"Imidiwan Ma Tennam Imidiwan ma tennam dagh awa dagh enha semmen? Tenere den tas-tennam enta dagh wam toyyam teglam Aqqalanagh aljihalat tamattem dagh illa assahat Tenere den tossamat lat medden eha sahat Aksan kallan s tandallat taqqal enta tisharat Aqqalanagh aljihalat tamattem dagh assaha"
«CAMPEONATO NACIONAL DE BOCCIA SÉNIOR 2016/2017 EQUIPAS - ZONA DOURO Universidade Sénior de Amarante conquista os dois lugares cimeiros. A 15 de março, a Universidade Sénior de Amarante (USA) participou no Campeonato Nacional de Boccia Sénior 2016/2017 Equipas - Zona Douro, conquistando os dois lugares cimeiros. O evento desportivo serviu de apuramento para a Final do Campeonato Nacional que será a 25 de maio, em São João da Madeira. A avaliar pelo desempenho das equipas da USA, espera-se que Amarante saia bem representada. “A expectativa é sempre a melhor e, por isso, poderá ser que Amarante vença a Final do Campeonato Nacional”, revela, confiante, Nuno Queirós, presidente da Universidade Sénior de Amarante. Na verdade, esta é a primeira vez que as equipas alcançam este pódio, em termos de Campeonato, uma vez que, em 2016, a equipa amarantina tinha já conquistado a Taça de Portugal de Boccia Sénior Equipas. Esta mais recente conquista deixa, assim, os atletas com mais um motivo de orgulho. A direção da Universidade Sénior partilha desta felicidade e revela até que devido ao sucesso que a modalidade está a ter e ao envolvimento de todos os atletas, estão já a pensar num torneio municipal. “A nossa ideia é promover um torneio que envolva todas as IPSS e Centros de Dia do concelho, com vista a divulgar o Boccia”, desafia Nuno Queirós. Como tudo começou… António Varejão recorda que foi há dois anos que se iniciou na modalidade. “Só conheci o Boccia na Universidade Sénior. Eu e os meus colegas de equipa. Nunca tínhamos jogado, não conhecíamos as regras, sequer. A primeira competição em que participamos foi em Resende e desde então, o bichinho ficou”. Explica, António Varejão, que na competição do passado dia 15 de março, ao todo, participaram cinco equipas da USA (3 da sede e 2 de Vila Meã). Depois da mais recente vitória, António Varejão garante, orgulhoso, que na Final do Campeonato vão fazer “boas figuras e trabalhar para trazer para casa o troféu”. Desde o início do ano letivo, todas as terças-feiras, a professora Simone Reis, voluntária na instituição, treina estes atletas, cujo grande segredo para o êxito é mesmo “o empenho”, explica a professora, que não poderia estar mais satisfeita com a performance da equipa. “Calma, concentração e muito treino” – António Varejão revela a chave para o sucesso, “mesmo para quem nunca tenha jogado”. Originalmente concebido para ser jogado por pessoas com paralisia cerebral, o Boccia tornou-se tão popular que hoje em dia é praticado por qualquer pessoa. Em muitos países, a modalidade chegou mesmo a ganhar dimensões de desporto federado. Em Portugal, foi introduzido em 1983, durante um curso organizado pela APPC (Associação Portuguesa de Paralisia Cerebral), em estreita colaboração com a CP-ISRA (Associação Internacional de Desporto e Recreação para a Paralisia Cerebral). Classificação dos três primeiros lugares: 1. Universidade Sénior de Amarante (equipa 1) 2. Universidade Sénior de Amarante (equipa 2) 3. A. S. de Sabrosa (equipa 1)» in http://www.cm-amarante.pt/pt/noticias/universidade-senior-de-amarante-conquista-os-dois-lugares-cimeiros
«Agustina Bessa-Luís merecia melhor A editora Babel retirou os livros de Agustina Bessa-Luís do mercado. A editora, cujo rosto é Paulo Teixeira Pinto, diz que a autora não vende o suficiente para continuar a ter um contrato com um fee fixo. Diz que está em negociações com a família. A filha da escritora nega que tais negociações existam e tudo isto, que é tão triste, vem relatado na revista Sábado. Agustina Bessa-Luís está retirada desde 2007 e, ao contrário do que sempre fez desde a década de 40 do século XX, deixou de publicar um livro por ano. Conhecia-a há muito tempo, tivemos encontros felizes e irei reter sempre o lado luminoso que imperava na forma como olhava o mundo e o enorme sentido de humor.É uma grande escritora? É enorme. O primeiro livro que li de Agustina foi, como aconteceu a tantas outras pessoas, A Sibila. E não gostei nada. Quando lho contei, riu-se. Não se ofendia com este meu descontentamento adolescente. Relatou numa conversa à Egoísta de 2005 - conduzida pela escritora Inês Pedrosa - que uma vez estava a fazer entrevistas para uma empregada nova e que uma das candidatas, de quem estava a gostar, ficou em sobressalto quando percebeu que era a autora de A Sibila, de tal forma que pegou nas suas coisas e não terminou a entrevista. A culpa era de A Sibila. Não tinha conseguido terminar o liceu por causa do livro e não queria trabalhar ali. Agustina contava esta – e outras tantas histórias – e ria-se. Não creio que este livro, A Sibila, tenha sido a melhor escolha dentro da vasta obra da autora, mas tenho a certeza de que as novas gerações irão encontrar na escrita incandescente de Agustina Bessa-Luís um universo único, poderoso, atractivo e com um tecido humano incomum. É preciso é que consigam ser motivados para a leitura da obra de Agustina. No mundo dos livros é difícil ser um sucesso comercial. Em Portugal são publicados, em média, 50 livros por semana. O negócio não está fácil. O projecto editorial da Babel nunca foi extraordinário ou consistente. Foi uma promessa e, ingenuidade!, pensou-se que o facto de ter Paulo Teixeira Pinto à frente dos destinos da Babel era o suficiente para ter sucesso, por se ter presumido que existiria dinheiro para promover o catálogo. O negócio dos livros é árduo, intrincado e, muitas vezes, misterioso. Ter dinheiro para promover ajuda muito? Não tenho a menor dúvida, mas importa que exista uma estratégia, que exista uma renovação na forma como se comunica e atrai o leitor. Os que são já leitores não precisam de grandes cenouras, mas há quem precise e esses são os novos geradores de negócio. A Babel não soube fazer. Agustina Bessa-Luís merecia melhor.» in http://24.sapo.pt/opiniao/artigos/agustina-bessa-luis-merecia-melhor
«O Português Prefere ser um rico desconhecido, a ser um herói pobre. É melhor do que parece. O homem português é dissimulado, e fez da inveja um discurso do bom senso e dos direitos humanos. Mas é também um homem de paixões moderadas pela sensibilidade, o que faz dele um grande civilizado. Gosta das mulheres, o que explica o estado de dependência em que as pretende manter. A dependência é uma motivação erótica. É inovador mas tem pouco carácter, como é próprio dos superiormente inteligentes, tanto cientistas, como filósofos e criadores em geral. Mente muito, e a verdade que se arroga é uma culpa inibida. Vemos que ele se mantém num estado primitivo quando defende a sua área de partido, de seita e de família, à custa de corrupções e de crimes, se for preciso. Gosta do poder mas não da notoriedade. Não tem o sentido da eternidade, mas sim o prazer da liberdade imediata. Não é democrata; excepto se isso intimidar os seus adversários. Não tem génio, tem habilidade. É imaginativo mas não pensador. É culto mas não experiente. Não gosta da lei, porque ela desvaloriza a sua própria iniciativa. É místico com a fábula e viril com a desgraça. Admira mais a Deus do que tem fé Nele.»
«ENTRADA VITORIOSA NA SEGUNDA FASE FC Porto bateu o Madeira SAD (34-28), no Dragão Caixa, e leva 27 triunfos em outros tantos jogos no campeonato. O FC Porto entrou com a mão direita na segunda fase do Campeonato Nacional do Andebol 1, ao receber e vencer esta quarta-feira o Madeira SAD (34-28), no Dragão Caixa, em partida da jornada inaugural. Depois dos 26 triunfos em 26 encontros na primeira fase, os azuis e brancos aumentaram a série para 27 vitórias consecutivas, mantendo, claro está, a liderança isolada do Grupo A da prova. Os Dragões somam agora 42 pontos e, na próxima ronda, que se disputa no dia 5 de abril (21h00), deslocam-se ao Pavilhão Flávio Sá Leite, em Braga, para defrontar o ABC. Na antevisão desta partida, Daymaro Salina tinha alertado para as dificuldades que esperavam o FC Porto, e o Madeira SAD deu força às palavras do pivô luso-cubano ao longo dos primeiros 20 minutos. Neste espaço temporal, os insulares estiveram quase sempre na frente, mas a partir do momento em que os azuis e brancos assumiram a liderança do marcador, não mais a largaram. Embalados pela pontaria afinada de Nikola Spelic (6 golos) e pela influência crescente de Alfredo Quintana entre os postes da baliza portista, os Dragões foram para o intervalo em vantagem (19-15) e resistiram também ao critério pouco compreensível da equipa de arbitragem, no qual saltou à vista o exagerado cartão vermelho a Alexis Borges (16m). A etapa complementar não se perspetivava mais fácil para o FC Porto, mas a forma compenetrada e competitiva como os Dragões se exibiram após o reatamento permitiu ao coletivo comandado por Ricardo Costa manter o Madeira SAD a uma distância minimamente confortável. Os minutos iam passando e a vantagem portista nunca esteve abaixo dos três golos, também por culpa da habitual dupla de guarda-redes que tantas vezes fecha a baliza aos adversários: Alfredo Quintana e Hugo Laurentino. O equipa portista não perdeu o foco até ao minuto 60 e acabou mesmo por colocar o carimbo final na 27.ª vitória consecutiva no campeonato (34-28), na qual Gustavo Rodrigues (8 golos), Nikola Spelic (6 golos) e Daymaro Salina (5 golos) foram as principais figuras. FICHA DE JOGO FC PORTO-MADEIRA SAD, 34-28 Andebol 1, 2,ª fase, 1.ª jornada 22 de março de 2017 Dragão Caixa, Porto Árbitros: Fernando Costa e Diogo Teixeira FC PORTO: Hugo Laurentino (g.r.), Daymaro Salina (5), Gustavo Rodrigues (8), Alexis Borges (1), Rui Silva (2), Nikola Spelic (6) e Ricardo Moreira (1) Jogaram ainda: Alfredo Quintana (g.r.) (1), José Carrillo (1), António Areia (2), Yoel Morales (1), Leandro Semedo (3), Victor Iturriza (1), Miguel Martins (2), Marko Matic e Hugo Santos Treinador: Ricardo Costa MADEIRA SAD: Luís Carvalho (g.r.), Nuno Silva (2), Bruno Moreira (6), Fábio Magalhães (8), Daniel Santos (1), Nelson Pina e Diogo Gomes (2) Jogaram ainda: Yusnier Giron (g.r.), Hugo Rosário (3), João Freitas (2), João Miranda (1), João Martins e João Gomes (3) Treinador: Paulo Fidalgo Ao intervalo: 19-15 Disciplina: cartão vermelho a Alexis Borges (16m)» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/andebol-fc-porto-madeira-sad-1jor-2fase-andebol1.aspx
Andebol: FC Porto-Madeira SAD, 34-28 (Andebol 1, 2.ª fase, 1.ª jornada, 22/03/17)
«AMÁLIA MATAS SAGRA-SE CAMPEÃ DA EUROPA DE POOL BOLA 10 Portista derrotou na final a eslovena Ana Gradisnik. A bilharista do FC Porto Amália Matas sagrou-se na noite de quarta-feira campeã da Europa na variante de Pool Bola 10, após vencer no jogo decisivo a eslovena Ana Gradisnik, por 7-1. No caminho para o título, a portista, que é também tricampeã nacional por equipas, venceu na meia-final a ucraniana Kateryna Polovinchuk, por 7-2. O torneio (Pool Dynamic Europe) decorre entre os dias 18 e 26 de março em Albufeira, sob a tutela da Federação Portuguesa de Bilhar.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Am%C3%A1lia-Matas-sagra-se-campe%C3%A3-da-europa-de-Pool-Bola-10.aspx
"Colorblind Kika It's already time ago, it breaks my heart Once again, we didn't say things And now the answer to the question in your eyes If I could only dare to tell you Won't you be my baby Please, stay, make me home Cuz I never knew the color blue until I was loosing you I've been colorblind And I don't know what to do Baby, I believe that I will be broken until you're mine 'Til you're mine No no no If I get that I'm not courage with the kids Would you welcome the affection? Is it wrong? Is it right to feel like this? Are you feeling the connection? Oh won't you be my baby Please, stay, make me home Cuz I never knew the color blue until I was loosing you I've been colorblind And I don't know what to do Baby, I believe that I will be broken until you're mine 'Til you're mine Baby, I've had enough And you know I'm not that tough Thinking about a future without you in it I've never felt something like this I can't take it anymore, don't you understand? Won't you be mine? Be mine I never knew the color blue until I was loosing you I've been colorblind And I don't know what to do Cuz baby, I believe that I will be broken until you're mine 'Til you're mine No no no no no Until, until you're mine Uh uh uh"
«Dúvidas? Não. A Terra está mesmo a aquecer "CLIMA Expo 360º" é uma exposição que chega ao Alentejo para mostrar realidade e apontar pistas para mitigar o impacto das alterações climáticas. As alterações climáticas causadas pelas emissões de gases com efeito de estufa resultante das actividades humanas é o tema que dá mote à exposição "CLIMA Expo 360º", uma criação original de Universcience – Sience Actualités (Paris). Depois de percorrer diversos países, chegou a Portugal em versão bilingue português-francês e está patente em Évora, por iniciativa da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Alentejo (CCDRA) e da Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Compreender o sistema climático através das últimas observações, simulações e análises de vários cientistas é um dos objectivos da exposição que quer deixar, também, um alerta para a importância da mobilidade sustentável, da economia de baixo carbono e para os impactos sociais das alterações climáticas. “Não é preciso ser-se especialista em alterações climáticas para se perceber que algo está a mudar no nosso clima”, diz à Renascença o director regional do Alentejo da APA, André Matoso. “É importante que as pessoas possam ver pormenores daquilo que se ouve falar e aprofundar mais alguns aspectos”, acrescenta. “O que acontece nos mares, o que acontece nas florestas, o que acontece noutros pontos do mundo, os possíveis porquês, o que fazer para nos adaptarmos, para tentarmos combater este fenómeno”, questões que encontram resposta na exposição patente até ao início de Abril no espaço expositivo da CCDR, em Évora. A exposição, que inclui também informação específica sobre o caso português, está disposta em torno de quatro vertentes: o aquecimento global – diagnóstico e impactos; as causas do aquecimento global e a responsabilidade humana; os cenários de emissões de gases com efeito de estufa e a evolução do clima; o planeta à procura de soluções para o desafio climático. “Não é preciso ter habilitações académicas para aferir que o clima está a mudar”, insiste André Matoso. “Na semana passada, ainda Inverno, num dia, registámos no Alentejo, 28 graus. Isto só por si não diz muito. É um dia, não é anómalo e não significa que estamos em processo de alterações climáticas”, adianta. Porém, prossegue, “depois de olharmos para o ano passado que foi o ano mais quente desde que há registo, e o de 2015 já tinha sido o anteriormente mais quente, então já estamos perante registos factuais de que do ponto de vista da temperatura isso está a acontecer”. Para este responsável da APA, há matéria suficiente para inquietar as pessoas e alertá-las para a necessidade de mudar comportamentos. “Não vale a pena culpar apenas os outros. O futuro do planeta está também nas nossas mãos”, alerta. “A forma como tomamos banho, como regamos o quintal, entre muitas outras coisas. São pequenos gestos, que podem fazer a diferença, reflectindo-se em nosso benefício e em benefício das próximas gerações”, diz André Matoso. A "CLIMA Expo 360º" dá conta da influência que tem o impacto da intervenção humana na perturbação do sistema climático, mas aponta, também, pistas sobre o tipo de estratégias que podem ajudar a reduzir emissões, de forma a mitigar os riscos, bem como a uma melhor adaptaão aos impactos que são já irreversíveis.» in http://rr.sapo.pt/noticia/78933/duvidas_nao_a_terra_esta_mesmo_a_aquecer?utm_source=rss
«MAIS TRÊS CONFIRMAÇÕES PARA O MIMO FESTIVAL AMARANTE 2017· 21 MAR 2017 · 14:39 Manel Cruz, Tinariwen e Nação Zumbi juntam-se a Herbie Hancock (que dará um concerto exclusivo em Portugal) naquela que será a segunda edição do festival MIMO, que se realiza entre 21 e 23 de Julho em Amarante. Querem mais boas notícias? A entrada é livre. A primeira edição do festival aconteceu em 2016 e teve no seu cartaz nomes como Tom Zé, Vieux Farka Touré, Hamilton de Holanda, Pat Metheny & Ron Carter, entre outros.» in http://bodyspace.net/ultimas/80672-mais-tres-confirmacoes-para-o-mimo-festival-amarante-2017/
«Pelas terras de Amadeo de Souza-Cardoso. De Amarante a Manhufe
A casa onde nasceu o pintor mantém-se na sua família conservada quase como nos tempos em que o artista aqui viveu e pintou. Numa rara ocasião, as portas abriram-se a quem quis percorrer os caminhos do artista. De Amarante a Manhufe.
Julgamos, através da correspondência, que o pai do Amadeo teria a intenção de lhe entregar o negócio da distribuição do vinho". A revelação de Marta Soares, mestre em História da Arte e curadora da mais recente exposição do artista no Museu Nacional Soares dos Reis, no Porto, e no Museu Nacional de Arte Contemporânea, em Lisboa, tinha ficado guardada para o momento em que se entra na cozinha da casa de Manhufe, aquela que Souza-Cardoso pintou e que se mantém quase igual ao quer era em 1913. "É uma cozinha suspensa no tempo".
O quadro pode ser visto no Museu Gulbenkian - Coleção Moderna, as portas da casa raramente se abrem. Sábado, dia 11, foi uma desses raros dias em que José de Sousa Cardoso, sobrinho-neto de Amadeo, deu autorização. É o filho, António, sobrinho-bisneto do pintor, quem abre o portão da quinta, um exemplar de ferro antigo com a data da fundação inscrita: 1858. Amadeo de Souza-Cardoso, quinto de nove irmãos, nasceu na casa da família a 14 de novembro de 1867. Uma placa na fachada principal assinala a efeméride. Estamos em Manhufe, aldeia da freguesia de Mancelos, em Amarante, entre o Porto e Vila Real.
A casa e as terras foram a herança dos pais de Amadeo, Amélia e José Emydgio de Souza Cardoso, o primeiro exportador de vinho verde e presidente da câmara de Vila Real.
O atelier que o pai de Amadeo manda construir para o filho | RUI MANUEL FERREIRA/ GLOBAL IMAGENS
"Há várias cartas escritas à mulher, Lucie, nesta cozinha", conta Marta Soares, cuja tese de dissertação de mestrado foi justamente Amadeo de Souza-Cardoso e a revista Orpheu. Continua a ser, confirma outra sobrinha-bisneta, Cândida, um local de reunião, como nessa época.
O quadro "Cozinha da Casa de Manhufe" | DIREITOS RESERVADOS
Cozinha da Casa de Manhufe oferece uma vista da cozinha desde as escadas e é um jogo de diferenças em tamanho real. O que está igual ao quadro? O pano na coluna central já lá estava em 1913, tal como a mesa. São novos os pratos de cerâmica e o painel que representa Jesus, reparam a meia centena de visitantes que se acotovelam na cozinha. Frequentam os cursos e passeios culturais do instituto de cultura Inkultu, em Gaia. Carla Gomes, à frente da organização, mobilizou-os para uma visita por terras de Amadeo, depois de terem estado em Lisboa na exposição que evocava o centenário da mostra que o artista tinha feito na Liga Naval. Foi assim que conheceram a curadora Marta Soares, que se somou à viagem e vai desfiando a biografia do artista.
Os pais de Amadeo financiam o filho em Paris, para onde este parte em 1906, depois de uma passagem fugaz pelo curso de Arquitetura na Escola de Belas Artes, em Lisboa. Em Manhufe, onde o artista passa largas temporadas entre 1906 e 1914 (e onde se refugia quando a I Guerra Mundial começa com a mulher), o pai manda construir um atelier. Três divisões e, numa delas, janelas grandes que davam para a serra. Precisa de restauro, algo que está nos planos da família.
O atelier foi construído junto à casa do tio Francisco, irmão da mãe, figura fundamental na carreira artística do pintor. "É ele quem convence o pai a deixar o Amadeo ir para Paris", explica Marta Soares. "Era amigo de pintores como Columbano [Bordalo Pinheiro], do rei D. Carlos, viajava muito, ia a Paris, tinha um grande rede de contactos". Mas, completa, não gostou da arquitetura do atelier, percebe-se numa carta.
Os pedidos de visitas crescem com a popularidade do artista. "Tenho de travar", confidencia José de Sousa Cardoso ao DN. Para lá da cozinha e do atelier, as portas estão fechadas ao olhar de estranhos. O quarto, que os descendentes garantem que se mantém como no tempo do "tio Amadeo", como lhe chamam, só foi mostrado para o documentário Amadeo de Souza-Cardoso: O Último Segredo da Arte Moderna, do luso-francês Christophe Fonseca, exibido por ocasião da exposição que a Gulbenkian de 2016 no Grand Palais, em Paris. Já as obras do pintor quer pertencem à família estão em depósito no Museu Municipal de Amarante, batizado com o seu nome. Tinha sido um dos pontos de passagem do grupo na manhã de sábado, guiados por Marta Soares.
A visita começa na românica igreja de Santo André de Telões, a que José Saramago dedica algumas linhas em Viagem a Portugal (1981), como lê Miguel Augusto Sousa, da Sentir Património, que orienta estes percursos. Introduzem-se os visitantes nas paisagens da infância de Amadeo. E continua-se até ao centro de Amarante, cruzando a ponte Teixeira de Pascoaes. Do outro lado do rio Tâmega, o museu ocupa uma parte do Convento de São Gonçalo. Numa vida anterior, este mesmo convento foi estabelecimento de ensino. "Amadeo frequentou aqui o liceu", refere Marta Soares, durante a visita.
As obras mais antigas do artista testemunham o seu interesse pela caricatura. Um dos "alvos" é o escritor Manuel Laranjeiro, com quem coincide no Café Chinês, em Espinho (onde passava férias e onde viria a morrer em outubro de 1918, vítima de pneumónica), um dos seus primeiros apoiantes. É aqui que se encontra o retrato do tio Francisco, pintado de forma mais tradicional. Marta Soares regressa à correspondência: "O tio, que apoia o sobrinho, também critica a obra. Quer que seja artista, mas também não era preciso ir tão longe".» in http://www.dn.pt/artes/interior/pelas-terras-de-amadeo-de-souza-cardoso-de-amarante-a-manhufe-5730112.html
Google Doodle: 125th Birthday of Amadeo de Souza-Cardoso [HQ]
"I'm Like a Bird Nelly Furtado You're beautiful and that's for sure You'll never ever fade Your lovely, but it's not for sure And I won't ever change And though my love is rare And though my love is true I'm like a bird I'll only fly away I don't know where my soul is (Soul is) I don't know where my home is And baby all I need for you to know is I'm like a bird I'll only fly away I don't know where my soul is (Soul is) I don't know where my home is And I need for you to know Is your faith in me brings me to tears Even after all these years And it pains me so much to tell That you don't know me that well And though my love is rare And though my love is true I'm like a bird I'll only fly away I don't know where my soul is (Soul is) I don't know where my home is And baby…"
(A fonte da Carranca) "A uma fonte que secou Com teus brandos murmúrios embalaste O decorrer dos meus primeiros dias. E pelos teus gemidos os contaste; Eu era então feliz e tu sofrias. As minhas velhas árvores regaste, O meu jardim de Abril reverdecias E, quando as tuas lágrimas choraste, Como a dor que hoje sofro, entenderias! Mas, ai, tudo mudou! Longa estiagem Bebeu, a arder em febre, as tuas águas; Versos de água cantando a minha imagem. Raios de sol que as fontes evaporam, Levando para Deus as suas máguas, Secai também os olhos dos que choram!"
«Jogador de futebol morre em ataque de crocodilo em Moçambique Um jogador de futebol de Moçambique de 19 anos faleceu na semana passada em Tete, na zona oeste do país, devido a um ataque de um crocodilo quando treinava perto de um rio, informou nesta segunda-feira o seu clube. A vítima, Estevão Alberto Gino, jogava no Atlético Mineiro, clube da segunda divisão de futebol moçambicana, e vivia perto do rio Zambeze. O seu treinador, Eduardo Carvalho, explicou à AFP que depois de ter estado a correr, o jogador colocou as mãos na água do rio quando o crocodilo o atacou. Dois vizinhos, que acompanhavam o jogador, presenciaram a cena. "Não puderam fazer nada", acrescentou Carvalho. Os ataques de crocodilos são frequentes no rio Zambeze. "Os cidadãos não têm água corrente e, por isso, têm o hábito de ir ao rio", explicou o técnico. Um porta-voz da polícia local confirmou os incidentes à AFP. Segundo Leonel Muchina, as buscas pelo corpo da vítima ainda decorrem.» in http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/jogador-de-futebol-morre-em-ataque-de-crocodilo-em-mocambique
«NATAÇÃO: DOMÍNIO PORTISTA NOS CAMPEONATOS REGIONAIS Portista Ana Rita Faria foi a nadadora com melhor performance nos 200 metros livres. Com 93 medalhas - 50 das quais de ouro, 25 de prata e 18 de bronze -, a equipa de natação do FC Porto foi a que obteve melhor performance nos Campeonatos Regionais, que se realizaram no passado fim de semana na Piscina Municipal da Póvoa de Varzim. Numa prova em que participaram 370 nadadores em representação de 21 clubes, a portista Ana Rita Faria (na foto) foi a nadadora que alcançou o melhor desempenho nos 200 metros livres, com 2.06,87 (706 pontos). O FC Porto bateu ainda três novos recordes regionais de juniores, através das suas estafetas femininas de 4x50 livres (Isabel Pego, Beatriz Silva, Bárbara Magalhães e Ana Faria) com 1.52,50, 4x100 livres (Ana Faria, Maria Francisca Cabral, Beatriz Silva e Maria Carolina Costa) com 4.05,66 e 4x200 livres (Isabel Pego, Beatriz Silva, Maria Carolina Costa e Ana Faria) com 8.53,56. Os Dragões vão agora preparar os Campeonatos Nacionais, agendados para o final deste mês de março nas Piscinas Olímpicas de Coimbra.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/natacao-camp-regionais-1aj-180317.aspx
FC Porto C terminou décimo Torneio Internacional de Futebol Adaptado no quarto lugar.
O FC Porto participou pela primeira vez no TIFFA - X Torneio Internacional de Futebol Adaptado, o maior evento deste tipo a nível nacional, que decorreu no fim de semana, no Estádio Municipal de Albufeira. Os Dragões tiveram em prova 34 atletas, divididos em três equipas, sendo o FC Porto A e FC Porto B eram as únicas constituídos por atletas com deficiência motora, enquanto o FC Porto C era composto por atletas com deficiência intelectual.
O FC Porto C, que eliminou o FC Porto B nos quartos de final, conseguiu o quarto lugar, após um jogo renhido contra a APEXA B, enquanto as outras duas equipas terminaram nos quartos de final a sua corrida ao título. O TIFFA contou com a participação, a nível nacional, da Seleção de Gaia, a equipa vencedora, Santa Casa de Albufeira, APEXA e AAPACDM Faro, e a nível internacional com a IJSSELMEERVOGELS e CJVV (Holanda).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Desporto-Adaptado-TIFFA-2017.aspx