Dragões foram superiores, mas não conseguiram vencer em Lyon (1-1) e foram eliminados da Liga Europa.
Apesar de ter sido superior, com grande pendor ofensivo no segundo tempo, o FC Porto não conseguiu ir além de um empate frente ao Lyon (1-1) e foi eliminado da Liga Europa. Pepê esteve em grande destaque no primeiro tempo ao assinar um golo espetacular.
Foi com oito alterações em relação ao jogo do fim de semana anterior, frente ao Tondela (4-0), que o FC Porto entrou em campo em Lyon para a segunda mão dos oitavos de final da Liga Europa. Durante o aquecimento prévio ao apito inicial, Diogo Costa ainda causou algum sobressalto nos responsáveis portistas ao apresentar algumas queixas físicas, mas recuperou e assumiu o lugar entre os postes dos azuis e brancos.
Apesar das muitas novidades no onze, a competitividade e a pressão constante tradicionais no ADN portista mantiveram-se intactas nos primeiros minutos da partida. Ainda assim, foi a formação da casa a adiantar-se no marcador ao 12.º minuto, no primeiro lance de perigo criado junto da baliza de Diogo Costa: Dubois lançou Moussa Dembelé nas costas dos centrais e o avançado francês desviou a bola do 99 do FC Porto para o fundo das redes.
Os Dragões reagiram com grande personalidade e foi através de uma recuperação no início da construção gaulesa que chegaram ao empate. Pepê conduziu a bola num ataque rápido com superioridade numérica portista, deixou em Fábio Vieira e o virtuoso 50 cruzou de pé direito para o extremo brasileiro assinar um autêntico golaço: na marca de penálti, sem deixar cair, atirou de primeira para o ângulo da baliza defendida por Anthony Lopes. Ao intervalo (1-1), permanecia tudo por decidir na eliminatória e a imagem de um FC Porto destemido e disposto a deixar tudo em campo para garantir a passagem aos quartos de final da competição.
Os azuis e brancos entraram mais acutilantes no segundo tempo e instalaram-se no meio-campo do Lyon. Superior e com mira apontada às redes de Anthony Lopes, o FC Porto criou a melhor oportunidade da etapa complementar aos 77 minutos. Pepe, na sequência de um livre, rematou de primeira à entrada da área e a bola, desviada por um jogador adversário, rasou o poste dos franceses.
Até ao final, Vitinha não conseguiu emendar para dentro da baliza nem assistir Taremi já nos descontos e faltou aos portistas o segundo golo que resultaria num empate na eliminatória. Os Dragões acabaram assim eliminados da Liga Europa. O foco está agora inteiramente nas competições nacionais – campeonato e Taça de Portugal – e domingo há um duelo no Bessa, frente ao Boavista (20h45).» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220317-pt-fc-porto-destemido-no-adeus-a-europa
«Rússia e Ucrânia vão ser consagradas ao Imaculado Coração de Maria
O Papa Francisco vai consagrar a Rússia e a Ucrânia ao Imaculado Coração de Maria em 25 de março, em Roma, enquanto em Fátima, como Legado Pontifício, o cardeal Konrad Krajewski fará o mesmo ato na Capelinha das Aparições.
O Santuário de Fátima, em informação hoje divulgada sobre esta consagração da Rússia e da Ucrânia, recorda que, no início do mês, o cardeal Konrad Krajewski, esmoleiro do Papa, foi enviado pessoal do pontífice à Ucrânia, onde teve encontros com o chefe da Igreja greco-católica ucraniana, Sviatoslav Shevchuk, e o metropolita de Lviv, Mieczyslaw Mokszycki.
Entretanto, a Imagem n.º 13 da Virgem Peregrina de Fátima chega na quinta-feira à Ucrânia, a pedido do arcebispo metropolita greco-católico de Lviv.
"Há 38 anos, o Papa São João Paulo II consagrou o mundo ao Imaculado Coração de Maria, diante da imagem da primeira escultura de Nossa Senhora do Rosário de Fátima, que se venera na Capelinha e que se deslocou ao Vaticano nessa ocasião cumprindo a sua sétima saída da Cova da Iria".
Já em 25 de março de 2020, o cardeal António Marto consagrou Portugal e Espanha, e mais 22 países, ao Sagrado Coração de Jesus e ao Imaculado Coração de Maria, "pedindo auxílio e proteção para os tempos de pandemia".
Em 20 de outubro de 2019, os bispos católicos portugueses consagraram a Igreja Católica ao Sagrado Coração de Jesus, em Fátima, durante a missa de encerramento do Ano Missionário, assinalando também os 175 anos de presença em Portugal do Apostolado da Oração.
A primeira consagração de Portugal ao Imaculado Coração de Maria aconteceu a 13 de maio de 1931, oito meses depois do reconhecimento oficial das aparições pelo bispo de Leiria, no final da primeira peregrinação nacional do episcopado português a Fátima, recorda o Santuário de Fátima.
A Rússia lançou a 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 691 mortos e mais de 1.140 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, entre as quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
Campeão nacional de estrada foi o ciclista mais rápido da W52-FC Porto na 2.ª etapa da Alentejana.
José Neves foi o melhor representante da W52-FC Porto no segundo dia de prova da Volta ao Alentejo. Cumpridos os 187,7 quilómetros entre Beja e Portel - com um prémio de montanha de quarta categoria e três metas volantes pelo meio -, o campeão nacional de fundo e de rampa terminou em 22.º lugar com o mesmo tempo do terceiro classificado e vencedor da tirada inaugural, o venezuelano Orluis Aular (Caja Rural), e somente sete segundos atrás do novo comandante Xabier Azparren (Euskatel) e de Tiago Machado (Boavista).
Atrás do ciclista que veste a camisola com a bandeira portuguesa chegaram os companheiros de equipa José Gonçalves (33.º), Samuel Caldeira (36.º), Daniel Mestre (41.º), João Rodrigues (50.º), Rui Vinhas (69.º) e Jorge Magalhães (73.º), todos com o mesmo tempo.
Na geral individual, Gonçalves fecha o top-10 a 16 segundos do líder e à frente de Mestre (33.º), Caldeira (38.º), Neves (48.º), Rodrigues (55.º), Magalhães (65.º) e Vinhas (75.º), todos com 19 segundos de atraso para o camisola amarela. Na geral por equipas, a W52-FC Porto é 11.ª classificada a 7 segundos do líder Boavista.
A terceira de cinco etapas sai para a estrada esta sexta-feira e liga Elvas a Ponte de Sor numa extensão de 179,3 quilómetros com metas volantes instaladas em Monforte, Avis, Foros do Arrão e um prémio de montanha de quarta categoria na vila de Montargil.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220317-pt-jose-neves-a-porta-do-top-20-em-portel
«Inaugurada a primeira central de hidrogénio renovável da Península Ibérica
O município de Lloseta, em Maiorca, inaugurou esta semana a primeira central de hidrogénio renovável da Península Ibérica.
O projeto “Power to Green Hydrogen Maiorca” é liderado pela ACCIONA Energía e pela Enagás, com a participação da CEMEX e da IDAE. Este integra o Green Hysland, um projeto subsidiado pela União Europeia e coordenado pela Enagás, que apoia a implementação das infraestruturas necessárias para a construção de um ecossistema de hidrogénio renovável na ilha de Maiorca, e ajuda a alcançar os objetivos ambientais definidos pelo Governo das Ilhas Baleares.
A produção industrial de hidrogénio renovável nas instalações será realizada gradualmente e à medida que as infraestruturas e equipamentos de consumo fiquem aptos. Uma vez implementado o ecossistema verde de hidrogénio, o objetivo será reduzir as emissões de dióxido de carbono (CO2) da ilha até 21.000 toneladas por ano. Parte do hidrogénio verde será transportado através do primeiro hidroduto em Espanha, que a Redexis construirá na ilha, e que poderá ser injetado na rede de distribuição de gás natural que a empresa tem em Palma de Maiorca.
«Detritos espaciais: satélites mortos, restos de foguetões e mísseis russos têm provocado o caos na órbita da Terra
Cerca de 800 quilómetros acima da Terra, há uma camada cada vez maior de lixo – detritos espaciais compostos de corpos de foguetões usados e satélites mortos estão espalhados pelo espaço, movendo-se a mais de 29 mil quilómetros por hora. E a Rede de Vigilância Espacial dos Estados Unidos garantiu que a camada está a aumentar: atualmente já rastreia cerca de 40 mil objetos maiores do que alguns centímetros a circular a Terra, mais do que os 25 mil em 2019.
Quando os detritos colidem na órbita baixa da Terra, podem pôr em perigo os astronautas e naves espaciais, destruir satélites ativos ou criar uma reação em cadeia e cair em cascata num perigoso cinturão ou nuvem de congestionamento conhecido como Síndrome de Kessler. Em 2016, a NASA declarou os detritos espaciais “a ameaça número 1 para naves espaciais, satélites e astronautas”.
Conforme a guerra na Ucrânia se desenrola, a segurança dos satélites e a sua vulnerabilidade a ataques do solo estão a tornar-se tópicos de conversas sobre segurança nacional. E tornou-se mais difícil determinar se as transmissões dos satélites estão a falhar porque os atores russos estão a interferir nos sinais de comunicação de e para os satélites ou porque há detritos no caminho.
De acordo com dados recolhidos pela ‘Union of Concerned Scientists’, uma organização de defesa da ciência sem fins lucrativos dos Estados Unidos, mais de 80% dos quase 5 mil satélites em órbita residem atualmente na órbita baixa da Terra. O Starlink da SpaceX e outros projetos de constelação planeiam lançar dezenas de milhares de outros satélites nos próximos anos, aumentando drasticamente o tráfego na órbita baixa da Terra e dificultando o reconhecimento de possíveis colisões.
Se estes satélites se tornarem alvos de guerra e forem destruídos, o anel de lixo espacial ficará muito maior. Também pode durar anos: em novembro passado, a Estação Espacial Internacional teve de se esquivar de detritos criados pelo teste de armas antissatélite (ASAT) da China em 2007. Menos de uma semana depois, a Rússia disparou um míssil balístico do solo, explodindo um satélite Kosmos 1408 da era soviética em mais de 1.500 pedaços – este evento criou uma nuvem de detritos que deve permanecer em órbita baixa da Terra por anos, ou mesmo décadas, de acordo com o Comando Espacial.
A manifestação da Rússia pressionou grupos dedicados ao espaço sustentável, como a Secure Globe Foundation e o Outer Space Institute, a emitir novos apelos para uma proibição internacional de armas antissatélite para evitar que o espaço se torne um “campo minado”. O Grupo de Trabalho Aberto sobre Ameaças Espaciais, um órgão das Nações Unidas criado nas semanas seguintes ao teste russo ASAT, vai discutir a prevenção de uma corrida armamentista espacial em maio.
Como os Estados Unidos operam a maioria dos satélites em órbita hoje, Saadia Pekkanen, diretora do Centro Espacial, Lei, Dados e Política da Universidade de Washington, diz que eles são o “calcanhar de Aquiles da América”, e a guerra antissatélite com mísseis seria um desastre com potencial para impactar as comunicações, navegação e comando e controlo nuclear. “Estou rezando para que isso não aconteça”, garantiu. Também traria consequências para as pessoas ao redor do mundo que estão interessadas no espaço do ponto de vista científico e exploratório, explica ela, bem como o poderio econômico ou militar dos EUA.
A China já está a enviar máquinas equipadas com lasers, redes e arpões em órbita para limpar detritos espaciais, mas os EUA estão céticos quanto à verdadeira missão do país. No mês passado, a empresa ExoAnalytics Solutions rastreou o satélite chinês SJ-21 enquanto usava o seu braço robótico para mover outro satélite chinês em órbita geossíncrona. As autoridades de defesa chinesas dizem que o SJ-21 destina-se a descartar detritos espaciais mas o Comando Espacial dos EUA diz que o mesmo braço pode debilitar ou desativar satélites rivais.
Na ausência de uma operação de limpeza em larga escala, a órbita baixa da Terra está a ficar mais lotada. No ano passado, um satélite da Agência Espacial Europeia e a estação espacial chinesa fizeram manobras evasivas para evitar colidir com os satélites Starlink. A análise do banco de dados SOCRATES de encontros ameaçadores no espaço, que foi criado pelo Center for Space Standards & Innovation, um braço de pesquisa da empresa CelesTrak, descobriu que os satélites Starlink poderiam em breve representar 90% de todos os encontros próximos entre naves espaciais em baixa altitude na órbita terrestre.
No âmbito da Semana da Leitura (https://pnl2027.gov.pt/np4/sl2022programa.html) promovida pelo PNL2027, que se realizou entre 7 e 11 de março de 2022, as equipas técnico-pedagógicas do nosso Centro Qualifica desenvolveram atividades de promoção da leitura e escrita com Adultos, que se podem verificar pelas seguintes evidências dos trabalhos dos nossos formandos no âmbito do PNL de forma a celebrarmos em conjunto.
Lateral direito dinamarquês assina pelo FC Porto até 2025.
A terceira contratação da equipa de andebol do FC Porto para a temporada que se avizinha chega à Invicta oriunda dos países nórdicos - tal como Nikolaj Læsø e Jack Thurin. Jakob Mikkelsen, lateral direito dinamarquês, muda-se do Istres Provence para o Dragão Arena e rubrica um vínculo com os portistas válido por três épocas, até 2025. Nascido em Horsens, o atleta de 1,98 metros iniciou-se na modalidade com as cores do Aarhus e prosseguiu a carreira no Fredericia HK antes de ser recrutado pelo conjunto do principal escalão gaulês no início da presente campanha. Com 87 remates certeiros nas 18 partidas disputadas em 2021/22, Mikkelsen ostenta uma média de 4,83 golos por jogo e tem-se afirmado como a grande ameaça ofensiva do emblema do Sul do Hexágono na temporada de estreia na Starligue.
Nas primeiras declarações de azul e branco, o possante canhoto de 25 anos mostrou-se “muito entusiasmado” e “ansioso” por dar início a um percurso que tem como objetivos “ganhar o campeonato e ir o mais longe possível na Champions”. Compatriota de Sebastian Frandsen, Mikkelsen ainda não falou com o guardião, só com o novo treinador: “Quero muito ser treinado pelo Magnus. É espetacular ver a cultura escandinava no FC Porto e tenho ouvido muitas coisas boas sobre isso. Foi um dos grandes motivos que me trouxe até cá”. Convidado a fazer um autorretrato, o terceiro reforço dos Dragões para o ataque a 2022/23 definiu-se como “um jogador muito direto”, daqueles que gosta “de apostar no um contra um e de assumir o controlo” da partida.
Recebido de braços abertos
“Estou muito entusiasmado por ter chegado ao FC Porto. Já conheci as instalações, as pessoas, e pareceram-me todos muito profissionais. Estou ansioso por jogar aqui.”
O compatriota Frandsen
“Não falei com o Sebastian em específico, mas falei com o Magnus (Andersson) e foi nessa conversa que baseei a minha decisão.”
Uma lenda do andebol no banco
“Quero muito ser treinado pelo Magnus. É espetacular ver a cultura escandinava no FC Porto e tenho ouvido muitas coisas boas sobre isso. Foi um dos grandes motivos que me trouxe até cá.”
Direto e controlador
“Sou um jogador muito direto, gosto de apostar no um contra um e de assumir o controlo do jogo. Penso que foi isso que me trouxe até aqui e são essas as minhas principais valências.”
Adaptação facilitada
“Jogar em Portugal vai ser mais fácil depois de um ano passado numa das melhores ligas do mundo, como é a francesa. Trago muita experiência comigo e tenciono usá-la na Liga dos Campeões, uma prova muito importante para mim e para o FC Porto.”
Metas bem definidas
“O grande objetivo é ganhar o campeonato e ir o mais longe possível na Champions. É aí que poderemos mostrar o valor do andebol português.”
Um clube à imagem da cidade
“Não conhecia muito do Porto, ouvi coisas muito boas de alguns amigos que já cá estiveram. Nunca visitei a cidade, mas sei muito sobre clube. Estou ciente de que é uma grande organização, com várias modalidades ao mais alto nível e isso é muito atrativo para atletas como eu.”
«DRAGÕES SUPERIORIZAM-SE AO LEIXÕES NA SEGUNDA JORNADA DO CAMPEONATO
15 DE MARÇO DE 2022 18:11
FC Porto bateu matosinhenses por 4-0 e lidera a Zona Norte de forma isolada.
O FC Porto recebeu e derrotou ontem o Leixões (4-0) na segunda jornada da fase de qualificação para a Final 8 do Campeonato Nacional de equipas. Os portistas são assim líderes isolados da Zona Norte.
De recordar que, para a Final 8, que se vai disputar de 2 a 5 de junho no Ginásio do Sul (Lisboa), são apuradas quatro equipas de cada zona (Norte e Sul).
Atletas de futsal, ténis de mesa e natação adaptada do FC Porto estiveram em destaque na 3.ª edição do torneio.
As equipas de futsal, ténis de mesa e natação adaptada estiveram em particular destaque nos terceiros Jogos de Inverno da Associação Nacional de Desporto para Desenvolvimento Intelectual (ANDDI), que decorreram este fim de semana em Castro Daire.
Os mesatenistas Pedro Cardoso e António Macedo sagraram-se tetracampeões nacionais na vertente de pares para a deficiência intelectual e desenvolvimental, enquanto que Mário Ribeiro e Hélder Monteiro fecharam o pódio da mesma prova.
Por sua vez, a formação de futsal alcançou a medalha de bronze no 3.º Encontro Nacional de Atividade Adaptada. Já João Oliveira e Tiago Bessa consagraram-se como os novos campeões nacionais na classe de Síndrome de Down.
A fechar, os nadadores azuis e brancos levaram de vencido o I Torneio Inclusivo de Natação Adaptada nas águas da Beira Alta. Além disso, e dos recordes nacionais estabelecidos por Bruno Silva e André Silva (S17), foram ainda alcançados novos Tempos de Aferição ao Campeonato para o Nacional de Verão.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220314-pt-dragoes-brilham-nos-jogos-de-inverno-anddi
«Astrónomos resolvem mistério a 1000 anos luz da Terra: buraco negro mais próximo do nosso planeta é afinal “estrela vampira”
Estudo que defendia a descoberta de um buraco-negro a apenas mil anos-luz da Terra é substituído por teoria da estrela vampira. O engano deu origem a um conjunto de cálculos importantes para a compreensão deste fenómeno
Um estudo publicado este mês prova que o buraco negro descoberto em 2019 por uma equipa de astrónomos, considerado o mais próximo da Terra alguma vez conhecido, é, afinal, uma “estrela vampira”, que absorve a atmosfera de uma estrela próxima.
Em 2020, as notícias da descoberta de um buraco negro a apenas mil anos-luz da Terra correu a Internet. Um grupo de astrónomos do Observatório Sul Europeu (OSE) descobriu, no sistema de estrelas binário HR 6819 – sistema de duas estrelas que orbitam um mesmo centro de massa – um buraco negro tão próximo da Terra que Thomas Rivinius, o astrónomo que liderou a pesquisa, descreveu, em resposta ao The Atlantic, a sua localização como “o nosso quintal”.
A pesquisa incluía um conjunto de cálculos que suportavam a hipótese da existência de um buraco-negro entre as duas estrelas, responsável por acelerar a órbitra de uma delas. No entanto, outros estudos que se ocuparam de estudar o sistema HR 6819 apresentaram conclusões bastante diferentes.
Uma das equipa de cientistas que procurou rever os resultados da descoberta de Rivinius sugeriu que o funcionamento do sistema em causa não resultava da existência de um buraco negro que acelerava a órbita de uma das estrelas, mas antes da presença de uma estrela vampira cujo movimento rápido era impulsionado pela atmosfera que retirou de uma estrela parceira. Entre as várias alternativas apresentadas, Rivinus considerou essa uma opção não só viável, mas muito provável o que o fez “suar um pouco”, como admitiu ao The Atlantic.
A hipótese do buraco negro surgiu, inicialmente, na sequência de dados que indicavam a presença de um objeto denso que, das duas estrelas que constituem o sistema, seria orbitado pela mais próxima. A conclusão, assim como os cálculos, eram claros: “Um objeto invisível com massa pelo menos quatro vezes superior à do Sol só pode ser um buraco negro”, explicou na época Rivinius.
“Um candidato perfeito para estudar a forma como o vampirismo afeta a evolução de estrelas massivas”
A hipótese da estrela vampira, apresentada num estudo liderado por Julia Bodensteiner, estudante de doutoramento na Katholieke Universiteit Leuven, em Leuven, Bélgica, concordava que uma das estrelas tinha uma órbita significativamente mais rápida, mas a justificação para tal acontecer diferia da de Rivinius e não pareciam existir dados suficientes para definir qual seria a opção correta.
Ambas as equipas procuraram, assim sendo, obter mais dados para justificar a sua teoria, sendo que uma das questões mais importantes a responder era qual seria a distância entre as duas estrelas. A teoria do buraco negro defendia que os dois corpos celestes estavam significativamente mais distantes um do outro do que o indicado pela teoria de Bodensteiner. Resolver este enigma poderia ajudar a perceber qual dos estudos corresponderia, de facto, à realidade.
“Concordamos que existem duas fontes de luz no sistema, a questão é se elas se orbitam mutuamente de perto, como no cenário da estrela vampira, ou estão distantes uma da outra, como no cenário do buraco negro”, explicou Rivinus num comunicado.
Para responderem a esta questão, ambas as equipas procuraram recorrer a instrumentos capazes de oferecer dados mais concretos, nomeadamente o Very Large Telescope (VLT) e o Very Large Telescope Interferometer (VLTI) do OSE, dois equipamentos localizados no Chile que conseguem oferecer imagens mais detalhadas do HR 6819.
Uma vez que ambas as equipa partilhavam o foco de pesquisa, os seus membros decidiram unir forças na procura pela verdade científica, desenvolvendo um estudo assinado tanto por cientistas da equipa de Rivinius como de Bodensteiner. As imagens obtidas a partir do telescópio eram claras: o sistema HR 6819 era composto por apenas duas estrelas em órbitas próximas e, embora não existisse um buraco negro, como antes defendido por Rivinius, os seus cálculos não estavam errados, apenas mal interpretados.
De facto, o que parece ter acontecido é que Rivinius e a sua equipa observaram e desenvolveram a matemática envolvida na transferência da atmosfera de uma das estrelas para a outra, fenómeno que dá nome à “estrela vampira”. O que acontece nestes casos é que “a segunda estrela come bocadinhos da primeira”, explica Bodensteiner, uma ocorrência que, embora comum entre sistemas de duas estrelas, é extremamente improvável de ser registada por ser tão breve, uma das razões pela qual Rivinius não considerou essa hipótese. “Mesmo tendo centenas desses sistemas, ou milhares deles, esperamos sempre que (essas estrelas) estejam antes desse momento (no qual uma das estrelas capta a atmosfera da outra) ou depois desse momento”.
“Registar a fase pós-interação é extremamente difícil, porque é muita curta”, reforçou num comunicado Abigail Frost, uma das autoras do novo estudo. “Isto torna as nossas descobertas para o HR 6819 muito empolgantes porque apresenta um candidato perfeito para estudar a forma como esse vampirismo afeta a evolução de estrelas massivas e, por sua vez, a formação de fenómenos associados, incluindo ondas gravitacionais e violentas explosões de supernovas”, acrescentou. As equipas já anunciaram que vão trabalhar juntas na monotorização do sistema de estrelas binário HR 6819.
Com três suplentes a faturar, o FC Porto goleou o Tondela no Estádio do Dragão (4-0).
O FC Porto recebeu e venceu neste domingo o Tondela (4-0), no Estádio do Dragão, em partida referente à 26.ª jornada da Liga Portugal Bwin. Mehdi Taremi (45m), de penálti, Galeno (73m), Fábio Vieira (76m) e Francisco Conceição (79m) foram os marcadores de serviço nos azuis e brancos, que continuam isolados na liderança do campeonato, agora com 70 pontos, mais nove do que o Sporting, que tem menos um encontro disputado.
Em abono da verdade, o FC Porto não protagonizou uma entrada em jogo tão intensa como é habitual, nomeadamente no processo ofensivo, que demorou o seu tempo até começar a carburar. Curiosamente, a primeira grande oportunidade surgiu logo aos seis minutos, quando Wendell apareceu no coração da área para rematar quase à figura de Pedro Trigueira. Mesmo com uma cadência ofensiva menos fluída do que o habitual, os Dragões estiveram sempre por cima, mas é justo dizer que o Tondela foi osso muito duro de roer durante o primeiro tempo.
Pepê teve o golo na cabeça após um ótimo cruzamento de João Mário (22m) e Mbemba acertou na malha lateral na sequência de um livre batido por Vitinha (25m), tudo isto antes de Neto Borges obrigar Diogo Costa a uma defesa a dois tempos (39m). Gustavo Correia não apitaria para o intervalo sem ser alertado pelo VAR para a falta de Sagnan sobre Mehdi Taremi na área do Tondela e, depois de ver as imagens no monitor, apontou para a marca dos 11 metros. O próprio avançado iraniano assumiu a cobrança do castigo máximo e não deu hipóteses a Pedro Trigueira, abrindo o ativo em cima do descanso (45m).
O melhor estava claramente guardado para a etapa complementar e Francisco Conceição foi o primeiro Dragão a visar a baliza tondelense, mas o jovem extremo portista acertou em cheio no poste (63m). Pouco depois, Manu Hernando viu o segundo cartão amarelo e o respetivo vermelho (66m), deixando o Tondela em inferioridade numérica e o FC Porto cada vez mais dono e senhor do jogo. Sem contemplações, o coletivo azul e branco transformou um jogo difícil numa goleada que lhe confere o estatuto de melhor ataque do campeonato à 26.ª jornada. Entre os 73 e os 79 minutos, o perigoso 1-0 subiu a pique até ao 4-0.
Galeno, que já tinha obrigado Pedro Trigueira a aplicar-se (71m), aproveitou um passe açucarado de Otávio e conferiu finalmente uma maior tranquilidade à vantagem portista (73m). Depois, foi a vez de Fábio Vieira aproveitar uma defesa incompleta do guarda-redes beirão para marcar um dos golos mais fáceis da carreira (76m). O recital azul e branco não ficaria completo sem que Francisco Conceição acrescentasse o nome à lista dos marcadores, assinando o 4-0 final com um remate indefensável já dentro da área do Tondela (79m). E assim, com três golos saídos do banco, se conta a história da 22.ª vitória do FC Porto nos 26 jogos já disputados na Liga Portugal Bwin.» in https://www.fcporto.pt/pt/noticias/20220313-pt-o-ouro-estava-no-banco
Highlights | Resumo: FC Porto 4-0 Tondela - (Liga 21/22 #26)
«W52-FC PORTO ENCERRA A PREPARAÇÃO PARA A VOLTA AO ALENTEJO
13 DE MARÇO DE 2022 16:24
Equipa de ciclismo azul e branca participou na Clássica da Arrábida deste domingo.
Apesar do ataque de Jóni Brandão na fase de aproximação à meta, a W52-FC Porto terminou a quinta edição da Clássica da Arrábida no décimo lugar da geral coletiva (a 8 segundos da Efapel) e sem qualquer velocista no lote dos 15 melhores.
Ao cabo dos 161,8 quilómetros entre Sesimbra e Setúbal, com quatro prémios de montanha pelo meio - Alto da Serra, Machadas, Subida da Cobra e Alto de Picheros -, o venezuelano Orluis Aular (Caja Rural) foi o mais rápido no sprint e conquistou a prova de um dia que antecede a 39.ª Alentejana. Henrique Casimiro e Francisco Guerreiro, ambos da formação liderada por José Azevedo, levaram para casa os troféus da Montanha e da Juventude, respetivamente.
Além de Jóni Brandão (48.º, com o mesmo tempo do vencedor), correram ainda com as cores portistas Daniel Mestre (27.º), José Neves (32.º), Ricardo Vilela (46.º), João Rodrigues (71.º), Samuel Caldeira (72.º) e Jorge Magalhães (83.º), este três últimos a 5 minutos e 53 segundos da melhor marca.