«"Maria": a biografia dum símbolo universal com dois mil anos
Este livro que está a ler ainda guarda dois milénios de histórias curiosas, chocantes, controversas, sangrentas e, certamente, também milagrosas. Quem o diz é Rodrigo Alvarez, jornalista brasileiro, correspondente da Globo em Jerusalém, que acaba de editar em Portugal o livro Maria, uma biografia sobre a figura feminina mais venerada em todo o mundo cristão.
É uma personagem incontornável da história da humanidade. Mas foi por outro nome de mulher, “Aparecida”, que a pesquisa de Rodrigo Alvarez começou. Dedicou três anos de estudo a uma santa adorada no Brasil, dando origem a um primeiro livro, em 2014. Foi essa pesquisa que o conduziu a uma investigação sobre Maria, com a intenção de dedicar alguns capítulos a esta personagem bíblica. Não podia estar mais enganado.
“Ao fazer a pesquisa percebi que três ou quatro capítulos seria muito pouco, até quase desrespeitoso para com o nome de Maria, falar da história dela em tão pouco tempo”, explicou em entrevista ao SAPO 24. Com material suficiente para construir um novo livro, “foi como se tirasse uma costela de Aparecida para fazer o Maria”.
E o que nos espera ao longo de 31 capítulos são 31 histórias que nos fazem embarcar numa viagem à vida daquela que é “a” personagem feminina mais importante da igreja católica. “Eu escolhi os momentos que eu entendi como chave na vida de Maria. E quando estamos a falar de biografia, eu entendo-a como um sentido amplo. Como Maria é uma personagem da humanidade, a biografia não se restringe apenas aos anos em que ela viveu: faz-se durante a sua vida e depois da sua vida porque a história continua a ser construída depois”, disse o autor.
O facto de viver em Jerusalém não só aguçou a curiosidade do escritor como “me deu uma posição privilegiada para poder escrever. Porque para além de fazer a pesquisa, eu estava a ver e a entender, a entender a geografia. Também faz parte da história”.
Uma história que também tem amor, traição, polémica
Como personagem envolta em mistério, nesta biografia não faltam os ingredientes de um bom romance: amor, traição, polémica. Sim, Maria também está envolvida em polémicas e isso transparece na construção do mosaico, por vezes contraditório, que resultou neste livro. Mas a principal intenção de Rodrigo Alvarez não foi incendiar dogmas, mas sim escrever de forma clara e objetiva, condições essenciais para quem faz do jornalismo o seu dia a dia.
Capa do LIvro Maria, de Rodrigo ALvarez“Eu não quero vender uma verdade”, justificou, até porque, como jornalista, Rodrigo quis tratar os factos como eles são: com as dúvidas que foram existindo ao longo dos séculos a par dos elementos que chegaram aos dias de hoje, uma vez que neste caso, não há verdades absolutas. “Eu dou no livro elementos para cada um chegar à sua verdade”, acrescentou, até porque “eu diria que há muita gente que tenta comprovar teses. E nesse campo é muito complicado, hoje, dois mil anos depois”.
Não sendo fácil escrever sobre um tema que não deixa ninguém indiferente, acima de tudo Rodrigo Alvarez quis respeitar a fé e ressalva que todo o livro foi escrito com respeito. “Isso é a chave para não cair em problemas”. A aceitação do livro foi tal que houve elementos da igreja católica brasileira a recomendar o livro. O sucesso no Brasil fala por si: há mais de sete meses que Maria – A biografia da mulher que deu à luz Cristo, dividindo a História em antes e depois está na lista dos livros mais vendidos no país.
O livro chegou agora a Portugal pela mão da Porto Editora. Dividido em 31 capítulos, agrupados em três momentos – "A vida de Maria", "Theotokos, a mãe de Deus" e "Maria do Mundo" – conta aquilo que é possível saber-se sobre a história de Maria ao longo do tempo. Sabe, por exemplo, que os pais de Maria se chamavam Ana e Joaquim? Na verdade, não se sabe. Mas é o que é geralmente aceite.
Se os Evangelhos são o nosso ponto de referência de muitas destas histórias, os mesmos “deixaram lacunas muito grandes que os primeiros cristãos correram para preencher e perceberam inclusive que não era só com Jesus que havia devoção quando começou a haver lentamente uma devoção a Maria. Então essas lacunas só foram preenchidas ao longo dos séculos”.
Para Rodrigo é simples perceber porquê: “Naquele momento (Maria) não era ainda considerada mãe de Deus. Os primeiros cristãos ainda estavam muito ocupados em provar a crença deles de que Jesus era o Messias. E o papel da mãe na construção da ideia de Messias não era relevante”.
Maria no mundo
Se a mãe de Jesus foi ganhando importância e influência ao longo dos séculos, sendo o culto mariano de grande peso em todo o mundo, também em Portugal há uma história com a “Nossa Senhora”. Fátima é hoje um importante local de culto, e um dos mencionados no livro a par de Lourdes, Guadalupe ou Aparecida.
“É incrível como Fátima tem uma relação com o Brasil, hoje. Eu sou brasileiro e cresci a ouvir falar de Fátima. É uma aparição muito contemporânea nossa, muito recente”, explicou Rodrigo Alvarez, acrescentando que “no Brasil a devoção a Fátima é muito grande. Então antes de vir a Portugal eu já tenho contacto com a devoção a Fátima. Várias pessoas, depois deste livro no Brasil me disseram: ‘escreve um livro inteiro sobre Fátima. Temos curiosidade, assim como Aparecida, sobre Fátima’”.
Fátima foi mais um elemento que ajudou a compreender a importância que a figura de Maria tem no mundo. “Eu acho muito curioso como, havendo ou não comunicação direta entre os povos, a devoção a Maria é estrondosa, é fortíssima. E isso só se explica porque a força de Maria como personagem histórica, como mulher, como símbolo, é universal”, acrescentou.
As histórias da mãe de Jesus
Maria era virgem. Esta é a primeira informação que nos é dada sobre esta mulher. Mas manteve-se virgem até ao fim dos seus dias?
Sabia que há escritos que envolvem Maria num suposto adultério? E que há apenas seis falas de Maria em toda a Bíblia? Levantando um bocadinho o véu, são estes alguns dos temas que fazem parte de Maria.
“Não estou preocupado em chocar e não estou preocupado em não chocar porque eu acho que se há um acontecimento e ele é relevante precisa de ser mencionado no livro. Se eu tenho a pretensão de contar o que houve de importante sobre Maria eu preciso dizer. E também as dúvidas que existiram também”, defendeu Rodrigo Alvarez, acrescentando que “entendo a biografia de Maria como algo que continua a ser vivido”.
O autor explicou ainda que “um dos grandes motivos para eu ter escrito o livro é pensar que a devoção é tão grande e a ignorância sobre o tema também que faz falta que se estude e se diga o que é, porque as pessoas vão querer conhecer”.
“Eu terminei o livro com uma convicção maior do tamanho de Maria na nossa história. A importância que ela tem, mesmo para quem não é cristão, mesmo para um judeu, um muçulmano, um ateu, é impossível ignorar a sua existência. Ela está em tudo o que se fala sobre mulher e sobre ser mãe, ela é símbolo do que é ser mãe”, concluiu.» in http://24.sapo.pt/article/sapo24-blogs-sapo-pt_2016_05_13_136131247_-maria---a-biografia-dum-simbolo-universal-com-dois-mil-anos
«O que diz a Bíblia sobre a virgem Maria?
Pergunta: "O que diz a Bíblia sobre a virgem Maria?"
Resposta: Maria, a mãe de Jesus, era uma mulher que foi descrita por Deus como “agraciada”. A palavra “agraciada” vem do grego, e significa, essencialmente, “muita graça”. Maria recebeu a Graça de Deus. Graça é “favor imerecido”, que significa que é algo que recebemos apesar do fato de que não o merecemos. Maria precisava de graça de Deus, assim como o resto de nós precisa. Maria compreendeu este fato, como declara em Lucas 1:47, “E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador.” Maria reconheceu que precisava ser salva, que ela precisava de Deus como seu Salvador. A Bíblia nunca diz que Maria foi qualquer coisa além de uma mulher comum que Deus escolheu para usar de uma forma extraordinária. Sim, Maria era uma mulher correta e favorecida (agraciada) por Deus (Lucas 1:27-28). Ao mesmo tempo, Maria era também um ser humano pecador como todos os outros, que necessitava de Jesus Cristo como seu Salvador, como todas as outras pessoas (Eclesiastes 7:20; Romanos 3:23; 6:23; I João 1:18).
Maria não teve uma “concepção imaculada” – não há qualquer razão bíblica para crer que o nascimento de Maria tenha sido qualquer coisa que não seja um nascimento humano normal. Maria era virgem quando deu à luz Jesus (Lucas 1:34-38), mas a idéia de uma virgindade perpétua de Maria não é bíblica. Mateus 1:25, falando de José, declara: “E não a conheceu ATÉ que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.” A palavra “até” claramente indica que José e Maria tiveram união sexual após o nascimento de Jesus. José e Maria tiveram vários filhos juntos depois que Jesus nasceu. Jesus tinha quatro meio irmãos: Tiago, José, Simão e Judas (Mateus 13:55). Jesus também tinha meia irmãs, mas não são nomeadas e nem se conhece seu número (Mateus 13:55-56). Deus abençoou e agraciou Maria dando a ela vários filhos, o que naquela cultura era a mais clara indicação de que Deus estava abençoando uma mulher.
Uma vez, quando Jesus estava falando, uma mulher na multidão proclamou: “Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste” (Lucas 11:27). Nunca houve melhor oportunidade para Jesus declarar que Maria era verdadeiramente digna de louvor e adoração. Mas qual foi a resposta de Jesus? “Antes bem aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam” (Lucas 11:28). Para Jesus, a obediência à Palavra de Deus era MAIS IMPORTANTE do que ser a mulher que o pôs no mundo. Em nenhum lugar das escrituras Jesus, ou qualquer outra pessoa, dirige qualquer louvor, glória ou adoração a Maria. Isabel, parente de Maria, a louvou em Lucas 1:42-44, mas seu louvor é baseado no fato de que Maria daria à luz Jesus. Não foi baseado em qualquer glória inerente a Maria.» in «O que diz a Bíblia sobre a virgem Maria?
Pergunta: "O que diz a Bíblia sobre a virgem Maria?"
Resposta: Maria, a mãe de Jesus, era uma mulher que foi descrita por Deus como “agraciada”. A palavra “agraciada” vem do grego, e significa, essencialmente, “muita graça”. Maria recebeu a Graça de Deus. Graça é “favor imerecido”, que significa que é algo que recebemos apesar do fato de que não o merecemos. Maria precisava de graça de Deus, assim como o resto de nós precisa. Maria compreendeu este fato, como declara em Lucas 1:47, “E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador.” Maria reconheceu que precisava ser salva, que ela precisava de Deus como seu Salvador. A Bíblia nunca diz que Maria foi qualquer coisa além de uma mulher comum que Deus escolheu para usar de uma forma extraordinária. Sim, Maria era uma mulher correta e favorecida (agraciada) por Deus (Lucas 1:27-28). Ao mesmo tempo, Maria era também um ser humano pecador como todos os outros, que necessitava de Jesus Cristo como seu Salvador, como todas as outras pessoas (Eclesiastes 7:20; Romanos 3:23; 6:23; I João 1:18).
Maria não teve uma “concepção imaculada” – não há qualquer razão bíblica para crer que o nascimento de Maria tenha sido qualquer coisa que não seja um nascimento humano normal. Maria era virgem quando deu à luz Jesus (Lucas 1:34-38), mas a idéia de uma virgindade perpétua de Maria não é bíblica. Mateus 1:25, falando de José, declara: “E não a conheceu ATÉ que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.” A palavra “até” claramente indica que José e Maria tiveram união sexual após o nascimento de Jesus. José e Maria tiveram vários filhos juntos depois que Jesus nasceu. Jesus tinha quatro meio irmãos: Tiago, José, Simão e Judas (Mateus 13:55). Jesus também tinha meia irmãs, mas não são nomeadas e nem se conhece seu número (Mateus 13:55-56). Deus abençoou e agraciou Maria dando a ela vários filhos, o que naquela cultura era a mais clara indicação de que Deus estava abençoando uma mulher.
Uma vez, quando Jesus estava falando, uma mulher na multidão proclamou: “Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste” (Lucas 11:27). Nunca houve melhor oportunidade para Jesus declarar que Maria era verdadeiramente digna de louvor e adoração. Mas qual foi a resposta de Jesus? “Antes bem aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam” (Lucas 11:28). Para Jesus, a obediência à Palavra de Deus era MAIS IMPORTANTE do que ser a mulher que o pôs no mundo. Em nenhum lugar das escrituras Jesus, ou qualquer outra pessoa, dirige qualquer louvor, glória ou adoração a Maria. Isabel, parente de Maria, a louvou em Lucas 1:42-44, mas seu louvor é baseado no fato de que Maria daria à luz Jesus. Não foi baseado em qualquer glória inerente a Maria.
Maria estava perto da cruz quando Jesus morreu (João 19:25). Maria estava com os apóstolos no dia do Pentecostes (Atos 1:14). Entretanto, jamais se menciona Maria depois de Atos capítulo 1. Os Apóstolos, em nenhum lugar, dão a Maria papel proeminente. A morte de Maria não é registrada na Bíblia. Nada é dito sobre Maria subindo aos Céus, ou tendo qualquer forma de papel exaltado no Céu. Maria deve ser respeitada como a mãe terrena de Jesus, mas ela não é digna de nossa adoração ou exaltação. A Bíblia, em nenhum lugar, indica que Maria pode ouvir orações, ou que ela possa ser mediadora entre nós e Deus. Jesus é nosso único defensor e mediador no Céu (I Timóteo 2:5). Se fosse oferecida adoração, exaltação ou orações, Maria diria o mesmo que os anjos: “Adora a Deus!” (Apocalipse 19:10; 22:9). A própria Maria dá para nós exemplo, direcionando sua adoração, exaltação e louvor somente a Deus: “Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador; Porque atentou na baixeza de sua serva; Pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada, Porque me fez grandes coisas o Poderoso; E santo é seu nome” (Lucas 1:46-49).» in http://www.gotquestions.org/Portugues/Virgem-Maria.html
Schubert - "Ave Maria"
Luciano Pavarotti & Dolores O'Riordan - "Ave Maria" - (Live)
Dolores O'Riordan Ave Maria live
"Avé Maria
Avé Maria, dai-nos a luz eternamente
Levai até Deus a nossa prece
Não há Dezembro sem o teu olhar
A mão dos filhos que cantam natal
Que serão imortal
É puro e simples sonhar
Daqui saber quanto falam de amar
E ter assim a fonte divina
A mão sagrada que nos vem salvar
Avé Maria
Avé Maria canta por ti e pela paz
Maria graças aos céus
Maria graças aos céus
Avé ao pé da luz dá luz a tua luz
O mundo que cabe em teu sorriso
Para ti aumenta uma estrela a brilhar
Nasceu aqui a nossa alegria
Óh mãe as trevas vem iluminar
Avé Maria
Avé Maria"
Este livro que está a ler ainda guarda dois milénios de histórias curiosas, chocantes, controversas, sangrentas e, certamente, também milagrosas. Quem o diz é Rodrigo Alvarez, jornalista brasileiro, correspondente da Globo em Jerusalém, que acaba de editar em Portugal o livro Maria, uma biografia sobre a figura feminina mais venerada em todo o mundo cristão.
É uma personagem incontornável da história da humanidade. Mas foi por outro nome de mulher, “Aparecida”, que a pesquisa de Rodrigo Alvarez começou. Dedicou três anos de estudo a uma santa adorada no Brasil, dando origem a um primeiro livro, em 2014. Foi essa pesquisa que o conduziu a uma investigação sobre Maria, com a intenção de dedicar alguns capítulos a esta personagem bíblica. Não podia estar mais enganado.
“Ao fazer a pesquisa percebi que três ou quatro capítulos seria muito pouco, até quase desrespeitoso para com o nome de Maria, falar da história dela em tão pouco tempo”, explicou em entrevista ao SAPO 24. Com material suficiente para construir um novo livro, “foi como se tirasse uma costela de Aparecida para fazer o Maria”.
E o que nos espera ao longo de 31 capítulos são 31 histórias que nos fazem embarcar numa viagem à vida daquela que é “a” personagem feminina mais importante da igreja católica. “Eu escolhi os momentos que eu entendi como chave na vida de Maria. E quando estamos a falar de biografia, eu entendo-a como um sentido amplo. Como Maria é uma personagem da humanidade, a biografia não se restringe apenas aos anos em que ela viveu: faz-se durante a sua vida e depois da sua vida porque a história continua a ser construída depois”, disse o autor.
O facto de viver em Jerusalém não só aguçou a curiosidade do escritor como “me deu uma posição privilegiada para poder escrever. Porque para além de fazer a pesquisa, eu estava a ver e a entender, a entender a geografia. Também faz parte da história”.
Uma história que também tem amor, traição, polémica
Como personagem envolta em mistério, nesta biografia não faltam os ingredientes de um bom romance: amor, traição, polémica. Sim, Maria também está envolvida em polémicas e isso transparece na construção do mosaico, por vezes contraditório, que resultou neste livro. Mas a principal intenção de Rodrigo Alvarez não foi incendiar dogmas, mas sim escrever de forma clara e objetiva, condições essenciais para quem faz do jornalismo o seu dia a dia.
Capa do LIvro Maria, de Rodrigo ALvarez“Eu não quero vender uma verdade”, justificou, até porque, como jornalista, Rodrigo quis tratar os factos como eles são: com as dúvidas que foram existindo ao longo dos séculos a par dos elementos que chegaram aos dias de hoje, uma vez que neste caso, não há verdades absolutas. “Eu dou no livro elementos para cada um chegar à sua verdade”, acrescentou, até porque “eu diria que há muita gente que tenta comprovar teses. E nesse campo é muito complicado, hoje, dois mil anos depois”.
Não sendo fácil escrever sobre um tema que não deixa ninguém indiferente, acima de tudo Rodrigo Alvarez quis respeitar a fé e ressalva que todo o livro foi escrito com respeito. “Isso é a chave para não cair em problemas”. A aceitação do livro foi tal que houve elementos da igreja católica brasileira a recomendar o livro. O sucesso no Brasil fala por si: há mais de sete meses que Maria – A biografia da mulher que deu à luz Cristo, dividindo a História em antes e depois está na lista dos livros mais vendidos no país.
O livro chegou agora a Portugal pela mão da Porto Editora. Dividido em 31 capítulos, agrupados em três momentos – "A vida de Maria", "Theotokos, a mãe de Deus" e "Maria do Mundo" – conta aquilo que é possível saber-se sobre a história de Maria ao longo do tempo. Sabe, por exemplo, que os pais de Maria se chamavam Ana e Joaquim? Na verdade, não se sabe. Mas é o que é geralmente aceite.
Se os Evangelhos são o nosso ponto de referência de muitas destas histórias, os mesmos “deixaram lacunas muito grandes que os primeiros cristãos correram para preencher e perceberam inclusive que não era só com Jesus que havia devoção quando começou a haver lentamente uma devoção a Maria. Então essas lacunas só foram preenchidas ao longo dos séculos”.
Para Rodrigo é simples perceber porquê: “Naquele momento (Maria) não era ainda considerada mãe de Deus. Os primeiros cristãos ainda estavam muito ocupados em provar a crença deles de que Jesus era o Messias. E o papel da mãe na construção da ideia de Messias não era relevante”.
Maria no mundo
Se a mãe de Jesus foi ganhando importância e influência ao longo dos séculos, sendo o culto mariano de grande peso em todo o mundo, também em Portugal há uma história com a “Nossa Senhora”. Fátima é hoje um importante local de culto, e um dos mencionados no livro a par de Lourdes, Guadalupe ou Aparecida.
“É incrível como Fátima tem uma relação com o Brasil, hoje. Eu sou brasileiro e cresci a ouvir falar de Fátima. É uma aparição muito contemporânea nossa, muito recente”, explicou Rodrigo Alvarez, acrescentando que “no Brasil a devoção a Fátima é muito grande. Então antes de vir a Portugal eu já tenho contacto com a devoção a Fátima. Várias pessoas, depois deste livro no Brasil me disseram: ‘escreve um livro inteiro sobre Fátima. Temos curiosidade, assim como Aparecida, sobre Fátima’”.
Fátima foi mais um elemento que ajudou a compreender a importância que a figura de Maria tem no mundo. “Eu acho muito curioso como, havendo ou não comunicação direta entre os povos, a devoção a Maria é estrondosa, é fortíssima. E isso só se explica porque a força de Maria como personagem histórica, como mulher, como símbolo, é universal”, acrescentou.
As histórias da mãe de Jesus
Maria era virgem. Esta é a primeira informação que nos é dada sobre esta mulher. Mas manteve-se virgem até ao fim dos seus dias?
Sabia que há escritos que envolvem Maria num suposto adultério? E que há apenas seis falas de Maria em toda a Bíblia? Levantando um bocadinho o véu, são estes alguns dos temas que fazem parte de Maria.
“Não estou preocupado em chocar e não estou preocupado em não chocar porque eu acho que se há um acontecimento e ele é relevante precisa de ser mencionado no livro. Se eu tenho a pretensão de contar o que houve de importante sobre Maria eu preciso dizer. E também as dúvidas que existiram também”, defendeu Rodrigo Alvarez, acrescentando que “entendo a biografia de Maria como algo que continua a ser vivido”.
O autor explicou ainda que “um dos grandes motivos para eu ter escrito o livro é pensar que a devoção é tão grande e a ignorância sobre o tema também que faz falta que se estude e se diga o que é, porque as pessoas vão querer conhecer”.
“Eu terminei o livro com uma convicção maior do tamanho de Maria na nossa história. A importância que ela tem, mesmo para quem não é cristão, mesmo para um judeu, um muçulmano, um ateu, é impossível ignorar a sua existência. Ela está em tudo o que se fala sobre mulher e sobre ser mãe, ela é símbolo do que é ser mãe”, concluiu.» in http://24.sapo.pt/article/sapo24-blogs-sapo-pt_2016_05_13_136131247_-maria---a-biografia-dum-simbolo-universal-com-dois-mil-anos
«O que diz a Bíblia sobre a virgem Maria?
Pergunta: "O que diz a Bíblia sobre a virgem Maria?"
Resposta: Maria, a mãe de Jesus, era uma mulher que foi descrita por Deus como “agraciada”. A palavra “agraciada” vem do grego, e significa, essencialmente, “muita graça”. Maria recebeu a Graça de Deus. Graça é “favor imerecido”, que significa que é algo que recebemos apesar do fato de que não o merecemos. Maria precisava de graça de Deus, assim como o resto de nós precisa. Maria compreendeu este fato, como declara em Lucas 1:47, “E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador.” Maria reconheceu que precisava ser salva, que ela precisava de Deus como seu Salvador. A Bíblia nunca diz que Maria foi qualquer coisa além de uma mulher comum que Deus escolheu para usar de uma forma extraordinária. Sim, Maria era uma mulher correta e favorecida (agraciada) por Deus (Lucas 1:27-28). Ao mesmo tempo, Maria era também um ser humano pecador como todos os outros, que necessitava de Jesus Cristo como seu Salvador, como todas as outras pessoas (Eclesiastes 7:20; Romanos 3:23; 6:23; I João 1:18).
Maria não teve uma “concepção imaculada” – não há qualquer razão bíblica para crer que o nascimento de Maria tenha sido qualquer coisa que não seja um nascimento humano normal. Maria era virgem quando deu à luz Jesus (Lucas 1:34-38), mas a idéia de uma virgindade perpétua de Maria não é bíblica. Mateus 1:25, falando de José, declara: “E não a conheceu ATÉ que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.” A palavra “até” claramente indica que José e Maria tiveram união sexual após o nascimento de Jesus. José e Maria tiveram vários filhos juntos depois que Jesus nasceu. Jesus tinha quatro meio irmãos: Tiago, José, Simão e Judas (Mateus 13:55). Jesus também tinha meia irmãs, mas não são nomeadas e nem se conhece seu número (Mateus 13:55-56). Deus abençoou e agraciou Maria dando a ela vários filhos, o que naquela cultura era a mais clara indicação de que Deus estava abençoando uma mulher.
Uma vez, quando Jesus estava falando, uma mulher na multidão proclamou: “Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste” (Lucas 11:27). Nunca houve melhor oportunidade para Jesus declarar que Maria era verdadeiramente digna de louvor e adoração. Mas qual foi a resposta de Jesus? “Antes bem aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam” (Lucas 11:28). Para Jesus, a obediência à Palavra de Deus era MAIS IMPORTANTE do que ser a mulher que o pôs no mundo. Em nenhum lugar das escrituras Jesus, ou qualquer outra pessoa, dirige qualquer louvor, glória ou adoração a Maria. Isabel, parente de Maria, a louvou em Lucas 1:42-44, mas seu louvor é baseado no fato de que Maria daria à luz Jesus. Não foi baseado em qualquer glória inerente a Maria.» in «O que diz a Bíblia sobre a virgem Maria?
Pergunta: "O que diz a Bíblia sobre a virgem Maria?"
Resposta: Maria, a mãe de Jesus, era uma mulher que foi descrita por Deus como “agraciada”. A palavra “agraciada” vem do grego, e significa, essencialmente, “muita graça”. Maria recebeu a Graça de Deus. Graça é “favor imerecido”, que significa que é algo que recebemos apesar do fato de que não o merecemos. Maria precisava de graça de Deus, assim como o resto de nós precisa. Maria compreendeu este fato, como declara em Lucas 1:47, “E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador.” Maria reconheceu que precisava ser salva, que ela precisava de Deus como seu Salvador. A Bíblia nunca diz que Maria foi qualquer coisa além de uma mulher comum que Deus escolheu para usar de uma forma extraordinária. Sim, Maria era uma mulher correta e favorecida (agraciada) por Deus (Lucas 1:27-28). Ao mesmo tempo, Maria era também um ser humano pecador como todos os outros, que necessitava de Jesus Cristo como seu Salvador, como todas as outras pessoas (Eclesiastes 7:20; Romanos 3:23; 6:23; I João 1:18).
Maria não teve uma “concepção imaculada” – não há qualquer razão bíblica para crer que o nascimento de Maria tenha sido qualquer coisa que não seja um nascimento humano normal. Maria era virgem quando deu à luz Jesus (Lucas 1:34-38), mas a idéia de uma virgindade perpétua de Maria não é bíblica. Mateus 1:25, falando de José, declara: “E não a conheceu ATÉ que deu à luz seu filho, o primogênito; e pôs-lhe por nome Jesus.” A palavra “até” claramente indica que José e Maria tiveram união sexual após o nascimento de Jesus. José e Maria tiveram vários filhos juntos depois que Jesus nasceu. Jesus tinha quatro meio irmãos: Tiago, José, Simão e Judas (Mateus 13:55). Jesus também tinha meia irmãs, mas não são nomeadas e nem se conhece seu número (Mateus 13:55-56). Deus abençoou e agraciou Maria dando a ela vários filhos, o que naquela cultura era a mais clara indicação de que Deus estava abençoando uma mulher.
Uma vez, quando Jesus estava falando, uma mulher na multidão proclamou: “Bem-aventurado o ventre que te trouxe e os peitos em que mamaste” (Lucas 11:27). Nunca houve melhor oportunidade para Jesus declarar que Maria era verdadeiramente digna de louvor e adoração. Mas qual foi a resposta de Jesus? “Antes bem aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a guardam” (Lucas 11:28). Para Jesus, a obediência à Palavra de Deus era MAIS IMPORTANTE do que ser a mulher que o pôs no mundo. Em nenhum lugar das escrituras Jesus, ou qualquer outra pessoa, dirige qualquer louvor, glória ou adoração a Maria. Isabel, parente de Maria, a louvou em Lucas 1:42-44, mas seu louvor é baseado no fato de que Maria daria à luz Jesus. Não foi baseado em qualquer glória inerente a Maria.
Maria estava perto da cruz quando Jesus morreu (João 19:25). Maria estava com os apóstolos no dia do Pentecostes (Atos 1:14). Entretanto, jamais se menciona Maria depois de Atos capítulo 1. Os Apóstolos, em nenhum lugar, dão a Maria papel proeminente. A morte de Maria não é registrada na Bíblia. Nada é dito sobre Maria subindo aos Céus, ou tendo qualquer forma de papel exaltado no Céu. Maria deve ser respeitada como a mãe terrena de Jesus, mas ela não é digna de nossa adoração ou exaltação. A Bíblia, em nenhum lugar, indica que Maria pode ouvir orações, ou que ela possa ser mediadora entre nós e Deus. Jesus é nosso único defensor e mediador no Céu (I Timóteo 2:5). Se fosse oferecida adoração, exaltação ou orações, Maria diria o mesmo que os anjos: “Adora a Deus!” (Apocalipse 19:10; 22:9). A própria Maria dá para nós exemplo, direcionando sua adoração, exaltação e louvor somente a Deus: “Disse então Maria: A minha alma engrandece ao Senhor, E o meu espírito se alegra em Deus meu Salvador; Porque atentou na baixeza de sua serva; Pois eis que desde agora todas as gerações me chamarão bem-aventurada, Porque me fez grandes coisas o Poderoso; E santo é seu nome” (Lucas 1:46-49).» in http://www.gotquestions.org/Portugues/Virgem-Maria.html
Schubert - "Ave Maria"
Luciano Pavarotti & Dolores O'Riordan - "Ave Maria" - (Live)
Dolores O'Riordan Ave Maria live
"Avé Maria
Avé Maria, dai-nos a luz eternamente
Levai até Deus a nossa prece
Não há Dezembro sem o teu olhar
A mão dos filhos que cantam natal
Que serão imortal
É puro e simples sonhar
Daqui saber quanto falam de amar
E ter assim a fonte divina
A mão sagrada que nos vem salvar
Avé Maria
Avé Maria canta por ti e pela paz
Maria graças aos céus
Maria graças aos céus
Avé ao pé da luz dá luz a tua luz
O mundo que cabe em teu sorriso
Para ti aumenta uma estrela a brilhar
Nasceu aqui a nossa alegria
Óh mãe as trevas vem iluminar
Avé Maria
Avé Maria"