma assistência. Nesta temporada, na Segunda Liga, já se estreou a marcar frente ao Trofense e participou nas duas jornadas que o conjunto lisboeta disputou.
O privilégio que é vestir a camisola azul e branca
“Estou muito feliz. Todos sabemos da importância que o FC Porto tem a nível nacional e mundial. É um clube em que todos os jogadores sonham estar e, por isso, é um privilégio estar aqui.”
A autoavaliação
“Sou um jogador de área, finalizador. Bolas dentro da área é comigo.”
O impacto da estreia no Dragão e o regresso sonhado
“Estreei-me no Estádio do Dragão e, após o jogo, fiquei absolutamente incrédulo e entusiasmado porque o ambiente aqui é incrível, surreal. Foi algo que me marcou e é um sonho jogar pela equipa principal do FC Porto neste estádio.”
Lateral esquerdo, de 21 anos, representava a BSAD e vai integrar o plantel do FC Porto B.
Nilton Varela é o mais recente reforço do FC Porto B e assinou um vínculo válido para as próximas duas temporadas, até 2024. O lateral esquerdo, de 21 anos, dividiu a formação entre Sporting e BSAD até chegar à equipa sénior dos azuis de Belém, pela qual se estreou em 2019/20. Sobrinho de Silvestre Varela, com quem vai voltar a partilhar o balneário a partir de agora, Nilton Varela é mais uma opção de qualidade ao dispor de António Folha e vai ter o número 85 nas costas.
As primeiras sensações
“Sinto-me muito feliz e orgulhoso, pois desde criança que tinha o sonho de representar o meu clube do coração. A partir de agora é trabalhar para conquistar muitas coisas porque acredito que vou ser muito feliz aqui.”
O que acrescenta à equipa
“Acredito que passe muito pela minha velocidade e pela minha capacidade defensiva e ofensiva, pois acho que sou um jogador que defende bem. Acredito que posso ajudar a equipa como a equipa me pode ajudar a crescer e a evoluir.”
O reencontro com o tio Silvestre
“É ótimo, pois já experienciámos isso uma vez e é espetacular estar a acontecer outra vez. Afinal de contas, somos família.”
«A casca da banana esconde benefícios surpreendentes
Diz a sabedoria popular que a casca é a parte mais nutritiva da fruta. Se é hábito comê-la numa maçã ou numa pera, o mesmo não pode ser dito em relação à banana. A realidade, porém, é que a casca desta fruta é tão ou mais nutritiva do que qualquer outra.
A casca contém 78 miligramas adicionais de potássio, além de muita fibra. A casca de uma banana fresca é bem dura e um bocado amarga. Para comê-la, basta lavá-la bem, retirar o caule e tentar misturá-la num smoothie, ou fritá-la ou assá-la por pelo menos dez minutos.
Um estudo recente mostrou que se as cascas de banana forem escaldadas, secas e moídas em farinha, podem também ser transformadas em produtos com um sabor tão bom, se não melhor, do que os produtos à base de trigo. Os resultados foram publicados em julho na revista ACS Food Science & Technology.
Não só é perfeitamente seguro comer a casca da banana, como também faz bem à saúde. Num teste de sabor, bolachas feitas com casca de banana receberam a aprovação dos consumidores, que relataram estar tão satisfeitos com os sabores quanto com os sabores de bolachas normais.
Comparativamente com as outras bolachas, os biscoitos dos investigadores tinham uma generosa porção de minerais e nutrientes que combatem o cancro. Além disso, continham muito mais fibras, magnésio, potássio e compostos antioxidantes, escreve a ScienceAlert.
O único problema é que o uso excessivo de farinha de casca de banana endureceu as bolachas. A proporção dourada é uma mistura contendo 7,5% de casca de banana.
Embora o estudo tenha analisado apenas as consequências de adicionar cascas de banana a bolachas, os resultados sugerem que o uso de farinha de casca de banana em pães, bolos e massas também pode ser algo a considerar.
O uso da casca de banana não só fornece uma cor natural ao produto cozinhado, como também oferece um impulso nutricional. Maiores teores de proteínas, hidratos de carbono e gorduras são também uma consequência do uso de farinha de casca de banana.
O uso da casca desta fruta também traz benefícios para o ambiente, ajudando a reduzir o desperdício alimentar.
«TRIUNFO TRANQUILO NO TORNEIO INTERNACIONAL DE GAIA
17 DE AGOSTO DE 2022 19:41
FC Porto levou a melhor sobre a Coreia do Sul (41-23) no Pavilhão Municipal de Gaia.
Depois de vencer os suecos do Önnereds (30-23), o FC Porto fez o pleno no Torneio Internacional de Gaia ao bater a seleção da Coreia do Sul, por 41-23, no Pavilhão Municipal de Gaia. Jack Thurin (7 golos) foi o melhor marcador dos campeões nacionais, que ao intervalo já venciam por 19-11.
Magnus Andersson utilizou os seguintes jogadores: Nikola Mitrevski, Sebastian Frandsen e Francisco Fontes; Pedro Valdés, André Sousa, Victor Iturriza, Pedro Cruz, Diogo Oliveira, Nikolaj Læsø, Rui Silva, Daymaro Salina, Ignacio Plaza, Jack Thurin, Leonel Fernandes, Diogo Branquinho, António Areia, Miguel Alves e Fábio Magalhães.
«A horta do fim do mundo. Alfaces, rúcula e salsa produzidas na Antártida
Na ilha de Marambio, na Península da Antártida, onde as temperaturas máximas oscilam entre os 11 e os 40 graus negativos, um grupo de cientistas argentinos está desde maio a produzir alfaces, rúcula e salsa.
É no Módulo Antártico de Produção Hidropónica – idealizado em 2017 e criado em 2018 – que a equipa do Instituto Nacional de Tecnologia Agro-pecuária e da Universidade Nacional da Patagónia Austral têm produzidos as hortícolas, através de um sistema hidropónico – sem terra, só com água e soluções nutritivas que compensam a ausência dos nutrientes naturalmente presentes no solo.
“A Antártida é um pouco como Marte”, disse ao En Estos Días Jorge Birgi, o investigador que lidera o projeto, indicando a comunidade científica internacional está de olhos postos em Marambio precisamente pelas possibilidades que abre.
O módulo é um contentor marítimo, anteriormente usado como armazém, forrado com uma capa isoladora e que incorpora estantes, luzes, bombas de água, sensores, câmaras de alta resolução, instrumentos telemétricos que permitem controlar as condições de segurança, a humidade e a água.
A primeira colheita da produção hidropónica decorreu em maio. Num jantar foi servida pizza de presunto e mozarela com rúcula, uma novidade na Antártida. No dia seguinte, houve folhas de alface disponíveis para pôr no meio de sandes.
“Comemos muitos hidratos de carbono, coisas congeladas que têm muito sódio”, comentou ao Meteored o diretor de assuntos antárticos da Força Aérea argentina, Enrique Videla. Entre abril e novembro a Antártida torna-se praticamente intransitável, impedindo os reabastecimentos. A grande maioria dos legumes que se consome naquela e noutras bases é congelada ou enlatada.
“O que queremos na base Marambio é ser mais sustentáveis em tudo: energias renováveis, menos consumo de combustíveis fósseis e com o cultivo hidropónico conseguimos melhorar a qualidade de vida”, disse ainda Videla.
A ilha de Marambio foi descoberta em 1843, no Mar de Weddell. Cerca de um século depois, a Argentina começou a procurar um local no continente em que pudessem aterrar aviões e encontrou um planalto, cerca de 200 metros acima do nível do mar. A construção da pista de aterragem começou em 1969.
A ilha deve o seu nome a Gustavo Marambio, oficial da Força Aérea argentina que realizou alguns dos primeiros voos sobre a Antártida. É uma das seis bases permanentes da Argentina na Antártida e é usada para lançar operações de busca e salvamento e para transporte de pessoas e cargas. No inverno conta com 70 a 80 pessoas, sobretudo militares e meteorologistas, e no verão cerca de 200.
«Na primeira viagem internacional do seu pontificado, o Papa Francisco fez um pedido um tanto inusitado ao presidente do Rio de Janeiro.
A chuva não dava tréguas há quatro dias e causava transtornos aos participantes da Jornada Mundial da Juventude, no Rio, em julho de 2013.
Francisco apegou-se a uma antiga tradição católica popular. Pediu a Paes que enviasse uma cesta de ovos a uma freira, para que esta colocasse aos pés de Santa Clara.
“Isso realmente foi feito, a informação foi confirmada pelas [religiosas] clarissas. Um assessor levou a cesta e fez a oferta à Santa Clara”, diz o jornalista Victor Hugo Barros, membro da Academia Brasileira de Hagiologia.
“E ao que tudo indica, resultou: já nos dias finais [do evento] o sol clareou. Parece que Santa Clara deu um jeito com São Pedro lá no céu…”, comenta Barros. “Mas podemos ver que até o Papa Francisco é adepto dessa tradição popular de ofertar ovos para a santa.”
Coincidência ou não, realmente no dia seguinte ao episódio, o céu ficou limpo no Rio. Mas o facto ilustra como a fama dessa jovem de uma pequena cidade da península itálica no século XIII continua grande, seja nos altares católicos, seja nas simpatias populares.
Autor do livro ‘Os Santos de Cada Dia’, o escritor e pesquisador J. Alves explica a origem da tradição de se oferecer ovos para a santa. “A versão mais difundida hoje é aquela em que as galinhas poedeiras do convento [onde vivia Clara] foram dizimadas por uma peste“, narra ele.
Acontece que os ovos eram especialmente úteis porque, com eles, as freiras preparavam doces para vender — com o dinheiro arrecadado, faziam as suas obras sociais. Clara então implorou ajuda a Deus. “Chegou ao mosteiro uma caravana de moradores de uma vila devastada por uma tempestade. Santa Clara acolheu-os e abrigou-os”, conta Alves.
“Em forma de gratidão, eles ofereceram as suas galinhas e os seus ovos. Feliz e agradecida, Santa Clara pediu a Deus que parasse a chuva naquela região, o que lhe foi concedido”, prossegue o escritor. “Assim nasceu a tradição de levar ovos caseiros para um convento de Clarissas, a fim de obter um bom tempo.”
Barros acrescenta que, segundo essa antiga história, Clara teria avisado os viajantes que o sol faria a tempestade na vila “desaparecer em 15 dias”. “E se voltasse a ocorrer, bastava atirarem ovos para o telhado e fazerem uma oração a Deus, pensando no convento [das clarissas]”, pontua ele. “Isso deu origem a esta lenda de que Santa Clara seria uma grande protetora contra chuvas.”
O hábito disseminou-se principalmente entre noivas preocupadas em ter um tempo bom no dia do casamento. “As que não querem chuva no grande dia levam ovos para um convento regido pelas irmãs clarissas. Mas a entrega tem de ser feita por uma pessoa do sexo feminino e os ovos deixados no altar de Santa Clara um dia antes da cerimónia. Isso garante que o sol brilha na festa”, conta Barros.
Ao longo da história, há registos de que ela era invocada por navegadores, principalmente os portugueses, para acalmar tempestades.
Na MPB, Jorge Ben Jor rendeu-se à tradição. Em 1981, lançou ‘Santa Clara Clareou’, justamente apoiado por essa ideia. “Santa Clara, clareou/ E aqui quando chegar vai clarear/ Os meus caminhos”:
Antes, o poeta Manuel Bandeira (1886-1968) também havia citado essa característica de Clara no seu poema ‘Oração para Aviadores’. “Santa Clara, clareai/ Estes ares./ Dai-nos ventos regulares,/ de feição./ Estes mares, estes ares/ Clareai. // Santa Clara, dai-nos sol.”.
Oficialmente, Santa Clara é reconhecida pela Igreja como a padroeira da televisão — reconhecimento concedido pelo Papa Pio 12 (1876-1958) em 1958. E essa curiosa propriedade, mesmo ela tendo vivido sete séculos antes do advento de tal tecnologia, também encontra lastro numa narrativa popularizada na época.
“No final da sua vida, queria muito participar na missa de Natal na igreja, mas por causa da saúde [estava acamada], não poderia estar presente”, relata frei Francisco Lopes Neto, da Ordem dos Frades Menores. “Pediu para estar presente espiritualmente.”
E por isso a cerimónia teria aparecido em frente a ela, como uma projeção miraculosa, numa das paredes do seu quarto. “Foi uma espécie de televisão espiritual, séculos antes da invenção da televisão”, comenta Barros. “Quando as demais irmãs retornaram ao convento, a própria Santa Clara teria feito questão de narrar tudo o que havia ocorrido na missa, com os pormenores que só quem estivesse no templo seria capaz de fazê-los.”
Caetano Veloso, em 1991, inspirou-se na história para a sua música ‘Santa Clara, Padroeira da Televisão’. “Santa Clara, padroeira da televisão/ Que a televisão não seja o inferno interno, ermo/ Um ver no excesso o eterno quase nada (quase nada)/ Que a televisão não seja sempre vista/ Como a montra condenada, a fenestra sinistra/ Mas tomada pelo que ela é/ De poesia.”.
A seguidora de Francisco
Clara de Assis (1194-1253) foi uma mulher de família nobre que, encantada com o radicalismo de Francisco (1181 ou 1182-1226), decidiu seguir o seu exemplo: abandonar a vida de posses e entregar-se ao cuidado com os pobres.
Segundo relatos antigos, era uma moça muito bonita e estava a ser preparada, pela sua família, para arranjar um bom casamento — que lhe garantiria uma vida de riqueza e, aos seus parentes, o pagamento de um dote excelente.
Mas, ainda adolescente, ela teria ouvido algumas pregações de Francisco e dos seus companheiros pelas ruas de Assis. Às escondidas, passou a apoiar o grupo, doando alimentos e ajudando-os naquela missão.
A partir do ano 1211, ela passou a encontrar-se assiduamente com Francisco, vendo nele um pai espiritual, um mentor. Aos 18 anos, ela decidiu sair de casa. “Tinha 18 anos quando fugiu e foi ao encontro de Francisco”, narra J. Alves.
“Tornaram-se amigos. Naquele mesmo dia, Clara deixou que Francisco raspasse a sua cabeça e se consagrou totalmente a Deus, para uma vida de absoluta pobreza. Além de amigo fraterno, Francisco tornou-se no seu mestre e guia espiritual, no seu inspirador.”
O ato de raspar a cabeça significava o despojamento na mudança para a nova vida. “Clara escolheu Francisco como mestre de caminhada, um diretor espiritual”, salienta Barros. “Ele disse para ela se entregar a Deus completamente.”
A fuga da casa da família ocorreu, segundo os relatos antigos, pela “porta dos mortos”. Trata-se de uma saída dos fundos, comuns em casarões de nobres daquele tempo, que só era utilizada para a retirada de defuntos. “Isso indica que ela tomou uma posição radical, de deixar para trás a segurança que ela tinha na vida abastada”, interpreta Barros.
Os seus familiares não aceitaram tranquilamente a decisão. No dia seguinte tentaram resgatá-la junto aos religiosos, mas ela, abrigada dentro de uma igreja, ter-se-ia agarrado às toalhas do altar para que não fosse dali retirada.
Uma ordem feminina, com regras femininas
Acabou por viver em diversos conventos femininos até criar a sua própria instituição. “Seguindo os passos de Francisco, ela abandonou a vida confortável e abraçou a pobreza evangélica absoluta, fundando a chamada inicialmente Ordem das Damas Pobres”, pontua J. Alves. “Como Francisco de Assis, Clara arrastou atrás de si, não apenas familiares, como irmã, mãe e prima, mas também muitas jovens das famílias mais importantes de Assis, desejosas de um novo sentido para as suas vidas.”
“Ela e as suas companheiras passaram a viver do trabalho das suas mãos e das esmolas que recebiam e distribuíam aos pobres e indigentes”, afirma Alves.
Frei Lopes Neto ressalta a personalidade forte de Clara. “Num período em que a mulher era tão colocada de lado, desprezada, ela precisa de ser reconhecida”, ressalta o religioso.
Ela viria a ser a fundadora do ramo feminino da ordem franciscana, a Ordem de Santa Clara ou Ordem das Clarissas. Que se expandiu rapidamente. “Em 1228, já eram 24 os mosteiros que seguiam o carisma de Santa Clara, segundo levantamento da época”, cita Barros. No ano da morte de Clara, em 1253, o número havia saltado para 111.
“Depois da morte de Francisco [em 1226], Clara continuou a obra franciscana“, afirma Barros. Lopes Neto compara a importância de Clara para o franciscanísmo ao papel que teve São Paulo para a difusão do cristianismo. “Foi ela quem deu carne, sustento, lutou, batalhou e deu testemunho de vida para que a Igreja, a hierarquia e o movimento eclesial, não se esquecessem do legado de Francisco“, diz.
“A sua insistência e a sua força às vezes destoam da imagem feminina que às vezes o cinema nos faz ver [ao retratá-la]. Ela era uma mulher muito forte, de fibra, que sabia dizer não, sabia dizer sim. E, por isso mesmo, foi uma grande mãe, a grande sustentadora do carisma franciscano”, completa Lopes Neto.
Em um gesto que parecia muito à frente do seu tempo, ela tomou para si a tarefa de escrever a “forma de vida” da ordem que havia fundado. Ou seja: o conjunto de regras que deveria nortear o dia a dia de todas aquelas que escolhessem aderir a um convento das clarissas.
“Ela entrou para a história por ter sido a primeira mulher na história da Igreja a escrever uma regra de vida, esse conjunto de diretrizes e ensinamentos para a comunidade religiosa”, frisa Barros. “Foi um gesto bastante ousado, porque o primeiro esboço havia sido escrito pelo Papa Gregório 9º [(1145-1241)]. Ela assumiu o trabalho e lutou até ao fim da vida para que a regra fosse aprovada pela Igreja.”
Isso terá ocorrido apenas no dia 9 de agosto de 1253. Dois dias antes da sua morte.
“O seu funeral teve a presença do Papa [Inocêncio 4º (1195-1254)] e de cardeais, algo pouco usual naquela época”, comenta Barros.