25/02/15

Alimentação - Há quem defenda que o café é o elixir da vida e a verdade é que é amado por muitos, que o digam os cerca de 80% de portugueses que bebem café diariamente, e que o bebem cada vez mais, segundo dados da European Coffee Federation.



«Cinco cafés por dia não sabe o bem que lhe fazia

Um grupo de cientistas independentes entregou um relatório ao Governo americano com novas propostas alimentares. Entre elas consta o consumo de café e os seus benefícios.

Há quem defenda que o café é o elixir da vida e a verdade é que é amado por muitos. Que o digam os cerca de 80% de portugueses que bebem café diariamente, e que o bebem cada vez mais, segundo dados da European Coffee Federation. Para esses milhões, temos boas notícias: estudos recentes mostram que beber café é mais saudável do que se pensa.

Os membros do grupo The Dietary Guidelines Advisory Committee — composto por cientistas que sugerem mudanças alimentares às agências americanas, levando a alterações nos programas alimentares e na comida que é servida nas cantinas das escolas — tiveram no café um assunto tabu durante anos, mas eis que este ano resolveram debruçar-se sobre o potencial da bebida e dar uma alegria a quem tem o vício da bica.

Segundo o estudo publicado na revista Esquire, os cientistas dizem ter encontrado “provas fortes” de que três a cinco cafés por dia, ou o equivalente a 400 miligramas de cafeína, não trazem mal ao mundo, muito menos à sua saúde. Ficou provado que o café pode reduzir os riscos de vir a ter diabetes tipo 2, doenças de coração e Parkinson.

Tom Brenna, membro do comité e nutricionista na Universidade de Cornell, disse à Bloomberg que “não quer dar a entender que o café cura o cancro”, mas “não há provas de que aumente o risco”.

A partir de agora, acabaram-se as desculpas para não ir beber aquele café a mais com os amigos, para não estudar ou para não trabalhar até tarde. Sempre que precisar de ficar acordado, aposte no expresso sem receios. O café consumido, no entanto, não deve ter a adição de corantes nem conservantes, ou seja, açúcar, natas ou leite, que devem ser consumidos moderadamente.» in http://observador.pt/2015/02/24/cinco-cafes-por-dia-nao-sabe-o-bem-que-lhe-fazia/


(Dicas de como preparar um bom café)


(Café Gourmet, SANTO GRÃO)


(Qual o verdadeiro gosto do CAFÉ ///Orgânico, Espresso e Gourmet)


Zoologia - A abelha de pêlo curto está ausente do Reino Unido desde os anos de 1980, mas só em 2000 foi declarada oficialmente extinta e durante as seis décadas antes do seu desaparecimento, o número de espécimes decaiu devido à perda de pastagens ricas em flores silvestres, mas agora, graças aos esforços de uma série de instituições, esta abelha foi reintroduzida nos campos ingleses, vinda da Suécia.



«ABELHAS EXTINTAS DESDE 1980 REGRESSAM AO REINO UNIDO

A abelha de pêlo curto está ausente do Reino Unido desde os anos de 1980, mas só em 2000 foi declarada oficialmente extinta. Durante as seis décadas antes do seu desaparecimento, o número de espécimes decaiu devido à perda de pastagens ricas em flores silvestres. Agora, graças aos esforços de uma série de instituições, esta abelha foi reintroduzida nos campos ingleses, vinda da Suécia.

As abelhas rainhas de pêlo curto foram levadas da Suécia para Kent, em Inglaterra, e este Verão foram vistas pela primeira vez na região as suas abelhas operárias. Antes da reintrodução dos insectos, o habitat sofreu as alterações necessárias para o tornar adequado à alimentação e colocação de ovos pelas rainhas.

Segundo o Inhabitat, a primeira geração passou por um período conturbado, com o tempo frio e húmido sentido no ano passado, mas os reforços vindos da Suécia ajudaram a fortalecer a colónia.

“Foi uma longa jornada para chegar até aqui, com a criação do habitat correcto para elas [abelhas], a recolha de rainhas nos campos suecos, a análise em termos de doenças e, eventualmente, a sua libertação em Dungeness”, disse a líder do projecto, Nikki Gammans. “Ver as abelhas operárias pela primeira vez é uma magnífica recompensa para todos os que trabalham arduamente, mas ainda temos um longo caminho a percorrer para garantir que esta população é segura e viável.”

O grupo planeia lançar mais rainhas em Dungeness e trabalhar em conjunto com os agricultores, de modo a criar prados de flores silvestres para os polinizadores. Já foram avistadas na reserva outras abelhas raras, o que leva a crer que se os ecossistemas forem convertidos nas suas condições naturais, os insectos voltam a zumbir nos seus lares originais.

Foto: Sob licença Creative Commons» in http://greensavers.sapo.pt/2013/09/24/abelhas-extintas-desde-1980-regressam-ao-reino-unido/


(Extinção Da Abelhas)


(É verdade que as Abelhas estão desaparecendo do Mundo?)


(O mundo sem as abelhas)

24/02/15

Poesia - O Meu Colega e Amigo, Professor Eugénio Mourão interpela-nos com o Poema: "Disseram-me..."




"DISSERAM-ME…

Disseram-me,
Que o mundo era um arco íris,
E que éramos todos iguais,
Mas há cores que são mais bonitas.
Disseram-me,
Que o mundo era feito de verdade,
E que todos gritariam por ela,
Mas há quem fique em silêncio.
Disseram-me,
Que o mundo era de todos,
E que se podia ser livre em qualquer lugar,
Mas há pessoas a fugir.
Disseram-me,
Que o mundo era muito feliz,
E que todos os humanos gostariam de cá morar,
Mas há olhos que são tristes.
Disseram-me,
Que o mundo era feito de paixão,
E que o amor era para sempre,
Mas há corações que têm idade.
Disseram-me
Que o mundo era uma bola de cristal,
E que se podia fazer magia com as palavras,
Mas nem sempre resulta.
Quem me disse,
Que o mundo era tudo isto, foi Deus,
Quando a fé era criança,
Mas ainda acredito."

Eugénio Mourão.

https://www.facebook.com/photo.php?fbid=820054388075428&set=a.215009225246617.52914.100002126234550&type=1&theater

Cidade do Porto - O Porto, o velho Porto tradicional e bairrista está a dar lugar a uma cidade cosmopolita e virada para o exterior e há um novo Porto a renascer e a impor-se a cada dia que passa, os estrangeiros que todos os dias aterram num dos melhores aeroportos da Europa, muitos vindos pela mão da Ryanair, circulam até ao centro histórico através do metro, que tem logo como cartão de visita as estações de um dos melhores arquitectos do mundo, Souto Moura.



«As pessoas que estão a deixar a sua marca no novo Porto

Número nunca antes visto de turistas, muita gente nas ruas, festas e festivais. Há um novo palpitar na cidade.

O Porto, o velho Porto tradicional e bairrista está a dar lugar a uma cidade cosmopolita e virada para o exterior. Há um novo Porto a renascer e a impor-se a cada dia que passa. Os estrangeiros que todos os dias aterram num dos melhores aeroportos da Europa, muitos vindos pela mão da Ryanair, circulam até ao centro histórico através do metro, que tem logo como cartão de visita as estações de um dos melhores arquitectos do mundo, Souto Moura. Já não procuram a cidade apenas pelo vinho e pelas varandas pitorescas da Ribeira, com roupa presa no estendal sob a égide do Douro. Hoje, os turistas procuram uma cidade reinventada que vai de Serralves- um dos maiores emblemas pós-moderno - à Casa da Música, ao Rivoli, ao Primavera Sound, sem esquecer o peixe fresco servido à mesa, ou até as tradicionais tripas e francesinhas. 

Paulo Cunha e Silva, vereador da Cultura da Câmara do Porto diz que esta é, aliás, a estratégia política e cultural da autarquia: "tentar conciliar dois vectores que parecem inconciliáveis: como podemos ter uma cidade muito popular e que gosta de si, das suas festas e das suas tradições e ao mesmo tempo é uma cidade cosmopolita". No fundo, como é que se pode articular "este Porto autêntico com o mundo, sem nos descaracterizarmos". Paulo Cunha e Silva diz que "temos que ter um elemento distintivo na marca Porto. E as sub-marcas são o vinho, a gastronomia, Serralves, Casa da Música, o barroco, o património mundial, o Nazoni, a escola de arquitectura, o desporto". É a cidade de Siza Vieira, de Belmiro de Azevedo, Rosa Mota, Manoel de Oliveira, Agustina Bessa Luís e Sobrinho Simões, mas já não é só isso.

Hoje, o mundo está de olhos postos no Porto e, mais do que nunca, fala dele. Os prémios, nomeadamente o European Best Destination 2014 deram uma ajuda que a cidade está a aproveitar. E o Porto "só consegue ser uma cidade internacional e atractiva para as pessoas de fora, se não for uma cidade artificial, se for uma cidade autêntica". O vereador da cultura, que já antes esteve envolvida na Porto Capital Europeia da Cultura em 2001, não tem dúvidas em dizer que "para que os turistas se sintam bem aqui" é preciso a cidade ser atraente para quem cá vive. 

A cidade hoje fervilha de gente. Há quarteirões inteiros requalificados, muitos bares, restaurantes e lojas a "pedirem" para ser visitadas. A baixa, outrora tão descaracterizada, é hoje procurada por míudos e graúdos. O São João, a festa das festas dos portuenses, parece saída à rua todos os fins de semana.

E não faltam festivais emblemáticos. É o caso do Primavera Sound. 

Pedro Moreira da Silva, responsável pela vinda do festival Nos Primavera Sound para o Porto diz que os responsáveis pelo festival em Barcelona apaixonaram-se pelo Porto, tendo considerado que a cidade era muito autêntica e que "havia um pulsar próprio". A caminho da quarta edição, Moreira da Silva diz que "estamos a falar de um espectáculo inteligente, que dá notoriedade à cidade, dá conteúdo cultural e é também um programa turístico". Pedro Moreira da Silva descreve o Primavera Sound como "uma plataforma de comunicação". A comprová-lo está a experiência que se fez na última edição onde se pôs à disposição do público o melhor que há no Porto, desde a Casa Guedes com as suas já míticas sandes de pernil com queijo da serra, passando pelos cachorros da Gazela, a Tasca da Badalhoca, e ainda pelos vinhos dos Douro Boys. Moreira da Silva diz que "pusemos milhares de pessoas [90 mil] a testemunhar o melhor que o Porto tem. Isto é identidade e fá-las apreciarem a cidade e sobretudo quererem repetir a experiência". 

Moreira da Silva não imagina, porém, que há 15 anos "existisse o Primavera Sound no Porto". "Há determinados factores que se alinharam e entre os quais está, claro, as companhia aérea ‘low cost'", refere. Mas esse factor não é o único factor. "Andamos pela Baixa e vemos estúdios de ‘design', de ilustração, há galerias, há vida, há movimento". Um movimento que já originou um problema aos promotores do festival. "Abrimos a conferência de imprensa ao público e este ano tinhamos 600 pessoas que queriam conhecer o cartaz do festival", conta Pedro a rir. 

Moreira da Silva adianta que "existe um novo Porto que está obcecado em mostrar o que de melhor se faz por cá. E eu diria que o Primaveria Sound se alinha com o pulsar diferente do "novo Porto".

Quem também parece cada vez mais entranhado na cidade é o vinho. O prestígio não é de agora, mas Beatriz Machado, directora de vinhos no The Yeatman Hotel, diz que o "fenómeno do Porto turístico começou há quatro anos, quando a cidade começou a ter as atenções internacionais". Hoje, salienta, "há pessoas que estavam fora e voltaram e começaram a dinamizar o centro do Porto". Sobre o sector que lhe é mais caro, diz que "o vinho sempre teve muita atenção em Portugal e no Porto, mas faltava um serviço de vinhos profissional que acompanhasse a nossa gastronomia, e aí apareceu o The Yeatman". Com a melhor vista da cidade do Porto, o hotel que está em Gaia é "procurado por quem gosta de conhecer o que é autêntico". A enóloga adianta porém que "apesar do Porto ser hoje uma cidade diferente há ainda muita coisa para fazer, nomeadamente ao nível de informação, que podia estar mais compilada" e sobretudo ao "nível dos mercados que nos procuram. Devíamos começar a abordar outro tipo de países".

Os aliados cada vez mais cosmopolitas

O ar cada vez mais cosmopolita do Porto é notório na Avenida dos Aliados. Marcas como a Fashion Clinic já se instalaram, no final do ano deve abrir um hotel de cinco estrelas do empresário Mário Ferreira e outros se vislumbram no horizonte. Luís Onofre, um dos mais conceituados estilistas do sector do calçado também já deu sinal de que poderá abrir ali uma loja a exemplo do que fez na Aveninda da Liberdade, em Lisboa. 

Paulo Cunha e Silva diz mesmo que "é legítimo que a Avenida dos Aliados pretenda ser uma rua semelhante às que existem em qualquer capital europeia, com uma loja Prada, Gucci, Louis Vuitton, mas só se a rua do Almada e a Rua das Flores se preservarem enquanto tal, com as suas lojas e o seu comércio característico". E salienta: "uma pessoa quando visita uma cidade procura as suas pluralidades e as suas singulariedades, e estas não se podem perder". É por isso que Cunha e Silva diz que na "Câmara temos a preocupação de ter um conceito mais amplo de cultura e consideramos que a cultura é um dos principais factores de desenvolvimento económico de uma cidade". 

Rui Moreira, o presidente da Câmara do Porto, que comanda os destinos da cidade há pouco mais de um ano, não gosta que se diga que o Porto está na moda. Para o autarca, esta nova dinâmica da cidade é já um crescimento sustentado. Uma opinião partilhada pelo seu vereador, que reconhece que "possa existir alguma euforia, mas há já uma sustentabilidade e o potencial de crescimento ainda não está esgotado". E acrescenta: "não há uma bolha turística que vá desaparecer, caso a Ryanair deixasse de ter uma base no aeroporto Francisco Sá Carneiro, o que alías, eu não acredito que venha a acontecer. Até porque temos que vender a marca Porto integrada num ‘cluster' em que se inserem os vários "Património Mundial" que temos à nossa volta, como seja o do centro histórico do Porto, o de Guimarães, do Douro e Foz Côa". 

Cunha e Silva diz que "há maior atenção no que se passa na cidade, mas o principal palco da cidade é a própria cidade e os principais agentes culturais são os seus habitantes".

Requalificação urbana.

Se há área em que o Porto tem apostado e está hoje de cara diferente é a da requalificação urbana, uma vertente que é particularmente visível na baixa do Porto. 

Álvaro Andrade, da SpacialAr-TE, tem 43 anos de idade e é professor da Faculdade de Arquitectura do Porto, sendo autor de um dos dois projectos portugueses candidatos ao Prémio Mies van der Rohe com o centro de remo de alta competição de Vila Nova de Foz Côa. Para este arquitecto, que está também a reabilitar alguns edifícios para alojamento local, na rua da Vitória, no Porto, juntamente com o gabinete de arquitectura Loftspace, "há aqui um nova oportunidade para a arquitectura e uma diversidade de projectos". Álvaro Andrade considera que foram os estudantes do Erasmus que iniciaram esta nova vaga à volta do café Piolho e que rapidamente se estendeu a toda a baixa, dando este aspecto cheio de gente que hoje se vê". Mas o arquitecto não esquece que à volta do investimento, sobretudo privado, que tem existido em reabilitação e requalificação de espaço, tem que existir investimento público, sobretudo no sector cultural".» in http://economico.sapo.pt/noticias/as-pessoas-que-estao-a-deixar-a-sua-marca-no-novo-porto_212616.html


(Sentir o Porto em 24 Horas - PORTUGAL)


(Porto Portugal)


(Porto Travel Video Guide)


Amarante - "Quando penso em Amarante, vejo-a sempre numa gravura antiga, com a ponte romana sôbre o Tâmega, e a ermida de S. Gonçalo, à entrada, na margem direita, em escarpada penedia, desde o rio até às alturas onde fica o templo e a muralha dos aflitos...", Teixeira de Pascoaes.



«A Vila de Amarante

Quando penso em Amarante, vejo-a sempre numa gravura antiga, com a ponte romana sôbre o Tâmega, e a ermida de S. Gonçalo, à entrada, na margem direita, em escarpada penedia, desde o rio até às alturas onde fica o templo e a muralha dos aflitos, não das lamentações, pois estamos num pequeno burgo de Entre Douro-e-Minho, e não na capital judaica, essa cidade-chaga sempre aberta e a sangrar. Nesta gravura é que ela é evocadora e repousada numa paz eterna, de que só gozam actualmente as vilaspintadas ou gravadas em madeira. Mas a Amarante actual mostra ainda as cicatrizes das balas francesas; e as businas dos automóveis atormentam-nas, qual eco atenuado dos alarmes que sobressaltam o mundo.

 Gatão, 3 de Novembro de 1941.

 TEIXEIRA DE PASCOAES» in Editorial Lusitana fascículo LIV, Concelho e Vila de Amarante "Portugal Económico Monumental e Artístico"

Liga NOS: Boavista 0 vs F.C. do Porto 2 - Golos de Jackson e de Brahimi, já perto do final do encontro, resolveram uma partida difícil no Bessa, com os Dragões a vencerem por duas bolas sem resposta.



«MISSÃO COMPRIDA NO SINTÉTICO

Golos de Jackson e de Brahimi, já perto do final do encontro, resolveram uma partida difícil no Bessa (2-0).

Depois de uma primeira parte disputada e de 35 minutos com mais raça e querer do que com futebol de qualidade, a emoção estava guardada para o fim na partida em que o FC Porto venceu o Boavista (2-0), com Jackson, a 11 minutos do término do encontro, e Brahimi, aos 87minutos, a marcarem os golos que colocaram novamente o FC Porto a quatro pontos da liderança do campeonato. Foi a quinta vitória consecutiva dos comandados de Lopetegui na Liga e a melhor série sem sofrer golos na principal competição do futebol português (quatro jogos).

Os Dragões iniciaram o dérbi com seis alterações relativamente à partida em Basileia – Danilo, Alex Sandro e Casemiro, castigados, e Óliver Torres, lesionado, bem como Brahimi e Tello, por opção técnica, deram lugar a Ricardo, José Ángel, Rúben Neves, Quintero, Quaresma e Hernâni – e a verdade é que, fosse devido ao Boavista a defender com as 11 unidades atrás da linha do meio campo ou devido a um relvado sintético “castigado” pela chuva que caiu na Invicta durante o dia, o jogo dos Dragões demorava a fluir. Aos 14 minutos surgiu o primeiro caso na partida: José Ángel soltou-se do espartilho axadrezado, ganhou um canto e, no seguimento do lance, o árbitro Hugo Miguel não viu o derrube de João Dias a Hernâni, deixando por marcar uma grande penalidade a favor do FC Porto.

Com o domínio territorial dos comandados de Lopetegui, o Boavista só incomodava em tímidos contra-ataques e contava com o “critério largo” do juiz lisboeta nas disputas de bola mais ríspidas, tendo os Dragões sentidđo dificuldades em encontrar espaços na muralha boavisteira. Os portistas revelaram falta de pontaria neste período, com Quintero a rematar ao lado num livre directo, aos 37 minutos, e Jackson a desperdiçar a melhor oportunidade, novamente rematando ao lado, aos 44, após um passe espectacular do jovem colombiano. Ao intervalo, o 0-0 premiava o jogo agressivo do Boavista e castigava a ineficácia dos Dragões no ataque, apesar dos 72% de posse de bola.

Os Dragões entraram na segunda metade mais inconformados e Jackson, de cabeça (51 minutos) e Quaresma, num lance individual (aos 53), podiam ter inaugurado o marcador. O Boavista voltava a defender com as linhas bem juntas e os portistas, apesar de terem a bola, não conseguiam criar oportunidades de perigo junto da baliza de Mika. Lopetegui mexeu na equipa, retirando Hernâni e Quintero, colocando Tello e Brahimi para tentar refrescar o ataque azul e branco. O jogo aumentou de intensidade e, a partir dos 65 minutos, os Dragões começaram novamente a pressionar a baliza contrária.

Com o balanceamento ofensivo do FC Porto, o Boavista cresceu no ataque e Fabiano fez uma boa defesa aos 72 minutos. Aos 79, finalmente, justiça no marcador: combinação no ataque entre Quaresma e Ricardo, com o lateral adaptado a fazer um cruzamento largo que foi ter a Tello, tendo o espanhol cruzado ao segundo poste para a emenda de Jackson, que contou com a colaboração de Carlos Santos para marcar o golo inaugural da partida. A bancada por trás de Mika “explodiu” com os festejos dos adeptos portistas que fizeram a curta viagem ao Bessa e o apoio, bem audível, teve sem dúvida um prémio ainda maior: Brahimi arrancou em corrida e a bola só parou nas redes do Boavista, num belo remate de fora da área, aos 87, que colocou o marcador em 2-0 e fez o resultado final, sentenciando a primeira vitória dos Dragões no Bessa desde 2003/04 (1-0), em época de título europeu quando José Mourinho ainda era o treinador dos portistas.» in http://www.fcporto.pt/pt/futebol/fichas-de-jogo/Pages/BoavistaFCPorto.aspx


Liga (22ª J): Resumo Boavista 0-2 FC Porto

23/02/15

Carros - Conheça a incrível história de Daniel Norris, um famoso jogador de basebol que escolheu uma vida mais simples, numa Volkswagen pão-de-forma.



«A vida numa pão-de-forma em busca da paz interior

Conheça a incrível história de Daniel Norris, um famoso jogador de basebol que escolheu uma vida mais simples.

Os milhões estão na conta do banco, mas o banco está longe da vista. O quotidiano de Daniel Norris é simples: uma Volkswagen estilo pão-de-forma, música e paz interior.

Quem se cruza com ele na rua nem imagina o que Daniel faz para ganhar a vida. Aos 21 anos, este idealista é uma das grandes promessas dos Toronto Blue Jays, equipa de basebol da principal liga norte-americana.

O jovem do Tennessee chegou à equipa canadiana em 2011, e recebeu de imediato um prémio de dois milhões de dólares (quase 1,8 milhões de euros). O que fez Daniel? Não comprou um carro de luxo, nem uma casa. Não gastou o dinheiro em bebidas caras. Comprou a tal carrinha de 1978, a que deu o nome de Shaggy.

"Sabia que depois de assinar o contrato ia comprar uma carrinha Volkswagen. Era o carro dos meus sonhos", explicou Norris à TV Grind.

Mais do que um simples veículo, esta "pão-de-forma" é agora o lar de Daniel Norris. "Cozinho as minhas próprias refeições, tenho uma cozinha - é um pequeno forno que funciona à base de combustível, e tenho algumas panelas e frigideiras. Funciona tudo bastante bem. Eu gosto disto", disse ao portal Baseball America.

O estilo de vida de Daniel chamou rapidamente a atenção da imprensa desportiva norte-americana. Em breve dará mesmo origem a um documentário, que servirá como forma de demonstrar ao público que nem sempre o sucesso e o glamour andam de mãos dadas.» in http://desporto.sapo.pt/mais_modalidades/artigo/2015/02/23/a-vida-numa-p-o-de-forma-em-busca-da-paz-interior


(Volkswagen põe fim à mítica carrinha "pão-de-forma")


(Volkswagen põe fim à mítica carrinha "pão-de-forma")


(Carrinha "pão de forma" em Paredes de Coura)

Óbitos - O corpo encontrado no domingo numa zona de banhos termais em Ourense, Espanha, é da rapariga portuguesa de Castelo Branco que estava desaparecida desde o dia 16, disse hoje à agência Lusa fonte familiar.



«Corpo encontrado em Ourense, Espanha, é de rapariga portuguesa desaparecida
LUSA 23 de Fevereiro de 2015, às 11:37

O corpo encontrado no domingo numa zona de banhos termais em Ourense, Espanha, é da rapariga portuguesa de Castelo Branco que estava desaparecida desde o dia 16, disse hoje à agência Lusa fonte familiar.

O pai de Sandra Marques, Jorge Marques, confirmou a morte da filha, depois de ter reconhecido o corpo, hoje, em Ourense.

O pai disse desconhecer a causa da morte e explicou esperar ainda hoje conseguir trasladar o corpo para Portugal, mais especificamente para Ninho do Açor, no distrito de Castelo Branco.

A estudante portuguesa, de 21 anos, estava em Ourense a realizar um estágio ao abrigo do programa Erasmus e estava desaparecida desde o dia 16, altura em que os pais a conseguiram contactar pela última vez.

No domingo, as autoridades espanholas encontraram, numa zona de banhos termais de Ourense, o corpo de uma mulher.

Em declarações à Lusa, fonte policial espanhola revelava então que o corpo "de uma mulher" encontrado no rio Minho "podia ser" o da estudante portuguesa de 21 anos que estava a residir na cidade espanhola de Ourense, na Galiza.

O cadáver foi localizado "na mesma zona" onde a jovem desapareceu, numa área de "banhos termais de Ourense", acrescentou a mesma fonte.

A mãe da estudante disse na sexta-feira à Lusa que Sandra Marques estava desaparecida desde o dia 16.

"Disse-nos que ia jantar a casa de uma colega e que depois falávamos. A partir daí, não sabemos de mais nada", afirmou então a mãe da jovem, Maria Marques.

Fonte oficial da Polícia Nacional espanhola em Ourense confirmou também nesse dia à agência Lusa que decorre desde o dia 16 uma investigação ao desaparecimento de uma jovem portuguesa.

Questionada sobre as circunstâncias do desaparecimento, a mesma fonte disse que "todas as linhas de investigação estão em aberto".

"Nada está determinado. Uma vez que se trata de uma pessoa maior de idade, temos de perceber melhor o contexto no qual esta pessoa deixou de estar contactável", disse a fonte.

A mãe da estudante portuguesa explicou ainda que Sandra Marques estava "um pouco desanimada" e que "queria desistir do estágio" que se encontrava a realizar no âmbito do programa Erasmus, numa fundação espanhola.

A jovem portuguesa estava a viver em Ourense numa casa que partilhava com mais três jovens estudantes espanholas e o regresso a Portugal estava previsto para o dia 25 de março, quando terminava o estágio do Erasmus.

Sandra Marques tinha concluído a licenciatura em Serviço Social na Escola Superior de Educação (ESE) de Castelo Branco em 2014.» in http://www.sapo.pt/noticias/corpo-encontrado-em-ourense-espanha-e-de_54eb117c254c5f7039a1a534

Link Vídeo:

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=806911&tm=8&layout=122&visual=61

22/02/15

Carros - O Meu Amigo José Grilo de Celorico de Basto tem esta relíquia, um Volkswagen 1302 S, que foi o primeiro carro que tive.




(Volkswagen 1302 S, 1972)


(Volkswagen VW 1302)


(VW 1302 RS - Wolfsfelder Bergrennen 2009)

Pessoas - As autoridades espanholas encontraram este domingo, numa zona de banhos termais de Ourense, o corpo de uma mulher, estando ainda por confirmar se será o de uma jovem portuguesa desaparecida.



«Corpo encontrado onde desapareceu estudante portuguesa

Jovem que está a residir na cidade em Ourense, na Galiza, está desaparecida desde segunda-feira.

As autoridades espanholas encontraram este domingo, numa zona de banhos termais de Ourense, o corpo de uma mulher, estando ainda por confirmar se será o de uma jovem portuguesa desaparecida.

Em declarações à Lusa, fonte policial espanhola revelou que o corpo "de uma mulher" encontrado este domingo no rio Minho "pode ser" o da estudante portuguesa de 21 anos que estava a residir na cidade em Ourense, na Galiza, dada como desaparecida desde segunda-feira, mas até ao momento ainda não foi feito o reconhecimento do corpo.

O cadáver foi localizado "na mesma zona" onde a jovem desapareceu, numa área de "banhos termais de Ourense", acrescentou a mesma fonte.

A edição online do jornal “La Voz de la Galicia” noticia que o corpo encontrado este domingo é o da cidadã portuguesa.

A mãe da estudante disse na sexta-feira que Sandra Marques estava desaparecida desde 16 de Fevereiro à noite, data em que os pais a contactaram pela última vez.

"Disse-nos que ia jantar a casa de uma colega e que depois falávamos. A partir daí, não sabemos de mais nada", afirmou a mãe da jovem, Maria Marques.

Segundo fonte oficial da Polícia Nacional espanhola em Ourense, decorre desde segunda-feira uma investigação ao desaparecimento de uma jovem portuguesa, da qual se escusou a confirmar o nome.

Questionada sobre as circunstâncias do desaparecimento, a mesma fonte disse que "todas as linhas de investigação estão em aberto".
A mãe da estudante portuguesa explicou ainda que Sandra Marques estava "um pouco desanimada" e que "queria desistir do estágio" que se encontrava a realizar no âmbito do programa Erasmus, numa fundação espanhola.

A jovem portuguesa estava a viver em Ourense numa casa que partilhava com mais três jovens estudantes espanholas e o regresso a Portugal estava previsto para o dia 25 de Março, quando terminava o estágio do Erasmus.

Sandra Marques tinha concluído a licenciatura em Serviço Social na Escola Superior de Educação (ESE) de Castelo Branco em 2014 e encontrava-se a realizar um estágio Erasmus de seis meses em Ourense.» in http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1&did=179161

Vídeos:

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=806562&tm=8&layout=122&visual=61

http://www.rtp.pt/noticias/index.php?article=806715&tm=8&layout=122&visual=61

F.C. do Porto Sub 15 Futebol: Marítimo 0 vs F.C. do Porto 5 - ​Triunfo expressivo dos Jovens Dragões frente ao Marítimo (5-0), no Funchal.



«SUB-15 REPETEM “CHAPA CINCO”

​Triunfo expressivo frente ao Marítimo (5-0), no Funchal.

​A equipa Sub-15 do FC Porto venceu este domingo o Marítimo (5-0), no Funchal, em jogo referente à quinta jornada da segunda fase do Campeonato Nacional de Juniores C. Os azuis e brancos, que continuam a dividir a liderança da zona Norte com o Rio Ave, ambos com 12 pontos, repetiram assim o resultado da ronda anterior, conseguido na recepção ao Feirense.

Num jogo de sentido quase único e claramente dominado pelos portistas, os jovens Dragões chegaram ao intervalo a vencer por 2-0, com golos de Leandro Campos (30m) e Tiago Lopes (34m). Os dois jogadores acabariam por bisar no segundo tempo, aos 50 e 56 minutos, respectivamente, cabendo a João Serrão a responsabilidade de estabelecer o 5-0 final da marca de grande penalidade (60m).

Sob o comando de Luís Gonçalves, os Sub-15 alinharam com João Cardoso, Paulo Moreira, João Serrão (cap.), Nuno Damas, Ruben Moura, Romário Báro (Marcelo Araújo, 55m), Miguel Magalhães (Ruben Teixeira, ao intervalo), Afonso Sousa, Leandro Campos (Vasco Paciência, 58m), Vítor Ferreira (Fábio Vieira, ao intervalo) e Tiago Lopes.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Sub15-Maritimo-FC-Porto.aspx

F.C. do Porto Sub 19 Futebol: União de Leiria 1 vs F.C. do Porto 4 - Dragões venceram em Leiria por 4-1 na primeira jornada do Apuramento de Campeão do Campeonato Nacional de Juniores A.



«SUB-19 ARRANCAM FASE FINAL COM GOLEADA

​Dragões venceram em Leiria por 4-1 na primeira jornada do Apuramento de Campeão do Campeonato Nacional de Juniores A.

​Os Sub-19 golearam, este sábado, a União de Leiria por 4-1, na jornada de arranque do Apuramento de Campeão do Campeonato Nacional de Juniores A, disputada no Campo da Mata, em Leiria. Um "bis" de Sérgio Ribeiro (41 e 49 minutos) e remates certeiros Ruben Macedo (54m) e Leonardo (61m) deram o melhor arranque possível à campanha dos comandados de Folha na fase decisiva da competição.

A primeira parte contou com total domínio e controlo dos Dragões, que não permitiram que o adversário chegasse com perigo à baliza defendida por João Costa. A constante procura de espaços no meio campo contrário deu frutos já no final dos primeiros 45 minutos, com Sérgio Ribeiro a tirar partido de um ressalto e a levar a bola passar por cima do guarda redes adversário.

Os jovens Dragões sofreram um golo logo aos três minutos da segunda parte, numa bola parada, mas a equipa deu uma excelente resposta e chegou novamente à vantagem no minuto seguinte, com o melhor golo da tarde, da autoria de Sérgio Ribeiro. A partida acabou por ficar resolvida logo no primeiro quarto-de-hora da segunda metade, com o domínio absoluto da partida a resultar em mais dois golos, por parte de Ruben Macedo (aos 54) e de Leonardo (61m).

O próximo jogo dos Dragões é a recepção ao Rio Ave, a contar para a segunda jornada desta fase, agendada para o próximo sábado, às 15h00, no Centro de Treinos e Formação Desportiva PortoGaia, no Olival.

Os comandados de Folha alinharam com: João Costa; Fernando, Malthe, Verdasca e Lumor; Fidelis (João Cardoso, 60m), Moreto (Elvis, 62m) e Rui Moreira (cap.); Sérgio Ribeiro, Leonardo e Ruben Macedo (Bruno Costa, 66m).» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/sub-19-uniao-leiria.aspx

21/02/15

F.C. do Porto Basquetebol: Dragon Force 102 vs Atlético 60 - Triunfo dos Dragões sobre o Atlético foi o 16.ª consecutivo na competição.



«DRAGON FORCE À BEIRA DA VITÓRIA NA FASE REGULAR DA PROLIGA

Triunfo sobre o Atlético (102-60) foi o 16.ª consecutivo na competição.

​O Dragon Force recebeu e venceu este sábado o Atlético (102-60), no Dragão Caixa, na 17.ª jornada da Proliga, competição que os azuis e brancos lideram isolados, cotando-se como a única equipa que até ao momento soma por vitórias todos os jogos disputados. São já 16 os triunfos consecutivos dos portistas, que estão muito perto de garantir matematicamente o primeiro lugar da fase regular e o consequente direito desportivo de disputar a Liga Portuguesa de Basquetebol em 2015/16.

O primeiro período foi, de todo, invulgar para o conjunto orientado por Moncho López, que se viu em desvantagem no final dos dez minutos iniciais (18-22), em grande parte por mérito da formação que viajou de Lisboa. As dificuldades sentidas pelos azuis e brancos prolongaram-se durante 15 minutos, mas no caminho para o intervalo a normalidade regressou ao Dragão Caixa. O Dragon Force estabeleceu um parcial de 27-13 no segundo quarto e recolheu aos balneários com uma vantagem na casa das dezenas (45-35).

A atitude demonstrada na recta final do segundo período teve seguimento nos seguintes, desenhando-se assim mais um triunfo para os Dragões com dois jogadores em particular destaque. António Monteiro (21 pontos) foi o primeiro a dar nas vistas, mas Pedro Bastos (27 pontos) (na foto), o MVP, viveu uma tarde quase perfeita, com apenas um lançamento falhado. No capítulo do lançamento exterior, o base/extremo esteve verdadeiramente endiabrado: seis lançamentos convertidos em sete tentados.

Moncho López, treinador do Dragon Force, viu assim o 16.º triunfo consecutivo da equipa que comanda: "O Atlético foi muito superior no primeiro período e conseguiu criar-nos muitas dificuldades, ainda mais porque estivemos muito apáticos. Soubemos reagir e fomos melhorando com o passar do tempo, mas não posso dizer que saio daqui completamente satisfeito. Há aspectos que temos de melhorar e vamos trabalhar para isso, mas o importante é que conseguimos mais uma vitória e demos mais uma alegria aos nossos adeptos".

FICHA DE JOGO

DRAGON FORCE-ATLÉTICO, 102-60
Proliga, 17. ª jornada
21 de Fevereiro de 2015
Dragão Caixa

Árbitros: Sérgio Adegas e Diogo Morais

DRAGON FORCE: Diogo Brito (4), João Ribeiro (5), André Bessa (13), João Grosso (5), Miguel Queiroz (6), Pedro Figueiredo, João Gallina (4), Ferrán Ventura (6), Pedro Bastos (27), João Torrie (4), Pedro Oliveira (7) e António Monteiro (21)
Treinador: Moncho López

ATLÉTICO: Bruno Cunha (6), Miguel Barroca, Miguel Araújo, Jorge Afonso (14), André Cohen, Tiago Magalhães (7), Raúl Porto (8), Pedro Bagio (12), Hugo Aurélio (13) e Nuno Pinho
Treinador: Hugo Sousa.» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/Basquetebol-Proliga-Dragon-Force-Atletico.aspx

F.C. do Porto Hóquei Patins: F.C. do Porto Fidelidade 12 vs CD Póvoa 1 - ​Dragões derrotaram os poveiros por meia duzia, no jogo da 19.ª jornada do Campeonato Nacional.



«UMA DÚZIA DE GOLOS NA VITÓRIA SOBRE O CD PÓVOA

​FC Porto Fidelidade derrotou os poveiros por 12-1, no jogo da 19.ª jornada do Campeonato Nacional.

O FC Porto Fidelidade goleou o CD Póvoa (12-1), na partida 19.ª jornada do Campeonato Nacional, que se disputou este sábado, no Dragão Caixa. Ao intervalo, a equipa orientada por Tó Neves já vencia por uns expressivos e tranquilos 7-1, num jogo que permitiu que quase todos os portistas marcassem um golo. Com este resultado, os portistas mantêm-se na segunda posição, a três pontos do líder Benfica.

Perante o lanterna vermelha da principal prova do hóquei em patins nacional, os Dragões - que na primeira volta tinham vencido por 9-3 - entraram a todo o gás e precisaram de apenas oito minutos para marcar três golos. Aproveitando a pouca agressividade e as fragilidades defensivas do adversário, os portistas foram-se distanciando no marcador, que se foi avolumando a uma cadência tal, que Tó Neves começou bem cedo a rodar a equipa, permitindo que quase todos os jogadores marcassem, pelo menos, um golo. Resultado: ao intervalo, os poveiros já viam os portistas a seis golos de distância, pelo que a vitória, a sétima consecutiva no Campeonato, estava quase na mão.

Na segunda parte, o FC Porto Fidelidade optou por gerir o jogo, mas sempre com os olhos postos na baliza do CD Póvoa. Jorge Silva, que abriu a contagem ao minuto cinco do encontro, acrescentou outros dois golos à conta pessoal, chegando às duas dezenas no campeonato. Caio e Hélder Nunes também tiveram tempo para bisar e Pedro Moreira foi o único portista que não foi capaz de juntar o seu nome à lista de marcadores de uma partida de domínio absoluto por parte dos Dragões. Na próxima jornada, há deslocação agendada para o pavilhão da AD Sanjoanense (sábado, 18 horas).

“Foi um jogo com pouca história, de sentido único, em que o CD Póvoa praticamente não nos incomodou. Conseguimos marcar 12, mas ficaram outros por marcar, acho que em termos de eficácia não estivemos tão bem como queríamos. De qualquer forma, foi uma vitória bem conseguida”, afirmou Tó Neves, em declarações ao www.fcporto.pt e ao Porto Canal.

FICHA DE JOGO

FC PORTO FIDELIDADE-CD PÓVOA, 12-1
Campeonato Nacional, 19.ª jornada
21 de Fevereiro de 2015
Dragão Caixa, no Porto

Árbitros: José Pinto e Paulo Sousa

FC PORTO FIDELIDADE: Edo Bosch (g.r.), Caio, Rafa, Jorge Silva e Hélder Nunes
Jogaram ainda: Nélson Filipe (g.r.), Pedro Moreira, Reinaldo Ventura, Vítor Hugo, Ricardo Barreiros
Treinador: Tó Neves

CD PÓVOA: Telmo Fernandes (g.r.); Vítor Oliveira, Hugo Paiva, Ruben Paiva e Jorge Maceda e Rúben Fangueiro
Jogaram ainda: Rui Silva, Márcio Rodrigues, Pedro Costa, Carlos André e Tiago Rocha
Treinador: Carlos Silva

Ao intervalo: 7-1
Marcadores: Jorge Silva (5m, 40m, 47m), Caio (6m, 48m), Hélder Nunes (7m, 32m), Vítor Hugo (13m, 23m), Reinaldo Ventura (15m), Vítor Oliveira (16m), Ricardo Barreiros (21m), Rafa (28m)» in http://www.fcporto.pt/pt/noticias/Pages/hoquei_fcp_cdpovoa.aspx

Arte Cinema - As montanhas ficavam perto de Arouca, vila a uma hora de carro do Porto e a três de Lisboa e tinham sido cenário de filme, sim, mas do documentário "Drave - Uma Montanha do Tamanho do Homem".



«Pelos caminhos de Drave

Quando soubemos que um documentário sobre uma aldeia de xisto desabitada tinha esgotado em três semanas, pedimos boleia a um rebanho de cabras. E partimos de olhos e ouvidos bem abertos.

O sino da capela de Regoufe avisa que é uma da tarde quando as cabras começam a partir o gelo entre as pedras da encosta, à frente da aldeia. Vamos com elas, e Fátima e os seus dois cães fecham o rebanho, cuidando para que nenhum bicho arrepie caminho e regresse ao curral. Está um daqueles dias de inverno gloriosos: céu azul, algumas nuvens dispersas, frio de barrete e luvas. E nós já estamos a gostar desta reportagem que começou com uma gripe.

Doente em casa numa tarde de semana, a jornalista Sónia Calheiros saltava entre canais de televisão quando ficou suspensa nas imagens de umas montanhas a pedir adjetivos em correnteza. "Há quem julgue ser na Nova Zelândia", ouviu e não estranhou. Sabia que a trilogia O Senhor dos Anéis tinha sido rodada nos antípodas, num cenário assim magnífico, verde, verde. Foi então que João Baião lhe apareceu no estúdio da SIC, a achar piada ao que contava um dos convidados.

As montanhas ficavam perto de Arouca, vila a uma hora de carro do Porto e a três de Lisboa. Tinham sido cenário de filme, sim, mas do documentário Drave - Uma Montanha do Tamanho do Homem. E o realizador e dono da produtora Cimbalino Filmes não esperava que os primeiros mil DVD esgotassem em três semanas.

Se antes tivera dúvidas, João Nuno Brochado sentia-se feliz por ter dedicado quase um ano e meio a Drave, uma aldeia desabitada desde 2000, situada no fundo de um vale entre as serras da Freita e de São Macário. Chamam-lhe A Aldeia Mágica - é esse, aliás, o nome do percurso pedestre proposto pelo Geoparque, 4 quilómetros com partida em Regoufe. E nós, que sorte!, vamos conhecê-la na companhia de uma ex-educadora de infância que leva um rebanho comunitário a pastar por ali três ou quatro vezes por semana.

Vitela para o lobo mau

São umas oitenta cabras, agora penhascos acima. Fátima não as contou porque o seu número vai variando - depende se alguma pariu, por exemplo. É dela a maior quantidade, umas 42 ou 44, nem sabe; as restantes pertencem a duas vizinhas que com ela se revezam. "A última vez que contei tinha cinquenta e tais, entretanto o lobo matou umas quantas."

O lobo. Na televisão, Fátima comparou-o ?com o Estado Islâmico, exagerando na metáfora tal é a raiva "aos do ICNF [Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas] que largam para aí lobos ibéricos". Como quase não há saída sem lobo mau por perto, vale-lhe que os cães dão sinal. Max e Lira ladram de um jeito diferente e logo as cabras desarvoram, mas o prejuízo tem sido grande.

O ICNF paga por cada animal morto mas não paga o que os donos iriam lucrar no futuro nem as horas perdidas quando ficam para trás cabritinhos que é preciso alimentar a biberão. Fátima não se conforma. "Deviam pôr os lobos cercados. Até ia lá dar-lhes vitela!"

Não é raiva ao lobo - é vontade de sobrevivência, percebe-se ao ouvi-la contar que Regoufe já só tem duas dezenas de pessoas. Ela, com 52 anos, é das mais novas. E crianças? "Zero!" Os jovens saem para estudar e não voltam porque a única viabilidade económica da aldeia é o rebanho e nem toda a gente gosta de andar com cabras. Fátima é das que gostam. "Até já nos habituámos à chuva, o lobo é que não dá paz."

Regoufe foi uma aldeia com muito movimento, e nem é preciso recuar ao início dos anos 40, altura em que as minas de volfrâmio davam bom dinheiro a ganhar na região. Tem uma zona de várzea belíssima, compartimentada como é uso por aqui, com pequenos muros de pedra solta a dividirem as leiras. Há quem tenha várias leiras mas estão umas longe das outras, uma canseira. Nas décadas seguintes, os mais velhos ficaram a ver emigrar quem podia.

E chegaram os escuteiros

Se escrevemos sobre Regoufe é porque o que aconteceu a Drave não é muito diferente. Drave é mais pequena e só tinha três famílias que viviam da agricultura e, em tempos idos, do carvão. Não havia luz, gás ou água canalizada. E os acessos eram difíceis. De lá também foram partindo os jovens, eles para arranjarem um trabalho melhor e elas maridos.

Em 1971, a aldeia alegrava-se com o último nascimento. Em 1993, quando já só lá morava um casal, chegou uma linha telefónica e energia solar. Até que, há quinze anos, partiria o último habitante, Joaquim Martins, viúvo e cansado do isolamento. Algumas das casas e currais de xisto ameaçavam ruína, os campos eram grandes para um homem, as ruas só se enchiam de vozes a 15 de agosto, dia da Senhora da Saúde, a padroeira da capelinha.

Fátima assistiu a toda a história da aldeia. De longe quando esteve no Porto a tirar o curso de educadora de infância, mais de perto ao decidir trabalhar na região de Regoufe, onde nasceu. Em 2003, já com Drave desabitada há três anos, também viu como chegavam os escuteiros da IV Secção, rapazes e raparigas entre os 18 e os 22 anos, os Caminheiros, que fizeram negócio com uma das famílias e começaram a reconstruir o seu terço da aldeia. Hoje, são deles oito casas, oito terrenos, a eira, o moinho e o espigueiro.

Foi logo em 2003 que João Nuno Brochado conheceu Drave. Nesse verão, ajudou a fazer o telhado da futura cozinha da Base Nacional da IV do Corpo Nacional de Escutas, carregando às costas as lajes de xisto num vaivém muito parecido com o que iria filmar dez anos depois, a convite do dirigente Paulo Natividade. Desde então, todos os fins de semana há escuteiros em Drave. O trabalho é contínuo - de manutenção (de telhados, de pontes), de construção (carpintaria), de espiritualidade (acreditam que ela é favorecida em contacto com a natureza).

Graças a Deus que é quinta-feira e estamos no inverno e a uns dias das férias do Carnaval. Os treinos para o Ultra Trail da Serra da Freita ainda vêm longe e à semana são raros os entusiastas do BTT e os "turistas de salto alto". Chamem-nos egoístas com razão - queremos ter Drave só para nós. Gostamos de imaginar como era o quotidiano desta aldeia embalados apenas pelo som da água a correr com força montanha abaixo e pelos balidos das cabras.

O frio, a rudeza, a simplicidade

As explicações de Fátima, que aqui aponta a adega, ali a eira, acolá a entrada dos homens na capela caiada - de branco como já foi o Solar dos Martins, morada dos "grandes" da aldeia -, parecem dar vida ao lugar. Quando a "pastora" nos incita a entrar nas casas recuperadas pelos Caminheiros percebemos porque Drave está parada no tempo mas não abandonada.

Para lá das portas, de madeira grossa e com cravelhas no lugar de chaves, houve mil cuidados em manter as traças originais. As casas estão adaptadas ao dia a dia dos escuteiros, há beliches estreitos, mesas e bancos corridos, tudo de madeira, e um forno a lenha a contrastar com uma instalação elétrica rudimentar (que era alimentada a geradores, entretanto furtados), mas o princípio foi o de deixá-las apenas tão cómodas como eram antigamente. "Queríamos que estes jovens que estão a ir para adultos sentissem o frio que se passava, a rudeza, a simplicidade", há de dizer-nos Paulo Natividade.

Os dias, por aqui, querem-se espartanos e próximos da natureza. Se ainda é possível beber água diretamente do rio (juntam-se ali três, na verdade) é porque a IV Secção faz parte da organização Leave No Trace. Para não deixar vestígios, os detergentes e os champôs devem ser biodegradáveis e nunca pode haver poluição direta do rio, das cascatas ou das lagoas. "Estão a ver? Isto é culpa do Paulo!", ri-se Fátima, mostrando o fundo de uma chávena de plástico, cheio de sarro, antes de a usar.

Sentamo-nos num caminho de lajes de xisto que aqueceram ao sol. Devem ser três da tarde. Dali a uma hora vai ser preciso começar a juntar as cabras que se espalharam pela leira do outro lado da aldeia e pelo monte sobranceiro onde ainda há muitas bolotas de sobreiro. Os bichos pelam-se por bolotas, mais ainda por penhascos. "É da natureza delas", lembrara Fátima à saída de Regoufe.

Na hora e picos que levámos para chegar a Drave, num ritmo de passeio que deu para beber água das nascentes, espreitar abrigos de mineiros e encher os olhos com a paisagem, nós seguíamos pela estrada (primeiro um estradão, mais à frente um caminho de xisto) e elas pelo cume das montanhas. À cata de bolotas, pois claro.

Benditos 'drones'

Ser cabra-bicho deve ser coisa boa, mas levantarão elas a cabeça para apreciar as montanhas "de pele lisa e ondulada" descritas por Afonso Reis Cabral, em O Meu Irmão (Prémio Leya 2014?

O romance começa no Tojal, que "é perto de Arouca e longe de tudo o resto". A aldeia, com catorze casas de xisto, dez abandonadas, três de um casal mais filho, e a décima quarta da família do narrador, só existe na cabeça do escritor. "Pus lá um pezinho na imaginação", ri-se, quando lhe telefonamos a tirar teimas. Mas podia ser Drave ou mesmo Cando, em plena serra da Freita, onde já moraram trinta pessoas e agora sobram quatro, duas mães e dois filhos adultos.

A situação geográfica é outra se pensarmos que o Tojal-inventado fica muito perto de Ponte de Telhe, essa sim com direito a nome no mapa, escola básica e promessa de bons banhos no rio Paivô (que na região se pronuncia Paivó). Já as montanhas que "parecem uma mulher sem roupa, mas em verde" são as mesmas. E a inaptidão para descrevê-las, de que se queixa ironicamente o escritor, também é a mesma.

O melhor será pedir ajuda às fotografias publicadas nestas páginas e ao documentário que nos trouxe a Drave. O filme esgotou mas já está a ser preparada uma 2.ª edição, a lançar a 7 de março, em Lisboa. Além de contar a história da aldeia e de acompanhar o trabalho dos escuteiros, a voz do ator e encenador António Durães leva-nos até às montanhas que a escondem, num inebriante voo de pássaro só possível com câmaras instaladas em drones.

Não é assim tão estranho termos desejado ser cabras e agora inventarmo-nos aves. Estas montanhas são especiais, são muito diferentes do resto do País, comunga connosco o realizador que delira com o Vale do Paivô, à volta de Drave, e com o Portal do Inferno, do outro lado da aldeia. "Parece um manto que caiu ali e ficou cheio de rugas."

Só iremos ouvir uma metáfora igualmente bonita no dia seguinte, quando visitarmos Cando. "Estão a ver aquela vagazinha?", aponta António Alves, 47 anos, neto do dono das antigas pedreiras de xisto junto à aldeia. "Logo atrás é Drave, onde estiveram ontem."

Matar saudades do mar

É sexta-feira, um dia de inverno rigoroso: céu cinzento, gelo na estrada e neve a cair miudinha. Por aqui os montes são "vagazinhas", a lembrar o mar lá ao longe. Mesmo vê-lo só ao longe quebra o isolamento, percebe-se quando vamos até à aldeia da Castanheira, também na serra da Freita, e um dos doze habitantes, Manuel Tavares, 68 anos, a maioria deles emigrado em França, promete: "Quando o nevoeiro alisar vê-se bem a queda de água [a Frecha da Mizarela]. E até o mar!"

O mar merece exclamação. Já na véspera, vendo-nos a repetir "Isto é lindo!", "As montanhas são lindas!", a emoção a comer-nos o vocabulário, Fátima confessara as saudades do mar. Quando apertam, lá vai ela matá-las no seu carro; mas logo regressa aos montes que tão bem conhece.

A "pastora" dava uma bela guia da natureza, arriscamos e recebemos uma gargalhada de volta. "Mais tarefas? Às vezes, trabalho tanto que até me arde o coração. É porcos, é galinhas, é cabras, é o restaurante! [O Mineiro, à entrada de Regoufe]. Por acaso, pensei que era giro criar um programa de pastor por um dia para turistas, mas as outras duas senhoras não quiseram."

"Giro" não será a palavra certa para descrever o que sentimos quando uma cabrita ainda nova, com menos de um ano, resolve parir no regresso à aldeia. Nenhuma das três assistiu ao parto porque ela se deixou ficar para trás, mas posso escrever que pegar num cabritinho acabado de nascer é emocionante. Obrigada, Sónia.



Pelos caminhos de Drave

O QUE FAZER

Casa das Pedras Parideiras - Um filme em 3D ajuda a perceber um fenómeno de granitização único no mundo que aqui também pode ser visto "ao vivo" - Castanheira, Albergaria da Serra T. 256 484 093 Seg-dom 9h30-12h30, 14h-17h

Minas de Regoufe - Complexo mineiro Poça da Cadela, em ruínas. ?O volfrâmio, que era conhecido por "ouro negro", deu muito dinheiro a ganhar na região - Regoufe, Covelo de Paivô

PR Aldeia Mágica - Percurso pedestre entre Regoufe e Drave, por caminhos tradicionais. O início é pedregoso e são 4 km para cada lado. Mas faz-se bem e a paisagem tudo perdoa - geoparquearouca.com

PR Nas Escarpas da Mizarela - Percurso pedestre com partida e chegada no Parque de Campismo do Merjual (serra da Freita), por caminhos de montanha. São 8 km e o nível de dificuldade é alto - geoparquearouca.com

O QUE COMPRAR 

Doçaria - Em bola ou à fatia, o pão de ló da casa A. Teixeira Pinto é afamado. E as suas pedras parideiras são uns deliciosos biscoitos de nozes - Burgo, Arouca T. 256 944 246
Mel - As abelhas de António Azevedo, da Quinta do Lobo, produzem mel de urze ou de eucalipto. O de urze é escuro, denso e tem um sabor forte - Pode comprá-lo na Casa das Pedras Parideiras

ONDE FICAR

Casas de Aldeia - Dois T1 e um T3, com forno e lareira, numa pequeníssima aldeia de xisto em plena serra da Freita - Cando, Cabreiros T. 91 751 5506

Hotel S. Pedro - Um três estrelas renovado, com uma receção que faz concorrência ao posto de turismo do Geoparque - Av. Reinaldo Noronha, 24, Arouca T. 256 944 580

Quinta da Vila - A única dificuldade será escolher entre os quartos dos lagares e os das piscinas - Lugar da Vila, Alvarenga T. 91 852 8478 ?ou 91 459 7826

ONDE COMER

Caetano - Foi nesta casa que começou a tradição dos bifes de Alvarenga. A carne é arouquesa e o molho é feito só com o seu sangue - Trancoso, Alvarenga T. 256 955 150

Casa no Campo - Posta de vitela arouquesa grelhada num ai ou outros pratos por marcação. - Espinheiro, Moldes T. 91 425 2284

O Mineiro - Cabrito no forno, vitela assada e arroz de frango, de frente para a várzea. Produtos caseiros cozinhados pela "pastora" Fátima Martins - Regoufe, Covelo de Paivô T. 96 011 0195» in http://visao.sapo.pt/pelos-caminhos-de-drave=f810728


(Aldeias - Arouca - Drave)