01/01/16

Música Pop/Jazz - Num hospital de Los Angeles, faleceu às últimas horas de dia 31 de dezembro Natalie Cole, filha da lenda da música popular e jazz norte-americana Nat King Cole.



«Morreu Natalie Cole

A filha do cantor Nat King Cole, também ela cantora, morreu ontem à noite aos 65 anos.

Num hospital de Los Angeles, faleceu às últimas horas de dia 31 de dezembro Natalie Cole, filha da lenda da música popular e jazz norte-americana Nat King Cole. Natalie seguiu as pisadas do pai e teve uma sólida carreira, marcada por êxitos como “Unforgetable” ou “This Will Be”.

Natalie Cole terá falecido devido a insuficiência cardíaca, segundo o site TMZ, após uma cirurgia de transplante de um rim. A cantora padecia de hepatite C, causa maior da sua morte, aos 65 anos, após ter vencido nove Grammys.

Natalie Cole cancelou recentemente uma série de espectáculos que teria sido concluída com um concerto de final de ano no Disney Hall, em Los Angeles. Tornou-se conhecida a sua luta contra a dependência da cocaína, heroína e álcool, tendo provavelmente contraído a sua doença hepática devido ao consumo de drogas.

Em 2009 tinha recebido um rim novo. Casou três vezes e deixou um filho.» in http://blitz.sapo.pt/principal/update/2016-01-01-Morreu-Natalie-Cole-1


Natalie Cole - "Unforgettable"


"Unforgettable
Nat King Cole

Unforgettable, that's what you are
Unforgettable though near or far
Like a song of love that clings to me
How the thought of you that stings to me
Never before has someone been more

Unforgettable in every way
And forever more, that's how you'll stay
That's why, darling, it's incredible
That someone so unforgettable
Thinks that I am unforgettable too

Unforgettable in every way
And forever more, that's how you'll stay
That's why, darling, it's incredible
That someone so unforgettable

Thinks that I am unforgettable too"

Amarante Literatura - A relação um pouco atribulada do Poeta Teixeira de Pascoaes, com os automóveis.



«Pascoaes compra então um Gean Gras. O vendedor é o neto do Pinheiro Chagas. O carro custou 26 400$00. Tinha 123 cavalos.

O chão era de madeira e cedia quando alguém estendia as pernas, na frente, e se firmava na última tábua, ao lado do condutor.

De regresso a Amarante, o Poeta gostava de dar os seus passeios de auto e de convidar os seus amigos.

Um dia, convidou o seu grande amigo Luís Macedo, o Sr. Salis e o Sr. Campos que se sentou ao seu lado. Como tinha umas pernas muito compridas, quando as estendia, fazia pressão na tábua e acelerava o carro.. E de tal maneira que foram todos parar ao meio de um campo que, felizmente, ficava pouco abaixo da nível da estrada.» in "Na Sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos.

Acidentes - Faltavam duas horas e meia para a meia-noite da passagem de ano quando as chamas irrromperam no Address Downtown Dubai, 28 andares abaixo de onde se encontrava o fotógrafo, que relatou à CNN as horas de pesadelo.



«O relato do fotógrafo que ficou preso no 48º andar do hotel do Dubai em chamas

O filipino Dennis Mallari, de 37 anos, estava no 48º andar do luxuoso hotel, quando deflagrou o enorme incêndio.

Faltavam duas horas e meia para a meia-noite da passagem de ano quando as chamas irrromperam no Address Downtown Dubai, 28 andares abaixo de onde se encontrava o fotógrafo, que relatou à CNN as horas de pesadelo.

O filipino viu-se preso na varanda, com vista para o edifício mais alto do mundo, o Burj Khalifa - o local era o ideal para boas fotografias, mas não para fugir de um incêndio.

À medida que o fogo alastrava, o fumo enchia muitos dos 63 andares do hotel, bloqueando as potenciais saídas de Dennis Mallari, que percebeu, na altura, que se tentasse sair morreria não devido às chamas, mas ao fumo.

Encurralado, entrou em pânico, conta à CNN, e começou a enviar pedidos de ajuda desesperados à família e aos amigos, através do Facebook. "Estou no 48º andar. Socorro", escreveu.

Depois, para tentar matar-se calmo, pegou na câmara e começou a filmar. O plano para sair dali com vida, acabaria por surgir-lhe quase duas horas depois: um rappel improvisado com um cabo usado pelos funcionários encarregues da limpeza exterior do edifício. Não tinha comprimento suficiente para chegar ao chão, mas era a sua melhor hipótese: "Fiquei assustado. Rezei. Se esta é a minha última oportunidade, então seja."

O fotógrafo acabaria por ser resgatado pelos bombeiros, quando começava a pendurar-se do lado de fora. Deram-lhe oxigénio e conduziram-no através de uma escada cheia de fumo. Quarenta e oito andares mais baixo, Mallari estava, finalmente, a salvo.

Para mostrar aos amigos que já se encontrava fora de perigo, partilhou uma selfie com a máscara de oxigénio.» in http://visao.sapo.pt/actualidade/mundo/2016-01-01-O-relato-do-fotografo-que-ficou-preso-no-48-andar-do-hotel-do-Dubai-em-chamas

30/12/15

Amarante Criminalidade - Dois irmãos de Amarante, conhecidos por ‘Tremoceiros’, foram condenados ontem pelo Tribunal de Penafiel a seis anos e a quatro anos e três meses de prisão efetiva, pelos crimes de tráfico de droga.




«Amarante: Irmãos foram presos por tráfico de droga
30/12/2015, 13:12

Dois irmãos de Amarante, conhecidos por ‘Tremoceiros’, foram condenados ontem pelo Tribunal de Penafiel a seis anos e a quatro anos e três meses de prisão efetiva, pelos crimes de tráfico de droga. Foi ainda condenada a quatro anos e sete meses de pena suspensa a mulher de um destes, por auxiliar o marido no negócio da droga.

Para o tribunal, ficou provado que João Ferreira, de 34 anos, comprava heroína e cocaína “em grosso”, preparando-a de seguida, para posteriormente vender. Nesta tarefa, o homem, que levou a pena mais pesada, contava com o auxílio da mulher, que passou também ela a vender.

Ficou ainda provado para o tribunal que Luís Ferreira, de 28 anos, o irmão de João Ferreira (atualmente em prisão preventiva à ordem de outro processo), também vendia droga, não em coautoria com o irmão, mas por conta própria.» in http://www.averdade.com/pagina/seccao/19/noticia/11759


Música Pop/Rock - Dido Florian Cloud de Bounevialle O'Malley Armstrong (Londres, 25 de Dezembro de 1971) é uma cantora britânica conhecida por canções como "Here With Me", "Thank You" e "White Flag".




Dido - "Here with Me" - (Official Video)


Dido - "Thank You"


Dido - "End of night"


Dido - "Hunter"


Dido - "Don't leave home"


Dido - "White Flag"


Dido - "Sand in my shoes"


Dido - "Life for Rent"



"Life for Rent
Dido

I haven't ever really found a place that I call home
I never stick around quite long enough to make it
I apologise that once again I'm not in love
But it's not as if I mind
That your heart ain't exactly breaking

It's just a thought, only a thought
But if my life is for rent
and I don't learn to buy
Well I deserve nothing more than I get
'Cos nothing I have is truly mine

I've always thought
That I would love to live by the sea
To travel the world alone
And live more simply
I have no idea what's happened to that dream
'Cos there's really nothing left here to stop me

It's just a thought, only a thought
But if my life is for rent
and I don't learn to buy
Well I deserve nothing more than I get
'Cos nothing I have is truly mine

Well if my life is for rent
And I don't learn to buy
Well I deserve nothing more than I get
'Cos nothing I have is truly mine

While my heart is a shield
And I won't let it down
While I am so afraid to fail
So I won't even try
Well how can I say I'm alive

If my life is for rent and I don't learn to buy
Well I deserve nothing more than I get
'Cos nothing I have is truly mine

If my life is for rent and I don't learn to buy
Well I deserve nothing more than I get
'Cos nothing I have is truly mine
'Cos nothing I have is truly mine
'Cos nothing I have is truly mine
'Cos nothing I have is truly mine"

Poesia - O Meu Colega e Amigo, Professor Eugénio Mourão, interpela-nos com o Poema: "Poema de Mulher"



"POEMA DE MULHER

Escrevo todos os cantos do teu corpo,
Que sem manto,
Se estendem num chão eterno.
E a terra molhada nos teus cabelos,
Ondas de um mar morto, 
De revolto.
E descubro no teu olhar o céu descoberto,
Que se esconde, 
De profundo e absorto.
E na boca, inferno
Dos teus lábios, 
O desejo de um deserto.
Não és apenas uma mulher!
És um poema de mulher!"

Eugénio Mourão

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=969194369828095&set=a.215009225246617.52914.100002126234550&type=3&theater

Arte Literatura - O Meu Colega e Amigo, Guilherme Koehler, interpela-nos com o tema da fatalidade nacional, em "As Farpas", do grande escritor Português, Eça de Queiroz.



«Fatalidade.

“Fomos outrora o povo do caldo da portaria, das procissões, da navalha e da taverna. Compreendeu-se que esta situação era um aviltamento da dignidade humana: fizemos muitas revoluções para sair dela. Ficamos exactamente em condições idênticas. 

O caldo da portaria não acabou. Não é já como outrora uma multidão pitoresca de mendigos, beatos, ciganos, ladrões, caceteiros, carrascos, que o vai buscar alegremente, ao meio-dia, cantando o Bendito; é uma classe média inteira que vive dele, de chapéu alto e paletó.

Este caldo é o Estado. A classe média vive do Estado. A velhice conta com ele como condição da sua vida. Logo desde os primeiros exames do liceu, a mocidade vê nele o seu repouso e a garantia da sua tranquilidade. (…)

A própria indústria faz-se proteccionar pelo Estado e trabalha sobretudo em vista do Estado. 

A imprensa até certo ponto vive também do Estado. A ciência depende do Estado. O Estado é a esperança das famílias pobres e das casas arruinadas; é a ocupação natural das mediocridades; é o usufruto da burguesia. 

Ora como o Estado, pobre, paga tão pobremente que ninguém se pode libertar da sua tutela para ir para a indústria ou para o comércio, esta situação perpetua-se de pais a filhos como uma fatalidade.”

Eça de Queiroz em "As Farpas".» in https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10203895264261374&set=gm.978021712251630&type=3&theater


(Eça de Queiroz)


GAL:farpas para um país sem lobbies - (teaser)


(5 Frases de Eça de Queirós)

29/12/15

Amarante Hotelaria - Para dizer adeus a 2015 e dar as boas vindas a 2016, a Casa da Calçada, em Amarante inspirou-se no Expresso do Oriente ( o mítico comboio de luxo que ligava Paris a Istambul), e preparou um programa de Reveillon a partir de 235 euros.



«Casa da Calçada em Amarante Inspira-se no Expresso do Oriente Para o Reveillon
Terça-feira, 29 de Dezembro de 2015

Para dizer adeus a 2015 e dar as boas vindas a 2016, a Casa da Calçada, em Amarante inspirou-se no Expresso do Oriente ( o mítico comboio de luxo que ligava Paris a Istambul), e preparou um programa de Reveillon a partir de 235 euros. 

Para quem quiser ficar alojado no hotel 5 estrelas foram preparados 2 packs, que incluem duas noites de alojamento de 30 de dezembro a 1 de janeiro ou de 31 de Dezembro a 2 de Janeiro, desde 525 euros, e pequeno-almoço, jantar e festa, com bebidas incluídas e o brunch de dia 1.

Para quem só quer ir jantar e à festa, o preço é de 235 euros por pessoa, e inclui jantar e Reveillon, para quem quiser ir ao brunch  no dia 1, o valor é de 60 euros por pessoa.

As crianças entre os 6 e os 12 anos pagam 50% do valor e até aos cinco anos é gratuito.

O menu de Reveillon é da responsabilidade do Chefe André Silva e do restaurante manager Adácio Ribeiro, que lideram o restaurante Largo do Paço, com uma estrela Michelin, e inclui Foie gras, maracujá, figo e manjericão; Tamboril, beterraba e ostra; Trufa, vieira, carabineiro e caviar vintage; Salmonete, foie gras e açafrão; Barriga de porco, cebola roxa e pickles de cenoura; Magret de pato, raiz de cerefólio e micro rabanetes; Maçã e aipo e Floresta negra para terminar.

As reservas devem ser feitas diretamente junto do hotel.

Texto de Elsa Furtado» in http://canelaehortela.com/reveillons-de-luxo9256/

Casa da Calçada: http://www.tvi24.iol.pt/videos/casa-da-calcada-entre-os-25-melhores-hoteis-de-portugal/54d6872e0cf26bc3763389bd/114

Taça da Liga - F.C. do Porto 1 vs Marítimo 3 - Dragões perderam inapelavelmente com Madeirenses e ficam agora dependentes de terceiros para avançar para as meias-finais.



«DERROTA FRENTE AO MARÍTIMO COMPROMETE OBJECTIVO TAÇA DA LIGA 

Dragões perderam por 3-1 e ficam agora dependentes de terceiros para avançar para as meias-finais.

O Marítimo venceu esta terça-feira, pela primeira vez, no terreno do FC Porto, por 1-3, e os azuis e brancos comprometeram assim as suas aspirações nesta Taça da Liga, decorrida que está a primeira jornada do grupo A. Resta aos Dragões vencer as duas partidas que lhes faltam disputar e esperar por uma derrota dos madeirenses - que já têm seis pontos - na recepção ao Famalicão, na terceira e última jornada. Depois, as contas far-se-iam na diferença entre golos marcados e sofridos, o primeiro critério de desempate, eventualmente também com o Famalicão. Os portistas já não perdiam em casa em competições nacionais há 20 jogos e o Marítimo foi mesmo uma espécie de "besta negra" em 2015, tendo sido a única equipa que venceu o FC Porto em Portugal, e logo por três vezes.

Lopetegui tinha avisado que o Marítimo iria encarar o jogo "como uma final", até porque chegou ao Dragão já com três pontos na prova (devido à antecipação do encontro no terreno do Feirense, que venceu por 4-2). As escolhas de Ivo Vieira, que apresentou aquela que é teoricamente a melhor equipa (trocando apenas João Diogo por Rúben Ferreira, em relação à partida anterior), confirmaram a aposta na competição, enquanto, do lado do FC Porto, a estreia de André Silva na equipa principal, em partidas oficiais, congregava a maior parte das atenções e mereceu o aplauso do público; destaque ainda para a presença do "bê" Víctor García como titular na direita da defesa, pela segunda vez esta época.

A primeira parte foi disputada a um ritmo quase sempre lento e o FC Porto só sacudiu o jogo nos últimos 15 minutos. À entrada para o último quarto de hora, os Dragões fizeram três remates perigosos quase consecutivos, por intermédio de Víctor García, Tello e André Silva. O melhor lance surgiu aos 39 minutos, com José Ángel a encontrar André Silva solto na área, mas o avançado rematou à figura de Salin. Fora estes lances, há a assinalar um remate de Maicon ao poste, mas o árbitro auxiliar assinalou fora de jogo, e dois lances duvidosos na grande área madeirense, protagonizados por André Silva (três minutos) e André André (13). O Marítimo, que até tinha começado o encontro com uma postura aparentemente corajosa, chegava ao intervalo encolhido, sabendo que o empate também poderia ser um resultado favorável.

Imbula surgiu em campo no lugar de André André, na segunda parte, mas, antes de o médio francês entrar verdadeiramente no jogo, o Marítimo marcou. Fransérgio antecipou-se à defesa portista na sequência de um livre na direita de Rúben Ferreira e fez o 0-1. O FC Porto poderia ter empatado o jogo logo de seguida, mas Evandro não soube aproveitar o mau atraso de Deyvison para Salin. A partir do golo, o Marítimo ficou, naturalmente, nas suas sete quintas, defendendo muito atrás e explorando a velocidade dos avançados no contra-ataque. O Marítimo procurava ainda queimar tempo e, como o FC Porto não foi na cantiga, Alex Soares ainda chutou as pernas de Evandro e poderia ter visto o cartão vermelho.

De qualquer forma, o golo sofrido intranquilizou os portistas e as coisas nunca mais correram bem. O Marítimo chegaria ao 0-2 aos 70 minutos, quando Alex Soares aproveitou um mau corte de Marcano, que Helton não conseguiu corrigir. Quando Aboubakar, lançado para o lugar de Varela nos últimos 15 minutos, surgiu na cara de Salin, aos 77, o guardião efectuou uma excelente defesa e inviabilizou a última oportunidade dos Dragões voltarem à luta pelo resultado. Houve várias boas situações de finalização para o FC Porto, especialmente no segundo tempo, mas só Aboubakar acertou na baliza adversária, nos últimos instantes da partida, já o Marítimo tinha feito o 0-3. A época continua no sábado, em Alvalade, frente ao Sporting, num encontro da Liga portuguesa cujo enquadramento pouco terá a ver com o desta terça-feira, até porque os Dragões são líderes da prova.

Ficha do Jogo» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/FC-Porto-Maritimo_Taca_Liga_15-16.aspx

Cabeceiras de Basto - Casas do Minho, com uma arquitetura muito própria, com tendências que parecem vir, neste caso, do Brasil...


(Esplêndido enquadramento paisagístico desta casa de Cabeceiras de Basto)

Amarante Literatura - O Meu Colega e Amigo, Guilherme Koehler, interpela-nos com a "Arte de Ser Português" do Grande Pensador Amarantino, Teixeira de Pascoaes.



«Ser Português.

“O bom português deve cultivar em si o patriota que abrange o indivíduo, o pai e o munícipe e os excede, criando um novo ser espiritual mais complexo, caracterizado por uma profunda lembrança étnica e histórica e um profundo desejo concordante que é a repercussão sublimada no Futuro da voz secular daquela herança ou lembrança.

É já grande o homem que subordina à Pátria, sem os destruir, os seus interesses individuais, familiares e municipais.

Por isso, o viver como patriota não é fácil, principalmente num meio em que as almas, incolores, duvidosas da sua existência, materializadas, não atingem a vida da Pátria, rastejando cá em baixo, entretido em mesquinhas questões individuais e partidárias.

Mas para Portugal continuar a ser, precisamos de elevar até ele a nossa pessoa e conhecê-lo na sua lembrança e na sua esperança, na sua alma, enfim.

Não podemos amar o que ignoramos.

Impõe-se, portanto, o conhecimento da alma pátria, nos seus caracteres essenciais. Por ela, devemos moldar a nossa própria, dando-lhe actividade moral e força representativa, o que será de grande alcance para a obra que empreenderemos, como patriotas, no campo social e político.

O político estranho à sua Raça não saberá orientar nem satisfazer as aspirações nacionais. É preciso que ele encarne o sonho popular e lhe dê concreta realidade. Do contrário, fará obra artificial, transitória e nociva, por contrariar e mesmo comprometer o destino superior de uma Pátria...”

Teixeira de Pascoaes em “Arte de Ser Português”» in https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10203889973929119&set=gm.9774758189728


(Lançamento da Nova Águia 15 | Pré-lançamento - livro de Constança Marcondes César)

Amarante Literatura - O Poeta, Filósofo Panteísta, Teixeira de Pascoes, e a sua relação literária e humana com a morte...


O Poeta nos Jardins da Casa de Pascoaes


«Não temia a morte. Detestava o seu aparatoso cenário. Negros crepes em pomposa procissão isso é que o impressionava. Mas a morte, a grande libertadora, fora deusa da sua inspiração. Sempre a cantara em versos feitos da mesma eternidade:

«O nosso corpo é estrela,
Que vai arrefecendo
E escurecendo,
Para que nele surja uma outra luz mais bela,
A luz espiritual.
É preciso baixar à negra sepultura,
Para que a humana e pobre criatura
Alcance o eterno amor.
É preciso sofrer o último estertor,
Chorar a lágrima final...!» in "Na Sombra de Pascoaes" de Maria José Teixeira de Vasconcelos.

28/12/15

Economia - Debates na Assembleia da República e na Universidade Nova de Lisboa, em fevereiro, reacendem a discussão sobre o rendimento básico incondicional.



«O básico para todos

Debates na Assembleia da República e na Universidade Nova de Lisboa, em fevereiro, reacendem a discussão sobre o rendimento básico incondicional.

Podemos receber todos um “subsídio” do Estado, independentemente do nosso nível de riqueza? A ideia tem cada vez mais adeptos na Europa e, a 15 e 16 de fevereiro, será discutida em Lisboa. No primeiro dia, o debate realizar-se-á na Assembleia da República, por iniciativa do PAN – Pessoas, Animais e Pessoas. No dia seguinte, o encontro está marcado para a Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Em ambos os encontros participará o finlandês Jurgen de Wispelaere, que faz parte da equipa que realizará o primeiro grande teste piloto na Europa. Estará também presente Yannick Vanderborght, professor de Ciência Política da Universidade Católica de Louvain, na Bélgica, o centro académico europeu em torno do qual se organizaram os defensores do rendimento básico.

A mais recente iniciativa relacionada com o rendimento básico terá epicentro na Finlândia. A ideia partiu do primeiro-ministro de centro-direita, Juha Sipila, que incumbiu a Segurança Social finlandesa de realizar um programa piloto. Os estudos já estão em curso e espera-se que o programa arranque em 2016. Domesticamente, existe apoio para a medida, com uma larga maioria dos finlandeses a concordar com a atribuição de um rendimento básico. Por outro lado, Juha Sipila pretende também contornar o complexo sistema burocrático da segurança social do seu país, além de encontrar instrumentos novos para um persistente e elevado desemprego, uma das faces dos quatro anos de recessão económica no país.

Juha Sipila não descobriu a roda. Desde o século XVI que vários autores, filósofos ou economistas, defenderam a atribuição de um rendimento que permitisse aos cidadãos de um território viverem com dignidade. E se a ideia até agradou a Milton Friedman e ao presidente norte-americano Richard Nixon, foi a esquerda europeia que, a partir dos anos 80 deste século, mais se tem batido pela proposta. Além da Finlândia, em Utrecht, na Holanda, e em alguns municípios do sul de França também estão planeados programas-piloto.

Na cidade de Dauphin, no Canadá, entre 1974 e 1978, foi também realizado um programa piloto para aliviar os mais pobres. Os participantes, cerca de 1000, receberam 1200 dólares canadianos por ano, durante quatro anos, numa altura em que o limiar da pobreza se situava nos 2100 dólares. Um dos comportamentos avaliado foi a situação face ao trabalho. Os investigadores concluíram que apenas as mulheres com filhos pequenos e os adolescentes passaram a participar menos no mercado de trabalho do que antes do início da experiência. Os participantes do Mincome também diminuíram as idas aos hospitais da região, sobretudo em casos relacionados com acidentes de trabalho e saúde mental.

André Coelho, 39 anos, engenheiro civil e ativista do Basic Income Portugal, organização que faz parte da rede europeia Basic Income Earth Network, não se surpreende com esses dados. “O ser humano sempre esteve ligado à atividade, sempre fez coisas”, defende, reagindo ao argumento de que um rendimento básico para todos poderia incentivar à preguiça e à inatividade. Um programa destes seria, ainda, financeiramente suportável, defende, remetendo para os estudos realizados pelo economista Miguel Horta. “seria apenas um outro modo de redistribuir os rendimentos, com os mais ricos a financiar os mais pobres”, nota.

Miguel Horta estudou o impacto de um sistema de impostos com uma taxa plana (flat rate) de 50% para todos os rendimentos sujeitos a IRS. Este dinheiro financiaria um sistema redistributivo e todos os maiores de idade (oito milhões de residentes), independentemente do seu nível de riqueza, receberiam cerca de 435 euros (a simulação foi realizada com dados de 2012). Assim, quem tivesse um rendimento de 5000 mil euros pagaria 2500 euros de imposto mas receberia 5220 euros de rendimento básico, ou seja, no final do ano o seu rendimento total atingiria 7720. “Este Rendimento Básico Incondicional terá custos (apenas) para quem tenha rendimentos superiores a 870 euros por mês e, para cada um destes, esses custos serão tanto maiores quanto maiores sejam os seus rendimentos”, defende o autor num artigo de outubro de 2015.

E como compensaria o Estado a perda de receitas provenientes do IRS? Com a extinção dos programas de apoio social, de combate à pobreza e de pagamento de subsídios de desemprego. Noutro estudo, o autor considera que o efeito será neutro ou haverá mesmo um encaixe positivo para o Estado (menos despesa). O economista e ex-dirigente do Bloco de Esquerda, Francisco Louçã, num artigo no Público, numa polémica com os defensores do rendimento básico incondicional, notou que parte dos desempregados passariam a receber menos através deste mecanismo do que recebem com os apoios ao desemprego atualmente existentes.

Em Portugal, o PAN foi o único partido, até ao momento, a defender uma medida desta natureza. “Com este rendimento básico diminui-se as bolsas de pobreza, o risco de criminalidade, promove a criatividade e o envolvimento na comunidade. Promove a emancipação das pessoas, libertando-as de mecanismos que fomentam ciclos de pobreza potenciando o que de melhor podem dar à sociedade”, pode ler-se no programa do partido, que este ano elegeu o seu primeiro deputado à Assembleia da República, André Silva.» in http://visao.sapo.pt/actualidade/portugal/2015-12-28-O-basico-para-todos


(Rendimento Básico Incondicional)


(Rutger Bregman: Porque deveríamos dar um rendimento básico a todos)


(10 Razões para um Rendimento Básico Incondicional)

Música Pop/Jazz - Desiree Weeks, mais conhecida como Des'ree (30 de Novembro de 1968, Londres) é uma cantora inglesa popular durante a década de 1990, sendo mais lembrada por seus hits "Feel So High", "You Gotta Be", "Kissing You" e "Life".



Des'ree - "Life"


Des'ree - "You Gotta Be"


Des'ree - "Kissing You" - (Romeo & Juliet)


Des'ree - "Feel So High"


"Life
Des'ree

Life 
Ooh, Yeah
Oh yeah
Oh Life
Oh Life

I'm afraid of the dark
Especially when I'm in the park
And there's no one else around
Oh I get the shivers

I don't wanna see a ghost
It's the sight that I fear most
I'd rather have a piece of toast
Watch the evening news

Life, oh life
Oh life, oh life
Life, oh life
Oh life, oh life

I'm a superstitious girl
I'm the worst in the world
Never walk under ladders
I keep a rabbits' tail
I'll take you up on a dare
Anytime, anywhere
Name the place, I'll be there
Bungee jumping, I don't care

Life, oh life
Oh life, oh life
Life, oh life
Oh life, oh life

Life

So after all's said and done
I know I'm not the only one
Life indeed can be fun
If you really want to
Sometimes living out your dreams
Ain't as easy as it seems
You wanna fly around the world
In a beautiful balloon

Life, oh life
Oh life, oh life
Life, oh life
Oh life, oh life

Life, oh life
Oh life, oh life
Life, oh life
Oh life, oh life
Oh life, oh life...


Link: http://www.vagalume.com.br/desree/life-traducao.html#ixzz3ve2vU2Z7


História de Portugal - Excelente Reflexão do meu Colega e Amigo Guilherme Koehler, sobre a distinção entre Nação e Estado...



«A Nação sobreviverá!

Nação e Estado são coisas muito diferentes: é o Estado que depende da Nação e não a Nação do Estado; o Estado deve submeter-se à Nação e não a Nação ao Estado; o espírito nacional deve predominar sobre a vontade do poder e não o poder sobre o espírito nacional. 

O Estado não pode alterar e moldar, segundo planos ideais, o carácter da Nação; o Estado deve refletir o carácter da Nação.

Uma Nação entra em declínio real e morre pela sua dissolução interna. Esta crise no seu interior pode ser originada por dois factores: 

1º factor - pela desistência, pela falta de eficiência e pela benevolência das classes mais instruídas que descansam sobre a sua própria ciência e não exercem a autoridade com sentido, permitindo que a ordem, as crenças, a moral, a justiça e as leis se degradem. A sociedade fica indefesa, a cidade não avança, apodrece e toda a ordem respeitável se torna uma mentira.

2º factor - nesta situação decadente aparecem os revolucionários, os malabaristas da palavra, os que nada têm a perder, os que detestam as leis e as crenças, os defensores da desordem, os que não têm princípios e refutam o bem e a verdade. Não havendo homens de fé e de sabedoria que lhes façam frente, acabam por vencer, usando argumentos falsos, mas aparentemente válidos que seduzem e atraem paixões. 

A cidade morre por dissolução interna ou por invasão inimiga, mas só quando desaparecer o seu espírito interior.» in https://www.facebook.com/photo.php?fbid=10203876114702647&set=gm.976536965733438&type=3&theater


(História de Portugal - Parte 1)


(História de Portugal - Parte 2)


(Histórias de Portugal - Mistérios Medievais - 3-3 - Os Mistérios de S.Mamede - 16 Abr 1996)